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    5 séries imperdíveis do Emmy 2021 para você assistir!

    O Emmy 2021 vai acontecer no dia 19 de setembro e terá a cobertura do Feededigno

    Neste ano, a premiação conta com diversas séries incríveis, pois cada história traz representatividade e temas importantes, ainda mais com a qualidade cada vez maior das produções por conta do forte investimento no streaming.

    Das candidatas, cinco delas são séries excelentes e imperdíveis, pois tem diversas qualidades.  Confira agora quais são e onde assistir cada uma.

    TED LASSO (APPLE TV+)

    A queridinha do Emmy 2021 tem nome: Ted Lasso

    Com 20 indicações, constando entre elas melhor ator, melhor atriz e atores coadjuvantes, melhor roteiro e melhor série de comédia, o seriado da Apple TV vem com tudo na premiação.

    Contando a história de Ted Lasso (Jason Sudeikis), um técnico de futebol americano que é contratado para ser o treinador de um time de futebol pequeno da Premier League, a série conquista pela sua simpatia e otimismo. Com boas piadas e atuações incríveis, Ted Lasso tem tudo para ganhar diversos prêmio no Emmy 2021.

    HACKS (HBO MAX)

    Ainda na categoria das comédias, Hacks é uma forte candidata no Emmy 2021. 

    Com sete indicações, Hacks apresenta a comediante em final de carreira, Deborah Vance, interpretada brilhantemente por Jean Smart, querendo mudar seu repertório para angariar novos fãs em meio a uma nova onda de pensamento.

    Hacks é divertida, mas também sabe discutir questões importantes como o machismo e a toxicidade do mundo do entretenimento. Vale a conferida, pois Jean Smart dá um show e o restante do elenco está maravilhoso também.

    MARE OF EASTTOWN (HBO MAX)

    Falando em Jean Smart, temos Mare of Easttown, série de drama policial estrelada por Kate Winslet (Titanic).

    Mare (Kate Winslet) é uma detetive que está com um caso espinhoso pela frente: desaparecimentos em série de adolescentes, além do assassinato de uma jovem da cidade.

    Com excelentes atuações e uma trama que é boa, mas que deixa a desejar em seu final, Mare of Easttown é uma série cativante e interessante. Kate Winslet e Jean Smart dão um show aqui e merecidamente foram lembradas por suas performances, pois entenderam muito bem seus papéis.

    I MAY DESTROY YOU (HBO MAX)

    I May Destroy You é a mais pesada e difícil de assistir, pois toca em temáticas duríssimas como abuso sexual de uma forma crua e realista. Entretanto, a série possui uma qualidade incrível e Michaela Coel rouba a cena com uma atuação monstruosa.

    Na trama, Arabella (Michaela Coel) é uma escritora que busca desopilar a mente com drogas e festas. Contudo, em uma noite de curtição, ela acaba sendo dopada e estuprada, ficando com diversas sequelas do ocorrido.

    A série possui uma ótima construção de narrativa e não passa pano, tampouco é divertida ou leve, por mais que existam momentos engraçados. I May Destroy You é um soco no estômago e é uma parada obrigatória para os série maníacos. 

    LOVECRAFT COUNTRY (HBO MAX)

    Por fim, mas não menos importante, Lovecraft Country é mais uma das queridinhas do Emmy 2021 e está aqui nessa lista com muito louvor.

    Atticus (Jonathan Majors) é um jovem ex-soldado que volta para sua cidade natal para resgatar seu pai desaparecido. Com a ajuda de seu tio George (Courtney B. Vance) e Letitia (Jurnee Smollett) agora eles partem em uma jornada mortal para salvar Montrose (Michael K. Williams).

    Lovecraft Country já começa de forma genial, pois coloca Jordan Peele (Nós) e J.J. Abrams (Star Wars: A Ascensão Skywalker) como seus realizadores, um negro e um judeu, odiados abertamente por H.P. Lovecraft. Além disso, os protagonistas são negros, mulheres e gays, algo que o escritor abominava, trazendo todas as pautas para discussão de forma fantástica e com muita qualidade. Lovecraft Country é uma das séries mais incríveis do catálogo da HBO Max, pois aborda de forma singular o racismo e deve ser parada obrigatória para quem quer assistir ao Emmy 2021.

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    Call of Duty: Vanguard | Confira o primeiro trailer do game e mais!

    Assim como acontece todo ano, um novo Call of Duty chegou. Apesar da revelação demorar mais do que o normal, a Activision finalmente revelou oficialmente seu mais novo game, Call of Duty: Vanguard.

    Apesar de termos que esperar um pouco mais para a revelação mundial que será nessa quinta, a Activision deixou os fãs bem curiosos com o que vem por aí. O teaser do game confirmou outra ambientação na Segunda Guerra Mundial.
    O trailer não mostra muito em relação aos termos de ação, e nenhum gameplay real, mas há algumas dicas sobre a campanha que podemos esperar.

    Quando somos levados para vários campos de batalha, nós vemos os rostos de diversos personagens. Isso parece sugerir que a campanha contará diversos protagonistas diferentes em sua campanha.

    Segundo rumores apontaram, Call of Duty: Vanguard, que está em desenvolvimento pela Sledgehammer Games, será ambientado na Europa e nas batalhas do Pacífico e focará no nascimento das Forças Especiais Aliadas moderna. É possível que esses personagens mostrados no teaser sejam os personagens jogáveis.

    Call of Duty: Vanguard será revelado oficialmente no dia 19 de Agosto. A revelação será dentro do Call of Duty: Warzone, o game Battle Royale da Activision. Confira o teaser abaixo:

    Se junte à batalha e viva a revelação mundial de Call of Duty: Vanguard in-game.

    Seja o primeiro para lutar e seja recompensado.

    O primeiro Call of Duty a abordar a Segunda Guerra Mundial foi o Call of Duty: WWII. O game lançado em 2017 foi produzido também pela Sledgehammer Games. O game era ambientado na Europa e seguia a história da Divisão de 1ª Infantaria, e seguia suas batalhas no Fronte Ocidental e basicamente, seguia os eventos históricos da Operação Overlord.

    Em WWII, O jogador controla Red, e sua equipe era composta por NPCs que forneciam ao jogador elementos como munição extra, vida ou granadas.

    Após desenvolver Call of Duty: Advanced Warfare, lançado em 2014, a Sledgehammer teve interesse em produzir um game ambientado na Segunda Guerra Mundial.

    A Segunda Guerra Mundial é um dos cenários mais ricos para um game fps explorar. E acredito que Call of Duty: Vanguard o fará de forma incrível quando for lançado.

    Nenhum outro detalhe foi revelado no anúncio, mas nós abordaremos esse assunto em posts futuros, e em lives futuras de Call of Duty: Warzone.

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    CRÍTICA – Hades (2020, Supergiant Games)

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    Hades é um jogo eletrônico roguelike de RPG de ação desenvolvido e publicado pela Supergiant Games. Foi lançado para PC e Nintendo Switch em 17 de setembro de 2020, após um lançamento de acesso antecipado em dezembro de 2018.

    Este mês, versões para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X | S foram lançadas. Para as plataformas da Microsoft, o título está gratuito para os assinantes do Xbox Game Pass.

    Após o seu lançamento oficial, Hades foi aclamado pela crítica especializada, recebendo elogios por sua jogabilidade, história e arte; e vendeu mais de um milhão de cópias em seu primeiro mês.

    SINOPSE

    Como o imortal Príncipe do Submundo, Zagreu, você empunhará os poderes e as armas míticas do Olimpo para se libertar das garras do próprio Hades, Deus dos Mortos, enquanto fica mais forte e desvenda sua própria história a cada tentativa de fuga.

    ANÁLISE

    A premissa básica é: Ninguém consegue fugir do Hades (inferno na mitologia grega) e mesmo o filho do Deus dos Mortos está sujeito a essa regra. Então, em sua gameplay se você morrer na sua tentativa de fuga, você retornará para ao seu ponto inicial: o palácio dos mortos.

    Em 8 horas de gameplay fiz 9 tentativas de fuga, sendo as mais longas: 12, depois 21 e até o momento 32 câmaras. Essa evolução demonstra o quanto o título da Supergiant Games permite uma experiência gradativa e empolgante. Onde mesmo com várias tentativas, são pouquíssimas as salas que se repetem e a cada diálogo, mais personagens mitológicos surgem na jornada do jovem príncipe.

    Logo, entende-se que morrer é necessário para o progresso da odisseia de Zagreu; fazendo com que a morte durante uma run não deixe o jogador frustrado e sim feliz por poder melhorar atributos, liberar novas armas, falar com personagens e explorar o palácio de seu pai.

    Como qualquer mitologia, o tema é extenso e cheio de nuances; porém, mesmo que o jogador tenha pouco – ou nenhum – conhecimento de mitologia grega, todo o panteão, heróis e criaturas são apresentadas de forma clara e objetiva, paralelamente agregando na construção da narrativa do protagonista.

    PRÊMIOS

    Hades
    Zeus, Poseidon, Atena, Afrodite, Ártemis, Ares, Dionísio e Hermes.

    The Game Award 2020

    • Melhor Jogo Independente;
    • Melhor Jogo de Ação.

    BAFTA Video Games Award 2021

    • Melhor Jogo;
    • Melhor Design;
    • Realização Artística;
    • Intérprete em Papel Coadjuvante;
    • Narrativa.

    Nebula Award 2021

    • Roteiro.

    Entre outros!

    VEREDITO

    Ao retornar para o início depois da morte em minha primeira tentativa de fuga, pensei que este seria um game frustrante dada sua premissa; mas o engano transformou-se em uma experiência incrível onde cada elemento, como: gráfico, jogabilidade, trilha sonora, dificuldade e narrativa, contribuem para um jogo viciante e uma gameplay extremamente divertida.

    O título também conta com excelente dublagem (em inglês) e ótimas legendas (em português), além de menus em nosso idioma.

    Depois de lançamentos milionários, mas não tão animadores (na minha opinião) como Resident Evil Village, por exemplo, Hades, um título independente, foi uma grata surpresa; e jogá-lo me fez entender que todos os prêmios que recebeu foram de fato merecidos.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

    O game está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | SNintendo Switch e PC; e este mês está gratuito para assinantes do Xbox Game Pass.

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    CRÍTICA – Road 96 (2021, DigixArt)

    Road 96 é um jogo road trip procedural que reúne música, espírito de aventura e busca por liberdade individual, sentimentos típicos da juventude que procura mudanças reais em meio a uma sociedade corrupta e um sistema quebrado.

    Desenvolvido pelo estúdio independente francês DigixArt, o game foi lançado hoje, 16 de agosto, para Nintendo Switch e PC. Confira nossa análise de Road 96 para o console híbrido da Nintendo.

    SINOPSE

    Dê uma carona para a liberdade nesta viagem maluca gerada de forma procedural de criadores independentes renomados. Não existe caminho igual para ninguém!

    Nesta arriscada viagem até a fronteira, você encontrará personagens incríveis e descobrirá suas histórias e segredos entrelaçados em uma aventura em constante evolução.

    Mas a cada quilômetro uma decisão deve ser tomada. Suas decisões vão mudar sua aventura, mudar as pessoas que você encontra, talvez até mudar o mundo.

    Existem milhares de estradas na autoritária nação de Petria. Qual você vai pegar?

    ANÁLISE DE ROAD 96

    Em tempos de fake news, tendências autoritárias em diversos países democráticos e cerceamento das liberdades individuais a serviço de agendas políticas, o momento não poderia ser mais apropriado para o lançamento de Road 96.

    O jogo tem tudo para gerar impacto no mundo gamer e contribuir para importantes reflexões, mesmo que você não seja da faixa etária contemplada pelos personagens controláveis.

    Road 96 inicia colocando você perdido na beira de uma estrada. Os mapas do jogo são limitados, de modo que não há muito o que explorar além do rumo que o game deseja que você siga. Em situações como na floresta próxima à fronteira a experiência acaba sendo truncada por conta dessa limitação.

    Confira nossa análise de Road 96 para Nintendo Switch, uma aventura repleta de adrenalina e músicas pelas estradas da autoritária Petria

    Os diferenciais de Road 96 são o sistema de interações com os NPC’s para que a narrativa seja construída, e o fato de que cada escolha afetará o seu caminho rumo à liberdade, conquistada apenas se você for capaz de atravessar a fronteira de Petria governada pelo tirano Tyrak.

    Cada trajetória é única baseada nas suas escolhas. Entretanto, há histórias que se sobressaem a outras.

    Rumos que te levam a se aventurar na companhia dos NPCs Stan e Mitch, cuja experiência por vezes deixa de ser apenas por escolhas e também exige que você atire em primeira pessoa, são o ponto alto da adrenalina. As interações com o personagem Jarod também são incríveis, pois há uma forte tensão no ar por conta da história de vida desse NPC.

    A trilha sonora é outro ponto alto em Road 96. Ela se torna especialmente marcante nas interações com Jarod, Stan e Mitch. Além da ambientação e de recursos gráficos lembrarem muito Grand Theft Auto (GTA), as músicas e as interações com fitas e rádios também contribuem para essa semelhança entre os jogos.

    Também vale destacar a mescla entre escolhas e ações em momentos de menor adrenalina, digamos assim.

    Pequenos atos como decidir escalar pode exigir que você busque uma cadeira para ser possível subir. Isso é um grande diferencial em relação a outros bons jogos que exigem escolhas, como os Famicom Detective Club, também para Nintendo Switch. E você muitas vezes realiza a ação por conta própria, sem ser interrompido por uma cutscene.

    Pontos que poderiam ser melhores em Road 96

    Road 96 é um jogo indie, e por isso creio que questões como um mapa amplo não sejam prudentes exigir do estúdio. No entanto, há aspectos que acredito que havia potencial para ser melhor trabalhados pela DigixArt.

    O primeiro ponto é a navegação pelas configurações.

    Decidi reduzir um pouco a sensibilidade do cursor para interação com os personagens logo no começo do jogo e foi um desafio. Isso porque a escolha do nível de sensibilidade e de outras configurações exige que você pressione o botão de seleção e arraste para os lados, dificultando a escolha.

    Em relação à experiência em Road 96, em diversas ocasiões considerei prejudicial a ausência de feedbacks do jogo. Logo no começo, por exemplo, pedi uma carona e nada aconteceu.

    A barra em degradê representa seus pontos de vida, seu cansaço. Junto a ela está o dinheiro que seu personagem possui. Acontece que você corre com os personagens e eles logo ficam ofegantes. Entretanto, a barra que representa cansaço não reduz.

    Isso me deixou em dúvida se a barra tinha relação com o dinheiro ou qual a real importância para a história.

    Outro fator que contribui para a falta de clareza da barra de saúde/fôlego é que ela pode ser recuperada dormindo, comendo ou bebendo. Entretanto, a verdade é que a narrativa demora a engrenar para que você entenda a real importância e como ela pode afetar algumas escolhas cruciais.

    Ainda sobre feedbacks, algumas escolhas contam com um ícone ao lado. Quando você escolhe uma delas, o jogo exibe um aviso de que a escolha tem um impacto.

    Se todas as escolhas oferecem aos players uma experiência singular (“cada viagem é única”, como Road 96 diz), qual é a diferença desses impactos? O jogo não explica isso, de modo que essa informação não acrescenta nada à experiência.

    Confira nossa análise de Road 96 para Nintendo Switch, uma aventura repleta de adrenalina e músicas pelas estradas da autoritária Petria

    Cabe destacar que a história é boa e muito conectada com a realidade global. Entretanto, a narrativa demora a engrenar.

    Outro fator um pouco frustrante é se deparar com duas possibilidades de escolha que, no fundo, são a mesma ação. Isso causa confusão e uma sensação de que, na verdade, tanto faz o que você escolher.

    Por fim, é importante mencionar que a tradução para o português possui problemas. Há letras faltando em palavras com importante destaque visual, e eventualmente uma frase em espanhol pode surpreender em meio à legenda em português.

    VEREDITO

    Com uma trilha sonora cativante e uma história bastante conectada com a realidade do mundo, Road 96 é um bom jogo independente para se divertir com uma aventura que mescla estratégia em suas escolhas com momentos de pura adrenalina.

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Road 96:

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    Pacificador: Conheça tudo sobre o anti-herói da DC

    Christopher Smith ou mais conhecido como Pacificador é um diplomata comprometido com a paz, nem que seja a qualquer custo. Saiba tudo sobre o personagem no nosso artigo!

    O Pacificador foi criado pelo escritor Joe Gill e pelo artista Pat Boyette, em 1966.

    Sua primeira aparição foi na HQ Fightin’5 #40 em novembro de 1966, quadrinho original da editora Charlton Comics Special Forces que foi adquirida posteriormente pela DC Comics.

    ORIGEM

    Christopher Smith lutava com vilões conhecidos como ditadores ou chefes militares. Mais tarde ele descobriu que os seus esforços de trazer a paz pela violência se tratavam de um problema mental que ele herdou de seu pai. Antes disso, aos seus 18 anos de idade, ele se juntou ao exército e foi lutar na Guerra do Vietnã. Lá, ele massacrou uma vila inteira e foi parar na corte marcial, pegando 20 anos de prisão. Nesse meio tempo, sua mãe faleceu e esse acontecimento contribuiu ainda mais para seus distúrbios mentais

    Smith então conseguiu fazer um acordo para sair da prisão, caso trabalhasse para o governo norte-americano como líder de um esquadrão antiterrorismo. Nascia ali o Pacificador, um “herói” que era considerado uma crítica ao sistema policial dos Estados Unidos.

    PODERES E HABILIDADES DO PACIFICADOR

    O Pacificador não possui poderes, mas tem um conjunto de habilidades corporais que incluem um treinamento bem pesado em combates corpo-a-corpo e no uso de armas pesadas, ainda que seu estilo de luta seja não-letal.

    Christopher também é conhecido por seus equipamentos bem particulares, como o capacete (que lembra muito um bidê) à prova de balas e outros dispositivos auxiliares como o jet-pack e uma armadura corporal bem resistente e invulnerável.

    A principal fraqueza do Pacificador são seus evidentes problemas mentais, já que dizia escutar a voz de seu pai, o nazista Wolfgang Schmidt, acreditando que as almas dos que foram mortos por ele viviam em seu capacete o atormentando.

    EQUIPES


    O Pacificador já fez parte da equipe conhecida como Pax Americana ao lado de outros heróis da Terra-4. O grupo é formado por personagens da Charlton Comics, incluindo o Besouro Azul e o Capitão Átomo. A Pax Americana já apareceu em algumas histórias da DC Comics, como Multiverso e Convergência.

    Ele também lutou ao lado de Ciborgue e o Pantera contra o Anti-Monitor no crossover Crise nas Infinitas Terras. Mais tarde, o Pacificador se tornou um agente do governo americano e era supervisionado pelo grupo Xeque-Mate, que fazia parte da Força Tarefa X e também era responsável pelo Esquadrão Suicida.

    CURIOSIDADES SOBRE O PACIFICADOR

    Esquadrão Suicida

    Além da versão de Christopher Smith, existem mais duas versões do anti-herói. Um deles é conhecido como Pacificador II e só apareceu uma única vez na hq Liga da Justiça Internacional Vol. 2 #65 em 1944. A outra versão é conhecida como Mitchell Black, que era um cirurgião renomado, que foi recrutado pelo Instituto Pax. Entretanto, ele foi morto em combate pelo vilão Prometheus durante a Crise Infinita.


    OUTRAS MÍDIAS EM QUE O PACIFICADOR APARECE

    A primeira aparição de Christopher Smith nas telonas foi no filme Esquadrão Suicida (2021), dirigido por James Gunn, o personagem foi interpretado por John Cena e o mesmo vai ter a sua série solo no HBO Max, o serviço de streaming da Warner.

    O filme está nos cinemas e tem crítica aqui no site. Além disso, veja o que achamos no nosso vídeo:

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    CRÍTICA – The Chair (1ª temporada, 2021, Netflix)

    The Chair é o novo lançamento original da Netflix e que traz a premiada Sandra Oh no papel principal. Cada um dos seis episódios possui uma média de 30 minutos de duração e apresenta a dinâmica de um departamento de inglês na universidade de Pembroke. O seriado estreia dia 20 de agosto.

    SINOPSE

    The Chair segue a Dra. Ji-Yoon Kim (Sandra Oh) enquanto ela navega em sua nova função como presidente do departamento de inglês da prestigiosa Pembroke University. Ji-Yoon enfrenta um conjunto único de desafios como a primeira mulher a presidir o departamento e como uma das poucas funcionárias asiáticas da universidade.

    ANÁLISE

    Apesar de trazer Sandra Oh em todas as fotos de divulgação e no papel principal, é justo dizer que The Chair é uma produção construída pela história de diversos personagens. O núcleo principal da trama é composto pelos professores Elliot (Bob Balaban), Yaz (Nana Mensah), Joan (Holland Taylor) e Bill (Jay Duplass), sendo esse último um coprotagonista do seriado.

    Cada personagem possui seu próprio arco estruturado, sendo desenvolvido ao longo dos seis episódios. Apesar de algumas histórias não agregarem tanto, o conjunto da obra é satisfatório, pois apresenta visões distintas dentro da mesma universidade.

    Além dos arcos individuais, há também a construção da universidade de Pembroke como um “indivíduo” no roteiro. Isso porque tudo acontece em torno da faculdade e das dificuldades financeiras dela.

    Praticamente todos os acontecimentos têm espaço no ambiente da universidade. Apenas as cenas que envolvem Juju (Everly Carganilla) e Habi (Ji-yong Lee) não estão inteiramente conectadas com a faculdade.

    The Chair ainda encontra espaço para debater temas sociais e de direitos civis, principalmente explorando o pensamento da juventude frente a obras antigas da literatura, que muitas vezes são carregadas de preconceito.

    Sandra Oh está impecável no papel de Ji-Yoon, mas confesso que a curta duração dos episódios prejudica a conexão com a personagem. São seis episódios com média de 30 minutos cada, o que facilita na maratona, mas dificulta na quantidade de acontecimentos que o roteiro poderia construir de modo mais completo.

    Dentre os atores que compõem o núcleo principal, destaco também a atuação de Holland Taylor. A atriz está extremamente confortável no papel de Joan, e a produção encontra formas de explorar as diversas injustiças que a professora sofre ao longo da carreira.

    CRÍTICA - The Chair (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Em alguns episódios eu tive a impressão que o desenrolar das situações foi bem acelerado, elencando várias cenas de Ji-Yoon transitando entre locações, mas sem realmente presenciarmos a personagem vivendo aqueles momentos. Nesse ponto, acredito que a narrativa de Bill prevalece como a de melhor aproveitamento na temporada, se sobressaindo à ótima história que Ji-Yoon poderia ter.

    A grande diferença de The Chair para outras séries que se passam em universidades é a possibilidade de vermos o lado dos professores, que vivenciam a constante mudança cultural e didática ao longo dos anos e precisam se reajustar. A necessidade de atualização desses profissionais fica muito evidente ao longo dos episódios, principalmente quando a didática moderna de Yaz bate de frente com o pragmatismo conservador de Elliot.

    VEREDITO

    Para os fãs que esperam uma série concentrada apenas na imagem de Sandra Oh, The Chair pode ser uma decepção. Entretanto, para aqueles que procuram uma comédia leve e divertida, a produção criada por Amanda Peet e Annie Wyman é uma boa escolha.

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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