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    CRÍTICA – The Chair (1ª temporada, 2021, Netflix)

    The Chair é o novo lançamento original da Netflix e que traz a premiada Sandra Oh no papel principal. Cada um dos seis episódios possui uma média de 30 minutos de duração e apresenta a dinâmica de um departamento de inglês na universidade de Pembroke. O seriado estreia dia 20 de agosto.

    SINOPSE

    The Chair segue a Dra. Ji-Yoon Kim (Sandra Oh) enquanto ela navega em sua nova função como presidente do departamento de inglês da prestigiosa Pembroke University. Ji-Yoon enfrenta um conjunto único de desafios como a primeira mulher a presidir o departamento e como uma das poucas funcionárias asiáticas da universidade.

    ANÁLISE

    Apesar de trazer Sandra Oh em todas as fotos de divulgação e no papel principal, é justo dizer que The Chair é uma produção construída pela história de diversos personagens. O núcleo principal da trama é composto pelos professores Elliot (Bob Balaban), Yaz (Nana Mensah), Joan (Holland Taylor) e Bill (Jay Duplass), sendo esse último um coprotagonista do seriado.

    Cada personagem possui seu próprio arco estruturado, sendo desenvolvido ao longo dos seis episódios. Apesar de algumas histórias não agregarem tanto, o conjunto da obra é satisfatório, pois apresenta visões distintas dentro da mesma universidade.

    Além dos arcos individuais, há também a construção da universidade de Pembroke como um “indivíduo” no roteiro. Isso porque tudo acontece em torno da faculdade e das dificuldades financeiras dela.

    Praticamente todos os acontecimentos têm espaço no ambiente da universidade. Apenas as cenas que envolvem Juju (Everly Carganilla) e Habi (Ji-yong Lee) não estão inteiramente conectadas com a faculdade.

    The Chair ainda encontra espaço para debater temas sociais e de direitos civis, principalmente explorando o pensamento da juventude frente a obras antigas da literatura, que muitas vezes são carregadas de preconceito.

    Sandra Oh está impecável no papel de Ji-Yoon, mas confesso que a curta duração dos episódios prejudica a conexão com a personagem. São seis episódios com média de 30 minutos cada, o que facilita na maratona, mas dificulta na quantidade de acontecimentos que o roteiro poderia construir de modo mais completo.

    Dentre os atores que compõem o núcleo principal, destaco também a atuação de Holland Taylor. A atriz está extremamente confortável no papel de Joan, e a produção encontra formas de explorar as diversas injustiças que a professora sofre ao longo da carreira.

    CRÍTICA - The Chair (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Em alguns episódios eu tive a impressão que o desenrolar das situações foi bem acelerado, elencando várias cenas de Ji-Yoon transitando entre locações, mas sem realmente presenciarmos a personagem vivendo aqueles momentos. Nesse ponto, acredito que a narrativa de Bill prevalece como a de melhor aproveitamento na temporada, se sobressaindo à ótima história que Ji-Yoon poderia ter.

    A grande diferença de The Chair para outras séries que se passam em universidades é a possibilidade de vermos o lado dos professores, que vivenciam a constante mudança cultural e didática ao longo dos anos e precisam se reajustar. A necessidade de atualização desses profissionais fica muito evidente ao longo dos episódios, principalmente quando a didática moderna de Yaz bate de frente com o pragmatismo conservador de Elliot.

    VEREDITO

    Para os fãs que esperam uma série concentrada apenas na imagem de Sandra Oh, The Chair pode ser uma decepção. Entretanto, para aqueles que procuram uma comédia leve e divertida, a produção criada por Amanda Peet e Annie Wyman é uma boa escolha.

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    DC Comics: Confira todas as animações da nova fase

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    A DC Comics é uma referência quando se trata de animações. Depois da excelente construção do Warverso, baseado no arco dos Novos 52, agora a gigante dos quadrinhos investe em uma nova fase, com longas já confirmados e outros que já foram lançados.

    Confira abaixo a nossa lista com todas as animações pós-Warverso:

    SUPERMAN: ENTRE A FOICE E O MARTELO

    O primeiro longa animado lançado após Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips foi Superman: Entre a Foice e o Martelo, uma adaptação de uma das hqs mais polêmicas e famosas do Homem de Aço.

    Na trama, Clark cai na União Soviética, se tornando um símbolo de poder da nação comunista. O possui discussões interessantes sobre como a Guerra Fria afetou o mundo e como as duas potências da época são hipócritas e controversas quanto ao seus posicionamentos.

    O filme é independente e não faz alusão aos demais da lista.

    SUPERMAN: O HOMEM DO AMANHÃ

    Considerado o “primeiro” dessa nova fase, Superman: O Homem do Amanhã é uma adaptação dos quadrinhos do mesmo nome.

    Na história, Clark Kent é um kryptoniano que adota a Terra como lar e agora deve conter uma ameaça de sua antiga raça: o terrível Lobo.

    O longa animado da DC Comics traz personagens icônicos já em sua primeira jornada, uma vez que conta com o Ajax em parceria com o Superman. Com traços novos e um tom mais leve, a animação é um marco dessa nova fase.

    BATMAN: ALMA DO DRAGÃO

    Batman Alma do Dragão

    O longa do Homem-Morcego também entra na linha de filmes individuais em sua proposta, mas que faz parte dessa nova leva de animações da DC.

    Um antigo amigo de Bruce, Richard Dragon, está de volta e pede ajuda ao Cavaleiro das Trevas para derrotar inimigos formidáveis de uma seita secreta. Agora, eles devem unir forças com seu antigo time, formado por Dragon, Batman, Tigre de Bronze e Lady Shiva.

    Com uma proposta dos anos 70, trazendo elementos do blacksploitation, Batman: Alma do Dragão é um dos longas animados diferenciados da DC na lista. Entretanto, até o momento, é o mais fraco em relação a qualidade de sua história.

    SOCIEDADE DA JUSTIÇA: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

    Sociedade da Justiça da América

    A primeira união de um supergrupo já foi realizada na nova fase de animações da DC Comics.

    A Sociedade da Justiça é um time poderoso formado por Mulher-Maravilha, Homem-Hora, Flash (Jay Garrick), Gavião Negro e Canário Negro (Dinah Lance). Eles estão enfrentando diversas ameaças na Segunda Guerra Mundial e Barry Allen, o Flash contemporâneo, se torna um reforço ao voltar no tempo.

    O longa é um esboço do que está por vis, pois, no presente, o Flash e Superman pensam em formar um aliga, já sabemos o que vem pela frente…

    BATMAN: O LONGO DIA DAS BRUXAS 

    Batman O Longo Dia das Bruxas - Parte 2

    Outro filme do cânone, ou melhor, filmes, visto que é dividido em duas partes, é Batman: o Longo Dia das Bruxas.

    Um assassino em série vem eliminando os membros da família Maroni nos feriados estadunidenses. Agora o Homem-Morcego forma um time improvável para desvendar esse mistério com Harvey Dent, Comissário Gordon e Mulher-Gato.

    A adaptação de uma das melhores histórias da DC Comics recentemente estreou sua segunda parte e foi uma boa sacada da editora. A história mostra um Batman ainda não tão implacável, mas que já assusta os criminosos de Gotham. Com uma trama envolvente, a animação é excelente e, até agora, a melhor das apresentadas dessa nova jornada.

    INJUSTICE: DEUSES ENTRE NÓS

    Agora um dos mais aguardados dos anúncios da DC Comics, uma vez que será a primeira adaptação para as telas! Injustice: Deuses Entre Nós é uma história que saiu dos games para os quadrinhos e, agora, para a TV.

    Em uma outra linha do tempo, o Coringa executa um plano diabólico no qual o Superman mata sua esposa grávida Louis Lane, pois está sob efeito do gás do medo. Além disso, o Palhaço do Crime mata Jimmy Olsen, um dos melhores amigos do Homem de Aço.

    Num ataque de fúria, o Superman mata Coringa e estabelece um regime ditatorial na Terra, criando um grupo de heróis e vilões que promove um cerceamento da liberdade de toda a sociedade.

    Com um estrondoso sucesso nos videogames, Injustice é o anúncio que todos esperávamos. Sua primeira prévia de imagens mostra tudo que queremos ver e está cercada de muita expectativa, pois tem uma história muito interessante em sua construção. A data de estreia ainda não foi anunciada, mas sabemos que será no final de 2021.

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    CRÍTICA – Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 (2021, Chris Palmer)

    Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 é a continuação direta de Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 1 e traz Jensen Ackles (The Boys), Josh Duhamel (O Legado de Júpiter) e Naya Rivera (Glee) em seu elenco de voz.

    SINOPSE

    O assassino Feriado continua à solta e Batman, com a ajuda de Harvey Dent, Comissário Gordon e da Mulher-Gato, deve tentar acabar de uma vez por todas com a onda de mortes causadas pelo serial killer.

    Post relacionado: Noites Sombrias #12 | Os 10 serial killers mais icônicos do cinema

    ANÁLISE

    Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 é a segunda parte da adaptação de uma das melhores hq’s da história do Homem-Morcego e, felizmente, consegue realizar sua missão de uma forma mais que especial com uma excelente trama policial, pois vai fundo na psique de seus atores.

    A animação tem um roteiro muito bem construído, uma vez que ela faz uma excelente construção de personagem. A trama tem o Cavaleiro das Trevas como uma das peças principais, entretanto, quem brilha mesmo é Harvey Dent com uma boa contribuição de Josh Duhamel no trabalho de dublagem.

    De fato, Chris Palmer consegue mostrar como a galeria de vilões do Batman é complexa e como seus integrantes são quebrados psicologicamente. Por mais que saibamos o destino de Dent, cada minuto da construção de sua virada para o Duas-Caras é um deleite para os fãs. Além disso, o filme consegue segurar o espectador com a revelação da identidade do serial killer Feriado, um feito importante, pois mesmo conhecendo a trama, ficamos vidrados em tudo que está acontecendo.

    VEREDITO

    Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2 é mais uma bola dentro da DC, uma vez que tem muitos acertos em suas escolhas. Com uma trama envolvente, um bom roteiro e dubladores competentes, por exemplo, a animação é uma baita surpresa para quem ama as histórias do Cavaleiro das Trevas de Gotham.

    4,0/5,0

    Assista ao trailer de Batman: O Longo Dia das Bruxas – Parte 2:

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    CRÍTICA – Mudança Mortal (2021, Peter Winther)

    Mudança Mortal é um longa dirigido e roteirizado por Peter Winther (O Guardião – Em Busca da Lança Perdida) e tem Ashley Greene (saga Crepúsculo) e Shawn Ashmore (X-Men 2, The Boys) como protagonistas.

    SINOPSE

    Natalie (Ashley Greene) e Kevin (Shawn Ashmore) são um casal com problemas conjugais que buscam uma nova tentativa de reaproximação.

    Para que isso se concretize, eles decidem comprar uma casa na qual um assassinato-suicídio aconteceu e, pelo visto, coisas macabras ainda continuam acontecendo naquele lugar.

    ANÁLISE

    Mudança Mortal é um longa original da Netflix que lembra, e muito, outros dois títulos de seu catálogo, pois tem elementos semelhantes em diversos momentos. São eles: Vende-Se Esta Casa e À Espreita do Mal, que tem tramas próximas de Mudança Mortal.

    A direção de Winther é uma das mais esquisitas que eu já vi, uma vez que suas técnicas são questionáveis. O cineasta possui uma necessidade muito grande de usar a lente grande angular, apresentando cenas com uma perspectiva ruim e não mostrando não saber utilizar seu espaço físico. Ele teve diversas oportunidades de mostrar vultos, silhuetas e aproveitar a casa enorme da qual os protagonistas moram.

    Além disso, o roteiro é risível, visto que não temos respiro entre uma problemática e outra, colocando os personagens em diversas pílulas de diálogos ao estilo The Room. Para exemplificar, em dado momento, o casal está super bem conversando e, poucos minutos depois, já estão brigando e, logo na cena seguinte, já resolveram a briga com uma elipse que já os mostra no dia seguinte como se nada tivesse acontecido.

    E OS PROBLEMAS NÃO PARAM POR AÍ EM MUDANÇA MORTAL…

    Para piorar, as atuações do elenco são péssimas, uma vez que não há química e muito menos entrega. Greene é caricata e entrega cenas mais cômicas do que de tensão de sua personagem. Sua impostação de voz é bizarra, pois a todo o momento ela desafina e não consegue apresentar emoções de uma pessoa saudável.

    Já Ashmore nos apresenta um marasmo completo, como se estivesse morto por dentro. Embora seu Kevin seja um homem machucado por uma traição, algo que é lembrado a todo o momento, ele parece estar sempre num tom blasé em sua vida.

    Há uma tentativa de profundidade na história e características do casal, mas Winther falha miseravelmente em sua proposta.

    VEREDITO

    Mudança Mortal é um filme genérico e com péssima execução por parte de um cineasta sem inspiração. Com atuações e texto risíveis, o longa nos deixa mais constrangidos do que assustados, mesmo que sua premissa seja intrigante por se basear na história real de um casal atormentado em sua vida por uma situação difícil. Todavia, mais complicado é não ficar decepcionado com mais uma obra genérica no gênero de terror.

    1,3/5,0

    Confira o trailer de Mudança Mortal:

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    CRÍTICA – Monster Hunter: Legends of the Guild (2021, Steve Yamamoto)

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    Em 2018, a Capcom havia anunciado que lançaria uma animação baseada em sua franquia de games; animação em 3D da Pure Imagination Studio chamada Monster Hunter: Legends of the Guild foi lançada, ontem (12), na Netflix.

    A animação serve também como uma espécie de prequel de Monster Hunter 4 (Nintendo 3DS) enquanto também se conecta com Monster Hunter World (PlayStation 4, Xbox One e PC).

    Em 2021, a franquia de games também ganhou seu primeiro filme em versão live action, loga dirigido por Paul W. S. Anderson e estrelado por Milla Jovovich.

    SINOPSE

    Monster Hunter: Legends of the Guild acompanha um mundo mágico onde humanos e monstros convivem em uma instável harmonia, correndo risco de cair em conflito a qualquer momento. Tudo é colocado em risco quando Aiden, um jovem caçador, decide entrar em uma batalha para salvar sua vila de um perigoso dragão.

    ANÁLISE

    A série Monster Hunter ganhou popularidade explosiva em todo o mundo desde o lançamento do jogo Monster Hunter para PlayStation 2 pela em 2004. A franquia de ação de caça já vendeu um total de 72 milhões de cópias em toda a série e conquistou o mundo ao desenvolver uma jogabilidade cooperativa entre os jogadores, caçando monstros em belos locais naturais.

    As entradas mais recentes da série são Monster Hunter Rise, um jogo lançado para Nintendo Switch, e o jogo de RPG Monster Hunter Stories 2: Wings of Ruin, lançados em março e julho de 2021, respectivamente, para Nintendo Switch e PC. E agora, esta série de jogos de sucesso renasce como um filme de animado.

    As animações baseadas em games não é algo inédito no catálogo da gigante do streaming visto que já temos: Castlevania, DOTA e Resident Evil, para citar alguns.

    VEREDITO

    O ponto alto do filme é também a principal característica da franquia: seus monstros bizarros com nomes mais estranhos ainda, mas o pouco tempo de duração do título prejudica o desenvolvimento dos personagens que formam o grupo de caçadores liderados por Julius e que ajudam o jovem Aiden a salvar sua vila.

    Monster Hunter: Legends of the Guild é uma boa tentativa de expandir o universo da franquia da Capcom para uma nova mídia, mas infelizmente a qualidade visual da animação é no máximo mediana.

    Para os fãs do game é um entretenimento a mais; por outro lado, para que não é familiarizado com o universo de Monster Hunter, a adaptação pode não chamar atenção.

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    Monster Hunter: Legends of the Guild chegou ontem (12) ao catálogo da Netflix.

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    Noites Sombrias #27 | O Exorcista: Confira a ordem cronológica da franquia

    É inegável a importância da série O Exorcista para as produções de horror, mesmo após 48 anos do lançamento do primeiro filme, ainda consegue ser influência direta para vários escritores, diretores e roteiristas.

    Não apenas é marcante para o mundo do cinema, sendo um dos percussores de obras ocidentais que retratam o exorcismo na ficção – ou não tão ficção assim – como na própria vida de muitos.

    Quem nunca se arriscou a assistir ao filme da série Exorcista e – desculpa pelo termo chulo – se cagou todo e teve que explicar para os pais o motivo de não conseguir dormir por uma semana?

    É BASEADO EM UMA HISTÓRIA REAL?

    A grande questão que circula nas vizinhanças de fofoca da internet, se realmente o filme é baseado em história real.

    A princípio, O Exorcista (1973) é o filme norte-americano que relata a possessão demoníaca de uma garota e a sua família que decide procurar a ajuda de uma padre.

    Dirigido por William Friedkin e com roteiro de William Peter Blatty, esse último também responsável por ser o escritor do livro que recebe o mesmo nome e gerou a tão famosa produção cinematográfica.

    O então roteirista e autor, William Peter Blatty se baseou no livro do jornalista, Thomas B. Allen, que informou que no final da década de 1940, um padre chamado Raymond J. Bishop detalhou com exclusividade os acontecimentos de um jovem de 14 anos que estava supostamente possuído por demônios.

    Conforme o relato do padre, o adolescente era muito apegado a sua tia Harriet e infelizmente, ela veio a falecer. Não conseguindo se recuperar da perda, ele passou por uma intensa depressão e resolveu usar o tal tabuleiro ouija, com esperança de se comunicar com a tia.

    Após utilizar o tabuleiro, situações muito estranhas e bizarras começaram a acontecer com o adolescente e sua família, que procuraram ajuda de um psiquiatra que atestou que não havia nada de errado, portanto, recorreram ao pároco Bishop.

    A editora Darkside possui um belíssimo livro do diário em que o padre relata minuciosamente como se sucedeu essa visita dos demônios no corpo do garoto.

    Mas, não vamos prolongar no livro, quero te apresentar a ordem correta para você que ficou curioso por essa série.

    EXORCISTA: O COMEÇO (2004)

    O Exorcista

    Nesta obra trata-se de um grupo de pessoas encaminhadas para o Cairo, com a missão de escavar um sítio arqueológico, que aparentemente possui artigos religiosos, bastante importantes para a Igreja Católica. Porém, essas pessoas passam por situações macabras ao longo do trabalho e um Padre Merrin mais jovem (Stellan Skarsgard) precisa lutar com sua fé enquanto trabalha na escavação arqueológica.

    O EXORCISTA (1973)

    O Exorcista

    Aqui temos o percursor da desgraça feita na mente de muitos, apresenta os desdobramentos da possessão demoníaca da menina Regan (Linda Blair).

    Indicado em várias categorias do Oscar e premiado na de Melhor Roteiro Adaptado, o filme é um marco para a época considerando o conservadorismo ocidental e até para os dias atuais com sua capacidade de lidar com poucos recursos visuais e mesmo assim entregar um excelente trabalho.

    O EXORCISTA II: HEREGE (1977)

    Dirigido por John Boorman e Rospo Pallenberg, com roteiro de William Goodhart, William Peter Blatty e Rospo Pallenberg, o filme retrata um padre frustrado porque seu último caso de exorcismo não terminou bem, causando na morte da vítima.

    Anos depois de ter sido libertada pelas forças do mal, a jovem Regan (Linda Blair) volta a ouvir vozes e ter delírios. Com a ajuda de uma psicanalista, ela tenta se curar, mas só mesmo com uma sessão de exorcismo que poderá afastar de vez o demônio. Ao mesmo tempo, um padre investiga a morte do exorcista que ajudou a menina durante o seu primeiro surto.

    A NONA CONFIGURAÇÃO (1980)

    O Exorcista

    Muitos chamam esse filme como “Exorcista III”, mas na verdade se trata de um derivado da franquia. Neste longa acompanhamos um ex-fuzileiro naval que precisa administrar uma causa de recuperação mental enquanto o mesmo lidar com os demônios e traumas do passado.

    O EXORCISTA III (1990)

    O Exorcista III foi escrito e dirigido por William Peter Blatty – novamente, que escreveu o roteiro do filme original, bem como o romance da história de origem. É a terceira parcela da “Trilogia da Fé de Blatty”. Este filme foi originalmente concebido em 1983 por Blatty com a ajuda do diretor de O Exorcista, William Friedkin. Quando Friedkin deixou o projeto, Blatty o transformou em um romance best-seller, chamado Legion, antes de concordar em dirigir a adaptação para Hollywood.

    O Exorcista III segue o tenente William F. Kinderman (George C. Scott). Ele é o mesmo personagem que investigou as mortes no filme original, O Exorcista. Ele agora está investigando um novo conjunto de assassinatos, todos com as marcas de um assassino em série, conhecido como Gemini Killer, que foi capturado e condenado à morte 15 anos antes – exatamente na mesma época em que Regan foi possuída no primeiro filme.

    Jason Miller repete seu papel como Padre Ted Karras neste filme.

    DOMÍNIO: PREFÁCIO DO EXORCISTA (2005)

    A continuação agora está focada em um dos integrantes do grupo, o Padre Merrin (Stellan Skarsgard), que descobre uma câmara de sacrifício em uma igreja que não deveria existir no local, e como se tudo não estivesse bizarro o suficiente, ele precisa lutar contra aquilo que está além da sua compreensão.

    O EXORCISTA [SÉRIE] (2016 a 2017)

    A série conta com duas temporadas produzidas pela FOX, que mostra os padres Tomas Ortega (Alfonso Herrera) e o padre Marcus Keane (Ben Daniels), que recebem a missão de investigar vários casos de possessão.

    NOTÍCIA FRESQUINHA

    Para quem ama O Exorcista de 1973 (eu!), pode comemorar, pois, terá um novo filme, sequência, dirigido por David Gordon Green e estrelado pelo ator Leslie Odom Jr.

    Ao que tudo indica teremos uma trilogia e a expectativa é bem grande considerando o currículo dos envolvidos e o investimento milionário para a realizar desta produção. Então, já preparem o coração e os terços.

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