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    CRÍTICA – Memórias de um Amor (2021, Chad Hartigan)

    Memórias de um Amor (Little Fish) está disponível para compra e aluguel em todas as plataformas digitais. Dirigido por Chad Hartigan e protagonizado por Olivia Cooke e Jack O’Connell, o longa foi recebido positivamente pela mídia internacional.

    SINOPSE

    Um casal luta para manter seu relacionamento enquanto um vírus de perda de memória se espalha e ameaça apagar a história de seu amor e namoro.

    ANÁLISE

    Antes mesmo da COVID-19, produções sobre vírus e pandemias já estavam em alta dentre as produções mundiais. É o caso de Memórias de um Amor, longa que começou a ser produzido ainda em 2019.

    Usando como premissa um grande vírus chamado N.I.A, o filme conta a história de amor entre Emma (Cooke) e Jude (O’Connel), que lutam para manter suas memórias nesse momento tão conturbado. No roteiro, o N.I.A age como um Alzheimer ou demência, deteriorando a memória das pessoas de pouco em pouco tempo, até que elas não se lembram nem de si mesmas.

    Tudo em Memórias de um Amor funciona muito bem. O roteiro de Mattson Tomlin (The Batman), baseado no conto de Aja Gabel, é simples, mas bem amarrado, nos conduzindo satisfatoriamente na jornada com o casal principal, de modo que ansiamos por um final feliz. Não há grandes reviravoltas, nem nada do tipo, mas sua finalização é coerente e causa um bom impacto na trama como um todo.

    CRÍTICA - Memórias de um Amor (2021, Chad Hartigan)

    As atuações de Olivia Cooke e Jack O’Connel estão ótimas e conseguem passar a urgência da situação. Saber que, a qualquer momento, um dos dois pode ser apagado da vida do outro, torna toda a experiência angustiante. Porém, o laço entre o casal e a forma que revivemos suas memórias ao longo da trama conseguem balancear o drama com momentos contemplativos e de ternura.

    A direção de Chad Hartigan brinca com a nossa própria memória o tempo todo. Não de um jeito imersivo, mas com dinâmicas interessantes entre Jude e Emma. Com jogos de perguntas e respostas, revivemos situações da trama com cenários, roupas e luzes diferentes, colocando os próprios espectadores a se questionarem sobre o que é verdade ou não na história.

    A trilha sonora de Keegan DeWitt traduz muito bem a atmosfera do filme, dando peso para as descobertas dos personagens principais e criando o tom de melancolia necessário ao percebermos que não há outra forma dessa trama ser resolvida.

    O grande destaque de Memórias de um Amor é sua mensagem principal. Mesmo existindo um vírus que possa apagar nossas memórias, será que nossos sentimentos também serão afetados na mesma proporção?

    Quantas vezes você escolheria o mesmo caminho se não se lembrasse de ter feito anteriormente?

    O que pode nos manter conectado em meio a uma pandemia?

    E, nesses pontos, o longa de Hartigan se sai muito bem.

    CRÍTICA - Memórias de um Amor (2021, Chad Hartigan)

    É uma pena que o lançamento desta produção tenha sido limitado, chegando diretamente para compra. Provavelmente ele causaria um grande impacto em uma plataforma de streaming, se tornando um dos queridinhos do ano.

    VEREDITO

    Memórias de um Amor é uma produção que funciona em todas as frentes: direção, atuação, roteiro, edição e trilha. É um filme bonito e bem desenvolvido, sendo assim uma ótima dica para curtir no final de semana.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Assistir ao trailer

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    TBT #128 | O Bebê de Rosemary (1968, Roman Polanski)

    Numa época que o cinema de terror era visto como um gênero menor, ou marginalizado por boa parte da crítica especializada, Roman Polanski decide adaptar o livro de Ira Levin, O Bebê de Rosemary (Rosemary’s Baby).

    Para dar mais respaldo a produção, Polanski trouxe Mia Farrow e John Cassavetes. O filme inclusive acabou com o casamento de Mia com o lendário Frank Sinatra, após a atriz recusar a participação em um filme do marido para filmar com Roman Polanski. A decisão profissional foi acertada visto que o longa de terror impulsionou a carreira da atriz e rendeu elogios.

    O filme que está disponível no Telecine já tem mais de 50 anos de história e se consolidou como um clássico do terror que não perdeu suas virtudes.

    SINOPSE

    Nada tão cotidiano quanto um casal jovem que se muda para um apartamento em Nova Iorque e decide ter um filho, entre vizinhos estranhos e solícitos demais e um marido capaz de tudo para triunfar como ator. A história começa quando Rosemary (Mia Farrow), depois de um pesadelo, fica grávida e passa a suspeitar de que uma terrível ameaça paira sobre ela e o bebê que espera.

    ANÁLISE 

    Polanski (que também escreveu o roteiro, seguindo de perto o romance de Levin) está interessado em criar uma sensação arrepiante de mal-estar fazendo tudo parecer plausível. Quase todos os incidentes sobrenaturais na trama podem ser interpretados como um sonho que a protagonista está tendo, exacerbado por suas preocupações comuns: Um marido insensível que está sempre se esquivando por motivos suspeitos, sobre vizinhos intrusivos que não têm vergonha de compartilhar suas opiniões e sobre médicos com todos os tipos de conselhos estranhos e não confirmados sobre dieta e saúde para mulheres grávidas.

    Também é importante que tudo isso esteja acontecendo em Nova Iorque, uma cidade já cheia de personagens excêntricos e prédios antigos com suas próprias histórias distorcidas. E também interessante que esteja ocorrendo em meados dos anos 60, quando Farrow fica entre uma geração de donas de casa que se espera que sejam submissas e uma geração de feministas. Uma metáfora contundente para os horrores do patriarcado na América.

    Vale reforçar que este foi o primeiro projeto de Mia Farrow como protagonista e é fascinante acompanhar a transformação física e psicológica dela em cena, em como ela torna tudo ainda mais convincente. Sua feição de espanto ao final é simplesmente memorável, se consolidando como uma das cenas mais marcantes na história do cinema.

    Apesar da atuação triunfal, curiosamente, quem saiu vencedora do Oscar no mesmo ano foi a coadjuvante Ruth Gordon, que está ótima, mas nada que justifique tal prêmio. Já John Cassavetes surge carismático e cumpre bem o papel.

    Há cada nova cena somos apresentados a uma nova pista que nos faz duvidar junto com ela. O medo da obra vem justamente desta incerteza, desta possibilidade de existir ou não um ritual macabro e de que os pesadelos que surgem na mente da protagonista podem não ser apenas alucinações. Os dois lados são possíveis e é brilhante como o filme consegue manter este suspense boa parte da trama. Sentimos a tensão porque não sabemos o que há do lado de fora daquele apartamento, porque não sabemos o que de ruim pode acontecer com aquela mulher ou com seu filho.

    O sobrenatural também jamais habita o apartamento dos Woodhouse, permanecendo apenas no universo onírico, utilizado com agradável parcimônia pela história. Nem por isso, o filme se transforma em um marasmo. Roman Polanski sabe como introduzir a paranoia com seu ritmo cadenciado, fotografia escurecida de William Fraker e trilha sonora ora delicada ora intensa de Christopher Komeda. O ambiente, enfim, é propício ao susto, mas as situações só tornam-se mais tensas no terço final do longa.

    VEREDITO

    Extremamente bem conduzido, de forma a gerar pensamentos ambíguos em cada espectador, O Bebê de Rosemary revela-se um excelente filme de terror que não utiliza cenas violentas como forma de assustar o espectador.

    Polanski cria uma situação aterrorizante, capaz de causar pânico sem a necessidade de utilizar recursos artificiais como a trilha sonora para isto. É a situação em que os personagens estão envolvidos que causa temor, o que é muito mais interessante.

    A dúvida gerada em torno dos pensamentos e visões de Rosemary e a ambiguidade de sua atitude final elevam ainda mais a qualidade da obra.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer

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    CRÍTICA | Loki – S1E1: Glorioso Propósito

    Glorioso Propósito é o primeiro episódio da série solo do Deus da Trapaça, Loki, interpretado mais uma vez por Tom Hiddleston. O seriado está disponível no serviço de streaming da Disney, Disney+.

    SINOPSE

    Loki (Tom Hiddleston) consegue fugir dos Vingadores em uma linha do tempo criada pelos Heróis Mais Poderosos da Terra no enfrentamento contra Thanos. Entretanto, um grupo chamado AVT (Autoridade de Variação Temporal) acaba prendendo o vilão, pois busca corrigir a linha do tempo.

    ANÁLISE

    Glorioso Propósito foi um episódio que trouxe boas novas ao já imenso Universo Cinematográfico Marvel, pois traz elementos riquíssimos para novas histórias.

    O fato de existir um grupo poderoso o suficiente que trabalha fora da linha do tempo é algo extremamente interessante e apresenta possibilidades infinitas dentro de um já saturado gênero como o de super-heróis. 

    O primeiro episódio foi expositivo propositadamente, uma vez que tivemos bastante conteúdo jogado em tela, usando Loki como um personagem ouvido, já que se trata de um “novo-velho” Deus da Trapaça.

    Entretanto, isso também se mostra um tiro no pé, pois o desenvolvimento é deveras rápido, colocando o protagonista quase em pé de igualdade com sua versão original, algo que eu acreditava que seria mais lento e gradual.

    Além disso, a cadência excessiva dos acontecimento, com diálogos longos, também pode ser algo que incomoda os espectadores mais ávidos por algo mais equilibrado, como Falcão e o Soldado Invernal fez, mas, de fato, a proposta de Loki é muito mais próxima de WandaVision do que a série do nosso novo Capitão América.

    VEREDITO

    Loki traz um novo universo com uma proposta divertida e irreverente. O cartão de visitas mostra que há a possibilidade de ter um Doctor Who do UCM com uma série que já é um sucesso antes mesmo de nascer.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer de Loki:

    A nova série da Marvel Studios vai ao ar todas as quartas-feiras na Disney+.

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    CRÍTICA – Lendas da Marvel (EP 07 e 08, 2021, Disney+)

    Chegando à terceira série desta nova geração do Universo Cinematográfico da Marvel, Lendas da Marvel nos traz em seus episódios 07 e 08 uma coletânea de cenas relevantes de Loki e do Tesseract.

    Lançados na semana passada, há exatos 7 dias da estreia da série Loki (09/06), os episódios de Lendas da Marvel nos trazem novidades. Não em seu conteúdo ou formato, mas no conceito (ou será que não?).

    Geralmente trazendo personagens já apresentados ao longo das 4 fases do UCM para refrescar a memória dos fãs, para a série do deus nórdico da trapaça, temos um dos capítulos dedicados ao Tesseract. O que será que a série reserva?

    Episódio 07 – LOKI

    Como de costume, em menos de 10 minutos, a Marvel busca enfatizar algumas das características mais marcantes do personagem de Tom Hiddleston. Sendo ele o protagonista da próxima série, nada mais justo do que dar grande destaque para o carisma que, convenhamos, personagem e ator tem de sobra.

    No entanto, apesar do carisma, ou talvez somado a ele, vem outra que provavelmente seja a principal característica, e uma das poucas realmente baseadas na mitologia nórdica: a dualidade. Loki seguidamente vaga entre a vilania e o heroísmo, fazendo com que nunca saibamos se suas ações são por um bem maior ou se apenas para o seu próprio. Minha aposta é de que este traço da personalidade seja o principal explorado na série com seu nome.

    Episódio 08 – TESSERACT

    Com a escalada dos artefatos místicos que foram passando de “meros” (se é que posso dar tão pouca relevância á eles) itens mágicos, à relíquias fundamentais para a ordem do Universo Cinematográfico Marvel, temos neste episódio de Lendas da Marvel o invólucro da Joia do Espaço como um personagem, de fato.

    Mesmo sendo um objeto, o poder, as possibilidades e tudo o que foi feito por esta Joia do Infinito, e para se apossarem dela, foi muito do que norteou a primeira e segunda fases deste famoso universo. Sua relevância já foi revelada e agora, com a confirmação da existência do multiverso, as possibilidades deste poder se tornam ainda maiores.

    POST RELACIONADO: Tesseract – Entenda a confusa linha do tempo do Cubo Cósmico

    Resta acompanharmos a série do deus (fraco, segundo o Hulk) da trapaça para podermos entender quais os novos desdobramentos que os últimos eventos do UCM geraram. Aproveita que Loki já está disponível no Disney+, e já tem texto informativo aqui no site.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Awake (2021, Mark Raso)

    Awake é um filme original da Netflix e traz Finn Jones e Gina Rodríguez em seu elenco. O longa estará disponível a partir do dia 09/06 no catálogo da gigante do streaming.

    SINOPSE DE AWAKE

    Um fenômeno acontece e toda a população da Terra não consegue mais dormir. Entretanto, a jovem Matilda (Ariana Greenblatt) é uma das poucas que ainda consegue descansar, causando grande comoção por parte da ciência. Será que a cura será criada?

    ANÁLISEAwake

    Awake é um longa que traz boas ideias, contudo, escorrega e muito em seu roteiro.

    Explico: a questão da privação do sono como vetor principal para o apocalipse na Terra é interessante, mas os diálogos expositivos e artificiais em diversos momentos nos tiram bastante do filme.

    O personagem de Finn Jones, por exemplo, tem apenas a função de explicar os efeitos negativos da problemática do longa, saindo de cena logo em seguida. 

    A direção é confusa, pois traz elementos sensoriais que não encaixam na estrutura do longa, entregando cenas constrangedoras em alguns momentos. 

    Todavia, temos pontos positivos, principalmente nas atuações. Gina Rodríguez e a talentosa e promissora Ariana Greenblatt (Amor e Monstros) entenderam seus papéis, visto que entregam boas atuações. Os demais do elenco são funcionais, entretanto, o único realmente ruim em atuação é Lucius Hoyos que apresenta um personagem unidimensional e chato

    Por fim, a forma que é retratado o caos causado pela privação do sono também é tratado de forma bastante perspicaz, afinal, sabemos que ficar dias sem dormir pode nos levar à loucura, e Awake retrata isso muito bem.

    VEREDITO

    Awake é um misto de boas e más ideias, pois tem muitos acertos, mas tem muitos problemas em sua estrutura. Com uma direção e roteiristas mais competentes, o longa teria uma boa chance de ser marcante, contudo, será apenas mais um filme esquecível dentro do imenso catálogo da vermelhinha do streaming.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer de Awake:

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    CRÍTICA – StartUp (1ª temporada, 2016, Crackle)

    A série original da Crackle acaba de chegar ao catálogo da Netflix e já está no Top10 Brasil. StartUp é estrelada por Adam Brody (Shazam), Edi Gathegi (X-Men: Primeira Classe), Otmara Marrero (Connecting) e Martin Freeman (Pantera Negra).

    SINOPSE

    A GenCoin é uma ideia de tecnologia brilhante, mas controversa, centrada na moeda digital; uma ideia que é incubada com dinheiro fraudulento por três estranhos que não necessariamente se encaixam no molde de empreendedores de tecnologia e para piorar, um agente corrupto do FBI fará qualquer coisa para derrubá-los.

    ANÁLISE

    O agente do FBI, Phil Rask (Martin Freeman), que chantageava o um banqueiro fraudulento cruza o caminho do jovem empreendedor Nick Talman (Adam Brody) logo após seu pai deixar com ele uma grande quantia de dinheiro originado das fraudes e desaparecer.

    Convencido de que o projeto de criptomoeda chamado GenCoin, criado por Izzi Morales (Otmara Marrero) pode realmente mudar o mundo, Nick investe todo o capital na empresa de tecnologia, mas acaba atraindo atenção de pessoas violentas lideradas por Ronald Dacey (Edi Gathegi).

    O filho de um banqueiro fraudulento, um traficante haitiano-americano e uma cubana-americana muito talentosa na área da informática; essas três pessoas, totalmente diferentes, são forçadas a trabalhar juntas para criar sua versão do sonho americano com a GenCoin.

    VEREDITO

    Na primeira temporada os altos e baixos para deixarem de ser empreendedores e tornarem-se empresários é contagiante, mas sem dúvidas toda a jornada dos personagens de Adam Brody e Otmara Marrero é ofuscada pelo carisma e interpretação de Edi Gathegi.

    Ver a busca de Ronald para o melhor para sua família e sua comunidade ao se dividir entre o tráfico e sua startup é uma jornada entre dois mundos distintos, onde ao chegar na season finalle é nítida a sensação de que a primeira temporada teve apenas uma estrela.

    Todos os protagonistas estão muito bem, mas depois de Gathegi, Martin Freeman é sem sombras de dúvidas o mais marcante com seu – me faltam palavras – agente Rask. Os trejeitos de Freeman e a personalidade do personagem contrastam com a filmografia do ator, que já interpretou bons mocinhos como: Bilbo Bolseiro (trilogia O Hobbit), Watson (série Scherlock) e agente Ross (Universo Cinematográfico Marvel).

    Com uma trama envolvente a série original da Crackle pode ser antiga, mas ao chegar na gigante do streaming certamente ganhará novos fãs e quem sabe um retorno para uma nova temporada. Já que tivemos grandes exemplos de que uma grande fanbase tem poder sobre a indústria, vide La Casa de Papel e Liga da Justiça de Zack Snyder.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer original:

    As três temporadas já estão disponíveis no catálogo da Netflix.

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