Início Site Página 723

    A Hora do Pesadelo pode ter reboot!

    0

    Já se passaram quase dez anos desde o último longa da franquia A Hora do Pesadelo e ainda mais desde um bom filme de Freddy Krueger. Felizmente, o ator Elijah Wood (O Senhor dos Anéis) e o diretor Daniel Noah sentem nossa dor como fãs e querem nos dar novo capítulo para o personagem que assombra nossos pesadelos.

    A dupla por trás da produtora SpectreVision espera um dia tentar produzir um filme com o infame vilão de terror, dizendo o seguinte em uma entrevista recente:

    “Há muito tempo fantasiávamos ter uma oportunidade de fazer um filme da franquia A Hora do Pesadelo, assim como Adam Egipto Mortimer também, com quem acabamos de fazer Daniel Isn’t Real. Esse filme e A Hora do Pesadelo têm semelhanças um tanto obscuras, mas ainda tangíveis, dos mundos dos sonhos. Como as pessoas veem Daniel Isn’t Real, curiosamente, houve um pequeno movimento no Twitter para Adam Mortimer assumir o filme de Freddy Krueger. Nós não fizemos segredo. Entramos em contato com os detentores de direitos muitas vezes. É um projeto de sonho real para termos a chance de fazer um filme nessa franquia. E, como eu disse, temos uma visão muito específica. Eu acho que seria muito surpreendente e emocionante refazer a franquia.”

    O fato de eles já terem entrado em contato com os detentores de direitos é uma etapa significativa. Se eles puderem apresentar sua visão como algo inovador e que vale a pena fazer, não é uma loucura pensar que eles podem ter a chance de finalmente colocar esse projeto em prática. Afinal, atualmente a New Line Cinema detém os direitos da franquia, o que coloca o futuro da série em uma posição muito melhor do que o desastre de Sexta-Feira 13.

    Se Wood e Noah tiverem a oportunidade de realizar essa missão, será interessante ver em que direção eles decidirão seguir. A última tentativa de reinicialização teve sucesso financeiro, mas foi criticada por críticos e fãs. O SpectreVision terá que acertar esse filme, caso contrário, eles serão alvo da ira de muitos espectadores irritados.

    (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

    Se isso acontecer, a empresa de produção também enfrentará a decisão de quem interpretará Freddy Krueger desta vez. Robert Englund diz que gostaria de retornar, mas é possível que os cineastas decidam escolher um ator mais jovem para estrelar o papel icônico. Talvez eles sigam o conselho de Englund e tentem Kevin Bacon?

    O tempo dirá, mas o que você acha de tudo isso? Você acha que o SpectreVision deveria tentar produzir seu próprio filme A Hora do Pesadelo? Deixe-nos saber nos comentários abaixo!

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Lady Gaga é escalada para filme de Ridley Scott

    0

    A cantora e atriz, Lady Gaga, foi escalada para seu próximo longa-metragem e interpretará a esposa de um herdeiro da dinastia da moda Gucci, que foi assassinado, informou a mídia de Hollywood nesta sexta-feira.

    Gaga, cujo primeiro papel de destaque foi no filme Nasce Uma Estrela – que foi aclamado pela crítica no ano passado -, interpretará Patrizia Reggiani, que cumpriu 18 anos em uma prisão italiana por orquestrar o assassinato em 1995 de seu marido, Maurizio Gucci, em Milão, de acordo com as publicações Variety, Hollywood Reporter e Deadline.

    Reggiani, apelidada de Viúva Negra em um dos crimes mais escandalosos da alta sociedade italiana, foi libertada da prisão em 2016.

    Ridley Scott vai dirigir e produzir o filme, disseram as publicações. Os representantes de Scott e LadyGaga – que é nascida em Nova Iorque e com hereditariedade italiana – não responderam aos pedidos de comentários.

    O filme será o primeiro de Gaga desde que ela levou sua carreira musical para o cinema em Nasce Uma Estrela, que lhe rendeu um Oscar de Melhor Música Original por “Shallow” e indicação de Melhor Atriz.



    Em Nasce Uma Estrela, Jackson Maine (Bradley Cooper) é um cantor no auge da fama. Um dia, após deixar uma apresentação, ele para em um bar para beber. É quando conhece Ally (Lady Gaga), uma insegura cantora que ganha a vida trabalhando em um restaurante. Jackson se encanta pela mulher e seu talento, decidindo acolhê-la e eles acabam se casando. Ao mesmo tempo em que Ally ascende ao estrelato, Jackson vive uma crise pessoal e profissional devido aos problemas com o álcool. Os momentos opostos acabam por minar o relacionamento amoroso dos dois.

    Não havia informações sobre o título ou data para o lançamento do filme de Ridley Scott.

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    The Immortal Hulk: Golias Esmeralda declara guerra contra a raça humana

    A Marvel Comics liberou uma prévia e The Immortal Hulk # 26 de Al Ewing e Joe Bennett, que começa com Bruce Banner transmitindo um discurso da Base das Sombras decretando guerra contra o “mundo humano”.

    À medida que as páginas continuam, é revelado através de várias transmissões como o mundo está reagindo ao incidente em que Hulk aparentemente “declara oficialmente guerra contra a espécie humana”. Isso pode estar relacionado a uma das reportagens, que fala sobre radiação gama causando mutações. O quão reflexivo do discurso real de Banner essas leituras são não está claro, pois o que exatamente ele diz após seu lamento inicial não é mostrado.

    Veja na galeria abaixo:

    THE IMMORTAL HULK #26

    Roteiro: Al Ewing
    Arte:
    Joe Bennett
    Capa: Alex Ross
    Sinopse: “Ele tem uma fortaleza subterrânea. Ele tem aliados poderosos. Ele até tem capangas. Ele tem tudo o que precisa para declarar guerra à sociedade humana como a conhecemos. Ele é o homem mais perigoso do mundo… e BRUCE BANNER está apenas começando.”
    Páginas: 32

    The Immortal Hulk #26 será lançada em 6 de Novembro, nos EUA.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Godzilla: Parque temático será lançado no Japão

    Quem nunca sonhou em ver o Godzilla na vida real – e em tamanho real? Sendo esse um sonho apenas do pessoal do Choque de Cultura, agora ele poderá ser realizado por muitas pessoas, pois um parque do personagem será lançado no Japão.

    De acordo com a CNN, a atração parece ser chamada de “Operação de Interceptação de Godzilla – Centro Nacional de Pesquisa Godzilla Awajishima“. O design é baseado no Godzilla que apareceu no filme de 2016 Godzilla Ressurge, e há até um pequeno vídeo viral para acompanhar o anúncio:

    O parque temático na ilha de Awaji, na província de Hyogo, estreará o parque em 2020, com um projeto enorme de 120 metros de altura. Isso significa que Nijigen no Mori será o primeiro lugar a ter uma réplica permanente e em tamanho real do famoso monstro do cinema.

    Confira alguns modelos da atração:

    Godzilla: parque temático será lançado no Japão

    Godzilla: parque temático será lançado no Japão

    Godzilla: parque temático será lançado no Japão

    A atração contará com várias atividades, incluindo uma tirolesa que o alimentará direto na boca do monstro e um jogo de tiro em que, presumivelmente, você estará mirando no próprio Godzilla.

    Além de se tornar o lar do personagem mais mortífero do mundo, Nijigen no Mori também tem brinquedos e exposições baseados em animes japonês e personagens de desenhos animados.

    Os fãs da franquiam que visitarem o Japão também podem visitar o bairro de Shinjuku, em Tóquio, onde fica a cabeça de um Godzilla – réplica de 12 metros do Hotel Gracery – que cospe “fogo” contra os visitantes durante todo o dia. Os hóspedes do hotel podem solicitar uma estadia em um dos quartos temáticos, com vista para o lagartão.

    Abracadabra 2: Elenco original poderá retornar para sequência

    Pode tirar o aspirador de pó do armário: nós vamos decolar! De acordo com o UK Daily Mail, o elenco original de Abracadabra (Hocus Pocus) retornará para a sequência do filme!

    Sarah Jessica Parker (Sex and the City), que interpreta a icônica Sarah Sanderson no filme de 1993, confirmou na quinta-feira que as co-estrelas Bette Midler (O Clube das Desquitadas) e Kathy Najimy (Descendentes) devem retornar para o projeto.

    Em seu Instagram, a atriz celebrou o Halloween com seus fãs, compartilhando uma foto do filme original. Sarah, então, deixou no ar – nos comentários – que estaria tudo certo para o retorno do elenco.

    https://www.instagram.com/p/B4TkqA2FwAo/?utm_source=ig_embed

    Confira os comentários:

    Abracadabra 2: elenco original poderá retornar para sequência

    “Alguma chance de uma sequência?”

    “Todas nós dissemos que sim. Agora estamos esperando”

    Abracadabra 2: elenco original poderá retornar para sequência

    “Segundo round?”

    “Estamos aguardando instruções!”


    O filme original acompanha o trio de bruxas enforcadas em 1693 em Salém, Massachusetts, por matar uma jovem enquanto absorvia sua juventude.

    Antes de serem assassinadas, elas lançam uma maldição que lhes permitirá ressuscitar e, em 1993, um garoto chamado Max (Omri Katz) que se mudou de Los Angeles para Salém e está tentando impressionar uma garota, Allison (Vinessa Shaw) acende a chama negra, invocando as bruxas.

    Agora, 300 anos depois, as bruxas retomam seu plano de sugar as almas de todos os filhos de Salém, começando pela irmã mais nova de Max, Dani (Thora Birch).

    Estão animados? Se tudo correr bem, o filme estará disponível diretamente no novo streaming da Disney, o Disney+.

    CRÍTICA – Dinastia X e Poderes dos X (2019, Marvel Comics)

    Hoje, ao ler Dinastia X e Poderes dos X, olho para trás e lembro vagamente quando os X-Men estrearam nos cinemas, há 19 anos para ser mais exato. Foi bacana ver todos aqueles efeitos especiais da época, raios laser saindo dos olhos, garras de adamantium entre as articulações, Instituo Para Jovens Especiais e tudo mais. Era um universo novo pra mim.

    Ainda me recordo da leveza na voz de Patrick Stewart como Professor Charles Xavier logo no início do primeiro filme da franquia que se iniciou pelas mãos de Bryan Singer.

    “Mutação, é a chave para a nossa evolução.”

    Bons tempos aqueles.

    Já na adolescência descobri o gosto por desenhos animados da Marvel e DC, e era demais! Mas por mais que eu acompanhasse alguns episódios eu tinha um conhecimento raso do universo deles, acho que foi aí que entrou a vontade de ler HQs.

    Quem poderia imaginar que aquela franquia seria uma das responsáveis pelo BOOM dos super-heróis nos cinemas, e na minha vida – é claro, sem tirar o mérito do Homem de Ferro feito com maestria pelo nosso queridíssimo Robert Downey Jr., até por que essa resenha se trata dos mutantes.

    Normalmente, quando consigo uma folga e um tempinho para mim, procuro focar em séries, filmes, animações e afins. Dessa vez resolvi focar nas histórias em quadrinhos, o problema é que com exceção das revistas de Miles Morales e seu Aranhaverso nada parecia me agradar, mas por sorte me deparei com o novo arco dos X-Men: Dinastia X e Poderes dos X (House of X e Powers of X, títulos originais).



    Dinastia X e Poderes dos X são duas minisséries que andam de mãos dadas, com seis edições cada, que funcionam como uma espécie de introdução para a nova era dos mutantes: Aurora de X (Dawn of X).

    Não existe um motivo aparente que justifique a divisão dessa minissérie em duas partes, a não ser uma requintada jogada de marketing, nada mais. Mas não se iludam, pois isso não tira a beleza da obra, muito pelo contrário, até contribui no ritmo de fluidez da narrativa.

    Confesso que antes de ler eu já havia ouvido falar dessas duas histórias, porém após os eventos infames como; Vingadores vs X-Men, O Vórtice Negro, Vingadores e X-Men: EIXO e A Morte do X eu sinceramente estava com minhas expectativas muito baixas, porém novamente fui traído pelo meu instinto, o que é bom – em alguns casos.

    O mega escritor Jonathan Hickman – responsável por Guerras Secretas, Quarteto Fantástico e East of West – assumiu a tarefa de reinventar a mutandade.



    Nesse novo evento vemos Charles Xavier abrir mão de sua conduta pacifista e adotar uma nova postura mais minuciosa, mas com um tom levemente sutil referente ao convívio turbulento com humanos. Não, não é o conflito físico que Xavier busca, e sim a aceitação dos deles, querem eles ou não. Parafraseando um dos antigos ex-técnicos da seleção brasileira, Zagalo: “Vocês vão ter que me engolir“. Brincadeiras à parte é basicamente assim que a nova era dos mutantes começa.

    Essa nova abordagem não pode ser vista com tom negativo, mas sim necessário – e honestamente tardio, pois quem é familiarizado, mesmo de maneira rasa, com os X-Men sabe muito bem que direitos iguais e a política da boa convivência não são dadas aos mutantes. No sentido figurado, se existisse uma pirâmide que explicasse o conceito de popularidade no universo da Marvel Comics, os mutantes estariam na base, e não digo isso me baseando no “achismo” e sim que isso é um fato, tanto que para criação dos X-Men, isso em meados dos anos 60, Jack Kirby e Stan Lee usaram como inspiração a luta pelos Direitos Civis que a comunidade negra passava naquele momento, mas esse assunto seria apropriado para abordar em outra publicação.

    Continuando, Xavier buscou conviver com os humanos de forma serena, embora na teoria fosse um sonho lindo, na prática as coisas nunca tendiam para esse lado; um bom exemplo disso foi o massacre em Genosha – que foi introduzida pela primeira vez na Uncanny X-Men #235, no Brasil, X-Men #44 da Editora Abril – ilha localizada à saída da costa do Sudeste Africano, que servia de refúgio para os mutantes, até o ataque de uma Sentinela gigante do tamanho de um arranha céu – o massacre resultou na morte de mais de 16 milhões de mutantes.

    De lá para cá a mutandade fez o que faz de melhor: sobreviveu.

    Logo no início de Dinastia X podemos ver que Charles Xavier uniu-se a Erik Lensherr – mais conhecido como Magneto – para que seus planos possam ter êxito. Mas que planos são esses? Simples, reunir toda a população mutante – heróis e vilões – em uma ilha, mais precisamente a Ilha Viva Mutante Krakoa, um ecossistema vivo que tem total controle de toda matéria que exista em seu interior e superfície, localizada no Oceano Pacífico.

    CRÍTICA - Dinastia X e Poderes dos X (2019, Marvel Comics)Após ler essa minissérie fui descobrir que não era a primeira aparição de Krakoa em uma HQ, tanto que sua introdução foi em Giant-Size X-Men #1, de 1975, como inimiga. Agora como aliada, Krakoa serve como abrigo para os mutantes, porém não é somente isso, Xavier decide comprar diversas, de maneira discreta, empresas farmacêuticas com o intuito de fabricar e oferecer (mediante pagamento) drogas capazes de curar a maioria das doenças humanas – drogas essas fabricadas a partir da flora que cresce apenas em Krakoa. Porém para que isso aconteça é necessário que a ONU reconheça Krakoa como estado-nação junto com a soberania dos mutantes como verdadeiros herdeiros da terra. Essas condições não eram negociáveis – palavras de Charles Xavier.

    De maneira bem descritiva, e com uma bela arte de Pepe Larraz e de R.B. Silva a minissérie não desaponta, pode sim ter alguns pontos no roteiro que poderiam ser mais trabalhados e aprofundados, mas são detalhes pequenos de mais para serem levados em consideração, exemplo disso é o Massacre de Genosha ter ocorrido e custado muitas vidas mutantes e como solução Xavier resolveu colocar toda comunidade mutante em outra ilha (?). Mas como disse, não é algo que chegue a prejudicar o enredo.

    Já um dos pontos que achei sensacional nesse arco é fato de Jonathan Hickman ter tido o total cuidado ao introduzir um novo idioma para o povo mutante; Krakoano.



    O idioma é rapidamente implantado no cérebro, telepaticamente, de cada mutante logo que este entra na Ilha de Krakoa. Hickman explica, através de Magneto que não é possível criar uma cultura distinta sem uma forma de comunicação.

    Porém, esse pontapé revolucionário não seria possível sem uma mutante especifica: Moira McTaggert – que deu as caras pela primeira vez em Uncanny X-Men #96, de Dezembro de 1975. Graças a ela uma nova Era para os mutantes começou a nascer.

    Na época em que apareceu pela primeira vez, Moira era apenas uma cientista especialista em assuntos mutantes e romanticamente envolvida com Professor Xavier, porém, Hickman decide mudar isso em Dinastia X #2. E conforme a história desenrola é revelado que Moira McTaggert é uma mutante capaz de ressurgir sempre que morre, mas suas habilidades como mutante não acabam por aí, junto com esse poder de voltar a vida suas memórias das vidas anteriores são preservadas. Por conta disso a capacidade de informação e conhecimento que Moira carrega é absurdamente extensa. Sempre que Moira morre ela retorna para a barriga de sua mãe.

    Onde entra Xavier nisso tudo?

    Como já sabemos, Charles Xavier sempre quis que humanos e mutantes convivessem de forma pacífica, porém isso nunca aconteceu, embora os X-Men em diversos momentos salvaram vidas humanas, em troca disso sempre foram perseguidos e hostilizados, mas esse cenário começa a mudar quando Moira entra em contato com Xavier em uma sua atual vida, onde se passa todo o evento.

    Moira deixa que Xavier leia sua mente e por conta disso fica a par de todas as vidas que Moira viveu, e em todas, com exceção da primeira – pois viveu uma vida plena e sem conhecimento de que era uma mutante – os mutantes acabam por serem exterminados.

    Em cada vida, Moira busca trilhar caminhos diferentes, mas não se enganem, no começo suas convicções não abraçavam a causa mutante. Em uma dessas vidas – a terceira – Moira chega acreditar que o gene-X é uma doença e desenvolve uma “cura” para isso, porém esse plano é frustrado quando Mística e Sina atacam seu laboratório.

    Antes de Moira morrer, Sina explica que como possui o dom de prever o futuro, suas habilidades estão, teoricamente, interligadas com as de Moira – tudo que Moira pensar em fazer que possa prejudicar a mutandade Sina saberá e a matará. Se Moira pensar em matar Sina a mesma saberá e irá prevenir isso. Com as mãos amarradas Moira parte para uma nova abordagem em prol dos mutantes, indo de assassina de Bolivar Trask – responsável por fabricar e iniciar o Programa Sentinela – até alianças com Magneto e Apocalipse.



    Um detalhe importante que funciona perfeitamente conforme a leitura vai avançando é que em dados momentos Hickman nos apresenta informativos lembrando páginas de algum documento secreto feito por mutantes, destacando cada característica, por exemplo, do Nível Ômega que alguns mutantes possuem. Não só isso, como também espécie de diários escritos por Moira como forma de passar de maneira polida situações vividas por ela – como linhas e gráficos das “linhas temporais” das vidas de Moira.

    E para finalizar, segue um dos diálogos de Charles Xavier para todos os humanos da terra em Dinastia X #6.

    CRÍTICA - Dinastia X e Poderes dos X (2019, Marvel Comics)ATENÇÃO, SPOILERS!

    “Humanos do planeta tTerra… Eu sou o mutante Charles Xavier, e eu trago a vocês uma mensagem de esperança.

    Nos dias porvir, vocês ficarão cientes de diversos e importantes avanços farmacêuticos que foram descobertos por cientistas mutantes. Estes medicamentos estendem a vida humana, curam doenças mentais e irão prevenir… ou até curar… a maioria das doenças comuns. Influenza, Alzheimer, ELA, muitos cânceres… sumirão da noite para o dia.

    Esses medicamentos tornarão a vida neste planeta melhor. Consideravelmente. Tudo isso… fizemos por vocês. No passado eles teriam sido um presente. Algo que seria dado livremente por mim… para vocês… porque eu acreditava que criaria harmonia entre nossos povos. Este era o meu sonho… de harmonia… mas vocês me ensinaram uma dura lição: Este sonho era uma mentira.

    Vejam bem, tudo que eu sempre quis era paz entre humanos e mutantes. Tudo que sempre quis era amá-los e que vocês nos amassem. Nós queríamos salvá-los… e o fizemos diversas vezes… mas, em troca, tudo que fizeram foram ficar imóveis enquanto homens malignos matavam nossos filhos. Cerca de 16 milhões deles. Então não haverá um presente… pois vocês não merecem. Nós iremos… entretanto… deixar que paguem por eles. Em troca de duas coisas, nós garantiremos que tenham uma vida melhor. Sem dor ou sofrimento e cheia de esperanças… e isso custará muito pouco para vocês.

    Primeiro, vocês devem aceitar a Ilha de Krakoa como um Estado-Nação de todos os mutantes deste planeta. Nós passaremos de bom grado pelo processo da ONU assim como qualquer nação recém-formada, mas há uma expectativa que nossa soberania seja reconhecida.

    Segundo, todos os mutantes… desde o nascimento… podem clamar por ser cidadãos Krakoanos. E com essa cidadania, esperamos um período de anistia. Para que aqueles que foram assinalados como criminosos… ou punidos e aprisionados por humanos… possam superar o preconceito humano contra mutantes.

    Deste dia em diante, mutantes serão julgados por leis mutantes, não humanas. Essas são nossas simples demandas, e não são negociáveis. Em troca de tornar nossas vidas melhores, faremos o mesmo por vocês. E, se estiverem se perguntando, quem esses mutantes pensam que são para poderem ditar regras para nós? Nós somos o futuro. Uma inevitabilidade evolucionária. Os verdadeiros herdeiros da Terra. Vocês foram dormir ontem à noite acreditando que o mundo seria seu para sempre. Este eram seu sonho. E, como o meu… era uma mentira. Esta é a nova verdade: Enquanto vocês dormiam, o mundo mudou.”

    E é com esse diálogo/monólogo que me despeço.

    Dinastia X e Poderes dos X é de longe uma das histórias mais interessantes que já li, fora que é uma leitura que flui, com diálogos muito bem construídos e sem contar que foi escrita por Jonathan Hickman, então vá tranquilo que as HQ valem a pena!

    Segue a cronologia de leitura da minissérie:

    Dinastia X #1
    • Poderes dos X #1
    • Dinastia X #2
    • Poderes dos X #2
    • Poderes dos X #3
    • Dinastia X #3
    • Dinastia X #4
    • Poderes dos X #4
    • Dinastia X #5
    • Poderes dos X #5
    • Dinastia X #6
    • Poderes dos X #6

    E você, já leu Dinastia X e Poderes dos X? Deixe seus comentários e sua avaliação.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.