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    Especial Mortal Kombat: 30 anos de Fatalities

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    Em outubro de 1992, Mortal Kombat chegou ao Arcade. O game não apenas enfrentou de igual para igual a luta pela popularidade com Street Fighter II, como também deu início a uma franquia que gerou diveras sequências, spin-offs, filmes e séries animadas.

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    Na extinta Midway Games, um equipe incrivelmente pequena formada pelo programador Ed Boon, o artista John Tobias, o programador e compositor de som Dan Forden e o artista John Vogel. Juntamente com os atores e artistas marciais como Carlos Pesina (Raiden), Daniel Pesina (Johnny Cage), Elizabeth Malecki (Sonya Blade), Ho Sung Pak (Liu Kang) e Richard Divizio (Kano), eles criaram um clássico instantâneo repleto de personagens duradouros como Scorpion, Sub-Zero, entre outros.

    Mortal Kombat mudou os jogos de luta para sempre e se tornou uma franquia multimídia de bilhões de dólares.

    Um jogo inspirado em Jean-Claude Van Damme

    Originalmente a ideia de Ed Boon e John Tobias era fazer um game estrelado por Jean-Claude Van Damme, mas quando essa ideia fracassou, um jogo de luta com tema de fantasia foi criado. Ainda assim, os desenvolvedores prestaram homenagem a ele com Johnny Cage, uma estrela de cinema fictícia cujo estilo pessoal se assemelha ao de Van Damme.

    Uma extensa galeria de kombatentes

    A franquia apresentou dezenas de personagens jogáveis, alguns deles se tornando pilares, como os já mencionados e também Baraka, Cassie Cage, Cyrax, Ermac, Fujin, Goro, Jade, Jax, Kabal, Kenshi, Kintaro, Kitana, Kung Lao, Mileena, Motaro, Nightwolf, Noob Saibot, Quan Chi, Rain, Reptile, Sektor, Shang Tsung, Shao Kahn, Sheeva, Shinnok, Sindel, Skarlet, Smoke, Stryker e Tanya, para citar alguns.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Mortal Kombat: Os 10 melhores personagens da franquia

    Entre os muitos kombatentes, estão humanos e ciborgues do Plano Terreno (Earthrealm), divindades boas e más e habitantes da Exoterra (Outworld) e de outros quatros reinos.

    Além dos personagens originais de Mortal Kombat, após a aquisição da Warner Bros. Games a franquia teve espaço para várias figuras icônicas como convidados, entre eles: Kratos, Alien, Predador, T-800 (Exterminador do Futuro), RoboCop, Spawn, John Rambo e o Coringa; além de grandes serial killers do cinema como Freddy Krueger, Jason Voorhees e Leatherface.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #12 | Os 10 serial killers mais icônicos do cinema

    30 anos e o futuro pela frente

    Com 27 títulos, sendo 11 da cronologia original, a franquia conta com vários spin-offs, updates e expansões, sendo Mortal Kombat 11: Ultimate o mais recente, lançado em 2020 para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

    Durantes esses 30 anos, a franquia recebeu diversos prêmios renomados como os da Academy of Interactive Arts & Sciences, The Game Awards e muitos outros. Além do último título, o Mortal Kombat 11, se tornando o jogo da franquia mais vendido em um curto espaço de tempo e com mais de 15 milhões de cópias vendidas.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Mortal Kombat 11 (2019, NetherRealm Studios)

    Em uma entrevista recente ao site Polygon, Ed Boom comentou sobre o futuro da franquia:

    Uma coisa legal sobre nossa equipe é que temos membros que não nasceram quando o primeiro Mortal Kombat foi lançado. Certamente, muitas dessas novas ideias vêm deles. E isso realmente mantém as coisas frescas. Não são apenas as mesmas pessoas tentando criar algo novo. E daqui a 30 anos, estou tentando pensar onde a tecnologia estaria… Mas se você me perguntasse em 1992, ‘Onde estará Mortal Kombat em 30 anos?’; eu não acho que estaria dizendo polígonos, movimentos de raios-X, movimentos de amizade e todos esses tipos de coisas malucas [que fizemos]. Então é difícil prever. Eu acho que em sua essência, ainda será um jogo de luta. Provavelmente algo que abraça a nova tecnologia.”

    Com MK11 lançado originalmente em 2019, mesmo com as comemorações dos 35 anos da franquia, ainda não há notícias de um novo game em produção ou planos para um lançamento futuro.

    Uma equipe com consciência da força de sua fanbase

    A equipe da NetherRealm Studios e da Warner Bros. Games divulgaram a seguinte mensagem pela data:

    Em nome de toda a equipe da NetherRealm Studios e da Warner Bros. Games, obrigado a todos os fãs que apoiaram Mortal Kombat nos últimos 30 anos. Ao olharmos para três décadas de história da franquia, a paixão e entusiasmo de nossos fãs são a base que faz de Mortal Kombat o que é hoje. Para homenagear esse marco, aproveite nosso vídeo comemorativo do 30º aniversário de Mortal Kombat e junte-se a nós para comemorar 30 anos de Kombat em todas as formas de entretenimento, de videogames a filmes, animação e muito mais.”

    O vídeo mostra a proeminência cultural da franquia em três décadas de entretenimento, de videogames a filmes e animação. Reunindo momentos do jogo original de Mortal Kombat (1992) a Mortal Kombat 11: Ultimate (2020) e o primeiro filme live action de Mortal Kombat (1995) ao remake Mortal Kombat (2021), o vídeo comemorativo abrange 30 anos de história de conteúdos esmagadores, juntamente com um destaque visual de lutadores lendários da franquia e suas diferentes interações do passado ao presente.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    TBT #121 – Mortal Kombat: O Filme (1995, Paul W.S. Anderson)

    CRÍTICA – Mortal Kombat (2021, Simon McQuoid)

    Assista ao vídeo de comemoração do aniversário da franquia:

    LEIA TAMBÉM:

    Mortal Kombat 2: 10 kombatentes que gostaríamos de ver na sequência do filme

    CRÍTICA – Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion (2020, Ethan Spaulding)

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    TBT #198 | Halloween (2018, David Gordon Green)

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    Halloween é um reboot da franquia que contou com inúmeras atualizações que não foram satisfatórias. Com David Gordon Green na direção, o filme iniciou uma trilogia que conta com a volta de Jamie Lee Curtis e Will Patton em seus papéis originais.

    SINOPSE DE HALLOWEEN

    Em 1978, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) sobreviveu a um massacre em Haddonfield cometido pelo serial killer Michael Myers. Desde então, ela se prepara para volta do mal encarnado, esperando pelo confronto final contra o seu bicho-papão.

    ANÁLISE

    Halloween: A Noite do Terror é um dos maiores clássicos da cultura pop e desde sua estreia, em 1978, tivemos diversas sequências e reboots bem questionáveis que geraram mais críticas do que boas sensações no público fã da franquia.

    Eis que em 2018, Jamie Lee Curtis e David Gordon Green trouxeram de volta o projeto, esquecendo de vez todos os filmes que vieram depois do primeiro e fomos brindados com Halloween.

    O novo longa acertadamente foca nos dois polos, Strode e Michael. Ao mostrar as consequências nas vidas deles, com o serial killer sem propósito e a final girl pronta para uma revanche, temos uma dicotomia interessante que mostra o ódio como força motriz de um trauma insustentável.

    A violência gráfica, a imponência do vilão e das protagonistas e a atmosfera tensa são as melhores coisas do longa, uma vez que por ser mais pé no chão, apresentando as habilidades de seus personagens, deixa de lado os velhos clichês do gênero que até acontecem, mas não prejudicam a experiência. Além disso, a direção é extremamente competente em diversas cenas, principalmente quando Green usa um plano sequência em que Myers ataca suas vítimas de forma furtiva na noite de Halloween.

    O jogo de gato e rato entre as Strode e Michael é muito divertido e sai daquela premissa de sobrevivente sortuda. O fato delas serem estrategistas e lutarem com afinco nos fazem torcer muito por elas, ao passo que acompanhamos a brutalidade do vilão com as vítimas que ficam pelo caminho, um deleite aos espectadores.

    VEREDITO

    'Halloween Kills' : Jamie Lee Curtis divulga teaser do longa

    Com uma proposta muito mais pé no chão e um entretenimento de primeira para quem curte o subgênero slasher, Halloween é uma grata surpresa dentro dos inúmeros longas que fomos sujeitados em 40 anos.

    O filme é uma parada obrigatória para quem gosta de um clássico, mas que também é adepto de atualizações, pois Halloween abraça a modernidade respeitando o seu próprio legado.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Leia também:

    CRÍTICA – Halloween Kills (2021, David Gordon Green)

    CRÍTICA – Halloween Ends (2022, David Gordon Green)

    Noites Sombrias #12 | Os 10 serial killers mais icônicos do cinema

    Noites Sombrias #34 | Halloween e as representações femininas

    Confira o trailer de Halloween:

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    CRÍTICA – LEGO Bricktales (2022, Thunderful Games)

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    Lançado pontualmente no Dia das Crianças (12/10/2022), LEGO Bricktales é um game produzido pelo ClockStone Studio e distribuído pela Thunderful Games. Interessante é compartilhar que os jogos da LEGO não são, necessariamente, produzidos e distribuídos pelas mesmas empresas.

    E talvez por isto este deve ser um dos jogos mais LEGO de todos os que carregam o nome da marca. A parceria ClockStone e Thunderful possivelmente tenha sido fundamental para reproduzir a experiência, trazendo na bagagem o que aprenderam com Bridge Constructor (2013), um jogo de construção de pontes com uma física muito bem executada.

    Além destes games, a Thunderful também é responsável por títulos como Lost in Random (2021), Hell Pie (2022), Pumpkin Jack (2020) e o tão aguardado Planet of Lana, originalmente esperado para o final deste ano, mas que deve chegar somente em 2023.

    LEGO Bricktales está disponível hoje mesmo para Steam, GOG, Epic Games Store, Xbox One e Series X|S, Playstation 4|5 e Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Embarque em uma aventura épica em um mundo de belos biomas de diorama LEGO, criados peça por peça, enquanto busca inspiração para ajudar seu avô a restaurar seu parque de diversões decadente com seu pequeno amigo robô.

    Sua jornada vai levar você para a selva mais profunda, desertos ensolarados, uma esquina movimentada da cidade, um imponente castelo medieval e ilhas tropicais do Caribe. Ajude os pequenos personagens desses mundos resolvendo quebra-cabeças e desbloqueie novas habilidades ao longo da história para explorar ainda mais esse universo e descobrir os incontáveis segredos e mistérios que eles contêm.

    ANÁLISE DE LEGO BRICKTALES

    No início do texto, comentei que este talvez seja o mais LEGO de todos os jogos deste nome. Não digo que os anteriores não tragam o conceito da marca, afinal de contas várias são as animações LEGO que se assemelham muito aos games já lançados.

    O que para mim, em LEGO Bricktales, é diferente, é o sentido purista e palpável que ele dá ao jogo. Recentemente, LEGO Worlds (2015) e LEGO Builder’s Journey (2019) chegaram perto de trazer a experiência de brincar com as peças, mas Bricktales consegue captar ainda mais a essência. Ainda não consegui explicar, né? Segue comigo que eu dou detalhes.

    Conheça LEGO Bricktales, talvez o jogo mais LEGO de todos os que carregam o nome da marca e deixe a sua criança interior se divertir.

    História

    As animações e jogos da marca têm como característica básica o humor bem no pique Sessão da Tarde e frequentes quebras da quarta-parede. Em LEGO Bricktales temos também essa verve dando cor à história. A mesma consiste do personagem principal ajudando o avô, um cientista, a reconstruir um parque de diversões.

    A fim de deixar ainda mais leve e divertido, o jogo usa propositalmente de subterfúgios fantasiosos e absurdos para justificar alguns pontos da trama, o que se torna jocoso justamente por estar escancarado. As interações de Rusty, o robô multidimensional que nos auxilia nesta empreitada, são sempre carregadas de uma peculiaridade marcante e divertida.

    Gráficos

    Os dioramas (representações tridimensionais habitats ou espaços cênicos) em que somos lançados são montados com uma riqueza de detalhes e cores que convida à exploração, ainda que os espaços não sejam tão vastos.

    O jogo, como um todo, é muito bem colorido e traz animações que tornam cada ponto do mapa muito vivo. A história está envelopada em cenários e personagens muito bem desenhados e carismáticos, instigando a conhecer cada canto dos mapas.

    Mecânicas

    Surpreendentemente, as mecânicas são bastante simples e facilitam a interação com o jogo. LEGO Bricktales oferece tanto o modo de exploração quanto o modo de criação. Ambos têm seu brilho, é claro, mas o ápice da experiência é justamente o enfoque no modo de criação e construção.

    Como disse, o principal diferencial aqui é o frequente convite para que brinquemos com as peças de LEGO. O jogo enreda, na progressão da história, puzzles com construções para que possamos atingir novos lugares ou resolver problemas de NPCs. E o que poderia, costumeiramente, ser um ponto chato, é justamente a parte mais relaxante (pelo menos pra mim).

    Montar, desmontar, encaixar, inventar. LEGO Bricktales te permite fazer a construção que quiser. O jogo, para a progressão da história, exige que um tipo de construção seja feita com algumas exigências, mas as possibilidades ainda são várias. E após o cumprimento da tarefa, podemos retomar ao modo sandbox de construção. E aqui, meu bem… o céu é o limite.

    VEREDITO

    Para quem acha que LEGO Bricktales é um jogo para crianças… bem, está certo. Mas é um jogo para crianças de todas as idades. Em suma, este é um jogo para deixar viva a criança interior de cada um de nós. As possibilidades de criação e a exploração leve com um level design bem feito nos permite gastar horas e horas experimentando novas formas de montar pontes, rampas, estantes, construções… o que for.

    Conheça LEGO Bricktales, talvez o jogo mais LEGO de todos os que carregam o nome da marca e deixe a sua criança interior se divertir.

    A história principal leva em torno de 13 horas para ser completada. Para completar todas as missões secundárias com colecionáveis, baús e passagens escondidas, é exigido pelo menos 15 horas. Agora, o tempo que podemos gastar montando, remontando e construindo do jeito que quisermos, é infinito.

    LEGO Bricktales tem um alto potencial de rejogabilidade e, na minha opinião, um dos melhores sistemas de construção já feitos em jogos do estilo. Digo isso não por sua precisão física e arquitetônica, mas por trazer com bastante fidelidade a experiência de criar com LEGOs livremente.

    LEIA TAMBÉM: 22 jogos indie e AAA para ficar de olho ainda em 2022

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de LEGO Bricktales:

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    Homem-Coisa: Conheça Ted Sallis

    Com a estreia do especial Lobisomem na Noite, na Disney+, alguns fãs do Universo Cinematográfico Marvel foram apresentados ao monstro chamado “Ted”, para nós: o Homem-Coisa (Man-Thing).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Lobisomem na Noite (2022, Michael Giacchino)

    Theodore Sallis já foi humano e se transformou em um monstro como um último ato de defesa e uma maneira de evitar que seu soro caísse nas mãos erradas. Agora como Homem-Coisa é uma poderosa criatura do pântano e guardião do Nexus de todas as realidades.

    O personagem criado por Stan Lee, Roy Thomas, Gerry Conway e Gray Morrow teve sua estreia nas páginas da HQ Savage Tales #1 publicada pela Curtis Magazines em maio de 1971, apenas alguns meses antes da DC Comics lançar o Monstro do Pântano.

    ORIGEM

    O bioquímico Ted Sallis, natural de Omaha, Nebraska, foi contratado pelo governo para desenvolver um soro que tornasse os soldados resistentes às doenças para estarem protegidos em caso de uma guerra biológica. Ted conseguiu desenvolver uma fórmula funcional, o SO-2, mas que tinha como efeito colateral transformar as cobaias em monstros. Por causa disso, o governo enviou o cientista para uma base secreta situada nos Everglades, com o objetivo de aperfeiçoar a fórmula e criar uma nova versão do soro do super soldado, semelhante ao que tinha criado o Capitão América.

    Quando estava quase a obter resultados, a base foi atacada por uma unidade terrorista com o objectivo de roubar a fórmula. Ted Sallis para impedir que a fórmula caísse em mãos inimigas, injetou-a em si mesmo, mas foi morto pelos terroristas e jogado no pântano.

    Passado algum tempo, surgiu uma criatura de olhos vermelhos, formada por lodo e plantas, no local onde o corpo de Ted havia sido abandonado. Esta criatura era uma simbiose do corpo e da alma de Ted Sallis com o próprio pântano, produzida pela fórmula incompleta do soro do super soldado.

    O ser resultante dessa simbiose, o Homem-Coisa, possui uma inteligência primária e sem traços de humanidade que queima com o seu toque as pessoas quando estas sentem medo.

    PODERES E HABILIDADES

    O Homem-Coisa é praticamente invencível, mas pode ser destruído, porém enquanto houver vegetação, seu corpo volta a crescer, como se fosse um fator de cura, além de respirar debaixo d’água. Ele também tem super-força e pode se “teletransportar” para diferentes regiões do mundo através de pontos Nexus.

    Mesmo com grande força, seu maior ataque é com seu lodo capaz de queimar praticamente qualquer coisa, até a pele de Luke Cage. E o último, e não menos importante, de seus poderes consiste em detectar emoções: felicidade, coragem, amor, ódio, raiva, medo, etc.

    EQUIPES

    Na maior parte do tempo, o Homem-Coisa foi deixado sozinho. No entanto, sempre houve transeuntes incautos que se depararam com ele, geralmente para sua própria destruição.

    Para uma criatura solitária, até que ele participou em bastante equipes; atuando ao lado dos Defensores, Legião dos Monstros, Thunderbolts, além de ser um grande amigo de Howard, o Pato, Beverly Switzler e Jennifer Kale.

    CURIOSIDADES

    Na HQ solo do personagem Homem-Coisa, de 1997, da Marvel Comics, temos uma breve participação de Lobisomem na Noite, na série; onde o Homem-Coisa se reúne com sua ex-esposa, Ellen Sallis

    Ao longo do título, ele encontra Dr. Estranho, Assassino Diabólico e Namor; e luta contra um estranho vilão. Entretanto as duas últimas edições nunca foram impressas, e a história seria deixada para sempre no limbo.

    OUTRAS MÍDIAS

    CINEMA

    Sendo um personagem não muito popular na galeria da Marvel Comics, ainda sim o personagem teve um filme solo produzido pela Lionsgate Studios e dirigido por Brett Leonard. O filme Homem-Coisa (2005) estreou no canal americano Sci-Fi e uma versão sem cortes do filme foi lançada em DVD no mesmo ano.

    Sua primeira aparição no UCM foi um easter egg em Thor Ragnarok (2017) onde podemos ver a estátua da cabeça do Homem-Coisa em uma torre no planeta Sakaar.

    TV

    Jack (Gael García Bernal) e Ted.

    A Marvel é famosa não só por suas HQs, mas também por suas animações e o personagem pode ser visto em produções animadas como:

    • Guardiões da Galáxia;
    • Agentes da S.H.I.E.L.D.;
    • Vingadores: Os Heróis Mais Poderosos da Terra.

    Este mês o personagem foi apresentado pela primeira vez formalmente no UCM no especial Lobisomem na Noite, lançado exclusivamente no serviço de streaming Disney+, sendo amigo de Jack Russell.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Quem é Jack Russell, o lobisomem da Marvel?

    Conheça outros personagens da Marvel Comics

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    Lista: As melhores séries do terceiro trimestre de 2022

    Esta lista é para você que não quer perder tempo assistindo a um seriado duvidoso. Selecionamos as melhores séries lançadas no terceiro trimestre de 2022 para você assistir agora mesmo nos streamings!

    O critério é simples e não tem erro: As séries a seguir foram lançadas entre julho e setembro de 2022, e receberam notas entre 4,5 e 5 na avaliação de diferentes pessoas da equipe do Feededigno.

    Chega de sentir falta de um bom seriado para maratonar. Leia a lista até o fim e prepare a pipoca! Temos certeza que você vai se interessar por pelo menos uma das melhores séries de 2022 que estão aqui listadas.

    Melhores séries do terceiro trimestre de 2022

    Barry (3ª temporada – HBO e HBO Max)

    barry

    Sinopse: Depois de uma pilha de corpos e um surto de raiva, Barry (Bill Hader) agora retoma sua carreira de assassino de aluguel. Enquanto isso, Sally (Sarah Goldberg) trabalha em sua série chamada Joplin, e Gene (Henry Winkler) tenta lidar com os problemas causados pelo seu ex-aluno.

    Nota: 4,5 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 3ª temporada de Barry

    Assista ao trailer da terceira temporada

    Iluminadas (1ª temporada – Apple TV+)

    CRÍTICA - Iluminadas (1ª temporada, 2022, Apple TV+) 

    Sinopse: Kirby (Elisabeth Moss) é uma jovem com um futuro promissor vivendo em Chicago, na década de 1980. Um dia, ela é atacada por Harper (Jamie Bell), um homem misterioso culpado pelo desaparecimento e morte de inúmeras mulheres. Diferente das outras vítimas, Kirby sobrevive e decide caçá-lo. Na busca por respostas, ela recebe a ajuda de Dan (Wagner Moura), um jornalista tentando desvendar o mistério por trás da morte das outras vítimas de Harper.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Iluminadas

    Assista ao trailer da primeira temporada

    O Ensaio (1ª temporada – HBO e HBO Max)

    Criada e estrelada por Nathan Fielder, a série de comédia O Ensaio (The Rehearsal) foi transmitida pela HBO e está disponível na HBO Max

    Sinopse: Nesta série, pessoas comuns podem se preparar para os maiores momentos da vida “ensaiando-os” em simulações cuidadosamente elaboradas. Quando um único passo em falso pode destruir seu mundo inteiro, por que deixar a vida ao acaso?

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de O Ensaio

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Sem Limites (Minissérie – Prime Video)

    Sem Limites

    Sinopse: Sem Limites é uma minissérie espanhola do Prime Video que acompanha a primeira viagem de barco ao redor do mundo, empreendida pelos exploradores Ferdinand Magellan (Rodrigo Santoro) e Juan Sebastián Elcano (Álvaro Morte). Em 20 de agosto de 1519, um grupo de 239 marinheiros zarpou do porto de Sanlúcar de Barrameda, na Espanha, sob a liderança do português Magalhães.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica de Sem Limites

    Assista ao trailer da minissérie

    Sandman (1ª temporada – Netflix)

    Sandman é uma das melhores séries de 2022

    Sinopse: Existe outro mundo que espera por todos nós quando fechamos os olhos e dormimos – um lugar chamado Sonhar, onde Sandman, o Mestre dos Sonhos (Tom Sturridge), dá forma aos nossos medos e fantasias mais profundos. Mas quando Sonho é capturado de forma inesperada e feito prisioneiro por um século, sua ausência desencadeia uma série de incidentes que mudarão para sempre o Sonhar e o mundo desperto. Para restabelecer a ordem, Sonho precisa encarar uma jornada por diferentes mundos e tempos e reparar os erros que cometeu durante sua vasta existência, revisitando velhos amigos e inimigos; e conhecendo novas entidades cósmicas e humanas.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Sandman

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Uma Equipe Muito Especial (1ª temporada – Prime Video)

    CRÍTICA - Uma Equipe Muito Especial (1ª temporada, 2022, Prime Video)  

    Sinopse: Em 1943, Carson Shaw (Abbi Jacobson) vai até Chicago para fazer um teste para a Liga de Beisebol Profissional All-American Girls. Lá, conhece Greta (D’Arcy Carden), uma mulher que também sonha em jogar profissionalmente e pessoas que expandem seu mundo.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Uma Equipe Muito Especial

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Glow Up (4ª temporada – Netflix)

    CRÍTICA - Glow Up (4ª temporada, 2022, Netflix)

    Sinopse: No reality show aspirantes a artistas de maquiagem competem com incríveis criações e transformações para se tornar a próxima estrela de maquiagem da Grã-Bretanha.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 4ª temporada de Glow Up

    Assista ao trailer da quarta temporada

    Better Call Saul (6ª temporada – Netflix)

    Better Call Saul

    Sinopse: Depois do ataque a Lalo, Nacho foge. Jimmy e Kim bolam um plano para sabotar Howard. Mike questiona as intenções de Gus.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 6ª temporada de Better Call Saul

    Assista ao trailer da sexta temporada

    Cuphead – A Série (2ª temporada – Netflix)

    CRÍTICA | Cuphead - A Série (2ª temporada, 2022, Netflix)

    Sinopse: Aventuras piratas, doces gigantes, tridentes demoníacos e muito mais! Nesta temporada, Xicrinho e Caneco tropeçam numa aventura atrás da outra.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 2ª temporada de Cuphead – A Série

    Assista ao trailer da segunda temporada

    Cyberpunk: Mercenários (1ª temporada – Netflix)

    CRÍTICA - Cyberpunk: Mercenários (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Sinopse: Para sobreviver em uma realidade distópica na qual a corrupção e os implantes cibernéticos controlam tudo, David Martinez, um jovem talentoso e impulsivo decide se tornar um mercenário.

    Nota: 5,0 / 5,0

    Leia aqui a crítica da 1ª temporada de Cyberpunk: Mercenários

    Assista ao trailer da primeira temporada

    Quer dicas de bons filmes, jogos, e mais seriados? Confira aqui outras listas de melhores de 2022.

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    CRÍTICA – Halloween Ends (2022, David Gordon Green)

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    Halloween Ends é o terceiro filme da trilogia que se iniciou em 2018 com a volta de Jamie Lee Curtis como Laurie Strode. O longa é dirigido mais uma vez por David Gordon Green.

    SINOPSE DE HALLOWEEN ENDS

    Quatro anos após os eventos de Halloween Kills, Laurie e Allyson (Andi Matichak) retomam sua vida normal, mesmo que o passado volte a assombrá-las em várias oportunidades.

    Enquanto isso, Corey (Rohan Campbell), um jovem morador de Haddonfield, tenta esquecer um trauma por conta de um acidente macabro. Entretanto, a sombras de Michael Myers vai afetar seu julgamento e fazer com que a vida dele e das Strode se cruze.

    ANÁLISE

    Halloween em 2018 foi uma grata surpresa, pois trouxe de volta uma franquia de sucesso que passou por maus bocados com um filme bastante intenso e interessante, com bons personagens e uma batalha muito mais visceral que a dos anos 70.

    Já Halloween Kills tentou inovar, mostrando os danos de Myers em Haddonfield, criando uma onda de caos nos cidadãos que estão à beira da loucura. Mesmo que a execução não tenha sido muito boa, a ideia foi disruptiva e apresentou diversos momentos incríveis dentro do longa.

    Eis que um ano depois temos Halloween Ends, o fechamento da história que perdeu muito fôlego por conta de decisões bem questionáveis do roteiro.

    O longa de 2022 possui uma estrutura curiosa ao apresentar um novo personagem que sofreu, mesmo que de forma indireta, com as ações de Michael e Laurie. A volta do serial killer trouxe consequências catastróficas para o rapaz que cometeu um acidente brutal e que tem dedos apontados para ele o tempo inteiro. Se o roteiro focasse em como apenas a cidade expurga o jovem, seria uma boa sacada, todavia, existem alguns exageros que acabam tornando Corey uma caricatura. A atuação de Rohan Campbell é segura, uma vez que ele possui uma fisicalidade expressiva, demonstrando os sentimentos mais intensos do personagem.

    O filme perde bastante tempo no desenvolvimento de Corey e também de Allyson com um relacionamento xoxo e sem sentido, que escala muito rápido e de forma quase que incompreensível. Mesmo que Halloween Ends mostre a todo o momento que os dois são quebrados, não há justificativa para tamanha paixão.

    O ritmo do longa é irregular, com alguns arcos sendo bem arrastados e outros mais interessantes ficando de molho para um terceiro ato poderoso e que, enfim, traz a catarse ao público. Se Halloween Ends fosse mais focado como sua parte final, seria uma obra marcante.

    Há alguns equívocos por parte de Green quanto a condução das cenas, visto que ele aposta em sustos baratos e cortes imprecisos em momentos chave, principalmente quando falamos dos assassinatos.

    De positivo, a violência é bem gráfica e as mortes são brutais. David Gordon Green consegue entregar momentos para o público vibrar, pois torcemos para o assassino matar algumas das vítimas. Além disso, a população de Haddonfield virou um personagem à parte, uma vez que ao mostrar de forma acertada que boa parte da população precisa de Michael Myers para lucrar por meio do medo ou justificar seu ódio funciona muito bem. Tememos a todo o momento que algo ruim está por acontecer por conta da atmosfera aterrorizante criada pela direção.

    Outro destaque é Jamie Lee Curtis que entrega a sua melhor atuação na franquia. Ela dá mais nuances a Laurie, revelando que por mais que ela tente se desvencilhar do passado, ele sempre volta. Strode quer seguir em frente, mas não consegue. A imposição em tela de Curtis, mesmo em momentos tranquilos é notável e ela entendeu seu tamanho, ficando lado a lado com Myers que aqui está um pouco menos em destaque do que nos dois longas anteriores.

    VEREDITO

    Halloween Ends é um fechamento de uma surpresa boa, mas que deixa um gosto meio amargo ao seu fim. Com dois atos irregulares e foco nos lugares errados, o capítulo de encerramento poderia ser melhor, contudo, ainda diverte, e isso já é algo bem honesto para a franquia.

    Nossa nota

    2,5/5,0

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    Confira o trailer:

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