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    Johanna Constantine: Quem é a personagem de Sandman?

    Criada por Neil Gaiman, a personagem Lady Johanna Constantine foi originalmente uma homenagem para Alan Moore, que criou John Constantine, o Hellblazer.

    Ela aparece pela primeira vez em Sandman durante o arco Casa de Boneca, na HQ The Sandman: The Doll’s House #1 – Volume 2, publicada em janeiro de 1990.

    ORIGEM

    Johanna é uma ancestral de John Constantine, nascida no século XVIII, filha de Lorde e Lady Constantine, tornou-se órfã ainda muito jovem quando seus pais foram enforcados por traição. Despojada de seu título, ela foi forçada a viver na pobreza. Sua sorte mudou em 1785, quando o Rei George III lhe pediu para recuperar a Caixa de Pandora. Se conseguisse, seu título seria restabelecido e ela ganharia uma propriedade. Com o sucesso, seu título nobre foi restabelecido e ela herdou a Mansão Blackwood.

    Em 1789, ela cruzou o caminho de Morfeu e Hob Gadling, acreditando que eles fossem o Diabo e o Judeu Errante, que lhe disseram serem as chaves para alcançar seus sonhos de poder e riqueza. O Senhor do Sonhar, no entanto, pensou em usá-la como ferramenta e apresentou-lhe uma oferta, cujos detalhes nunca foram revelados.

    Quando faleceu aos 99 anos, Sonho providenciou seu enterro na ilha de Naxos, perto do templo que era cuidado diariamente pelos sacerdotes de Orfeu.

    PODERES E HABILIDADES

    Assim como seu mais famoso parente, Johanna Constantine tem como grande “poder” seu intelecto, que utiliza para aprimorar seus conhecimentos em magia e ocultismo; bem como combate armado.

    CURIOSIDADES

    A mansão anteriormente propriedade de Lady Blackwood e posteriormente repassada para Lady Johanna Constantine, no início do século XX, tornou-se propriedade de Roderick Burgess que usou a Mansão Blackwood como base de operações para sua organização oculta, a Ordem dos Mistérios Antigos; onde veio a aprisionar Morfeu por um século.

    OUTRAS MÍDIAS

    HQs

    A personagem pode ser vista em:

    • Sandman, nas edições: #13, #29 e #41;
    • The Dreaming, nas edições: #4, #5 e #7;
    • E em Hellblazer Special: Lady Constantine, edições: #1 à #4.

    TV

    A personagem acaba de ganhar sua primeira versão live action na série Sandman, da Netflix. Aqui a personagem é interpretada por Jenna Coleman (Doctor Who) em duas gerações. A original e sua descendente direta, nos dias atuais.

    E se você acredita que na série Johanna, a do século XVIII conseguiu de alguma forma encontrar a imortalidade, a própria atriz explicou em entrevista ao Digital Spy:

    Não. Acho que foi aqui que Neil [Gaiman] e Allan [Heinberg] que tiveram a ideia, porque obviamente temos Lady Joanna Constantine original. Então a ideia é: ‘por que não temos o ancestral direto?’ Daí Johanna Constantine dos dias de hoje.

    QUAL O MOTIVO DE NÃO TERMOS JOHN CONSTANTINE NA SÉRIE?

    De acordo com as palavras de Neil Gaiman, criador dos quadrinhos, em sua conta do Twitter:

    A situação dos direitos de John certamente está limitada neste momento.”

    Isso significa que há outros projetos com Constantine em desenvolvimento, impedindo-o de fazer parte da série Sandman, da Netflix. Para quem não sabe, a HBO Max tem trabalhado em uma série reboot do personagem, além de parte dos direitos dele também estarem atrelados à CW por conta da cancelada Legends of Tomorrow, onde o personagem é vivido por Matt Ryan.

    Notícias ainda dão conta de que a Warner tem planos para um longa-metragem da Liga da Justiça Sombria, onde mais uma vez ele está envolvido.

    No lugar de John, a Netflix resolveu apostar em uma figura criada pelo próprio Gaiman, já existente no universo dos quadrinhos de Sandman: Johanna Constantine; uma personalidade tão oculta e trapaceira quanto o primeiro.

    LEIA TAMBÉM:

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    CRÍTICA – O Predador: A Caçada (2022, Dan Trachtenberg)

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    O Predador: A Caçada (Prey) é um longa dirigido por Dan Trachtenberg e conta com Amber Midthunder como protagonista. O filme está disponível no Star+.

    SINOPSE DE O PREDADOR: A CAÇADA

    Naru (Amber Midthunder) é uma indígena da tribo Comanche e está tentando se provar como uma habilidosa caçadora para eles. Por ser mulher, a tradição não a deixa ser do grupo, entretanto, a chegada de um invasor poderoso faz as coisas mudarem e ela agora pode provar seu valor contra uma criatura mortal.

    ANÁLISE

    predador

    A franquia Predador passou por poucas e boas desde o seu início em 1987, quando o brucutu, Arnold Schwarzenegger, aniquilava uma das criações mais icônicas da cultura pop naquela época nos cinemas. Desde então, passaram-se 35 anos e quatro filmes foram feitos, além de um crossover que rendeu mais dois longas questionáveis.

    Em 2022, O Predador: A Caçada veio para fazer jus à boa fama adquirida nas origens, com um roteiro simples e uma direção bastante competente, além de um elenco muito bom.

    Sobre a trama, de fato a escolha de realizar a caçada no passado traz um tom mais ameaçador ao monstrengo, pois ele possui tecnologia avançada que se somam a sua força bruta e habilidade de caça. Os indígenas e colonos parecem não ser páreo por conta de suas armas ultrapassadas, mesmo que fossem grandes guerreiros. Todavia, Naru é uma excelente protagonista, pois passa longe do estereótipo da mocinha em perigo, tampouco também da durona unidimensional.

    Sua ambição é real e pode ser utilizada em qualquer espectro. A atuação de Amber Midthunder é segura e traz, principalmente no olhar, o medo e raiva de sua protagonista forte. O restante do elenco consegue entregar bons momentos.

    A trama se utiliza de algumas referências como Pocahontas e também senti um quê de O Regresso em alguns momentos, principalmente no que se refere as excelentes cenas de ação que são bem intensas. O ritmo é bem lento, com o roteiro contando a história no tempo que for necessário para nos deixar bem cientes de tudo que está acontecendo. Para os mais apressados, O Predador: A Caçada é um filme que leva o tempo que for para contar sua trajetória, o que pode incomodar algumas pessoas.

    Sobre a direção, há aqui estilo diferente, usando muito zoom e planos sequência, além de tomadas diferentonas que tornam dinâmicas as lutas. Assim como em 87, Dan Trachtenberg esconde o Predador por bastante tempo, mostrando a vida dos indígenas e da floresta num todo como uma espécie de adversária do alien. Em dado momento, parece que estamos assistindo algum documentário do Animal Planet, pois ele adora mostrar a rotina selvagem dos animais dali. Se há algum defeito, o CGI deixa um pouco a desejar, criando aquele aspecto bem artificial.

    VEREDITO

    O Predador: A Caçada é um resgate importante para uma franquia que necessitava de novos ares por conta de decisões questionáveis. Existem diversos acertos e com certeza a aposta deve dobrar nos próximos anos, uma vez que ainda tem muita lenha para queimar com retratos históricos da luta dos humanos contra os monstrengos caçadores. Vá com muita tranquilidade assistir, pois vale a pena!

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Predador: A Caçada:

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    CRÍTICA – Xenoblade Chronicles 3 (2022, Nintendo)

    Xenoblade Chronicles 3 é o mais novo título da famosa franquia de JRPG da Nintendo desenvolvida pela MONOLITHSOFT.

    Lançado em 29 de julho de 2022 exclusivamente para Nintendo Switch, esse é o sétimo jogo da série e conta também com o conteúdo adicional Xenoblade Chronicles 3 Expansion Pass, vendido separadamente, que fará quatro adições ao game até 31/12/2023.

    Confira nossa análise de Xenoblade Chronicles 3 sem spoilers.

    SINOPSE

    Viva para lutar. Lute para viver.

    Junte-se a Noah e Mio, membros das duas nações opostas de Keves e Agnus, em uma jornada emocionante por um mundo em guerra com um segredo sombrio. Atravesse territórios fantásticos enormes e domine o combate de RPG ininterrupto em tempo real enquanto expõe o verdadeiro inimigo que manipula este conflito.

    ANÁLISE DE XENOBLADE CHRONICLES 3

    Não há como negar: o que mais chama atenção à primeira vista é a qualidade gráfica de Xenoblade Chronicles 3. Desde que foi anunciado na Nintendo Direct de fevereiro deste ano, passando pelo evento digital exclusivo sobre o game, os gráficos sempre foram o ponto mais forte do novo jogo.

    E, realmente, o que foi apresentado nos trailers e na Nintendo Direct especial é o que vemos rodando na TV e no modo portátil do Nintendo Switch.

    A desenvolvedora MONOLITHSOFT, empresa que pertence à Nintendo, está de parabéns por mais um excelente trabalho gráfico. O estúdio já trabalhou em clássicos como The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017) e Animal Crossing: New Horizons (2020) e agora surpreende mais uma vez, provando que realmente sabe como aproveitar ao máximo o potencial de hardware do Nintendo Switch.

    Mas os pontos positivos não se limitam aos lindos gráficos.

    A jogabilidade é acessível, desafiadora, estratégica e viciante. Tudo isso ao mesmo tempo. De início achei estranho o combate e uma experiência truncada no tutorial inicial e nos primeiros passos em Xenoblade Chronicles 3. Nessa parte do jogo não parece fazer sentido que o ataque básico de Noah seja automático de tempos em tempos, mesclando essa mecânica com ataques carregados (Arts) e um especial (Talent Arts).

    No entanto, o jogo se supera e tudo passa a fazer sentido a partir do momento que o trio de Keves (Noah, Eunie e Lanz) une forças com o grupo de Agnus (Mio, Taion e Sena). É a partir daí que as mecânicas de combate passam a oferecer todo o seu potencial, tornando a experiência extremamente agradável e passando a exigir uma gameplay mais estratégica.

    Xenoblade Chronicles 3 também surpreende por constantemente acrescentar algo novo à experiência, principalmente no que diz respeito às habilidades dos personagens, às classes e à progressão dos equipamentos. Os acréscimos são sempre certeiros e fazem com que a experiência não fique saturada.

    Lançado em 29 de julho de 2022, Xenoblade Chronicles 3 é o novo jogo da franquia desenvolvida pela Nintendo com a MONOLITHSOFT. Leia o review
    Créditos: Nintendo / Divulgação

    A experiência é agradável mesmo que a interface (User Interface – UI) seja um tanto poluída, algo típico dos JRPGs. Particularmente eu não sou fã da UI dos jogos do gênero, mas em Xenoblade Chronicles 3 elas ficam em último plano. Isso acontece não apenas pelo game design e pelas mecânicas de combate, mas também porque os tutoriais são sempre certeiros e didáticos.

    E mais: Mesmo que você esqueça de algo, as instruções podem ser acessadas pelo menu do jogo a qualquer momento. Bem, na verdade em quase qualquer momento.

    Digo quase porque durante as batalhas não se pode acessar o menu, nem pausar o jogo. Para mim esse é o único ponto negativo de Xenoblade Chronicles 3, pois isso somado às lindas e longas cutscenes compromete aquela jogada casual ou em trânsito, quando a qualquer momento você pode ter que deixar o console de lado.

    No entanto, nem isso é capaz de tirar o brilho desse que é um dos melhores jogos de 2022.

    A história em Xenoblade Chronicles 3 (sem spoilers)

    Não posso deixar de falar sobre a história, mas sem dar spoilers. Esse foi o meu primeiro contato com a franquia Xenoblade Chronicles e achei que isso poderia comprometer a experiência. No entanto, o enredo de Xenoblade Chronicles 3 não é restritivo, o que torna o título acessível para todos os públicos com idades a partir de 14 anos.

    A trama envolve diferentes nações que vivem exclusivamente para batalhar e tentar chegar aos 100 anos e ser condecorado na cerimônia chamada Homecoming. Os 100 anos são contabilizados como 10 ciclos de 10 anos, conhecidos no jogo como termos.

    Ou seja: Ou você vive até lá e morre como um herói centenário, ou morre em batalha tentando conquistar esse reconhecimento.

    A história cativa principalmente pela relação conturbada entre as nações e suas diferentes colônias, e a tradicional jornada do herói que une os trios de Keves e Agnus em busca de algo maior. Além disso, o constante ir e vir da narrativa por meio de memórias dos personagens agrega elementos interessantes, em especial a reflexão de que cada ser tem seus próprios anseios e medos, mesmo que vivam em terras distintas e sejam diferentes entre si.

    Xenoblade Chronicles 3 possui um dos gráficos mais bonitos do Nintendo Switch
    Créditos: Nintendo / Divulgação

    É importante destacar que Xenoblade Chronicles 3 não é um jogo de mundo aberto, e sim de zonas abertas. O desbloqueio de novas áreas do mapa em cada zona algumas vezes está condicionado ao avanço da história. Isso torna a narrativa mais interessante.

    Vale mencionar também que as side quests não são excessivas e também não são desconexas da história principal, o que eu considero muito positivo.

    Por fim, mas não menos importante, é fundamental dizer que a história de Xenoblade Chronicles 3 é muito longa. Pode ser necessário investir pelo menos 55 horas para terminar a história principal, com o dobro de tempo dedicado a zerar completamente o jogo.

    Some a isso o fato de que ainda serão lançadas mais três partes do conteúdo adicional até o fim de 2023 e você provavelmente terá pelo menos 150 horas de jogo para se divertir e se encantar com o lindo trabalho gráfico.

    A espetacular trilha sonora

    A trilha sonora de Xenoblade Chronicles 3 é extremamente diversa, mas tem como principal aspecto a flauta. Isso porque o instrumento é utilizado por Noah e Mio para “desencarnar” as almas de pessoas mortas que você encontra na jornada.

    É magnífico o trabalho dos compositores Yasunori Mitsuda, Manami Kiyota, ACE, Kenji Hiramatsu, e Mariam Abounnasr. A flauta é a base, mas há espaço para violão, piano e, claro, instrumentais pesados típicos dos animes que ajudam a acelerar o ritmo das batalhas e torná-las mais tensas.

    VEREDITO

    Xenoblade Chronicles 3 é um dos melhores jogos de 2022 e um dos JRPGs mais importantes do Nintendo Switch. O novo jogo da Nintendo com a MONOLITHSOFT é uma excelente porta de entrada para quem nunca jogou nada da franquia ou quem deseja conhecer mais sobre o gênero.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Xenoblade Chronicles 3:

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    Sandman: Quem é quem na série da Netflix?

    Sandman é um dos grandes lançamentos do mês de agosto na Netflix e conta com um elenco cheio de rostos conhecidos. Confira agora os principais nomes do casting da adaptação dos quadrinhos da lenda Neil Gaiman.

    TOM STURRIDGE – MORPHEUS/SANDMAN

    Tom Sturride é um dos nomes menos conhecidos do elenco, mas possui o maior peso nas costas, o de protagonizar Sandman no papel de Morpheus, o Sonho e um dos membros mais poderosos dos Perpétuos.

    O papel mais relevante do ator foi em Piratas do Rock como Carl e aqui ele tem a chance de brilhar como protagonista extremamente marcante para muitos fãs do personagem.

    GWENDOLINE CHRISTIE – LÚCIFER

    sandman

    A atriz é uma das mais conhecidas do elenco, pois recentemente fez parte de duas franquias aclamadas pelos geeks: Star Wars e Game of Thrones.

    A eterna Brienne de Tarth será Lúcifer, o anjo caído, o Mochila de Criança, que será uma versão de Lúcifer Morning Star, personagem criado por Gaiman e que virou um personagem bastante popular na DC, principalmente depois da adaptação em live action com Tom Ellis dando vida ao Belzebu. A concorrência é dura, mas acreditamos no trabalho da maravilhosa Gwendoline Christie.

    CHARLES DANCE – RODERICK BURGESS

    Outro membro do elenco de Game of Thrones estará em Sandman: Charles Dance, o marcante Twyn Lannister, dará vida a Roderick Burgess, um charlatão que quer ser imortal, mas acaba aprisionando, por engano, Morpheus, tendo uma vida repleta de tristeza.

    Burgess é membro de uma seita de fanáticos místicos que tenta de tudo para ganhar poder, todavia, falham miseravelmente.

    BOYD HOLBROOK – CORÍNTIO

    O ator norte americano que recentemente esteve em Predador (2018) e já havia atuado em uma série da Netflix de grande renome, pois fez parte do elenco de Narcos, será o Coríntio, um serial killer sádico que possui bocas no lugar dos olhos e que deve atormentar os espectadores com sua brutalidade.

    VIVIENNE ACHEAMPONG – LUCIENNE

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    Vivienne, que recentemente esteve em Convenção das Bruxas, filmes polêmico de 2020, será a versão feminina de Lucien, Lucienne, que é o braço direito de Sonho na trama de Sandman, um chefe da biblioteca do castelo do protagonista nos quadrinhos.

    KIRBY HOWELL-BAPTISTE – MORTE

    Uma das personagens mais icônicas de Sandman e que recebeu histórias próprias bastante reflexivas e intrigantes é a Morte, irmã de Sonho na trama.

    A atriz que dará vida à Morte será Kirby Howell-Baptiste que, recentemente, esteve em diversos papéis na TV em séries excelentes como Barry e a queridinha da Netflix, The Good Place, além de participar de alguns longas como Mulher-Gato: A Caçada, A Última Noite e Cruella. A carreira dela está crescendo muito e estamos torcendo por uma grande performance!

    JENNA COLEMAN – JOHANNA CONSTANTINE

    sandman

    Uma das mudanças devido a direitos de imagem foi a da figura de John Constantine. Por conta disso, teremos Johanna Constantine, uma maga canastrona e que é muito poderosa.

    Quem dará vida à heroína amada pelos fãs do universo místico da DC é Jenna Coleman, que já deu as caras em nada mais, nada menos que Doctor Who, ou seja, já é conhecida pelos nerds!

    DAVID THEWLIS – JOHN DEE

    Por fim, mas não menos importante, teremos nosso eterno Lupin de Harry Potter, David Thewlis, como o maquiavélico John Dee, vilão importante do universo DC que ganha poderes, entrando nos pesadelos das pessoas no maior estilo Freddy Krueger. No universo de Sandman, ele foi uma pedra no sapato de Morpheus, pois foi o mensageiro do caos em uma cidade dos Estados Unidos, subjugando diversos inocentes, tornando-os vítimas de suas atrocidades.

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    Assassin’s Creed: 15 anos de franquia da Ubisoft

    Nada é verdade, mas é quase unanime como poucos se lembram do jogo de origem da franquia Assassin’s Creed; desenvolvida pela Ubisoft, muitos elementos deste primeiro game são utilizados em diversos títulos da franquia, incluindo os recentes Assassin’s Creed Odyssey (2018) e Assassin’s Creed Valhalla (2020). 

    O título lançado em 2007 para Xbox 360, Playstation 3 e PC, trouxe elementos até então inovadores para jogos de mundo aberto e que se tornaram uma exigência padrão atualmente.

    RELEMBRANDO DE ASSASSIN’S CREED (2007)

    Tudo é permitido em uma narrativa ambientada na era das cruzadas utilizando uma combinação de elementos furtivos com ação dinâmica em terceira pessoa, além da movimentação peculiar aos jogos da época como manobras de pakour para escalar grandes estruturas e fazer reconhecimento de áreas do mapa. Apesar de ter momentos de monotonia devido ao padrão repetitivo dos NPCs, o primogênito Assassins Creed foi muito elogiado pela crítica especializada rendendo algumas premiações na E3 de 2006.

    A história não nos orienta logo de imediato e ficamos perdidos, assim como o protagonista Desmond Milles sequestrado por agentes da Abstergo Industries, levado para experimentos na máquina Animus e forçado a reviver memórias genéticas em um ambiente de simulação.

    O ancestral é Altaïr Ibn-La’Ahad, um membro da ordem dos assassinos que havia falhado em recuperar a maçã do Éden no templo de Salomão e, como punição de seu mentor Al Mualim, deve eliminar nove alvos da sociedade secreta conhecida como Templários; incluindo o grão mestre Robert que utiliza das Cruzadas para promover os objetivos ideológicos da sua ordem.

    Assassin's Creed: 15 anos de franquia da Ubisoft
    Desmond Milles (esquerda) e Altaïr Ibn-La’Ahad (direita).

    É neste clima de descoberta que vamos desvendando detalhes vitais não apenas para esta história como para o próprio futuro da franquia. Estes conceitos que se tornariam uma marca registrada, ao mesmo tempo que exploramos mais sobre estes personagens incríveis como o próprio Desmond, seu ancestral Altaïr e aliados como Lucy Stillman, infiltrada nas industrias Abstergo como assistente do doutor Warren Vidic, líder dos experimentos com o Animus.

    A trama tem diversas surpresas como a descoberta de Desmond sobre o “efeito de sangramento” que ocorre devido a exposição demasiada ao Animus e seus efeitos colaterais como alucinações e patologias associadas a desordem de personalidade.

    No jogo, ao utilizar o efeito de sangramento é possível ver mensagens escondidas de outra vítima da Abstergo, o Experimento 16 (Subject 16) que até aquele momento não se sabia o seu paradeiro. Para Altaïr, a inesperada surpresa fica por conta da traição de seu mentor, Al Mualim, que utilizou o assassino para eliminar as pessoas que sabiam do seu envolvimento com os Templários, encobrir seus rastros e ficar com a maçã do Éden e todo o seu poder para si.

    HERANÇA

    A respeito de conceitos que perduram sobre a franquia, podemos abordar este ponto tanto do aspecto de sua jogabilidade quanto da própria narrativa mais ampla e o uso do pakour que se tornou uma das características mais marcantes e presente em todos os jogos da franquia.

    Movimentos investigativos como descobrir pistas para determinados alvos ao longo dos anos foram se tornando missões secundárias para o personagem principal; a sincronização para liberar determinadas áreas do mapa assim como descoberta de missões e detalhes mais específicos como os assassinatos aéreos e o assobio para chamar à atenção de um inimigo foram sendo aperfeiçoados a cada novo capítulo da franquia da Ubisoft.

    Quanto a narrativa, podemos falar da Ideologia dos Assassinos, afinal este primeiro título é a origem do mentor mais importante para toda a história da Irmandade e sua jornada para se tornar tão conhecido ao longo dos séculos.

    Altaïr é lembrado ao longo da franquia como um dos mentores mais sábios da história dos assassinos e sua jornada não envolve apenas o seu crescimento como parte da Ordem, mas também um desenvolvimento pessoal e o seu entendimento da importância de ter conhecimento e sabedoria, aliás importante ressaltar o cerne de toda a história do jogo ser a busca pela sabedoria com a corrida pela maçã do Éden e o que ela pode prover em aspectos de conhecimento futuro para a época atual.

    Outro aspecto narrativo importantíssimo de Assassins Creed está relacionado a utilizar os elementos históricos para desenvolver a sua própria história.

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    Neste primeiro capítulo a presença de pessoas reais como Guilherme V de Monferrato, Roberto IV de Sablé, Rei Ricardo I da Inglaterra, além de citações a outras personalidades que existiram como o Sultão Saladino, são atrativos para tornar o jogo mais interessante, assim como os mapas do jogo inspirados em cidades que existem como Damasco, Masyaf, Jerusalém e Acre (não o nosso estado brasileiro) e como estas cidades eram no período da terceira Cruzada.

    A história se encerra com Desmond fugindo da Abstergo e a sincronização entre as suas memórias com Altaïr que por sua vez tem acesso ao conhecimento da maçã e a uma verdade que mudaria a sua visão de mundo.

    O primeiro jogo de Assassin’s Creed é um titulo de origem que poucos tiveram acesso ou pelo menos se lembram, mas apesar de sua base mais simples em relação aos títulos posteriores, o primogênito da longeva franquia tem uma jogabilidade divertida, elementos históricos interessantes e uma aventura repleta de surpresas.

    CINEMA

    Assassin's Creed: 15 anos de franquia da Ubisoft

    Tamanha é a importância da franquia que em 2016, um dos jogos do momento ganharia também seu lugar na telona, o que não foi de espantar, considerando que o próprio jogo conta com gráficos que lembram um filme.

    Os cenários belíssimos e a história rica da franquia, no entanto, fizeram com que a crítica fosse dura para com o filme, considerando que este ficou aquém em termos de narrativa.

    O longa é estrelado por Michael Fassbender (X-Men: Primeira Classe), Jeremy Irons (Liga da Justiça) e Michael K. Williams (Lovecraft Country).

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Sandman (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Uma das séries mais esperadas do ano acaba de ser lançada na plataforma da Netflix. A adaptação de Sandman, o clássico quadrinho de Neil Gaiman, chega ao streaming com a promessa de trazer às telas não apenas os personagens e as histórias que marcaram toda uma geração, mas também toda a carga simbólica existente naquele universo.

    Por isso mesmo, por muito tempo, alguns fãs consideraram a jornada do Mestre dos Sonhos uma obra inadaptável. Seja por causa da sutileza da escrita de Gaiman, que enche de significado cada fala e personagem representado em seus quadros, ou pela própria dificuldade de tirar o projeto do papel, ver Morpheus e todo o seu universo em live action é definitivamente curioso.

    Estrelada por Tom Sturridge, Gwendoline Christie, Jenna Coleman, Kirby Howell-Baptiste, Boyd Holbrook, Donna Preston, entre outros; Sandman chega ao catálogo da gigante do streaming hoje, dia 05.

    SINOPSE

    Existe outro mundo que espera por todos nós quando fechamos os olhos e dormimos – um lugar chamado Sonhar, onde Sandman, o Mestre dos Sonhos (Tom Sturridge), dá forma aos nossos medos e fantasias mais profundos. Mas quando Sonho é capturado de forma inesperada e feito prisioneiro por um século, sua ausência desencadeia uma série de incidentes que mudarão para sempre o Sonhar e o mundo desperto. Para restabelecer a ordem, Sonho precisa encarar uma jornada por diferentes mundos e tempos e reparar os erros que cometeu durante sua vasta existência, revisitando velhos amigos e inimigos; e conhecendo novas entidades cósmicas e humanas.

    ANÁLISE

    Antes de começar a análise, se você caiu de paraquedas em meio ao hype do pessoal, fique tranquilo. Embora seja um quadrinho muito popular e influente, ele também é igualmente antigo e nem todo mundo que vai acompanhar o seriado da Netflix leu a obra original. Se for o seu caso, seja bem-vindo ao mundo do Sonhar.

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    Aparentemente, o seu enredo está seguindo de forma bem fiel aos quadrinhos durante os três primeiros episódios que tivemos acesso. A ordem dos acontecimentos, e a maneira como somos apresentados aos demais personagens acontece de forma bem envolvente, onde a cada momento queremos ver mais detalhes sobre cada um daquele universo.

    Até o episódio 3, ainda não podemos conferir todos os detalhes de cada um dos Perpétuos, que são um grupo de criaturas imortais que controlam vários aspectos do universo sobre a humanidade e tem domínio total sobre uma dimensão que representa o conceito que vive através deles. Eles são os sete filhos de entidades ainda mais antigas, conhecidas como Noite e Tempo. Desta forma, Sonho, Morte (Kirby Howell-Baptiste), Destino, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio são forças vinculadas a seus deveres, moldando o universo com poderes quase ilimitados.

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    Agora falando especificamente sobre o nosso protagonista, Morpheus, interpretado por Tom Strudge. Acredito que tenha sido uma ótima escolha, em diversos momentos suas expressões, modo de falar, forma de andar lembram de fato o Rei dos Sonhos que conhecemos.

    Em relação ao CGI, pelos três primeiros episódios está bastante apreciativo. É possível perceber que há diversos detalhes inspirados nos quadrinhos bastante perceptíveis, além de easter eggs e referências até mesmo fora do universo de Sandman.

    Já o seu visual, ainda não é possível definir se teremos uma estética autêntica; por enquanto, tudo parece ainda um tanto habitual, nada que podemos definir como novidade no sentido de elementos como a fotografia ou takes da direção.

    Assista ao trailer legendado:

    Sandman chega ao catálogo da Netflix hoje, 05 de agosto.

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