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    CRÍTICA – Star Wars Jedi: Survivor (2023, Electronic Arts)

    Star Wars é uma franquia que realizou alguns excelentes jogos durante a sua existência, tornando-se uma marca mundialmente conhecida em diversos espaços. Dentre os seus melhores produtos Jedi: Fallen Order é um deles e, recentemente, sua sequência Star Wars Jedi: Survivor chega para a nova geração.

    O jogo de ação, aventura e com elementos de souslike é desenvolvido pela Respawn Entretainment e publicado pela Electronic Arts, sendo lançado em 28 de abril para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

    O anúncio do título ocorreu em meados de 2022, tendo suas primeiras imagens reveladas durante o The Game Awards do mesmo ano. Assim se tornando um dos títulos com uma grande expectativa para este ano.

    SINOPSE

    Os tempos sombrios se aproximam enquanto Cal Kestis procura um porto seguro longe do alcance do Império.

    Cinco anos após os eventos de Star Wars Jedi: Fallen Order, um Cal Kestis mais maduro deve olhar além de seu sabre de luz para encontrar seu destino nas sombras do Império.

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    ANÁLISE

    Star Wars: Jedi Survivor é título que consegue cumprir com as expectativas, aprimorando as mecânicas de jogo que são conhecidas e acrescentando novas. Desta forma acredito que seja o melhor produto da franquia nesta mídia.

    Começando pelos aspectos de jogabilidade, o novo game não tem uma ampla modificação, mas melhoria que enfatizam a fluidez mecânica em relação ao seu antecessor. Tendo evoluído nos quesitos de exploração de mapa, combate e compreensão do que realizar para acessar novos pontos dos locais disponíveis.

    A navegação do mapa ainda continua caótica em alguns momentos, mas teve uma relativa melhoria com a assistência de navegação. Sendo assim ligeiramente mais fácil de compreender a sua localização e qual o próximo passo a seguir, seja para realizar uma tarefa da história ou uma missão secundária denominada de rumor.

    Ainda sobre as áreas do mapa elas são mais vastas, permitindo a exploração livre e com uma grande diversidade de colecionáveis e tarefas secundárias. Algo que incentiva o jogador a conhecer todos estes locais, garantindo uma extensão de suas horas de jogo, mas não de forma monótona.

    A customização de personagem é muito melhor em relação ao seu antecessor, separada por peças de roupas, cabelo e barba que possuem uma grande variedade, além de se realizar diferentes combinações entre as peças. Além de modificar o BD-1, companheiro de Cal, o sabre de luz também teve novas melhorias de customização, sendo um dos elementos estéticos mais notáveis do jogo.

    As melhorias de luta são interessantes, agora separadas em posturas que podem variar-se entre ataques próximos e a distância. Destaca-se a postura que se usa um blaster, algo completamente novo se tratando de variações de combate na franquia, sendo possível utilizar duas dentre as quatro disponíveis.

    Como experiência, esta é a melhor aventura jogável da franquia, sendo divertido combater Stormtroopes, criaturas gigantes e até mesmo boss fights que são desafiadores. Desta forma, tanto para fãs como gamers, é uma excelente pedida tratando-se de jogos de franquias.

    Em relação aos gráficos, o jogo é visualmente impressionante, com paisagens tão lindas quanto seu antecessor. Mesmo assim alguns problemas acabam sendo recorrentes; como inimigos subitamente sumirem ou algum elemento do personagem simplesmente desaparecer.

    Em aspectos narrativos é uma história muito mais robusta, abordando mais detalhes sobre a Era Imperial, um período que pode ser muito rico e contar diferentes histórias. Cal é um personagem mais maduro e a sua conexão com seus amigos, aqueles que já possui e os que encontra ao longo de sua jornada, é um elemento que abraça o que existe de melhor em Star Wars.

    VEREDITO

    Apesar de um problema gráfico aqui ou ali, Star Wars Jedi: Survivor é o melhor jogo já realizado tratando-se da franquia de sucesso que iniciou-se com os filmes de George Lucas. O título conta com excelentes easter eggs, uma boa jogabilidade, melhorias mecânicas significativas e uma excelente experiência de jogo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial de divulgação:

    Star Wars Jedi: Survivor está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

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    CRÍTICA – Planet of Lana (2023, Wishfully)

    Longa foi a espera para conhecer definitivamente Planet of Lana. Desde a sua revelação, no The Game Awards de 2021, meus olhos de amante de indies já acompanhavam esta obra. Mas a espera chegou ao fim, com a data de seu lançamento no dia 23 de maio de 2023.

    Criado pelo estúdio sueco Wishfully, formado por uma equipe com experiência em filmes e animações, o game tem seu foco em uma narrativa profunda, visuais marcantes e enigmas que conversam com o ambiente.

    Distribuído em parceria com a Thunderful Games, responsável por títulos aclamados por nós do Feededigno, como Swordship e Wavetale, Planet of Lana está disponível para Xbox One e Series X|S, Steam e Epic Games.

    SINOPSE

    Um planeta que costumava ser um lugar de equilíbrio imperturbável entre humanos, animais e natureza tornou-se em algo completamente diferente.

    A desarmonia que se formava por séculos a fio finalmente chegou na forma de um exército sem rosto. Mas esta não é uma história sobre guerra. Esta é uma história sobre um planeta belo e vibrante, e sobre a jornada para mantê-lo assim.

    ANÁLISE DE PLANET OF LANA

    O jogo, ainda que focado em seus puzzles, oferece uma experiência interessante como plataformer, remetendo aos jogos da série Ori não só em sua jogabilidade como em sua temática.

    A capacidade criativa em termos artísticos certamente é o ponto alto do estúdio Wishfully, com a bagagem em animações somada à trilha sonora incrível de Takeshi Furukawa. As referências utilizadas na composição do game são claras, lembrando-nos de jogos como Limbo e Zelda Breath of the Wild, além das animações dos estúdios Ghibli.

    TEMÁTICA

    Planet of Lana foi construído a partir de uma imagem que Adam Stjärnljus, diretor criativo e cofundador do estúdio. Aquele cenário criado em 2017 foi a base do projeto que se desdobrou para dar forma aos sonhos da equipe.

    Como o próprio Adam relatou em uma entrevista, ele queria que o jogo tivesse muito de seu foco voltado à experiência com o companheiro. É interessante que apesar de usarem um dialeto incompreensível, todos os diálogos e interações são carregados de muito sentimento, tornando a história mais profunda a cada avanço.

    ARTE

    Ter os estúdios Ghibli como referência já deveria bastar para dar um selo de qualidade máxima para o estilo gráfico de Planet of Lana. Mas o jogo foi além com suas texturas pintadas a mão, combinando elementos 3D e 2D à iluminação para fornecer sombras dinâmicas, fazendo com que o plano de fundo seja um pouco mais parte da experiência.

    Andar pelo mapa e sentir o cenário alterando, interagindo com a movimentação, dá uma sensação de vivacidade à obra. Essa sensação é impulsionada pela excelente trilha, composta por Takeshi Furukawa. O compositor japonês, responsável por trabalhos como The Last Guardian e Star Wars The Clone Wars, conseguiu dar o toque que faltava para que Planet of Lana fosse uma experiência Ghibli interativa.

    MECÂNICAS

    Por ser um jogo que mistura puzzle e plataforma, as mecânicas poderiam ser bastante simples. Mas ainda aqui, Planet of Lana surpreende, oferecendo uma variedade honesta de comandos para Lana e seu amigo Mui. A interação com o cenário oferecida é interessante, valorizando muito a versatilidade de nosso pequeno amigo, além de sua capacidade para feitos descomunais.

    O jogo se baseia em momentos de side scrolling para contemplação do cenário e puzzles criativos e divertidos. Apesar de desafiadores em alguns momentos, nenhum dos enigmas espalhados pelos diferentes biomas ofereceu um desafio intransponível, sendo bastante possível completar a história em menos de 5 horas de jogo. Até os mais difíceis podem ser transpostos com alguma exploração e um pouco de lógica.

    VEREDITO

    Definitivamente, Planet of Lana soube atender minhas expectativas. Desde o início oferecendo textura aos acontecimentos do jogo e dando o peso às movimentações. Apesar de não ser muito meu estilo de jogo, me senti bastante entretido a cada puzzle proposto, sem perceber grandes dificuldades.

    Entendo a proposta do estúdio ao apostar em enaltecer suas maiores habilidades com filmes e animações, oferecendo longos momentos de contemplação do cenário em side scrolling, mas em alguns momentos essa execução parecia um pouco tediosa. Não que as animações e ambientes sejam desinteressantes; muito pelo contrário. Mas talvez a cadência entre trabalhosos e longos enigmas, sucedidos por períodos extensos apenas segurando a tecla D, poderia ter sido um pouco melhor projetada.

    Ainda assim, amantes dos estúdios Ghibli e de belas animações certamente encontrarão em Planet of Lana um sentimento de aconchego, permitindo momentos de entretenimento ou de puro descanso, caso opte por escolher sua paisagem, parar e escutar a bela trilha sonora.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Planet of Lana:

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    Invasão Secreta: Quem é quem na nova série do UCM?

    Para a alegria dos fãs do Universo Cinematográfico da Marvel, Invasão Secreta chega ao Disney+ no dia 21 de junho. A série original da plataforma acompanha Nick Fury ao descobrir uma invasão clandestina da Terra por uma facção de metamorfos Skrulls. Fury é acompanhado por seus aliados, incluindo Everett Ross, Maria Hill e o Skrull Talos, que montaram sua vida na Terra. Juntos, eles correm contra o tempo para impedir uma invasão Skrull iminente e salvar a humanidade.

    Dirigida por Ali Selim, a nova série da Marvel Studios conta com um elenco já conhecido pelos fãs do UCM, além de novos nomes que fazem sua estreia no Universo Marvel. Confira!

    SAMUEL L. JACKSON (Nick Fury)

    Veterano nas produções da Marvel Studios, Samuel L. Jackson volta como Nick Fury protagonizando Invasão Secreta. O ator, que está presente desde a Fase 1 do UCM, participou de diversos filmes do estúdio, como Homem de Ferro (2008), Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), Os Vingadores (2012), Vingadores: Era de Ultron (2015), Capitã Marvel (2019), entre muitos outros, tendo sua última aparição em Homem-Aranha: Longe de Casa (2019).

    COBIE SMULDERS (Maria Hill)

    Outra pessoa já bastante conhecida pelos fãs é Cobie Smulders. A atriz ganhou notoriedade como Robin Scherbatsky na série How I Met Your Mother (2005), e fez sua estreia no UCM em Os Vingadores (2012), interpretando Maria Hill, fiel escudeira de Nick Fury e ex-vice-diretora da S.H.I.E.L.D..

    BEN MENDELSOHN (Talos)

    O público pode até achar que não se lembra dele, mas o ator australiano Ben Mendelsohn já faz parte do UCM a alguns anos. Visto pela primeira vez em Capitã Marvel (2019), Ben interpreta Talos, um Skrull que buscava uma forma de se reencontrar com sua família. Mais tarde, em Homem-Aranha: Longe de Casa (2019), descobrimos que ele estava se passando por Nick Fury a pedidos do próprio.

    MARTIN FREEMAN (Everett Ross)

    Martin Freeman é outro que tem fãs da Marvel para chamar de seus. O ator britânico teve sua primeira aparição em Pantera Negra (2018) como Everett Ross, um agente da CIA e aliado do herói. Longe do Universo Marvel, Freeman é famoso por interpretar diversos personagens geeks, como Bilbo Bolseiro na franquia de O Hobbit (2012), Arthur Dent na adaptação de O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005) e Dr. Watson na série Sherlok (2010).

    EMILIA CLARKE (G’iah)

    Emilia Clarke é uma atriz britânica que ficou famosa por interpretar Daenerys Targaryen em Game of Thrones (2011). Marcando sua estreia no Universo Marvel, ela dá vida à G’iah, filha de Talos, sendo apresentada pela primeira vez ao público ainda criança em Capitã Marvel (2019). Agora, já adulta e ressentida pela distância do pai e do pouco caso dos humanos, ela acaba se juntando ao grupo rebelde dos Skrulls.

    OLIVIA COLMAN (Sonya Falsworth)

    Olivia Colman chega ao UCM como a agente Sonya Falsworth, do serviço de inteligência britânico MI6, que recebe a tarefa de proteger os interesses de segurança nacional da Inglaterra diante da invasão Skrull. Colman é conhecida por seus trabalhos notórios como a Rainha Elizabeth na série The Crown (2016), além dos filmes A Favorita (2019), A Filha Perdida (2021) e Meu Pai (2021).

    A atriz também coleciona prêmios importantes como um Oscar, dois Emmy, quatro BAFTA e três Globo de Ouro.

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    KINGSLEY BEN-ADIR (Gravik)

    Outro ator, por coincidência também britânico, que acaba de entrar para o UCM é Kingsley Ben-Adir. Famoso por interpretar o ativista americano Malcolm X em Uma Noite em Miami (2020), ele chega ao Universo Marvel para dar vida ao vilão Gravik, chefe de uma facção de extremistas Skrull que estão fartos de pedir por ajuda.


    Invasão Secreta é a nova série da Marvel Studios e chega exclusivamente ao Disney+ em 21 de junho.

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Sekiro: Shadow Die Twice (2019, FromSoftware) 

    Sekiro: Shadow Die Twice é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela FromSoftware e publicado pela Actvision em 2019.

    O jogo foi o vencedor do Game Awards 2019 nas categorias Jogo do Ano e Melhor Jogo de Ação e Aventura; o game encontra-se disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

    SINOPSE

    Trilhe o caminho da vingança nesta aventura inédita da FromSoftware, os criadores da série Dark Souls. Em Sekiro: Shadows Die Twice, você é o “lobo de um braço só”, um guerreiro desfigurado, resgatado da beira da morte. Destinado a proteger um jovem senhor descendente de uma antiga linhagem, você é alvo de muitos inimigos cruéis, incluindo o perigoso clã Ashina. E, após a captura do jovem senhor, nada impedirá sua jornada arriscada para retomar sua honra, nem mesmo a morte.

    ANÁLISE

    Sekiro foi o grande vencedor do Game Of The Year 2019 e segue sendo o jogo da década com uma história linear, bela estética e jogabilidade única. Ainda assim, o mesmo tem elementos de outros jogos da franquia Soulsborne.

    No entanto, o jogo é um ponto fora da curva e acaba sendo o jogo mais desafiador e punitivo até o momento. Lembro de estar com muito hype no ano de seu lançamento, mas infelizmente acabei “dropando” o jogo por imaginar que nunca iria concluí-lo. Diante das incontáveis mortes que sofri nos inimigos que não eram nem os chefes principais, isso acabou me afastando completamente do jogo.

    Apesar de minha frustração com elevado nível de punição, eis que em 2023 tomei a decisão de superar os desafios de Sekiro: Shadow Die Twice e zerá-lo. Amigos, essa foi uma das experiências mais épicas e de muita dor e sofrimento que já tive com os jogos de Hidetaka Miyazaki. Sério, jogos como Dark Souls, Bloodborne e Elden Ring são um mar de rosas perto da linha de dificuldade de Sekiro. Tanto que felizmente nesse ano eu consegui concluir essa “pendência” depois de 184 horas de “masoquismo” e muita adrenalina.

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    Sekiro, apresenta uma história que se passa no Japão durante o período Sengoku com misto de fantasia. Diferente de outros jogos da FromSoftware, aqui temos uma narrativa linear que é entendível, narrativa essa que sempre foi uma ambiguidade em outros jogos, mas ainda assim diversos pontos da narrativa você terá que conversar com NPCs para ficar mais claro o que ocorreu no passado desses personagens.

    Como havia dito no início, minha experiência com Sekiro: Shadow Die Twice foi sofrida, mas apesar de toda a dificuldade o jogo se tornar recompensador e fantástico após cada chefe derrotado, pois diante das minhas falhas pude notar que o erro não estava na dificuldade do jogo em si e sim mim por não ter ainda aprendido a movimentação dos inimigos. Com isso, o jogo vai exigir muita atenção do jogador para aprender a analisar cada inimigo.

    Embora o jogo exige muita paciência para aprender o ritmo de batalha de cada inimigo, o resultado de cada batalha se torna magistral e cinematográfico. Sekiro apesar de classificado como um game de ação e aventura, também possui elementos de RPG; como, por exemplo, uma árvore de habilidades que pode ser desbloqueada com a compra de brasões espirituais ou derrotando determinados chefes.

    Esse ponto do RPG é diferente de outros jogos Soulsborne, aqui não temos mais aquela gama de planilhas com cada ponto de habilidade liberado.

    COMBATE E SISTEMA DE POSTURA

    Em Sekiro: Shadow Die Twice temos um combate baseado na realidade de uma batalha entre samurais. Essas batalhas envolvendo espadas são simplesmente épicas e dignas de terem saído das páginas do mangá Vagabond ou mesmo dos filmes do lendário diretor Akira Kurosawa.

    O combate é tão bom, que se tornou influente para outros grandes jogos como Nioh e Ghost of Tsushima. Além do combate incrível, outro destaque vai para o sistema de postura que é simplesmente sensacional.

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    O sistema de postura funciona da seguinte forma: cada vez que você ataca o seu inimigo, uma barra de postura vai enchendo da cor amarela até ficar vermelha. Caso essa linha chegue no vermelho, automaticamente você finaliza o seu oponente com um golpe mortal.

    Vale ressaltar que esse sistema de postura serve para você também. Por isso, é bom sempre ficar atento com sua postura além da barra de vida.

    Alguns chefes eu consegui derrotá-los quebrando a postura sem finalizar a barra de vida do inimigo. No entanto, como nada é fácil nesse jogo, para quebrar a barra de postura você terá que ser agressivo e partir pra cima com agilidade e precisão para quebrar essa barra de postura. Caso você venha a se afastar do inimigo essa barra irá diminuir e você terá que recomeçar tudo do zero.

    Outro ponto que vale ressaltar, é a mecânica de parry que torna recompensador cada ataque defendido. Com parry é possível também quebrar a barra de postura e é muito satisfatório derrotar inimigos apenas com parry.

    GRÁFICOS, DESIGN E SONOPLASTIA

    Os gráficos do mundo de Sekiro são simplesmente lindos e memoráveis. Diferente dos mundo de Dark Fantasy aqui temos gráficos mais voltados para ambientação do período Sengoku. Em diversos momentos me peguei admirando os gráficos e cada detalhe desse mundo bem polido. Destaque também para as cutscene que são extraordinárias.

    Em relação ao design, cada personagem tem um design repleto de pequenos detalhes e são muito elegantes. Em destaque para o design do Sekiro que com sua prótese fica ainda mais legal.

    A sonoplastia é outro ponto incrível que torna a experiência de gameplay ainda melhor, afinal o seria de um jogo de samurais sem poder ouvir o tilintar do encontro das espadas e lanças em batalha?

    VEREDITO

    Definitivamente Sekiro: Shadow Die Twice é para mim um dos melhores jogos da década que será sempre reverenciado e influente para outros jogos. Confesso que achei que nunca iria conseguir terminar o game, pois no último chefe passei duas semanas travado, tentando aprender a movimentação e o tempo certo para atacar. Eu realmente pensei que esse inimigo estava além da minha capacidade, mas felizmente após morrer mais de duas vezes como diz o subtítulo do jogo zerei essa obra-prima da FromSoftware.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Sekiro: Shadow Die Twice está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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    REVIEW – Gulikit KingKong2 Pro (2023, Gulikit)

    Desde que comprei o Nintendo Switch, tive problemas com o drift de seus Joy-Con. Sendo assim, quando descobri o lançamento do novo KingKong 2 Pro com seus analógicos eletromagnéticos, fui atrás. E para a minha surpresa, eles nos enviaram o KingKong 2 Pro. O controle é tudo que um jogador hardcore precisa, e sem o drift que acabava por ocorrer graças à fragilidade do Joy-Con, a minha experiência frente ao console mudou completamente.

    Sendo assim, o KingKong 2 funciona como incrível controle Pro possuindo um custo-benefício muito maior do que o controle Pro do Nintendo Switch.

    O controle é compatível com o Nintendo Switch, dispositivos Android, iOS e PC.

    ANÁLISE

    Um dos grandes problemas que enfrentei durante a experiência jogando The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Pokémon Violet/Scarlet, sofri com os drifts, que levavam tanto a mira para longe do alvo tão rápido quanto rapidamente nos tirava da experiência de imersão dos games.

    O mundo dos games e suas experiências estão diretamente ligadas à forma como precisamos estar imersos nos mundos em que estamos inseridos. Mas não apenas isso. Os controles precisam fazer sentido para os jogadores e o ideal é que eles abracem e insiram em si, essa lógica. O KingKong 2 Pro faz com que fiquemos imersos e nos permite focar apenas nas gameplays.

    O que mais me chama atenção no KingKong 2, é como ele se comporta e sua estrutura, ou seja: ele foi feito para durar e garantir sempre uma melhor experiência para seus usuários.

    KINGKONG 2 PRO E SUA EXPERIÊNCIA

    KingKong

    O KingKong 2 Pro acabou por me proporcionar uma experiência muito melhor do que eu imaginava. Com seu grip que adere à palma das nossas mãos e dão também um melhor torque no que diz respeito ao contato, o controle ganha um destaque se comparado à seus concorrentes. Indo além, algo que citei anteriormente, vem dos analógicos eletromagnéticos. E isso com certeza renderá bem mais de um parágrafo.

    Os analógicos eletromagnéticos, por meio de uma tecnologia patenteada garantem um movimento muito mais preciso e sem contato, o que remove completamente o problema de drift da equação. Minhas primeiras horas de imersão em Breath of the Wild – que posteriormente migrou para Tears of the Kingdom -, me deram algumas horas a fio de diversão sem qualquer tipo de preocupação.

    Além da fidelidade de movimentos que o KingKong 2 Pro pode oferecer com a falta de drifts, seus botões oferecem aos jogadores uma maior vida útil. Com botões que tem garantem uma vida “ultra longa”, os botões do controle podem ser apertados até 50 milhões de vezes antes de apresentar problemas.

    Outro elemento que chama atenção no controle, é seu botão “Special AI”, que permite que os jogadores gravem sequências de ação de até 10 minutos. E ele não para aí. O giroscópio do controle garantem uma experiência brilhante quando o assunto é utilizá-lo in-game. Com games como Breath of the Wild e Mario Kart 8 para o Switch, em que o giroscópio possui uma função clara, como mirar ou movimentar, ele se destaca até mesmo em relação ao Joy-Con.

    Já no PC, em games FPS como Call of Duty e Fortnite, o giroscópio auxilia no que diz respeito à forma de mirar. Garantindo um reflexo mais rápido aos usuários.

    Com uma bateria interna de lítio de 1000mAh, garante ao controle cerca de 25 horas de uso contínuo com apenas duas horas de carga. E isso é incrível. Pois mesmo jogando por algumas horas além das 25, o controle conseguiu comportar bem esse uso.

    VEREDITO

    Sendo assim, o KingKong 2 Pro é potente em tudo que se propõe e acaba entregando mais do que o esperado. Funcionando de maneira robusta, ele nos apresenta features esperadas de controles high-end, mas seu custo benefício e sua longa útil pode fazê-lo se sair ainda melhor do que um. Indo tão longe quanto esperado, o KingKong 2 é capaz de nos levar por incríveis aventuras, mostrando que é possível sim nos sentirmos ainda mais imersos sem os incômodos e chatos drifts.

    Agradeço mais uma vez à Gulikit por nos ter enviado um exemplar do controle para que ele fosse testado.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    Spider-Punk: Conheça Hobart Brown, um dos aranhas de Aranhaverso 2

    A Columbia Pictures junto com a Sony Pictures Animation confirmaram ano passado a presença do personagem Spider-Punk na continuação de Homem-Aranha no Aranhaverso, a nova animação intitulada Homem-Aranha Através do Aranhaverso, estreia no dia 01 de junho aqui no Brasil.

    O herói da Terra-138 é um renegado que segue os ensinamentos de anarquia e liberdade da cultura punk. Ele luta contra um sistema corrupto dos Estados Unidos, regido com punho de ferro pelo presidente Norman Osborn.

    Saiba tudo sobre o personagem!

    ORIGEM

    A primeira aparição do Spider-punk aconteceu na HQ Amazing Spider-Man Vol. 3 #10, publicada em 2015. O personagem foi criado por Dan Slott e Olivier Coipel e tem sua origem na Terra-138. Por lá, seu alter ego é Hobart Brown, e seus poderes surgiram após ter contato com uma aranha radioativa, resultado do lixo tóxico despejado pelo presidente daquela realidade, Norman Osborn.

    Por enquanto não há detalhes se essa história será seguida na nova animação.

    CARACTERÍSTICAS DO PERSONAGEM

    Uma das características mais marcantes do Spider-Punk é a sua personalidade rebelde e seu desafio às autoridades opressivas. Ele é um defensor dos direitos dos cidadãos e usa sua música e atitude punk para inspirar as pessoas a resistirem. Além disso, Spider-Punk é retratado como um habilidoso combatente e estrategista, utilizando sua guitarra como uma arma improvisada.

    INFLUÊNCIA CULTURAL E RELEVÂNCIA

    O Spider-Punk incorpora elementos da cultura punk em seu design, personalidade e narrativa. A sua rebelião contra uma corporação corrupta e seu uso da música como uma forma de expressão e protesto ressoam com os ideais do movimento punk. Através do Spider-Punk, os leitores podem explorar temas como resistência, individualidade e a luta contra a opressão.

    Além dos quadrinhos, o Spider-Punk também se tornou popular em outras mídias, como jogos eletrônicos e adaptações para o cinema e televisão. Sua aparência única e atitude cativante o tornaram um personagem favorito entre os fãs, gerando uma base de admiradores leais.

    PRINCIPAIS QUADRINHOS

    Na edição Edge of Spider-Verse #2 (2014), é a primeira aparição do Spider-Punk, onde sua história é apresentada como parte do evento Spider-Verse, que envolve várias versões alternativas do Homem-Aranha.

    Já na minissérie Spider-Verse (2014-2015), abrange várias edições e explora o multiverso do Homem-Aranha. O Spider-Punk tem um papel significativo nesse evento e interage com outras versões do herói aracnídeo.

    Na série Ghost Spider (2019-2021), embora não seja edição solo do Spider-Punk, ele aparece em várias edições dessa série também conhecida como Spider-Gwen. A história apresenta a personagem Gwen Stacy, que também é uma versão alternativa do Homem-Aranha, e Spider-Punk faz parte de seu universo.

    É importante ressaltar que as aparições do Spider-Punk podem se estender além dessas histórias específicas, já que ele é um personagem popular e ocasionalmente pode ser encontrado em crossovers e eventos especiais dentro do universo Marvel.

    Homem-Aranha Através do Aranhaverso tem estreia prevista para 1 de junho de 2023. Um terceiro filme, intitulado Beyond the Spider-verse, está planejado para 29 de março de 2024.

    Assista ao trailer legendado:


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