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    TBT #223 | Atração Fatal (1987, Adrian Lyne)

    Considerado um dos longas mais comentados de 1987, Atração Fatal foi um suspense que inspirou vários outros filmes com o tema “obsessão” de hoje em dia. Com certa polêmica envolvida, ele vinha com a premissa de revolucionar o gênero no cinema.

    Dirigido por Adrian Lyne, é um icônico e impactante filme de suspense psicológico que recebeu críticas positivas e que rendeu a indicação ao Oscar de Melhor Atriz para Glenn Close por sua atuação envolvente, roteiro tenso e direção habilidosa.

    SINOPSE

    Dan Gallagher (Michael Douglas) é um advogado de sucesso, em um casamento estável com a sua esposa que juntos tem uma filha. Até que um dia ele conhece a executiva Alex (Glenn Close), com quem tem um caso. A amante começa a exibir um comportamento descontrolado e obsessivo, e logo Dan termina o breve relacionamento. Alex não aceita ser rejeitada e começa a fazer da vida de Dan um verdadeiro inferno

    ANÁLISE

    Durante sua produção, Atração Fatal passou por alguns problemas, pois quase todos estúdios estavam o recusando devido ao seu roteiro com tantas cenas impactantes e Adryan Lynne finalmente acabou conseguindo levar o projeto adiante pois havia dirigido dois grandes sucessos naquela mesma década: Flashdance e Nove Semanas e Meia de Amor.

    O roteiro do longa é habilmente escrito, com reviravoltas surpreendentes que mantêm o público na ponta da cadeira. A trama aborda questões de desejo, obsessão, traição e consequências, explorando as complexidades dos relacionamentos humanos. O enredo bem construído e a tensão crescente ao longo do filme mantêm os espectadores engajados do início ao fim.

    A direção de Lyne é habilidosa ao criar uma atmosfera tensa e claustrofóbica. Ele usa elementos visuais e sonoros para aumentar a sensação de perigo e atração fatal entre os personagens principais. A maneira como ele maneja as cenas de suspense e as sequências de ação é envolvente, mantendo os espectadores na beira de seus assentos.

    Merecidamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz, Glen Close está incrível. Realmente transmite medo, ela faz o espectador masculino se imaginar na pele do personagem de Michael Douglas, e sentir calafrios cada vez que aparece sem avisar. O filme examina as falhas humanas, as escolhas moralmente complexas que os personagens enfrentam e as ramificações devastadoras de suas ações. Ele provoca reflexões sobre o poder do desejo e o custo de ceder a tentações perigosas.

    VEREDITO

    Atração Fatal é um filme cativante que recebeu críticas positivas por sua atuação impressionante, roteiro cativante, direção habilidosa, temas profundos e impacto cultural duradouro. É uma obra que continua a ser um clássico do cinema e que ainda é apreciada pelos fãs do gênero de suspense psicológico. Quando a narrativa parte para as consequências da traição, o diretor apropria-se talentosamente de características do cinema de gênero.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Tchia (2023, Awaceb)

    O mercado indie de 2023 não para de surpreender e no dia 21 de março de 2023 o estúdio Awaceb lançou Tchia. Com claras referências a títulos muito bem quistos pelos fãs, os desenvolvedores apostaram em uma estratégia ousada para divulgar mais sobre sua cultura.

    Naturais da Nova Caledônia, um arquipélago francês situado na Melanésia, 1.500 km a leste da Australia, o membros do estúdio Awaceb (Montreal, Canadá) desenharam Tchia como uma apresentação ao mundo dos costumes e belezas de sua terra. O game é focado totalmente na exploração em mundo aberto, fazendo com que a história às vezes fique de lado, quase como num GTA com baixa classificação indicativa.

    Tchia é um game atualmente disponível para PC (via Epic) e para Playstation 4 e 5.

    SINOPSE

    Acompanhe Tchia em uma aventura tropical de mundo aberto para resgatar seu pai do tirano Meavora, governante do arquipélago. Escale, plane, nade e navegue seu barco por belas ilhas enquanto explora um mundo aberto de física realista.

    Enfrente os soldados de pano criados por Meavora em combates livres onde o que manda é a criatividade. Controle qualquer animal ou objeto que encontrar, faça novos amigos e toque seu ukulele. Uma história poética de amadurecimento inspirada na Nova Caledônia.

    ANÁLISE DE TCHIA

    Como um game focado na aventura de desvendar as paisagens, a fauna e a flora neocaledonios, Tchia, acima de tudo, permite planar, mergulhar, escalar e conhecer os mais variados ambientes do arquipélago.

    Com uma temática de fantasia um tanto infantojuvenil, o jogo conduz o turismo através da história da jovem Tchia em sua jornada para resgatar seu pai. O estúdio Awaceb claramente traz inspirações em alguns títulos de Zelda como Breath of the Wild, Ocarina of Time e Wind Waker.

    Tchia

    TEMÁTICA

    Assim como já mencionado quase exaustivamente, tudo em Tchia conta histórias sobre a Nova Caledônia. Tanto sobre seu povo, uma miscigenação de kanaks, autóctones, franceses e algumas outras etnias da Oceania e do sul da Ásia.

    A história que dá norte ao game conta a lenda da menina Tchia para crianças de um orfanato local. Em sua jornada para resgatar seu pai e derrotar o malvado Meavora, uma deidade antiga que tomou a governança do arquipélago.

    Todos os detalhes como músicas, dialetos, o conflito de idiomas e também os desentendimentos entre as diversas etnias que habitam o território, são ingredientes que tornam o jogo muito mais saboroso. A riqueza da fauna, terrestre, alada ou marítima, é impressionante.

    ARTE

    Os gráficos de Tchia são lindos. Ainda que apostando na simplicidade mais cartunesca, remetendo às estratégias usadas nos títulos de Zelda, o jogo se destaca na qualidade das paisagens, da água e das cores. Carregado de cenários aquáticos e de floresta, o Awaceb aproveitou para trazer ainda mais vida ao seu ambiente que pulsa energia também nas cores.

    Como se a imersão gráfica proporcionada já não fosse suficiente para nos transportar para a Nova Caledônia, a trilha sonora composta por John Robert Matz é de extrema sensibilidade e assertividade. Tendo o cuidado de usar instrumentos locais e fazendo questão de dar voz ao dialeto kanak, é emocionante como cada canção toca e veste cada parte do game.

    MECÂNICAS

    Da mesma forma, não bastasse toda a qualidade já retratada em um jogo voltado à exploração, Tchia oferece um rol de mecânicas simples que facilita e torna divertida a investigação de cada novo espaço projetado neste rico arquipélago. Como Tchia, podemos escalar, planar e deslizar de maneira muito semelhante à permitida em Breath of the Wild. O jogo ainda oferece um estilingue que lembra muito o disponível em Ocarina of Time.

    Do mesmo modo, falando neste último jogo da franquia Zelda, o ukulele que Tchia recebe também permite a ela algumas magias de invocação e alteração de tempo, tal qual Link faz com sua ocarina.

    Entrando no aspecto mágico das mecânicas, o brilho do jogo está na habilidade de Transferência de Alma, onde Tchia pode se transportar e se tornar praticamente qualquer coisa no cenário. Desde aves, peixes e côcos até galões de gasolina e pedras explosivas. A amplitude dessa habilidade, ainda com as especificidades que algumas formas permitem, torna a aventura muito mais divertida e interessante.

    A última referência aos títulos da BigN cabe à navegação marítima em sua jangada. Tchia rompe os mares com mecânicas simples e ao mesmo tempo desafiadoras, lembrando muito Wind Waker, com o controle da vela e do leme. A experiência de mergulho se torna ainda mais incrível pelos belos cenários subaquáticos.

    VEREDITO

    Abri o texto exaltando a indústria indie de games e preciso encerrá-lo de igual forma. É absurdo o que estúdios pequenos com orçamentos e equipes minúsculos tem conseguido entregar por amor aos games e a um propósito.

    Tchia é uma aventura cultural que eu nunca tinha experimentado em game nenhum. Ainda que se inspire em acertos de grandes títulos, o que o pessoal da Awaceb conseguiu entregar é único e encantador. É verdade que possui algumas falhas, como alguns stutters e quedas de FPS quando muitos elementos estão dispostos na tela.

    O progresso do jogo, do meio para o fim, tem algumas “barrigadas”, estendendo trechos sem tanta necessidade. A própria história que começa fofa, abrindo espaço também para assuntos da comunidade LGBTQIAP+, no mesmo trecho mencionado, pesa bastante em alguns anticlímax. 

    Tchia

    Tchia vale o seu carinho

    Mas estes contras são meros detalhes em meio ao mar de belezas e diversão que Tchia nos permite. A exploração no jogo é quase infinita e a história, ainda que agradável, é praticamente secundária em face ao espírito aventureiro que nos toma. É simplesmente impossível (pelo menos para mim) conseguir ir de um lugar ao outro sem se distrair com algum ponto no horizonte e desviar a rota para investigar. E quase todo desvio tem uma recompensa neste jogo.

    Uma pessoa que foque apenas na história, conseguirá terminar Tchia em 8 horas. No entanto, eu precisei de umas 25 para conseguir concluir o jogo em sua completude. Apesar de que Tchia nunca será concluído. Eu sempre voltarei à Nova Caledônia, nem que seja para sobrevoar as matas como um Gafanhoto-de-Coqueiro-Gigante, ou explorar as profundezas dos mares como um Dugongo.

    Em uma realidade em que praticamente todo jogo no Brasil é caro, Tchia mantém seu preço em R$149,50 em todas as plataformas. Não é barato, mas não é injusto para um jogo com estas características.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Tchia:

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    Diablo 4: Conheça Inarius, o Pai do Santuário

    Inarius é um personagem da franquia de jogos Diablo, desenvolvido pela Blizzard Entertainment e é um arcanjo do Céu; e se tornou um dos personagens mais importantes da franquia. Ele liderou as forças dos Altos Céus contra os principais demônios do Inferno e foi um dos responsáveis pela criação do mundo em que a série se passa, conhecido como Santuário.

    Em Diablo 4, Inarius é um personagem importante e será trazido à tela pela primeira vez. Ele é um personagem complexo e sua relação com Lilith é semelhante à de Romeu e Julieta, com uma pitada de Adão e Eva.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Lilith, a Mãe do Santuário

    O arcanjo também é conhecido como O Profeta e O Pai.

    Diablo 4 será lançado para Xbox OneXbox Series X | SPlayStation 4PlayStation 5 e PC em 6 de junho.

    ORIGEM

    Inarius era um anjo no Alto Céu, uma das principais facções do mundo de Diablo. Ele era conhecido por sua sabedoria e poderes mágicos; e foi um dos principais líderes na luta contra as forças do Inferno durante o Conflito Eterno, uma guerra milenar entre anjos e demônios.

    Durante o Conflito Eterno, Inarius serviu como conselheiro do Conselho Angiris, sob o comando de Tyrael. Em batalha, era altamente considerado por seus pares por seus sucessos. No entanto, após testemunhar atos de brutalidade incontáveis ​​e refletir sobre a injustiça do conflito, Inarius chegou à conclusão de que ele e outros poderiam buscar escapar dessa guerra sem fim.

    O arcanjo liderou os anjos do Céu em uma investida durante uma batalha contra a Fortaleza Pandemonium, mas foi derrubado, ferido e abandonado. Quando acordou, foi capturado por Lilith, que compartilhava de seus desejos de se livrar do Grande Conflito e viu nele uma oportunidade de criar um novo mundo onde ela poderia fugir da guerra eterna. Juntos, eles roubaram a Pedra do Mundo, uma poderosa relíquia que lhes permitiu criar o mundo de Santuário, onde os Nefalem, uma nova raça, nasceriam. No entanto, as intenções de Inarius e Lilith divergiram.

    Inarius é conhecido por ser um personagem complexo, com motivações e ações ambíguas ao longo da história de Diablo. Ele é considerado um dos personagens-chave na mitologia do universo da franquia e sua história está intrinsecamente ligada à origem dos Nefalem e à história do conflito eterno entre anjos e demônios.

    PODERES E HABILIDADES

    Os poderes de Inarius são sentidos como vastos e cósmicos. Ele é considerado um ser divino, dotado de habilidades angelicais e mágicas extremamente poderosas. Como um anjo renegado, Inarius tem o controle sobre os elementos divinos, como o fogo, o gelo, o raio e a luz. Ele também é capaz de manipular a energia celestial e pode usar sua magia para atacar, curar ou proteger.

    Além de suas habilidades mágicas, Inarius é conhecido por ser um mestre estrategista e líder carismático.

    Ele também é capaz de manipular magia arcana, teletransportar-se, criar barreiras de proteção e realizar poderosos feitiços de ataque. Além disso, ele tem a capacidade de alterar a realidade e criar e destruir mundos inteiros usando a Pedra do Mundo, uma válvula de escape de grande poder no universo da franquia.

    RELACIONAMENTO

    O arcanjo teve um relacionamento próximo com Lilith, a filha de Mefisto, um dos três demônios principais conhecidos como os Grandes Males, que inclui Diablo Baal. Os dois se conheceram durante o Conflito Eterno e compartilharam uma visão de criar um novo mundo onde anjos e demônios puderam viver juntos em paz. No entanto, seus planos divergiram, e Lilith se tornou cada vez mais radical em sua busca pelo poder.

    A criação dos Nefalem alteraria para sempre a história do Santuário e foi vista como uma abominação por muitos e uma blasfêmia aos olhos do Conselho Angiris e dos Grandes Males.

    Inarius também teve uma relação conturbada com os outros anjos, muitos dos quais o consideravam um traidor por sua aliança com Lilith e por suas ações subsequentes.

    A GUERRA DO PECADO

    Enfurecida pela morte de seus filhos, Lilith tornou-se assassina, massacrando grande parte do Santuário em um esforço para proteger sua prole. Embora perturbado por suas ações, Inarius foi incapaz de derrubá-la, prometendo nunca machucá-la fisicamente, então ele a baniu para o Vazio. Um reino totalmente desprovido de vida, era um destino que alguns consideravam pior que a morte, e Lilith nunca o perdoou por sua traição.

    Na ausência dela, Inarius usou a Pedra do Mundo para diminuir os poderes de seus filhos e deixou claro que qualquer desafio ao seu mundo perfeito seria recebido com retaliação intransigente. Inarius ajudou a defender o Santuário do Triune, uma seita religiosa orquestrada pelos Grandes Males, que descobriram o Santuário graças à criação do Nefalem. 

    Inarius então criou a Catedral da Luz, uma ordem sagrada projetada para proteger o Santuário e trazer ordem ao mundo fragmentado.

    Poteriormente, Lilith finalmente conseguiu escapar do Vazio, reunindo em torno dela um exército chamado Edyrem. Liderados por Uldyssian, um poderoso Nefalem, o Edyrem travou uma guerra bem-sucedida contra a Catedral da Luz e o Triuno; e foi capaz de erradicar grande parte de sua presença no Santuário. No entanto, Lilith mais uma vez não foi poderosa o suficiente para desafiar Inarius, e ele mais uma vez a baniu para o Vazio, tomando maiores precauções para evitar uma segunda fuga.

    Lilith acabaria por se mostrar vitoriosa, no entanto, com Uldyssian cortando a conexão de Inarius com a Pedra do Mundo em uma batalha climática, enquanto as forças do Céu e do Inferno desciam sobre o Santuário. Derrotado e capturado, Inarius havia perdido seu poder incomparável e uma tentativa de paz foi estabelecida entre os dois reinos. 

    Foi acordado então que Inarius deveria ser punido por seus crimes contra seus ex-aliados, sendo entregue a Mefisto para tortura por toda a eternidade.

    CURIOSIDADE

    Inarius é uma figura complexa na mitologia de Diablo, sendo retratado tanto como herói quanto vilão em diferentes momentos da história. Ele é conhecido por suas escolhas polêmicas e por sua influência na criação do mundo de Santuário, onde ocorre a maior parte dos jogos da franquia.

    O arcanjo também é mencionado em várias histórias em quadrinhos e romances relacionados a franquia da Blizzard, expandindo ainda mais sua história e desenvolvimento como personagem.


    Diablo 4 será lançado para Xbox OneXbox Series X | SPlayStation 4PlayStation 5 e PC em 6 de junho.

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    REVIEW – Haylou Smartwatch RT2 (2023, Haylou)

    Uma das mais belas surpresas de 2023 para mim, foi a parceria com a Haylou, que garantiu a esse que vos escreve uma experiência completa com alguns dos enviados logo no começo do ano. Após um uso mais extenso, trago as minhas impressões neste artigo sobre o versátil smartwatch da Haylou, o RT2.

    Servindo até mesmo como um fator motivador para realizar exercícios físicos, o smartwatch com uma tela Amoled de 1,32″ proporciona um maior controle e retorno sobre as atividades, nos possibilitando pensar em aprimoramentos de atividades e também regularização do sono.

    Além de confortável, o Haylou RT2 nos proporciona um ótimo custo-benefício quando o assunto é smartwatch de entrada.

    ANÁLISE

    RT2

    Quando me deparei com o Smartwatch Haylou RT2, notei que as instruções para sua inicialização e sincronização com aparelhos tanto Android quanto iOS o mais simples possível. Quando iniciamos o aparelho, ele nos direciona para a nossa loja de aplicativos e para o download do app Haylou Fun. A partir daí, é só diversão.

    Alguns dos elementos que merecem destaque quando falamos sobre a RT2, é como ela se comporta diante das mais diversas atividades, sejam ela de menor ou maior esforço. Com 12 modos de exercício, o smartwatch nos faz sentir tão imersos nas atividades, enquanto tudo ela se propõe a fazer é registrar sua atividade.

    Enquanto smartwatchs de entrada possuem telas mais estreitas, o RT2 conta com uma tela de 1.32 polegadas com uma resolução de 360×360. Mas não apenas isso. A tela Amoled do RT2 garante um maior contraste e brilho do que as telas dos concorrentes, bem como uma maior economia da bateria interna de 330mAh.

    Outro ponto positivo do smartwatch, é como ele se comporta em atividades corriqueiras como a medição de batimentos cardíacos, o medidor de SpO², o contador de passos e também o monitoramento do sono. Este último, foi algo que passei a cuidar e fiscalizar melhor após começar a usar o RT2.

    Mas como nem só de pontos positivos um review existe, trazemos aqui alguns elementos que precisam ser melhorados não apenas no smartwatch, como também no app da Haylou, o Haylou Fun.

    Algo básico nos smartwatches é a possibilidade de ver em sua tela as notificações do celular, o que ainda que não seja decepcionante no RT2, é que o relógio acaba por causa um incômodo ao colocar as notificações em toda a tela.

    Já outro aspecto relevante que incomoda e diminui a experiência dos usuário, é a instabilidade entre o app Haylou Fun e o smartwatch. Ainda que o relógio venha com watchfaces instaladas, a instabilidade do app não permite que seus usuários procurem novas, algo que nos permita dar ao relógio algo como a “nossa cara,” personalizando-o ainda mais. Outro elemento que merece ser pontuado, é que mesmo com todas as permissões ativadas, essas instabilidades ocorrem com frequência, o que pode fazer com que os usuários percam um pouco da experiência.

    VIDA ÚTIL DA BATERIA, MODOS DE ESPORTE E EXPERIÊNCIA

    Como citado acima, a bateria de 330 mAh garantem ao usuário cerca de 12-14 dias de uso. E segundo o site da fabricante, o relógio comporta até 25+ dias em modo de espera. Aliado à isso, um elemento que garante uma melhor experiência ao usuário é utilizar o smartwatch com o bluetooth do celular ativado todo o tempo, o que garantirá uma maior amplitude de respostas.

    Podendo fornecer ao usuário desde de notificações, ligações, e um possível mapeamento do caminho que você decidir trilhar em uma corrida, é também possível registrar suas mais diversas atividades, indo desde musculação, até esteira, basquete, ioga, ciclismo e muitos outros, com grande precisão.

    Durando por até 14 dias, a bateria do Haylou RT2 nos fornece as mais diversas experiências no que diz respeito à usabilidade. Permitindo que seus usuários levem suas atividades físicas à um outro nível, este smartwatch nos faz perceber o quão além é possível ir. Com monitoramento cardíaco durante as atividades, os usuários podem realizar uma maior perda calórica mantendo seus batimentos entre 117 e 147 batimentos por minuto, e o relógio te permite monitorar isso.

    Sendo assim, o RT2 é o parceiro ideal para as mais diversas atividades, e ainda que alguns elementos precisem ser melhorados, para um smartwatch de entrada, ele se mostra muito feliz no que se propõe.

    Os modos de esporte abrangem uma vasta gama de atividades que podem ser realizadas e registradas, fornecendo assim uma estimativa da perda calórica de acordo com o exercício. Indo desde atividades de menor impacto como ioga, corrida, até musculação e escalada, o RT2 garante uma vastidão de exercícios em sua memória que pode te auxiliar ao realizar suas atividades e estabelecer métricas.

    A experiência que o RT2 me proporcionou vem do fato dele ser o mais adaptável no que diz respeito a sua usabilidade. Enquanto conta com uma estrutura robusta, o fato de ter o grau de certificação IP68, o relógio se mostra à prova de poeira e protegido contra imersão contínua em água (em um mergulho de até 3 metros).

    VEREDITO

    Como um smartwatch de entrada, o RT2 se mostra eficaz tanto na escolha de sua arquitetura (estrutura robusta e sua tela aliado de sua bateria), a Haylou acerta no que diz respeito à como esse relógia se comporta no nosso corpo. Fornecendo pequenos feedbacks de acordo com as funções realizadas, o Haylou RT2 nos leva por uma viagem respeitosa e pouquíssimo invasiva no que diz respeito às atividades realizadas.

    Sem nos forçar a abrir mão de termos de responsabilidade, somos lançados por meio de uma experiência imponente que nos garante um retorno diante das atividades realizadas. Servindo como um relógio de entrada e se mostrando imponente se comparado aos seus concorrentes, o Haylou RT2 mostra a razão de ter sido lançado e é incrível.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Você pode conferir e comprar o Smartwatch Haylou RT2 no site oficial da Haylou e pode também comprá-lo na loja oficial no Aliexpress.

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    6 filmes imperdíveis da década de 60

    A década de 60 foi uma época marcante para o cinema, com muitos filmes clássicos que se tornaram referências na história da sétima arte. Foi uma época de mudança e transição na indústria cinematográfica, com novos movimentos e estilos emergentes, como a Nouvelle Vague na França e o cinema de arte e ensaio em diversos países.

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    Na Europa, o movimento Nouvelle Vague foi um dos mais importantes, com diretores como François Truffaut, Jean-Luc Godard e Alain Resnais criando filmes experimentais, que desafiavam as convenções do cinema tradicional. Filmes como A Bout de Souffle (1960) e Jules et Jim (1962) se tornaram clássicos do cinema francês e influenciaram muitos cineastas ao redor do mundo.

    Nos Estados Unidos, o cinema da década de 60 foi marcado pelo movimento conhecido como New Hollywood, que trouxe uma nova abordagem ao cinema, com maior liberdade criativa, temas mais ousados ​​e realistas, e um elenco mais diverso. Entre os filmes mais importantes deste período estão Bonnie and Clyde (1967), Cool Hand Luke (1967), The Graduate (1967), Easy Rider (1969) e Midnight Cowboy (1969).

    Além disso, a década de 60 também viu a introdução do cinema de arte e ensaio, com diretores como Ingmar Bergman, Federico Fellini e Akira Kurosawa produzindo filmes que abordavam temas profundos e complexos, muitas vezes usando técnicas experimentais de narrativa e cinematografia. Filmes como Yojimbo (1961), 8 1/2 (1963) e Persona (1966) são alguns dos exemplos mais notáveis.

    No Brasil, a década de 60 foi marcada pelo Cinema Novo, um movimento que buscava retratar a realidade do país e criticar a desigualdade social, através de filmes como Vidas Secas (1963), Deus e o Diabo na Terra do Sol ( 1964) e Terra em Transe (1967).

    A década de 60 foi um período de grande criatividade e inovação no cinema, com muitos filmes clássicos que continuam sendo referências até hoje. Veja alguns imperdíveis que já figuraram no TBT do Feededigno!

    Acossado (1960)

    TBT #194 | Acossado (1960, Jean-Luc Godard)

    Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) vai para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu.

    Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.

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    101 Dalmatas (1961)

    TBT #110 | 101 Dálmatas (1961, Wolfgang Reitherman, Clyde Geronimi, Hamilton Luske)

    Pongo (Rod Taylor) está cansado da vida de solteiro. Enquanto olha para fora da janela de sua casa, ele reflete sobre a monotonia em que ele e Roger (Ben Wright) estão fadados e, tendo plena ciência que seu dono não fará nada para mudar a situação, ele decide agir. É então que ele avista a bela Prenda (Cate Bauer) e sua humana passando em direção ao parque e decide por seu plano em prática.

    Após um desastroso e divertido encontro, os dois casais vivem tranquilamente sem muito luxo, mas com muita felicidade. E isso é acentuado com a chegada de 15 filhotinhos que acabaram de nascer, mas a chegada dos novos moradores desperta a cobiça de Cruella De Vil (Betty Lou Gerson), uma antiga amiga de Anita (Lisa Davis), que é simplesmente apaixonada por peles.

    A megera faz uma proposta ao casal para comprar os filhotes, mas, após a recusa de ambos, Cruella sai indignada, preparada para conseguir seu objetivo a qualquer custo e fazer um lindo casaco de pele de dálmatas.

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    Lawrence da Arábia (1962)

    Lawrence da Arábia

    Em 1916, em plena I Guerra Mundial, o jovem tenente do exército britânico estacionado no Cairo pede transferência para a península arábica, onde vem a ser oficial de ligação entre os rebeldes árabes e o exército britânico, aliados contra os turcos, que desejavam anexar ao seu Império Otomano a península arábica. Lawrence, admirador confesso do deserto e do estilo de vida beduíno, oferece-se para ajudar os árabes a se libertarem dos turcos.

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    Os Pássaros (1963)

    Os Pássaros

    Melanie Daniels (Tippi Hedren), uma bela e rica socialite, conhece o advogado Mitch Brenner (Rod Taylor) em um pet shop e fica interessada nele. Após o encontro, ela decide procurá-lo na cidade de Bodega Bay, Califórnia, onde Mitch costuma passar os finais de semana. Entretanto, Melanie só não sabia que iria vivenciar algo assustador: milhares de pássaros se instalaram na localidade e começaram a atacar as pessoas.

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    O Bebê de Rosemary (1968)

    TBT #128 | O Bebê de Rosemary (1968, Roman Polanski)

    Nada tão cotidiano quanto um casal jovem que se muda para um apartamento em Nova Iorque e decide ter um filho, entre vizinhos estranhos e solícitos demais e um marido capaz de tudo para triunfar como ator. A história começa quando Rosemary (Mia Farrow), depois de um pesadelo, fica grávida e passa a suspeitar de que uma terrível ameaça paira sobre ela e o bebê que espera.

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    O Planeta dos Macacos (1968)

    O Planeta dos Macacos

    O astronauta americano George Taylor (Charlton Heston) vai parar por acidente em um planeta habitado por macacos. Os animais dominam o lugar, escravizando os seres humanos, inclusive George e os tripulantes da nave. Agora, o astronauta terá que lutar pela sua liberdade e os outros.

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    CRÍTICA – The Last Worker (2023, Oiffy)

    The Last Worker é um jogo desenvolvido pela Oiffy e pela Wolf e Wood Interactive Limited no último dia 30 de Março de 2023. O jogo encontra-se disponível para PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox Series S/X e PC.

    SINOPSE

    The Last Worker é uma aventura narrativa e imersiva centrada na última resistência de um trabalhador solitário em um mundo cada vez mais automatizado. O jogo mistura simulação de trabalho com jogabilidade furtiva estratégica. O jogo se passa num ambiente opressor, mas estranhamente bonito com personagens criados pela lenda dos quadrinhos, Mick McMahon.

    Kurt trabalha para a maior varejista do mundo e é forçado a escolher entre o capitalismo ou ativismo. Depois de dedicar sua vida ao trabalho, a lealdade de Kurt é colocada à prova quando um grupo de ativista pedem para ele desmantelar a Jüngle de dentro para fora.

    ANÁLISE

    The Last Worker

    Imagine-se trabalhando dentro do centro de distribuição da maior varejista do mundo e sendo um funcionário exemplar, que está 100% em prol da companhia, mas que infelizmente perde seu discernimento de contestar as atitudes erradas que acontecem dentro da mesma.

    Com isso em mente, em The Last Worker temos um jogo de aventura narrativa que mistura simulação de como é trabalhar dentro desse ambiente tão opressor.

    Em The Last Worker acompanhamos Kurt que terá que fazer a difícil escolha de trabalhar em prol do capitalismo ou abrir os olhos para ativismo contra essa grande corporação que envolve grandes mistérios.

    No jogo temos uma narrativa poderosa que apresenta excelentes argumentos e diálogos contra esse tipo de empresa diante de suas cargas horárias excessivas de trabalho, mas que para os seus clientes passa uma imagem de ser um excelente local de trabalho e sendo uma companhia sustentável.

    JOGABILIDADE E VISUAL

    The Last Worker

    A jogabilidade de The Last Worker é bem simples. Durante todo o jogo, você controla o seu personagem em uma empilhadeira flutuante para pegar as mercadorias dos clientes num centro de distribuição. O controle desse equipamento é bem suave e fácil de locomoção.

    No entanto, em alguns momentos você terá que ser rápido e precisará correr contra o tempo dentro do estoque para pegar as mercadorias dentro do prazo. O que realmente prejudicou o desempenho foram os joy-con do Switch que exigem que você aperte com um determinada força para que a empilhadeira crie velocidade. Como todos possuem Nintendo Switch sabem, os joy-con do Switch são muito frágeis e em diversos momentos fiquei travado em uma fase por conta dessa fragilidade. Acredito que em outros consoles o jogo tenha um desempenho melhor em sua jogabilidade.

    Além da empilhadeira flutuante, você terá que manusear um rádio precificador que tem o seu design semelhante ao portal gun do jogo Portal (2007 – 2011). Esse equipamento serve para o jogador manusear as mercadorias e etiquetar os produtos que apresentam avaria.

    Conforme você for avançando na história, esse equipamento irá liberar novas funções que serão de grande importância para a narrativa do jogo.

    Outro ponto bastante interessante, é que o jogo apresenta um sistema de avaliação que conforme você terminar sua jornada de trabalho você será avaliado com uma nota. Esse sistema de avaliação é semelhante ao jogo Death Stranding (2019). Caso você termine o dia com nota negativa, você será demitido.

    Em relação a seu visual, The Last Worker conta o quadrinista britânico Mike McMahon que já trabalhou com Judge Dreed na revista 2000 AD. De fato, a arte de McMahon é perfeita com o cenário distópico do jogo e causa uma estranheza com o olhar vazio dos personagens que aparentam não ter alma diante do ambiente opressor.

    VEREDITO

    The Last Worker é um ótimo jogo que não reinventa a roda, mas que ainda assim se propõe em trazer uma história genuína diante dessas empresas que estão tão presentes em nossas vidas.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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