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    TBT #199 | Os Fantasmas Se Divertem (1988, Tim Burton)

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    Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice), um clássico do renomado diretor Tim Burton, completou 30 anos de lançamento em 2018. O filme estreou nos cinemas americanos no dia 30 de março de 1988 e, desde então, tornou-se uma referência dentre as inúmeras obras de Burton.

    O elenco conta com nomes como Geena Davis, Alec Baldwin, Jeffrey Jones, Catherine O’Hara, Winona Ryder e Michael Keaton.

    SINOPSE

    Após morrerem quando o carro deles cai em um rio, Barbara Maitland (Geena Davis) e Adam Maitland (Alec Baldwin) se veem como fantasmas que não podem sair da sua casa de campo na Nova Inglaterra, pois antes que possam ganhar suas asas têm que ocupar a casa como fantasmas pelos próximos cinquenta anos. A paz é rompida quando Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deetz (Catherine O’Hara), um casal de novos-ricos, compra a casa. Mas os Maitland são inofensivos como fantasmas e os esforços para espantar os compradores acaba em fracasso. E se o casal não fica apavorado, Lydia Deitz (Winona Ryder), a excêntrica e dark filha deles, pode ver e falar com Barbara e Adam, que contratam os serviços de um Beetlejuice (Michael Keaton), um “bio-exorcista”, para apavorar os moradores, apesar de sentirem simpatia por Lydia. Mas logo a situação foge do controle.

    ANÁLISE

    Tim Burton dirige seu primeiro filme relevante para a indústria, que o cacifou a alçar grandes voos (Batman veio logo após). O elenco está em estado de graça (Alec Baldwin e Geena Davis estão perfeitos como o casal de fantasmas apalermado, enquanto que Jeffrey Jones e Catherine O’Hara encontraram o timing perfeito de comédia como os novos donos da casa). Contudo, o destaque vai para a jovem Winona Ryder como a filha gótica que é a única que vê os fantasmas e faz amizade com eles. Depois desse filme Winona se tornou uma atriz requisitada estrelando vários filmes de destaque como Edward Mãos de Tesoura (1990), Drácula de Bram Stoker (1992), Garota Interrompida (1999) e, mais recentemente, sucesso no streaming com Stranger Things (2016 – até o momento).

    O horror lúdico e as críticas sociais abraçam tudo ao seu redor, construindo dinâmicas interessantes que nunca cruzam a linha do grotesco, mas atinge em cheio o imaginativo do público. A trilha sonora, brilhantemente encabeçada por Danny Elfman, transborda com a figurativa excentricidade imaginada por Burton, trazendo uma mistura eclética que nos conquista a cada novo ritmo inserido.

    Mas, o brilhantismo audiovisual parece não se estender a seu roteiro, trazendo uma crise existencial que é duramente sentida no segundo ato da trama. Se o primeiro ato consegue definir uma casa assombrada às avessas, partindo do ponto de vista dos recém-falecidos ao serem confrontados com a soberba dos novos inquilinos, o segundo larga a mão desse trunfo para dar voz aos Deetz, mudando assim o protagonismo do filme enquanto deixa os Maitland estranhamente ausentes de sua própria história.

    Beetlejuice

    Agora, não podemos deixar de mencionar a performance histriônica de Michel Keaton como Beetlejuice. Apesar de criticada por alguns na época, Beetlejuice é a alma (isso não é uma piada…) do filme. Quando ele aparece, o que já era ótimo se torna perfeito, tornando clássico um personagem detestável, mas tragicamente cômico.

    Com uma passagem musical brilhante, muita comédia e alguns sustos no meio do caminho, fica praticamente impossível não se afeiçoar a todos esses personagens, incluindo até os funcionários públicos do além, cuja admissão ao cargo é uma das muitas piadas que fizeram a história desse filme.

    O brilhante longa concorreu ao Oscar de 1989 na categoria Melhor Maquiagem e levou a estatueta. Também recebeu indicação ao BAFTA nas categorias de Melhor Maquiagem e Caracterização e também de Melhores Efeitos Visuais, mas perdeu na disputa. Já no Saturno totalizou sete indicações, mas ganhou o prêmio nas categorias Melhor Maquiagem, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Filme de Terror.

    Outra conquista de Beetlejuice foi na televisão, pois ganhou uma animação de mesmo nome com quatro temporadas de 1989 até 1991 e Tim Burton como diretor executivo. O desonesto do mundo dos mortos também chegou nos games e ganhou até musical na Broadway. Em contrapartida, muito foi especulada uma continuação do filme, mas as reescrituras dos roteiros sempre são arquivadas.

    VEREDITO

    Repleto de bizarrices e cenas memoráveis, o longa extrapola o nonsense e conquista o público com seu carisma palpável, trazendo um clássico instantâneo que combina com a morbidez lúdica de seu diretor, nos convidando a abraçar o diferente e tomar cuidado com certas palavras repetidas três vezes.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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    CRÍTICA – Exception (1ª temporada, 2022, Netflix)

    Exception é o novo anime original da Netflix lançado no dia 13 de outubro de 2022. Confira nossa análise sem spoilers logo após a sinopse oficial.

    SINOPSE DA 1ª TEMPORADA DE EXCEPTION

    Em um futuro distante, a humanidade foi forçada a deixar a Terra. Uma nave com uma equipe de especialistas impressa em 3D é enviada para colonizar um novo planeta.

    ANÁLISE

    Em Exception, o anime segue uma tripulação procurando na galáxia um novo planeta para ser habitado, pois foram forçados a deixar o planeta Terra. Com isso, a tripulação possui uma impressora biológica 3D que cria uma equipe de exploração cada vez que um tripulante é morto.

    Dito isso, o anime é interessante, mas infelizmente tem personagens que não são cativantes e acabam sendo vazios. Além disso, há uma ameaça iminente à tripulação que causa todo um mistério e pânico.

    Com relação ao roteiro, o anime poderia ser mais pragmático e deixar de lado subtramas de personagens secundários que não causam nenhum impacto ao enredo central. Outro ponto que destaco é que temos uma sequência de plot twist nos últimos episódios, mas que não causam nenhuma surpresa no fim das contas.

    Talvez se o anime tivesse mais quatro episódios seria o ideal para desenvolver melhor a história e resolver de maneira mais adequada alguns pontos que ficam em aberto.

    Em relação à parte técnica, os personagens têm o design gótico e andrógino feito pelo lendário Yoshitaka Amano, que trabalhou em jogos da franquia Final Fantasy, como Final Fantasy III (1990) e Final Fantasy IV (1991), e em Vampire Hunter D. O traço de Amano é inconfundível, mas aqui infelizmente sua arte não se encaixa com a animação 3D.

    Além disso, as cenas de ação são horríveis e não tem nenhum impacto. Creio que se a direção de arte tivesse seguido o estilo de animação 2D teria sido muito mais assertivo, pois certamente causaria mais fluidez em toda a animação.

    VEREDITO

    Em suma, Exception perde uma excelente oportunidade com um enredo interessante, e acaba correndo contra o tempo para entregar mais um anime genérico de ficção científica.

    A produção original da Netflix serve como entretenimento, mas infelizmente acaba se tornando esquecível por não ter personagens envolventes em uma animação que é bem fraca.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Exception:

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    CRÍTICA – Dragon Ball: The Breakers (2022, Bandai Namco)

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    Dragon Ball: The Breakers é o mais novo título da adorada franquia criada por Akira Toriyama. Após Dragon Ball Z: Kakarot e alguns anos sem nenhum game ser lançado dentro da franquia, temos uma surpresa, o game de sobrevivência.

    Ambientado em uma realidade ligeiramente diferente da que conhecemos do universo principal de Dragon Ball, encontramos um jovem Patrulheiro do Tempo após despertar. Enquanto descobrimos mais sobre aquele mundo, entendemos que rupturas temporais têm se aberto, e para fechar, precisamos aprender e lutar contra vilões que os Guerreiros Z já enfrentaram no passado.

    SINOPSE

    Pego em um fenômeno temporal inesperado, sete cidadãos comuns se encontram presos em uma Costura Temporal: eles compartilham a prisão com o Invasor, um inimigo ameaçador de outra linha do tempo e que tem um poder esmagador.

    ANÁLISE

    The Breakers

    Enquanto precisamos aprender mais sobre a recém-descoberta Patrulha do Tempo, precisamos explorar áreas com o tempo em desarranjo e recolher chaves a fim de ativar as Super Máquinas do Tempo e enviar os Invasores para sua linha do tempo original. Funcionando imensamente bem como um game de ação assimétrico, The Breakers pode te colocar tanto no papel de herói, como de vilão. Atualmente, no roster de vilões estão Cell, Freeza e Majin Buu. Assim como no anime/mangá, esses vilões possuem três formas e precisam obter cada vez mais poder a fim de chegarem à sua forma perfeita.

    Quanto aos nossos heróis, temos uma variedade de personagens jogáveis graças às Transferas, mas mais adiante adentrarei nesse aspecto. Um ponto importante e divertido no game, é que The Breakers nos permite criar nossos personagens e personalizá-los com características que já conhecemos no game. Além de obter trajes meramente estéticos na loja do game, o game conta com um passe de batalha e será dividido em temporadas, com adições esporádicas ao meio e ao fim dessas temporadas.

    TEMPORADAS, TRANSFERAS E ESFERAS DO DRAGÃO

    The Breakers

    A temporada 1 teve início no dia do lançamento do game e terá a duração de 60 dias. Ao fim do passe de batalha da primeira temporada, está um outro personagem jogável que pode ser visto no lobby, o Fazendeiro que foi parar naquele mundo por um acaso. Ele pode ser visto no trailer como personagem jogável e obtê-lo, se tornou meta para alguns jogadores.

    Além do fazendeiro, nessa temporada, é possível jogar com Bulma e Oolong. Ambos os personagens possuem habilidades que podem ser usadas em outros personagens, como a transformação de Oolong, sendo possível que os jogadores se escondam do Invasor se transformando em algum objeto de cenário.

    As transferas são um elemento de extrema importância para a gameplay e podem mudar completamente a sua perspectiva e a sua forma de jogar, isso se houver alguma estratégia na tentativa de vencer o Invasor. As transferas são itens que possuem a essência dos Guerreiros Z que habitaram algum período de tempo em que os vilões viviam, mas não apenas isso. Além de nos conferir a aparência física, as transferas permitem que nossos personagens usem habilidades dos Guerreiros Z, como o Kamehameha de Goku, o Tayoken de Kuririn, o Dodonpa de Tenshinhan e muitas outras.

    Algumas habilidades podem ser equipadas também aos personagens quando os temos em nossa party. Caso equipemos a Androide 18, por exemplo, podemos chutar a parede, não sendo tão necessário escalar, com Yamcha na party, nossa velocidade de corrida é aumenta significativamente.

    As Esferas do Dragão podem ser coletadas ao longo das nossas gameplays nas fases que visitamos. Ao coletar as 7, Shenlong será invocado concedendo a quem o invocou, um desejo. Os jogadores que invocam o grande dragão podem escolher ficar mais fortes, ou aumentar o poder de sua equipe.

    ESTRATÉGIA, ITENS COSMÉTICOS E PARTIDAS

    Ainda que seja possível ganhar as partidas contando inteiramente com a sorte, o game parece querer incentivar o fator cooperativo, mesmo sem oferecer ferramentas para isso. Sem um chat de texto, ou até mesmo de voz, trabalhar cooperativamente apenas com emojis de personagens, parece bem difícil – ou quase impossível. Nas partidas que tive a sorte de jogar, infelizmente, a equipe optou por roubar os baús abertos por outros jogadores com Poder de Mudança, bem como itens.

    Sem qualquer tipo de planejamento, ou sem delinear um plano de ação para atacar os invasores, a chegada e a tentativa de impedir que fôssemos atacados enquanto tentávamos fazer a Super Máquina do Tempo funcionar quase sempre resultou em falha. Um plano que deu certo foi agir como os jogadores que se preocupam com eles mesmos.

    Ao longo da fase de defesa, é importante tentar concentrar os esforços em impedir que o vilão ataque e destrua as áreas. Para ativar a Super Máquina do tempo, precisamos obter as 5 chaves escondidas ao longo das 5 áreas do mapa. As áreas A, B, C, D e E são repletas de baús com itens para melhoria de nossos personagens, radares de dragão (para localizarmos pessoas, esferas e chaves), e até mesmo personagens que podemos salvar.

    The Breakers

    Ainda que os itens cosméticos do game não possuam qualquer efeito no status dos personagens, eles podem ser obtidos na loja de cosméticos no lobby do game. Em uma das lojas do lobby, podemos obter itens que podem ser usados ao longo das partidas. Desde radar de inimigos, armadilhas, tirolesas, até planadores, podem ser equipados em seu arsenal a fim de te garantir uma forma de escapar do Invasor do seu mundo.

    Um elemento que me deixou imensamente triste ao entrar no mundo do game, foi a instabilidade dos servidores. Ao adentrar em partidas, que o game estima acontecer em cerca de 1 minuto, levava de 5 a 10 minutos em dias da semana. E quando partidas eram encontradas, o game travava, talvez por alguma instabilidade do servidor, ou problemas de ping e pareamento.

    Mas grande parte do meu desânimo e da nota, vem do fato dos servidores da América do Sul do game serem extremamente precários – o que não acontece quando testemunhamos gameplays de jogadores de outros países pela Twitch e até mesmo pelo Youtube.

    VEREDITO

    The Breakers

    O game te permite progredir de maneira rápida ao realizar as missões diárias e semanais, te garantindo XP e até mesmo itens após subir o nível de seu personagem e do passe de batalha. E isso é tão bom quanto ruim.

    Enquanto entramos em algum lobby, testemunhamos disparidades gritantes, o que mostra que o matchmaking é precário e lança na mesma partida jogadores no nível 1 e no nível 45 no mesmo time. Estragando quase sempre a experiência dos novos jogadores, que sem qualquer tipo de familiaridade com o game, acaba se tornando boi de piranha de algum invasor.

    Ainda que a gameplay seja fluída, e as possibilidades sejam muito diversas, é possível um mesmo personagem morrer e vencer o invasor numa mesma partida. E isso é o que torna The Breakers interessante, apesar dos pontos negativos citados.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Dragon Ball: The Breakers foi lançado no dia 14 de Outubro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, PC e Nintendo Switch.

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    REVIEW – Grani C07W (2022, EasySMX)

    O Grani C07W é um headset sem fio gamer da EasySMX. O C07W nos permite aprofundar a gameplay por meio da trilha sonora, nos fazendo assim sentir imersos no mundo no qual estamos adentrando, com uma latência de apenas 30ms. Tenha em mente, que o fone possui 3 tipos diferentes de conexão, entre eles estão o Bluetooth, a conexão por meio do dongle e também pode ser conectado por meio de um cabo jack de 3.5mm.

    O fone que é compatível com PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Android, iOS e Nintendo Switch é um achado em meio à tantos periféricos que estão em lugar de destaque de diversas lojas online. Mas um que deveria estrelar a lista de desejos dos gamers, é o Grani C07W.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A EasySMX nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa. O voucher ao término do texto faz parte da campanha atual da EasySMX e pode expirar a qualquer momento sem aviso prévio, sendo de total responsabilidade da empresa.

    ANÁLISE

    C07W

    Com um acabamento de periféricos highend, o Grani C07W tem um acabamento e materiais resistentes, e neste ponto, é onde o C07W brilha, pois resistência não é sinônimo de peso neste caso. Enquanto o estamos usando, seu peso nos permite sentir como se algum tipo de mágica levasse o som até nossos ouvidos, nos permitindo sentir como se não estivéssemos sentido nenhum headset.

    A liberdade de utilizar um headset sem fio, dá uma autonomia muito maior aos jogadores, que tem liberdade de se afastar do controle, do pc ou do console sem maior problemas – o que normalmente, com um headset com fio ocasionaria uma avalanche dos itens supracitados.

    Tenham em mente, que a praticidade do headset permite a seus usuários utilizá-lo não apenas para gameplays, mas também para atividade corriqueiras, como reuniões e é completamente compatível com Zoom, Discord, Teams e Meet, garantindo que você não perderá nenhum detalhe de alguma reunião importante.

    Enquanto alguns headsets possuem ajuste de volume e de funções no cabo, o C07W possui todas suas funções embutidas em sua carcaça no lado esquerdo, nos permitindo ajustar o volume do áudio, mutar o headset, mudar o led e até mesmo desligá-lo – o que vai te garantir mais algumas horas de utilização -, e por fim, o botão de on/off.

    Ainda que muitos pensem que a utilização do headset é elaborada e se dá por maneira difícil, podemos dizer que o mesmo é plug-n-play, ou seja, ao tirar o headset da caixa, ele deve vir com 60% de bateria e pronto para utilizar – bastando apenas conectar o dongle, seja no seu console, ou no seu PC. A fabricante recomenda utilizar a primeira bateria do headset até o fim, para depois carregá-lo com o cabo USB tipo-C que vem na caixa do produto.

    AUTONOMIA, DESIGN E VANTAGENS

    Como citado anteriormente, ainda que o LED deixe o headset lindo, ele acaba por diminuir a vida útil da bateria se ligado por um longo período de tempo. Após carregar o C07W por cerca de 2 horas, ele nos permite usá-lo por até 60 horas com os LEDs desligados, já com os LEDs ligados, o tempo de uso pode ser diminuído em até 15 horas. Ainda que o fato dos LEDs estarem ligados ou não, não interfira na gameplay, ao fazer streams, o visual do headset pode te ajudar a compor seu cenário, tornando o ambiente mais bonito.

    O design do C07W é algo de tirar o fôlego, o meu unboxing postado no Instagram do Feededigno pode mostrar isso. O cuidado que a EasySMX tem, vai além da durabilidade do produto. Além de ser bonito e imponente, o leve headset conta com um isolamento de ruído externo com espumas de alta qualidade, que permite a seus jogadores não apenas um maior conforto, mas um isolamento quase que completo de ruídos internos.

    C07W

    Funcionando não apenas como um perfeito isolador acústico, que não te atrapalhará durante as suas gameplays, a espuma tem também uma característica que tornará sua jogatina ainda mais perfeita: Os protetores de orelha contam com um tipo de “memória 3D”, que faz com que ela se adapte aos seus ouvidos perfeitamente, mas não apenas isso. O protetor conta com um espaço perfeito interno para que suas orelhas se encaixem dentro, sem sentir que elas estão sendo amassadas pelas espumas, que diga-se de passagem, são muito confortáveis.

    As vantagens de ter o C07W como seu headset são muitas, as primeiras delas estão diretamente ligadas à versatilidade do produto.

    • Você pode usá-lo em atividades cotidianas, como para o trabalho, para sua gameplay e até mesmo para assistir filmes e séries. Um elemento que faço questão de ressaltar neste texto, é como o os baixos e os graves se destacam. Acredito que grande parte disso, se dê pelo isolamento acústico proporcionado pelo headset;
    • O peso do headset é de 527g;
    • Bateria de 1200mAh;
    • O headset tem um alcance de até 10m;
    • 2 horas de carregamento para carga total;
    • Até 60 horas de uso;
    • 3 diferentes tipos de conexão

    VEREDITO

    O C07W é brilhante em tudo que se propõe. A captação de áudio do headset é tão boa, que permite que o microfone do Grani C07W se mantenha à uma distância confortável do rosto, não causando assim nenhum desconforto ou ruído, de um possível atrito do microfone com o rosto de seu usuário. Com um filtro de ruído único, o headset é capaz de captar sua voz mesmo em meio à ambientes com grande poluição sonora.

    Sendo confortável, prático e tendo um ótimo custo benefício, o Grani C07W me surpreendeu em tudo que ele propôs. Mesmo sem esperar muito pelas vantagens descritas na caixa do produto e no site da marca, o conforto, a qualidade do áudio e a captação surpreendem à todo momento. Enquanto nos permite fazer uso do headset em atividades corriqueiras, ou em momentos de descontração a mudança entre plataforma é algo quase que assombroso para esse que vos escreve.

    Após utilizá-lo ao longo de um dia repleto de reuniões, tudo que eu queria fazer era cair em uma partida de Call of Duty. E foi o que eu fiz em menos de 3 segundos – o tempo que o headset leva para se conectar com o dongle. Com o C07W ligado, tudo que precisei fazer foi tirar o dongle do notebook e conectá-lo no PS4. E depois daí, me senti imensamente feliz com o retorno.

    A noção de som 3D que o áudio nos proporciona, é um elemento que merece destaque em partidas de games battle royale ou até mesmo games com uma trilha sonora mais elaborada.

    A EasySMX nos surpreende mais uma vez com a qualidade de seu produto e sinceramente, me tirou o ar toda vez que pus o headset nos ouvidos.

    CONTEÚDO DA CAIXA

    • Headset Grani C07W
    • Dongle USB
    • Cabo de Carregamento USB Tipo-C
    • Manual de Instruções
    • Garantia

    DIMENSÕES

    Altura: 25,5 cm

    Largura: 20,5 cm

    Profundidade: 8,8 cm

    Peso: 527g

    Autonomia: 55-60 horas

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Quem quiser obter o headset, deixamos no link a seguir um desconto de US$ 12,00, por meio deste link. Caso o desconto não seja computado, utilize o código a seguir ao fechar a compra: FD12.

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    CRÍTICA – Adão Negro (2022, Jaume Collet-Serra)

    Adão Negro (Black Adam) é a nova investida da DC para a criação de um universo expandido nos cinemas. Liderado por Dwayne Johnson, o longa é dirigido por Jaume Collet-Serra e roteirizado por Adam Sztykie, Rory Haines e Sohrab Noshirvani.

    Além de The Rock, fazem parte do elenco Viola Davis (A Mulher Rei), Aldis Hodge (Uma Noite em Miami), Quintessa Swindell, Sarah Shahi, Pierce Brosnan (Mamma Mia) e Noah Centineo (Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre).

    Confira nossa crítica sem spoilers sobre a produção.

    SINOPSE DE ADÃO NEGRO

    Quase 5.000 anos após ser agraciado com os poderes onipotentes dos deuses egípcios e preso com a mesma rapidez, Adão Negro alcança a liberdade de sua tumba terrena, pronto para liberar sua justiça no mundo moderno.

    ANÁLISE

    Após 15 anos de luta, Dwayne Johnson finalmente conseguiu levar Adão Negro para as telonas. Em uma história de persistência muito similar a de Ryan Reynolds com Deadpool, The Rock nunca desacreditou de que, um dia, conseguiria viver o grande anti-herói em uma produção nos cinemas.

    Antes mesmo de Adão Negro ser desenvolvido, The Rock já estava presente no universo DC, auxiliando inclusive nas escolhas criativas de Shazam! (2019), outro longa que faz parte do mesmo universo de seu personagem.

    Com seu status de hitmaker cada vez mais consolidado em Hollywood, rendendo a ele em 2020 o posto de ator mais bem pago da indústria, The Rock é sem dúvidas o responsável pelo projeto de Adão Negro sobreviver por tanto tempo.

    Dito isso, Adão Negro se passa em Kahndaq, terra onde Teth-Adam (Dwayne Johnson) foi mantido escravo por anos e acabou sendo escolhido pelos magos como campeão para receber seus poderes. Teth-Adam estava adormecido há 5 mil anos, mas é acordado em um momento de necessidade, encontrando uma Kahndaq completamente diferente de sua época.

    Amon (Bodhi Sabongui), filho da estudiosa Adrianna (Sarah Shahi), é obcecado pela história de Teth-Adam e vê no ressurgimento do “herói” a possibilidade de salvar Kahndaq, ocupada há 27 anos por gangues que oprimem e subjugam o povo da região.

    Para um filme que demorou tantos anos para ser concretizado, Adão Negro poderia ter sido melhor construído. Com uma estrutura narrativa estranha, concentrada em diversos grandes atos de ação, o longa de The Rock parece focar apenas na pancadaria, deixando de lado boa parte do desenvolvimento da história e dos personagens.

    CRÍTICA - Adão Negro (2022,  Jaume Collet-Serra)

    Com duas horas e quatro minutos de duração (que parece durar bem mais do que isso), Adão Negro é conduzido de uma cena de violência para outra, em um ritmo quase contínuo, não deixando que a audiência assimile todas as ameaças e reviravoltas que o roteiro tenta emplacar.

    Talvez se tivéssemos menos personagens envolvidos, todo o discurso político em relação a Kahndaq e a necessidade de uma esperança ganhassem um pouco mais de impacto. Além da história de Teth-Adam, somos apresentados à Sociedade da Justiça da América que, pra quem não conhece a DC, pode ser uma construção um pouco abrupta e confusa.

    Nesta formação da SJA temos Carter Hall / Gavião Negro (Aldis Hodge), Kent Nelson / Senhor Destino (Pierce Brosnan), Al Rothstein / Esmaga-Átomo (Noah Centineo) e Maxine Hunkel / Ciclone (Quintessa Swindell), um grupo que deve lidar com o ressurgimento de Adão Negro e sua possível ameaça à segurança da Terra.

    Esses personagens possuem pouco tempo de desenvolvimento, pois boa parte da produção é destinada às cenas de luta, e infelizmente os roteiristas acabam forçando algumas situações emocionais que, claramente, não se encaixam em um primeiro filme com essa escala de ação.

    Os grandes momentos emocionais são as partes que trazem Adão Negro para baixo, pois tentam vender uma relação forte entre audiência e personagens que ainda não foi construída.

    Mesmo com esses pontos negativos em relação ao roteiro, o casting de Adão Negro consegue ter uma ótima química em tela. Todos os atores estão bem em seus papéis, o que normalmente é um acerto da DC que, num geral, faz boas escolhas de atores e atrizes para seus personagens. The Rock dispensa comentários, pois ele é a personificação do personagem. Pierce Brosnan certamente irá se tornar um favorito da audiência, pois seu Senhor Destino é simpático, interessante e uma das melhores adições em Adão Negro.

    CRÍTICA - Adão Negro (2022,  Jaume Collet-Serra)

    Vale pontuar também o ótimo trabalho de Aldis Hodge. Muito versátil, Hodge possui boas produções em sua filmografia e, aqui, consegue criar um adversário crível para Teth-Adam. Seu Gavião Negro é persistente e mortal, e a caracterização está simplesmente perfeita.

    As cenas de ação, que são maioria no filme, são muito bem coreografadas. Jaume Collet-Serra explora diversas formas de luta, o que, confesso, foi algo um pouco surpreendente. Há espaço para cenas com slow motion, execuções rápidas e brutais, além de alusões ao combate estilo western de Clint Eastwood.

    Comparando com outros filmes da DC, Adão Negro se assemelha muito mais a Aquaman (2018) do que a O Esquadrão Suicida (2021), por exemplo. E essa comparação me faz crer que o novo filme da DC pode ser um grande sucesso de bilheteria, principalmente para quem gosta de produções com ação desenfreada.

    Em seu encerramento, a cena pós-crédito de Adão Negro deixou toda a audiência de queixo caído e é um grande indicativo do que está por vir nesse novo formato da DC nos cinemas.

    VEREDITO

    Recheado de pancadaria e sequências de ação frenéticas, Adão Negro pode ser o grande blockbuster da DC em 2022. The Rock encarna o personagem, mostrando que nasceu para interpretar esse papel, e seus companheiros de cena entregam boas atuações e uma grande química em equipe.

    Apesar dos deslizes de roteiro, Adão Negro pode ser um ótimo divertimento para quem busca um filme de ação com momentos épicos. Com certeza há mais espaço para o anti-herói mostrar outras facetas e torço que logo possamos ter esse reencontro com ele nas telonas.

    Nossa nota

    3,7/5,0

    Assista ao trailer:

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    REVIEW – Haylou PurFree BC01 (2022, Haylou)

    O Haylou PurFree BC01 é um modelo de fone desenvolvido para quem pratica esportes. Com som por condução óssea, o fone promete maior liberdade, estabilidade e eficiência para aqueles que praticam exercícios e precisam de um aparelho potente.

    Confira abaixo nossa análise do PurFree BC01.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A Haylou nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa. O voucher ao término do texto faz parte da campanha atual da Haylou e pode expirar a qualquer momento sem aviso prévio, sendo de total responsabilidade da empresa.

    CARACTERÍSTICAS

    O fone de ouvido PurFree BC01 fornece áudio de primeira qualidade através de condução óssea. Ao contrário dos auriculares, o PurFree permite uma total consciência do ambiente à sua volta e som HD. A tecnologia exclusiva de áudio Haylou Directional evita perda de som, entregando detalhes sonoros completos.

    Praticantes de esportes optam por modelos de fone por condução óssea, pois assim conseguem ter noção do que está acontecendo à sua volta, evitando acidentes e possíveis problemas auriculares que podem ser causados por fones de inserção.

    O PurFree é um fone antibacteriano que não sobrecarrega os tímpanos e é à prova d’água. Além disso, o silicone utilizado no material do fone proporciona um conforto extra durante os treinos.

    Para quem precisa de mais facilidade, o Haylou Purfree BC01 pode ser conectado simultaneamente a dois dispositivos Bluetooth. É possível alternar sem problemas entre dois dispositivos e lidar com múltiplas tarefas.

    ANÁLISE DO HAYLOU PURFREE BC01

    O fone por condução óssea Haylou PurFree BC01 é realmente uma experiência. Eu nunca havia utilizado fones de ouvido com essa tecnologia, portanto esse foi o meu primeiro contato com aparelhos do tipo.

    Em um primeiro momento há quase uma incredulidade de que seja realmente possível transmitir o som dessa forma, afinal o PurFree não é inserido dentro da sua orelha. Entretanto, após os primeiros minutos de transmissão, a assustadora precisão do áudio prova que o fone cumpre o que promete: boa qualidade de áudio e grande mobilidade durante o uso.

    Sobre a qualidade do som, o PurFree funciona muito bem, mas dependendo das notas altas que a música possui, é capaz de você sentir o fone vibrando, o que pode causar certo desconforto. Em situações do tipo, o ideal é encontrar a melhor combinação de volume, para evitar que algum tipo de problema prejudique sua audição. Ao encontrar a melhor combinação, é possível aproveitar o som durante horas.

    O PurFree não garante uma total imersão na música, mas isso faz parte também de sua proposta. Por se tratar de um fone para quem faz exercícios físicos, é importante que a pessoa tenha total consciência da situação à sua volta, evitando possíveis acidentes.

    Dessa forma, o fone entrega o som com qualidade, mas também permite que você monitore os acontecimentos próximos.

    REVIEW - Haylou PurFree BC01 (2022, Haylou)

    O fone também fica preso atrás da cabeça e assim evita que caia conforme você faça algum movimento mais intenso. À primeira vista, pode parecer que ele vai pesar muito na sua orelha por ficar “apoiado”, mas durante o uso você mal sente que o fone está ali. O material é leve e confortável, e o silicone não causa irritações na pele.

    O raio do Bluetooth é muito eficiente e continua pareado com o celular (ou outro aparelho de sua preferência) mesmo que exista uma parede entre os cômodos. Eu testei o fone em uma grande distância do meu celular e ele não perdeu a transmissão, o que eu acredito ser um grande ponto positivo.

    De acordo com as especificações da caixa, a bateria dura até 8 horas e demora uma média de uma hora e meia para carregar. Eu usei ele durante várias horas em mais de um dia, então, dependendo do seu ritmo de uso, você pode ficar dias sem precisar recarregar. Ele também é à prova d’água, o que é um ponto positivo para quem pratica esportes muito intensos.

    Um dos pontos negativos do PurFree é o microfone. Mesmo tendo dois microfones acoplados, o som acaba saindo abafado, mesmo em ambientes com quase nenhum barulho em volta. O fone não pega muito bem o volume da sua voz, o que pode ser um problema quando se está longe do seu celular. Portanto, você conseguirá ouvir bem as ligações, mas talvez a outra pessoa não consiga te ouvir perfeitamente.

    Outro ponto que vale a pena ressaltar é o carregador. O PurFree possui um modelo específico de carregamento, o que pode ser um empecilho se o cabo der algum problema. O carregador funciona por indução em uma extremidade com um cabo USB-A na outra, a fim de conectar a uma fonte que gere energia.

    Por não ter duas extremidades com entradas convencionais, como USB-A ou USB-C, pode ser um problema se a bateria acabar e você não estiver com o carregador original por perto.

    Apesar de ser um modelo acessível em dólar, no Brasil a conversão acaba sendo bem cara. Portanto, se você não faz exercícios ou não precisa de um fone focado para esse objetivo, o PurFree não é uma boa opção. Se o seu perfil é de usar o fone tanto em casa, quanto praticando exercícios, essa é uma boa escolha a ser levada em conta.

    VEREDITO

    O Haylou PurFree BC01 é um fone recomendado para quem faz exercícios físicos e busca um fone com boa qualidade de áudio e feito de um material confortável e leve. Se você precisa de um fone para ir a academia, fazer corridas e andar de bicicleta, esse modelo pode ser uma boa opção, visto que ele possui condução óssea do som e permite que você se mantenha atento às ações ao seu redor.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Você pode adquirir o PurFree BC01 neste link utilizando o código: BC011017

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