Soccer Manager 2023 é um jogo mobile de simulador de futebol onde você pode gerenciar os clubes como treinador e gerente. O SM está disponível de forma gratuita para Android na Play Store e iOS na App Store.
ANÁLISE DE SOCCER MANAGER 2023
Desde que o Football Manager encerrou as vendas do game no Brasil, ficamos um pouco órfãos de jogos de futebol com uma maior complexidade, pois as diversas opções trazem normalmente conceitos diferentes ou rasos da experiência de treinar um time.
Soccer Manager veio para ser um dos mais próximos em relação a jogabilidade, visto que possui muitas semelhanças com o famoso FM e ainda roda em diversos smartphones por aí.
As principais mudanças estão na estrutura e layout, uma vez que agora a tela está muito mais limpa e intuitiva, deixando o jogo mais dinâmico no pré e pós-partidas. Se antes havia alguma dificuldade de escalar os jogadores nas posições e funções certas sendo necessária a troca incessante de telas, agora você recebe as informações de como seus comandados preferem jogar e como posicioná-los.
As táticas ficaram mais complexas, abrindo a possibilidade de usar formatos pré-definidos de marcação, podendo subir as linhas, pressionar o adversário, ou colocando o “ônibus na frente da área”, podendo ser bem criativo na variedade de estilos de jogo, criando formações diversas ofensivas e defensivas.
As outras funções continuam iguais as da versão anterior, assim como os gráficos continuam bastante simples, rodando tranquilamente em celulares mais fracos. A trilha sonora é a cereja do bolo para que Soccer Manager seja uma ótima opção para todos os amantes de futebol.
De negativo, quem é jogador de primeira viagem, vai encontrar muita dificuldade nos enfrentamentos, pois Soccer Manager 2023 é extremamente complicado para quem é treinador de nível baixo, fazendo com que tenha que se adquirir muita experiência para vencer as partidas. Mesmo começando com times mais fortes, as equipes inferiores são bem armadas e difíceis de bater. Além disso, se trata de um jogo freemium, ou seja, se você não abrir a mão, prepare-se para ver propagandas o tempo inteiro.
VEREDITO
Mantendo a tradição de uma boa proposta de diversão, Soccer Manager 2023 joga no seguro e aposta em melhorias básicas, mas que fazem diferença na vida de quem é fã da franquia. Com fluidez e simplicidade, com certeza o jogo promete um tempinho de entretenimento que é uma recompensa pela dedicação dos seus players.
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Mon Mothma teve um importante papel junto da Aliança Rebelde desde a primeira trilogia Star Wars, quando ainda era vivida por Caroline Blakinston em Episódio VI – O Retorno de Jedi. Ao longo dos anos, a personagem passou a ganhar mais profundidade, estando presente em uma cena deletada de Episódio III – A Vingança do Sith e até mesmo Rogue One, onde ganhou vida por Genevieve O’Reilly.
Enquanto a conhecemos no passado como uma imponente e inspiradora líder da Aliança Rebelde, na série Andor, vemos o papel que a personagem desempenha. Atuando como uma forte simpatizante e financiadora dos rebeldes dentro do Senado Intergaláctico – mesmo cercada de inimigos e com espiões a vigiando a todo tempo.
Ao longo do episódio 4 da série, temos algumas surpresas odiosas, e vemos que sua janela de oportunidade para fugir do Império está cada vez mais próxima de se fechar – de uma vez por todas.
Com encontros esporádicos com Luthen Rael (Stellan Skarsgard) que atua em sua loja de fachada como um marchant, essa parceria entre os dois personagens tem mais história e mais substância do que a série parece mostrar. Nos faz entender que os dois possuem uma relação mais antiga do que a série mostra, e nos permite entender que os dois atuam auxiliando a Aliança Rebelde que ainda parece engatinhar em determinados planetas e sistemas – auxiliando-os até mesmo na liberação de algumas células da Aliança pela galáxia.
Entendemos que o problema de Mon Mothma tem início dentro de sua própria casa, em que seu marido não parece saber o que ela faz em seu tempo livre – tentando liberar a galáxia da opressão do Império – e convida inimigos reais da causa pela qual ela acredita para jantares e reuniões, colocando quase sempre Mothma em perigo.
A relação de Mon Mothma com o Império sempre foi de desprezo, enquanto atuava como uma espiã e defensora da causa Rebelde por trás das cortinas – fornecendo janelas de oportunidades para os combatentes. Entender como sua relação a Aliança Rebelde se dá de maneira próxima como testemunhamos em Rogue One e no Episódio VI – quando Mothma é colocada como Líder Rebelde – é importante para o aprofundamento da personagem e deve se dar ao longo do fim da primeira temporada e início da segunda, onde deve haver um rompimento das funções de Mothma no Senado, quando os espiões do Senador finalmente descobrirem quem ela é.
A Disney nos permitiu assistir Andor antes de seu lançamento; confira o que achamos clicando aqui.
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Alguns personagens são tão cheios de maldade que sua impopularidade transcendem as telas e atingem seus intérpretes, algumas vezes de forma positiva, como aqueles que amamos sua vilania; e infelizmente alguns casos de forma negativa, quando vilões são tão terríveis que só de olhar para a figura de seu interprete nosso cérebro “buga”. E nos piores casos os fãs perdem a noção e criticam, ofendem e perseguem os atores e atrizes simplesmente por terem feito seu trabalho de forma magistral.
Recentemente, a série A Casa do Dragão (House of the Dragon), da HBO, apresentou a versão adulta da Rainha Alicent Hightower, interpretada por Olivia Cooke (Jogador Nº1) que já em sua estreia no episódio 6 fez a internet ficar em polvorosa por suas recentes ações contra Rhaenyra Targaryen, interpretada em sua versão adulta por Emma D’Arcy.
Conheça alguns personagens do cinema e TV que marcaram os fãs e consequentemente a vida de seus interpretes!
A lista abaixo segue a ordem cronológica das produções, afinal, é difícil definir os mais odiados.
CARL
Ator: Tony Goldwyn
Filme: Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990)
A maioria das pessoas se lembra de Ghost: Do Outro Lado da Vida por suas cenas românticas entre Molly (Demi Moore) e Sam (Patrick Swayze) principalmente manuseando uma argila de cerâmica; mas para o ator Tony Goldwyn, que interpretou o amigo de Sam, Carl, o filme levou a anos de sentimentos machucados porque as pessoas eram más com ele em público.
Ele disse em uma entrevista de 2017 que uma vez visitou um restaurante durante um intervalo de ensaio para uma peça que estava fazendo em Nova Iorque, mas a garçonete estava sendo muito má comigo, muito rude, e precisava comer algo antes voltar aos ensaios.
Ela então perguntou se ele era um ator. Quando Goldwyn disse que sim, ela perguntou se ele era o cara do Ghost. Quando ele disse sim novamente, a mulher se desculpou:
“Eu sabia que te odiava por alguma coisa. Achei que você fosse um cara com quem eu dormi, mas não consegui entender.”
Olha que louco!
CAL
Ator: Billy Zane
Filme: Titanic (1997)
Além da porta em que Rose (Kate Winslet) flutuou – sem o Jack (Leonardo DiCaprio), nada é mais detestado em Titanic do que o personagem Cal, vivdo por Billy Zane. O ator interpretou o noivo super egoísta de Rose, deixando ainda mais claro que Jack era o homem para ela.
Billy Zane disse em entrevista à revista People que ele recebe tanto amor quanto ódio de fãs que não suportam seu personagem:
“Eles adoram odiar o Cal. E depois há um pequeno exército daqueles que simpatizam e entendem que ele era apenas um produto da alta sociedade da época. Você ouve tudo. Desde ‘Como você pode?’ até ‘Pobre Cal’.“
VOLDEMORT
Ator: Ralph Fiennes
Filme: franquia Harry Potter (2005 à 2011)
Voldemort é o inimigo de Harry Potter, é um vilão que é fácil de odiar. O ator Ralph Fiennes, lembrando das visitas de crianças ao set dos filmes de Harry Potter, disse em uma matéria da Newsweek que elas deveriam ter medo do personagem:
“Às vezes, as crianças vinham ao set, e eu podia vê-las olhando para mim ansiosamente. Certa vez, passei pelo filho de um supervisor de roteiro e ele caiu em prantos. Eu me senti muito bem comigo mesmo.”
Fiennes também acha que as pessoas deveriam ter um pouco mais de empatia por Aquele Que Não Se Deve Nomear:
“O jovem Voldemort era órfão e foi negado de qualquer tipo de afeição ou amor dos pais, então ele tem sido uma figura isolada desde muito jovem. Mas eu sempre acho que tem que haver a possibilidade do bem em alguém também. Pode ter sido erodido, reprimido, suprimido ou de alguma forma distorcido dentro dele… Alguns atores gostam de sinalizar o mal em personagens chamados ‘bandidos’, mas você quer ser um ser humano antes de tudo. Todo mundo tem o potencial de ser corrompido. Todos.”
NEGAN
Ator: Jeffrey Dean Morgan
Série: The Walking Dead (2010-em andamento)
Embora a vilania de Negan tenha aparentemente suavizado ao longo do tempo em The Walking Dead, o personagem de Jeffrey Dean Morgan tem sido um vilão detestável desde sua primeira aparição no programa. Ele disse à Entertainment Weekly que durante o hiato entre o final da 6ª temporada e a estreia da 7ª temporada – no qual ele estava no processo de bater com Lucille (seu taco de baseball) em um dos integrantes do grupo de Rick (Andrew Lincoln) – uma mulher o surpreendeu enquanto ele estava com o co-estrela Norman Reedus, que interpreta Daryl.
“Foi uma loucura! Estivemos andando de moto o dia todo e estávamos no meio do nada e paramos para tomar um café. E esta senhora, provavelmente de uns 80 anos, vem e me dá uma surra e diz: ‘Foda-se!’ E Norman caiu da cadeira, de tanto rir.”
Imagine como teria sido a reação dessa “afetuosa” idosa se o encontro com o ator tivesse sido depois do episódio em que vemos Negan explodir a cabeça de Glenn (Steven Yeun)?
JOFFREY BARATHEON
Ator: Jack Gleeson
Série: Game of Thrones (2011-2019)
Em Game of Thrones, Jack Gleeson interpretou JoffreyBaratheon, um idiota terrível e poderoso que os fãs adoravam odiar. Ele era tão desprezível que até mesmo o autor das Crônicas de Gelo e Fogo na qual a série se baseava, George R.R. Martin, temia que o papel fosse o ímpeto por trás de Gleeson parar de atuar completamente em seus 20 e poucos anos.
Em entrevista à Entertainment Weekly, Martin comentou:
“Ele criou alguém que todo mundo odeia, e todo mundo adora odiar, e isso é um feito considerável de atuação. Eu me sinto um pouco culpado por ele estar parando de atuar agora. Espero que interpretar Joffrey não o tenha feito querer se aposentar da profissão, porque ele tem um grande dom para isso.”
Jack Gleeson disse que decidiu sair puramente por motivos pessoais. Mas andar por aí parecendo o cara de GoT que todo mundo quer dar um soco pode não ser algo fácil de se lidar.
CERSEI LANNISTER
Atriz: Lena Headey
Série: Game of Thrones (2011-2019)
Quase todo mundo em Game of Thrones estava lutando por seu próprio interesse pessoal, e talvez ninguém mais do que Cersei Lannister, interpretada por Lena Headey. Embora sua personagem às vezes pudesse ser simpática, ela era amplamente odiada pela maioria dos fãs, o que Headey notou quando o elenco estava promovendo a série.
Lena Headey disse em 2012 que ela foi surpreendida pelos fãs na San Diego Comic-Con:
“Eu estava sentado entre Peter [Dinklage] e Emilia [Clarke], que são os personagens mais queridos da série. Eu literalmente fui ignorada. As pessoas davam os livros a Peter para autografar e se afastavam de mim como se eu fosse amaldiçoá-los ou algo do tipo.”
Parece que a SDCC daquele ano tinha mais fãs de Daenerys que de Cersei.
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Recentemente fiz uma lista aqui no Feededigno com 10 filmes para conhecer o universo de Stephen King para celebrar os 75 anos do Mestre do Terror. O autor já tem 65 obras publicadas em sua carreira (sendo Conto de Fadas a mais recente, publicada agora em setembro), e dezenas delas foram adaptadas para o cinema.
Agora, trago esta lista com 5 livros para você conhecer o mundo dessa mente tão brilhante do terror e suspense.
Lembrando que essa lista é pessoal e não estranhe caso não tenha algum clássico do autor na lista, pois evitei incluir livros que fossem colossais, focando em trazer livros menores e que podem ser uma porta de entrada para conhecer outros clássicos do mestre Stephen King.
Também priorizei indicar livros fáceis de encontrar. O momento é bom para começar a ler Stephen King, pois a editora Suma vem realizando um excelente trabalho editorial e de publicação, principalmente em obras que estavam fora de catálogo.
Confira a seguir minhas indicações e saiba por onde começar a ler Stephen King hoje mesmo!
O Iluminado (1977)
Créditos: Divulgação / Editora Suma
O Iluminado é um clássico absoluto do mestre e sempre está presente na lista de melhores livros de Stephen King. De fato o livro é muito bom e acaba sendo uma excelente porta de entrada. No entanto, será inevitável não fazer comparações com o filme do diretor Stanley Kubrick.
Ambas as obras são excelentes em suas propostas, mas o livro acaba desenvolvendo bem melhor o passado de Jack Torrance, seu alcoolismo e seu relacionamento com a família antes de ir para o hotel Overlook, visto que no filme fica bastante em aberto seu passado.
Sinopse de O Iluminado: Em O Iluminado, quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se das convulsões que assustam a família.
Só que o Overlook não é um hotel comum. O tempo esqueceu-se de enterrar velhos ódios e de cicatrizar antigas feridas, e espíritos malignos ainda residem nos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. É uma sentença de morte. E somente os poderes de Danny podem fazer frente à disseminação do mal.
Páginas: 464
A Maldição (1984)
Créditos: Divulgação / Editora Suma
Sem sombra de dúvidas esse livro está no meu Top 3 de melhores livros de Stephen King. O enredo de A Maldição é muito angustiante e te deixará aflito até o seu clímax. A maneira que toda a história vai se desenvolvendo é simplesmente aterrorizante. Ainda mais com seu final que é simplesmente assombroso. Lembro que quando li esse livro fiquei dias pensando no final, e acredito que será impactante para você.
Sinopse de A Maldição: Em A Maldição, Stephen King conta a história de um homem que se vê obrigado a lutar para não desaparecer do mundo. Tudo começou no dia em que, sedento por vingança, um cigano olhou para ele e disse duas palavras: “mais magro”. E então os ponteiros da balança foram descendo cada dia mais…
Provavelmente você já viu o filme, que é sem sombra de dúvidas uma excelente adaptação, e assim como a adaptação para o cinema, o livro também é maravilhoso.
Na obra de Stephen King, temos um final diferente para um determinado personagem, o que é brilhante, e que ainda assim segue sendo um dos melhores trabalhos que o autor já realizou, tanto pelo seu enredo sobrenatural, como pelos icônicos personagens.
Sinopse de À Espera de um Milagre: À espera de um milagre traz a história do condenado John Coffrey e sua relação com o guarda penitenciário Paul Edgecombe. Edgecombe já viu muitas coisas bizarras durante a carreira, mas John Coffrey – um gigante com mente de criança – é uma das figuras mais estranhas que já conheceu.
Acusado de estuprar e matar brutalmente duas garotas, seria o homem a encarnação do mal? Ou algo completamente diferente? O guarda está prestes a descobrir verdades terríveis e assombrosas que desafiarão todas as suas crenças. Originalmente publicado em seis partes, com o título de O Corredor da Morte, o romance é agora lançado em volume único como À Espera de um Milagre.
Páginas: 400
Sobre a Escrita (2000)
Créditos: Divulgação / Editora Suma
Esse livro não é uma ficção, mas sim uma autobiografia feita pelo próprio Mestre do Terror. Sobre a Escrita é excelente para quem quer saber mais como a mente de Stephen King trabalha. Além disso, na obra o autor apresenta diversas dicas para escrever melhor e suas influências desde a infância.
Sinopse de Sobre a Escrita: Ao mesmo tempo um álbum de memórias e uma aula apaixonante, Sobre a Escrita irradia energia e emoção no assunto predileto de Stephen King: literatura. A leitura perfeita para fãs, escritores e qualquer um que goste de uma história bem-contada.
Páginas: 256
Depois (2021)
Créditos: Divulgação / Editora Suma
Depois é um livro recente e que já entrou na minha lista de favoritos. Sei que já vimos um garoto que vê gente morta no excelente filme O Sexto Sentido (1999), mas aqui Stephen King mostra mais uma vez o seu talento em contar uma incrível história e não torna clichê a trama de um garoto que vê gente morta.
Todo o enredo que move a narrativa é repleto de suspense e com pitadas de humor ácido. Além disso, temos um final que vai explodir sua cabeça.
Sinopse de Depois:James Conklin não é uma criança comum: ele vê gente morta. Com que frequência? Jamie não sabe bem; afinal, os mortos em geral se parecem muito com os vivos. Exceto pelo fato de que eles ficam para sempre nas roupas em que morreram, e são incapazes de mentir.
Sua mãe implora para que ele mantenha essa habilidade em segredo, o que não é problema na maior parte do tempo. Pelo menos até Liz Dutton, a companheira de sua mãe e detetive do Departamento de Polícia de Nova York, aparecer na saída da escola e anunciar que precisa de ajuda.
É assim que Jamie embarca em uma corrida para desvendar o último segredo de um falecido terrorista, e começa a jornada mais assustadora de sua vida.
Foto em destaque neste artigo: Arte sobre foto de Stephen King por Francois Mori (AP) e imagem de divulgação da edição de 2012 do livro O Iluminado, publicado pela editora Suma
Hokko Life é um game de simulação criado pela empresa Team17 que estará disponível para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch no dia 27 de setembrp. Similar a jogos como Animal Crossing e Stardew Valley, Hokko Life se propõe a permitir que os jogadores customizem o máximo de itens possíveis, desde peças de roupas até paredes das construções.
Confira abaixo nossa análise do jogo para Nintendo Switch.
SINOPSE
Salte do trem e acomode-se no seu novo lar: a cidadezinha de Hokko!
Esse vilarejo pacato precisa da sua ajuda para se tornar aquela cidadezinha rural charmosa que todo mundo curte. Tenha um martelo e um pincel à mão, porque caberá a você projetar, construir e decorar casas para todos os seus novos amigos! Dê asas à imaginação!
Descubra a velha oficina empoeirada e deixe a criatividade correr solta!
Fabrique materiais e combine-os como bem entender para criar móveis e itens lindões para a sua cidade. Colha flores, misture tintas e projete papéis de parede, pisos e até roupas!
Vai preferir montar uma linha de móveis de pegada urbana e industrial ou quem sabe um conjunto de papéis de parede florais e charmosos? Com a oficina à disposição, fique à vontade para projetar a cidade toda do seu jeito.
Atrativos
FABRIQUE: embrenhe-se na floresta ou na mina abandonada para pegar lenha, minerar e escavar em busca de recursos. Leve tudo de volta para a cidade e fabrique os materiais que você quiser usar nos seus projetos.
PERSONALIZE: acumule materiais e leve-os pra oficina para fazer uma versão toda sua de cada item no jogo. Use a bancada para montar móveis, combinando formas e materiais em um editor simples, mas muito versátil.
PINTE: vista o macacão, pegue os pincéis e prepare-se para pintar o sete! Você pode criar padrões de papéis de parede, pisos e até camisetas para você e os outros moradores. Vista todo mundo na cidade com sua própria marca de roupas!
CONSTRUA: recrute o pedreiro da cidade para começar a expandir o território. Crie novas casinhas onde bem entender e prepare-as para a chegada de mais moradores.
DECORE: personalize o interior e o exterior de cada casa, escolha a decoração e prepare a mobília para criar um lar aconchegante para você e seus amigos.
CULTIVE: transforme qualquer terreno em terra pronta para o cultivo de vegetais e outras plantas. Chegou a hora de mostrar que você tem mão boa: plante e venda a melhor safra que a cidade já viu!
PESQUE: curta uma manhã tranquila em diversos pontos de pesca pelo mundo de Hokko e aumente sua coleção de peixes. Cada espécime gosta de uma isca, então você vai precisar de abordagens diferentes. Toda pescaria será um desafio!
CACE INSETOS: uma variedade de insetos vive rastejando e voando pelo mundo de Hokko, só à espera da sua rede! Pegue-os e faça uma coleção. Olho vivo, hein: nunca se sabe o que cada arbusto pode esconder!
ANÁLISE DE HOKKO LIFE
Hokko Life, novo game da Team17, se propõe a trazer elementos novos para jogos de simulação. Com a prerrogativa de que você pode customizar – basicamente – qualquer coisa, o jogo cria diversas dinâmicas distintas para ações simples da ilha.
Na história, você é um personagem que dormiu no trem e perdeu sua parada. Ao descer em uma pequena cidade, você acaba passando a noite e decide morar ali. A partir disso, os moradores começam a pedir que você faça basicamente tudo para que a cidade cresça, desde plantar árvores até construir casas.
Conforme você adquire habilidades e entende parte das dinâmicas do jogo, novas áreas do mapa são desbloqueadas. Você passa a ter acesso a projetos que podem ser criados na oficina da cidade, bem como combinar elementos para criar itens próprios. O jogo estimula que você tenha essa liberdade e aproveite ao máximo os elementos que encontrar na natureza para criar coisas novas.
Um dos grandes acertos de Hokko Life é estar em português. No Nintendo Switch vários jogos não possuem localização, sejam eles exclusivos ou não. Animal Crossing e Disney Dreamlight Valley são dois exemplos de games que, infelizmente, não possuem localização, o que dificulta a experiência para inúmeras pessoas. Nisso, Hokko Life larga na frente, entregando uma jogabilidade acessível a pessoas de várias idades.
Entretanto, todo o resto carece de um esforço maior. Os jogos de simulação têm se tornado uma febre nos últimos tempos, com diversos títulos previstos para serem lançados entre 2022 e 2023. Só em setembro foram (no mínimo) quatro grandes jogos de simulação que chegaram ao Nintendo Switch e outros consoles, sendo que, a maioria deles, possuía um elemento específico para destacá-lo dos concorrentes.
Ooblets, lançamento da Glumberland, dá ao jogador a oportunidade de ser acompanhado por mascotes fofinhos, que dançam e participam de puzzles ao longo da história. Disney Dreamlight Valley possui uma gama de personagens famosos de grandes franquias, além de ser um híbrido entre missões e simulação. Bear and Breakfast tem literalmente um urso fazendo todo o trabalho. Todos esses jogos possuem diferenciais, algo que Hokko Life infelizmente não possui.
Os gráficos no Nintendo Switch também deixam a desejar. Além das notórias falhas logo nos primeiros minutos, enquanto você tenta customizar o seu avatar, há também um filtro ao longo de todo o jogo que torna algumas partes difíceis de enxergar. A gente sabe que, para jogos do tipo, os detalhes fazem toda a diferença, e Hokko Life no Switch poderia ter um pouco mais de refinamento nesse sentido.
Apesar desses pequenos problemas, o restante da jogabilidade funciona bem, não havendo dificuldade em completar os desafios e progredir com a sua ilha. Não passei por nenhum tipo de bug com travamentos ou com itens desaparecendo, então acredito que, nesse ponto, o jogo esteja bem adaptado para o console.
Algo que me chamou bastante a atenção em Hokko Life foi a fácil progressão dos desafios. Se em outros jogos você está com o horário do game atrelado ao seu horário normal e precisa fazer time travel para acelerar alguns acontecimentos, aqui você pode simplesmente dormir um ou dois dias seguidos e as missões ficarão prontas rapidamente.
Outro ponto interessante é o sistema do inventário de itens. Dentro da sua bag, além de ver os itens que você tem à disposição, também pode controlar suas recompensas e atividades a serem finalizadas. Esses menus ajudam bastante a saber o que você tem pendente, principalmente quando você já tem diversos vizinhos vivendo na sua cidade.
VEREDITO
Hokko Life é um jogo de simulação aconchegante e fácil de jogar. Com localização em português do Brasil, ele pode ser jogado por pessoas de todas as idades, tornando a experiência mais fácil do que os concorrentes que não possuem essa opção.
Entretanto, Hokko Life não apresenta nada de muito novo ou empolgante. Sendo muito similar a tudo o que está disponível em Animal Crossing, o game não apresenta um grande diferencial, o que pode ser frustrante para os fãs desse gênero de jogo.
Nossa nota
2,8 / 5,0
Assista ao trailer
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Wayward Strand é um jogo narrativo desenvolvido pela Ghost Pattern. Nele você será a personagem Casey e terá que ajudar a sua mãe durante três dias em um hospital. O game está disponível para Nintendo Switch, PS4, PS5, Xbox One, Series X|S e PC.
Confira abaixo a nossa avaliação de Wayward Strand para o Nintendo Switch.
SINOPSE
É o verão de 1978 e Casey Beaumaris está tentando aproveitar suas férias ao máximo, mas então sua mãe lhe pede para passar um final de semana ajudando no hospital aéreo onde ela trabalha.
Casey gosta mais da companhia de livros do que de pessoas, mas mesmo assim concorda, planejando escrever secretamente um artigo sobre sua visita para o jornal da escola.
Com seu caderno de prontidão, Casey embarca na aeronave. Os funcionários estão sobrecarregados com os preparativos para a chegada de uma pessoa importante e os pacientes convivem com o pesar e traumas.
Em meio a essa e muitas outras histórias entrelaçadas, Casey passa seu tempo com os pacientes, aprendendo sobre suas vidas e, enquanto a histórias se desenrolam, descobrindo o que ela pode fazer para ajudar.
Explore um mundo vivo
No mundo de Wayward Strand, o tempo passa para todos – os personagens continuam suas vidas sem esperar que você interaja com eles. Na estrutura narrativa única de Wayward Strand, as histórias de dezenas de personagens avançam constantemente em tempo real enquanto você, como Casey, anda livremente a cada dia.
Escolha de quais histórias você quer fazer parte ao seguir pessoas, conversar e explorar o hospital.
Os residentes do hospital formam um elenco eclético – alguns charmosos, outros excêntricos, alguns rudes – cada um com seus próprios desejos, objetivos e sonhos. Cada personagem se move e age como bem entende, em seu próprio ritmo e em seu próprio tempo, compartilhando notícias uns com os outros, discutindo, brincando, fazendo fofocas ou até mesmo conversando com Casey quando ela aparece.
A cada vez que jogar, você terá a oportunidade de descobrir algo que não havia visto antes. O que você não viu na primeira pode estar na segunda, terceira ou quinta vez.
ANÁLISE DE WAYWARD STRAND
Wayward Strand possui um formato narrativo muito interessante, principalmente porque ele utiliza de um dos motores que movem a sociedade: a fofoca. Como Casey, você deve acompanhar vários pacientes e funcionários do hospital flutuante que fica em uma pequena cidade da Austrália.
Repleto de mistérios, o dirigível construído na Alemanha em 1930 ressurgiu em 1978 pelas mãos de um novo dono, o empresário Félix Pettigrew, que decidiu colocar a aeronave para funcionar como um hospital. Bem, pelo menos é isso o que os pacientes dizem, mas ninguém sabe ao certo se é verdade ou não.
Com essas várias histórias paralelas, Wayward Strand rende horas de game, pois em apenas três dias é difícil acompanhar a trama de todos os personagens e descobrir os pormenores de cada uma delas. Portanto, você deve jogar diversas vezes, sendo uma forma de unir por completo todas as informações disponíveis e, também, fazer o jogo durar mais tempo.
Os gráficos e a trilha sonora de Wayward Strand chamam bastante a atenção, principalmente pelo apelo aconchegante que possuem. Enquanto os gráficos lembram as maravilhosas histórias em quadrinhos de Tintin, a trilha sonora capta o melhor dos cozy games que estamos acostumados a jogar no Nintendo Switch.
É interessante também que cada personagem possui uma dublagem específica, que evidencia suas características e personalidades. Fugindo da ideia de apenas colocar os diálogos na tela, sem nenhum acompanhamento, Wayward Strand se propõe a criar uma ambientação digna de seu roteiro. O trabalho do elenco que dá vida a esses personagens é espetacular, um grande ponto positivo do game.
A história é bem envolvente e o fator da fofoca realmente faz o jogador se sentir motivado a descobrir o tal mistério do local. As experiências de cada paciente, suas necessidades e o fato de que, em alguns momentos, você precisa dar tempo para que eles realmente se abram com você é algo bem interessante.
Entretanto, devido ao final ser algo muito simples e com pouco a oferecer, não existe um grande incentivo para jogar o game mais do que duas vezes, mesmo que algumas lacunas do roteiro ainda fiquem em aberto.
Apesar do grande apelo visual, Wayward Strand possui vários pequenos bugs em sua versão do Nintendo Switch. Personagens sentam no mesmo lugar onde outro já está sentado, documentos voam sozinhos e acompanham os personagens em seus trajetos e, algumas vezes, quando você aperta o botão para fazer alguma coisa, ele acaba decidindo fazer outra.
Esses pequenos bugs são engraçados e não tiram tanto a atenção da experiência, mas é algo que pode ser melhorado em uma futura atualização.
O mais legal de Wayward Strand é, sem dúvida, o aprendizado da convivência com os pacientes do hospital. Ao conversar e entender suas particularidades, Casey acaba evoluindo bastante, entendendo alguns pontos que pode melhorar e isso se reflete nas opções que o jogo disponibiliza para você. No fim do dia, ele é um daqueles jogos que vale a pena serem jogados, mas que não trazem grandes reviravoltas ou aventuras.
VEREDITO
Wayward Strand é um jogo narrativo com um storytelling que realmente funciona. Com diversos personagens e possibilidades de desdobramentos, o game da Ghost Pattern encanta pela sua trama envolvente e ótimos gráficos.
Entretanto, por se manter em um final um pouco seguro e sem grandes descobertas, o jogo perde oportunidades, não criando uma grande motivação para que o jogador siga reiniciando sua jornada diversas vezes.
Nossa nota
3,0 / 5,0
Assista o trailer
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