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    CRÍTICA – Dahmer: Um Canibal Americano (Minissérie, 2022, Netflix)

    Monstros estão por todo o lugar na ficção, sejam dragões, orcs, trolls ou até mesmo os grandes vilões humanos que conhecemos; mas existem monstros na realidade, pessoas que praticam o mal em sua essência e, seja por quaisquer motivos, eles são tão assustadores quanto na ficção e um deles é Jeff Dahmer.

    Criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, a minissérie Dahmer: Um Canibal Americano com dez episódios foi produzida para o serviço de streaming Netflix é estrelada por Evan Peters no papel do personagem central de uma história brutal dos assassinatos cometidos por Jeff Dahmer.

    Além de Evan Peters, o elenco conta também com Niecy Nash, Richard Jenkins, Penelope Ann Miller, Shaun J. Brown e Colin Ford.

    SINOPSE

    Do vencedor do Emmy e criador de American Crime Story, a minissérie analisa os crimes terríveis cometidos por Jeffrey Dahmer (Evan Peters) e os problemas sistêmicos que permitiram que um dos maiores serial killers dos Estados Unidos continuasse agindo com total impunidade ao longo de mais de uma década.

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    ANÁLISE

    CRÍTICA - Dahmer: Um Canibal Americano (Minissérie, 2022, Netflix)

    Se tratando de aspectos técnicos a série é impecável, principalmente pela sua preocupação em adaptar da forma mais verossímil possível todos os eventos da história, não se atendo a um único ponto de vista. Assim, não vemos uma versão que busca humanizar a figura central da história brilhantemente interpretada por Peters, mas vemos o viés mais cruel destes acontecimentos.

    Um mérito que acho importantíssimo para a produção está relacionado a não se apegar aos detalhes violentos dos crimes, procurando respeitar da melhor forma possível a memória das vítimas e enfatizando outros aspectos relevantes como a pessoa por trás desta violência e, apesar de tamanha conservação, a série não deixa de trazer o incomodo e desprezo em relação aos atos de Dahmer.

    A minissérie procura mostrar em diversos aspectos a formação da subjetividade de Dahmer, toda a sua problemática história de vida e a jornada de mortes cruéis que o apelidaram de o Canibal Americano.

    Na produção é mostrado como Dahmer adquiriu o seu fascínio pela morte, seguindo alguns critérios que a senso comum são fáceis de se identificar, como: o prazer em abrir corpos de animais mortos, sempre chamando a atenção para o seu encanto pelo coração até que finalmente se permite repetir o ato em outro ser humano.

    Em um aspecto mais científico, apesar de não termos o conhecimento da história de vida do assassino em sua totalidade, podemos refletir que Dahmer é um sádico, o que a termos mais simples dentro da psicanalise freudiana é definido como a satisfação em infligir a dor no outro em prol de seu prazer. Característica comum na ficção e que lembra os Cenobitas de Hellraiser.

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    Isto pode ser exemplificado nos métodos cruéis que praticou em suas vítimas, procurando sempre estabelecer domínio ou algum tipo de controle que por sua vez parece estar simbolizado a sua relação com os genitores que estabelecem com um pai altamente controlador em contrapartida do abandono da mãe na adolescência.

    Porém, o que pode definir Dahmer como psicopata é a falha ou ausência do superego, aspecto da personalidade que censura os impulsos do id que tentam se manifestar no ego e pode ser detectado pelo sentimento de culpa ou angústia relacionado a um pensamento que venha id e chegue ao ego.

    Esta falha fica evidente vermos que Dahmer claramente não se mostra arrependido por nenhum de seus atos, mesmo dizendo que sempre lutou contra estes impulsos ou sobre uma angústia a respeito dos pensamentos.

    A minissérie não se apegar apenas ao ponto de vista do assassino, se tornando um acerto tanto em não humanizar Dahmer, ao dar luz para as vítimas que se foram tão prematuramente e mostrando que não são apenas o que a mídia mostrou na época, mas que eram também pessoas jovens, com sonhos, problemas e tiveram a infelicidade de cruzar com alguém de tamanha má intenção.

    CRÍTICA - Dahmer: Um Canibal Americano (Minissérie, 2022, Netflix)

    Ao longo dos episódios sempre temos algum tipo de contato com as famílias das vítimas e a trajetória de sofrimento que houve até a descoberta do terrível desfecho. Estas famílias sofrem com um processo de luto mais intenso, pois os nomes das pessoas queridas que se foram estão sempre em evidência e sendo relembradas de momento tão doloroso.

    No mesmo espectro da exposição das vítimas, a mídia em torno do causador é um processo doloroso o que pode ser exemplificado em uma das declarações de um dos familiares no julgamento e tamanho sofrimento se repete ao surgir novamente uma produção a respeito do caso, sendo totalmente compreensível a insatisfação das famílias a respeito da minissérie.

    Além de abordar a história nos aspectos de acontecimentos dos pontos de vista do assassino, vítimas e suas famílias, também é feito um contexto a respeito do ambiente social que favoreceu Dahmer ao longo dos seus anos de violência e crueldade contra pessoas negras, LGBTQIA+, latinos e orientais desnudando uma tão conhecida face racista, homofóbica e xenofóbica da sociedade e como seus mecanismos funcionavam para perpetuar estas mortes.

    Após a experiência desta minissérie gostaria de deixar o seguinte questionamento para o nosso leitor ou espectador que ainda tem dúvidas sobre os contextos acima:

    Você ainda acredita que racismo e tantos outros preconceitos nunca existiram na sociedade?

    VEREDITO

    Dahmer: Um Canibal Americano é uma minissérie que incomoda em todos os seus episódios pelo seu grande êxito em apresentar os fatos de diversos ângulos; os roteirizando de forma clara, respeitosa com aqueles que se foram e sem deixar em nenhum momento de mostrar a verdadeira face terrível em torno dos atos terríveis realizados pelo serial killer.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Dahmer: Um Canibal Americano está disponível na Netflix.

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    Pokémon TCG: As 10 artes de cartas mais bonitas

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    Pokémon TCG sempre foi um elemento colecionável que me encantou, desde a minha infância. Quando a coleção chegou ao Brasil alguns anos depois de ser lançado fora do país, trouxe em grande parte os monstrinhos de bolso e suas ilustrações originais em fundos chapados, ou com pequenos efeitos ao fundo. Conforme os anos se passaram, grandes ilustradores como Naoki Saito, Sowsow e até mesmo o lendário Mitsuhiro Arita foram convidados para ilustrar os cards.

    Trago aqui uma lista com as mais belas ilustrações de Pokémon TCG. Caso tenham alguma sugestão de carta que tenha ficado de fora da nossa lista, entre em contato por meio das nossas redes sociais e nos contem quais cartas poderiam se encaixar nessa lista.

    Machamp V – Astros Radiantes (172/189)

    Pokémon TCG

    As cartas que mais se destacaram ao longo da coleção Astros Radiantes, foram as cartas da Galeria de Treinadores. A Galeria de Treinadores contavam com brilhantes ilustrações de cartas inteiras. Ainda que não seja uma carta da galeria de treinadores, o Machamp V conta com uma arte brilhante do Machamp carregando compras por um mercado de rua.

    O Machamp V pode ser encontrado por R$ 220,00.

    Pikachu – Gerações (RC29/83)

    Pokémon TCG

    A primeira carta lançada do Pikachu mostrava o personagem que se tornou a cara da franquia em seu primeiro design, mais rechonchudo, quase parecido com uma bolinha. A coleção Gerações nos mostra uma de suas cartas mais fofinhas com 4 Pikachu.

    Ainda que a carta esteja marcada com o símbolo de raro no canto direito, a carta é fácil de ser encontrada e pode ser encontrada por mais ou menos R$ 40,00 no mercado.

    Flareon V – Promos Espada e Escudo (SWSH179/71)

    Pokémon TCG

    Quase todas as eevoluções contam com ilustrações lindas. Mas algumas das mais recentes cartas de eevoluções, a do Flareon V é uma das mais bonitas. Essa carta com uma ilustrações de carta inteira e mostra Flareon acendendo uma lareira para se manter aquecido.

    Alguns colecionadores de Pokémon TCG tem entre algumas de suas paixões, colecionar eevoluções.

    Mew V – Golpe Fusão (251/264)

    Pokémon TCG

    Algumas das mais belas cartas da coleção Golpe Fusão, são repletas de artes de reuniões de Pokémon. A ilustração do Mew V o mostra rodeado de inúmeros Pokémon, incluindo o Smeargle, um Toxel, um Toxtricity e um Dreepy na cabeça do Mew. A ilustração é de carta inteira e pode ser encontrada na Liga Pokémon por R$ 210,00.

    Dragonite – Legends Awakened (2/146)

    Dragonite é um dos Pokémon que menos tiveram destaque nas animações. Tendo grande participações nos filmes animados, o pokémon Dragão sempre estrelou diversas cartas de Pokémon TCG.

    As cartas em que o Pokémon costumava estrelar, costumavam dar destaque a ele, colocando ao seu redor, geralmente, um destaque minimalista, e o faz se destacar quando colocado em relação à carta si. Essa carta acaba por não ter nada muito especial em sua versão original, mas o destaque vai para os detalhes colocados na arte por Mitsuhiro Arita, que pode ser tanto holográfica, quanto normal. O Dragonite pode ser encontrado na Liga Pokémon por R$ 99,99.

    Lilligant de Hisui-V – Estrelas Radiantes (163/189)

    A coleção Estrelas Radiantes contou com diversas cartas de Pokémon com suas versões de Hisui. E uma das mais bonitas foi a do Lilligant de Hisui. Em Pokémon Legends: Arceus, tivemos contato com diversos Pokémon já conhecidos de Kanto e Unova, mas agora, com suas novas versões e até mesmo “evoluções”.

    Na carta, podemos ver a Lilligant de Hisui dançando em um lago congelado. A carta pode ser comprada na Liga Pokémon por R$ 124,90.

    Reshiram – Tesouros Lendários (RC22/113)

    Pokémon TCG

    Algumas artes de carta inteira costumam não ser nada demais, se comparadas com suas cartas normais. Mas uma coisa incrível, é que a carta do Reshiram com arte na carta inteira é algo de tirar o fôlego. Ver o Pokémon rodeado de pétalas de cerejeira tornam a natureza pacífica do Pokémon ainda mais evidente.

    A carta pode ser encontrada na Liga Pokémon por R$ 70,00.

    Garchomp-V – Estrelas Radiantes – Galeria de Treinadores (TG23/TG30)

    Como citado anteriormente, as cartas da Galeria de Treinadores costumam ser algumas das mais procuradas da coleção Estrelas Radiantes. Sem falar no fato dessa carta conter niguém mais, ninguém menos que Cynthia, a Campeã de Sinnoh. A carta é brilhante e mostra Cynthia sentada junto de seu Garchomp sentada debaixo de um céu estrelado.

    A carta pode ser encontrada na Liga Pokémon por R$ 148,90.

    Moltres de Galar – Reinado Arrepiante (177/198)

    Pokémon TCG

    Muito diferente das cartas da Galeria de Treinadores, o Moltres de Galar é também uma carta com arte completa. Ela conta com uma das três aves lendárias em sua versão de Galar em toda sua glória, alinhada ao meio da carta.

    As cores do Moltres de Galar dão à carta um visual único, que nos remete à artes japonesas tradicionais, como arte de samurais e as obras de Hokusai, como Fuji vermelho, Sarumaru Dayu e outras.

    A carta hoje pode ser comprada na Liga Pokémon por R$ 848,90.

    Keldeo-EX – Fronteiras Cruzadas (142/149)

    Pokémon TCG

    O adorável unicórnio da Geração V conta com incríveis cartas, e uma delas, é a carta EX, com uma ilustração de carta inteira holográfica. A carta tem uma linda ilustração com uma margem dourada ao redor de Keldeo com um fundo cercado por água.

    A carta pode ser encontrada na Liga Pokémon por R$ 135,00.


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    Pokémon: 7 cartas do TCG que valem mais do que um carro popular

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    CRÍTICA – Abracadabra 2 (2022, Anne Fletcher)

    Após 29 anos, a aguardada sequência do clássico cult Abracadabra finalmente será lançada no Disney+, no dia 30 de setembro. Com o retorno do elenco clássico e do produtor David Kirschner, Abracadabra 2 se propõe a apresentar uma nova história envolvendo as famosas irmãs Sanderson da cidade de Salem.

    Confira abaixo nossa crítica sem spoilers do novo filme.

    SINOPSE DE ABRACADABRA 2

    Três jovens acidentalmente trazem as irmãs Sanderson de volta à Salem moderna e devem descobrir como impedir que as bruxas famintas por crianças causem estragos no mundo.

    ANÁLISE

    Lançado em 1993, Abracadabra se tornou um clássico ao longo das décadas. No Brasil, o filme era constantemente reprisado na Sessão da Tarde, o que criou uma legião de fãs das três bruxas mais engraçadas de Salem (fãs nos quais me incluo).

    Durante a minha infância, eu assistia religiosamente ao VHS com a primeira versão do filme. Tantas foram as vezes que eu revivi as aventuras das Sanderson que cheguei ao ponto de saber todos os diálogos, criando uma tradição em família ao repeti-los (por nenhuma razão específica), com a minha irmã. A confirmação de uma sequência após tantos anos veio como uma mensagem positiva, mas também um temor do que poderia ser feito em um novo filme da franquia.

    Em 1693, Winnie (Bette Midler), Sarah (Sarah Jessica Parker) e Mary (Kathy Najimy) foram enforcadas pelos habitantes de Salem após tirarem a vida de Emily Binx (Amanda Shepherd) e, até onde se sabia, de Thackery (Sean Murray), seu irmão. 300 anos depois, um jovem chamado Max (Omri Katz) resolveu trazer as bruxas de volta à vida com uma brincadeira boba de acender uma vela encantada. Com a ajuda de seus amigos e do gato Thackery, Max derrotou as irmãs Sanderson e elas retornaram ao pó de onde vieram.

    Agora, muitos anos depois dos acontecimentos do filme de 1993, um grupo de amigas apaixonadas por bruxaria e filmes de terror resolve fazer o seu ritual tradicional na floresta. Porém, uma coisa mudou: Becca (Whitney Peak) está completando 16 anos e recebeu uma vela especial para comemorar o seu aniversário.

    É claro que o ritual foge completamente do que as meninas esperavam, e as irmãs Sanderson retornam dos mortos, prontas para se vingar dos habitantes de Salem. Winnie, Sarah e Mary mantêm a essência do filme anterior, oscilando entre a autodepreciação e a extrema confiança, sem meio-termo.

    CRÍTICA - Abracadabra 2 (2022,  Anne Fletcher)

    O novo longa possui uma hora e 43 minutos de duração, tempo não muito diferente do seu antecessor que possui uma hora e 36 minutos. A trama anda a passos rápidos, com diversos acontecimentos que se parecem com o filme clássico. Afinal, as Sanderson precisam aprender tudo o que o mundo de hoje tem a oferecer – e são iscas fáceis para adolescentes inteligentes.

    Bette Midler, Sarah Jessica Parker e Kathy Najimy estão em perfeita sintonia. Nem parece que o tempo passou para elas, pois é como se o trio jamais tivesse se separado. As Sanderson continuam ingênuas e maléficas na mesma proporção do primeiro filme, apesar de não possuírem tantos segmentos solos como na aventura anterior.

    O roteiro da estreante Jen D’Angelo possui diversas referências e homenagens ao clássico da Disney, trazendo objetos, pessoas e números que criam um sentimento enorme de nostalgia. Em certo ponto da história, as Sanderson se transformam em um universo próprio de Salem, sendo fácil perceber que elas se tornaram os ícones na cidade que, para nós, os telespectadores, elas sempre foram.

    A produção também dedica um tempo para uma jornada pela história das irmãs, linkando acontecimentos do passado em Salem com os momentos mais importantes do primeiro filme, em uma tentativa clara de facilitar que Abracadabra 2 chegue a um público mais jovem e que não precise, necessariamente, assistir ao longa anterior.

    Entretanto, mesmo que o roteiro possua boas intenções, existem diversos pontos fracos em sua trama. Alguns arcos são facilmente descartáveis, com personagens que não agregam tanto à trama.

    É o caso do novo personagem Gilbert (Sam Richardson) que, em certo ponto, acaba ficando escanteado, bem como o personagem vivido por Tony Hale. No fim, essas divisões do roteiro servem apenas para que Billy Butcherson, novamente interpretado por Doug Jones, ganhe um pouco mais de espaço na história e receba algumas conclusões que não vimos no filme de 1993.

    Das atrizes jovens, as que mais se destacam são Whitney Peak e Belissa Escobedo, que possuem mais tempo de tela e são as responsáveis por conduzir Winnie, Sarah e Mary no “novo mundo”. Infelizmente, por se tratar de uma duração muito curta e com muitos personagens envolvidos, suas histórias acabam sendo engolidas pelo plano de vingança das Sanderson, que são, de fato, a atração principal do roteiro.

    Portanto, fica difícil realmente torcer pelas meninas, ou se sentir comovida pela história delas. As personagens são boas e, talvez com um pouco mais de tempo, seria possível construir uma relação mais forte com a audiência, bem como aconteceu com Max, Dani (Thora Birch), Thackery e Allison (Vinessa Shaw) há 29 anos.

    Além disso, Abracadabra 2 não parece ter um orçamento muito robusto, pois mesmo as cenas em ambiente aberto parecem filmadas em pequena escala, e aquelas que se passam na clareira da floresta são bem humildes. Isso sem falar no CGI que, muitas vezes, lembra aquele utilizado em 1990.

    Entretanto, mesmo com todos esses pontos, é inegável que a nostalgia da produção, e o carisma do elenco clássico, conseguem tornar Abracadabra 2 um ótimo entretenimento.

    VEREDITO

    Protejam suas crianças! As irmãs Sanderson estão de volta e mais maléficas do que nunca! Para quem ama as irmãs Sanderson e o filme de 1993, Abracadabra 2 será um bom divertimento e uma oportunidade de matar as saudades das três bruxas mais polêmicas da cultura pop.

    Nossa nota

    3,9/5,0

    Assista ao trailer:

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    TBT #196 | O Jeremias (2015, Anwar Safa)

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    Quinta-feira é dia do já clássico TBT do Feededigno onde relembramos filmes que nos marcaram e que valem a pena ser assistidos novamente (ou não), mas também tem aqueles que surgem de surpresa graças ao gosto popular; que é o caso de O Jeremias (El Jeremias), que chegou discretamente ao Top10 da Netflix.

    O elenco conta com Martín Castro, Karem Momo Ruiz, Paulo Sergio Galindo, Isela Vega, Marcela Sotomayor, Daniel Giménez Cacho, Eduardo Macgregor, Jesús Ochoa, Gabriela Roel, Juan Manuel Bernal, entre outros.

    SINOPSE

    Jeremias (Martín Castro) é uma criança de 8 anos extremamente inteligente. Quando descobre que que é um gênio, com um Q.I. acima do normal, ele luta para ser bem sucedido, apesar da ignorância e pobreza da sua família, cujo pai tenta lucrar com a genialidade do filho. Aos 8 anos, ele precisa antecipar uma das mais difíceis questões da vida e desvendar o que deseja ser quando crescer.

    ANÁLISE

    O filme mexicano dirigido por Anwar Safa estreou no 30º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara e também recebeu nove indicações ao 58º Prêmio Ariel, incluindo Melhor Diretor para Safa e Melhor Roteiro Original para Ana Sofía Clerici.

    Lançado nos Estados Unidos no ano seguinte, O Jeremias foi nomeado na lista final para a entrada do México para o Oscar de 2017, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, mas não entrou como indicado.

    Como seria a vida de uma criança com QI elevado no meio de uma família normal? A comédia familiar dirigida por Anwar Safa responde essa pergunta de forma leve e divertida, mas muito do sucesso é graças ao carisma de seu protagonista Jeremias, vivido pelo fofinho Martín Castro e por incrível que parece pelo núcleo “normal” que é sua família e amigos.

    Infelizmente, o longa se perde justamente quando Jeremias encontra pessoas que o entendem. Ao introduzir o personagem Dr. Federico Forni (Daniel Giménez Cacho) com características de “vilão” e outras crianças gênio, o filme perde sua vibe família com as situações cotidianas de Jeremias e seus parentes para seguir uma trama sobre a tirar vantagem dos menos inteligentes.

    VEREDITO

    O Jeremias é um bom filme e que encanta pelo carisma de seu protagonista, mas infelizmente se perde em si mesmo ao mudar sua trama do meio para o final. Uma pena, mas ainda assim, vale o entretenimento por suas atuações tão carismáticas.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

    O Jeremias está disponível na Netflix.

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    CRÍTICA – Pokémon: As Crônicas de Arceus (2022, Netflix)

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    Pokémon: As Crônicas de Arceus (Pokémon: The Arceus Chronicles) é a nova produção do universo Pokémon. Com 1h03min de duração, o longa animado dos monstrinhos de bolso está disponível na Netflix inclusive dublado para português do Brasil.

    O filme que retrata as origens do mundo dos Pokémon havia estreado em 19 de agosto durante o Campeonato Mundial Pokémon em Londres, à época com a dublagem apenas em inglês. Confira a seguir a nossa análise sem spoilers.

    SINOPSE DE POKÉMON: AS CRÔNICAS DE ARCEUS

    Ao investigarem a lenda do mítico Pokémon Arceus, Ash, Goh e Dawn descobrem uma conspiração da Equipe Galáctica que ameaça o mundo.

    ANÁLISE

    Pokémon: As Crônicas de Arceus originalmente é um especial de quatro episódios, lançado para promover o jogo Pokémon Legends: Arceus (2022), mas que aqui no Ocidente foi lançado como filme.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Pokémon Legends: Arceus (2022, Nintendo)

    Nessa nova aventura, Ash, Goh e Dawn participam de um festival em que ficam sabendo mais sobre a ancestralidade do mundo dos Pokémon. Eles enfrentam a Equipe Galáctica que quer tentar capturar o Pokémon mítico Arceus para localizar o paradeiro do seu líder. Então, Ash irá encontrar um antigo companheiro de jornada, que fará o possível para ajudá-lo a derrotar a Equipe Galáctica.

    Essa nova jornada de Ash à região de Sinnoh é bastante razoável. Digo isso porque a franquia já teve outros especiais que apresentaram um enredo mais empolgante com outros Pokémon lendários.

    Com relação à parte técnica, Pokémon: As Crônicas de Arceus apresenta uma animação mediana. Isso poderá decepcionar os fãs de longa data da franquia. Por outro lado, o trabalho de animação do Pokémon Arceus é bastante caprichado, fazendo com que ele fique deslocado com sua beleza diante do traço simples dos outros personagens.

    Outro ponto importante são sobre os personagens secundários, que simplesmente não passam carisma ou mesmo diversão diante de situações que poderiam ser engraçadas ou mesmo empolgantes. Isso os tornar desinteressantes e sem profundidade.

    VEREDITO

    Em suma, a história desse novo anime poderia aproveitar o hype do jogo e explorar o passado de maneira mais criativa e elaborada.

    Apesar disso, Pokémon: As Crônicas de Arceus acaba sendo medíocre com relação à história do jogo, que é incrível e se propôs em inovar explorando o passado do mundo dos Pokémon. O que infelizmente não acontece aqui, pois o anime servirá apenas para promover e alavancar a venda de Pokémon Legends: Arceus e sem apresentar nada que expandisse o mundo do jogo.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Pokémon: As Crônicas de Arceus

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    CRÍTICA – Abbott Elementary (1ª temporada, 2021, Star+)

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    A série vencedora do Emmy 2022, Abbott Elementary, está disponível no Star+. O seriado traz em seu elenco os atores Tyler James Williams, Quinta Brunson, Sheryl Lee Ralph, Lisa Ann Walter, Chris Perfetti e Janelle James.

    Confira nossa crítica da série.

    SINOPSE

    Em Abbott Elementary, um grupo de professores dedicados e apaixonados – e um diretor ligeiramente surdo – são reunidos em uma escola pública da Filadélfia onde, apesar de se verem contra as probabilidades, estão determinados a ajudar seus alunos a obter sucesso na vida.

    ANÁLISE

    Desde do fim The Office estamos órfãos de uma série que seguisse exatamente a mesma vibe caótica em um ambiente de trabalho.

    Com isso, para suprir essa ausência estreou em 2021 Abbott Elementary, que segue o estilo mockumentary, mas aqui em um ambiente escolar. Acompanhamos o cotidiano dos cinco professores: Jannie Teagues (Quinta Brunson), Barbara Howard (Sheryl Lee Ralph), Gregory Eddie (Tyler James Williams), Melissa Schemmenti (Lisa Ann Walter) e Jacob Hill (Chris Perfetti) na escola pública da Filadélfia.

    Desse modo, a primeira temporada segue 10 excelentes episódios com diversas situações cômicas, e muitas vezes constrangedoras, da vida dos personagens. Será inevitável não fazer comparações com The Office, visto que os produtores também trabalharam na série clássica.

    CRÍTICA - Abbott Elementary (1ª temporada, 2021, Star+)

    Abbott Elementary explora diversas situações com temáticas atuais, principalmente com a influência das redes sociais na vida dos estudantes. Por outro lado, esses professores não estão tão atualizados com a modernidade para o ensino dos alunos ou mesmo para se conectarem com a classe e as gírias da internet.

    Toda essa 1ª temporada não apresenta nenhum episódio que fique abaixo da média, pois todo o elenco é muito carismático e possuem uma excelente sintonia. Destaque para o ator Tyler James William que trabalhou na série Todo Mundo Odeia o Chris e já possui uma imensa experiência com produções que se passam em ambiente escolar.

    Aqui ele interpreta o sensato professor provisório Gregory Eddie que, de início, fica surpreso com as atitudes surreais de seus colegas de trabalho, mas que aos poucos vai se adaptando. O personagem do Tyler seria equivalente ao Jim Halpert de The Office.

    Abbott Elementary possui 10 episódios de 20 minutos, permitindo que a maratona aconteça de forma rápida e fluida. O seriado é excelente e aproveita de maneira exagerada, e engraçada, como é caótico ser professor em uma escola pública.

    VEREDITO

    Enfim, Abbott Elementary supre a ausência de The Office com a mesma qualidade e se torna uma excelente escolha de entretenimento. Além de ser surpreendente com seu humor ácido e divertido.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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