O Pacto, mais conhecido como Suicide Club é escrito e dirigido pelo Sion Sono (Floresta de Sangue), cineasta bastante querido no mundo do terror, mas que ostenta obras controversas e perturbadoras na sétima arte.
É de conhecimento geral a alta taxa de suicídio que o Japão possui, com apenas alguns minutos na internet você consegue encontrar diversos artigos sobre e obras ficcionais ou não.
Sobre a sombra de um assunto tão delicado e polêmico que Sion Sono decidiu fazer o seu filme que mais causa burburinho quando o gênero terror é colocado em pauta.
SINOPSE DE O PACTO
Após um caso de suicídio em grupo acontecer de forma brutal na frente de diversas pessoas em local bastante público, o detetive Kuroda (Ryo Ishibashi) é designado com a sua equipe para resolver o mistério do que levou casos assim estarem acontecendo com tanta frequência.
ANÁLISE
O Japão possui uma alta taxa de suicídios algo que o detetive Kuroda interpretado por Ryo Ishibashi (Audição) está ciente, porém, o mesmo e sua equipe, ficam encarregados de investigar mais profundamente quando uma onda de suicídios em grupos que devastam o país.
Logo, o filme inicia com cenas fortes que não foram poupadas do peso do grotesco que não somem conforme a história se evolui, pelo contrário, quando suspeita que será o ápice, a obra apresenta mais situações bizarras.
Essa não é definitivamente uma obra para aqueles que possuem o estômago fraco, pois, o abuso de sangue e partes de corpos humanos é algo presente na maioria das cenas.
Porém, nada que deixe a narrativa superficial, porque, os diálogos são estrategicamente organizados para aumentar o nível de suspense, com outros que os personagens se mostram totalmente destoantes a sua expressão e atos.
Um exemplo do que estou explicando, é quando há cena forte de violência até contra si próprio e o personagem não demonstra nenhum vestígio de arrependimento ou estar realmente entendo a gravidade da situação.
Diferente do que muitos acreditam, em nenhum momento, Sion Sono glamoriza o suicídio, seu real objetivo é causar um alerta que fica latente em nossa mente, com seu talento para terror psicológico.
A obra mistura uma preocupação dos japoneses em relação ao suicídio, com um pavor das pessoas daquela época que estavam tendo que lidar com os adventos da internet de forma bem rápida, pois, era relativamente o começo de um novo mundo com outras possibilidades de comunicação.
Essas que poderiam até facilitar a criação de um clube para pessoas que queiram tirar a própria vida, ou até mesmo para aqueles que não estão nada bem intencionados mostrarem o quanto podem usar a fraqueza do ser humano como seu combustível.
VEREDITO
Com tranquilidade posso afirmar que O Pacto é um excelente filme de terror que mistura tema polêmico, com o medo da evolução da tecnologia e seus perigos, e psicopatas.
Se não fosse uma produção de 2002, seria facilmente encaixada na expressão: “Isso é tão Black Mirror”.
Mas, sem apagar os méritos que essa excelente série possui, Sion Sono com o filme O Pacto correu muito para que Black Mirror pudesse andar, pois, com maestria consegue nos deixar perplexos, assustados e apreensivos por dias.
OBS: Ah! Antes que eu me esqueça: você já reparou nas letras das músicas que escuta ultimamente?
Nossa nota
5,0/5,0
Confira o trailer de O Pacto:
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Elden Ring é um RPG de ação desenvolvido pela FromSoftware Inc. e publicado pela Bandai NamcoEntertainment; o game foi feito em colaboração com o autor de fantasia George R. R. Martin, que forneceu material para o cenário do jogo.
O mais novo título no estilo soulslike lançado no dia 25 de fevereiro deste ano, está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.
SINOPSE
Nas Terras Intermédias, governadas pela deusa Marika, a Eterna, o Anel Prístino, a fonte do poder, foi destruído.
Os semideuses filhos de Marika reivindicaram os fragmentos do Anel Prístino conhecidos como Grandes Runas, e essa incrível força recém-descoberta desencadeou uma guerra: A Fragmentação. Uma guerra que significou o final do Grande Graça.
E agora o poder será dado aos Maculados, que foram rejeitados e exilados das Terras Intermédias.
Com mortos que ainda vivem e uma graça há muito perdida, siga o caminho para as Terras Intermédias, atravessando o Mar Nebuloso, para chegar até o Anel Prístino. E torne-se o Lorde Prístimo.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Elden Ring que mesmo antes de seu lançamento foi premiado no Game Awards 2020 – na categoria Game Mais Aguardado -, sem dúvidas finalmente aqueceu muitos corações de fãs de games soulslike como Bloodborne (2015), a trilogia Dark Souls (2011, 2014 e 2016), Sekiro: Shadows Die Twice (2019) e o primogênito Demon’s Souls (2009).
Para este que vos escreve vale a informação que não tive a oportunidade de jogar os antecessores listados acima, justamente pela principal característica deles: a dificuldade. E esta meus amigos, é obviamente a característica principal do novo título da FromSoftware.
GAMEPLAY
Com um mundo aberto enorme, rico em fauna e flora, Elden Ring é extremamente rico em seus ambientes, sejam eles planícies, florestas, pântanos, ruínas ou masmorras. Diferente dos títulos mencionados anteriormente, no novo game o jogador pode contar com seu Corcel Espiritual chamado Torrente; que facilita percorrer longas distâncias e nos combates, dando agilidade ao jogador que optar pelo combate montado; principalmente ao precisar recuar de um inimigo mais poderoso.
GRÁFICOS
Para um game tão recente não me surpreendi com os gráficos, que ouso comparar com títulos como The Witcher 3: Wild Hunt(2015) se falarmos de detalhes visuais micros como personagem, inimigos e NPCs e Red Dead Redemption 2(2018) se falarmos de detalhes visuais macro como o mundo aberto e suas paisagens.
IDIOMA E LEGENDA
Com a fatia de mercado que o Brasil representa na indústria de games – o maior da América Latina e o 12º do mundo com base na pesquisa divulgada no BIG Festival 2021 – e com tantos títulos com dublagens ótimas, como God of War, por exemplo; me frustra um game tão grande e com uma história que conta com a genialidade de George R. R. Martin não ter uma dublagem para o nosso idioma. E o pior, cometer o mesmo erro de games como o próprio Red Dead Redemption 2 que conta com legendas minúsculas e sem ajuste de tamanho nas configurações do jogo.
DIFICULDADE
Se você procura um game para relaxar, vá jogar algum título de pescaria, de construir cidades ou até mesmo de música, há muitas opções para ter um bom momento de tranquilidade durante a gameplay; mas, se você quer ter a vontade (várias vezes) de jogar o controle na parede, destruir seu console, bater com o teclado no seu monitor ou achar que é o mais fodástico dos pro-players (raramente) ao vencer um inimigo, então Elden Ring é com certeza o game que você estava procurando.
Vale mencionar que a descoberta de itens e como utilizá-los também tem seu grau de dificuldade, sendo necessário muitas vezes uma pesquisada pela internet para descobrir o que fazer a seguir, já que nada no jogo parece ser simples.
CONSIDERAÇÕESFINAIS
Repetindo, o estilo soulslike nunca me chamou atenção por não ter, talvez, a coragem de encarar um jogo que a raiva é a força motriz para o jogador e ao experimentar Elden Ring, por mais irado que eu fique em muitas partes do game, é difícil parar de jogar (ou melhor, de morrer).
O título da FromSoftware e distribuído pela Bandai Namco Entertainment é viciante por mais torturante que seja.
Espero ter forças para chegar ao final e descobrir tudo sobre a Saga do Anel Prístino.
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O Elfo Elrond, Senhor de Valfenda, foi um dos poderosos governantes élficos da antiguidade que viveu na Terra-Média desde a Primeira Era até o início da Quarta Era. E foi o pai de Elladan,Elrohir e Arwen Undómiel, a eventual esposa de Aragorn.
NOMES E TÍTULOS
Os Elfos são famosos por sua longevidade e seres com tantos anos de vida, acabam possuindo muitos nomes e títulos; e com Elrond não era diferente; entre seus títulos os mais conhecidos eram:
Sindarin;
Senhor de Valfenda;
Portador do Anel de Vilya;
Vice-regente e arauto de Gil-galad;
Mestre Elrond.
ORIGEM
Elrond era filho de Eärendil e Elwing; e bisneto de Lúthien. Ele nasceu no refúgio dos Portos do Sirion em Beleriand no final da Primeira Era, pouco antes de seu saque pelos Filhos de Fëanor.
A PRIMEIRA ERA
Elrond e seu irmão gêmeo Elros foram capturados e criados por Maglor,filho de Fëanor. Embora no início não houvesse grande amor entre eles, eventualmente Maglor teve pena deles e os valorizou, e eventualmente passou a amá-los. No final da Primeira Era e da Guerra da Ira, os Filhos de Fëanor estavam novamente trabalhando sozinhos, sugerindo que a essa altura Elrond e Elros haviam deixado seu cativeiro nominal e viajado para Lindon.
Elrond e Elros tiveram a escolha no final da Primeira Era para seguirem entre Homens ou Elfos. Elros escolheu o Destino dos Homens e se tornou Elros Tar-Minyatur, o primeiro Rei de Númenor. Elrond escolheu ficar entre os Elfos e permaneceu em Lindon como capitão e arauto de Gil-Galad, o Grande Rei dos Noldor.
Foi durante os dois anos após a Primeira Guerra entre os Elfos e Sauron que Elrond fundou Rivendell, aos pés das Montanhas Nebulosas, como um santuário e fortaleza. Nos quatro anos seguintes Rivendell foi cercado pelas forças do Maia Sauron.
Com a chegada dos númenorianos, o exército que sitiava Valfenda foi pego entre as forças de Gil-galad e Elrond e destruído. Elrond permaneceu em Valfenda e sediou o primeiro Conselho Branco, com a presença de Galadriel, no qual foi decidido que a casa de Elrond, a Última Casa Agradável, continuaria sendo a última fortaleza a oeste das Montanhas Sombrias, e que os Três Anéis dos Elfos então ocupados por Gil-galad e Galadriel permaneceriam escondidos.
Foi neste período que Gil-galad deu Vilya, o Anel Azul para Elrond e também quando Elrond conheceu Celebrían, filha de Celeborn e Galadriel.
Perto do fim da Segunda Era, Elrond cavalgou ao lado de Gil-galad na Última Aliança de Elfos e Homens, que partiu de Valfenda para Mordor. O Senhor de Valfenda foi o arauto de Gil-galad durante a guerra contra Sauron na aliança que incluía Elfos de Lothlórien, Homens de Arnor e Gondor e Anões provavelmente liderados por Durin IV, que juntos derrotaram o exército de Sauron na Batalha de Dagorlad e sitiou Barad-dûr por sete anos.
Eventualmente, o próprio Sauron foi derrotado por Elendil e Gil-galad, permitindo que Isildur cortasse o Um Anel do dedo de Sauron e o reivindicasse para si.
Ao descobrir que Isildur havia reivindicado o Um Anel, Elrond pediu ao filho mais velho de Elendil que jogasse o Anel nas chamas da Montanha da Perdição, mas a sedução do Anel fez Isildur recusar. Reivindicando o Anel de Poder como um pagamento em ouro pelas mortes de seu pai e irmão, e Elrond sem compreender completamente a natureza do Um Anel, reconheceu a reivindicação.
A TERCEIRA ERA
Nos últimos anos, Senhor de Valfenda foi fundamental para abrigar os herdeiros de Isildur enquanto a linhagem durou, o mais famoso desses filhos dos homens foi Aragorn II, a quem ele acolheu e criou como seu depois que seu pai Arathorn II morreu. Elrond, prevendo o difícil futuro do menino, deu-lhe o nome de Estel, que significa esperança em sua língua. Aragorn cresceu em Imladris sem saber de sua linhagem real até que Elrond lhe disse quando atingiu sua idade adulta.
Ele também era um membro do Conselho Branco, que era frequentemente realizado em Valfenda, e era um grande amigo do Maia Gandalf, o Cinzento.
Ao saber que Aragorn e Arwen ficaram noivos, Elrond ficou triste, pois sabia que sua filha havia feito a escolha de se tornar mortal e, portanto, decretou que por tal preço ela poderia se casar com ninguém menos que o Rei de Arnor e Gondor.
A Guerra do Anel
Após a partida de Frodo Bolseiro com o Um Anel do Condado, Elrond enviou cavaleiros para ajudar a guiá-lo até suas terras; um deles, Glorfindel, encontrou Frodo com sucesso e o ajudou a chegar à Valfenda. Ali realizou-se o Conselho no qual foi decidido tentar destruir o Um Anel e formação da Sociedade do Anél.
Cinco meses depois, Elrond enviou seus filhos Elladan e Elrohir com os Rangers do Norte para Rohan e através de seus filhos, Elrond aconselhou Aragorn a seguir o Caminhos dos Mortos.
O Portador do Anel de Vilya permaneceu em Valfenda até a destruição do Um Anel e de Sauron, após o fim da Guerra do Anel ele foi para Minas Tirith para entregar o Cetro de Annúminas ao Rei Elessar e acompanhar sua filha Arwen Undómiel até o altar para casar-se com seu amor.
Ao final da Terceira Era, o Senhor de Valfenda deixou a Terra-Média para atravessar o mar com os outros Portadores do Anel, para nunca mais voltar.
PODERES
Embora não se saiba o quão poderoso Elrond era comparado a outros Lordes Elfos, ele certamente tinha um grande potencial, principalmente por ser descendente da angelical Maia Melian e o portador do Anel de Poder Vilya.
Uma demonstração notável incluiu Elrond convocando uma grande inundação no rio Bruinen para varrer os Nazgûl.
Elrond também estava familiarizado com a habilidade de entrar na mente dos outros; após a destruição do Um Anel, o Senhor de Valfenda se comunicou mentalmente com Galadriel e Gandalf.
CURIOSIDADES
O Lorde Meio-elfo foi um dos líderes mais incorruptíveis da Terra-Média. Aragorn especulou que entre os poucos capazes de resistir completamente ao poder da fala do Maia Saruman estavam Elrond, Galadriel e Gandalf.
Elrond também rejeitou e se opôs a Sauron quando este ofereceu parceria aos Elfos.
OUTRAS MÍDIAS
O personagem criado por Tolkien aparece em diversas mídias e é atualmente uma figura reconhecível na cultura pop, veja abaixo suas as principais adaptações:
Elrond é interpretado por Hugo Weaving (trilogia Matrix) em ambas as trilogia de filmes de Peter Jackson, sendo que na trilogia O Hobbit o ator aparece apenas no primeiro e no terceiro filme.
GAMES
The Lord of the Rings Online.
TV
O personagem estará presente na primeira série de TV da franquia e será vivido pelo ator Robert Aramayo (Game of Thrones) em O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, que chegará ao serviço de streaming Prime Video no dia 1 de setembro de 2022.
Em 2017, a Amazon fechou contrato para adaptar a história de J.R.R. Tolkien para a TV; o acordo diz que a empresa pode contar histórias da Segunda Era da Terra-Média, incluindo momentos como a ascensão de Sauron e a forja dos Anéis de Poder.
Assista ao primeiro trailer:
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Horizon Forbidden West é o passo seguinte à eletrizante aventura de Aloy iniciada em Zero Dawn enquanto tenta impedir a corrupção que Hades traz à Terra ao tentar terraformar o planeta mais uma vez.
O desenvolvimento de Horizon Zero Dawn ocorreu de uma maneira imensamente técnica, repleto de cutscenes nos lançando em meio à um ponto cerca de pouco mais de 1000 anos após seu fim. Quando um sistema de terraformação foi criado, ganhando o nome de Gaia – pouco antes da destruição da Terra – com o intuito de recuperar a vida na Terra após A Praga Faro dar fim à ela.
Em Horizon Forbidden West, acompanhamos a empreitada de Aloy ao Oeste Proibido na tentativa de encontrar outros backups de Gaia após a Inteligência Artificial se sacrificar ao final do primeiro jogo.
SINOPSE
Junte-se à Aloy para desbravar o Oeste Proibido, uma área majestosa e perigosa que esconde novas ameaças misteriosas. Explore terras distantes, enfrente máquinas maiores e mais imponentes, e encontre novas tribos incríveis ao retornar o futuro distante e pós-apocalíptico de Horizon.
A terra está morrendo! Tempestades implacáveis e uma praga incontrolável devastam o que sobrou da humanidade enquanto máquinas assustadoras vagam por territórios próximos. A vida na Terra segue rumo à outra extinção, e ninguém sabe o porquê.
Cabe a Aloy descobrir os segredos por trás dessas ameaças e restaurar a ordem e equilíbrio ao mundo. Ao longo do caminho, ela reencontrará velhos amigos, forjará alianças com novas facções e descobrirá o legado do passado antigo enquanto tenta se manter um passo à frente de um novo inimigo.
ANÁLISE
Ainda que Horizon Zero Dawn tenha se destacada na época de seu lançamento, Forbidden West foi ainda mais longe quando foi lançado. Ao se aproveitar quase que inteiramente do poder de processamento dos consoles da geração anterior, como do PlayStation 4, as maravilhas que apenas a nova geração proporcionam, nos levam por lugares tão brilhantes quanto na nossa primeira empreitada ao testemunhar os acontecimentos que se desenrolaram quando aprendemos a história do Vão.
Ao lado de personagens já conhecidos dos jogadores da franquia, como Varl, Erend, Talanah e muitos outros precisamos enfrentar novas ameaças que vão colocar em risco não apenas a mais nova empreitada de Aloy, mas também todo o mundo.
Enquanto somos lançados no mundo do game, o mapa se expandiu não apenas de maneira horizontal, mas também vertical, sendo possível alcançar algumas das mais altas montanhas e também áreas inundadas do game – e te garanto que recompensas muito valiosas te aguardam -, por meio de seu planador, e suas recém-adquiridas habilidades de montar em máquinas voadoras e também mergulhar em grandes profundidades.
IMPORTÂNCIA DE HORIZON PARA O CENÁRIO GAMER
Com um desenvolvimento brilhante e um belo desempenho no PlayStation 4, Horizon Forbidden West se mostra tão imponente como os games que foram produzidos para a geração anterior mas de uma maneira muito mais intensa. Dada a experiência da Guerrilla no primeiro jogo, entendemos que o game faz muito bom proveito da capacidade de processamento e coloca o sarrafo em relação às possibilidades dos próximos games em um outro nível.
Ainda que Horizon Forbidden West se destaque por sua beleza visual, o que a desenvolvedora é capaz de fazer por meio de seu level design é absurdo. O game se distancia do level design do primeiro game e inova em relação à gameplay que pode nos levar por lugares surpreendentes e magníficos.
Com lugares de escalas megalomaníacas sendo elas internas e externas, Horizon Forbidden West nos leva a explorar locais completamente destruídos, e testemunhar as mais diferentes formas de interação e infiltração, fazendo uso quase sempre do gancho e do planador.
A importância do game no cenário atual é mostrar a relevância dos consoles da antiga geração em meio não apenas aos mais recentes lançamentos, mas nos leva a entender que a Guerrilla entende a importância do PlayStation 4 no atual cenário mercadológico.
JOGABILIDADE
Ao sermos lançados em meio ao mundo de Horizon, testemunhamos não apenas alguns reaproveitamentos do passado, mas também elementos inteiramente novos. Esses elementos não dependem apenas da nossa Árvore de Habilidades, que agora é verticalizada e nos permite equipar habilidades únicas, referente à cada classe.
As habilidades únicas estão contidas nas categorias “Impulso de Bravura”, dentre elas, estão as habilidades Bônus de Crítico, Fúria Elemental, Mestre de Ataque à Distância, Fortalecimento, Furtividade Ardilosa, e Quebra-Cabeças. Cada uma dessas habilidades confere à Aloy status únicos por tempo limitado, garantido a ela vantagens em relação tanto à inimigos humanos, quanto máquinas.
Alguns dos mais belos elementos de jogabilidade de Horizon Forbidden West, vem da interação de Aloy com as pequenas sociedades humanas espalhadas pelo Vão, principalmente os habitantes de Sonora e a relação que eles têm com a Terra em que vivem, assim como com as Máquinas.
As habilidades de Aloy, assim como a história em que somos inseridos nos levam pelos mais diversos e profundos caminhos não ligados apenas com a forma da personagem ver a história daquele mundo, mas também como ela descobre elementos sobre si própria e dos outros habitantes daquele mundo. As histórias daquele mundo em que estamos inseridos é lindo, e parece estar intimamente ligado à origem da personagem central da trama, assim como a sua forma de agir e a razão dela ter nascido.
EXPLORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Como citado anteriormente, o mapa de Forbidden West se mostra ligeiramente maior do que o mapa de Horizon Zero Dawn. Com 4 áreas distintas, o que foi feito por meio do level design nos permite testemunhar que as áreas abertas, assim como as fechadas, foram muito mais bem aproveitadas do que o primeiro game. Tenha em mente, que Horizon Zero Dawn ganhou uma expansão pós-lançamento intitulada Frozen Wilds com uma área aberta tão grande quanto o game base, expandindo a jogabilidade e a história daquele mundo.
As Terras Ermas, o Vão e o Oeste Proibido se mostram extremamente desafiadores para os desatentos e os jogadores que não tem muita familiaridade com aquele mundo. As monstruosidades mecânicas, as subfunções de Gaia e as ameaças humanas, são extremamente perigosas e devem ser encaradas com cuidado, de preferência, com o máximo de furtividade.
O desenvolvimento da trama nos leva por caminhos surpreendentes enquanto antigos inimigos se tornam aliados e antigos inimigos se perdem. A forma de contar a história do Oeste Proibido e do mundo em que estamos inseridos nos fazem querer não sair daquela trama até descobrir cada um dos detalhes, sejam eles por meio de colecionáveis, ou mesmo em diálogos com personagens secundários. Uma dica que eu trago aqui é: Jamais pule um diálogo de Aloy.
A forma de Aloy interagir com aquele mundo e a força da personagem podem ser sentidas facilmente em qualquer linha de diálogo – mas não apenas neles, a força de Aloy está na grandeza de sua empreitada e a importância de sua missão -, esse que vos escreve, acredita que o fato de existir uma protagonista feminina com a força de Aloy tenha contribuído para o review bomb que o game recebeu na semana de seu lançamento.
VEREDITO
Ainda que a progressão do game se dê de maneira linear, a forma como a história coloca Aloy em nível de paridade com os desafios iniciais, nos deixa tão à vontade com o game, e nos permite ter um arco de aprendizagem bem definido. Com um primeiro arco muito bem desenvolvido, colocando entre nós e os objetivos desafios grandes o suficiente para mover a trama para frente, o segundo ato joga nas nossas caras acontecimentos que escancaram e expandem nossa compreensão de mundo, nos fazendo questionar o que está diante dos nossos olhos.
Com o controle de Aloy mais bem definido, temos uma maior liberdade para ousar na gameplay, compreendendo melhor os inimigos que enfrentamos assim como a área em que enfrentamos nossos inimigos. Vale lembrar que as armas que empunhamos nos fazem sentir um maior impacto ao atingir um inimigo, e vemos no game também um melhor balanceamento relacionado ao tipo de dano elemental que causamos em nossos inimigos – algo que em Zero Dawn deixava a desejar.
As novas e gigantescas criaturas mecânicas podem parecer assustadoras à primeira vista, mas uma certeza você pode ter em Forbidden West: Nada e nem ninguém é imbatível.
Horizon Forbidden West é mais do que um RPG com uma mensagem pessimista do futuro. Horizon Forbidden West é um game sobre a importância das relações humanas e seus vínculos. Aloy é muito mais do que a nossa forma de viver e aprender sobre o mundo em que estamos inseridos. Aloy é a força motriz que é capaz de fazer toda e qualquer coisa para evitar que a destruição se repita mais uma vez. Sua força nos faz ver as relações das formas mais sinceras e decidir como a personagem agirá por meio das opções disponíveis de respostas.
Horizon Forbidden West é de um dos maiores refinamentos narrativos, gráficos e de gameplays produzido pela indústria de games dos últimos anos. O game é um marco para a Guerrilla e um dos maiores games exclusivos da Sony de todos os tempos.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
Horizon Forbidden West foi lançado no dia 18 de Fevereiro para PlayStation 4 e PlayStation 5.
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The Boys: Diabolical é uma série de antologia animada que entra no catálogo da Amazon Prime Video no dia 04 de março.
SINOPSE
The Boys: Diabolical é uma série de curtas com temáticas diferentes com discussões diferentes sobre as consequências do Composto V e os Supers no mundo.
ANÁLISE
The Boys: Diabolical é o tipo de projeto que agrada tanto o fã dos quadrinhos quanto o que acompanha a série live-action, pois aposta no carisma dos personagens e utiliza muito bem a equipe de dublagem dos episódios.
Logo de cara já temos um abraço no fandom, uma vez que o primeiro episódio mostra as figuras clássicas das hqs com o Hughie sendo uma homenagem a Simon Pegg, que dubla o anti-herói.
A estética é super interessante, visto que a cada capítulo temos um traço diferente, com muitas homenagens ao estilo anime e até mesmo Rick and Morty.
O nonsense está maior do que nunca, trazendo diversos times dos quadrinhos como os G-Men, Os Sete e tantos outros. Como fio condutor da trama, temos as consequências dos supers e como a Vought destrói vidas de pessoas.
Há também críticas pontuais a questões como autoimagem e ganância, tudo regado por muito sangue como sempre vemos em tudo que cerca The Boys.
VEREDITO
The Boys: Diabolical é uma carta de amor aos mais aficionados por este universo. Com muito gore e inventividade, o seriado é divertido e despretensiosamente genial.
Nossa nota
4,5/5,0
Confira o trailer da série animada:
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Contra o Gelo (Against the Ice) é o mais novo lançamento da Netflix e é baseado no livro Two Against the Ice do dinamarquês Ejnar Mikkelsen, que foi um explorador polar dinamarquês mais conhecido por sua expedição à Groenlândia junto com Iver Iversen.
O longa chegou ontem ao catálogo da gigante do streaming.
SINOPSE
Em 1909, a Expedição Alabama da Dinamarca, liderada pelo capitão Ejnar Mikkelsen (Nikolaj Coster-Waldau), estava tentando refutar a reivindicação dos Estados Unidos ao nordeste da Groenlândia, uma reivindicação que estava enraizada na ideia de que a Groenlândia foi dividida em dois pedaços diferentes de terra. Deixando sua tripulação para trás com o navio, Mikkelsen atravessa o gelo com seu inexperiente membro da tripulação, Iver Iversen (Joe Cole). Os dois homens conseguem encontrar a prova de que a Groenlândia é uma ilha, mas o retorno ao navio leva mais tempo e é muito mais difícil do que o esperado. Lutando contra a fome extrema, fadiga e um ataque de urso polar, eles finalmente chegam para encontrar seu navio esmagado no gelo e o acampamento abandonado.
ANÁLISE
Contra o Gelo que é estrelado por Nikolaj Coster-Waldau que também escreveu o roteiro junto com o escritor Joe Derrick; o filme estreou no 72º Festival Internacional de Cinema de Berlim no dia 15 de fevereiro de 2022, mas chegou mundialmente ao catálogo da Netflix ontem, 02 de março.
Filmado na Groenlândia e Islândia, a produção contou com poucas cenas com fundo verde e apesar do diretor querer filmar cenas com um urso polar de verdade, o que vemos em tela é feito de CGI, para alegria dos atores.
Aqui, dois homens seguem em busca de uma expedição anterior que prova que a Groenlândia é uma única ilha, mas a jornada de volta ao navio leva mais tempo e é muito mais difícil do que o esperado. Capitão e mecânico, um experiente e o outro não, mas ambos se encontram na mesma situação ao se verem abandonados, lutando contra a fome, cansaço, solidão e ataques de ursos polares.
O resgate? Aconteceu 2 anos depois!
VEREDITO
Filmes baseados em fatos reais sempre são incríveis e possuem grandes mensagens de superação, na maioria delas, e em Contra o Gelo torna-se algo ainda mais marcante por se tratar de uma luta pela sobrevivência contra a natureza na vastidão do ártico em um período onde equipamentos e técnicas eram extremamente rústicas se comparados aos dias de hoje.
Como entretenimento, a produção não é algo marcante, mas como filme que retrata as intempéries das terras geladas com sua beleza fria, silenciosa e mortal, o longa é assustador e igualmente belo.
Nossa nota
3,0 / 5,0
Assista ao trailer dublado:
Contra o Gelo está disponível no catálogo da Netflix.
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