Não Devíamos ter Crescido é um filme japonês e está disponível na plataforma da Netflix, escrito por Ryô Takada e com direção de Yoshihiro Mori e Hayato Kawai, possui um enredo melancólico que nos faz questionar sobre a vida adulta e as nossas antigas expectativas sobre essa fase.
SINOPSE
Sato (Mirai Moriyama) é um homem com cerca de 40 anos, que apesar de ter boas condições financeiras, se sente frustrado profissionalmente, para completar, uma solicitação de amizade em uma rede social, de um antigo romance faz com que entre em uma profunda reflexão sobre a vida adulta onde somos levados.
VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM SUAS ESCOLHAS?
Esse é o grande dilema em que Não Devíamos ter Crescido joga em nosso rosto a todo instante, enquanto lentamente nos carrega pela vida de Sato, que reflete sobre suas antigas namoradas, as relações e suas escolhas.
Não é uma produção com grandes acontecimentos, sua premissa é o espectador dê uma pausa nas grandes explosões, plots-twists e emoções mais abruptas, para assim como o personagem principal da trama, analise sobre si mesmo no embalo de um ritmo lento.
O que é bem comum em filmes de dramas, porém, houve um excesso particularmente de conteúdo, porque possui muitas cenas que poderiam ser facilmente deletadas, seu primeiro erro foi não ser sucinto em sua narrativa.
Ou seja, não haveria a necessidade de ser uma obra com duração de duas horas e quatro minutos, outro ponto que dificulta a darmos atenção total para o filme é o fato do personagem chave da narrativa não ter carisma, por isso fica praticamente impossível se emocionar mais intensamente e ter empatia.
Mas, o que nos agarra nas mãos suaves de Não Devíamos ter Sofrido, é a capacidade visual que tem, são cenas lentas e com a beleza da delicadeza de uma fotografia que não recorre a grandes artifícios para encantar, aliás, nos deixa com gostinho nostálgico de fotografia analógica, e uma cena que foi o “click” na minha mente, responsável por me fazer questionar sobre a inspiração do filme.
O TEMPO DESTRUIU OS SEUS SONHOS?
Existe uma cena, em que aparece uma propaganda com vários relógios e o nome Chronos, se você não se lembra deste personagem da mitologia ou desconhece, saiba ser o Deus do Tempo.
Em um quadro de 1964 considerado um clássico, Chronos corta as asas do Cupido, o responsável por despertar o amor, basicamente a mensagem que o artista Pierre Mignard quer passar, é que o tempo pode matar nossos sonhos, e assim, como os amores que carregamos com tanto afinco.
O que explica os sentimentos de Sato, que perde conforme o tempo vai caminhando a paixão pelos sonhos, pessoas e tudo o mais que poderia cativar.
VEREDITO
Apesar da proposta de Não Devíamos ter Crescido diferir de Medianeras, para quem já assistiu diversas vezes (eu), pode ter lembranças sutis, devido a alumas cenas similares, mas, ao contrário do filme argentino, a produção em questão não conseguiu passar sua visão de um jeito que nos prendesse totalmente.
O filme não é ruim, principalmente, considerando a sutileza de referência e a beleza da fotografia, mas poderia ter sido mais breve cortando diversas cenas que não foram essenciais para o objetivo da produção.
Nossa nota
3,7/5,0
Confira o trailer de Não Devíamos Ter Crescido:
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7 Prisioneiros é o novo filme brasileiro do catálogo da Netflix. Dirigido por Alexandre Moratto, o longa é produzido por Fernando Meirelles (Dois Papas) e Ramin Bahrani (O Tigre Branco), e possui em seu elenco principal os atores Rodrigo Santoro e Christian Malheiros.
A produção foi apresentada nos festivais de Veneza e Toronto, e chega ao streaming no dia 11 de novembro.
SINOPSE
Para proporcionar uma vida melhor para sua família em casa, Mateus (Christian Malheiros), de 18 anos, aceita um emprego em um ferro-velho em São Paulo para seu novo chefe, Luca (Rodrigo Santoro), mas é apanhado no perigoso mundo do tráfico humano.
ANÁLISE
7 Prisioneiros retrata os horrores do trabalho escravo e do tráfico humano, uma realidade que é difícil de ser contada em tela. O roteiro de Alexandre Moratto e Thayná Mantesso acompanha a história de jovens que vão para São Paulo em busca de uma vida melhor. Cheio de sonhos e planos, os rapazes são enganados por um sequestrador, que os vende como mercadoria para Luca, interpretado por Rodrigo Santoro.
Inicialmente acreditando que aquele será um trabalho como qualquer outro, os jovens se empenham sem parar, dando o seu melhor. Entretanto, a realidade logo bate à porta, e o que parecia uma chance de mudar de vida, se torna o maior pesadelo de todos.
Com o desenrolar da trama, e do trabalho do grupo no ferro velho, conhecemos mais a fundo suas personalidades e histórias. Entendemos também as motivações por trás dos negócios de Luca e a rede de tráfico humano que se desenvolve na cidade.
Em uma hora e 33 minutos de duração, 7 Prisioneiros possui tempo suficiente para estabelecer seu plot principal e desenvolver um suspense bem cadenciado em todos os seus atos. Mesmo boa parte do filme se passando dentro do ferro velho, a trama não é tediosa e nem arrastada, trazendo dinâmicas diferentes para demonstrar todas as situações vividas por aqueles jovens dentro daquela prisão.
Esse é o segundo trabalho de Christian Malheiros com Moratto e Mantesso. Sua parceria anterior foi em Sócrates, filme lançado em 2018. Ambos os longas retratam os desafios da sobrevivência, cada um dentro de sua própria proposta. Em 7 Prisioneiros, a atuação de Malheiros complementa o ótimo trabalho de Santoro, um ator que dispensa elogios.
Ao navegar pelo sistema que perpetua o a escravidão moderna, o personagem principal passa a ter entendimento sobre o que é necessário para sobreviver em meio a um mundo de opressores e oprimidos. Tanto Mateus quanto Luca são diferentes, mas, em certos momentos, iguais, e a produção de Moratto consegue construir esses paralelos de maneira inteligente, sem cair no clichê.
O que mais chama a atenção em 7 Prisioneiros é a capacidade de impactar conduzindo uma trama simples, mas poderosa. Não há aqui inúmeras cenas de violência ou acontecimentos que beiram ao absurdo. O roteiro afiado de Moratto e Mantesso fornece o necessário para todos os atores brilharem em cena e emocionarem o espectador.
VEREDITO
7 Prisioneiros é uma das melhores produções brasileiras da Netflix. É uma pena que esse filme não possa competir na corrida para o Oscar 2022, pois certamente teria muitas chances de ser selecionado.
Faça um favor a você mesmo e assista ao longa na estreia, no dia 11 de novembro.
Nossa nota
4,5/5,0
Assista ao trailer:
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Baseado no sucesso de Selena+Chef, a HBO lançará no Brasil seu novo reality show de culinária, Sandy+Chef. Uma produção Max Originals em parceria com a Boxfish. A série contará com seis episódios e tem data de estreia marcada para o dia 11/11.
Sandy será desafiada a reproduzir receitas sofisticadas, auxiliada remotamente por Chefs reconhecidos nacional e internacionalmente. Presencialmente, contará com o apoio de familiares e convidados, o que vai deixar tudo com um clima mais aconchegante e divertido.
O elenco de Chefs desta temporada contará com nomes como Paola Carosella, Murakami, Lili Almeida, Thiago Castanho, Renata Vanzetto e João Diamante. Ao final de cada programa, cada Chef é convidado a escolher uma ONG com fins gastronômicos para receber uma doação de R$ 25 mil.
A intimidade de Sandy com a culinária
Perguntada na coletiva de imprensa sobre sua familiaridade com a cozinha, Sandy comentou que gosta muito de assistir a realities e a programas de culinária em geral. Ainda assim, ela reconhece que por sua rotina ser bastante atribulada, não consegue muito tempo para se dedicar.
“São raras as vezes em que eu vou para cozinha, mas quando eu vou, é com muito prazer e com muita alegria”, afirmou Sandy. E confessou, rindo: “sou um pouco estabanada”. Por não ter tanta prática e não ter muito conhecimento de técnicas para cortar os alimentos, ela assume que cozinha mais por intuição.
Ela ainda completou: “Eu sei temperar, quando tempero eu tenho mais ou menos uma noção. Sempre que eu faço uma comida, as pessoas elogiam, e eu fico feliz com isso. Eu acho que tenho uma intuição, uma percepção para a gastronomia, mas prática, zero”.
Os desafios de Sandy no reality
Durante os primeiros episódios, a cantora comenta sobre seu perfeccionismo, o que acaba deixando-a bastante ansiosa em vários momentos. A ambição pela perfeição se tornou ainda maior com a responsabilidade de não fazer feio na frente de grandes Chefs.
Neste sentido, na coletiva, Sandy também revelou que tinha um pouco de receio em relação à Chef Paola Carosella. Ainda que a mesma tenha sido uma sugestão e solicitação da própria Sandy para a produção do reality, a protagonista assumiu estar nervosa para ser guiada pela renomada Chef, por saber de seu alto nível de exigência.
Apesar de toda a expectativa quanto a essa situação, que se agravou no dia da gravação por terem havido alguns problemas de conexão de internet, ela comentou aliviada na coletiva sobre a postura de Carosella: “Apesar de ela ser muito simpática e querida, eu estava um pouco nervosa para ser guiada por ela. Mas ela foi maravilhosa e teve paciência […]. E a gente teve problemas na transmissão e na internet, e tivemos que esperar muito. E gerou um cansaço, mas ela foi muito maravilhosa e ficou lá até o fim”.
A presença da família como ponto alto
Muito do entretenimento em Selena+Chef vem da pouca familiaridade de Selena Gomez com a cozinha. Já na versão brasileira, como Sandy tem por característica o perfeccionismo e a alta exigência em relação a ela mesma, os pontos altos de Sandy+Chef ficam por conta dela se debruçando na bancada para conseguir assistir detalhadamente às instruções dos Chefs, além do nítido cuidado da família e convidados – e as brincadeiras que eles proporcionam.
“Com eles (a família) ali, facilita bastante a vida. Fora que eles acabaram deixando mais prático para mim. Se eu estou concentrada no que o Chef está explicando, um vai limpando a bancada, o outro vai lavando a faca para eu poder usar de novo”.
Além deste apoio prático, é impossível não reparar e não se apaixonar pelo carinho familiar que existe no ambiente, o que torna o clima muito mais leve.
Existem inclusive momentos bem caseiros em que a mãe de Sandy, Suely, dá uns puxões de orelha em Xororó, um dos pontos altos no entretenimento do reality. “Fica mais divertido e mais gostoso. Dá uma descontraída. Um solta uma piada aqui, o outro dá uma risada ali. E tudo fica mais leve e mais gostoso”, Sandy comentou.
A relação entre música e culinária
A qualidade e intimidade de Sandy com a música já são amplamente conhecidas e admiradas. Perguntada sobre a possibilidade de haver uma relação entre a música e a gastronomia, ela prontamente apontou ambas como artes:
“Eu acho que tudo é arte. Música, incontestavelmente, é uma forma maravilhosa de arte. Eu amo me expressar através da música. E eu identifico muito isso na culinária. Eu acho que a culinária é uma forma de se expressar. E é uma arte. São tantos processos. É uma mágica o que acontece. Não é qualquer pessoa, fazendo de qualquer jeito, que faz dar certo”.
A cantora e produtora ainda complementa, enaltecendo pontos mais técnicos de semelhança, dizendo que “tem que ter um estudo, um foco, uma atenção, um olhar, uma percepção. Tem que ter muitas coisas […]. E querendo ou não, a gastronomia, ela vem também de um lugar de inspiração”.
Além dos aspectos técnicos, ela também pontuou fatores mais sentimentais e culturais, comentando que a culinária traz um conforto físico: “A arte faz as pessoas se unirem […] A gente tem datas comemorativas que giram em torno de uma certa refeição especial. Então, a comida é uma coisa muito agregadora, que denota união, amor, harmonia […] Eu fico emocionada em falar da relação destas duas artes”.
Segunda temporada de Sandy+Chef e a descoberta de uma nova paixão
Durante a coletiva, houve alguns indícios de que poderá haver uma segunda temporada de Sandy+Chef. A própria Sandy, ao ser questionada sobre sua expectativa, declarou que gostaria muito de novos desafios, inclusive salientando seu desejo por mais receitas na área da confeitaria.
Durante o reality, Sandy comenta com o Chef Murakami que seus hobbies atualmente são aromaterapia, yoga e reiki. Nós do Feededigno conseguimos, na coletiva, fazer uma pergunta para a estrela, se por acaso a culinária tinha ganhado um espaço neste seleto grupo de atividades de lazer.
A protagonista confessou que ainda não teve tempo para pôr os aprendizados em prática. Ainda assim, afirmou: “eu, que já era apaixonada por cozinha e culinária, fiquei ainda mais apaixonada. Então, vou dizer que eu pretendo que isso vire mais um hobby – e dos principais, mesmo. Quero muito”.
Sandy+Chef vai ao ar no dia 11 de novembro de 2021 através da HBO Max e já estamos ansiosos por descobrir quais os outros pratos que Sandy cozinhou e quais outros desafios surgiram nesta temporada.
A HBO ressalta que as gravações foram realizadas em uma locação em Campinas, seguindo todos os protocolos de segurança da WarnerMedia e da OMS.
Sandy+Chef faz parte das mais de 100 produções locais Max Originals na América Latina previstas para estrear na HBO Max nos próximos dois anos. Todos esses novos títulos serão exclusivos para a plataforma.
Confira o trailer:
Descubra mais títulos do HBO Max já assistidos pelo Feededigno aqui neste link.
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Bailalua nasceu em Pedra do Dragão e permaneceu lá com sua cavaleira, Lady Baela Targaryen, durante a maior parte dos dois primeiros anos da Dança dos Dragões.
APARÊNCIA
Bailalua era verde-clara e esguia, mas também era pálida e magra. Seus chifres, crista e ossos das asas eram perolados. Era muito rápida, tanto no céu como no chão.
Apesar de em 130 d.C. (Depois da Conquista) a dragoa ainda não ser considerada grande o suficiente para levar Baela Targaryen nas costas, que tinha treze anos na época, a jovem Targaryen montou Bailalua.
Na época, a dragoa não era maior que um cavalo de guerra e pesava menos que um.
CAVALEIROS
Bailalua não teve outros cavaleiros além de Baela Targaryen.
FEITOS
Por ser um animal jovem, Bailalua não teve participação em muitas batalhas, porém durante o início da Dança dos Dragões, a esguia dragoa enfrentou ninguém menos que Sunfyre, o Dourado.
Durante a queda de Pedra do Dragão por Aegon II Targaryen, Baela, antes de ser capturada, conseguiu fugir de seus aposentos quando a porta estava sendo destruída. Ela conseguiu alcançar Bailalua nos estábulos de dragões, soltou as correntes da dragoa, amarrou uma sela nela e ganhou os céus.
Enquanto Aegon II voava em Sunfyre, planejando aterrissar triunfantemente no pátio do castelo, Baela e Bailalua voavam ao seu encontro, o que se transformou em uma luta feroz entre os dois dragões em pleno voo.
Bailalua, mais jovem e menor, era muito mais ágil do que o meio aleijado Sunfyre, e ela conseguiu evadir suas chamas, mandíbulas e garras por algum tempo, enquanto ao mesmo tempo feria o Dourado pesadamente nas suas costas e na asa deformada.
A dragoa de Baela ficou cega quando uma rajada das chamas de Sunfyre a atingiu diretamente nos olhos. Apesar do fogo, Bailalua avançou em Sunfyre, indo ambos ao no chão.
MORTE
Embora ambos os dragões tenham sobrevivido à queda, no solo a velocidade de Bailalua não poderia derrotar o tamanho e o peso de Sunfyre, o Dourado.
Então, a dragão mais jovem foi morta pelo enorme e mais velho dragão e a carcaça de Bailalua foi devorada por Sunfyre.
A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.
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Call of Duty: Vanguard é o mais novo lançamento anual da franquia bilionária da Activision. Após um dos maiores sucessos financeiros do que passou a ser conhecido como Game as a Service, Warzone é um dos games mais rentáveis já criados, tenha em mente que o game é de graça.
A análise a seguir de Call of Duty: Vanguard desenvolvido pela Sledgehammer Games, abordará o modo Campanha, o Multiplayer e o modo Zombies, produzido especialmente pela Treyarch. Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, Vanguard nos leva pelos mais inóspitos lugares do mundo enquanto nos permite batalhar com tudo que podemos a fim de parar a máquina de guerra nazista.
SINOPSE
Conquiste todas as frentes. Lute em batalhas aéreas sobre o Pacífico, salte de paraquedas na França, defenda Stalingrado com um fuzil de precisão e prossiga em meio a forças avançando no norte da África. A franquia Call of Duty retorna com Call of Duty: Vanguard, desenvolvido pela Sledgehammer Games onde jogadores serão imersos no combate visceral da Segunda Guerra Mundial em uma escala global sem precedente.
ANÁLISE
O modo Campanha nos lança na guerra sem muitas delongas. Por meio de uma brilhante ambientação e elementos da guerra, o game nos transporta para um dos mais importantes conflitos armados do século XX. Com momentos que acabaram sendo deixados de lado nas adaptações para a cultura pop, testemunhamos os acontecimentos em frentes da guerra que tiveram importância para o fim do conflito armado contra os nazistas e o Eixo.
Com um grupo composto por Arthur Kingsley, Polina Petrova, Lucas Riggs, Wade Jackson e Richard Webb. Liderados por Kingsley, um sargento negro da Força Expedicionária Britânica, vemos a história pelos olhos de um “personagem” geralmente apagado, usados como bucha de canhão em uma guerra de um país que não os reconhecia como cidadãos.
O modo Campanha do game nos apresenta as diversas motivações da equipe de desajustados que funciona imensamente bem, assim como suas histórias. Com desenvolvimento conciso e fluído, vemos o início da guerra nos países de personagens como Petrova e sua ascensão como a Dama da Morte, assim como o crescimento de seus parceiros de equipe.
Enquanto viaja de 1942 até 1945, mostrando as incursões pela Austrália, conflitos aéreos no Pacífico, batalhas travadas na África, a Batalha de Stalingrado, e combates em uma França sitiada.
MECÂNICAS ÚNICAS
As mecânicas implantadas ao longo do modo Campanha, como toda uma sequência aérea e as habilidades de cada membro da nossa equipe, tornam a gameplay tão dinâmica que ainda que siga um roteiro pré-definido, te dará a sensação de que sua jogatina será única – ainda que não seja.
Com uma imensa qualidade gráfica, a engine do Modern Warfare permite que o game seja tão cinematográfico quanto possível. A dinamicidade de Vanguard mostra que não apenas experiências narrativas como dinâmicas de combate e inovações da jogabilidade podem fazer um game ser muito mais do que um game de tiro.
Se distanciando imensamente de seu antecessor, Call of Duty: Black Ops Cold War (2020), que foi desenvolvido inteiramente pela Treyarch, o game utiliza uma das engines mais queridas pelos fãs, a do Modern Warfare (2019).
Um dos maiores acertos da Sledgehammer Games, foi ouvir onde a Treyarch deixou a desejar no passado. Mas ainda que a o Black Ops Cold War tenha lançado uma versão Alpha, um Beta Aberto e um Beta Fechado, muitos feedbacks dos fãs não foram levados em conta – diferente do que a Sledge fez com Vanguard.
MODO MULTIPLAYER
O modo Multiplayer traz de volta elementos como Mata-Mata em Equipe, Baixa Confirmada, Dominação e muito mais, mas em mapas inteiramente novos, ambientados nos mais diversos cantos do mundo durante a Segunda Guerra Mundial.
Ainda que o modo Multiplayer não inove em seus modos de jogo, o uso das novas armas, seus desbloqueáveis e acessórios tornam o game mais diverso se levarmos em conta as novas séries de baixas. Cerca de 20 novos mapas, Vanguard é o game que mais apresenta variedade de mapas desde seu dia 1.
Os novos modos intitulados Localizar e Destruir, Batalha dos Campeões e o modo Patrulha, trazem um respiro à já incrível e numerosas modalidades de Call of Duty.
No lançamento, o game conta com 12 operadores cada operador possui 20 níveis, com desbloqueáveis que vão desde skins base para esses operadores, golpes finalizadores e poses de encerramentos de partida.
Com um sistema de votação para Jogadores Mais Valiosos ao fim de cada partida no Multiplayer, Call of Duty: Vanguard se mostra um game tanto competitivo, como também um game que precisa ser jogado em equipe a fim de não apenas obter êxito em sua empreitada de vencer a equipe adversária, mas também de ganhar votos dos seus parceiros de equipe.
MODO ZOMBIES
O modo Zombies é uma inovação imensa se comparada ao seu antecessor, de Black Ops Cold War. Em Call of Duty: Vanguard, conta com um novo modo conhecido como “Der Anfang” – em tradução livre “O Início”.
Como em Black Ops Cold War, essa história há de se estender conforme a progressão das temporadas do game. Em Vanguard, testemunhamos o início da história das experiências do cientista nazista Oberführer Wolfram von List. O nazista parece ir até as últimas consequências a fim de garantir que a entidade maligna a quem está ligado, do Dark Aether, vá vencer a empreitada e obter êxito de trazer mortos-vivos à Terra.
Alguns dos mais brilhantes elementos do modo Zombies, vem tanto do confronto de nossos inimigos, como também o trabalho em equipe que faz toda diferença.
Da última vez que joguei o modo Zombies, cheguei ao nível 12 utilizando uma escopeta sem qualquer tipo de acessórios na arma. As únicas melhorias, foram as feitas em meio ao combates, na base de comando em Stalingrado.
Fora das partidas, temos a opção de fazer uso de 1 entre 4 artefatos que podem ser escolhidos. Cada um desses 4 artefatos, são entidades que podem ser levadas conosco em batalha a fim de garantir uma maior vantagem em campo. E se o nosso inimigo faz uso de uma entidade, por que não podemos?
ARTEFATOS
Tenha em mente que os artefatos são habilidades que assim como no modo Zombies de Black Ops Cold War, ganharam uma nova roupagem a fim de se encaixarem melhor com a história que testemunhamos em Vanguard.
Conheça os artefatos abaixo:
Mina de Energia: Dentro de Mina de Energia, reside Saraxis, um dragão que gera uma explosão etérea, causando um enorme dano aos inimigos em sua volta.
Manto do Éter: A máscara de Bellekar cobre você com o Éter Negro, ocultando sua presença à inimigos ao seu redor por 5 segundos.
Círculo de Fogo: A Espada do Inviktor acende um círculo de chamas etéreas que aumentam o dano para qualquer um que estiver dentro. Essa habilidade dura por 15 segundos.
Explosão Gélida: O Chifre de Norticus invoca um vórtice gélido que causa dano aos inimigos com a explosão inicial e desacelera os que entrarem nele.
VEREDITO
Não apenas passei grande parte do final de semana do lançamento jogando, como também zerei o modo campanha após 7 horas e meia. A fim de mergulhar na história e entender melhor a motivação e a necessidade de um game assim ser lançado em 2021. Lançado no mês da Consciência Negra, o game nos apresenta uma história importante que precisa ser contada.
Longe de ser o melhor Call of Duty, Vanguard nos leva por caminhos tão intensos e incríveis como o trilhado por todos os que tiveram a oportunidade de jogar Call of Duty: Modern Warfare. Vanguard se destaca e se torna tão promissor quanto o game desenvolvido pela Infinity Ward.
Após uma longa produção, a escolha de trazer de volta a Treyarch para o desenvolvimento do modo Zombies, parece ter sido a escolha mais acertada. Pois um dos melhores elementos de Call of Duty: Black Ops Cold War, foi o modo Zombies e como a história foi crescendo e chegou ao fim da forma como foi na Temporada 6.
Call of Duty: Vanguard se mostra tão grandioso quanto o conflito e à época em que é ambientado; e o modo Campanha brilha das mais diversas formas. A progressão no Multiplayer e no Zombies se dá de forma tão fluída, que a obtenção de elementos como os operadores, e suas progressões proporcionam partidas imensamente divertidas com metas a serem batidas.
Vale lembrar que o Passe de Batalha da Temporada 6 de Warzone está disponível tanto no Call of Duty: Black Ops Cold War, quanto em Vanguard. Esse passe de batalha ganhou alguns benefícios em determinados níveis perto do lançamento de Vanguard.
Call of Duty: Vanguard está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X e PC.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
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O primeiro episódio de Dexter: New Blood estreou hoje, 8 de novembro, na Paramount+. Intitulado Cold Snap, o episódio marca um novo capítulo para o clássico seriado após quase 10 anos de hiato.
O elenco principal conta com o retorno de Michael C. Hall e Jennifer Carpenter, além das novas adições de Jack Alcott, Julia Jones (The Mandalorian), Johnny Sequoyah, Alano Miller (O Amor de Sylvie) e Michael Creighton (Only Murders in the Building).
Na última década, Dexter (Michael C. Hall) viveu uma vida tranquila e isolada, longe das tentações de seu passado. Ele encontrou conforto em uma nova identidade e se tornou um membro querido da pequena comunidade de Iron Lake.
Quando um figurão local começa a se comportar de maneira imprudente, e um estranho misterioso parece estar no encalço de Dexter, ele questiona se pode continuar a suprimir os impulsos assassinos de seu passageiro sombrio.
ANÁLISE
Nem nos meus sonhos mais estranhos eu acreditava que, um dia, estaria escrevendo uma crítica sobre um novo episódio de Dexter. Após o trágico final da oitava temporada e rejeição massiva ao seriado, pensar em um reboot parecia algo completamente fora de cogitação. Entretanto, cá estamos nós, 10 anos depois.
Com uma proposta que desvincula Dexter: New Blood da série clássica, o novo ano aposta em uma paisagem mais fria e obscura para apresentar a nova vida do personagem principal. Ao abandonar a ensolarada Miami, Dexter também abandonou seu passageiro sombrio, deixando todo seu passado para trás. Entretanto, alguns hábitos nunca morrem, certo?
O exílio visto na oitava temporada não durou muito tempo, pois em Iron Lake o nosso protagonista já faz parte da comunidade local. Vivendo com o nome de Jim Lindsay (uma referência a Jeff Lindsay, autor da série de livros do personagem), Dexter trabalha em uma loja de materiais de caça e, claro, namora a xerife local.
Em Cold Snap vemos que sua rotina já está bem estabelecida. Jim compra, todos os dias, donuts para seu chefe Fred Jr. (Michael Creighton) na padaria local, corta lenha e averigua a situação do gelo perto de sua cabana, almoça no restaurante próximo ao trabalho e passa as noites com sua namorada Angela (Julia Jones). A cada novo dia, uma marcação no calendário, que o relembra que já faz quase 10 anos desde seu último assassinato.
Nessa nova dinâmica da série temos, também, a culpa de Dexter materializada em Debra (Jennifer Carpenter), uma memória ambulante que o persegue e guia no caminho de abstinência das matanças. Todo momento que ele pensa em fazer uma escolha diferente, Deb está lá para lembrá-lo de seus erros do passado.
A dinâmica funciona muito bem e é reconfortante ver esses dois atores juntos em tela. Fazia tantos anos que não víamos uma representação tão fiel de Dexter que chega até a assustar, principalmente quando traçamos um paralelo com a caracterização do personagem nas fatídicas temporadas finais do seriado.
Nisso, Clyde Phillips merece todos os créditos possíveis – e ele sabe muito bem disso. Sem ele, o seriado clássico se tornou uma bagunça, e todas as características de Dexter que arrebatavam a audiência foram morrendo pouco a pouco. O produtor, e responsável pelo roteiro desse episódio, não poderia ter acertado mais na abordagem, pois aqui ele foca em reconstruir a confiança no personagem que as pessoas admiravam.
A direção de Marcos Siega soube aproveitar o visual de Iron Lake na construção das cenas, principalmente aquelas que retratam Dexter sozinho perto da cabana. No seriado clássico estávamos acostumados a cenas que se concentravam nos detalhes do trabalho forense (e nas matanças) do personagem. Neste novo ano, no entanto, a paisagem faz sua parte para construir essa atmosfera fria e solitária.
Ao deixar tudo para trás, inclusive seus ímpetos assassinos, Dexter construiu uma realidade vazia e depressiva para si mesmo. Portanto, a ambientação está amplamente ligada à sua nova vida, e é possível sentir esse clima desolador com o desenrolar do episódio. Imitando as emoções das pessoas à sua volta na maior parte do tempo, é apenas quando está sozinho com seus fantasmas que conseguimos perceber o quão despedaçado está o personagem.
Toda a decisão criativa, antes do ato final, causa uma sensação de estranheza por não reconhecermos detalhes comuns do seriado clássico. Entretanto, a estranheza é positiva, principalmente quando chegamos ao arco final. Toda a mudança de percurso pensada por Phillips foi inteligente e muito bem aproveitada.
Michael C. Hall conseguiu reviver muito bem o papel. Sua atuação é tão fluida que é difícil acreditar que faz quase 10 anos que Dexter acabou. São poucos os momentos em que percebemos algumas inseguranças do ator, o que acredito que possa melhorar ao longo dos episódios.
Debra é uma personagem completamente diferente daquela retratada na série clássica, o que abre espaço para Jennifer Carpenter ser mais sombria e agressiva do que em suas atuações anteriores. Há muito o que esperar neste novo ano.
VEREDITO
Para um episódio de abertura, Cold Snap superou as minhas expectativas. Apesar de já sabermos o que esperar de uma série sobre um serial killer, é divertido e causa curiosidade acompanharmos os novos desenrolares (e surpresas) desta história. Tonight is the night!
Nossa nota
4,0/5,0
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