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    House of the Dragon: Conheça Sunfyre, o Dourado

    Também conhecido como O Dourado, Sunfyre era um dragão que foi montado pelo Rei Aegon II Targaryen. O dragão Targaryen de três cabeças no brazão de Aegon foi feito de ouro para homenagear Sunfyre.

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    ORIGEM

    Embora seu ano exato de nascimento não tenha sido declarado, Sunfyre, o Dourado foi descrito como um dragão “jovem” entre 120 e 129 d.C. (Depois da Conquista), é conhecido por ter sido o mais majestoso dos dragões Targaryen.

    APARÊNCIA

    Sunfyre tinha escamas douradas cintilantes, que brilhavam como ouro batido à luz do sol e membranas das asas em rosa claro. Suas chamas também eram douradas.

    Enorme e pesado, o esplêndido Sunfyre era um lutador formidável, apesar de sua juventude.

    De acordo com o Arquimiestre Gyldayn, Sunfyre foi o dragão mais bonito já visto no mundo.

    CAVALEIROS

    Sunfyre, o Dourado não teve outros cavaleiros além do Rei Aegon II Targaryen.

    FEITOS

    O Rei Aegon II Targaryen montou Sunfyre durante a Dança dos Dragões, a guerra civil travada entre os Verdes de Aegon e os Negros de sua meia-irmã, a Rainha Rhaenyra Targaryen.

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    Sor Criston Cole, a Mão do Rei de Aegon II, atraiu a Princesa Rhaenys Targaryen e sua dragaa, Meleys, a Rainha Vermelha, para uma armadilha na batalha em Pouso de Gralhas, uma das primeiras grandes batalhas da guerra, em 129 d.C.; enquanto Meleys estava queimando o exército de Verdes que sitiava o castelo, Aegon II e seu irmão mais novo, Príncipe Aemond Targaryen, apareceram em seus próprios dragões, Sunfyre e Vhagar, e as três feras lutaram mil pés acima do campo.

    Quando Meleys fechou suas mandíbulas ao redor do pescoço de Sunfyre, Vhagar caiu sobre eles de cima, fazendo com que os três dragões caíssem no chão. Embora Vhagar tenha se levantado ileso, Meleys foi morta e Sunfyre teve uma das asas meio arrancada de seu corpo.

    O Rei Aegon II, gravemente ferido e queimado no combate, foi levado para Porto Real para se recuperar; incapaz de voar e muito grande e pesado para ser movido, Sunfyre, o Dourado permaneceu perto de Pouso de Gralhas para se curar.

    Sor Criston colocou homens perto do dragão para protegê-lo e no início, Sunfyre se alimentou das carcaças queimadas dos soldados mortos, quando não restaram mais cadáveres, os homens de Criston trouxeram bezerros e ovelhas para alimentá-lo.

    Quando Walys Mooton, Senhor da Lagoa da Donzela, reconquistou Pouso de Gralhas das forças de Aegon II, ele liderou seus homens mais bravos contra Sunfyre, na esperança de matar o dragão.

    Enfurecido pelos ataques a ele, Sunfyre, o Dourado, lutou com sua cauda e chamas, matando sessenta de seus atacantes, incluindo Walys. Quinze dias após o ataque, o dragão havia desaparecido. Embora sua asa tenha se curado em um ângulo estranho, ele havia se recuperado o suficiente de sua batalha com Meleys para voar novamente.

    O Arquimeistre Gyldayn acreditava que um instinto primordial fez com que Sunfyre retornasse ao seu local de nascimento, ou talvez fosse o desejo de se juntar a seu cavaleiro, Aegon II. Alguns até sugeriram que O Dourado era capaz de sentir a necessidade urgente do Rei Aegon II dele.

    MORTE

    Após a difícil retomada de Pedra do Dragão para os Verdes, o Rei Aegon II Targaryen inicialmente esperava  que Sunfyre pudesse se recuperar o suficiente para voar mais uma vez, após a batalha contra Bailalua.

    Sunfyre, o Dourado estava muito ferido e estava coberto de cicatrizes recentes nas costas, além de enormes feridas ao longo do pescoço e marcas de garras na barriga; e também havia perdido o olho direito.

    Não podendo mais voar, Sunfyre, permaneceu no pátio externo onde havia caído, alimentando-se primeiro da carcaça de Bailalua e depois de ovelhas abatidas.

    Com o tempo, o mais majestoso dos dragões Targaryen enfraqueceu e eventualmente se recusou a comer, vindo a morrer de seus ferimentos no ano de 130 d.C.; o agora triste e aleijado Rei Aegon II retorna à Porto Real para governar precariamente.

    Na esperança de ter “um novo Sunfyre, mais orgulhoso e feroz que o anterior”, o Re iAegon II mandou buscar ovos de dragão de Pedra do Dragão; mas não conseguiu fazer chocar nenhum dos ovos e logo foi envenenado, dando lugar a um novo Rei Targaryen.

    LEIA TAMBÉM:

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    A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.

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    Eros: Conheça o irmão de Thanos

    Eros (Starfox, no original) é considerado “o maior pegador do Universo Marvel” e foi criado por Jim StarlinMike Friedrich

    O personagem teve sua primeira aparição na HQ Homem de Ferro #55, em fevereiro de 1973.

    ORIGEM

    Para entendermos um pouco sobre a história do Eros é viável dizer que não só ele, mas Thanos foram concebidos como Eternos. Os Eternos são seres pré-históricos que foram evoluídos, há milhões de anos, pelos Celestiais. Alguns desses seres ficaram na Terra, mas uma facção, liderada por Alars, partiram para Titã.

    Eros e Thanos nunca tiveram uma boa relação, o primeiro sempre notou o lado sombrio do irmão mais velho; já o Titã Louco sempre teve inveja da forma que Eros foi criado com toda a liberdade e permissividade por parte de seus pais. Depois, quando o vilão se provou um homicida e adorador da Morte, Eros fez de tudo em seu poder para tentar pará-lo, mas isso não o impediu de realizar atos imperdoáveis, como assassinar a própria mãe.

    PODERES E HABILIDADES

    Eros tem os mesmos poderes que um Eterno como: super-força, durabilidade, velocidade, voo, resistência sobre-humana, além de imortalidade e alguns dons psiônicos.

    Ele é conhecido por ser “o pegador do Universo Marvel” porque tem um poder muito específico e inusitado, Eros tem a capacidade de estimular o prazer de pessoas que estão ao seu redor. Ele faz isso canalizando energias de forma similar a feromônios, que afetam diretamente centros de prazer nos corpos alheios. Dessa forma, as pessoas perto dele automaticamente se sentem bem… ou são atraídas sexualmente por ele.

    EQUIPES

    Quando Eros chegou ao seu limite com Thanos e toda a sua perversidade, o mesmo se aliou a Capitã Marvel (Monica Rambeau), Adam Warlock e aos Vingadores como tentativa de impedir o Titã Louco de pôr as mãos no Cubo Cósmico durante o que ficou conhecido nos quadrinhos da Marvel como a Saga de Thanos.

    Foi ao se aliar aos Vingadores que Eros passou a ser chamado de Starfox, os heróis acreditavam que Eros não era um nome muito adequado… Ele integrou os Heróis Mais Poderosos da Terra por alguns meses, e posteriormente deixou a equipe para resolver problemas familiares envolvendo Nebulosa, a neta de Thanos.

    OUTRAS MÍDIAS

    ATENÇÃO: ALERTA DE SPOILER!

    No cinema o personagem tem sua primeira versão live-action ao aparecer na primeira cena pós-créditos de Eternos (2021) interpretado pelo cantor Harry Styles que já foi membro da famosa boy-band OneDirection e participou anteriormente de filmes como Dunkirk (2017). Rumores indicam que ele assinou um contrato para aparecer em 5 filmes da Marvel Studios… O que será que vem por aí?!

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    Dia Mundial do Cinema: A importância da Sétima Arte

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    Será que alguma forma de arte se espalhou tão rapidamente ou de um modo tão universal quanto o cinema?

    A arte é o reflexo de uma sociedade e com o surgimento do cinema, a Sétima Arte assumiu o principal papel de construir uma identidade cultural. O cinema é um espaço importantíssimo para analisar a história da nação e também para compreender as críticas de cada época.

    Quando discutimos sobre a real função e importância do cinema, podemos citar alguns objetivos básicos que essa arte pode cumprir:

    • Entretenimento despretensioso: quando o cinema é visto puramente com o objetivo de distrair e divertir o seu público, sem nenhuma outra preocupação;
    • Educação da sociedade: quando o cinema passa a ser considerado como um instrumento para educar o seu público e utilizado para evoluir a formação intelectual de cada um;
    • Propagação de ideologias: a inserção de ideologias sendo propagadas na tela do cinema, com o objetivo de divulgar seu conteúdo e buscar uma audiência que pode se identificar com aquilo que está sendo apresentado.

    Porém, com todas essas possibilidades citadas acima, não podemos nos esquecer da principal função do cinema: Movimentar as emoções do seu público, pois é o principal mérito de qualquer arte existente na nossa sociedade.

    Para que você identifique um bom filme, podemos analisá-lo de acordo com as sensações e sentimentos que ele nos causa. A obra cinematográfica, quando bem-feita, nos sensibiliza, ensina, encanta e nos faz refletir.

    O lugar que produz o cinema é também o lugar que o recebe, de modo que a fonte fílmica pode dar a compreender uma sociedade simultaneamente a partir do sistema que o produz e do seu universo de recepção.

    O público consumidor e a crítica inscrevem-se desde já na rede que produz o filme, conjuntamente com os demais fatores que atuam na sua produção, e isto porque o público receptor é sempre levado em consideração nos momentos em que o filme é elaborado.

    As competências e expectativas do consumo, enfim, são antecipadas no momento em que é produzida a obra cinematográfica, de modo que analisar um filme é analisar também o público que irá consumi-lo.

    O cinema é versátil e multifacetado demais para caber em apenas um texto como esse e excessivamente ambíguo para ser definido. O cinema, como declarou Jean-Luc Godard é “a verdade a 24 quadros por segundo” – o que parece impressionante até que se considere, digamos, obras como o antissemita Jud Süss (1940), de Veit Harlan (1899-1954).

    Sam Fuller talvez tenha chegado mais perto ao descrever o cinema como “um campo de batalha: amor, ódio, ação, morte. Em uma palavra: emoção”. Embora isso mal se aplique às animações abstratas de Hans Richter (1919-2008) ou Oskar Fischinger (1900-1967).

    Estamos em constante mutação e evolução. Assim como nos filmes, nossa percepção muda, nossa sensibilidade aumenta, basta se deixar liberto de qualquer amarra que possa ter te impedido de evoluir.

    Viva o cinema! Viva o Dia Internacional do Cinema!

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    Noites Sombrias #38 | PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Chucky (2021, SyFy)

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    O Noite Sombrias desta sexta-feira traz o brinquedo assassino mais querido de todos na sua própria série de TV. A série Chucky é uma produção da SyFy que está sendo distribuída pela StarPlus no Brasil. 

    A produção é do criador original dos filmes, Don Mancini e, no elenco estão Zachary Arthur e Brad Dourif.

    SINOPSE

    Quando o jovem Jake Wheeler (Zachary Arthur) encontra um boneco Chucky (Brad Dourif) muito antigo em um bazar de quintal, ele não esperava as atrocidades que iria desencadear. Rapidamente, o boneco passa a cometer uma série de assassinatos brutais, aterrorizando a pequena comunidade local. 

    ANÁLISE

    Em 1989, O Brinquedo Assassino era lançado nos cinemas e chocava o público ao apresentar um boneco infantil possuído por serial killer. A ideia de que brinquedos pudessem se virar contra crianças e pais era no mínimo assustadora, mas rendeu uma saga de filmes sobre o Chucky e inusitadamente, uma série televisiva. 

    A produção chegou ao streaming no final de outubro e de forma rápida arrematou um número considerável de fãs. Não somente pela lenda criada pelo personagem, mas por sua nova roupagem que mostra um discurso contemporâneo, juvenil e que inspira diversidade. 

    Do mesmo modo que Chucky já tinha sido abraçado pela comunidade Queer, por trazer um personagem de gênero fluido (Glen/Glenda), a série trás Jake (Zachary Arthur), um adolescente de 14 anos que é gay. Dessa forma, a produção reafirma o carácter LGBTQIA +  da franquia e reforça a necessidade de inclusão dessa população nas produções de horror. 

    Logo, a série de Don Mancini entende perfeitamente sua ambientação. Mesclar escola, adolescentes e um personagem gore é na certa motivo de sucesso, mas Chucky vai um pouco além e compreende também sua veia cômica e surreal.  O personagem vivido preteritamente por Brad Dourif é assustador, mas também é divertido e estranhamente carismático.

     Desde o inicio do primeiro episódio sabe-se que está vivo, mas suas pequenas inserções na trama, como o roubo de uma faca ou mudar de lugar, provoca aquele frio na espinha. A direção é a grande responsável por introduzir os melhores momentos do brinquedo, seja nos close-ups em seus olhos piscando ou no desfoque quando o boneco foge de cena. 

    Mas nenhuma cena é tão representativa sobre quem de fato é Chucky, quando a cena do Show de Talentos na escola de Jake. Por ser gay, pobre e introvertido, Jake sofre bullying, mas Chucky como seu melhor amigo não deixa barato, aterrorizando e até matando todos que machucarem Jake.   

    Dessa forma, surge uma amizade improvável e até tóxica. Visto que, por mais que Jake tente, vai ser impossível se livrar do boneco. O interessante será ver como o jovem irá lidar com o instinto assassino do novo amigo e quais serão as consequências para as pessoas que estão ao redor da dupla. 

    Outra questão que precisa ser comentada é sobre o primeiro episódio apresentar pouquíssimo sangue em suas cenas, algo que certamente será mudado nos próximos, pois não há Chucky sem esguichos de sangue. Mas, a questão atenta para o fato de que o boneco pode ser muito inventivo com seus assassinatos, sem apelar para o recurso mais usado no meio cinematográfico de horror. 

    Da mesma maneira que o primeiro episódio busca formas de contornar situações já manjadas, também é uma introdução que há tempos os fãs do personagem querem. O passado de Chucky, ainda criança, será contado em flashbacks, de fato, a primeira cena da série é uma grande referência a primeira cena Halloween. 

    Logo, não há dúvidas que essa produção pretende ser melhor que os filmes anteriores trazendo Chucky para uma linguagem atual sem perder seus elementos principais. Sem dúvida é uma série que deve ficar no radar dos fãs de horror, se não pela trama, pelas mortes e o humor ácido do brinquedo assassino.

    VEREDITO

    O primeiro episódio de Chucky é divertido e assustador trazendo de volta o brinquedo assassino no meu melhor jeito. Com um discurso contemporâneo que entende seu público, a série entrega ótimas mortes com um protagonista notável. 

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer da série de Chucky:

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    CRÍTICA – Colin em Preto e Branco (Minissérie, 2021, Netflix)

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    A minissérie biográfica, Colin em Preto em Branco, sobre a vida do ativista negro e quarterback da National Football League (NFL), Colin Kaepernick, criada por Ava DuVernay (Lovecraft Country) e Michael Starrbury está disponível na Netflix. DuVernay e Kaepernick também são produtores da produção. 

    No elenco estão Jaden Michael, Mary-Louise Parker e Nick Offerman. Colin também aparece como o narrador da própria história. 

    SINOPSE

    A minissérie conta a história real de Colin Kaepernick (Jaden Michael), ex-jogador de futebol americano que atuou no San Francisco 49ers. Narrada pelo próprio atleta, a produção acompanha sua adolescência e seus anos de ensino médio, bem como o início de sua carreira esportiva na Califórnia. Adotado pelo casal Teresa (Mary-Louise Parker) e Rick Kaepernick (Nick Offerman), Colin encara uma jornada nada fácil como uma criança negra que cresce no seio de uma família branca. 

    ANÁLISE 

    De astro da NFL à ativista pela luta do movimento negro, Colin definitivamente deu um recado ao mundo do esporte. Ainda que seja comum ver pessoas desassociando esportes com política, uma está ligada a outra.  

    Logo, é já no primeiro episódio de Colin em Preto em Branco, quando o próprio Colin Kaepernick como narrador, faz uma comparação: a escolha por jogadores da NFL é igual a escolhas por negros na época da escravidão, que compreende-se o tom da minissérie. Ava DuVernay e Michael Starrbury não estão contanto apenas a história de Colin, mas a história dos jovens negros que um dia sonham em jogar nos maiores times e ligas. Dessa maneira, onde se vê quem tem o melhor arremesso ou a corrida mais rápida, também se vê cor de pele. 

    Por isso, achar que esporte e política não se misturam é estar completamente errado. Quando em 2016, Colin Kaepernick protestou contra o racismo dos Estados Unidos se ajoelhando durante a execução do hino do país antes de cada partida da sua equipe, a San Francisco 49ers, era um ato de protesto. Após as manifestações, Colin rompeu seu contrato com o time e há cinco anos não é convidado para uma equipe, o que não o impede de treinar todos os dias esperando por novas oportunidades. 

    Talvez, o Colin Kaepernick adolescente, não soubesse do impacto que causaria no esporte americano. Em fato, o Colin de 15 anos interpretado tão vorazmente por Jaden Michael tinha pouca informação sobre o que é ser um homem negro nos Estados Unidos. Adotado e criado por pais brancos, o narrador relata que nunca foi a primeira escolha das pessoas, mas sempre foi a escolha certa. O quarterback provou isso inúmeras vezes e muito antes de se tornar um ativista, acreditou no seu potencial como jogador de futebol americano quando ninguém mais acreditava. 

    A produção da Netflix aproveita essa grande história e faz também um retrato da América do passado em relação à América do presente. Atrelado a narrativa de Colin Kaepernick e cenas de sua adolescência está um incrível trabalho de edição, pesquisa e direção. Em cada episodio, o espectador é levado a conhecer figuras históricas do ativismo negro que acrescentaram a cultura e ao movimento, assim como, a montagem contemporânea utiliza de discursos, noticias e termos de pesquisa para falar da identidade negra atualmente. 

    Por si só, a biografia de Colin já é uma história incrível sobre acreditar no seu poder, acreditar na sua capacidade e sonhar alto. Mas os elementos acrescentados pelo time de produção elevam a narrativa criando uma obra completa que sabe muito bem como manejar ficção, narrativa e montagem. 

    Ao final da minissérie há um sentimento de revolta (este que nunca deve nos abandonar), mas também há orgulho de Colin Kaepernick, por seu posicionamento e enfrentamento frente ao racismo. Existe também gratidão pela obra de Ava DuVernay e Michael Starrbury, por contarem uma história tão poderosa, fazendo o espectador olhar para o passado, para entender o presente e vislumbrar um futuro melhor para a comunidade negra.

    VEREDITO

    Colin em Preto e Branco é com certeza uma das melhores produções da Netflix do ano. Comovente, divertido, informativo e consciente, é ótimo ver produções sobre pessoas negras ganhando cada vez mais espaço e contando histórias produzidas por negros sobre negros e para negros.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Alerta Vermelho (2021, Rawson Marshall Thurber)

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    Alerta Vermelho é o mais novo longa da Netflix e conta com um elenco estelar formado por The Rock (Adão Negro), Ryan Reynolds (Detetive Pikachú) e Gal Gadot (Liga da Justiça).

    SINOPSE

    O detetive Hartley (The Rock) está atrás de seu algoz, o ladrão Nolan Booth (Ryan Reynolds) que quer aplicar um golpe milionário roubando uma joia rara. Entretanto, eles não contavam com a astúcia de uma mulher misteriosa que pode atrapalhar os planos dos dois.

    ANÁLISE

    Alerta Vermelho é mais um filme de ação clichê e cheio de facilitações de roteiro e, felizmente, seus idealizadores sabem disso muito bem. O texto do longa a todo o momento usa de metalinguagem para mostrar seus momentos mais batidos, algo que funciona. 

    Entretanto, por mais que saiba disso, a obra o tempo inteiro usa recursos previsíveis, sendo interessante mesmo em seus plot-twists de heist movies como Onze Homens e Um Segredo. Aliás, o longa protagonizado por Clooney, assim como Indiana Jones são duas bases fortes de Alerta Vermelho, mesmo que, para mim, lembre muito mais A Lenda do Tesouro Perdido com Nicolas Cage.

    Se o roteiro carece de boas ideias, pelo menos o carisma dos atores é a melhor coisa aqui. The Rock, Gadot e Reynolds tem uma química instantânea e carregam facilmente a trama nas costas. Por mais que haja muitas facilitações de roteiro, a ação bem executada e a simpatia de Alerta Vermelho são um alento dentro do mais do mesmo visto aqui.

    VEREDITO

    O novo peso pesado da Netflix não traz nada de novo, mas tem tanto entretenimento que esconde muito bem seus erros. Se fosse mais curto e com um roteiro mais bem estruturado, poderia ser uma excelente opção. Contudo, mesmo com problemas, vale demais a conferida num fim de semana.

    Nossa nota

    3,8/5,0

    Confira o trailer de Alerta Vermelho:

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