Bailalua nasceu em Pedra do Dragão e permaneceu lá com sua cavaleira, Lady Baela Targaryen, durante a maior parte dos dois primeiros anos da Dança dos Dragões.
APARÊNCIA
Bailalua era verde-clara e esguia, mas também era pálida e magra. Seus chifres, crista e ossos das asas eram perolados. Era muito rápida, tanto no céu como no chão.
Apesar de em 130 d.C. (Depois da Conquista) a dragoa ainda não ser considerada grande o suficiente para levar Baela Targaryen nas costas, que tinha treze anos na época, a jovem Targaryen montou Bailalua.
Na época, a dragoa não era maior que um cavalo de guerra e pesava menos que um.
CAVALEIROS
Bailalua não teve outros cavaleiros além de Baela Targaryen.
FEITOS
Por ser um animal jovem, Bailalua não teve participação em muitas batalhas, porém durante o início da Dança dos Dragões, a esguia dragoa enfrentou ninguém menos que Sunfyre, o Dourado.
Durante a queda de Pedra do Dragão por Aegon II Targaryen, Baela, antes de ser capturada, conseguiu fugir de seus aposentos quando a porta estava sendo destruída. Ela conseguiu alcançar Bailalua nos estábulos de dragões, soltou as correntes da dragoa, amarrou uma sela nela e ganhou os céus.
Enquanto Aegon II voava em Sunfyre, planejando aterrissar triunfantemente no pátio do castelo, Baela e Bailalua voavam ao seu encontro, o que se transformou em uma luta feroz entre os dois dragões em pleno voo.
Bailalua, mais jovem e menor, era muito mais ágil do que o meio aleijado Sunfyre, e ela conseguiu evadir suas chamas, mandíbulas e garras por algum tempo, enquanto ao mesmo tempo feria o Dourado pesadamente nas suas costas e na asa deformada.
A dragoa de Baela ficou cega quando uma rajada das chamas de Sunfyre a atingiu diretamente nos olhos. Apesar do fogo, Bailalua avançou em Sunfyre, indo ambos ao no chão.
MORTE
Embora ambos os dragões tenham sobrevivido à queda, no solo a velocidade de Bailalua não poderia derrotar o tamanho e o peso de Sunfyre, o Dourado.
Então, a dragão mais jovem foi morta pelo enorme e mais velho dragão e a carcaça de Bailalua foi devorada por Sunfyre.
A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.
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Call of Duty: Vanguard é o mais novo lançamento anual da franquia bilionária da Activision. Após um dos maiores sucessos financeiros do que passou a ser conhecido como Game as a Service, Warzone é um dos games mais rentáveis já criados, tenha em mente que o game é de graça.
A análise a seguir de Call of Duty: Vanguard desenvolvido pela Sledgehammer Games, abordará o modo Campanha, o Multiplayer e o modo Zombies, produzido especialmente pela Treyarch. Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, Vanguard nos leva pelos mais inóspitos lugares do mundo enquanto nos permite batalhar com tudo que podemos a fim de parar a máquina de guerra nazista.
SINOPSE
Conquiste todas as frentes. Lute em batalhas aéreas sobre o Pacífico, salte de paraquedas na França, defenda Stalingrado com um fuzil de precisão e prossiga em meio a forças avançando no norte da África. A franquia Call of Duty retorna com Call of Duty: Vanguard, desenvolvido pela Sledgehammer Games onde jogadores serão imersos no combate visceral da Segunda Guerra Mundial em uma escala global sem precedente.
ANÁLISE
O modo Campanha nos lança na guerra sem muitas delongas. Por meio de uma brilhante ambientação e elementos da guerra, o game nos transporta para um dos mais importantes conflitos armados do século XX. Com momentos que acabaram sendo deixados de lado nas adaptações para a cultura pop, testemunhamos os acontecimentos em frentes da guerra que tiveram importância para o fim do conflito armado contra os nazistas e o Eixo.
Com um grupo composto por Arthur Kingsley, Polina Petrova, Lucas Riggs, Wade Jackson e Richard Webb. Liderados por Kingsley, um sargento negro da Força Expedicionária Britânica, vemos a história pelos olhos de um “personagem” geralmente apagado, usados como bucha de canhão em uma guerra de um país que não os reconhecia como cidadãos.
O modo Campanha do game nos apresenta as diversas motivações da equipe de desajustados que funciona imensamente bem, assim como suas histórias. Com desenvolvimento conciso e fluído, vemos o início da guerra nos países de personagens como Petrova e sua ascensão como a Dama da Morte, assim como o crescimento de seus parceiros de equipe.
Enquanto viaja de 1942 até 1945, mostrando as incursões pela Austrália, conflitos aéreos no Pacífico, batalhas travadas na África, a Batalha de Stalingrado, e combates em uma França sitiada.
MECÂNICAS ÚNICAS
As mecânicas implantadas ao longo do modo Campanha, como toda uma sequência aérea e as habilidades de cada membro da nossa equipe, tornam a gameplay tão dinâmica que ainda que siga um roteiro pré-definido, te dará a sensação de que sua jogatina será única – ainda que não seja.
Com uma imensa qualidade gráfica, a engine do Modern Warfare permite que o game seja tão cinematográfico quanto possível. A dinamicidade de Vanguard mostra que não apenas experiências narrativas como dinâmicas de combate e inovações da jogabilidade podem fazer um game ser muito mais do que um game de tiro.
Se distanciando imensamente de seu antecessor, Call of Duty: Black Ops Cold War (2020), que foi desenvolvido inteiramente pela Treyarch, o game utiliza uma das engines mais queridas pelos fãs, a do Modern Warfare (2019).
Um dos maiores acertos da Sledgehammer Games, foi ouvir onde a Treyarch deixou a desejar no passado. Mas ainda que a o Black Ops Cold War tenha lançado uma versão Alpha, um Beta Aberto e um Beta Fechado, muitos feedbacks dos fãs não foram levados em conta – diferente do que a Sledge fez com Vanguard.
MODO MULTIPLAYER
O modo Multiplayer traz de volta elementos como Mata-Mata em Equipe, Baixa Confirmada, Dominação e muito mais, mas em mapas inteiramente novos, ambientados nos mais diversos cantos do mundo durante a Segunda Guerra Mundial.
Ainda que o modo Multiplayer não inove em seus modos de jogo, o uso das novas armas, seus desbloqueáveis e acessórios tornam o game mais diverso se levarmos em conta as novas séries de baixas. Cerca de 20 novos mapas, Vanguard é o game que mais apresenta variedade de mapas desde seu dia 1.
Os novos modos intitulados Localizar e Destruir, Batalha dos Campeões e o modo Patrulha, trazem um respiro à já incrível e numerosas modalidades de Call of Duty.
No lançamento, o game conta com 12 operadores cada operador possui 20 níveis, com desbloqueáveis que vão desde skins base para esses operadores, golpes finalizadores e poses de encerramentos de partida.
Com um sistema de votação para Jogadores Mais Valiosos ao fim de cada partida no Multiplayer, Call of Duty: Vanguard se mostra um game tanto competitivo, como também um game que precisa ser jogado em equipe a fim de não apenas obter êxito em sua empreitada de vencer a equipe adversária, mas também de ganhar votos dos seus parceiros de equipe.
MODO ZOMBIES
O modo Zombies é uma inovação imensa se comparada ao seu antecessor, de Black Ops Cold War. Em Call of Duty: Vanguard, conta com um novo modo conhecido como “Der Anfang” – em tradução livre “O Início”.
Como em Black Ops Cold War, essa história há de se estender conforme a progressão das temporadas do game. Em Vanguard, testemunhamos o início da história das experiências do cientista nazista Oberführer Wolfram von List. O nazista parece ir até as últimas consequências a fim de garantir que a entidade maligna a quem está ligado, do Dark Aether, vá vencer a empreitada e obter êxito de trazer mortos-vivos à Terra.
Alguns dos mais brilhantes elementos do modo Zombies, vem tanto do confronto de nossos inimigos, como também o trabalho em equipe que faz toda diferença.
Da última vez que joguei o modo Zombies, cheguei ao nível 12 utilizando uma escopeta sem qualquer tipo de acessórios na arma. As únicas melhorias, foram as feitas em meio ao combates, na base de comando em Stalingrado.
Fora das partidas, temos a opção de fazer uso de 1 entre 4 artefatos que podem ser escolhidos. Cada um desses 4 artefatos, são entidades que podem ser levadas conosco em batalha a fim de garantir uma maior vantagem em campo. E se o nosso inimigo faz uso de uma entidade, por que não podemos?
ARTEFATOS
Tenha em mente que os artefatos são habilidades que assim como no modo Zombies de Black Ops Cold War, ganharam uma nova roupagem a fim de se encaixarem melhor com a história que testemunhamos em Vanguard.
Conheça os artefatos abaixo:
Mina de Energia: Dentro de Mina de Energia, reside Saraxis, um dragão que gera uma explosão etérea, causando um enorme dano aos inimigos em sua volta.
Manto do Éter: A máscara de Bellekar cobre você com o Éter Negro, ocultando sua presença à inimigos ao seu redor por 5 segundos.
Círculo de Fogo: A Espada do Inviktor acende um círculo de chamas etéreas que aumentam o dano para qualquer um que estiver dentro. Essa habilidade dura por 15 segundos.
Explosão Gélida: O Chifre de Norticus invoca um vórtice gélido que causa dano aos inimigos com a explosão inicial e desacelera os que entrarem nele.
VEREDITO
Não apenas passei grande parte do final de semana do lançamento jogando, como também zerei o modo campanha após 7 horas e meia. A fim de mergulhar na história e entender melhor a motivação e a necessidade de um game assim ser lançado em 2021. Lançado no mês da Consciência Negra, o game nos apresenta uma história importante que precisa ser contada.
Longe de ser o melhor Call of Duty, Vanguard nos leva por caminhos tão intensos e incríveis como o trilhado por todos os que tiveram a oportunidade de jogar Call of Duty: Modern Warfare. Vanguard se destaca e se torna tão promissor quanto o game desenvolvido pela Infinity Ward.
Após uma longa produção, a escolha de trazer de volta a Treyarch para o desenvolvimento do modo Zombies, parece ter sido a escolha mais acertada. Pois um dos melhores elementos de Call of Duty: Black Ops Cold War, foi o modo Zombies e como a história foi crescendo e chegou ao fim da forma como foi na Temporada 6.
Call of Duty: Vanguard se mostra tão grandioso quanto o conflito e à época em que é ambientado; e o modo Campanha brilha das mais diversas formas. A progressão no Multiplayer e no Zombies se dá de forma tão fluída, que a obtenção de elementos como os operadores, e suas progressões proporcionam partidas imensamente divertidas com metas a serem batidas.
Vale lembrar que o Passe de Batalha da Temporada 6 de Warzone está disponível tanto no Call of Duty: Black Ops Cold War, quanto em Vanguard. Esse passe de batalha ganhou alguns benefícios em determinados níveis perto do lançamento de Vanguard.
Call of Duty: Vanguard está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X e PC.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
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O primeiro episódio de Dexter: New Blood estreou hoje, 8 de novembro, na Paramount+. Intitulado Cold Snap, o episódio marca um novo capítulo para o clássico seriado após quase 10 anos de hiato.
O elenco principal conta com o retorno de Michael C. Hall e Jennifer Carpenter, além das novas adições de Jack Alcott, Julia Jones (The Mandalorian), Johnny Sequoyah, Alano Miller (O Amor de Sylvie) e Michael Creighton (Only Murders in the Building).
Na última década, Dexter (Michael C. Hall) viveu uma vida tranquila e isolada, longe das tentações de seu passado. Ele encontrou conforto em uma nova identidade e se tornou um membro querido da pequena comunidade de Iron Lake.
Quando um figurão local começa a se comportar de maneira imprudente, e um estranho misterioso parece estar no encalço de Dexter, ele questiona se pode continuar a suprimir os impulsos assassinos de seu passageiro sombrio.
ANÁLISE
Nem nos meus sonhos mais estranhos eu acreditava que, um dia, estaria escrevendo uma crítica sobre um novo episódio de Dexter. Após o trágico final da oitava temporada e rejeição massiva ao seriado, pensar em um reboot parecia algo completamente fora de cogitação. Entretanto, cá estamos nós, 10 anos depois.
Com uma proposta que desvincula Dexter: New Blood da série clássica, o novo ano aposta em uma paisagem mais fria e obscura para apresentar a nova vida do personagem principal. Ao abandonar a ensolarada Miami, Dexter também abandonou seu passageiro sombrio, deixando todo seu passado para trás. Entretanto, alguns hábitos nunca morrem, certo?
O exílio visto na oitava temporada não durou muito tempo, pois em Iron Lake o nosso protagonista já faz parte da comunidade local. Vivendo com o nome de Jim Lindsay (uma referência a Jeff Lindsay, autor da série de livros do personagem), Dexter trabalha em uma loja de materiais de caça e, claro, namora a xerife local.
Em Cold Snap vemos que sua rotina já está bem estabelecida. Jim compra, todos os dias, donuts para seu chefe Fred Jr. (Michael Creighton) na padaria local, corta lenha e averigua a situação do gelo perto de sua cabana, almoça no restaurante próximo ao trabalho e passa as noites com sua namorada Angela (Julia Jones). A cada novo dia, uma marcação no calendário, que o relembra que já faz quase 10 anos desde seu último assassinato.
Nessa nova dinâmica da série temos, também, a culpa de Dexter materializada em Debra (Jennifer Carpenter), uma memória ambulante que o persegue e guia no caminho de abstinência das matanças. Todo momento que ele pensa em fazer uma escolha diferente, Deb está lá para lembrá-lo de seus erros do passado.
A dinâmica funciona muito bem e é reconfortante ver esses dois atores juntos em tela. Fazia tantos anos que não víamos uma representação tão fiel de Dexter que chega até a assustar, principalmente quando traçamos um paralelo com a caracterização do personagem nas fatídicas temporadas finais do seriado.
Nisso, Clyde Phillips merece todos os créditos possíveis – e ele sabe muito bem disso. Sem ele, o seriado clássico se tornou uma bagunça, e todas as características de Dexter que arrebatavam a audiência foram morrendo pouco a pouco. O produtor, e responsável pelo roteiro desse episódio, não poderia ter acertado mais na abordagem, pois aqui ele foca em reconstruir a confiança no personagem que as pessoas admiravam.
A direção de Marcos Siega soube aproveitar o visual de Iron Lake na construção das cenas, principalmente aquelas que retratam Dexter sozinho perto da cabana. No seriado clássico estávamos acostumados a cenas que se concentravam nos detalhes do trabalho forense (e nas matanças) do personagem. Neste novo ano, no entanto, a paisagem faz sua parte para construir essa atmosfera fria e solitária.
Ao deixar tudo para trás, inclusive seus ímpetos assassinos, Dexter construiu uma realidade vazia e depressiva para si mesmo. Portanto, a ambientação está amplamente ligada à sua nova vida, e é possível sentir esse clima desolador com o desenrolar do episódio. Imitando as emoções das pessoas à sua volta na maior parte do tempo, é apenas quando está sozinho com seus fantasmas que conseguimos perceber o quão despedaçado está o personagem.
Toda a decisão criativa, antes do ato final, causa uma sensação de estranheza por não reconhecermos detalhes comuns do seriado clássico. Entretanto, a estranheza é positiva, principalmente quando chegamos ao arco final. Toda a mudança de percurso pensada por Phillips foi inteligente e muito bem aproveitada.
Michael C. Hall conseguiu reviver muito bem o papel. Sua atuação é tão fluida que é difícil acreditar que faz quase 10 anos que Dexter acabou. São poucos os momentos em que percebemos algumas inseguranças do ator, o que acredito que possa melhorar ao longo dos episódios.
Debra é uma personagem completamente diferente daquela retratada na série clássica, o que abre espaço para Jennifer Carpenter ser mais sombria e agressiva do que em suas atuações anteriores. Há muito o que esperar neste novo ano.
VEREDITO
Para um episódio de abertura, Cold Snap superou as minhas expectativas. Apesar de já sabermos o que esperar de uma série sobre um serial killer, é divertido e causa curiosidade acompanharmos os novos desenrolares (e surpresas) desta história. Tonight is the night!
Nossa nota
4,0/5,0
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Um Match Surpresa (Love Hard) é mais uma produção natalina original da Netflix. O streaming tem investido pesado nesse tipo de produção no fim de cada ano, trazendo ótimas opções de filmes e séries para o seu catálogo.
Com roteiro de Daniel Mackey e Rebecca Ewing, e direção de Hernan Jimenez, a produção chegou ao catálogo no dia 5 de novembro.
SINOPSE
Depois de encontrar o match perfeito, uma escritora decide atravessar o país e surpreender o pretendente no Natal, mas quem leva uma surpresa é ela.
ANÁLISE
Um Match Surpresa possui uma trama bem comum. Natalie (Nina Dobrev) é uma garota bonita e solteira que quer muito arranjar um namorado. Desesperada por encontrar seu amor verdadeiro, ela se submete a diversos encontros desastrosos em um aplicativo de paquera.
A personagem trabalha para um site e escreve artigos sobre seus encontros desastrosos, sendo uma celebridade nessa área. Tudo muda quando Natalie finalmente dá match com um rapaz que ela considera perfeito. Engraçado, com diversas referências e, claro, lindíssimo. Bom demais para ser verdade.
Ao surpreender seu web namorado às vésperas do Natal, Natalie descobre que sofreu o famoso catfish. Por meses ela havia mantido contato com Josh Lin (Jimmy O. Yang), um homem visualmente diferente daquele que ela encontrou no aplicativo.
Percebendo que caiu num golpe, Natalie faz um acordo com Josh. Ambos vão fingir que são namorados até o Natal, para que a família dele fique orgulhosa. Em contrapartida, Josh irá ajudar Natalie a conquistar Tag (Darren Barnet), o carinha bonito da foto.
Um Match Surpresa perde a chance de aplicar elementos da realidade para forçar um romcom que não entretêm. O roteiro de Daniel Mackey e Rebecca Ewing possui momentos até espirituosos, mas longe de nos manter motivados a torcer pelas resoluções apresentadas em tela.
Nina Dobrev e Jimmy O. Yang são carismáticos, mas não conseguem levar o espectador a se apaixonar, junto com eles, pelo desdobramento da história. Quanto mais estranhas e vergonhosas as situações do longa se tornam, mais sentimos as problemáticas das escolhas criativas.
Em um gênero de filmes tão saturados como o romcom, é até entendível como referências ao filme Simplesmente Amor são sempre utilizadas. Afinal, todos tentam marcar um espaço no imaginário dos espectadores da mesma forma que esse “clássico” do gênero conseguiu, mas poucos estão dispostos a criar cenas marcantes.
Um Match Surpresa infelizmente parece reciclar diversos outros filmes do gênero, mas deixa de lado o fator crucial para que essas comédias românticas deem certo, que é causar emoção. Sem promover risadas, nem momentos apaixonantes, a produção não atinge nenhum de seus objetivos.
VEREDITO
Um Match Surpresa é um desses filmes que infelizmente não trazem nada de novo, mas que podem servir de passatempo para o seu final de semana.
Nossa nota
1,5 / 5,0
Assista ao trailer:
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O longa de Matthias Schweighöfer, Exército de Ladrões: Invasão da Europra (Army of Thieves) é o prequel de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, de Zack Snyder; e chegou ao catálogo da Netflix no dia 28 de outubro.
O elenco conta com Matthias Schweighöfer no papel principal, juntamente com Nathalie Emmanuel (Game of Thrones), Ruby O. Fee, Guz Khan, Sturat Martin e Jonathan Cohen.
SINOPSE
A vida do bancário Ludwig Dieter (Matthias Schweighöfer) passa por uma reviravolta quando Gwendoline (Nathalie Emmanuel), uma mulher misteriosa, o recruta para se juntar aos criminosos mais procurados do mundo e roubar uma série de cofres superprotegidos na Europa.
ANÁLISE
Zack Snyder definiu o projeto como “comédia romântica encontra filme de assalto”. Como a trama se passa em diversos ambientes de bancos e hotéis, o longa pode ser filmado seguindo as restrições diante do Covid-19 e, ainda assim, manter sua qualidade.
As filmagens aconteceram na Alemanha e na República Tcheca, e terminaram em dezembro de 2020.
No início de 2021, Deborah Snyder descreveu o filme como semelhante a Um Golpe em Itália (2003) em um mundo onde existem zumbis. Aa produtora e esposa de Zack Snyder classificou o gênero como um filme de roubo de comédia romântica que canonicamente retrata os primeiros estágios da pandemia de zumbis retratada no filme anterior; afirmando:
“[a sequência de assaltos do filme] ocorre em um mundo onde esses zumbis existem na América e está causando instabilidade nas instituições bancárias. Eles estão movimentando dinheiro, então é a oportunidade perfeita para um assalto.”
VEREDITO
Exercito de Ladrões: Invasão da Europa foge do gênero de zumbis e mergulha em filmes de assalto como Em Ritmo de Fuga (2017) e Oito Mulheres e Um Segredo (2018), do que filmes de terror propriamente dito.
E, se o gênero escolhido pelo diretor não é algo inédito, seus personagens também ficam longe de ser, já que o grupo é formado pela ladra Gwendoline (Nathalie Emmanuel); o líder Brad Cage (Sturat Martin), a hacker Korina Dominguez (Ruby O. Fee), o piloto de fuga Rolph (Guz Khan) e o nerd Dieter (Matthias Schweighöfer), todos muito genéricos.
Exercito de Ladrões não é o melhor longa lançado este ano e muito menos o melhor entre os originais da gigante do streaming, mas a qualidade visual e as referências ao filme de Zack Snyder, Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, fazem valer as 2h7min de entretenimento.
Nossa nota
3,5 / 5,0
Assista ao trailer legendado:
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Com elenco de peso com nomes como Daniel Craig, Jessica Chastain, Jake Johnson, Mel Gibson e Robert Duvall, estes filmes podem mudar a forma como você encara o jogo de poker.
O poker é um jogo intrigante, pois vai muito além da sorte e da habilidade com as cartas do baralho – é uma metáfora para a vida – envolve a agitação, os desafios e os riscos do mundo dos negócios que todos, inevitavelmente, precisam ter coragem de encarar para progredir.
Mas este jogo de cartas também pode ser um tema muito divertido, principalmente quando atores famosos incorporam personagens carismáticos – e não faltam filmes incríveis para contar essas histórias, pois o cinema sempre mostrou uma certa obsessão pelo poker.
Algumas das melhores produções apresentadas nesta lista investigam as implicações sociais e psicológicas de quem se envolve profundamente no complexo universo do poker – e o que pode ser melhor do que assistir atores consagrados mostrando suas interpretações magníficas, seja nos fracassos ou nas vitórias das suas jogadas?
Veja, então, cinco filmes com a temática poker que estão em cartaz nos serviços de streaming atualmente:
MAVERICK (1994)
O mais antigo título dessa lista, Maverick é uma atualização da antiga série de TV (1957-1962) homônima. O filme traz Mel Gibson, Jodie Foster e James Garner como um trio de jogadores do Velho Oeste que pretende usar o poker para melhorar suas posições na vida. Este sucesso de bilheteria do gênero western é dirigido por Richard Donner, conhecido por filmes de ação e aventura como Superman: O Filme (1978) e O Feitiço de Áquila (1985).
No elenco também estão Alfred Molina no papel de Angel, um típico estereótipo de vilão mexicano; e James Coburn, na pele do traiçoeiro Comodoro.
SINOPSE
Bret Maverick (Mel Gibson) é um excelente jogador de poker – pistoleiro veloz, língua afiada e grande trapaceiro – que precisa de três mil dólares para poder se inscrever no Five-Card Draw Poker, famoso torneio em um barco a vapor, no Mississipi, com um prêmio de meio milhão de dólares. Depois de se meter em várias desventuras, inclusive com a sedutora e perigosa Annabelle Bransford (Jodie Foster), Maverick finalmente chega ao seu destino. Lá, o xerife Cooper (James Garner) fica encarregado cuidar do dinheiro de cada participante.
ONDE ASSISTIR
Este clássico está em cartaz no catálogo da HBO Max.
007: CASSINO ROYALE (2006)
Nenhuma lista digna de filmes de poker estaria completa sem uma menção à 007: Cassino Royale. Com direção de Martin Campbell e com Daniel Craig no papel de James Bond, essa belíssima produção mostra o glamour e a emoção de jogar poker em cassinos de luxo.
Casino Royale recebeu muitos elogios da crítica de cinema e continua sendo um dos filmes mais populares da franquia 007 até hoje.
O elenco do longa conta com estrelas como Eva Green, Mads Mikkelsen e Judi Dench.
SINOPSE
O espião britânico James Bond (Daniel Craig) encontra-se na missão de coletar informações e derrotar o financiador do terrorismo, Le Chiffre (Mads Mikkelsen), em um jogo de poker de alto risco no Cassino Royale. Bond demonstra toda a sua perspicácia ao avaliar as probabilidades enquanto a tensão pode ser percebida nos olhos dos dois principais rivais. Isso se torna ainda mais dramático quando do olho esquerdo de Le Chiffre escorrem lágrimas de sangue. Nesta missão, Bond conhece e se apaixona por Vesper Lynd (Eva Green), uma agente do Tesouro Britânico designada para proteger o buy-in de 10 milhões de dólares. Mas será que isso afetará suas habilidades para vencer Le Chiffre?
ONDE ASSISTIR
007: Cassino Royale está em cartaz na Amazon Prime Video.
BEM-VINDO AO JOGO (2007)
Com título original Lucky You, Bem-vindo ao Jogo é uma das maiores referências às mesas de poker dos cassinos de Las Vegas. Inclusive, foi nesta famosa cidade americana que o filme foi gravado. Dirigido por Curtis Hanson, o elenco conta com estrelas como Eric Bana, Drew Barrymore, Robert Duvall e Debra Messing.
Vale mencionar que Bana e Duvall tiveram que ser treinados por meses para mostrarem habilidades como as dos jogadores profissionais de poker.
SINOPSE
Em Las Vegas, o jogador de poker Huck Cheever (Eric Bana) precisa de 10 mil dólares para se inscrever no maior campeonato de poker do ano – o World Series of Poker, o qual está disposto a ganhar. Ao mesmo tempo, ele quer conquistar o carinho de Billie Offer (Drew Barrymore), que chega à cidade seguindo seus sonhos como cantora. Quando Huck começa a alcançar o sucesso, o retorno do seu pai (Robert Duvall) – uma lenda do poker – pode atrapalhar os seus planos. No final, a jovem cantora é quem vai lhe ensinar uma grande lição.
ONDE ASSISTIR
Bem-vindo ao Jogo está disponível na HBO Max.
A GRANDE JOGADA (2017)
Antes de dirigir Os 7 de Chicago, filme que recebeu seis indicações ao Oscar 2021, Aaron Sorkin assumiu o comando desta história tortuosa de Molly Bloom (Jessica Chastian), que coordenava jogos de poker de alto risco com a participação de celebridades, magnatas dos negócios e milionários.
Jessica Chastain como Bloom está em excelente forma. O elenco de A Grande Jogada (Molly’s Game) conta ainda com Idris Elba, Kevin Costner e Michael Cera.
SINOPSE
A Grande Jogada foi baseado no livro de memórias de Molly Bloom, uma esquiadora olímpica que construiu um império milionário com as apostas de poker mais exclusivas do mundo. Por uma década, centenas de milhões de dólares foram movimentados em mesas de suítes palacianas com belas vistas e amenidades requintadas, antes da “princesa do poker de Hollywood” enfrentar uma investigação do FBI e acusações criminais. Seu único aliado foi seu advogado de defesa criminal Charlie Jaffey (Idris Elba), que descobriu que ela era muito mais do que os tabloides publicavam.
ONDE ASSISTIR
O filme está disponível na Amazon Prime Video.
APOSTANDO TUDO (2017)
Apostando Tudo (Win It All) é uma comédia romântica dirigida por Joe Swanberg. Jake Johnson, coautor do roteiro ao lado de Swanberg, é uma das estrelas do filme que também conta com Aislinn Derbez, Joe Lo Truglio e Keegan-Michael Key.
Apostando Tudo é um dos títulos recentes com a temática poker/apostas que agradou bastante o público e a crítica – com 85% de aprovação, segundo o site Rotten Tomatoes.
SINOPSE
O endividado jogador Eddie Garrett (Jake Johnson) concorda em guardar uma mochila para um conhecido que está indo para a prisão. Quando ele descobre que está cuidando de 50 mil dólares, não consegue resistir ao impulso de investir o dinheiro no jogo e pagar suas dívidas com os ganhos. Mas ele acaba perdendo tudo e, para piorar a situação, a pena do seu amigo é encurtada. Agora, Garrett precisa correr contra o tempo para tentar recuperar todo o dinheiro de volta. A sua única saída é participar do torneio High Stakes Poker, no qual ele terá que colocar suas habilidades à prova.