Felizmente, está disponível na Netflix a terceira temporada da série Você, outra boa notícia é a confirmação que terá a quarta.
Nesta, acompanhamos a vida do casal que realmente parece ter sido feito por encomenda, de tão semelhantes, portanto, após tudo que passaram Joe Goldberg (Penn Badgley) e Love Quinn (Victoria Pedretti) podem recomeçar suas vidas.
Além de Penn Badgley (Gossip Girl) e Victoria Pedretti (A Maldição da Mansão Bly) o elenco conta também com Saffron Burrows, Tati Gabrielle, Shalita Grant, Travis Van Winkle e Dylan Arnold.
SINOPSE
Depois de descorbrir sobre a gravidez de Love, Joe decide manter seu relacionamento com ela e se mudar para um lugar calmo e tranquilo na expectativa de criar seu filho, Henry, e ter uma família de verdade. Mas tudo é colocado em risco quando Joe desenvolve um novo interesse obsessivo por sua vizinha Natalie (Michaela McManus). Mas Love está decidida a proteger a qualquer custo o estranho relacionamento que construiu com Joe.
ANÁLISE
Como esperado, a série possui a dinâmica de marido e mulher com hábitos homicidas, aqueles que se lembram da última cena da segunda temporada também terão a confirmação de que Joe passaria a ter interesse amoroso por outra mulher.
Apesar de termos uma previsão de que o desinteresse por Love surgiria da parte do seu atual esposo, o desenvolver não foi previsível, nos oferecendo maiores perspectivas de como esses “pombinhos” pensam.
Basicamente conseguimos entender a forma estranha que os atuais protagonistas lidam com seus instintos, ele costuma ser o planejador e ela mata por impulso.
Aliás, esse último ponto é fundamental para alinhar com uma sensação familiar, pois, Você brincou diversas vezes com esse sentimento durante sua primeira temporada.
A ligação do espectador com o personagem, ao entender a irritação e a raiva, compartilhando das emoções, onde a linha de não ser um assassino passa a ser questionada. Agora, com Love, por possuir um carisma peculiar, a série se aproveita desta característica até chegarmos ao questionamento: “Sou homicida?”.
Se você sentiu isso diversas vezes, fique de boa. Ao que tudo indica isso foi feito detalhadamente de propósito, talvez, esse seja um dos principais motivos pelo qual a produção original da Netflix faça tanto sucesso.
Outro elemento fundamental para a forte atração pela série é seu ritmo bem cadenciado, facilitando o viciadinho de plantão a maratonar tudo em um único final de semana.
Na terceira temporada, a ambientação é bastante atual, algo totalmente favorável aos roteiristas, que aproveitaram muito os acontecimentos mais conhecidos como a pandemia, as relações interpessoais, a evolução da tecnologia, a forma dos seres humanos viverem com o domínio das redes sociais e seus influencers.
Mas, ao contrário das temporadas anteriores não temos a oportunidade de presenciar acontecimentos ou revelações que nos deixam totalmente surpresos, isso era uma característica forte da dinâmica.
Portanto, Você perdeu pontinho nesse quesito porque gosto daquele sentimento de choque e me sentir uma otária nas mãos dos criadores, e isso não aconteceu, apenas uma única vez.
VEREDITO
A dinâmica desta temporada funciona muito bem, já que o casal possui uma boa química em cena, tornando bastante convincente a relação entre eles, e suas intenções.
O roteiro é bom, sendo seu ponto forte o fato de usar os acontecimentos atuais para serem trabalhados na ótica desta produção de ficção, porém, não há grandes surpresas como nas temporadas anteriores… e isso fez muita falta.
Finalizando, sou só elogios para o elenco, principalmente para Victoria Pedretti e sua personagem, Love, que perigosamente nos cativa com.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Assista ao trailer legendado:
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A Netflix acaba de trazer ao catálogo uma nova opção de animação de comédia para adultos. Departamento de Conspirações (Inside Job) é a mais recente produção do gênero, um original da gigante do streaming que estreou em 22 de outubro de 2021.
A animação criada por Shion Takeuchi possui um elenco de dublagem em inglês com muitas personalidades conhecidas: Lizzy Caplan (Meninas Malvadas), Christian Slater (Mr. Robot), Clark Duke (The Office), Tisha Campbell (Eu, a Patroa e as Crianças), Andrew Daly (Os Aloprados), Chris Diamantopoulos (24 horas), Andrew Daly (Os Aloprados), Chris Diamantopoulos (24 horas), John DiMaggio (Futurama), Bobby Lee (O Ditador), Brett Gelman (Stranger Things)…
Apenas para citar os que dublam personagens principais do seriado.
Além do elenco bem conhecido, você também pode estar pensando: esse estilo de animação é muito familiar. E não é à toa, pois além dos traços serem parecidos com os de obras como Rick and Morty e (Des)encanto, o objetivo da produção é entreter com um humor ácido.
Isso se explica porque a criadora Shion Takeuchi roteirizou episódios de (Des)encanto, produção também da Netflix, e o produtor executivo Alex Hirsch dublou os personagens Toby Matthews, em Rick and Morty, e Bill Cipher, em Os Simpsons.
SINOPSE DE DEPARTAMENTO DE CONSPIRAÇÕES
Reptilianos? Verdade. Pouso na lua? Mentira. Manter as conspirações do mundo em segredo é um trabalho e tanto para essa cientista antissocial e seus peculiares colegas.
ANÁLISE
O estilo gráfico bem similar a animações consagradas como Futurama e Rick and Morty estabelece desde cedo que Departamento de Conspirações não nasceu para inovar no gênero.
A nova animação da Netflix foca em se diferenciar pelo fato de ter as teorias da conspiração como centro de tudo o que acontece na trama, ao invés de utilizá-las eventualmente para satirizar os temas e quem acredita neles.
Reagan Ridley (Lizzy Caplan), a personagem principal, é filha de Randy Ridley (Christian Slater), um inventor piradão que criou a Cognito Inc., uma empresa que atua junto ao “sub-mundo” que reúne diversas crenças de teóricos da conspiração. O negócio é o responsável por manter vivos os laços com agentes malignos, a fim de que o mundo continue funcionando normalmente.
Fazem parte do grupo principal de personagens: J.R. Scheimpough (Andrew Daly), Gigi (Tisha Campbell) e Dr. Andre (Bobby Lee), todos seres humanos. O também humano Brett Hand (Clark Duke) é o recém-chegado no departamento liderado por Reagan, que ainda conta com o meio-homem-meio-golfinho Glenn Dolphman (John DiMaggio) e o cogumelo Magic Myc (Brett Gelman).
Créditos: Entertainment Weekly / Netflix
Apesar da sátira ser a marca principal de Departamento de Conspirações, o humor da produção mescla um pouco de tudo o que há por aí. Há momentos em que a ironia toma conta, especialmente quando o assunto é debochar de quem acredita que a Terra é plana, como também por vezes a mão pesa em uma sequência de frases para tentar fazer a audiência rir porque os personagens falam palavrões.
Isso acaba prejudicando que a série seja marcante ou fique lembrada por conta de piadas excessivamente engraçadas.
No entanto, o seriado é bem divertido e bastante regular. Os pontos principais de Departamento de Conspirações são a criação de personagens e a inserção de personalidades e empresas da vida real como alvo da zoação. Até a Netflix se permite ser zoada por conta do alto valor investido no passado para incluir Friends em seu catálogo.
A respeito da construção de personagens, Departamento de Conspirações consegue mesclar bem o absurdo com o pé no chão. Isso rende bons backgrounds para diversos personagens, de modo que fica fácil de entender por que eles muitas vezes pensam ou agem da forma como o fazem.
As relações familiares conturbadas são um importante pilar para esse desenvolvimento dos personagens e da trama em geral. Embora não acredite que essa abordagem seja a que mais gera identificação por parte da audiência fã de animações do gênero, a meu ver os relacionamentos (e a dificuldade de se relacionar em sociedade) rendem os melhores momentos desta primeira parte de Departamento de Conspirações.
VEREDITO
Departamento de Conspirações não tem a pretensão de inovar em um gênero com diversas animações já consagradas.
O novo seriado animado da Netflix tem como base as mais malucas teorias da conspiração que tomam conta da internet todos os dias, mas sua sátira não é tão efetiva a ponto de render insanas gargalhadas.
No entanto, a produção diverte de modo satisfatório enquanto explora bem a personalidade típica de teóricos da conspiração. Tudo isso pavimentando uma trama com potencial de ser mais uma animação referência no gênero comédia para adultos.
Nossa nota
3,5 / 5,0
Assista ao trailer de Departamento de Conspirações:
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Um Lobo EntreNós é o mais novo lançamento da Amazon Prime Video e é baseado no game Werewolves Within, lançado em 2016 para PlayStation 4 e PC.
O elenco conta com Sam Richardson, Milana Vayntrub, Catherine Curtin, George Basil, Sarah Burns, Michael Chernus, Wayne Duvall, Harvey Guillén e Rebecca Henderson.
Lançado em junho, nos EUA, o longa de Josh Ruben chegou neste mês de outubro ao catálogo do serviço de streaming da Amazon.
SINOPSE
Um gasoduto criou divisões na pequena cidade de Beaverfield. Quando uma tempestade de neve prende seus residentes dentro da pousada local, o guarda florestal recém-chegado Finn (Sam Richardson) e a funcionária dos correios Cecily (Milana Vayntrub) devem tentar manter a paz e descobrir a verdade por trás de uma criatura misteriosa que começou a aterrorizar a comunidade.
ANÁLISE
Em parceria com a Ubisofttemos mais um filme baseado em game, então prepare-se para a famigerada “maldição dos filmes de games”.
O longa de Josh Ruben tenta utilizar-se da atmosfera de suspense no melhor estilo detetive buscando o sucesso como produções bem sucedidas como, por exemplo, Entre Facas e Segredos (2019) e Only Murders in the Building (2021).
Entretendo, a maldição continua.
VEREDITO
Pegaram um game sobre lobisomem e o transformaram em uma comédia, mas uma boa parte dos personagens simplesmente não é divertida, sendo a maioria sem brilho e chatos.
Para uma premissa de detetive para descubrir quem é o culpado, o longa é até óbvio com seus suspeitos, sendo fácil descobrir quem é o lobisomem.
Um Lobo Entre Nós é aquele tipo de filme que você assistirá uma única vez; se der uma chance a ele, sendo uma comédia bem “meia boca” na melhor das hipóteses.
Nossa nota
2,0 / 5,0
Assista ao trailer:
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Depois de Porta dos Fundos: Contrato Vitalício (2016), Peçanha Contra o Animal, da Amazon Prime Video, é o segundo longa-metragem do polêmico Porta dos Fundos.
O longa de Vincius Videla é estrelado por Antonio Tabet, Pedro Benevides, Fabio De Luca, Rafael Portugal, Evelyn Castro e outros; e chegou ao catálogo do serviço de streaming na última sexta-feira, 22 de outubro.
Outras caras conhecidas do grupo de comédia também participam do longa, como Gabriel Totoro, Gregorio Duvivier, Rafael Infante, além de convidados como Valesca Popozuda e Serjão Loroza.
SINOPSE
Peçanha (Antonio Tabet) é um policial da delegacia de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e tem métodos atrapalhados e agressivos. Quando um serial killer chamado pelos jornais sensacionalistas como Animal passa a atuar na cidade, ele e seu parceiro Mesquita (Pedro Benevides) não vão poupar esforços não convencionais para encontrar o assassino.
ANÁLISE
Peçanha tem diversas aparições no canal do Porta dos Fundos, no YouTube, e o personagem de Antonio Tabet ganhou asas e finalmente saiu dos vídeos curtos para ter seu próprio longa-metragem, apesar do filme ser curtinho.
O personagem que faz inúmeras críticas sociais a respeito da polícia militar do RJ com seu modus operandi segue com o mesmo afinco agora numa caçada a um serial killer que vem aterrorizando a Baixada Fluminense.
Acompanho o Porta dos Fundos a algum tempo e por ser carioca vejo muitas esquetes muito próximas da realidade por mais cômicas e absurdas que possam parecer nos vídeos.
Como o elenco conta com Rafael Portugal, que acompanho por ser cria de Realengo e contar suas histórias de infância na Zona Oeste de forma divertida em seus shows e Antonio Tabet, que acompanho desde o clássico vídeo Quem Manda, de 2013, lá no canal do Porta dos Fundos, resolvi conferir a produção da Amazon Prime Video do personagem que me conquistou com o vídeo Suborno, também de 2013… que como carioca, me identifico muito (infelizmente).
VEREDITO
Peçanha Contra o Animal cumpre o papel de entretenimento besteirol, principalmente para quem já foi ou é morador do RJ e já teve alguma experiência com a Polícia Militar, mas como um todo a produção poderia ser apenas mais um vídeo no canal do grupo de humoristas no YouTube.
O longa pode beirar a paródia e absurdo, mas acredite, aqui tem um pouquinho da realidade do Rio de Janeiro nas entre linhas.
Nossa nota
2,5 / 5,0
Assista ao trailer:
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Injustice é a nova animação do universo DC Comics e já está disponível para aluguel e compra no Brasil. A direção fica por conta de Matt Peters (Lego DC Batman: Assunto de Família).
Após conseguir executar seu plano, o Palhaço do Crime destrói o nosso herói e agora Kal-El cria um regime totalitário com o intuito de nunca mais ter ataques como esse. Entretanto, Batman e um grupo de heróis e vilões são contra, criando uma batalha pela sociedade como nós conhecemos.
ANÁLISE
Injustice foi uma grata surpresa em 2013, pois apresentou um dos jogos mais legais e que trouxe uma história inédita que mexeu com os brios dos fãs. Ao apresentar um Superman fascista, vimos um potencial inesperado do personagem que já possui bastante complexidade.
Entretanto, se no game e até nas hqs que mostram uma história um pouco inferior, mas que tem muita qualidade, a animação é um desperdício bem grande de talento.
O clima de tensão da obra original existe, uma vez que a direção consegue explorar o mal que existe dentro do Superman. Todavia, há um exagero e a resistência é bem menos triunfante aqui. A resolução é bastante aquém do que esperávamos, visto que o ápice é mal construído colocando apenas uma batalha com muitos easter eggs do jogo. O roteiro é bem superficial e as decisões são muito equivocadas nas releituras dos acontecimentos das hqs. Destaque negativo para o Asa Noturna, por exemplo, que teve o seu arco bem piorado aqui.
Por fim, mas não menos importante, a atuação de Batman no longa é bem inferior ao que desejamos. O fato dele ser apenas um coadjuvante de luxo que vê tudo incrédulo é algo bem frustrante para quem acompanha as animações da DC que trabalham tão bem seus personagens.
VEREDITO
Injustice é bem abaixo do que esperávamos, contudo, não é um dos maiores desastres da DC. Se fosse feito um projeto de dois filmes, com certeza não seria necessária a condensação de acontecimentos e, por consequência, uma trama corrida e sem profundidade. Uma pena para uma trama que poderia ter tanto potencial.
Nossa nota
2,0/5,0
Confira o trailer de Injustice:
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Guardiões da Galáxia foi um fenômeno da cultura pop quando lançado em 2014. O filme dirigido por James Gunn colocou o diretor como um dos que melhor souberam adaptar um quadrinho para outra mídia, apresentando em grande parte uma equipe até então “apagada” dos quadrinhos para o grande público.
Guardiões da Galáxia da Marvel é a tentativa da Eidos Montréal de se jogar de cabeça no universo Marvel após a relativa decepção que foi Marvel’s Avengers – game da Square Enix, que é dona da Eidos Montréal.
Guardiões da Galáxia da Marvel conta uma história “nova”, enquanto apresenta a equipe ao universo dos games e nos coloca no controle de Peter Quill, em meio à uma viagem emocionante não apenas pela história do Universo Marvel, mas também na vida de Peter Quill, Drax, Gamora, Groot e Rocky Raccoon.
Guardiões da Galáxia da Marvel será lançado no dia 26 de Outubro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Nintendo Switch e PC.
SINOPSE
Embarque numa nova e empolgante viagem pelo cosmos em Guardiões da Galáxia da Marvel. Neste jogo de ação e aventura em terceira pessoa, você é o Senhor das Estrelas, que, graças à sua liderança ousada, porém questionável, reuniu uma tripulação excêntrica de heróis improváveis. Após desencadear uma série de eventos catastróficos, você é o único que pode manter os imprevisíveis Guardiões unidos por tempo suficiente para impedir o colapso interplanetário absoluto. Use pistolas elementais, ataques coletivos, botas a jato… Vale tudo.
ANÁLISE
Com Guardiões da Galáxia tendo se provado uma fórmula a prova de erros – servindo como a equipe responsável por introduzir o núcleo cósmico da Marvel no cinema – a Square Enix e a Eidos Montreal, optaram por escolher a equipe como a responsável por recuperar não apenas a moral dos estúdios, após o tiro pela culatra que Marvel’s Avengers foi.
Guardiões da Galáxia da Marvel nos apresenta uma história concisa que rapidamente se expande para os mais diversos cantos da galáxia, enquanto serve para apresentar aos jogadores personagens até então não citados no cinema, mas que tornam a trama do game ainda mais rica e por vezes, megalomaníaca, mas não desaponta.
Enquanto viajamos pela galáxia, nos deparamos com as mais diversas facetas do guardiões. Com elementos de choices matter, Guardiões da Galáxia da Marvel nos coloca no centro da equipe e nossas escolhas desempenharão um papel extremamente importante em meio aos mais diversos conflitos que colocarão a união da equipe a prova.
HISTÓRIA, JOGABILIDADE E DESENVOLVIMENTO
Guardiões da Galáxia da Marvel é uma das mais inventivas viagens ao Universo Marvel fora dos quadrinhos. Após o fiasco que Marvel’s Avengers foi, enquanto tenta se salvar pós-lançamento, Guardiões da Galáxia vem com uma missão simples de salvar esse vindouro universo compartilhado.
Com uma história ambientada cerca de 12 anos após a guerra intergaláctica contra os Chitauri, a galáxia está bem diferente do que a conhecemos no filme de 2014.
O cuidado da direção de Jean-Francois Dugas de nos colocar em meio ao mundo em constante expansão, nos apresenta possíveis conflitos e ameaças que essas batalhas podem vir a se tornar e isso se encaixa perfeitamente na descrição de trabalho dos Guardiões.
Enquanto nos enveredamos em meio à um iminente conflito com mais de meia galáxia, a Tropa Nova – apresentada rapidamente no filme de 2014 (agora destruída por Thanos no UCM) – tem um importante papel não apenas no desenvolvimento da trama, mas também é um dos motivos da história do game nos impulsionar sempre para a frente.
Tenha em mente, que o que foi citado até aqui, não se encaixa em spoiler, pois se passa nos primeiros minutos do game. A equipe de desenvolvimento do game apontou como leitura obrigatória os arcos Aniquilação e os quadrinhos dos Guardiões de 2008 a fim de garantir que entendamos melhor o que está por vir e a ameaça que aquele mundo está prestes a enfrentar.
Enquanto exploramos esse universo, controlamos Peter Quill, o único personagem jogável do game que parece nos lançar a todo tempo em um conflito com a equipe que acabou de se reunir na configuração que conhecemos, com Peter, Rocky, Groot, Drax e Gamora.
Diferentemente dos filmes, Guardiões da Galáxia da Marvel coloca a característica nave dos Guardiões como um personagem também jogável. A Milano é parte importante da equipe recém-formada cuja relação ainda enfrenta constante conflitos, e cabe a você ser o mediador ou o incitador daquelas relações. Com ações de personagens e seus desenvolvimentos desencadeados por suas ações, o game nos faz questionar o quão diversas realmente são nossas escolhas.
Enquanto Peter Quill, suas técnicas de combate são bem variadas, e com seus upgrades nas árvores de habilidades, você causará um imenso dano no campo de batalha, mas isso será multiplicado por 10, se você utilizar as habilidades de seus companheiros de equipe.
Ressalto aqui, que todos os Guardiões da Galáxia possuem um golpe especial que é liberado com o decorrer da história com o progredir da trajetória de cada um dos personagens. Os especiais, assim como as histórias dos personagens não serão abordadas aqui.
Senhor das Estrelas: As habilidades de Peter giram em torno de uma rápida locomoção no campo de batalha, assim como as rápidas descargas de tiros.
Gamora: As habilidades da “Mulher Mais Letal da Galáxia” giram em torno de uma melhor localização no campo de batalha. Seus golpes giram em torno de infligir danos intensos rapidamente.
Drax: O Katathiano, carrasco de Thanos atua como o tanque da nossa party por Guardiões da Galáxia. O guerreiro em campo de batalha é capaz de suportar grandes danos e é mais lento que Gamora, Rocky e Senhor das Estrelas.
Rocky: A aberração de Meio-Mundo é o personagem responsável por dar um dano de área e usa seus gadgets para destruir seus inimigos em combate.
Groot: O último Flora Colossus ainda que lento, usa suas vinhas para tornar a vida dos inimigos bem mais difíceis, prendendo-os no lugar enquanto causa dano.
Ao viajar aos mais distantes cantos da galáxia, nossos Guardiões são incumbidos de servirem como nossos guias para segredos muito bem guardados. E quando somos levados de volta à uma certa cabeça de Celestial, chamada Luganenhum, vemos muitas facetas dos nossos personagens, que tem alguns dos arcos mais emocionantes fora dos quadrinhos – tirando Gamora, que tem um desenvolvimento muito maior no Universo Cinematográfico Marvel.
Ainda que alguns jogadores possam vir a estranhar a dinâmica do grupo, o papel de mediador de Peter Quill é fundamental para a união da equipe, à contraparte do personagem nos cinemas.
VEREDITO
As atividades escusas dos Guardiões funcionam como parte do que você imagina como clássicas aventuras dos personagens pela galáxia e a Eidos Montréal parece ter entendido muito bem a dinâmica dos personagens.
Diferentemente de Marvel’s Avengers, os Guardiões da Galáxia foram muito bem adaptados e quando lançados no mundo do game, suas relações funcionam bem, diferente da dinâmica vista no game dos Heróis Mais Poderosos da Terra.
Guardiões da Galáxia da Marvel nos leva por caminhos emocionantes e faz dessa, a melhor interação de Peter Quill, o Guardião da Galáxia fora dos quadrinhos, fazendo o personagem ser imensamente mais cativante e mais humano do que sua contraparte vivida nos cinemas por Chris Pratt.
Enquanto o mundo de Guardiões da Galáxia se expande não só no game, como também nos cinemas, podemos esperar o retorno da equipe de desajustados em um futuro próximo.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
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