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    CRÍTICA – Sem Conexão 2 (2021, Bartosz M. Kowalski)

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    Sem Conexão 2 é a sequência da história apresentada em 2020 e tem novamente a direção de Bartosz M. Kowalski

    SINOPSE

    Após o massacre no acampamento, Zosia (Julia Wieniawa-Narkiewicz) acaba presa junta de seus dois agressores. 

    Entretanto, as coisas pioram quando ela volta a cena dos crimes e um estranho acontecimento muda a vida dela e de Adam (Mateusz Wieclawek), um policial atrapalhado e medroso que tem que enfrentar uma nova ameaça.

    ANÁLISE

    Sem Conexão foi um longa slasher que não apresentou muita coisa nova e que já se bastava por si só em 2020 como um filme esquecível, mas divertido.

    Quando a Netflix mostrou que haveria uma sequência, de cara, o estranhamento foi algo bastante natural. Eis que em 2021, Sem Conexão 2 chega e os temores se tronaram realidade…

    Nos cinco primeiros minutos entendemos que a ideia é ser uma farofa daquelas, pois já vemos uma mudança drástica de tom que descamba para a comédia de humor mais ácido. A violência segue e está mais forte do que nunca, com Bartosz M. Kowalski usando vários elementos do cinema trash. A todo o momento, as atuações são espalhafatosas e estereotipadas, propositalmente, para que se possa ter um aspecto das obras baratas oitentistas que saíam aos montes. 

    O longa tem uma mudança drástica de perspectiva entre metade do segundo ato e entrada do terceiro. Esse talvez seja o ponto mais positivo de Sem Conexão 2, pois enxergamos tudo pelos olhos dos assassinos, o que é ótimo no aspecto de inovação.

    Todavia, Sem Conexão 2 não passa de entretenimento bem barato e sua bizarrice não é para qualquer um. Algumas cenas são constrangedoras e beiram à insanidade. Uma específica de sexo é de deixar nossos queixos caídos de vergonha alheia.

    VEREDITO

    Diferentemente de seu antecessor, Sem Conexão 2 não é esquecível, contudo, infelizmente não de forma elogiosa. No gênero do terror, cada vez mais saturado, o quanto mais fora da caixa tem se saído bem aquém do esperado na Netflix. O novo longa slasher é uma das piores coisas que saiu no catálogo, mas por sua forma bem peculiar de ser, pode ser uma opção interessante para os fãs de terror trash raiz. Veja por sua conta em risco!

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer de Sem Conexão 2:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Maradona: Conquista de um Sonho (2021, Amazon Prime Video)

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    A vida do maior jogador da Argentina contada sob perspectivas muito além das quatro linhas. Essa é a premissa de Maradona: Conquista de um Sonho, novo seriado da Amazon Prime Video, que chega ao streaming em 29 de outubro de 2021.

    Com um total de 10 episódios, a produção original do Prime Video tem previsão de receber novos episódios semanalmente, sempre às sextas-feiras.

    SINOPSE DE MARADONA: CONQUISTA DE UM SONHO

    A história por trás da lenda. A série acompanha desde a juventude até a vida adulta e a ascensão de Diego Maradona como um dos maiores fenômenos do futebol mundial, revelando o ser humano por trás do sucesso.

    ANÁLISE

    Tivemos acesso antecipado aos três primeiros episódios de Maradona: Conquista de um Sonho, cada um com uma duração média de 55 minutos. A produção até aqui utiliza vídeos históricos de modo pontual, investindo mais na dramatização.

    O seriado original da Amazon mostra que sua narrativa não é nada linear desde os minutos iniciais do primeiro episódio. Nele, vemos como Maradona teve sua primeira oportunidade no futebol, ao mesmo tempo em que são inseridas cenas de uma overdose que o astro argentino sofreu, já tendo aposentado as chuteiras.

    Ainda no episódio inaugural a montagem inclui o contexto histórico da Argentina (morte do presidente Juan Domingo Perón, em 1974) e o início de Dieguito no Argentinos Juniors.

    O excesso de informações e linhas temporais já no primeiro capítulo é a lógica adotada nos demais episódios. Essa escolha destaca que a vida de Diego Armando Maradona foi pavimentada não apenas por suas relações familiares e suas vivências dentro de campo, mas também torna o desenrolar da história um tanto cansativo.

    Maradona: Conquista de um Sonho é um seriado original da Amazon Prime Video que retrata as diversas nuances da vida do maior craque argentino

    Isso se torna um problema mais grave por conta da escolha de lançar episódios semanalmente. Com capítulos longos e uma história muito mais dramatizada do que contada com imagens de arquivos, não é de se duvidar que mesmo os fãs de futebol e de Maradona tenham dificuldade de manter o interesse na produção.

    No entanto, vale destacar que a produção é bem feita. A atuação de todos os atores que interpretam Maradona são muito boas. No que diz respeito à habilidade com a bola nos pés, o ator mirim que interpreta o craque cumpre muito bem a difícil missão de ser um jovem prodígio. Por sua vez, o intérprete do astro em sua juventude, Nicolas Goldschmidt, entrega um bom trabalho especialmente fora das quatro linhas.

    Outro ponto positivo de Maradona: Conquista de um Sonho é a ambientação. A caracterização dos personagens, os cenários e os uniformes esportivos realmente são capazes de transportar o espectador aos períodos mostrados em tela.

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    Apesar disso, também há de se destacar que a dramatização do futebol e, principalmente, das cenas da Guerra das Malvinas estão longe de ser um primor.

    VEREDITO

    Até o terceiro episódio, Maradona: Conquista de um Sonho apresenta uma montagem confusa e que torna a narrativa um tanto cansativa, especialmente quando são apresentadas as cenas que se passam durante a overdose do craque. Não há um indicativo de que os próximos capítulos serão diferentes.

    No entanto, o seriado original da Amazon Prime Video é interessante por sua proposta de mostrar as diversas variáveis que contribuíram para que Maradona trilhasse os rumos que tomou.

    Além disso, vale destacar o papel da política na carreira do astro, especialmente o contraste entre sua origem humilde em família trabalhadora e os rumos que a ditadura militar Argentina tentou impor usando sua liderança ao vestir a camisa 10 da seleção.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Maradona: Conquista de um Sonho

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    TBT #148 | Jamaica Abaixo de Zero (1993, Jon Turteltaub)

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    Aqui no nosso TBT temos muitos filmes dos saudosos anos 1990; e o longa Jamaica Abaixo de Zero (Cool Runnings) era figura constante na programação da Sessão da Tarde.

    O filme de Jon Turteltaub é vagamente baseado no primeiro time 100% negro de bobsled, onde quatro amigos jamaicanos lutam contra o preconceito para poder participar dos Jogos Olímpicos de Inverno, de 1988, no Canadá.

    O elenco conta com Leon Robinson, Doug E. Doug, Rawle D. Lewis, Malik Yoba e John Candy.

    SINOPSE

    Nas Olimpíadas Irwin Flitzer (John Candy) desgraçou a si mesmo quando colocou pesos extras no seu time de trenó, fazendo com que ele tivesse de devolver sua medalha de ouro. Alguns anos depois, Derice Bannock (Leon Robinson), um jamaicano filho de um antigo amigo de Irwin, fracassa para se classificar como velocista para a prova de 100 metros nas Olimpíadas, por causa de um estúpido acidente. Mas quando Derice descobre que Flitzer também vive na Jamaica, ele decide ir para as Olimpíadas de qualquer jeito, não como um corredor mas liderando uma equipe de trenó. Após alguns problemas iniciais, é então formada a primeira equipe de trenó da Jamaica, que ruma para Calgary, Canadá, onde se realizam os Jogos de Inverno. Em uma temperatura extremamente baixa, Derice, Sanka (Doug E. Doug), Junior (Rawle D. Lewis) e Yul (Malik Yoba) são zombados por todos, pois ninguém imagina que um time de trenó da Jamaica comandado por um treinador desacreditado seja sério. Mas uma equipe cheia de autoconfiança pode causar surpresas nos Jogos que estão por vir.

    ANÁLISE

    Equipe jamaicana de bobsled original durante Olimpíada de Inverno em 1988.

    A comédia levemente baseada na história real dos atletas Devon Harris, Dudley Stokes, Michael White e Freddy Powell, que foram treinados pelos americanos Howard Siler. No entanto, Powell foi substituído pelo irmão de Stokes, Chris, e Siler precisou passar as responsabilidades de treinador a Patrick Brown, de apenas 20 anos de idade.

    A história pode parecer piada, mas quatro atletas jamaicanos abraçaram um sonho “impossível”: participar das Olimpíadas de Inverno com trenó na neve. Então, os quatro jamaicanos deixam a ilha caribenha e vão aos Jogos Olímpicos de Inverno, competir pela medalha de ouro, num esporte que nunca praticaram.

    VEREDITO

    Com trilha sonora de Jimmy Cliff, o filme Jamaica Abaixo de Zero representa uma grande histórias de superação e sem dúvidas é um dos muitos longas inspiradores baseados em fatos reais.

    Ainda que não seja extremamente fiel à realidade e o roteiro puxe para o lado da comédia; trabalho duro em equipe, determinação e superação – e o acidente – estão presentes no longa.

    E como diz Sanka, no filme:

    Sinta o ritmo, sinta o pulsar, vamos descer pra arrebentar!!!!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Você (3ª temporada, 2021, Netflix)

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    Felizmente, está disponível na Netflix a terceira temporada da série Você, outra boa notícia é a confirmação que terá a quarta.

    Nesta, acompanhamos a vida do casal que realmente parece ter sido feito por encomenda, de tão semelhantes, portanto, após tudo que passaram Joe Goldberg (Penn Badgley) e Love Quinn (Victoria Pedretti) podem recomeçar suas vidas.

    Além de Penn Badgley (Gossip Girl) e Victoria Pedretti (A Maldição da Mansão Bly) o elenco conta também com Saffron BurrowsTati Gabrielle, Shalita Grant, Travis Van Winkle e Dylan Arnold.

    SINOPSE

    Depois de descorbrir sobre a gravidez de Love, Joe decide manter seu relacionamento com ela e se mudar para um lugar calmo e tranquilo na expectativa de criar seu filho, Henry, e ter uma família de verdade. Mas tudo é colocado em risco quando Joe desenvolve um novo interesse obsessivo por sua vizinha Natalie (Michaela McManus). Mas Love está decidida a proteger a qualquer custo o estranho relacionamento que construiu com Joe.

    ANÁLISE

    Como esperado, a série possui a dinâmica de marido e mulher com hábitos homicidas, aqueles que se lembram da última cena da segunda temporada também terão a confirmação de que Joe passaria a ter interesse amoroso por outra mulher.

    Apesar de termos uma previsão de que o desinteresse por Love surgiria da parte do seu atual esposo, o desenvolver não foi previsível, nos oferecendo maiores perspectivas de como esses “pombinhos” pensam.

    Basicamente conseguimos entender a forma estranha que os atuais protagonistas lidam com seus instintos, ele costuma ser o planejador e ela mata por impulso.

    Aliás, esse último ponto é fundamental para alinhar com uma sensação familiar, pois, Você brincou diversas vezes com esse sentimento durante sua primeira temporada.

    A ligação do espectador com o personagem, ao entender a irritação e a raiva, compartilhando das emoções, onde a linha de não ser um assassino passa a ser questionada. Agora, com Love, por possuir um carisma peculiar, a série se aproveita desta característica até chegarmos ao questionamento: “Sou homicida?”.

    Se você sentiu isso diversas vezes, fique de boa. Ao que tudo indica isso foi feito detalhadamente de propósito, talvez, esse seja um dos principais motivos pelo qual a produção original da Netflix faça tanto sucesso.

    Outro elemento fundamental para a forte atração pela série é seu ritmo bem cadenciado, facilitando o viciadinho de plantão a maratonar tudo em um único final de semana. 

    Na terceira temporada, a ambientação é bastante atual, algo totalmente favorável aos roteiristas, que aproveitaram muito os acontecimentos mais conhecidos como a pandemia, as relações interpessoais, a evolução da tecnologia, a forma dos seres humanos viverem com o domínio das redes sociais e seus influencers.

    Mas, ao contrário das temporadas anteriores não temos a oportunidade de presenciar acontecimentos ou revelações que nos deixam totalmente surpresos, isso era uma característica forte da dinâmica.

    Portanto, Você perdeu pontinho nesse quesito porque gosto daquele sentimento de choque e me sentir uma otária nas mãos dos criadores, e isso não aconteceu, apenas uma única vez.

    VEREDITO

    A dinâmica desta temporada funciona muito bem, já que o casal possui uma boa química em cena, tornando bastante convincente a relação entre eles, e suas intenções.

    O roteiro é bom, sendo seu ponto forte o fato de usar os acontecimentos atuais para serem trabalhados na ótica desta produção de ficção, porém, não há grandes surpresas como nas temporadas anteriores… e isso fez muita falta.

    Finalizando, sou só elogios para o elenco, principalmente para Victoria Pedretti e sua personagem, Love, que perigosamente nos cativa com.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Departamento de Conspirações (Parte 1, 2021, Netflix)

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    A Netflix acaba de trazer ao catálogo uma nova opção de animação de comédia para adultos. Departamento de Conspirações (Inside Job) é a mais recente produção do gênero, um original da gigante do streaming que estreou em 22 de outubro de 2021.

    A animação criada por Shion Takeuchi possui um elenco de dublagem em inglês com muitas personalidades conhecidas: Lizzy Caplan (Meninas Malvadas), Christian Slater (Mr. Robot), Clark Duke (The Office), Tisha Campbell (Eu, a Patroa e as Crianças), Andrew Daly (Os Aloprados), Chris Diamantopoulos (24 horas), Andrew Daly (Os Aloprados), Chris Diamantopoulos (24 horas), John DiMaggio (Futurama), Bobby Lee (O Ditador), Brett Gelman (Stranger Things)…

    Apenas para citar os que dublam personagens principais do seriado.

    Além do elenco bem conhecido, você também pode estar pensando: esse estilo de animação é muito familiar. E não é à toa, pois além dos traços serem parecidos com os de obras como Rick and Morty e (Des)encanto, o objetivo da produção é entreter com um humor ácido.

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    Isso se explica porque a criadora Shion Takeuchi roteirizou episódios de (Des)encanto, produção também da Netflix, e o produtor executivo Alex Hirsch dublou os personagens Toby Matthews, em Rick and Morty, e Bill Cipher, em Os Simpsons.

    SINOPSE DE DEPARTAMENTO DE CONSPIRAÇÕES

    Reptilianos? Verdade. Pouso na lua? Mentira. Manter as conspirações do mundo em segredo é um trabalho e tanto para essa cientista antissocial e seus peculiares colegas.

    ANÁLISE

    O estilo gráfico bem similar a animações consagradas como Futurama e Rick and Morty estabelece desde cedo que Departamento de Conspirações não nasceu para inovar no gênero.

    A nova animação da Netflix foca em se diferenciar pelo fato de ter as teorias da conspiração como centro de tudo o que acontece na trama, ao invés de utilizá-las eventualmente para satirizar os temas e quem acredita neles.

    Reagan Ridley (Lizzy Caplan), a personagem principal, é filha de Randy Ridley (Christian Slater), um inventor piradão que criou a Cognito Inc., uma empresa que atua junto ao “sub-mundo” que reúne diversas crenças de teóricos da conspiração. O negócio é o responsável por manter vivos os laços com agentes malignos, a fim de que o mundo continue funcionando normalmente.

    Fazem parte do grupo principal de personagens: J.R. Scheimpough (Andrew Daly), Gigi (Tisha Campbell) e Dr. Andre (Bobby Lee), todos seres humanos. O também humano Brett Hand (Clark Duke) é o recém-chegado no departamento liderado por Reagan, que ainda conta com o meio-homem-meio-golfinho Glenn Dolphman (John DiMaggio) e o cogumelo Magic Myc (Brett Gelman).

    Departamento de Conspirações é uma animação de comédia para adultos no estilo de clássicos do gênero como Futurama e Rick and Morty.
    Créditos: Entertainment Weekly / Netflix

    Apesar da sátira ser a marca principal de Departamento de Conspirações, o humor da produção mescla um pouco de tudo o que há por aí. Há momentos em que a ironia toma conta, especialmente quando o assunto é debochar de quem acredita que a Terra é plana, como também por vezes a mão pesa em uma sequência de frases para tentar fazer a audiência rir porque os personagens falam palavrões.

    Isso acaba prejudicando que a série seja marcante ou fique lembrada por conta de piadas excessivamente engraçadas.

    No entanto, o seriado é bem divertido e bastante regular. Os pontos principais de Departamento de Conspirações são a criação de personagens e a inserção de personalidades e empresas da vida real como alvo da zoação. Até a Netflix se permite ser zoada por conta do alto valor investido no passado para incluir Friends em seu catálogo.

    A respeito da construção de personagens, Departamento de Conspirações consegue mesclar bem o absurdo com o pé no chão. Isso rende bons backgrounds para diversos personagens, de modo que fica fácil de entender por que eles muitas vezes pensam ou agem da forma como o fazem.

    As relações familiares conturbadas são um importante pilar para esse desenvolvimento dos personagens e da trama em geral. Embora não acredite que essa abordagem seja a que mais gera identificação por parte da audiência fã de animações do gênero, a meu ver os relacionamentos (e a dificuldade de se relacionar em sociedade) rendem os melhores momentos desta primeira parte de Departamento de Conspirações.

    VEREDITO

    Departamento de Conspirações não tem a pretensão de inovar em um gênero com diversas animações já consagradas.

    O novo seriado animado da Netflix tem como base as mais malucas teorias da conspiração que tomam conta da internet todos os dias, mas sua sátira não é tão efetiva a ponto de render insanas gargalhadas.

    No entanto, a produção diverte de modo satisfatório enquanto explora bem a personalidade típica de teóricos da conspiração. Tudo isso pavimentando uma trama com potencial de ser mais uma animação referência no gênero comédia para adultos.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de Departamento de Conspirações:

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    CRÍTICA – Um Lobo Entre Nós (2021, Josh Ruben)

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    Um Lobo Entre Nós é o mais novo lançamento da Amazon Prime Video e é baseado no game Werewolves Within, lançado em 2016 para PlayStation 4 PC.

    O elenco conta com Sam Richardson, Milana Vayntrub, Catherine Curtin, George Basil, Sarah Burns, Michael Chernus, Wayne Duvall, Harvey Guillén e Rebecca Henderson.

    Lançado em junho, nos EUA, o longa de Josh Ruben chegou neste mês de outubro ao catálogo do serviço de streaming da Amazon.

    SINOPSE

    Um gasoduto criou divisões na pequena cidade de Beaverfield. Quando uma tempestade de neve prende seus residentes dentro da pousada local, o guarda florestal recém-chegado Finn (Sam Richardson) e a funcionária dos correios Cecily (Milana Vayntrub) devem tentar manter a paz e descobrir a verdade por trás de uma criatura misteriosa que começou a aterrorizar a comunidade.

    ANÁLISE

    Em parceria com a Ubisoft temos mais um filme baseado em game, então prepare-se para a famigerada “maldição dos filmes de games”.

    O longa de Josh Ruben tenta utilizar-se da atmosfera de suspense no melhor estilo detetive buscando o sucesso como produções bem sucedidas como, por exemplo, Entre Facas e Segredos (2019) e Only Murders in the Building (2021).

    Entretendo, a maldição continua.

    VEREDITO

    Pegaram um game sobre lobisomem e o transformaram em uma comédia, mas uma boa parte dos personagens simplesmente não é divertida, sendo a maioria sem brilho e chatos.

    Para uma premissa de detetive para descubrir quem é o culpado, o longa é até óbvio com seus suspeitos, sendo fácil descobrir quem é o lobisomem.

    Um Lobo Entre Nós é aquele tipo de filme que você assistirá uma única vez; se der uma chance a ele, sendo uma comédia bem “meia boca” na melhor das hipóteses.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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