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    CRÍTICA – O Quinto Set (2021, Quentin Reynaud)

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    O Quinto Set é um filme francês original da Netflix que é dirigido por Quentin Reynaud e estrelado por Alex Lutz e Ana Girardot (Encontros).

    SINOPSE

    Um tenista veterano que caiu no ranking tenta retomar a sua carreira jogando em uma das competições mais disputadas do esporte: o Roland Garros.

    ANÁLISE

    O Quinto Set é o longa para apaixonados por esporte, pois traz questões muito importantes sobre alto desempenho e o sofrimento do qual os atletas possuem em sua jornada.

    Ao trazer um tenista em decadência, interpretado por Alex Lutz de forma seca e realista, o longa mostra as dores de vencer e lutar. A forma intimista na qual O Quinto Set trabalha a dor de ver seu corpo se destruindo e não poder fazer mais o que ama é certeira e apresenta muito bem como o medo do fracasso pode nos prejudicar.

    A dicotomia que existe entre os dois atores principais da trama é interessante, uma vez que Eve (Ana Girardot) é uma jovem que abdicou de sua carreira por seu marido e esperava o mesmo por parte dele, todavia, não foi correspondida e remói tudo. Já Thomas (Alex Lutz) vê seu corpo definhar e tenistas mais jovens serem ovacionados, enquanto ele recebe apenas desconfiança por conta de uma derrota do passado. 

    O longa tem um ritmo mais lento e as partidas de tênis são entediantes, até, claro, o ato final que mostra um jogo empolgante à sua maneira. 

    A direção usa muita câmera tremida, o que causa estranhamento em alguns momentos, contudo, em diversos outros é mais que justificado. 

    VEREDITO

    Com boas sacadas, atuações e uma história realista, O Quinto Set é uma parada obrigatória para quem ama tênis, ou até mesmo outros esportes.

    Ao mostrar uma carreira em declínio e que podemos nos superar quando chegamos no fundo do poço, o filme mostra que é possível lutar pelos nossos sonhos, mas que sacrifícios devem ser feitos nesse processo. árduo.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer de O Quinto Set:

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    CRÍTICA – Desaparecido para Sempre (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    Assim como fez com O Inocente, a Netflix optou por adaptar mais uma produção baseada nos livros de Harlan Coben. Desta vez a obra escolhida foi Desaparecido para Sempre, uma minissérie de 5 episódios.

    SINOPSE

    Dez anos após perder as duas pessoas que mais amava, um homem se envolve em mais um mistério depois que a namorada desaparece.

    ANÁLISE

    Embalado pelo gênero suspense, o diretor Juan Carlos Medina busca transmitir com a roteiro da minissérie toda a agonia que Guillaume (Finnegan Oldfield) está sentindo ao se ver tão apaixonado por Judith (Nailia Harzone), que sumiu sem explicações.

    Não aceitando a suposta ideia que a sua namorada poderia não estar sentindo o mesmo, e optando por se mudar repentinamente, Guillaume resolve investigar esse desaparecimento e se encontra em vários mistérios e mentiras sobre a vida de Judith.

    Desaparecido para Sempre (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Para piorar, percebe que os problemas do passado resolvem aparecer e se mostrar muito mais confusos e violentos quanto ele imaginava.

    A premissa em teoria é boa, porém, a execução não foi acertada. Buscando apresentar as histórias de diferentes personagens, a direção a todo momento mostra cenas do passado e do presente, se perdendo no que é realmente importante.

    Desaparecidos para Sempre cria uma trama embaralhada e tediosa nos três primeiros episódios, só começando a criar forma ideal a partir do quarto episódio, ou seja, praticamente em seu final.

    O que é lamentável, pois, no momento que começa a ficar realmente interessante e instigante, mostrando conteúdos mais focados no suspense, em que tentamos encaixar cada peça, e finalizando cenas com bons plot twists, a minissérie chega ao seu fim.

    Em sua maioria, a obra quis apelar para a dramaticidade, abordando em sua ficção um lado mais sombrio, a desigualdade social e de tratamentos entre negros e brancos, pobres e ricos.

    VEREDITO

    Podemos perceber que o autor Harlan Coben utiliza da mesma técnica que o escritor ChuckPalahniuk empregou na tão famosa obra Clube da Luta, utilizando do artifício do mistério para nos deixar entretidos e nos chocar com as críticas sociais.

    Contudo, ao contrário da adaptação cinematográfica de Clube da Luta e de O Inocente, a nova produção Desaparecido para Sempre não possui a mesma qualidade de execução, apagando todo o brilho que um roteiro bem adaptado poderia ter.

    Portanto, podemos concluir que não adianta uma produção ser boa quando está se aproximando final, pois, muitos desistem em seu segundo episódio perdendo o único ponto positivo da trama.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer

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    CRÍTICA – Clickbait (2021, Christian White e Tony Ayres)

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    Christian White e Tony Ayres são os criadores da minissérie Clickbait, com Ayres sendo também definido como o seu showrunner e produtor, juntamente com os produtores David Heyman, Tom Winchester, Tom Hoffie e Joanna Werner.

    O elenco é formado por Adrian Grenier (O Diabo Veste Prada), Betty Gabriel (12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição), Phoenix Raei, Abraham Lim, Jessica Collins, Ian Meadows, entre outros.

    A minissérie chegou ao catálogo da Netflix no dia 25 de agosto.

    SINOPSE

    Nick Brewer (Adrian Grenier), um homem que parece ser um ótimo pai, marido e irmão. Até que um dia desaparece de repente sem deixar explicações. Em seguida, ele aparece em um vídeo na internet, espancado e segurando um cartaz que diz: “Eu abuso de mulheres. Com 5 milhões de views eu morro.”.

    Será uma ameaça ou uma confissão? Ou as duas coisas? Enquanto correm contra o tempo para tentar salvá-lo, a irmã, Pia (Zoe Kazan) e a esposa, Sophie (Betty Gabriel) descobrem um lado de Nick que nunca imaginaram.

    ANÁLISE

    Contada sob vários pontos de vista, Clickbait é uma minissérie de 8 episódios cheia de suspense, que analisa como as redes sociais alimentam nossos impulsos mais perigosos e incontroláveis, provocando uma diferença enorme entre as personalidades reais e virtuais.

    Levando em consideração o formato definido desde o seu início, no momento parece improvável que a produção ganhe uma 2ª temporada. Contudo, é sempre válido citar que mudanças nos bastidores não são incomuns em títulos da Netflix, como por exemplo A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly.

    VEREDITO

    Com poucos episódios, Clickbait foge do suspense tradicional e inova com um roteiro leve que prende o espectador. A cada capítulo, um novo personagem ganha destaque na minissérie.

    O suspense também não é facilmente resolvido; para descobrir quem realmente era Nick Brewer e o responsável por todo o caos, o público precisa assistir até o último capítulo para desfazer o nó na cabeça.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    [TEORIA] Feiticeira Escarlate, Loki e Doutor Estranho quebraram o Multiverso de uma só vez

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    Desde que o trailer de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa estreou, uma teoria tem rondado a internet. Ela aponta que tanto Loki, quanto a Feiticeira Escarlate e o Doutor Estranho acidentalmente criaram o multiverso juntos, de forma simultânea.

    Desde que os eventos de Loki e WandaVision se desenrolaram, muitos memes surgiram na internet, e contavam com Doutor Estranho no centro, consertando o que os Deus Trapaceiro e a Feiticeira Escarlate fizeram.

    Afinal, Doutor Estranho foi o responsável pelo plano de 5 anos na derrota de Thanos. Como ele não conseguiria consertar o multiverso?

    Por mais que os fãs estivessem pensando que Doutor Estranho seria o responsável por consertar a bagunça causada pela Feiticeira Escarlate e Loki, o trailer de Homem-Aranha serviu para nos mostrar que ele parece ser também o responsável por destruir o espaço-tempo como conhecemos, criando nesse processo o multiverso.

    PUBLICAÇÃORELACIONADA | Feiticeira Escarlate: Conheça mais de Wanda Maximoff

    Além de alguns fatos nos deixarem com a orelha em pé, como o fato de Doutor Estranho lançar um poderoso e perigoso feitiço apenas por Peter Parker ter pedido, é completamente possível que a Marvel tenha cortado do trailer algumas discussões a fim de enganar o público de alguma forma.

    Feiticeira Escarlate

    O trailer nos faz acreditar que o que causou o problema enquanto Strange lançava o feitiço era fato de Peter não ficar quieto enquanto o Mago Supremo lançava um feitiço extremamente poderoso, o que fez com que o feitiço saísse do controle de Strange, espiralando e fazendo o espaço-tempo ser distorcido, criando o multiverso.

    A teoria que surgiu na internet assim que o trailer saiu, que é apoiada por diversos fãs, apontam que os eventos de nenhuma série ou filme da Marvel causaram o multiverso. Essa teoria aponta que foi a combinação de eventos que se desenrolaram em Loki, WandaVision e no trailer de Homem-Aranha se desenrolando ao mesmo tempo (ou em uma pequena janela de tempo), que criou uma enorme distorção no espaço-tempo continuum que acabou por criar o multiverso.

    A teoria faz sentido, mesmo apesar de parecer possível que a Feiticeira Escarlate fosse capaz de criar o multiverso sozinha, o que ela fez na série não parece ter sido o suficiente para quebrar o universo. Sylvie e Loki certamente causaram dano suficiente a linha do tempo, mas se combinado com outros eventos, pode ter dado início ao multiverso – evento como um feitiço de memória tão poderoso que envolve a realidade que pode ter saído de controle.

    Feiticeira Escarlate

    O timing parece encaixar: Os eventos de WandaVision tiveram início cerca de três semanas após o fim de Vingadores: Ultimato, quando Wanda lançou uma poderosa onda de Magia do Caos causada pelo luto criando no processo Westview. Ao mesmo tempo, a série Loki começa exatamente no momento em que o terceiro ato de Ultimato se desenrola, mas em uma linha do tempo diferente.

    Os eventos da série Loki se passaram alguns dias depois, talvez no máximo algumas semanas depois. Quando Loki e Sylvie destroem a “sagrada linha do tempo” D’Aquele Que Permanece (Kang), isso deve ter acontecido mais ou menos ao mesmo tempo em que a Feiticeira Escarlate lançou seu feitiço.

    Homem-Aranha: Sem volta Para Casa é o único evento que se desenrola dentro do Universo Cinematográfico Marvel e não parece se encaixar muito bem na linha do tempo. Homem-Aranha: Longe de Casa se passa cerca de 8 meses após os eventos de Ultimato, e Sem Volta para Casa se passa depois dele.

    Isso levanta duas possibilidades: Loki, Sylvie e a Feiticeira Escarlate começaram a destruição do universo, essencialmente começando a romper a fina camada do espaço-tempo, deixando tudo preparado apenas para que o Doutor Estranho cause o estrago final. Ou o multiverso já está em perigo sem que Doutor Estranho tenha conhecimento, e só o fato de seu feitiço ter dado tão errado que o alertou ao problema.

    Mas parece extremamente improvável que Doutor Estranho não esteja ciente de que algo assim tenha acontecido. Afinal, em Thor: Ragnarok, ele deixa claro que monitora todas as ameaças individuais que venham causar algum tipo de ameaça à Terra, incluindo o próprio Loki.

    Não faz sentido que ele não tenha notado que houvesse algo errado com o espaço-tempo se partindo ao longo de meses. A explicação mais lógica, é que Sylvie, Loki e a Feiticeira Escarlate tenham começado o multiverso, mas o feitiço do Doutor Estranho tenha de fato aberto portas para que diversos universos ou realidades entrem na que passamos a conhecer como Universo 616.

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    Mano a Mano: Podcast de Mano Brown quer ampliar o debate de ideias diversas

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    Mesmo que não costume escutar Rap, você já ouviu falar de Mano Brown, seja por seu trabalho nos Racionais MC’s, ou agora com seu podcast original no Spotify, chamado Mano a Mano.

    Na última terça-feira (24) tivemos a oportunidade de participar da coletiva de imprensa com o rapper, que divulgou seu novo projeto autoral.

    Para quem não conhece essa importante figura do Rap nacional, saiba que Mano Brown muito se absteve da mídia. Portanto, momentos como esse são raros. Veja a seguir nossas impressões e o que você pode esperar do Mano Brown como host de podcast.

    O legado de Mano Brown

    Para muitos, Racionais MC’s foi o primeiro contato com a cena do Rap. Mano Brown é conhecido por suas letras e atitudes que falam sobre ser negro, periférico, pobre, até mesmo sobre fé, autoestima e saúde mental.

    Portanto, não há corajoso que negue a influência que Mano Brown tem não apenas como rapper, como também por seu talento lírico e sem perder seu tão marcante flow.

    Mano Brown também é conhecido por sempre se opor à hipocrisia, à violência, à corrupção, também jogando luz sobre temas que dizem respeito àqueles que, muitas vezes, preenchem todos os requisitos do que é ser marginalizado pela sociedade brasileira.

    E, quando esse homem fala, devemos ouvir com bastante atenção e caderninho do lado. Foi essa ideia que pessoas (muito abençoadas) deram a Mano Brown: conceder para um público ainda maior a oportunidade de escutar suas opiniões e conhecimentos.

    Mano a Mano: Papo reto já na entrevista coletiva

    Na coletiva de Mano a Mano, o rapper explicou como o projeto começou a criar corpo com a pandemia. “Fui estudar sobre teologia, arqueologia, filosofia, ciência e coisas relacionadas à África e descobri coisas maravilhosas. E em todas as reuniões com amigos eu começava a falar muito disso e eles disseram: ‘Você deveria fazer um podcast pra contar essas histórias’. E a produtora apostou na ideia e em mim”, Mano Brown declarou.

    “Onde estão os negros da Bíblia?”

    Essa é uma das perguntas que o anfitrião de Mano a Mano contou que fez a um dos seus convidados: o notório pastor Henrique Vieira, que estará presente em um dos 16 episódios da primeira temporada.

    Sim, apesar de toda carga de experiências, histórias e conhecimento, Mano Brown faz questão de ter convidados porque quer ouvir o que os outros têm a dizer, mesmo que as opiniões difiram, como é o caso do político Fernando Holiday (Partido Novo).

    Ao ser questionado sobre o motivo de escolher entrevistar Holiday, o rapper afirmou: “Um cara que ninguém queria ouvir, eu quero ouvir. Ele é uma inteligência negra, emergente, embora esteja equivocado com o lado político dele  —  vou tomar o direito de falar isso, não concordo com o que ele pensa”.

    Mano Brown ainda completou: “Ele é uma inteligência negra em evidência, que discorda do que eu penso e que falava coisas erradas por não saber do que se tratava também. Ele expressou opiniões a respeito de Emicida, outras pessoas e tal, que eu não concordo, e provavelmente hoje em dia ele também não concorde mais”.

    Mano a Mano é um podcast original do Spotify Brasil comandado pelo rapper Mano Brown, que recebe convidados especiais semanalmente

    Mano a Mano também contará com participantes como Drauzio Varela, Vanderlei Luxemburgo e muitos outros, em programas que serão abordados assuntos como política, futebol e religião. Isso e muito mais é o que podemos esperar dessa nova experiência de escutá-lo no ônibus, metrô, no trabalho, enquanto faxina a casa… Muito mais mesmo.

    “Tá moscando?”

    Longe de mim reclamar do quanto esse notável paulista fala. Na verdade, eu poderia ficar por horas sabendo o que o anfitrião de Mano a Mano pensa.

    Felizmente, agora terei essa oportunidade e você também. Mano a Mano foi lançado na quinta-feira (26) no Spotify, e pode ser ouvido gratuitamente clicando aqui.

    A produção original do Spotify conta com Karol Conká como primeira convidada, figura rejeitada na última edição do BBB, com cerca 99% de votos para sair da casa.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Paciente 63 (2021, Spotify Brasil)

    Sobre o Mano a Mano

    Salve rapa! Salve massa! Mano Brown vem para ampliar a visão e o debate trazendo diversidade de ideias e pensamentos com profundidade e respeito. Se prepare para ouvir assuntos importantes, interessantes, relatos inéditos e controversos com convidados amados ou odiados – você decide!

    Todas as quintas-feiras já estão reservadas para esse papo no melhor estilo Mano a Mano, um original Spotify.

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    CRÍTICA – Ted Lasso (1ª temporada, 2020, Apple TV+)

    Estrelada por Jason Sudeikis, Ted Lasso é a série do momento no Apple TV+. Lançada em 2020, a primeira temporada desse seriado de comédia caiu no gosto do público e da crítica especializada, garantindo à produção 20 indicações ao Emmy Awards 2021.

    Atualmente, Ted Lasso conta com 63 indicações a premiações e venceu 23 categorias. A confiança do streaming da Apple é tanta que a série foi renovada para a terceira temporada antes mesmo da segunda começar a ser gravada.

    A cerimônia do Emmy está prevista para acontecer em 19 de setembro de 2021, e poderá premiar amplamente a primeira temporada do seriado enquanto o segundo ano está sendo lançado semanalmente no Apple TV+.

    SINOPSE

    Jason Sudeikis é Ted Lasso, treinador de um pequeno time de futebol americano de faculdade da cidade de Kansas contratado para ser o técnico de um time de futebol profissional na Inglaterra, apesar da falta de experiência.

    ANÁLISE DA 1ª TEMPORADA DE TED LASSO

    Com 10 episódios com média de 35 minutos de duração, a primeira temporada de Ted Lasso apresenta uma história leve, sem enrolação e fácil de gerar identificação. Rapidamente o seriado apresenta o plot principal e o justifica de maneira convincente.

    Ted Lasso e seu fiel escudeiro Coach Beard (Brendan Hunt) formam uma improvável dupla de treinadores engraçados e com uma mentalidade nada tradicional no âmbito esportivo. Eles assumem a responsabilidade de treinar o fictício AFC Richmond, modesto clube que disputa a Premier League, primeira divisão do futebol inglês.

    O convite, igualmente improvável, foi feito pela nova dona do clube, Rebecca Welton (Hannah Waddingham). A personagem de Hannah Waddingham se mostra ambiciosa, mas ao mesmo tempo atormentada por problemas com seu ex-marido, Ruppert Mannion (Anthony Head).

    A história nada convencional é um importante trunfo de Ted Lasso. Entretanto, o que realmente faz o seriado ser atrativo (até para quem não gosta de futebol) são as atuações. Isso explica por que sete das 20 indicações ao Emmy 2021 são para atores e atrizes do elenco.

    Disponível no Apple TV+, a primeira temporada da série de comédia Ted Lasso é recordista em indicações ao Emmy 2021, com 20 nomeações
    Nathan, Beard, Rebecca, Ted, Roy (Brett Goldstein), Keeley e Higgins

    Jason Sudeikis dá vida a um Ted Lasso que não abre mão de ser otimista. O “otimismo acima de tudo” do personagem poderia ter um viés tóxico, mas cada fala de Sudeikis torna tudo leve.

    Embora não seja uma comédia que vá te fazer chorar de rir durante todo o episódio, o humor é inteligente e bem dosado. Isso é um grande mérito de Jason Sudeikis e Brendan Hunt, a dupla principal que também é roteirista do seriado. Eles contam ainda com Joe Kelly e Bill Lawrence na roteirização de todos os episódios, entre outros profissionais que roteirizaram capítulos pontuais.

    As personagens femininas também são marcantes e contribuem muito para a história. Além de Hannah Waddingham, é preciso destacar a brilhante atuação de Juno Temple como Keeley Jones, namorada do atleta-estrela Jamie Tartt (Phil Dunster).

    Ted Lasso é um verdadeiro time em tela

    A análise do seriado poderia ser apenas sobre os personagens. Isso porque o elenco de Ted Lasso é um verdadeiro time com espírito de equipe. Por mais que Sudeikis dê vida ao personagem principal, ele só consegue brilhar graças a todas as outras atuações.

    Todas mesmo.

    É incrível como personagens de apoio são divertidíssimos e cruciais para o andamento da história. O secretário de Rebecca, Higgins (Jeremy Swift); o roupeiro-faz-tudo, Nathan Shelley (Nick Mohammed); e jogadores coadjuvantes do time, como Sam Obisanya (Toheeb Jimoh) e Dani Rojas (Cristo Fernández), são ótimos exemplos disso.

    Disponível no Apple TV+, a primeira temporada da série de comédia Ted Lasso é recordista em indicações ao Emmy 2021, com 20 nomeações

    Atores e atrizes de Ted Lasso dão vida a personagens críveis e fáceis de se identificar, mesmo que você não tenha nenhum envolvimento com futebol. Isso porque o seriado é muito mais sobre relações humanas e espírito de equipe do que a respeito do esporte.

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    VEREDITO

    Ted Lasso é o seriado de futebol que conseguiu a proeza de agradar até mesmo quem não gosta do esporte.

    A comédia do Apple TV+ é realmente engraçada, inteligente e capaz de fazer a audiência refletir sobre temas importantes das relações humanas. Tudo isso com muita leveza e sem julgamentos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de Ted Lasso:

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