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    CRÍTICA | The Ancient Magus’ Bride – Vol. 10 (2021, Devir)

    The Ancient Magus’ Bride acaba de ter seu décimo volume do mangá escrito e desenhado pelo mangaká Kore Yamazaki e chega ao Brasil pela editora Devir. Essa edição reúne os capítulos #46 à #50.

    SINOPSE

    Catafílio entrou em sono profundo e a vida parecia estar recuperan­do a normalidade no pequeno chalé. Tudo ia bem até Chise receber um convite irrecusável para ingressar na Academia, a renomada institui­ção de ensino dos Feiticeiros. Elias e Chise vão conhecer muitas pessoas novas e vão precisar se adaptar rápido às mudanças em suas vidas. Como será que Elias se sairá como professor?

    ANÁLISE

    Nessa edição The Ancient Magus’ Bride somos apresentados a uma academia de magia, no qual Chise e Elias vão ser aluno e professor nesse novo ambiente. Nisso ao longo do enredo o mangaká aproveita a inclusão dessa academia para explicação de como funciona a magia dentro desse universo.

    De fato, achei bastante interessante como tudo é explicado. Principalmente nessa edição temos uma trama com forte influência de Harry Potter, o que casou perfeitamente com o mundo do mangá.

    Outro detalhe, é que Chise está mais madura e um pouco mais experiente. Essa evolução da personagem foi ótima, pois mostra uma preocupação que o mangaká teve no processo de desenvolvimento de personagem.

    Além disso, o mangá acerta muito bem ao mostrar essa academia de magia e aproveita para apresentar novos personagens que ficam bastante surpresos com a presença estranha dos protagonistas Chise e Elias. O que acaba criando um tom de humor muito divertido.

    O destaque dessa edição, vai para o caminho que a trama segue em explicar diversas pontas soltas que não haviam sido justificadas nas outras edições. Além, da arte do mangaká que apresenta uma evolução no traço que acaba ficando menos tradicional.

    VEREDITO

    The Ancient Magus’ Bride – Vol 10 desenvolve de forma eficiente toda estrutura desse fantástico universo e tenho certeza que irá agradar aos fãs do mangá, que irão adorar o caminho que a trama está seguindo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Kore Yamazaki

    Páginas: 180

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    Isaiah Bradley: Conheça o primeiro Capitão América negro

    Isaiah Bradley é um personagem dos quadrinhos da Marvel Comics, criado por Robert Morales, Kyle Baker e Axel Alonso. Sua primeira aparição foi na HQ Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro #1 em janeiro de 2003.

    ORIGEM

    Isaiah se alistou no exército americano após o ataque em Pearl Harbor, que motivou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Com medo de perder a guerra, o exército norte-americano estava buscando recriar o soro do super soldado que transformou Steve Rogers no Capitão América e para isso eles precisavam de cobaias, então 300 soldados negros passaram pelo experimento e apenas 5 deles, incluindo Isaiah Bradley, sobreviveram com o soro causando deformidades em alguns deles.

    E como forma de acobertar os testes e as mortes, o governo americano executou o pelotão inteiro de onde retirou os soldados e informou às famílias nos EUA que todos aqueles que passariam pela experiência morreram em combate.

    Ao final de uma missão em que tudo deu errado, Isaiah se tornou o único sobrevivente do grupo. Ele é mandado para uma missão suicida com o objetivo de assassinar o Doutor Kosh, um cientista alemão que estava perto de reproduzir a fórmula para o exército nazista. Isaiah Bradley então rouba o uniforme e o escudo de Rogers e parte para a missão como Capitão América.

    Embora consiga matar Kosh, o personagem é capturado e acometido a alguns experimentos. Ao ser transferido de uma base para outra, ele é resgatado no caminho por um grupo de rebeldes alemães que o levam de volta para um campo do exército americano, onde é preso e acusado de traição por roubar o equipamento de Steve Rogers.

    Em 1943, Isaiah é condenado à prisão perpétua em solitária. A sua esposa, Faith, foi a responsável por salvar Isaiah Bradley, afinal, ela nunca acreditou no anúncio oficial da morte do marido; passando anos buscando seu verdadeiro paradeiro e pedindo, em cartas diárias à Casa Branca, para que Isaiah fosse perdoado.

    Em 1960, o soldado recebeu perdão do presidente norte-americano Dwight Eisenhower, porém, os 17 anos de isolamento somados aos efeitos colaterais dos vários experimentos que sofreu nas mãos dos exércitos americano e nazista afetaram a mente de Isaiah Bradley, que passou a agir como uma criança.

    PODERES E HABILIDADES

    Isaiah não possui nenhum tipo de super poder, mas o soro do super soldado corre em suas veias e lhe concede agilidade, destreza, força, velocidade, resistência, reflexo e tempo de reação, coordenação e equilíbrio aprimorados.

    Seu corpo elimina qualquer acúmulo excessivo de ácido láctico e outros venenos da fadiga em seus músculos, o que lhe garante uma grande resistência; ele também tem uma imunidade extraordinária às doenças e seu processo de envelhecimento também é desacelerado drasticamente.

    Fora isso, Isaiah foi treinado em combate desarmado pelo Exército dos EUA e carrega um escudo de metal triangular côncavo, útil para defesa ou ataque, que ele decorou com o brasão da águia da campanha Double V, um símbolo de uma vitória contra o Eixo, bem como uma vitória contra a discriminação racial em sua própria casa, os Estados Unidos.

    EQUIPES

    Isaiah Bradley ficou bastante conhecido como o Capitão América Negro, e virou uma lenda para muitas pessoas afro-americanas que se inspiravam nele. Ao longo das décadas figuras importantes pelo movimento negro como Malcolm X, Angela Davis, Nelson Mandela, Alex Haley e Colin Powell, o visitaram em segredo.

    O Capitão América Negro se tornou referência para figuras como Falcão, Luke Cage, Espectro e Golias; e foi reverenciado por eles no casamento da Tempestade com o Pantera Negra.

    CURIOSIDADES

    Quando Isaiah estava preso sob custódia dos Estados Unidos, o governo tentou usar seu DNA alterado para criar outro Super Soldado. Após 39 tentativas, o resultado é uma criança chamada Josias, mais tarde conhecido como JosiasX, filho genético de Isaiah e Faith.

    Isaiah Bradley também é avô do jovem Elijah Bradley mais conhecido como Patriota, um garoto que se junta aos Jovens Vingadores e mais tarde se torna líder dessa equipe.

    OUTRAS MÍDIAS

    Isaiah só teve uma única aparição até agora, na série Falcão e o Soldado Invernal da Marvel Studios para a Disney+, ele é interpretado pelo ator Carl Lumbly.

    Nesta versão da série, Isaiah Bradley foi ativo na Guerra da Coréia e derrotou o Soldado Invernal, mas foi preso por 30 anos após seu serviço e sofreu vários experimentos pelo governo e pela Hydra.

    No presente, Isaiah mora em um bairro de Baltimore com seu neto Eli Bradley.

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    CRÍTICA – DOTA: Dragon’s Blood (1ª temporada, 2021, Netflix)

    DOTA: Dragon’s Blood é o mais novo anime da Netflix que adapta o jogo de grande sucesso Dota 2. A produção é coproduzida pelo Studio Mir (Lenda de Korra), Netflix Animation e Valve. O showrunner que desenvolve a série é Ashley Miller (X-Men: Primeira Classe).

    SINOPSE 

    Em um mundo de fantasia, a história segue um Cavaleiro Dragão, Davion (Yuri Lowenthal), que caça dragões para tornar o mundo um lugar seguro. Em uma batalha entre demônios e dragões, o dragão ancião, Slyrak (Tony Todd), funde sua alma com Davion.

    Junto com uma princesa lunar Mirana (Lara Pulver), Davion segue uma jornada para deter o demônio Terrorblade (Jean-Benoît Blanc), que quer matar todos os dragões e coletar suas almas.

    ANÁLISE

    A Netflix quer entrar de vez no mundo dos animes, e DOTA: Dragon’s Blood parece ser a chance ideal. O anime é uma produção original que adapta os acontecimentos de Dota 2, um jogo multiplayer online. Com isso, a gigante do streaming busca conquistar os fãs do universo e também atrair a comunidade de animes.

    De início, a narrativa de DOTA: Dragon’s Blood é bastante atraente e interessante. Até mesmo os fãs de RPG podem se surpreender com a imersão que o anime propõe. Isso porque apresenta um mundo medieval fantástico, com direito a povos de diferentes etnias e acima de tudo: dragões.

    Dessa forma, o anime também ganha por ter uma linguagem totalmente adulta com cenas que vão desde a conotação sexual ao derramamento violento de sangue. Isso mostra que DOTA: Dragon’s Blood é totalmente consciente de seu público-alvo e não mede esforços para convencer-nos de sua história.

    Logo, o anime apresenta sua narrativa de modo despretensioso e sem pressa. Davion é um cavaleiro que caça dragões para viver, sendo considerado um herói pelas cidades que passa. Porém, acaba no meio de uma batalha entre o dragão ancião Slyrak e o demônio Terrorblade, que deseja a aniquilação dos dragões.

    DOTA: Dragon's Blood é um anime coproduzido pela Netflix, Studio Mir e Valve desenvolvido pelo showrunner Ashley Miller

    Davion e Slyrak acabam derrotando, por ora, Terrorblade. Contudo, Slyrak fica gravemente ferido e antes da sua morte, funde sua alma a de Davion. A série então segue com Davion adquirindo poderes de dragão e encontrando a princesa Mirana, que em sua própria jornada está atrás de algo que lhe foi roubado.

    Um fato crucial é que o anime não se prende para explicar os acontecimentos da história. Ou seja, o espectador acompanha o desenrolar de fatos que não são vistos em tela. Isso pode tornar a série um pouco confusa e repetitiva, mas não atrapalha a narrativa ao todo.

    O essencial de DOTA: Dragon’s Blood está em seus personagens carismáticos e intrigantes que garantem uma boa trama.

    Animação Americana

    Ainda que DOTA: Dragon’s Blood seja uma boa aquisição para o catálogo de animes da Netflix, é perceptível o quanto a animação americana necessita aprender com as produções japonesas. Ainda mais se a animação quer receber o título de “anime”.

    Isso porque alguns traços de DOTA: Dragon’s Blood infelizmente deixam a desejar e colocam em cheque a qualidade da animação. O uso do 3D para as cenas de ação, e principalmente na concepção dos dragões, fica no limite do vale da estranheza. Logo, a computação gráfica do anime poderia ser melhor aproveitada se fosse mais sutil.

    LEIA TAMBÉM: 7 dicas para começar a assistir animes

    Dessa forma, DOTA: Dragon’s Blood não é nenhuma inovação no quesito animação, fazendo jus aos traços simples e tortos das animações americanas. E como o anime deixa uma brecha para uma possível segunda temporada, seria interessante ver uma animação com mais movimentação.

    Além disso, o anime que tem um começo mais lento parece correr em seu final para mostrar que sabe fazer cenas de batalhas, deixando a narrativa à mercê.

    Contudo, DOTA: Dragon’s Blood é uma ótima produção que com seus clichês apresenta uma trama interessante. Logo, também é preciso ressaltar a dublagem brasileira que com nomes como Wendel Bezerra fazem um ótimo trabalho de adaptação.

    VEREDITO

    DOTA: Dragon’s Blood tem uma história cativante que consegue prender o espectador. Ainda que o anime tenha seus problemas, a narrativa se mantém e garante bons momentos até mesmo para quem não conhece o jogo Dota 2.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | Attack on Titan (4ª temporada – Parte 1, 2021, Mappa)

    A primeira parte da quarta e última temporada do anime de sucesso mundial Attack on Titan (Shingeki no Kyojin) chegou ao fim no último domingo (28). Contudo, a produção do estúdio Mappa anunciou que a última parte do anime chega na temporada de inverno no Japão, nos meses de janeiro a março no Brasil.

    A série é uma adaptação do mangá escrito e ilustrado por Hajime Isayama, sendo publicado pela primeira vez em setembro de 2009. A primeira temporada do anime foi lançada em 2013 e após quase nove anos, os fãs começam a deslumbrar o início do fim.

    SINOPSE

    Gabi Braun e Falco Grice treinaram suas vidas inteiras para herdar um dos sete titãs sob o controle de Marley e ajudar sua nação a erradicar os Eldianos da Ilha Paradis. No entanto, assim como tudo parece bem para os dois cadetes, sua paz é repentinamente abalada pela chegada de Eren Yeager e dos membros restantes da Divisão de Reconhecimento.

    ANÁLISE

    Mesmo com um nicho muito pequeno no Brasil quando comparado às grandes séries da Netflix ou da HBO, Attack on Titan consegue ser uma das obras audiovisuais mais relevantes dos últimos tempos. Em parte, por sua enorme capacidade de narrativa ao tratar de temas extremamente sensíveis com profundidade, mas também por ter um público fiel que já dedica bons dez anos ao anime.

    Sendo assim, é incrível como o anime se mantém atemporal e relevante ainda hoje. A primeira parte da quarta e última temporada levou o anime a um outro patamar que poucos irão alcançar. Logo, pode-se dizer que a série é uma obra completa que mesmo com troca de estúdios conseguiu entregar ótimos momentos para um final tão epicamente esperado.
    Sendo assim, a primeira parte do final leva o espectador direto para o conflito entre a Ilha Paradis e Marley. Se ao longo de 3 temporadas vemos Eren Yeager passar de um garoto briguento que se deixa levar pelas emoções. Na quarta temporada temos um protagonista muito mais controlado emocionalmente que se torna um homem determinado e motivado por suas próprias ideias e convicções.

    Dessa forma, Eren decide que agirá sozinho e que custe o que custar irá trazer a liberdade ao povo de Eldia. Para isso, ele cria um plano que envolve mais guerras e mais mortes. Nessa medida, é até cabível que os fãs de Attack on Titan se solidarizem com os atos terríveis de Eren ao atacar Marley, afinal, passamos longos anos vendo Paradis ser dizima por titãs que eram mandados por Marley.

    Contudo, ao lançarmos um olhar mais demorado aos atos de Eren é perceptível o ciclo de ódio que ele próprio traz à sua nação, como se lutar fosse a única resposta para a paz. Seus atos criam as mesmas consequências de anos atrás e colocam tanto Paradis como Marley em um ciclo infinito de guerra.

    Na mesma perspectiva, é intrigante que nessa quarta temporada, Eren faça poucas e silenciosas aparições mostrando que seus atos falam por si só. Logo, é através disso que conhecemos personagens interessantes que deixam a narrativa ainda mais tensa.

    Gabi, a garota eldiana que é soldado de Marley, ganha sua própria narrativa no anime. Sendo assim, a menina que viu Eren destruir sua cidade nutre ao longo da temporada um ódio mortal tanto por ele, como por Paradis. Dessa forma, sendo uma ótima inversão de perspectiva. Já que, se na primeira temporada tínhamos a visão de Eren sobre as atrocidades feita a sua casa, agora temos a visão de Gabi.

    Logo, engana-se quem pensa que Attack on Titan fala somente de um lado, o que Isayama faz em sua obra é uma crítica às guerras e ao ciclo de ódio. Por isso, o anime se torna uma obra tão necessária na contemporaneidade e se trata de uma reflexão sobre um terror que recai a humanidade desde sempre.

    Eldianos e Marlyanos

    É impressionante como a série consegue tocar em assuntos tão complexos e ir ao cerne de questões tabus. Nos episódios finais da primeira parte, o plano de Zeke Yeager é finalmente revelado, ele pretende a eutanásia de todos os eldianos. Mas, de uma forma pacífica e longa, onde aos poucos as pessoas deixariam de ter filhos e a nação iria morrer sem mais derramar sangue.

    Sua solução é extremamente perturbadora e não condiz com os atos e discurso de Eren ao longo do anime. Dessa forma, o grande encontro entre os dois provavelmente irá revelar que Eren não concorda com as respostas do irmão mais velho. Porém, Eren precisará de Zeke para pôr seu próprio plano em ação. O que ainda não se sabe é quais são as reais intenções do protagonista.

    O final do último episódio da primeira parte revela uma última guerra entre Paradis e Marley. Logo, é inevitável falar de um dos personagens que mais chamou a atenção nessa temporada, Reiner Braun. O Titã Blindado começou a temporada em trauma pelos seus atos e tendo vários momentos de autodepreciação para no final entender que precisa parar Eren. Dessa forma, Reiner se mostra um dos personagens mais bem desenvolvidos de toda a trama trazendo ótimos momentos.

    Assim como a rixa entre Eren e Reiner, é notável o confronto entre Levi e Zeke. Ao longo dessa temporada compreendemos mais as motivações de Zeke devido as circunstâncias na qual o indiano foi criado. Já, Levi tem uma promessa e provavelmente não vai parar até vingar seus companheiros.

    Dessa maneira, Attack on Titan cria cada vez mais personagens que têm dualidades, ninguém ali é somente bom ou mal. Ainda que seja aquela velha história entre oprimido e opressores é quando essa narrativa se inverte e vemos maldades entre os oprimidos e bondade entre os opressores que o nosso senso de moral e justiça vira de ponta cabeça.

    A série assume que existe uma simetria entre eldianos e marleyanos e que quando os dois lados vão a guerra, ambos perdem em iguais proporções. Logo, nessa última temporada onde “os fins justificam os meios”, talvez seja mais confortável para o fandom escolher um lado. Contudo, é imprescindível olhar para a obra como um todo e entender que a obra fala principalmente sobre os horrores da guerra.

    VEREDITO

    Attack on Titan: Como os fãs podem prejudicar uma obraA primeira parte da quarta e última temporada de Attack on Titan atendeu a todas as expectativas ao entregar desfechos para alguns mistérios. Além disso, a narrativa entre Marley e Ilha Paradis foi incrivelmente sagaz e bem utilizada para passar o sentimento de dualidade entre as duas nações. Dessa forma, a série também consegue segurar um ótimo desenvolvimento de seus personagens e uma animação excepcional. Agora, é contar os dias para a última parte dessa incrível história.

    As temporadas de Attack on Titan podem ser assistidas na Crunchyroll e na Funimation Brasil.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    CRÍTICA | The Ancient Magus’ Bride – Vol. 2 (2021, Devir)

    Aproveitando o lançamento do volume 10, a editora Devir está republicando o segundo volume de The Ancient Magus’ Bride. Essa edição reúne os capítulos de #06 à #10.

    SINOPSE

    Elias e Chise receberam três serviços da Igreja. Enquanto busca­vam resolver um dos serviços, eles são atacados por uma dupla miste­riosa. Qual seria o verdadeiro objetivo dessa ofensiva? E qual é o papel de Titânia, a rainha das fadas, e de seu marido Oberon?

    ANÁLISE

    Em The Ancient Magus’ Bride – Vol. 2 seguimos a jornada da órfã Chise e o mago Elias em buscar de desenvolver seus poderes nesse mundo sombrio repleto de seres fantásticos. Contudo, uma nova ameaça surge no caminho dos nossos protagonistas.

    A ameaça gera um conflito bastante intenso e com uma grande reviravolta ao final dessa edição. Desse modo, temos uma boa trama ao longo de todo desenrolar dessa edição, mas que ainda apresenta diversas pontas soltas para as próximas edições.

    Além disso, nessa edição o mangaká Kore Yamazaki continua aprofundando mais a personalidade de Chise seja com seu passado, insegurança e motivações. Sendo assim, a trama apresenta novos personagens que parecem ter uma grande importância para o desenvolvimento da trama principal.

    O destaque desse volume vai para a maneira como o autor escreve e desenha uma fantasia de forma bastante criativa. Mas que segue o padrão de desenvolvimento bastante previsível de todo mangá shonen de sempre apresentar uma ameaça que parece ser grande, mas que serve apenas para superar as limitações que o personagem principal.

    VEREDITO

    The Ancient Magus’ Bride segue sendo um bom mangá, mas que segue sem muita inovação e está repleto de pontas soltas para as próximas edições. Espero que ao longo do desenvolver da história tenhamos mais agradáveis surpresas, assim como foi realizado neste segundo volume.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Kore Yamazaki

    Páginas: 180

    Leia também:

    CRÍTICA – The Ancient Magus’ Bride – Vol. 1 (2017, Devir)

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    Os 10 carros mais incríveis do cinema

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    Os carros são um meio de transporte para o corpo e os filmes são um meio para a imaginação. Além disso, os filmes repetidamente mostraram as possibilidades do que o homem pode fazer nos carros – primeiro, para construí-los e aperfeiçoá-los e, depois, levá-los a feitos inimagináveis ​​de velocidade, força e resistência. E pensando nisso, nada melhor que uma lista com os 10 carros mais incríveis do cinema!

    Apertem os cintos e pise fundo no acelerador!

    Herbie

    Filme: Se Meu Fusca Falasse (1968)

    Os 10 carros mais incríveis do cinemaPodemos dizer que poucos são os filmes onde o veículo é um dos protagonistas; e depois que o longa Se Meu Fusca Falasse (The Love Bug) se tornou um sucesso de bilheteria, gerou outros quatro filmes:

    • As Novas Aventuras do Herbie (1974);
    • Um Fusca em Monte Carlo (1977);
    • A Última Cruzada do Fusca (1980);
    • O remake Se Meu Fusca Falasse (1997);
    • Herbie, Meu Fusca Turbinado (2005).

    O modelo original é um Fusca 1963 Deluxe Sunroof Sedan, mas diferentes modelos e motores foram utilizados para as gravações dos demais filmes, além de pequenas alterações físicas discretas.

    O Herbie está longe de ser o líder dessa lista dos carros mais incríveis do cinema, mas certamente é o Fusca mais famoso do mundo e isso graças a sétima arte.

    Ecto-1

    Filme: Os Caças-Fantasmas (1984)

    Os 10 carros mais incríveis do cinemaO modelo escolhido para o primeiro filme, é um Cadillac Miller-Meteor Ambulance Fleetwood de 1959, conhecido como Ectomobile ou Ecto-1, apesar de não ser um dos protagonistas, transformou-se em uma  das estrela de Os Caças-Fantasmas (Ghostbusters) e um símbolo da franquia.

    A empresa Miller-Meteor era famosa por configurar os modelos da Cadillac, sendo a mesmo a única autorizada pela marca a fazer os serviços.

    A empresa fazia station wagons exclusivamente para serem carros funerários ou ambulâncias, mas foram feitos também limousines de mesma carroceria.

    A linha Cadillac de 1959, era muito reconhecida por exuberantes rabos-de-peixe, sendo mantidos pela Miller-Meteor nos veículos adaptados. Eram vendidos com motores V8, de 325 cavalos e câmbio automático de 3 marchas; com modelos com mais de 5,5 metros.

    DeLorean DMC-12

    Filme: De Volta Para o Futuro (1985)

    Sendo sincero, o carro em si não era tão mágico quanto sua aparência externa. Aparentemente, o motor foi substituído por um V-8 do Porsche 928. Apesar do design futurista bacana e de se tornar um dos carros mais incríveis do cinema e certamente mais famoso dos anos 80, o DeLorean em si não se saiu muito bem no mercado automobilístico.

    O icônico carro possui um motor V6 2.8, 12V, potência de 132 cavalos e câmbio manual de 5 marchas.

    Atualmente a máquina do tempo original usada por Marty McFly (Michael J. Fox) e Dr. Brown (Christopher Lloyd), chamada de Unidade A no set, está exposta no Museu Petersen, em Los Angeles. Já a Unidade B, usada nos efeitos especiais, foi destruída nas filmagens do De Volta para o Futuro 2.

    Eleanor

    Filme: 60 Segundos (2000)

    Os 10 carros mais incríveis do cinemaNicolas Cage e Angelina Jolie podem ter tornado Eleanor famosa para uma nova geração de fãs do Mustang, mas você não teria o remake sem o original; E no original o icônico carro era um Mustang 1971 amarelo, já no remake temos um Ford Mustang Shelby GT500.

    Eleanor tem motor 5.8 V-8 com mais de 640 cavalos de potência. O câmbio é manual de cinco marchas. Vale lembrar que, em janeiro 2020, a empresa de leilões Mecum vendeu um desses por US$ 852.500, o equivalente a aproximadamente de R$ 4,4 milhões!

    Ele pode ser um simples carro comparado a outros dessa lista, mas sua importância para a trama do filme certamente faz Eleanor entrar na lista dos carros mais incríveis do cinema!

    Bumblebee

    Filme: Transformers (2007)

    O Chevrolet Camaro ganhou status de celebridade após aparecer no primeiro filme de Michael Bay para o que viria a ser a franquia Transformers.

    No filme, Bumblebee se transforma inicialmente em um Chevrolet Camaro 1976, que Sam compra como seu primeiro carro, logo ele se transforma em um Chevrolet Camaro Concept 2006.

    A quinta geração do Camaro foi fabricada de 2009 à 2015, quw contava com motor 3.6 V6 12V e além de um design belíssimo, no longa o veículo ainda se transformava no icônico alienígena Autobot: Bumblebee!

    Mach 5

    Filme: Speed Racer (2008)

    Mach 5 foi dado a Speed por seu irmão Rex, que o projetou para ser equipado com recursos especiais acionados a partir de um painel de comandos instalado no volante, (respectivamente) contendo:

    • Macaco de alta suspensão automática;
    • Rodas de tração 4×4 com couraça dentada;
    • Serras circulares ceifadeiras articuladas;
    • Para-brisa e capota conversível blindadas com vidro a prova de tiros de grosso calibre e, no modo anfíbio, vedadas contra infiltrações de líquidos, gazes etc.;
    • Faróis de varredura infravermelhos com câmera “on board“, para visão noturna;
    • Mecanismo periscópio com monitor de imagens, para visualização da superfície quando submerso;
    • Drone teleguiado, para monitoramento aéreo.

    No filme de 2008 o Mach 5 I deixa de ser anfíbio como no desenho e tem um sistema de troca automática de pneus e um sistema que a calota se transforma em um escudo comandada por joystick.

    O carro básico de Speed Racer é o March 5 I e no primeiro episódio do anime de Tatsuo Yoshida, o veículo tinha um motor menos evoluido até que Pops Racer desenvolveria um novo motor. A potencia dele era de 580 CV com velocidade de 350 Km/h e câmbio manual de seis marchas.

    Tumbler

    Filmes: Batman Begins (2005), Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) e Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)

    Com apenas 7 unidades feitas para a trilogia de Christopher Nolan, o Tumbler conta com motor V8 de 5.7 de 400-500 cavalos.

    Tumbler é, de longe, o Batmóvel mais útil já visto nos cinemas. Apresentado em Batman Begins, o carro parece mais um tanque de guerra do que o veículo de um super-herói. Além de poder andar de lado e escalar telhados, o Tumbler ainda conta com várias armas especiais, e é uma verdadeira fortaleza móvel para o Homem-Morcego.

    Curiosidade: O Tumbler é o único veículo do Batman, na história do cinema, que não é chamado de Batmóvel.

    Leia também:

    Batmóvel: Os melhores do cinema e da TV ao longo das décadas

    Ford Mustang Boss 429

    Filme: De Volta Ao Jogo (2014)

    Aparentemente, durante as filmagens do filme, Keanu Reeves fez a maior parte das cenas de manobras dirigindo ele mesmo, o que é quase tão impressionante quanto o próprio carro. O querido Mustang 1969 reaparece em John Wick: Capítulo 2.

    É um fato que o Mustang Boss 429 de 1969 nunca realmente entrou no panteão das lendas dos carros clássicos, mas com um motor V8 5.8, 290 cavalos de potência e câmbio manual de 4 marchas, este veículo marcou a vida de John assim como seu cãozinho dado por sua finada esposa. E essa história de amor e busca por vingança com certeza marcou o público e faz com que ele conquiste seu lugar nessa lista.

    Gigahorse

    Filme: Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

    Com o quarto título da franquia Mad Max, Estrada da Fúria trouxe diversos veículos incríveis, mas sem dúvidas o Gigahorse é praticamente uma besta em forma de máquina; e não é CGI!

    Com carroceria de Cadillac 1959 montadas em cima de um enorme chassi de caminhão, que é movido por um motor V-8 com cabine (gêmeas) de Chevy. Esse Frankenstein sobre rodas é grande o bastante para fazer qualquer coisa maluca no filme.

    Acredito que é justo dizer que esse carro é estranho o suficiente por si só e merece estar nessa lista de carros mais incríveis do cinema.

    Subaru Impreza WRX

    Filme: Em Ritmo de Fuga (2017)

    O longa de Edgar Wright, mas conhecido por seu título original: Baby Driver, pode ser um filme recente, mas não há dúvida de que as pessoas reconhecerão o carro.

    Um Subaru WRX pintado de vermelho com rodas pretas foi a estrela da incrível cena de abertura, e teve grande destaque na publicidade que antecedeu o lançamento do filme.

    Obviamente essa não é uma lista definitiva e temos muitos outros carros incríveis no cinema. Lembra de algum outro? Conte nos comentários abaixo!

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