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    Análise indica o Pokémon mais popular em cada país

    Análise feita pela TheToyZone identificou qual Pokémon é o mais popular em praticamente todos os países do mundo. A metodologia utilizada se baseia nas buscas feitas pelos usuários no Google.

    Embora existam praticamente 900 Pokémon lançados nestes 25 anos, todos da lista são da região de Kanto – a 1ª geração da franquia. O resultado do estudo comprova a força de Pikachu e dos primeiros 151 monstrinhos na mente dos povos.

    Mas nem só de Pikachu vive a lista. Há outros nomes fortes como Charizard, Mewtwo, Mew e Eevee entre os Pokémon mais populares, bem como alguns bem curiosos.

    E veja só: O Pokémon mais popular no Brasil é o Charmander!

    Chama a atenção ver que o Paras é o Pokémon mais popular no Paquistão e na Índia; o Parasect em Seychelles; e o Kabutops em Burkina Faso.

    Também é curioso ver o Porygon como mais popular na Bélgica. Isso me faz questionar: será que ele é o preferido dos belgas, ou as buscas acontecem por curiosidade para assistir ao episódio em que ele é destaque, que fora proibido fora do Japão por conta dos flashes que causaram epilepsia em sua primeira exibição, em 1997?

    De qualquer forma, conhecer o Pokémon mais popular em cada país é algo divertido. Veja a seguir o gráfico com todos os resultados.

    Levantamento da TheToyZone mostra o Pokémon mais popular em cada país e também elenca do mais ao menos pesquisado no mundo
    Clique na imagem para ver em alta qualidade. Crédito: TheToyZone

    Além de indicar o Pokémon mais popular em cada país, a TheToyZone também elencou do mais ao menos pesquisado em nível global. Veja o resultado abaixo:

    Levantamento da TheToyZone mostra o Pokémon mais popular em cada país e também elenca do mais ao menos pesquisado no mundo
    Clique na imagem para ver em alta qualidade. Crédito: TheToyZone

    Pois é, os Nidoran não estão com nada…

    Meu Pokémon favorito é o Charizard e também gosto muito do Lapras, Dragonair e Dragonite. Todos estão entre os mais populares, sendo os principais em alguns países.

    Seu favorito é o Pokémon mais popular de algum país? Nos conte nos comentários!

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    Thor: Amor e Trovão | Russell Crowe entra para o elenco do filme

    O Deadline confirmou que Russell Crowe terá um papel em Thor: Amor e Trovão, quarto filme do herói da Marvel. A informação vem depois que o ator foi visto junto ao elenco da sequência na Austrália, onde acontecem as gravações. Não foram divulgados detalhes sobre seu papel, e a ideia era que sua participação fosse uma surpresa.

    O último filme de Russell Crowe foi Fúria Incontrolável, com outros destaques mais recentes sendo Dois Caras Legais e Homem de Aço. Ele é vencedor do Oscar 2001 por seu papel em Gladiador.

    Ainda sem detalhes sobre a trama, Thor: Amor e Trovão contará com os retornos de Natalie Portman no papel de Jane Foster – e como a Poderosa Thor -, Chris Hemsworth como Thor e Tessa Thompson como a Valquíria. Christian Bale será o vilão Gorr, o Carniceiro dos Deuses. Chris Pratt, Dave Bautista e Karen Gillan devem participar como seus personagens de Guardiões da Galáxia, e Jamie Alexander deve retornar como Lady Sif.

    Direção e roteiro são de Taika Waititi, que retoma suas funções de Thor: Ragnarok após conquistar o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por Jojo Rabbit, em 2020.

    Thor: Amor e Trovão tem estreia programada para 6 de maio de 2022.

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    CRÍTICA – Alma de Cowboy (2021, Ricky Staub)

    Alma de Cowboy (Concrete Cowboy) é o novo filme da Netflix com estreia prevista para o dia 2 de abril. O longa é inspirado no romance Ghetto Cowboy de Greg Neri e é dirigido pelo cineasta estreante Ricky Staub, que co-escreveu o roteiro com Dan Walser.

    No elenco estão Idris Elba que também é produtor do longa, Caleb McLaughlin (Stranger Things), Jharrel Jerome (Olhos Que Condenam) e Lorraine Toussaint.

    SINOPSE

    Cole (Caleb McLaughlin), de 15 anos, é levado para viver com seu distante pai Harp (Idris Elba) no norte da Filadélfia. Lá, ele descobre a vibrante cultura de cowboys urbanos da cidade que existe há mais de 100 anos, proporcionando um refúgio seguro para o bairro, apesar da pobreza e violência.

    ANÁLISE

    É inevitável não pensar nos filmes hollywoodianos quando a palavra cowboy é pronunciada. Isso porque, o saudoso gênero western nos acostumou com histórias de bandidos e mocinhos, giros de pistolas e confrontos tensos. Porém, Alma de Cowboy traz uma história nunca antes contada pelo cinema estadunidense, mas que sempre esteve ali perto.

    Além da trama principal entre filho e pai que precisam se reconectar, o filme aborda a história real do Clube Fletcher Street na Filadélfia, Pensilvânia. Durante séculos, o hipismo urbano afro-americano sobreviveu pelos asfaltos e prédios da cidade.

    Os cavaleiros locais mantêm e cuidam dos cavalos e ensinam os jovens da vizinhança a fazerem o mesmo. Sendo o clube uma forma de manter os adolescentes longes do mundo das drogas e crimes que afligem a rua dos bairros da cidade.

    É sobre essa premissa que Alma de Cowboy constrói sua narrativa. Cole é um jovem problemático que vai morar com o pai Harp em um bairro pobre da zona norte da Filadélfia. A relação entre os dois é cheia de atritos, Cole sente que foi abandonado pelo pai. Já Harp de uma forma dura tenta passar valores para o filho.

    A trama ganha maior profundidade quando o espectador percebe a riqueza histórica, social e cultural que cerca os protagonistas. Harp é um cowboy que faz parte de um grupo de pessoas que dedica a vida a cuidar e criar cavalos. A atividade não é bem vista pelos moradores da cidade e nem pela lei que tenta tirar os animais da proteção dos cowboys.

    Dessa forma, o longa de Ricky Staub avança fazendo uma relação entre o mundo dos cowboys de asfaltos e o mundo do crime. Enquanto Cole limpa os estábulos e aprende sobre os cavalos, ele também se aproxima do antigo amigo Smush (Jharrel Jerome) que está envolvido com o tráfico de drogas. Logo, Cole precisará escolher qual vida deseja levar.

    Relações 

    Durante uma reunião dos cowboys sobre a luz de uma fogueira, Nessie (Lorraine Toussaint), uma das moradoras de Fletcher Street, fala:

    “As pessoas acreditam que domar um cavalo é acabar com a vontade do animal. A única forma de enxergar o verdadeiro espírito do animal é através de amor.” 

    O mesmo se aplica a Cole, já que o garoto não acredita ser amado pelo pai. Por isso, desenvolve uma forte amizade com Smuch, ambos se sentem abandonados pelos adultos. Contudo, o roteiro não se aprofunda nas motivações de Cole, não sabemos porque o garoto tem um comportamento explosivo a não ser o conflito com o pai. Tão pouco Harp é aprofundado porque sabemos do seu passado, mas não é dito o que foi preciso para ele mudar.

    Porém, as maravilhosas atuações de Caleb McLaughlin, Idris Elba e Jharrel Jerome trazem os alentos a um roteiro previsível. A química entre McLaughin e Jerome é sucesso para mais produções com a dupla. Já Elba aposta em maneirismos referente a cowboys para criar seu personagem.

    Nessa mesma perspectiva, a direção de Staub é segura e busca trabalhar a emoção. Por isso, o diretor utiliza tanto a câmera em mão para os momentos de ação, como a câmera lenta para os momentos mais comoventes. A direção de fotografia aposta nas cores mais quentes com um tom de fim de tarde que realça personagens, animais e o asfalto da cidade.

    O que torna o filme de Ricky Staub honesto e belo é a luz que a produção lança sobre a cultura negra e sua relação com os cavalos. Algo que vem sendo totalmente apagado da história. Dessa forma, o filme pode não apresentar um ótimo roteiro, mas é fiel à sua mensagem final: trazer à tona a existência dos cowboys negros urbanos.

    VEREDITO

    Ao final de Alma de Cowboy, os créditos revelam que muitos dos personagens apresentados no longa são reais e fazem parte do Clube Fletcher Street. Logo, é notável a força que uma narrativa tem ao contar histórias que fazem parte de uma cultura real.

    Dessa forma, Alma de Cowboy é um longa que busca honrar memórias e isso, ultrapassa qualquer falha técnica.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0 

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | The Ancient Magus’ Bride – Vol. 10 (2021, Devir)

    The Ancient Magus’ Bride acaba de ter seu décimo volume do mangá escrito e desenhado pelo mangaká Kore Yamazaki e chega ao Brasil pela editora Devir. Essa edição reúne os capítulos #46 à #50.

    SINOPSE

    Catafílio entrou em sono profundo e a vida parecia estar recuperan­do a normalidade no pequeno chalé. Tudo ia bem até Chise receber um convite irrecusável para ingressar na Academia, a renomada institui­ção de ensino dos Feiticeiros. Elias e Chise vão conhecer muitas pessoas novas e vão precisar se adaptar rápido às mudanças em suas vidas. Como será que Elias se sairá como professor?

    ANÁLISE

    Nessa edição The Ancient Magus’ Bride somos apresentados a uma academia de magia, no qual Chise e Elias vão ser aluno e professor nesse novo ambiente. Nisso ao longo do enredo o mangaká aproveita a inclusão dessa academia para explicação de como funciona a magia dentro desse universo.

    De fato, achei bastante interessante como tudo é explicado. Principalmente nessa edição temos uma trama com forte influência de Harry Potter, o que casou perfeitamente com o mundo do mangá.

    Outro detalhe, é que Chise está mais madura e um pouco mais experiente. Essa evolução da personagem foi ótima, pois mostra uma preocupação que o mangaká teve no processo de desenvolvimento de personagem.

    Além disso, o mangá acerta muito bem ao mostrar essa academia de magia e aproveita para apresentar novos personagens que ficam bastante surpresos com a presença estranha dos protagonistas Chise e Elias. O que acaba criando um tom de humor muito divertido.

    O destaque dessa edição, vai para o caminho que a trama segue em explicar diversas pontas soltas que não haviam sido justificadas nas outras edições. Além, da arte do mangaká que apresenta uma evolução no traço que acaba ficando menos tradicional.

    VEREDITO

    The Ancient Magus’ Bride – Vol 10 desenvolve de forma eficiente toda estrutura desse fantástico universo e tenho certeza que irá agradar aos fãs do mangá, que irão adorar o caminho que a trama está seguindo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Editora: Devir

    Autor: Kore Yamazaki

    Páginas: 180

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    Isaiah Bradley: Conheça o primeiro Capitão América negro

    Isaiah Bradley é um personagem dos quadrinhos da Marvel Comics, criado por Robert Morales, Kyle Baker e Axel Alonso. Sua primeira aparição foi na HQ Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro #1 em janeiro de 2003.

    ORIGEM

    Isaiah se alistou no exército americano após o ataque em Pearl Harbor, que motivou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Com medo de perder a guerra, o exército norte-americano estava buscando recriar o soro do super soldado que transformou Steve Rogers no Capitão América e para isso eles precisavam de cobaias, então 300 soldados negros passaram pelo experimento e apenas 5 deles, incluindo Isaiah Bradley, sobreviveram com o soro causando deformidades em alguns deles.

    E como forma de acobertar os testes e as mortes, o governo americano executou o pelotão inteiro de onde retirou os soldados e informou às famílias nos EUA que todos aqueles que passariam pela experiência morreram em combate.

    Ao final de uma missão em que tudo deu errado, Isaiah se tornou o único sobrevivente do grupo. Ele é mandado para uma missão suicida com o objetivo de assassinar o Doutor Kosh, um cientista alemão que estava perto de reproduzir a fórmula para o exército nazista. Isaiah Bradley então rouba o uniforme e o escudo de Rogers e parte para a missão como Capitão América.

    Embora consiga matar Kosh, o personagem é capturado e acometido a alguns experimentos. Ao ser transferido de uma base para outra, ele é resgatado no caminho por um grupo de rebeldes alemães que o levam de volta para um campo do exército americano, onde é preso e acusado de traição por roubar o equipamento de Steve Rogers.

    Em 1943, Isaiah é condenado à prisão perpétua em solitária. A sua esposa, Faith, foi a responsável por salvar Isaiah Bradley, afinal, ela nunca acreditou no anúncio oficial da morte do marido; passando anos buscando seu verdadeiro paradeiro e pedindo, em cartas diárias à Casa Branca, para que Isaiah fosse perdoado.

    Em 1960, o soldado recebeu perdão do presidente norte-americano Dwight Eisenhower, porém, os 17 anos de isolamento somados aos efeitos colaterais dos vários experimentos que sofreu nas mãos dos exércitos americano e nazista afetaram a mente de Isaiah Bradley, que passou a agir como uma criança.

    PODERES E HABILIDADES

    Isaiah não possui nenhum tipo de super poder, mas o soro do super soldado corre em suas veias e lhe concede agilidade, destreza, força, velocidade, resistência, reflexo e tempo de reação, coordenação e equilíbrio aprimorados.

    Seu corpo elimina qualquer acúmulo excessivo de ácido láctico e outros venenos da fadiga em seus músculos, o que lhe garante uma grande resistência; ele também tem uma imunidade extraordinária às doenças e seu processo de envelhecimento também é desacelerado drasticamente.

    Fora isso, Isaiah foi treinado em combate desarmado pelo Exército dos EUA e carrega um escudo de metal triangular côncavo, útil para defesa ou ataque, que ele decorou com o brasão da águia da campanha Double V, um símbolo de uma vitória contra o Eixo, bem como uma vitória contra a discriminação racial em sua própria casa, os Estados Unidos.

    EQUIPES

    Isaiah Bradley ficou bastante conhecido como o Capitão América Negro, e virou uma lenda para muitas pessoas afro-americanas que se inspiravam nele. Ao longo das décadas figuras importantes pelo movimento negro como Malcolm X, Angela Davis, Nelson Mandela, Alex Haley e Colin Powell, o visitaram em segredo.

    O Capitão América Negro se tornou referência para figuras como Falcão, Luke Cage, Espectro e Golias; e foi reverenciado por eles no casamento da Tempestade com o Pantera Negra.

    CURIOSIDADES

    Quando Isaiah estava preso sob custódia dos Estados Unidos, o governo tentou usar seu DNA alterado para criar outro Super Soldado. Após 39 tentativas, o resultado é uma criança chamada Josias, mais tarde conhecido como JosiasX, filho genético de Isaiah e Faith.

    Isaiah Bradley também é avô do jovem Elijah Bradley mais conhecido como Patriota, um garoto que se junta aos Jovens Vingadores e mais tarde se torna líder dessa equipe.

    OUTRAS MÍDIAS

    Isaiah só teve uma única aparição até agora, na série Falcão e o Soldado Invernal da Marvel Studios para a Disney+, ele é interpretado pelo ator Carl Lumbly.

    Nesta versão da série, Isaiah Bradley foi ativo na Guerra da Coréia e derrotou o Soldado Invernal, mas foi preso por 30 anos após seu serviço e sofreu vários experimentos pelo governo e pela Hydra.

    No presente, Isaiah mora em um bairro de Baltimore com seu neto Eli Bradley.

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    CRÍTICA – DOTA: Dragon’s Blood (1ª temporada, 2021, Netflix)

    DOTA: Dragon’s Blood é o mais novo anime da Netflix que adapta o jogo de grande sucesso Dota 2. A produção é coproduzida pelo Studio Mir (Lenda de Korra), Netflix Animation e Valve. O showrunner que desenvolve a série é Ashley Miller (X-Men: Primeira Classe).

    SINOPSE 

    Em um mundo de fantasia, a história segue um Cavaleiro Dragão, Davion (Yuri Lowenthal), que caça dragões para tornar o mundo um lugar seguro. Em uma batalha entre demônios e dragões, o dragão ancião, Slyrak (Tony Todd), funde sua alma com Davion.

    Junto com uma princesa lunar Mirana (Lara Pulver), Davion segue uma jornada para deter o demônio Terrorblade (Jean-Benoît Blanc), que quer matar todos os dragões e coletar suas almas.

    ANÁLISE

    A Netflix quer entrar de vez no mundo dos animes, e DOTA: Dragon’s Blood parece ser a chance ideal. O anime é uma produção original que adapta os acontecimentos de Dota 2, um jogo multiplayer online. Com isso, a gigante do streaming busca conquistar os fãs do universo e também atrair a comunidade de animes.

    De início, a narrativa de DOTA: Dragon’s Blood é bastante atraente e interessante. Até mesmo os fãs de RPG podem se surpreender com a imersão que o anime propõe. Isso porque apresenta um mundo medieval fantástico, com direito a povos de diferentes etnias e acima de tudo: dragões.

    Dessa forma, o anime também ganha por ter uma linguagem totalmente adulta com cenas que vão desde a conotação sexual ao derramamento violento de sangue. Isso mostra que DOTA: Dragon’s Blood é totalmente consciente de seu público-alvo e não mede esforços para convencer-nos de sua história.

    Logo, o anime apresenta sua narrativa de modo despretensioso e sem pressa. Davion é um cavaleiro que caça dragões para viver, sendo considerado um herói pelas cidades que passa. Porém, acaba no meio de uma batalha entre o dragão ancião Slyrak e o demônio Terrorblade, que deseja a aniquilação dos dragões.

    DOTA: Dragon's Blood é um anime coproduzido pela Netflix, Studio Mir e Valve desenvolvido pelo showrunner Ashley Miller

    Davion e Slyrak acabam derrotando, por ora, Terrorblade. Contudo, Slyrak fica gravemente ferido e antes da sua morte, funde sua alma a de Davion. A série então segue com Davion adquirindo poderes de dragão e encontrando a princesa Mirana, que em sua própria jornada está atrás de algo que lhe foi roubado.

    Um fato crucial é que o anime não se prende para explicar os acontecimentos da história. Ou seja, o espectador acompanha o desenrolar de fatos que não são vistos em tela. Isso pode tornar a série um pouco confusa e repetitiva, mas não atrapalha a narrativa ao todo.

    O essencial de DOTA: Dragon’s Blood está em seus personagens carismáticos e intrigantes que garantem uma boa trama.

    Animação Americana

    Ainda que DOTA: Dragon’s Blood seja uma boa aquisição para o catálogo de animes da Netflix, é perceptível o quanto a animação americana necessita aprender com as produções japonesas. Ainda mais se a animação quer receber o título de “anime”.

    Isso porque alguns traços de DOTA: Dragon’s Blood infelizmente deixam a desejar e colocam em cheque a qualidade da animação. O uso do 3D para as cenas de ação, e principalmente na concepção dos dragões, fica no limite do vale da estranheza. Logo, a computação gráfica do anime poderia ser melhor aproveitada se fosse mais sutil.

    LEIA TAMBÉM: 7 dicas para começar a assistir animes

    Dessa forma, DOTA: Dragon’s Blood não é nenhuma inovação no quesito animação, fazendo jus aos traços simples e tortos das animações americanas. E como o anime deixa uma brecha para uma possível segunda temporada, seria interessante ver uma animação com mais movimentação.

    Além disso, o anime que tem um começo mais lento parece correr em seu final para mostrar que sabe fazer cenas de batalhas, deixando a narrativa à mercê.

    Contudo, DOTA: Dragon’s Blood é uma ótima produção que com seus clichês apresenta uma trama interessante. Logo, também é preciso ressaltar a dublagem brasileira que com nomes como Wendel Bezerra fazem um ótimo trabalho de adaptação.

    VEREDITO

    DOTA: Dragon’s Blood tem uma história cativante que consegue prender o espectador. Ainda que o anime tenha seus problemas, a narrativa se mantém e garante bons momentos até mesmo para quem não conhece o jogo Dota 2.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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