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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Invincible (1ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    A primeira temporada de Invincible chega na Amazon Prime Video em 26 de março. Nós tivemos a oportunidade de assistir aos primeiros três episódios da série animada, que é baseada na obra de Robert Kirkman (The Walking Dead).

    SINOPSE

    Invincible é uma série animada com conteúdo para adultos, baseada nas histórias em quadrinhos homônimas da Skybound / Image Comics, e conta a história de um adolescente cujo pai é o super-herói mais poderoso do planeta.

    ANÁLISE

    Invincible chega ao catálogo da Amazon Prime Video como mais uma produção que aproveita a hype dos super-heróis. Com séries originais como The Tick e The Boys, o streaming tem investido bastante nesse gênero, tendo um ótimo retorno em audiência.

    Baseada nas HQs homônimas, o seriado conta a história de Mark Grayson (Steven Yeun), um jovem descendente de Viltrumite que está descobrindo os seus poderes. Mark é filho de Nolan, o Omni-Man (J.K. Simmons), super-herói mais poderoso da terra. Conforme os episódios se desenvolvem, acompanhamos a rotina de Mark na escola, a relação com seu pai e até a escolha de seu traje heroico.

    Como tivemos acesso a apenas três episódios, é difícil dizer se o seriado é bem desenvolvido, ou que a temporada como um todo é boa. No entanto, podemos tirar algumas impressões interessantes do que nos foi apresentado nesse início.

    Os gráficos da animação lembram muitos os desenhos dos anos 2000, e há um apelo enorme para o gore nas cenas de luta. Os quadros são gráficos, com muito sangue e mortes assustadoras. É uma abordagem que se assemelha bastante com The Boys, mas que consegue ir um pouco além.

    Os personagens são claramente uma referência aos super-heróis mais famosos do mundo. Começando pelos Guardians of the Globe, que são bem semelhantes aos membros da Liga da Justiça, até à história de origem de Nolan que é um pouco parecida com a de Superman. Se você conseguir deixar de lado as comparações, é possível aproveitar o que está sendo exposto pela produção.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Invincible (1ª Temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    As dublagens são maravilhosas e combinam muito com os personagens. Há um elenco de peso envolvido nessa animação. Além dos maravilhosos Yeun e Simmons, podemos destacar os atores e atrizes: Sandra Oh, Zazie Beetz, Jason Mantzoukas, Gillian Jacobs, Mark Hamill e Zachary Quinto. Um elenco diverso e extremamente talentoso deve ser sempre elogiado.

    Com uma média de 40 minutos, os episódios são fluidos e bem roteirizados. A história se desenrola facilmente, dando grandes passos já nos três primeiros capítulos. O suspense em torno de certas situações mantém o interesse nos acontecimentos da trama, o que é positivo.

    VEREDITO

    Com um começo interessante, Invincible possui uma trama envolvente e ótimos personagens. O trabalho de dublagem é ótimo e agrega muito para a produção. As expectativas para os próximos episódios não poderiam ser melhores.

    3,5/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Liga da Justiça de Zack Snyder (2021, Zack Snyder)

    Liga da Justiça de Zack Snyder (Zack Snyder’s Justice League) ou como é popularmente conhecido: Snyder’s Cut, já está disponível para aluguel em diversas plataformas digitais pelo valor de R$ 49,90. O aclamado filme dirigido por Zack Snyder saiu do papel após quatro anos de espera dos fãs.

    SINOPSE

    Superman (Henry Cavill) foi morto em combate ao enfrentar Apocalipse. Embora sua morte tenha impactado Batman (Ben Affleck) e Mulher-Maravilha (Gal Gadot), os dois não tem tempo a perder, pois o Lobo da Estepe quer trazer Darkseid (Ray Porter) para a Terra e conquistar o planeta.

    Agora o Homem-Morcego tem o dever de unir um time improvável de super seres capazes de derrotar essa ameaça mortal.

    ANÁLISE

    Yalan Gur

    O Snyder Cut é muito mais que um filme, pois é feito de um fã para os DCnautas, ou seja, há muita simbologia aqui. O polêmico longa de 2017 foi marcado por diversos problemas internos e que tiraram o brilho de uma obra tão aguardada pelos fãs da DC Comics.

    Entretanto, eis que depois de diversas tratativas, o corte de Zack Snyder veio para nossas casas e nos traz novamente esse brilho no olhar.

    Tecnicamente o novo longa é muito superior ao primeiro, uma vez que por ter quatro horas, o filme consegue desenvolver melhor seus personagens, além de acertar alguns erros de Joss Whedon

    A IDENTIDADE DE ZACK SNYDER

    Warner Bros veta a versão de Zack Snyder de Liga da Justiça

    A começar pelo Flash, personagem de Ezra Miller, que sofreu bastante com o roteiro fraco de Liga da Justiça de Whedon. O Velocista Escarlate é engraçado e bem humorado, contudo, sem parecer forçado como na versão anterior. Mesmo sendo o alívio cômico, sua importância aumentou na trama, visto que ele é crucial para que os heróis funcionem como equipe. No ato final ele nos entrega o melhor momento do Snyder Cut em uma cena de tirar o fôlego.

    Se o Flash foi prejudicado, Ciborgue, interpretado pelo novato Ray Fischer, foi praticamente limado do longa de 2017. Seu arco foi mais bem trabalhado por Snyder, uma vez que agora ele possui sua carga dramática e peso realmente importantes para a história. Todavia, as limitações de Fischer ainda não convencem de que Ciborgue seja um super ser marcante, pois falta ainda uma evolução do ator.

    Gal Gadot, Henry Cavill, Jason Momoa (Aquaman) e Ben Affleck continuam bem caracterizados como seus personagens, embora o Batman ainda fique um pouco distante dos quadrinhos e animações que estamos acostumados. O Homem-Morcego está mais sisudo como de costume, mas há uma leveza em sua personalidade, algo que pode incomodar os fãs mais ferrenhos.

    QUESTÕES TÉCNICAS DO SNYDER CUT

    Sobre as questões técnicas do Snyder Cut, há uma qualidade muito superior no quesito de CGI e trajes dos personagens, por exemplo. A estética do longa é mais sombria e mantém seu tom de maneira uniforme. As cenas de luta estão mais fluídas, uma vez que o diretor sabe aonde quer chegar e entrega lutas bem coreografadas que são épicas e grandiosas, uma marca de Snyder. 

    Contudo, outra marca do diretor são os excessos de câmera lenta, algo que incomoda muito, visto que se usado em demasia, nos deixa com desconforto de quebrar a velocidade dos acontecimentos.

    A paleta de cores estourada, com muito vermelho e azul em alguns momentos, e em outros com tons escuros, mesclando o cinza e preto nos dão alguma confusão, mas nada que atrapalhe a experiência.

    O roteiro por vezes deixa a desejar, principalmente quando se trata das falas de Gadot, visto que há diversas frases de impacto óbvias e soltas, entretanto, elas ficam perdidas dentro do longo tempo de duração da obra.

    VEREDITO DO SNYDER CUT

    Reboot de Liga da Justiça está nos planos da Warner Bros!

    Snyder Cut é um abraço caloroso nos fãs que ansiavam por uma reparação do longa de 2017. O fato de sermos ouvidos e que Zack Snyder teve sua redenção, mais do que merecida, nos emociona e nos diverte com o filme que a Liga realmente merece.

    Como disse anteriormente, é um filme de um fã feito com amor aos fãs dos maiores heróis de todos os tempos. Os fãs de quadrinhos podem ir de coração aberto e ter uma excelente experiência para aplaudir no final.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do Liga da Justiça de Zack Snyder:

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    Yalan Gur: Conheça o Lanterna Verde visto no Snyder’s Cut

    Yalan Gur foi criado por Gerard JonesMark Bright, Joe Staton e Martin Nodell; sendo apresentado em Green Lantern #19 – Vol.3, em dezembro de 1991, como um dos maiores oficiais da Tropa dos Lanternas Verdes, responsável pelo Setor 2814.

    ORIGEM

    Após uma experiência de quase morte contra uma besta da Tropa dos Lanternas Amarelos que forçou os Guardiões do Universo a remover o impureza amarela de seu anel. Isso deu a Gur todas as habilidades de um Lanterna Verde sem nenhuma das fraquezas, deixando-o inebriado com o novo poder. Com isso, ele passou a acreditar que deveria governar seu setor com punho de ferro, justificado por seu novo poder.

    ARTIGO RELACIONADO | Tropas dos Lanternas: Conheça suas histórias e mais

    Yalan Gur viu a raça humana em ascensão como uma ameaça e passou a abusar e persegui-los em seus vales ancestrais. Ele aterrorizou a China antiga, não querendo que os humanos se desenvolvessem em uma grande civilização. Os Guardiões perceberam isso e deram ao seu anel uma nova fraqueza (incomum): madeira; o que o tornou impotente contra as armas primitivas dos humanos.

    Depois de ser mortalmente ferido por uma estaca, a essência de Gur se juntou a sua bateria de energia, que também se fundiu com a magia antiga da Terra. Essa energia se tornou a Chama Verde da Vida (Starheart, no original) que deu poder ao anel do Lanterna Verde Alan Scott.

    PODERES E HABILIDADES

    Como todos os demais membros da Tropa dos Lanternas Verdes, Yalan Gur possuía um Anel de Poder dos Lanternas Verdes e uma Bateria Verde para recarregar seu anel quando necessário; com seu anel e sua força de vontade indomável conseguia voar, disparar rajadas de energia e criar qualquer coisa que sua imaginação permitisse.

    CURIOSIDADE

    Gur é apresentado como parte de um esforço da DC Comics para reconciliar a origem dos Lanternas Verde da Idade de Ouro com a introdução posterior da Tropa dos Lanternas Verdes.

    OUTRAS MÍDIAS

    Yalan Gur

    Yalan Gur não havia sido retirado das páginas dos quadrinhos da DC até o filme Liga da Justiça (2017), onde aparece brevemente em um flashback da primeira invasão de Lobo da Estepe a Terra; em 2021 o personagem mesmo em CGI, ganha um pouco mais de tempo de tela em Liga da Justiça de Zack Snyder, o popular Snyder’s Cut.

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    TBT #116 | Tudo Sobre Minha Mãe (1999, Pedro Almodóvar)

    Pedro Almodóvar é sinônimo de divergência de opiniões. Não porque seus filmes em si sejam o motivo principal de estranhamento do público não-simpatizante de seu estilo, mas a escolha de temas, por vezes “desconfortáveis” e a abordagem peculiar que o diretor exerce sobre eles acaba por gerar tantos fãs quantos críticos severos de sua obra. No entanto, até os que torcem o nariz diante dos filmes e roteiros do cineasta têm que admitir que seu nome já é um tópico da história do cinema, e Tudo Sobre Minha Mãe é, definitivamente, um exemplar notável de sua admirável filmografia.

    SINOPSE

    Esteban (Eloy Azorin) é um jovem de 17 anos que está escrevendo uma história chamada Tudo Sobre Minha Mãe. No dia do seu aniversário, sua mãe Manuela (Cecilia Roth) ia lhe contar tudo sobre seu pai, desconhecido para o menino. Mas um acidente impede que isso aconteça, e a mãe de Esteban decide partir atrás do pai de seu filho.

    ANÁLISE

    À medida que percebemos os estágios do luto e da aceitação de Manuela, conseguimos destrinchar a sua relação com o filho, e do quão a presença das outras mulheres pode “substituir” esse vazio depressivo. Aos poucos, a enfermeira reconhece pequenos detalhes de seus comportamentos nas características das companheiras de jornada, e esse entendimento fortalece cada vez mais profundamente a relação.

    Agrado (Antonia San Juan) e Rosa (Penélope Cruz), por exemplo, guardam memórias dolorosas de um passado não tão distante e se agarram à saudade como fio condutor de suas histórias, como se dependessem somente dessas sensações. Afinal, não é fácil se desprender de memórias e momentos quando tudo remete a esse dolorido sentimento.

    A atriz Antonia San Juan em seu monólogo como Agrado.

    Todas ali, sem exceção, têm uma função no enredo, independentemente do nível de relevância. Agrado é a responsável pela fala sobre a necessidade de ser autêntico em meio a tanta cópia. Discutindo fortemente temas sobre a sexualidade, o gênero e os estereótipos, a personagem carrega consigo um enorme desapego às cópias e um sentimento de liberdade para ser quem é, apesar das barreiras e dos julgamentos. Nesse sentido, aos poucos, se transforma na figura mais humanizada e complexa da narrativa, servindo como “ponte” entre os tipos que percorrem pela trama e seus devaneios. Mais do que isso, um exemplo vivo da filosofia existencialista, sempre se questionando sobre atitudes e as sensações que guarda na alma.

    Logo de cara, uma das características principais de Almodóvar se faz notar. Uma sinopse que possui todos os preceitos para ser desenvolvida como um verdadeiro drama é classificada de comédia. Não é erro. O diretor faz com que um roteiro potencialmente denso ganhe ares cômicos, como se desejasse mostrar que nada é tão grave assim.

    Dessa forma, se desenvolve mais uma vez nesse filme, assim como em inúmeros outros da carreira do diretor, uma trama envolvente, surpreendente e instigante. A impressão que o diretor deixa no espectador é que ele está no domínio total da obra, talvez justamente porque é ele a assinar também o roteiro. Almodóvar parece o único capaz de poder materializar as cenas que escreve com tanta maestria.

    Novamente se faz presente a figura feminina como centro de uma trama que envolve os já conhecidos elementos patológicos, por assim dizer, frequentemente escolhidos pelo diretor para habitar suas tramas.

    Esteban é um jovem que ganha como presente de aniversário uma ida ao teatro com sua mãe. Ao esperarem a atriz principal na saída para pedir um autógrafo, Esteban é atropelado e morre, justamente após sua mãe prometer que contaria a verdade sobre o pai que o jovem nunca chegou a conhecer. Após o acontecimento trágico, Manuela, a mãe do garoto, parte em busca de seu ex-marido, procurando uma espécie de catarse pela morte do filho ao mesmo tempo em que procura resolver pendências do passado.

    O filme está repleto de referências culturais que o colocam dentro da tradição do melodrama dos anos 50, elementos que são sutilmente entrelaçados na narrativa e nunca ameaçam diminuir a temperatura emocional.

    Os quesitos técnicos do longa merecem atenção. A já elogiada direção cuidadosa de Pedro Almodóvar eleva o nível do filme, permitindo uma conexão entre a ficção e a realidade e realizando enquadramentos que valorizam as expressões dos personagens, assim como a trilha sonora impecável.

    Do início ao fim, somos hipnotizados por esse universo, como se fizéssemos parte dele e conhecêssemos cada detalhe da trama, e pelas referências clássicas que o diretor promove, tal qual A Malvada (1950) e Uma Rua Chamada Pecado (1951), que engrandecem o enredo.

    Uma obra tão rica e complexa não poderia passar despercebida pelas premiações ao redor do mundo. Tudo Sobre Minha Mãe faturou diversos prêmios, entre eles o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, a Palma de Ouro de Direção para Almodóvar em Cannes e sete prêmios Goya, incluindo Melhor Filme e Diretor.

    VEREDITO 

    Há um verdadeiro mergulho de Pedro Almodóvar no destaque da mulher, com toda a delicadeza e fúria necessárias para tratar questões de gênero, entre outros assuntos.

    O filme é materno desde o seu título. A sensibilidade de Almodóvar sempre desarma. O afeto de criaturas calejadas, como Agrado, é um mistério e uma dádiva. Uma bela e bem construída ode à beleza, complexidade e mistério que desengendra da condição de ser mulher.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Tudo Sobre Minha Mãe está disponível nos serviços de streaming MUBI e Telecine.

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    CRÍTICA – As Casas Mais Extraordinárias do Mundo (1ª e 2ª temporada, 2017-18, BBC)

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    Produzida pela BBC Two entre 2017 e 2018, As Casas Mais Extraordinárias do Mundo (The World’s Most Extraordinary Homes) está disponível no catálogo da Netflix.

    SINOPSE

    Esta série segue o premiado arquiteto Piers Taylor e a atriz e entusiasta de arquitetura Caroline Quentin enquanto descobrem as moradas mais extraordinárias do mundo. O par viaja por toda a parte, através de montanhas, florestas, ao longo de costas e no subsolo para encontrar propriedades únicas.

    ANÁLISE

    A minissérie britânica conta com 12 episódios em suas duas temporadas, cada episódio conta com uma duração média de 40min, com um estilo documental/reality show onde Piers é o responsável pelo olhar técnico das construções e suas arquiteturas enquanto Caroline nos apresenta seu olhar pessoal como hospede.

    Com a primeira temporada tendo seus episódios divididos por temas desde casas nas montanhas, de praia, na floresta, subterrâneas, temáticas e muitas outras; já a segunda temporada busca uma divisão por países como Israel, Espanha, Portugal, Índia, Japão e muitos outros.

    Casa no deserto construída com asas e fuselagem de avião.

    Na Noruega, os anfitriões pegam uma lancha até uma casa de quatro quartos perto da costa, enquanto no sul da Espanha eles desfrutam de vistas espetaculares de uma casa construída em um penhasco íngreme. Piers e Caroline passam a explorar um edifício de estrutura de madeira na Ilha Sul da Nova Zelândia e um edifício inspirado em navios na Nova Escócia, Canadá.

    VEREDITO

    Uma série leve e com apresentadores extremamente carismáticos, As Casas Mais Extraordinárias do Mundo é para aqueles que buscam viajar por outras culturas, se inspirar e se divertir sem sair do conforto do seu lar.

    Por mais que seja interessantíssimo ter as análises – e desenhos loucos no caderninho – de Piers sobre os estilos arquitetônicos, técnicas de engenharia e as conversas com os proprietários e arquitetos sobre as dificuldades dos projetos; e as – extremamente divertidas – tiradas de Caroline com suas observações genuinamente pessoal sobre a funcionalidade de cada casa como um lar; sem sombra de dúvida a série funciona graças a 3 elementos principais: Piers, Caroline e, claro, as casas.

    A química inegável do par de apresentadores somado aos diversos tipos de casas (seja um grande ou simples projeto) faz com que fiquemos tristes ao chegar no último episódio da série. 

    5,0 / 5,0

    Assista a um trecho de um dos episódios (vídeo sem legenda):

    No catálogo da Netflix a série conta com opções de dublagem e legenda em português brasileiro.

    Para quem nos acompanha, sabe que a Nancir é a “louca da decoração” e por causa dela comecei a assistir essa e outras séries com a mesma temática.

    Quer mais dicas de séries sobre casa, organização e decoração? leia também:

    Netflix: 8 séries sobre organização e decoração

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    CRÍTICA – Cabras da Peste (2021, Vitor Brandt)

    O cinema brasileiro sempre teve em sua galeria de atores ótimos comediantes. Em meio a tempos tão difíceis como os atuais, percebemos o espaço que a arte tem em nossas vidas, e as comédias não são exceção. A Netflix nos deu a oportunidade de assistir a Cabras da Peste, um filme que com certeza aliviará o clima tão difícil da pandemia.

    Cabras da Peste é estrelado por Edmilson Filho (Não Vamos Pagar Nada) e Matheus Nachtergaele (O Auto da Compadecida).

    SINOPSE

    O filme conta a história do comissário de polícia do interior do Ceará, Bruceuilis Nonato (Edmilson Filho), que vê sua vida mudar quando precisa ir para São Paulo para investigar um caso que teve início em sua cidade.

    ANÁLISE

    Como o nome do nosso protagonista aponta, Cabras da Peste conta com os mais diversos clichês de filmes de ação dos anos 1980/1990, enquanto se mantém relevante e segue o caminho da história que tem interesse em contar.

    A abismal distância entre personagens dramáticos que Nachtergaele já teve a oportunidade de viver em sua carreira contrasta com o divertido e medroso policial Trindade. Trindade é o típico policial de escritório, que não perde uma oportunidade de estragar as chances que tem para se destacar.

    Cabras da Peste é a mais nova comédia nacional da Netflix. O filme com Matheus Nachtergaele e Edmilson Filho estreia em 18 de março de 2021

    Cabras da Peste nos mostra como os mais diversos clichês do cinema e da cultura pop podem ser assimilados e amalgamados em uma comédia de ação, que Edmilson Filho já se mostrou capaz de fazer em Shaolin do Sertão.

    VEREDITO

    A direção de Vitor Brandt nos deixa tão à vontade quanto possível, enquanto destaca o quão diversa e extensa é a cultura brasileira. O diretor dá espaço para desenvolver bem seus personagens de modo aprofundado, mesmo o filme sendo um tanto corrido, com 1h38min de duração.

    O cuidado do diretor paulista em retratar algumas das mais diversas sutilezas, enquanto faz uma homenagem ao berço da comédia que é o Nordeste, mostra que há espaço para comédia nos cinemas, ou até mesmo nas plataformas de streaming.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Cinema Nacional: 25 filmes para você assistir e parar de criticar

    As escolhas da produção fogem das comédias pastelão e dos mesmos atores de sempre, enquanto dão espaço para Edmilson Filho e Matheus Nachtergaele brilharem fazendo o que sabem de melhor: humor.


    3,0 / 5,0

    Cabras da Peste estreia no dia 18 de março de 2021 na Netflix.

    Confira o trailer:

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