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    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E7 – Æsahættr

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    O último episódio de His Dark Materials foi ao ar na segunda-feira (29/12) intitulado Æsahættr. O episódio tem direção de Jamie Childs e roteiro de Jack Thorne. A série é uma produção da BBC em conjunto com a HBO.

    SINOPSE

    Lyra (Dafne Keen) e Will (Amir Wilson) partem com Serafina Pekkala (Ruta Gedmintas) para encontrar John Parry (Andrew Scott). Enquanto isso, Sra. Coulter (Ruth Wilson) busca por Lyra em Cittàgazze. Já Jopari e Lee Scoresby (Lin-Manuel Miranda) lutam contra o Magisterium para ganhar tempo. 

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    ANÁLISE

    O season finale da segunda temporada de His Dark Materials não é tão grandiosa quanto a primeira, mas impõe um grande senso de urgência e perigo aos nossos personagens. Porém, ainda que o segundo ano da série consiga criar sensações desde perda à guerra, existe uma grande falta de dinamismo em alguns arcos.

    É sempre bom lembrar que His Dark Materials é uma adaptação da trilogia Fronteiras do Universo, o qual lançado na década de 90 teve a proeza de tratar assuntos tabus para crianças. Dessa forma, a história criada por Philip Pullman tem uma direção muito aquém da série da HBO. Ou seja, tudo nos livros está inteiramente descrito e dito, seria de sensatez que a série utilizasse disso da melhor maneira possível.

    Consequentemente, é fato que uma pandemia atrapalhou a produção da segunda temporada. Mas mesmo em circunstâncias normais, sete episódios de adaptação não seriam o suficiente para dar toda a atenção e profundidade que alguns personagens mereciam. Basta lançar um olhar um pouco mais demorado ao arco das bruxas e, de Jopari e Lee.

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E6 – MaliceSerafina e suas bruxas passam a temporada inteira falando sobre a profecia de Lyra e como precisavam achá-la, mas acabam dando voltas e mais voltas até o último episódio. Já Jopari e Lee Scoresby, nos livros as interações entre ambos é com certeza mais emocionante e tocante. Ainda que Lin-Manuel Miranda se esforce em seu papel e seja bem sucedido, Andrew Scott é sempre muito distante e desapegado do seu personagem.

    Até mesmo a relação de Lee com Lyra não tem tempo o suficiente de tela, o que faz o aeronauta ressaltar inúmeras vezes que a garota é como uma filha para ele. Essas confusões não colocam a série em descredibilidade, mas atrapalham a veracidade que a série deseja passar com seus personagens.

    O problema não é a série pensar por conta própria e ir além dos livros, muito pelo contrário, é uma ressalva bem vinda aos fãs que queriam ver esses personagens além das expectativas já criadas. Contudo, existe um certo gosto agridoce ao final do sétimo episódio de His Dark Materials.

    Æsahættr

    Nos pontos principais do episódio, vemos Ruta Skadi (Jade Anouka) ir com os anjos a Lord Asriel (James McAvoy). Logo após ela encontra os avantesmas do penhasco, seres que se juntaram com Asriel na guerra. Esses bichos citam que precisam conseguir a Æsahættr para Lord Asriel derrotar a Autoridade. 

    Logo, Æsahættr é nada mais, nada menos do que a Faca Sútil que está sobre a posse de Will. Sendo assim, quando Ruta volta para falar com Serafina, diz que a batalha que precisam travar é contra a Autoridade, algo muito maior que o Magisterium. Apesar de ser cenas bem mal elaboradas, a série caminha para pôr em xeque um dos assuntos mais discutidos do livro: o fanatismo religioso e o livre arbítrio.

    Nesse sentido, Serafina insiste que deve ficar com Lyra e Will até que completem sua missão. Ao longo deste último episódio, o arco dos dois parece dar somente voltas, sem nunca de fato chegar a um ponto. Isto posto que, Will e Lyra estão mais maduros, mas é um processo bem doloroso para ambos. Enquanto Will precisa assumir um dever que nunca quis, Lyra sente que está mudando.

    Ainda assim, é desconcertante que o roteiro escrito por Jack Thorne precise desesperadamente ressaltar os mesmos pontos. Lyra está mudando por Will, mas isso torna a série repetitiva demais, como se as palavras fossem mais importantes que as ações.

    Já no arco de Jopari e Lee, certamente Miranda e Scott são incríveis, mas falta entusiasmo aos personagens. Nos livros, eles passam por mais aventuras juntos até o final derradeiro, mas na série tudo parece apressado. Ainda assim, a morte de Lee Scoresby e seu daemon Hester é linda e dolorosa, afinal eles sempre estiveram ali um pelo outro e isso foi até o fim. Vale ressaltar que Jopari não tem a morte vista na série, nos livros uma bruxa acaba o matando um pouco antes dele e Will poderem conversar.

    Dessa forma, a série assume riscos a fazer certas mudanças que não são de todo mal, mas que implicam consequências na temporada futura. Por último, mas não menos importante Sra. Coulter cria uma relação com espectros. Mas, seu grande ponto está ao saber o verdadeiro nome de Lyra e no embate com seu daemon.

    Sendo assim, Sra. Coulter obtém a resposta de uma bruxa: Lyra é Eva antes da queda. Logo, em uma espécie de obsessão com amor, ela decide evitar que a profecia de Lyra se concretize. Já, na cena com o macaco dourado, o daemon não gosta da ideia de ir atrás de Lyra, sendo talvez o único momento que o vemos insinuar algo. Porém, Coulter profere as palavras “Ou você está comigo, ou está contra mim“, ou seja, é uma situação de vida ou morte.

    Nos minutos finais do episódio, vemos que Sra. Coulter consegue capturar Lyra, já que Will estava conversando com o pai. Ela embarca com a menina em um barco para um lugar desconhecido. Mas uma vez, as relações de pais e filhos é imposta ao longo da série. Will vê o pai morrer, o deixando sozinho mais uma vez.

    Em outro lugar, Lord Asriel convoca os anjos para lutar ao seu lado contra a Autoridade. Ao fazer um discurso sobre liberdade e o fim do obscurantismo no mundo, ele acaba dizendo as mesmas palavras que Sra. Coulter. É interessante ver como McAvoy cai bem ao papel.

    Por fim, uma cena pós-crédito mostra que teremos grandes acontecimentos na terceira temporada que já está confirmada. Mesmo que o sentimento de euforia do segundo ano de His Dark Materials não se compare com o primeiro, foi um uma ótima experiência ver mais desses personagens.

    VEREDITO

    CRÍTICA | His Dark Materials: S2E1 - The City of MagpiesO sétimo e último episódio de His Dark Materials está longe de ser o melhor da temporada, mas é um ótimo gancho para uma season finale, dando pistas do que está por vir.

    Destaque para a atuação de Ruth Wilson e Amir Wilson que com certeza são as melhores coisas dessa temporada.

    Mais uma vez, é sempre um prazer ver os cenários deslumbrantes e os daemons de His Dark Materials.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    TBT #105 | As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl (2005, Robert Rodriguez)

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    As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl está disponível na Netflix, assim como a sequência Pequenos Grandes Heróis que estreou no dia 25 de dezembro. No elenco estão Taylor Lautner, Taylor Dooley e Cayden Boyd.

    SINOPSE

    Max (Cayden Boyd) é um solitário garoto de 10 anos, que se perde em seu próprio mundo de fantasia para escapar das confusões diárias decorrentes do contato com seus pais, dos valentões da escola e das férias de verão nem um pouco divertidas. Porém, quando Max descobre que os super-heróis que existem em sua imaginação podem ser bem mais reais do que ele imaginava, seu mundo se transforma completamente. Max parte em uma viagem interplanetária rumo ao planeta Baba, onde conhece Sharkboy (Taylor Lautner) e Lavagirl (Taylor Dooley).

    ANÁLISE

    No saudoso ano de 2005, As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl foram uma febre entre as crianças. Basta imaginar o quanto era fantástico um mundo onde é possível sonhar e ter todos os seus desejos realizados. Dessa forma, as histórias de Max ganhavam forma no planeta Baba, ainda que todos os adultos e também algumas crianças insistissem em desacreditar Max. 

    Sendo assim, Sharkboy e Lavagirl representam também aquela nostalgia de chegar em casa depois da escola e assisti-lo na Sessão da Tarde. Mas nem só de lembranças vivem esse filme, apesar de ser extremamente datado e com efeitos em 3D horríveis, consegue ser divertido e extremamente piegas. 

    Mas, para aproveitar ao máximo Sharkboy e Lavagirl devemos ter uma mente aberta e aceitar que é um filme infantil estilo Nickelodeon. O roteiro é simples, Max acredita que Sharkboy e Lavagirl existem, mas seus pais o reprimem. Na escola, apenas sua amiga Marissa (Sasha Pieterse) parece acreditar no garoto, já seu colega Minus (Jacob Davich) e seu professor Sr. Eletricidad (George Lopes) atuam como antagonista de Max. 

    Nesse sentido, o ambiente escolar de Max se revela apenas como uma ponte para seus reais problemas. Após seu professor afirmar que Sharkboy e Lavagirl não existem, os dois chegam na escola pedindo a ajuda de Max já que o planeta que ele criou está sendo atacado.

    Ainda que a chegada daquelas duas crianças com poderes estranhos seja extremamente estranha, o filme abraça com carinho uma pegada lúdica. No planeta Baba, Max precisa ajudar os dois amigos a derrotarem Mr. Eletricidad que está impedindo as crianças de sonharem. É interessante perceber o quanto o mundo real de Max se choca com seu mundo criado.

    No planeta Boba todos os seus problemas como o divórcio dos pais e não ser aceito na escola se materializam como personagens. Seus pais são gigantes felizes que bebem leite e comem biscoitos, seu professor é um vilão que vê Max apenas como um garoto irritante e Marisa é uma jovem princesa. Aos 12 anos, toda criança tem seus conflitos, visto que estão passando da infância para a adolescência. Logo, ainda que seja de forma infantil, essas questões são vistas em Max.

    Sharkboy e Lavagirl são personagens que estão em busca de suas identidades e origens, algo também comum nessa idade. Nesse sentido, Sharkboy deseja reencontrar seu pai que se perdeu no oceano e Lavagirl descobrir se de fato é uma pessoa má. Essas buscas dos personagens revelam o quanto eles dependem de Max e que precisam passar por essa jornada para crescerem.

    Consequentemente, Sharkboy, Lavagirl e Max formam um ótimo trio compensando as falhas uns dos outros. É uma ótima forma de ensinar as crianças sobre assuntos básicos como amizade e ir em busca de si mesmo. Além disso, é um filme divertido que assume seus clichês. Ao final, acabamos aprendendo com os protagonistas e entendo sonhar é extremamente importante em todas as idades.

    VEREDITO

    As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl carrega efeitos e um roteiro que talvez não funcione com as crianças de 2020. Mas, trazem a sensação de saudosismo aos jovens adultos que cresceram com esse filme.

    Para assistir a continuação feita pela Netflix, vale a pena revisitar esse clássico infantil.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer:



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    The Twilight Zone: Conheça os 5 melhores episódios da série original

    The Twilight Zone (Além da Imaginação no Brasil) é uma das séries de fantasia/horror mais aclamadas de todos os tempos na história da TV mundial. Criado por Rod Serling em 1959, o seriado tem uma enorme quantidade de fãs extremamente leais até o dia de hoje. O assustador episódio de estreia, Onde está Todo Mundo?, logo mostrou o potencial da produção, que rapidamente encontrou um sólido caminho a seguir.

    Serling mais tarde se tornou conhecido por uma variedade enorme de adorados Sci-Fis, incluindo Night Gallery, uma série de horror com episódios antológicos, que tinham início em uma galeria de quadros. Outro trabalho notável dele a participação como co-roteirista de Planeta dos Macacos, filme de 1968 indicado ao Oscar.

    Entretanto, muita gente considera que foi em The Twilight Zone que Rod Serling mostrou seu verdadeiro talento, pois exerceu a liberdade criativa que o permitia transitar entre os mais diversos gêneros em um mesmo aterrorizante episódio da série.

    A série original durou cerca de cinco anos e mesmo com uma duração relativamente curta para os moldes atuais, The Twilight Zone conseguiu se manter profundamente enraizada no Sci-Fi e na forma de contar uma história de terror.

    Hoje, os episódios infelizmente não estão disponíveis em serviços de streaming do Brasil. No entanto, o seriado é exibido na Netflix e no Hulu dos Estados Unidos.

    A notícia da exibição de The Twilight Zone no canal SyFy, nos Estados Unidos, nas duas últimas noites de 2020 me inspirou o suficiente para trazer aqui ao Feededigno uma seleção dos melhores episódios dessa que é uma das minhas maiores paixões da televisão.

    Com a chegada de 2021, trazemos a você alguns dos melhores episódios da série original. Quem sabe o novo ano não surpreende e o seriado passa a ser exibido para o Brasil, não é mesmo?

    5. Eye of the Beholder – S02E06 (1960)

    Nesse episódio, somos apresentados a Janet Tyler, uma personagem misteriosa com o rosto enfaixado que sofre sem um motivo aparente, mas que para se tornar mais aceitável para aqueles que a rodeiam, assim como “menos odiosa”, precisa se encaixar em um padrão de beleza para se encaixar na sociedade dela.

    O episódio faz uma clara crítica ao segregacionismo da época, em uma sociedade predominantemente branca, que nos anos a seguir discutiria uma das questões mais importantes, o fim das leis Jim Crow, assim como o racismo.

    Apesar da série original não contar com nenhum personagem negro, alguns paralelos entre os personagens diferentes daqueles que tentam mudar Janet podem ser feitos, deixando claro que aqueles seres diferentes são os “monstros” em uma sociedade em que uma minoria “precisa” se embranquecer para ser aceita.

    4. Five Characters in Search of an Exit – S03E14 (1961)

    The Twilight Zone

    Um major, uma bailarina, um palhaço, um mendigo e um tocador de gaita de fole se encontram presos em uma pequena sala circular. Sem qualquer memória de quem são e de onde vieram. Também sem nenhuma ideia de quanto tempo eles ficarão presos naquele lugar.

    O episódio é um de muitos que parecem conter um mote que nos remete à Alegoria da Caverna de Platão. Os personagens presos naquele lugar almejam o tempo todo sair de lá. E, assim como no mito da caverna, há quem pareça despertar para um mundo externo.

    A história desse capítulo serve como o estopim para que um questionamento sobre um mundo externo realmente aconteça.

    3. The Monsters Are Due on Maple Street – S01E22 (1960)

    O episódio 22 da primeira temporada é um de muitos que parecem tocar exatamente onde nos apavora, onde toda a fragilidade humana reside, no estranhamento ao diferente, e a ilusão de que o inimigo é sempre o que lhe é alheio.

    Todo o mote do episódio tem início quando em um subúrbio estadunidense um boato começa a correr após uma queda de energia. Apesar de abordar em sua maioria o fantástico, o incrível, o inimaginável, o extraterreno, The Monsters Are Due on Maple Street mostra que o perigo está aqui, na Terra, entre nós.

    Portanto, não é algo fantástico, pois os inimigos somos nós mesmos.

    2. Walking Distance – S01E05 (1959)

    The Twilight Zone

    O 5º episódio da primeira temporada foi um que me inspirou a voltar escrever. Não apenas textos e artigos, mas também roteiros e histórias.

    Walking Distance conta a história de Martin Sloan, um homem extremamente bem sucedido de 36 anos. Mesmo com todo sucesso como vice-presidente de uma agência de publicidade e com tudo o que tem, o personagem não consegue ser feliz.

    Em um domingo, dirigindo pela estrada para desanuviar, ele se vê perdido em seu próprio passado, mas relembra sua vida como algo tão distante quanto um sonho.

    O episódio fala sobre arrependimentos, deixar parte de você para trás e fazer escolhas que condizem com quem você é. Além, claro, de como recuperar parte de quem você deixou de ser no passado.

    1. Stopover in a Quiet Town – S05E30 (1964)

    Após uma noite bebendo, um jovem casal desperta em uma casa vazia, sem qualquer memória de como chegaram até lá. Do lado de fora, eles acabam encontrando uma rua de subúrbio igualmente vazia, repleta de árvores falsas e carros que não funcionam.

    O episódio nos atenta para o perigo de dirigir embriagado enquanto se desenrola, mas o final aguarda um twist tão perturbador que apenas The Twilight Zone é capaz de reservar.

    MENÇÃO HONROSA: Mirror Image – S01E21 (1960)

    The Twilight Zone

    Mirror Image foi o episódio responsável por dar a Jordan Peele – produtor executivo do reboot da série de 2019 – a ideia do roteiro para o filme Nós. O episódio conta a história da jovem Milicent Barnes, que espera na rodoviária por um ônibus para uma cidade próxima para um novo emprego.

    O episódio se enverada na história de Milicent, quando em sua partida ela se depara com um Duplo. Assim como no romance original de Dostoievski de 1846, o Duplo parece ter a função de levar à loucura a personagem – a mocinha indefesa – e a todos naquela estação, enquanto estranhos acontecimentos começam a se desenrolar. Conto esse que nos deixa na beirada do acento como o Nós de Jordan Peele o fez em 2019.

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    Wiccano: Conheça o filho da Feiticeira Escarlate

    William “Billy” Kaplan, ou mais conhecido como Wiccano, é filho da Feiticeira Escarlate teve sua primeira aparição na HQ Jovens Vingadores #1, em Abril de 2005, e foi criado por Allan Heinberg e Jim Cheung.

    ORIGEM

    Billy é filho de Jeff e Rebecca Kaplan. Porém, sua alma tem uma origem um pouca confusa. Antes de nascer, Billy e seu irmão Thomas eram filhos de Wanda Maximoff e Visão.

    Wanda com seu imenso poder, criou os seus filhos a partir de sua imaginação e fragmentos extraídos da alma do demônio Mephisto. Ao descobrir tal criação, Mephisto “engoliu” de volta os fragmentos fazendo com que as crianças deixassem de existir. Mais tarde as duas almas reencarnaram nos corpos de Billy Kaplan e Thomas Shepherd.

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    Billy sempre sofreu na escola devido a sua sexualidade e ao seu gosto por super-heróis. Uma vez, envergonhado, ele acabou se encontrando com a própria Feiticeira Escarlate, ainda sem saber que esta era sua “mãe”. Ela lhe encorajou a demonstrar a pessoa que era por dentro e enfrentar seus medos.
    Foi desse modo que Billy Kaplan manifestou seus poderes elétricos, quase matando o valentão que implicava com ele.

    Ele continuou usando seus poderes, desesperado por ajuda. Ao correr atrás dos Vingadores, ele descobriu que a equipe havia sido separada (Vingadores: A Queda). Entretanto, ele logo seria chamado pelo Rapaz de Ferro. Juntos, ele, Hulkling, Patriota e o já mencionado Rapaz de Ferro iriam constituir a base dos Jovens Vingadores.

    PODERES E HABILIDADES

    Originalmente, os poderes de Billy eram baseados exclusivamente na manipulação de energia como a eléctrica, a piro-cinética e a fotocinética. Com o tempo, ele percebeu que isso fazia parte de um dom quase místico, e com isso, ele aprendeu a manipular as bases da magia.

    Wiccano é capaz de invocar elementos da natureza, realizar teletransporte, levitar, gerar campos de força e construtos sólidos, se curar e prever o futuro. Ele também possui telecinese e telepatia, podendo se projetar no plano astral. Além disso, assim como Wanda, ele também consegue manipular a realidade, o que significa que ele pode distorcer tudo o que existe com apenas um pensamento.

    EQUIPES

    Nos Jovens Vingadores, Billy assumiu o nome de Wiccano e foi um dos primeiros membros desta equipe.

    Durante a Guerra Civil, Wiccano e seus amigos foram capturados e presos pela S.H.I.E.L.D. mas logo conseguiram fugir para o QG da resistência com a ajuda do Capitão América e Falcão.

    Ao longo de toda a Guerra Civil, Billy e a equipe dos Jovens Vingadores mantiveram-se do lado da resistência, tentando convencer os Fugitivos a se juntarem também, após quase perderem membros de ambas as equipes.

    RELACIONAMENTOS

    HulklingWiccano e Hulkling se conheceram na equipe dos Jovens Vingadores e foi ali que começou o relacionamento dos dois. Atualmente os dois estão casados e formam um lindo casal.

    Em 2019, durante a Bienal do Rio de Janeiro, a HQ dos Jovens Vingadores sofreu censura por parte do prefeito, que pediu para lacrarem as HQs do personagem e colocar um selo para maiores de 18 anos por causa do beijo do casal. O fato ganhou repercussão internacional.

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    CURIOSIDADES

    Billy já teve vários codinomes como: Wiccano, Asgardiano, Demiurgo e outros.

    A aparência de Wiccano é herdada de dois heróis de renome da Marvel, Thor e Feiticeira Escarlate, ambos membros dos Vingadores. Assim como a Feiticeira Escarlate, Wiccano possui habilidades mágicas poderosas, o que o torna uma peça chave de sua equipe.

    Foi durante uma batalha contra o Super-Skrull, que ele descobriu que Célere (Thomas Shepherd) era seu irmão e que Wanda e Visão eram os seus pais.

    OUTRAS MÍDIAS

    Cena do teaser da série WandaVision.

    Infelizmente Wiccano não apareceu em nenhuma série, desenho ou filme mas é provável que ele apareça na série WandaVision, do serviço de streaming Disney+.

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    Melhores filmes de 2020: Confira a lista do Feededigno

    2020 foi um ano difícil por conta de todos os acontecimentos que ocorreram, visto que tivemos diversos problemas. Pandemia, desemprego, reality shows sendo a única opção de entretenimento… 

    Entretanto, os serviços de streaming e o cinema não nos decepcionaram e com grandes lançamentos foram um alento para escaparmos um pouco dos nossos problemas. 

    Sendo assim, confira agora a lista de melhores filmes de 2020 de acordo com nossa equipe que assim como nossos leitores se emocionou e teve diversos sentimentos com estas obras.

    Lembrando que o que conta é a data de exibição no Brasil e não no exterior.

    Alysson Mainieri⁩:
    O Som do Silêncio (Darius Marder)

    CRÍTICA – Sound of Metal (2020, Darius Marder)

    Abrindo a lista de melhores filmes de 2020 temos O Som do Silêncio, filme dirigido por Darius Marder e que está disponível na Amazon Prime Video.

    Na trama, Ruben (Riz Ahmed) é um baterista de uma banda de metal que perde a audição. Agora ele deve ver ou melhor, ouvir o mundo de uma nova forma.

    Com uma experiência sensorial e excelentes atuações, O Som do Silêncio deve chegar forte nas premiações, principalmente nas categorias de mixagem de som e de melhor ator.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – O Som do Silêncio (2020, Darius Marder)

    Confira também a nossa crítica em vídeo:

    Ben-Hur Silva:
    O Poço (Galder Gaztelu-Urrutia)

    CRÍTICA - O Poço (2020, Galder Gaztelu-Urrutia)

    Seguindo a lista, temos o perturbador O Poço, filme espanhol da Netflix com Galder Gaztelu-Urrutia na direção.

    O longa conta a história de Goreng (Ivan Massagué), um homem que se voluntariou para viver numa prisão bem diferente do comum, onde os prisioneiros dividem a mesma comida por centenas de andares. A cada mês eles acordam num andar diferente, podendo ser privilegiados ou sofrer com a falta de recursos.

    O Poço é uma das obras mais chocantes de 2020. Com um texto que critica de forma inteligente os privilégios e a sociedade que busca apenas status, sem pensar nos mais vulneráveis, é um soco no estômago do espectador.

    Ao abordar temas como religião, política e poder, O Poço sem dúvidas é um dos destaques do ano.

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    Bruno Sepúlveda:
    O Homem Invisível (Leigh Whannell)

    O Homem Invisível: Conheça as principais adaptações do personagem

    O Homem Invisível tem nada mais, nada menos que Elisabeth Moss como sua protagonista.

    O longa aborda a vida de Cecilia (Elisabeth Moss) uma mulher que está em um relacionamento abusivo com Adrian (Oliver Jackson-Cohen). Adrian se suicida e Cecilia tenta viver em paz, todavia, ela começa a ser perseguida por uma criatura invisível e agora tenta provar sua sanidade para as pessoas ao seu redor.

    Com uma subversão interessante da obra de H. G. Wells, O Homem Invisível apresenta a trama pelo prisma de uma outra personagem, buscando falar sobre um tema delicado: os relacionamentos abusivos.

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    O Homem Invisível: Conheça as principais adaptações do personagem

    De forma bastante inventiva, o longa consegue mostrar as dificuldades das mulheres em provar o seu sofrimento, pois são desacreditadas por uma cultura machista e que as coloca em uma posição de subserviência e de posse, algo que infelizmente ocorre até os dias atuais.

    O terceiro ato é catártico e o longa é uma das grandes surpresas do conturbado ano de 2020.

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    Confira nossa crítica sem spoilers em vídeo:

    Diego Rodriguez:
    Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Dan Scanlon)

    Melhores filmes de 2020: Confira a lista do Feededigno

    Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica é uma das animações da Pixar que agradou o público nos cinemas.

    Barley (Chris Pratt) e Ian (Tom Holland) são dois irmãos elfos que recebem do seu falecido pai um cajado de bruxo. Sem nenhuma experiência com magia, os irmãos tentam reviver seu pai, contudo, fazem o serviço pela metade, trazendo ele de volta sem partes do corpo. Agora eles partem em uma jornada fantástica para poder passar mais um dia com seu ente querido.

    A animação é emocionante e com uma linda textura, pois mistura bem cores vivas, além de possuir um roteiro que sabe onde quer chegar. Vale demais a conferida.

    Guto Souza:
    Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips (Matt Peters e Christina Sotta)

    Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips fechou o Warverso, o universo compartilhado de animações da DC que foi iniciado com Liga da Justiça: Ponto de Ignição

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    Warverso: Todos os filmes da Liga da Justiça em ordem cronológica

    Superman reúne as tropas para derrotar de uma vez por todas Darkseid, seu inimigo mortal. Entretanto, o tirano descobre o plano e derrota a Liga da Justiça, matando vários de seus membros, por exemplo. Agora o que sobrou da super equipe deve tentar a última cartada para vingar a Terra e derrotar o ditador de Apokolips.

    A nova animação da DC é uma das melhores de todos os tempos, pois não perde tempo com pieguice, mostrando bastante brutalidade e gore. Com uma trama bastante pessimista, a obra deixa muitos live-actions no chinelo e com certeza gostaríamos de uma adaptação nos cinemas num futuro próximo.

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    Confira nossa crítica sem spoilers em vídeo:

    Júlia Barth:
    A Voz Suprema do Blues (George C. Wolfe)

    A Voz Suprema do Blues é uma adaptação de uma peça teatral que conta a vida de Ma Rainey (Viola Davis) uma cantora talentosa de blues e que tem uma personalidade difícil.

    Enquanto vemos a jornada dela, também acompanhamos a sua banda que possui diversos contrates de personalidade, uma vez que existem muitas discordâncias e egos a serem exaltados.

    Com atuações incríveis de Viola Davis, Colman Domingo e Chadwick Boseman, A Voz Suprema do Blues certamente terá representação nas grandes premiações, visto que o longa e sustenta pela força de seu elenco que deve receber indicações.

    O filme está disponível na Netflix.

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    Matheus Inácio:
    Amor com Data Marcada (John Whitesell)

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    Amor com Data Marcada é uma comédia romântica natalina que aquecerá seu coração no final do ano conturbado de 2020.

    Sloane (Emma Roberts) e Jackson (Luke Bracey) são dois jovens solteiros que odeiam relacionamentos. Todavia, após a pressão dos amigos para que eles encontrem uma alma gêmea, os dois fazem um acordo de passar as datas comemorativas juntos para agradar a todos. O problema é que agora a amizade está chegando em outro patamar e eles não sabem como lidar com o sentimento.

    Uma lista de melhores filmes de 2020 não poderia ficar sem um romance e um longa natalino, então a dica do Matheus consegue matar dois coelhos numa cajadada só!

    Nancir Santos:
    Mulan (Niki Caro)

    Mulan

    A nossa lista de melhores filmes de 2020 tem live-action de princesas da Disney sim! Mulan foi um dos destaques de 2020, quer queira, quer não, então terá essa menção aqui.

    Hua Mulan (Liu Yifei) é uma jovem chinesa que vai no lugar de seu pai doente para a guerra contra o temível Imperador (Jet Li). Como o exército só pode ser formado por homens, ela se disfarça para que possa substituir seu amado pai. Agora ela deve lutar contra a ameaça que assola sua comunidade e contra o machismo e as dificuldades. 

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    O longa recebeu críticas mistas por toda parte, contudo, aqui no Feededigno nós amamos e é isso que importa! Indicamos muito Mulan para vocês queridos leitores!

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    Rayssa Marques:
    Destacamento Blood (Spike Lee)

    Destacamento Blood foi um dos grandes destaques de 2020 na NetflixDirigido por Spike Lee, o longa conta a história de um grupo de ex-soldados negros que lutaram no Vietnã. Eles voltam para o país para buscar os ossos de seu comandante, interpretado por Chadwick Boseman. O que os eternos soldados não contavam era com a ganância e ideais corrompidos de seus membros.

    Destacamento Blood é um filme que tem diversas discussões importantes como o racismo, os horrores da guerra e a ganância do homem. Abordando de forma artística os fatos, Spike Lee entrega um longa envolvente e que traz uma irretocável atuação de Delroy Lindo, que deve receber indicações como melhor ator coadjuvante nas premiações.

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    Confira nossa crítica sem spoilers em vídeo abaixo:

    Sammylle Matheus:
    Uma Vida Oculta (Terrence Malick)

    Uma Vida Oculta conta a história de Franz Jägerstätter (August Diehl) e sua esposa Franziska (Valerie Pachner). Franz se recusou a jurar lealdade a Adolf Hitler e agora sofre as consequências de seus atos, pois deve ter uma vida abaixo do radar.

    O longa é intimista e mostra uma jornada melancólica sobre as lentes do diretor Terrence Malick. O filme é emocionante e questionador, colocando em cheque nossa crença em extremismos.

    Stênio Souza:
    Possessor (Brandon Cronenberg)

    Possessor, filme dirigido por Brandon Cronenberg, filho do mestre do body horror David Cronenberg, merece um lugar aqui, pois mistura tecnologia com terror psicológico.

    Na trama, pessoas pagam à uma empresa para ter a experiência de cometer assassinatos, uma vez que trocam de corpo com psicopatas.

    A ideia lembra muito os melhores episódios de Black Mirror, visto que a tecnologia como um propulsor de histórias como foi visto em O Homem Invisível, longa já citado na lista. 

    Possessor é horripilante e surpreendente, logo, é um filme que vale demais à pena assistir.

    Stephanie Espindola:
    Borat: Fita de Cinema Seguinte (Jason Woliner)

    Borat: Fita de Cinema Seguinte (2020, Jason Woliner)

    Para fechar a lista de indicações de melhores filmes de 2020, o filme que ninguém sabia que sequer existia, mas que amamos do início ao fim quando nos foi apresentado! Borat: Fita de Cinema Seguinte veio de mansinho no catálogo da Amazon Prime Video para brilhar nas telas dos espectadores.

    O segundo melhor jornalista do Cazaquistão ficou preso por 14 anos após trazer o país para o radar das pessoas. Considerado um pária por humilhar o povo cazaque, agora Borat tem a missão de se redimir com a população, visto que tem o intuito de voltar aos Estados Unidos e levar um à Mike Pence, vice-presidente atual. 

    O longa é ácido e traz um humor ainda mais sarcástico e atual, zoando os antivacinas, armamentistas, terraplanistas ou seja, a extrema-direita norte americana. 

    Com piadas magníficas, principalmente a que envolve Rudolph Giuliani, o longa fecha de forma épica nossa lista.

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    Menção honrosa:
    Joias Brutas (Josh Safdie e Ben Safdie)

    CRÍTICA – Joias Brutas (2019, Benny Safdie e Josh Safdie)

    ADAM SANDLER NUMA LISTA DE MELHORES DO ANO? 2020 PARE QUE EU QUERO DESCER! 

    É isso mesmo que você acabou de ver, Adam Sandler é a estrela de Joias Brutas, um dos longas mais frenéticos e espetaculares de 2020. 

    Howard Ratner (Adam Sandler) é um dono de uma loja de joias em Nova Iorque. Completamente falido, ele consegue uma joia que pode salvar sua vida de dívidas com agiotas, entretanto, as coisas não são nada fáceis para Howard que lida com o ódio de sua família, desconfiança de seus amigos e com a falta de atenção de sua amante.

    O longa tem uma direção frenética e um roteiro claustrofóbico, uma vez que não temos um momento de paz, assim como o personagem de Sandler

    Com grandes reviravoltas, personalidades de caráter questionável e excelentes personagens, Joias Brutas é um filmaço que você precisa assistir e que com certeza é um dos melhores filmes de 2020! Confere já na Netflix!

    E para vocês, quais foram os melhores filmes de 2020? Gostaram da lista? Comentem e nos falem do que mais curtiram esse ano!

    No mais, desejamos um excelente final de ano e que as esperanças sejam renovadas com novos filmes incríveis! Que venha logo 2021!

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    Cobra Kai: Co-showrunners explicam ausência de personagem

    Os produtores executivos/co-showrunners de Cobra Kai, Jon Hurwitz e Josh Heald, explicaram ao TVLine o motivo de Aisha de Nicole Brown, não vão voltar para a terceira temporada da série do YouTube Premium que migrou para a Netflix.

    Hurwitz disse:

    “Amamos Aisha e amamos Nichole Brown. Certos personagens que amamos na 1ª temporada não apareceram na 2ª temporada, como Kyler, Yasmine e Louie. Antes da temporada, dissemos a Nichole a mesma coisa que dissemos aos atores: ‘só porque um personagem não aparece por um período de tempo não significa que eles deixaram o universo, que eles não podem voltar novamente’. Nós amamos aquele personagem, e talvez a veremos novamente um dia.”

    Heald acrescentou:

    “Temos uma longa história para contar. Temos a tendência de ver a série de uma maneira muito longa, onde as entradas e saídas são impactantes e importantes. Às vezes as pessoas precisam sair para fazer sua [reentrada] um pouco diferente e maior.”

    Aisha era a ex-melhor amiga de Samantha LaRusso e uma das alunas de Johnny Lawrence no Cobra Kai. No entanto, enquanto ela não vai voltar para a 3ª temporada, Jon Hurwitz já deu a entender que rostos mais familiares podem aparecer:

    “Qualquer personagem que viveu neste ‘Miyagiverso’ tem potencial para aparecer em algum ponto em Cobra Kai e posso dizer que como escritores, discutimos literalmente quase todas as pessoas que apareceram nesses filmes, desde esses grandes personagens até os personagens menores que tinham uma ou duas falas.”

    Um desses personagens que está de volta à franquia é Kumiko de Tamly Tomita, de Karatê Kid – A Hora da Verdade Continua.

    Cobra Kai é estrelado por William Zabka, Ralph Macchio, Courtney Henggeler, Xolo Maridueña, Mary Mouser, Tanner Buchanan, Jacob Bertrand, Gianni Decenzo, Peyton List e Martin Kove.

    A terceira temporada chega ao catálogo da Netflix em 1º de janeiro de 2021. 

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    CRÍTICA – Cobra Kai (2ª temporada, 2019, YouTube Red)

    CRÍTICA – Cobra Kai (1ª temporada, 2018, YouTube Red)

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