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    CRÍTICA – Two Point Campus (2022, SEGA)

    Two Point Campus é o novo lançamento da franquia de simuladores da SEGA. Sucedendo o título Two Point Hospital, o novo game permite que os jogadores construam o seu próprio campus, com uma grade curricular fora do comum.

    O jogo foi lançado no dia 9 de agosto para PC, Nintendo Switch, Playstation 4 e 5, Xbox One e Xbox Series X | S. Nós recebemos a chave para a avaliação do game no Nintendo Switch. Confira o que achamos!

    SINOPSE

    Construa uma universidade do seu jeito!

    É hora de virar a academia de cabeça para baixo! Você tem sede de conhecimento? Ou quer construir uma obra-prima educacional? Two Point Campus está cheio de novas ferramentas criativas para ajudar você a construir a universidade dos seus sonhos.

    Pela primeira vez, construa em um espaço amplo conforme desenvolve seu próprio ambiente universitário maravilhosamente educacional, abrigando as instalações de ensino mais avançadas do condado. Seja arquitetar fundações simples ou usar cada árvore disponível, você poderá construir a universidade que quiser.

    Coloque caminhos com novas ferramentas fáceis de usar. Plante coleções gloriosas de plantas na área externa. Coloque bancos, fontes, esculturas, cercas vivas e até cercas de estacas. O único limite é a sua imaginação (e a sua conta bancária no jogo).

    Em vez das matérias acadêmicas comuns, os alunos do Condado de Two Point cursarão uma série de matérias estranhas e maravilhosas: da Escola de Cavalaria à deliciosa Gastronomia em que os alunos vão preparar receitas de dar água na boca, como pizzas e tortas gigantes.

    Construa bibliotecas, contrate os melhores funcionários (de professores excêntricos a pesquisadores birutas), ofereça os melhores cursos no seu campus e desperte o potencial acadêmico dos seus alunos!

    ANÁLISE DE TWO POINT CAMPUS

    Two Point Campus é um jogo de simulação que permite que você construa um campus da maneira que preferir. Desde os prédios até a grade curricular, você tem liberdade de escolher tudo o que será inserido na sua faculdade.

    Com um sistema simples de objetivos, Two Point Campus é um jogo bem fácil de se sentir envolvido. Conforme você vai completando as metas estipuladas nos primeiros desafios, tudo parece se tornar mais frenético – e às vezes até um pouco difícil – sendo necessário pegar o jeito de jogar com rapidez, pois a sua universidade pode quebrar.

    Você começa administrando uma pequena universidade, que serve como seu projeto piloto. É nela que você recebe os tutoriais sobre como gerenciar e contratar funcionários, construir salas, customizar espaços e criar atividades extracurriculares para os seus alunos.

    É nessa primeira parte que você aprende algumas dinâmicas que podem render dinheiro, prestígio e kudosh. Este último é o item mais valioso do jogo e você deve usá-lo com sabedoria, pois ele é liberado em pouca quantidade (se comparado às moedas regulares), e a falta de kudosh pode levar você a empacar em alguns momentos do jogo.

    Portanto, além de ter que lidar com os cursos, as necessidades dos alunos e a infraestrutura da faculdade, você também precisa fazer sábias escolhas para que o seu empreendimento permaneça em alta, gerando cada vez mais receita e formando alunos.

    CRÍTICA - Two Point Campus (2022, SEGA)

    Jogabilidade de Two Point Campus

    Essa é a minha primeira experiência com a franquia Two Point, que possui um segundo jogo chamado Two Point Hospital. Em um primeiro momento, achei a quantidade de botões confusa para uso no console. Apesar de lembrar bastante o visual de menu do The Sims e de outros simuladores do gênero, tive medo de não conseguir me dar muito bem com os comandos.

    Felizmente, o tutorial é bem didático e torna a experiência bem mais fácil. É verdade que as ferramentas de adicionar itens e aumentar salas poderiam ser mais intuitivas e que, definitivamente, esse jogo necessitava de um mapa para cada campus em uma área mais fácil de ser acessada. Entretanto, é relativamente simples de aprender as funcionalidades de Two Point Campus, o que acaba deixando esses problemas um pouco de lado.

    Devido à quantidade de informações que temos em tela, muitas vezes a gameplay se torna bem caótica. Por vezes o jogo indica que uma sala específica precisa de um professor, porém, quando você chega lá, o status não se aplica ao atual momento da faculdade (férias). Desta forma, alguns avisos acabam mais atrapalhando do que ajudando.

    Existem objetivos que você só vai conseguir completar após abrir dois ou mais câmpus. Essa informação é importante, pois você pode achar que é melhor alcançar a totalidade de um campus antes de começar o próximo. Na verdade, a melhor forma de expandi-lo é colocar as mãos nas disciplinas disponíveis naqueles que ainda estão bloqueados. Quanto mais cursos a sua faculdade tiver, mais alunos ela formará e quanto mais alunos, mais receita.

    Isso vale, também, para os itens. Como o kudosh é a moeda que rege o jogo e é utilizada para desbloquear o catálogo, quanto mais câmpus você gerenciar, mais simples se tornará a tarefa de conseguir novos itens.

    Entretanto, essa quantidade enorme de alunos, prédios e itens significa, também, um maior processamento do game. No Nintendo Switch, por exemplo, os travamentos acontecem com frequência e, por três vezes, o meu game deu erro e fechou sozinho.

    Em versões para computador isso é até comum, pois existem vários outros programas rodando ao mesmo tempo, o que pode sobrecarregar o PC. Entretanto, em um console que está, basicamente, rodando um único game, significa que esse é definitivamente um problema que precisa ser corrigido em uma atualização.

    Trilha sonora e visuais

    Apesar dos problemas de travamentos e fechamentos inesperados, Two Point Campus é um jogo realmente viciante. Durante a minha primeira live na Twitch jogando o game, eu fiquei mais de três horas trabalhando apenas no PRIMEIRO campus, e eu nem vi as horas passarem.

    Além disso, a trilha é um ponto muito positivo. As músicas que embalam a rádio dos alunos do campus é maravilhosa e faz a gameplay se tornar ainda melhor. Até os programas da rádio, que possuem legendas em português, são muito divertidos e encaixam perfeitamente com os intervalos das músicas.

    Mesmo o game não dando espaço para customizações de itens (o que seria algo muito legal), Two Point Campus possui um catálogo bem robusto, o que ajuda bastante nos layouts e itens para elevar a reputação das salas.

    VEREDITO

    Two Point Campus é um ótimo jogo de simulação. Apesar de ter alguns problemas, consegue entreter durante horas e entrega uma gameplay muito divertida.

    Nossa nota

    3,8/5,0

    Assista ao trailer de Two Point Campus:

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    Noites Sombrias #79 | A Escada Para o Inferno (2022, Brendan Muldowney)

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    A Escada Para o Inferno (The Cellar) é o filme que traz como protagonista a atriz Elisha Cuthbert de Show de Vizinha. A direção é de Brendan Muldowney.

    SINOPSE DE A ESCADA PARA O INFERNO

    Keira Woods (Elisha Cuthbert) e sua família se mudam para uma nova casa por conta do momento vida profissional da nossa protagonista. A mudança não é bem recebida por Ellie (Abby Fitz), filha mais velha de Keira, que odeia cada minuto da situação.

    As coisas pioram quando a garota some misteriosamente no porão da casa, criando um mistério a ser resolvido pela família inteira.

    ANÁLISE

    A Escada para o Inferno

    A Escada Para o Inferno tem cara, jeito e é o tipo de filme de terror de shopping center, pois traz todos os elementos mais básicos de uma trama desse formato de obra: sustos baratos com jump scares datados, cenas com muita maquiagem, um mistério a ser resolvido com um plot-twist e jovens em perigo que tentam nos deixar aflitos por conta de que crianças, adolescentes e idosos serem sempre os alvos para buscar sustos no espectador.

    Essa premissa básica não funciona para nos prender, pois, de fato, é muito difícil nos afeiçoar a qualquer um dos personagens em tela, principalmente pelas atuações abaixo do aceitável do elenco. Cuthbert não consegue expressar emoções, fazendo uma cara de paisagem em vários momentos em que deveria estar desesperada buscando sua filha a qualquer custo. Tão fraco quanto ela é Eoin Macken, que dá vida a Brian Woods, o marido de Keira, que é ainda mais robótico e só consegue passar indiferença e confusão.

    No elenco juvenil, se salvam Dylan Fitzmaurice Brady que entrega o mínimo como Steven, o filho caçula, e a melhorzinha do time é Abby Fitz, que mesmo tendo que fazer uma jovem insuportável, consegue entregar uma boa atuação, mostrando nuances de uma adolescente que mostra na raiva e no medo seus sentimentos mais profundos por conta de traumas que vem passando.

    A direção se esforça em tentar causar sustos genuínos, mas falha miseravelmente com uma proposta básica de jump scares baratos e telegrafados quem em nada ajudam, tampouco nos fazem pular da cadeira. A maquiagem é ruim, com um aspecto bem bizarro das almas perdidas e o CGI é competente, pois eles usam muito a falta de luz dos cenários para deixar o ambiente menos atraente, o que funciona, mesmo que o uso do espaço em si seja bem abaixo do que deveria, uma vez que a casa é enorme, contudo, apenas uns dois ou três cômodos são utilizados.

    A trama é bastante simples e o roteiro tenta dar uma complexidade maior, pois há pouco com o que trabalhar aqui. Existe uma proposta diferente de inferno, muito parecida com o Sekishiki de Os Cavaleiros do Zodíaco, com almas penadas perambulando sem rumo, o que realmente é interessante. A ideia de mostrar o desaparecimento da filha dos Woods morre logo em seguida, o que causa um estranhamento muito grande. No que se refere ao sobrenatural, A Escada Para o Inferno funciona, já na parte mais realista, o filme cai em desgraça.

    VEREDITO

    A Escada Para o Inferno é clichê e pouco acrescenta na experiência de quem já está acostumado com filmes do gênero, pois não apresenta nada de novo, tampouco tem uma estrutura competente, se salvando em alguns aspectos do roteiro e as atuações do elenco jovem. Caso você não esteja disposto a ter quase duas horas de marasmo, não assista o longa.

    Nossa nota

    1,5/5,0

    Confira o trailer de A Escada Para o Inferno:

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    Dupla Jornada: Quem é o elenco do novo filme de vampiro da Netflix?

    Na sexta-feira, 12 de agosto, Dupla Jornada (Day Shift) sai das sombras e finalmente mostra suas presas nas telas. O filme de ação de vampiros é estrelado pelo vencedor do Oscar, Jamie Foxx como Bud Jablonski, um caçador de vampiros que luta contra sugadores de sangue com o apoio de um sindicato internacional de caçadores de vampiros.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

    Conheça o elenco presente no mais recente filme de vampiro da gigante do streaming!

    BUD JABLONSKI (Jamie Foxx)

    Jamie Foxx estrela como Bud, um caçador de vampiros de Los Angeles sem sorte que tem como emprego de fachada limpar piscinas da vizinhança. Foxx ganhou um Oscar por sua interpretação de Ray Charles no célebre filme biográfico Ray (2004), mas provou ser um faz-tudo desde que estourou na série dos anos 90 In Living Color. Ele interpretou Art em Power (2020); como vilão Electro em duas franquias diferentes do Homem-Aranha e agora podemos adicionar assassino de vampiros a essa lista.

    SETH (Dave Franco)

    Dave Franco interpreta Seth, do setor administrativo do sindicato dos vampiros que se tornou ajudante de Bud. Antes disso, ele interpretou um Seth bem diferente no drama 6 Balões (2018), o piloto especialista Six em Esquadrão 6 (2019) e o empresário de cerveja Jeff na série de TV Easy.

    Franco também apareceu atrás das câmeras, como diretor de The Rental (2020), um filme de terror estrelado por sua esposa, Alison Brie.

    BIG JOHN ELLIOT (Snoop Dogg)

    Snoop Dogg pode fazer mais do que apenas cantar versos icônicos e descontraídos e agitar o show do intervalo do Super Bowl. O rapper aparece como Big John Elliott, o amigo de Bud que usa chapéu de cowboy e uma força poderosa no sindicato dos caçadores de vampiros.

    Na vida fora das telas, Snoop Dogg e Jamie Foxx são amigos de longa data. 

    AUDREY (Karla Souza)

    Karla Souza deixou sua marca pela primeira vez nos Estados Unidos como a estudante de direito Laurel Castillo envolvida na série de drama estrelada por Viola Davis em How to Get Away with Murder. Antes disso, a atriz mexicana estrelou novelas como Verano de Amor e Los Heróis del Norte. Agora ela interpreta a temível vilã no longa, uma super-vampira e magnata do setor imobiliário.

    JOCELYN JABLONSKI (Meagan Good)

    Em Dupla Jornada, Meagan Good é Jocelyn, a ex-esposa de Bud e mãe de sua filha, Paige. Good e Foxx já estrelaram a série de comédia de Jay PharoahWhite Famous mas antes já participou da sitcom Cousin Skeeter da Nickelodeon; e filmes como Jogos Mortais V (2008), Venom (2018), Shazam (2019), entre outros.

    PAIGE JABLONSKI (Zion Broadnax)

    Zion Broadnax pode ser jovem, mas seu currículo é longo. Ela já apareceu em programas como Station 19 e Abbott Elementary. Ainda assim, Dupla Jornada é o maior papel de Broadnax até agora. Ela interpreta Paige, a filha de Bud e Jocelyn.

    HEATHER (Natasha Liu Bordizzo)

    Fãs leais da The Society reconhecerão Natasha Liu Bordizzo por sua vez como a super-religiosa Helena Wu. Em Dupla Jornada, a atriz é uma gentil vizinha de Bud que o ajuda a recuperar sua família do domínio dos vampiros.

    TROY (Peter Stormare)

    Peter Stormare é um daqueles atores onipresentes e indeléveis que parecem estar em tudo – ele tem mais de 200 créditos em seu nome. Ele trabalhou com Keanu Reeves várias vezes (Constantine, John Wick), interpretou um deus em American Gods, participou da série Fargo e até dublou um vampiro em Castlevania.


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    Especial Street Fighter: 35 anos de lutas marcantes

    30 de agosto de 2022 marca o 35º aniversário de uma das franquias de videogame mais icônicas de todos os tempos: Street Fighter. Com o mais novo título da série da Capcom com previsão de lançamento em algum momento de 2023 para PlayStation 4PlayStation 5Xbox Series X | S PC, nada melhor que relembrar os títulos mais marcantes e sua curta, porém confusa, cronologia.

    ATUALIZAÇÃO: Lançamento de SF6 será no dia 2 de junho de 2023. FIM DA ATUALIZAÇÃO

    A longeva franquia que conta com mais de 40 títulos entre jogos cânones, spin-offs e crossovers, até o momento já soma mais de 100 lutadores.

    Conheça os títulos cânones, sua linha de tempo e detalhes!

    STREET FIGHTER

    Ano de Lançamento: 1987

    Plataforma: Arcade

    Ordem dos eventos: Tudo começa aqui

    O primogênito da franquia fez pouco impacto em seu lançamento, porém seus controles eram inovadores, com 1 joystick e 2 botões hidráulicos, que dependendo da força davam potência diferente ao golpe. Como geralmente se batia com muita força, foram trocados pelos 6 botões que se tornaram tradição na série.

    O game acompanhava Ryu ou Ken, duelando com dez lutadores de 5 países. O game introduziu os golpes especiais “Hadouken“, “Shoryuken” e “Tatsumaki Senpuukyaku“, que ficariam com Ryu e Ken pelo resto da série. Sagat, ainda sem a cicatriz no peito, é o chefe final do jogo.

    Personagens inéditos: Adon, Birdie, Eagle, Geki, Gen, Joe, Ken, Lee, Mike, Retsu, Ryu e Sagat.

    Personagens que saíram da franquia: Geki, Joe, Lee, Mike e Retsu.

    STREET FIGHTER II: The World Warriors

    Ano de Lançamento: 1991

    Plataforma: Arcade, Super Famicom (1992) e Gameboy (1995)

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter Alpha e antes de Street Fighter IV

    Inicialmente lançado como Street Fighter II: The World Warrior em 1991, o título tornou-se um grande sucesso, popularizando o estilo de jogos de luta, que virou febre mundial nos Arcades. Com 12 lutadores: Ryu, Ken, Blanka, Zangief, Dhalsim, Guile, E. Honda, Chun-Li, sendo os chefes Vega, Balrog, Sagat e M. Bison.

    Por sinal, os três chefes “novatos” tiveram seus nomes alterados fora do Japão; o boxeador afro-americano era chamado M. Bison, parodiando Mike Tyson; para evitar processo, a Capcom rebatizou-o como Balrog, que era o nome do toureiro espanhol rebatizado como Vega; que era o nome do chefe final, esse batizado como M. Bison.

    O segundo título da jovem franquia da Capcom também teve como fator de sucesso suas trilhas sonoras bem-trabalhadas, como a melodia inspirada em elementos chineses como no cenário da Chun-Li e na melodia adaptada de guitarra no cenário do Guile, bem como os sons dos elefantes no cenário de Dhalsim, entre outros.

    O jogo também inovou ao forçar o protagonista a viajar por diferentes países através de cenários locais como o cassino típico de Las Vegas no cenário de Balrog, a estátua tailandesa no cenário de Sagat, a casa de banho japonesa no cenário de E. Honda e até a selva amazônica brasileira no cenário do Blanka.

    Personagens inéditos: Akuma, Balrog, Blanka, Cammy, Chun-Li, Dee Jay, Dhalsim, E. Honda, Fei Long, Guile, M. Bison, T. Hawk, Vega e Zangief.

    Personagens que saíram da franquia: Nenhum.

    STREET FIGHTER ALPHA

    Ano de Lançamento: 1995

    Plataforma: Arcade, PlayStation (1995) e Sega Saturno (1996)

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter e antes de Street Fighter II

    Street Fighter Alpha, também conhecido no Japão como Street Fighter Zero, foi uma série de games trouxe muitas mudanças para a franquia. O jogo recebeu um visual que lembra o estilo dos animes e seus personagens parecem mais jovens do que visto anteriormente, isso acontece porque nesta nova série da franquia tem sua história desenvolvida entre os eventos do primeiro e segundo título.

    Neste título não há um torneio específico, os personagens se encontram em andanças pelo mundo. A série começou a dar importância às relações entre os personagens como a amizade entre Ryu e Ken, o objetivo de Akuma de fazer com que Ryu se deixe controlar pelo lado sombrio para se tornar mais forte e a luta de Ryu para não permitir que isso aconteça.

    Em paralelo vemos o desenvolvimento de M. Bison como vilão megalomaníaco e controlador de mentes com seu “Psycho Power“, se tornando o principal antagonista da franquia. Nesse contexto também conhecemos Charlie Nash, o amigo de Guile morto por M. Bison, que acaba sendo a motivação para o militar entrar no torneio de SF II.

    Personagens inéditos: Charlie Nash, Cody, Dan, Evil Ryu, Guy, Ingrid, Juli, Juni, Karin Kanzuki, Maki, R. Mika, Rolento, Rose, Sakura, Sodom e Yun Lee.

    Personagens que saíram da franquia: Ingrid, Juli, Juni, Maki e Sodom.

    STREET FIGHTER III

    Ano de Lançamento: 1997

    Plataforma: Arcade, PlayStation 2 e Xbox 360

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter V

    Street Fighter III é o último game em relação da série quando falamos sobre enredo. Com a Shadaloo destruída, a ameaça da vez fica por conta da organização Illuminati conduzida por Gill, que se vê como uma figura divina e pretende comandar o modo planeta como sua própria utopia.

    A história é bem simples e coloca Alex, o novo protagonista atrás de vingança, após Gill ferir seu amigo gravemente em uma luta. No fim, Alex acaba derrotando o vilão, chegando a conclusão que não deveria lutar movido a sentimentos como ódio e segue seus treinos para ser um guerreiro ainda melhor.

    O objetivo da Capcom com este novo título era apresentar uma nova geração de lutadores aos jogadores, tanto que em sua primeira versão, apenas Ryu e Ken retornaram, embora Chun-Li e Akuma também tenham aparecido nas versões revisadas do game.

    SF III foi um dos games mais complexos da série com seu sistema de “Parry”, difícil de dominar, mas que garantia muitas vantagens para jogadores dedicados que conseguiram dominá-lo e criou momentos icônicos no cenário competitivo.

    Personagens inéditos: Alex, Dudley, Elena, Gill, Hugo, Ibuki, Makoto, Necro, Oro, Q, Remy, Sean, Twelve e Yang Lee.

    Personagens que saíram da franquia: Necro, Q, Remy e Sean.

    STREET FIGHTER IV

    Ano de Lançamento: 2008

    Plataforma: Arcade, PlaySation 3 e Xbox 360

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter II e antes de Street Fighter V

    Lançado após um hiato de nove anos desde o lançamento de Street Fighter III: 3rd Strike, o título modernizou a série com seu visual e jogabilidade 2.5D em que os personagens e cenários receberam um tratamento em 3D, mas a gameplay seguiu aplicada em 2D.

    Dessa vez o enredo coloca os lutadores para combater as ambições de Seth, um dos experimentos da Shadaloo que seria usado como corpo reserva de M. Bison, mas que se tornou consciente e tomou para si parte da corporação criada pelo vilão, dando origem à organização SIN.

    Seth pretende usar uma arma biológica que coleta energia e informações dos lutadores e após muitos conflitos, a luta final acontece na base da SIN. Ryu vence o vilão, mas utiliza o “Satsui no Hado” e acaba perdendo o controle.

    Gouken, mestre de Ryu e Ken, que todos acreditavam estar morto, aparece para controlar Ryu e depois levá-lo para treinar e aprender a dominar seu poder.

    SF IV se destacou por trazer personagens clássicos de volta e desenvolver mecânicas profundas, porém acessíveis como o Focus Attack, que consistia em carregar um golpe que poderia receber o impacto de um golpe adversário e mesmo assim continuar o ataque, sendo o maior destaque do game.

    Personagens inéditos: Abel, C. Viper, Decapre, El Fuerte, Gouken, Hakan, Juri, Oni, Poison, Rufus e Seth.

    Personagens que saíram da franquia: Abel, Adon, C. Viper, Decapre, Dudley, Elena, El Fuerte, Evil Ryu, Fei Long, Gen, Gouken, Guy, Hakan, Hugo, Makoto, Oni, Rolento, Rufus, T. Hawk, Yang Lee e Yun Lee.

    STREET FIGHTER V

    Ano de Lançamento: 2016

    Plataforma: PlaySation 4

    Ordem dos eventos: Após Street Fighter IV e antes de Street Fighter III

    Aqui a história coloca os lutadores com o objetivo de parar a Shadaloo de uma vez por todas e impedir os planos de M. Bison de dominar as mentes de todos os lutadores do mundo utilizando um sistema de satélites chamado Black Moon.

    Charlie que havia morrido em SF Alpha é trazido de volta a vida por uma misteriosa mulher chamada Helen. O cientista louco F.A.N.G., assumiu o posto de Sagat na Shadaloo, Ryu segue na jornada para controlar seu poder e a história gira em torno de duas equipes de lutadores que atuam para impedir o plano da organização criminosa.

    No fim, Charlie se sacrifica para enfraquecer M. Bison e Ryu acaba derrotando o vilão de uma vez por todas ou até a Capcom achar válido trazê-lo de volta.

    Personagens inéditos: Abigail, Akira, Ed, F.A.N.G., Falke, G, Kolin, Laura, Lucia, Luke, Menat, Necalli, Rashid e Zeku.

    Personagens que saíram da franquia: Todos, com exceção de Ryu, Ken, Chun-li, Guile, E. Honda, Dhalsim, Blanka, Dee Jay, Juri, e Luke (conforme atualizações de Street Fighter 6).

    STREET FIGHTER 6

    Ano de Lançamento: previsto para 2023

    Plataforma: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC

    Ordem dos eventos: Ainda sem detalhes

    Não satisfeitos em ser uma franquia com mais de três décadas, a Capcom vai inovar com Street Fighter 6. Trazendo um ambiente totalmente exploratório para o game de luta, você poderá escolher onde e como deseja enfrentar seus oponentes de forma inédita. Prometendo uma completa revolução.

    Como SF V faz uma ligação com os eventos de SF III, que pela cronologia cânone é o último arco da franquia; a expectativa dos fãs é que o próximo título apresente consequências dos eventos vistos em SF III e também um novo arco com conteúdo inédito para a franquia.

    Personagens inéditos: Jamie, Kimberly, Marisa, Manon e JP (conforme atualizações de Street Fighter 6).

    Personagens que saíram da franquia: Todos, com exceção de Ryu, Ken, Chun-li, Guile, E. Honda, Dhalsim, Blanka, Dee Jay, Juri, e Luke (conforme atualizações de Street Fighter 6).

    LEIA TAMBÉM:

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    Os 20 personagens mais fortes da franquia

    Conheça o livro lançado no Brasil em comemoração aos 30 anos da franquia

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    CRÍTICA – Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

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    Estreando hoje (12) no catálogo da Netflix, o filme Dupla Jornada (Day Shift) finalmente sai das sombras e mostra suas presas nas telas. O filme de ação de vampiros é estrelado pelo vencedor do Oscar Jamie Foxx (Power), que luta contra sugadores de sangue com o apoio de um sindicato internacional de caçadores de vampiros.

    O elenco, além de Foxx, conta também com nomes como Dave Franco, Snoop Dogg, Karla Souza (How to Get Away with Murder), entre outros.

    SINOPSE

    Bud Jablonski (Jamie Foxx), é um pai trabalhador que só quer proporcionar uma boa vida para sua filha de 8 anos de idade. Mas seu trabalho comum de limpeza de piscinas em San Fernando Valley é apenas uma fachada, para sua verdadeira fonte de renda: caçar e matar vampiros para uma organização internacional.

    ANÁLISE

    CRÍTICA - Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

    Dupla Jornada é a estreia de J. J. Perry na direção e tem o roteiro escrito por Tyler Tice e Shay Hatten; o longa nos apresenta a vida de Bud, um caçador de vampiros – descredenciado do sindicato – numa ensolarada California, tentando conseguir dinheiro para conseguir manter próximo de si sua filha e ex-esposa, que ainda ama; ao mesmo tempo em que uma líder vampira cruza seu caminho.

    Tentando incluir uma visão mais diurna para um filme de vampiro, juntamente com cenas de ação que se inspiram na franquia John Wick, a tentativa de Perry é louvável, infelizmente o roteiro de Tice e Hatten se perdem e acompanhamos Bud Jablonski, juntamente com Seth (Dave Franco) e Big John Elliott (Snoop Dogg) sendo perseguidos por um grupo de vampiros liderados por Audrey (Karla Souza), uma antiga vampira e magnata do setor imobiliário com os olhos terrenos de San Fernando Valley. 

    Aqui, Dave Franco tem a responsabilidade de ser o alívio cômico do longa ao interpretar Seth, o escriturário do sindicato que precisa atuar em campo para supervisionar Bud; já Snoop Dogg como Big John é o um caçador de vampiros estilo cowboy com grande influência no sindicado. Apesar de um ator versátil, Franco não tem a comédia como ponto forte soando sem graça e ao fugir do estilo natural de gangue do subúrbio e – depois de Bob Marley – “personificação da maconha”, Dogg fica caricato e não natural.

    Em relação aos efeitos especiais, a produção até se esforça e entrega cenas medianas, com poucas delas chegando num nível próximo de Morbius e até mesmo as coreografias de luta são bem ensaiadas, mas nada que torne a experiência inesquecível. Infelizmente, Jornada Dupla abusa do uso de contorcionismo circense e além de não trazer inovação na mitologia vampírica em relação à outras obras do gênero, tenta insistentemente apresentar uma flexibilidade aos vampiros que só nos fazem lembrar da Samara, da franquia O Chamado.

    VEREDITO

    CRÍTICA - Dupla Jornada (2022, J. J. Perry)

    Dupla Jornada distrai, mas não diverte. Com personagens perdidos e um roteiro bagunçado, assim como As Passageiras (2021), o mais novo longa de vampiro da Netflix é uma tentativa que não acerta, mas, para qualquer fã de vampiros, toda tentativa de uma nova adaptação do gênero é válida.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Dupla Jornada já está disponível no catálogo da Netflix.


    Curte filmes de vampiro? Leia também:

    Noites Sombrias #66 | Drácula: As mais marcantes adaptações no cinema

    Noites Sombrias #48 | 10 vampiros mais marcantes do cinema

    TBT #170 | Nosferatu (1922, Friedrich Wilhelm)

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    CRÍTICA – Treze Vidas: O Resgate (2022, Ron Howard)

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    Treze Vidas: O Resgate é mais novo filme de Ron Howard e trata de uma história real que aconteceu em 2018 na Tailândia, quando 12 meninos e seu técnico de futebol ficaram presos em uma caverna.

    O longa tem roteiro de William Nicholson e Don MacPherson, já no elenco estão Colin Farrell, Viggo Mortensen e Joel Edgerton.

    O longa está disponível no catálogo do Prime Video.

    SINOPSE

    A produção narra a história real do esforço global para resgatar um time de futebol tailandês que ficou preso na caverna Tham Luang durante uma tempestade. Enfrentando um ambiente hostil, uma equipe composta pelos mergulhadores mais habilidosos e experientes do mundo se junta às forças tailandesas e voluntários para tentar resgatar os doze meninos e seu treinador. Com poucas chances e um mundo inteiro assistindo, o grupo vivencia o maior desafio de suas vidas.

    ANÁLISE

    Filmes sobre tragédias reais tendem a ser meio água com açúcar, visto que, antes mesmo dos créditos subirem já sabemos como as coisas irão terminar. Ainda mais, se a tal tragédia caiu nas graças da mídia e percorreu o mundo todo. Este, é justamente o caso de Treze Vidas: O Resgate, tanto para bem, como para o mal; o filme de Ron Howard dá voltas para chegar em um final já sabido, mas que ainda assim pode ser emocionante. 

    Howard é um cineasta bastante conhecido e sua filmografia reserva alguns bons filmes. No entanto, aqui, o diretor se encarrega de ser o mais direto possível, sem tempo para floreios o longa que possui mais de duas horas conta em detalhes como trezes tailandeses foram salvos de uma caverna que estava sendo inundada.

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    Nessa pressa de ir direto ao resgate, o diretor perde de introduzir os meninos e o treinador que ficaram presos. Sem contar o início do filme que mostra como o grupo foi parar no local, passamos mais de uma hora de filme para saber como eles estão sobrevivendo dentro da caverna. Uma oportunidade perdida para um filme que deseja focar em uma história que termina com um final feliz. 

    Em vez disso, o espectador é levado para um núcleo mais estrangeiro. O filme parte dos mergulhadores britânicos John Volanthen, vivido por Colin Farrell e Richard (Rick) Stanton, vivido por Viggo Mortensen, para contar como o resgate dos meninos foi possível. O governo e a marinha tailandesa também fazem parte dessa história e aparecem quase como antagonistas de Rick e John, visto que demora algum tempo para entrarem em acordo sobre os procedimentos do resgate.

    Dito isso, é no mínimo peculiar, que o longa escolha por dar tão pouca atenção tanto para os meninos, como para suas famílias. A relação parece bastante superficial e não convence muito em questões dramáticas. De fato, ter bons atores, como Farrell e Mortensen no elenco engrandecem a carga dramática do longa e as cenas construídas embaixo da água, com uma trilha sonora potente, são boas o bastante para dar nos nervos. 

    Mas, é evidente o quanto o filme luta para se manter interessante em mais de duas horas, no qual vemos na maior parte do tempo apenas o lado de fora da caverna. Logo, Treze Vidas: O Resgate é um filme mediano, por um lado, contém boas atuações e sabe construir muito bem um cenário de apreensão, por outro, se perde por sua longa duração sem grandes proporções. Já que o final, é mais do que evidente. 

    VEREDITO 

    Treze Vidas: O Resgate traz uma história comovente e com boas intenções, o que pode carregar o filme, mas não o alavanca para algo maior. Em resumo mostra um olhar ocidental sobre um evento trágico que mexeu com um país inteiro.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Treze Vidas: O Resgate está disponível no catálogo do Prime Video.

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