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    CRÍTICA – Digimon Survive (2022, Bandai Namco)

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    Digimon Survive é o mais novo jogo da famosa franquia de monstrinhos digitais. O game foi lançado pela Bandai Namco em 29 de julho de 2022 para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 (compatível com PlayStation 5) e Xbox One (compatível com Xbox Series X|S).

    Confira nosso review de Digimon Survive.

    SINOPSE

    Digimon Survive apresenta um híbrido de romance visual e RPG tático ambientado em um mundo misterioso cheio de monstros perigosos e batalhas letais que vão testar sua capacidade de sobrevivência.

    Após se perder em um passeio da escola, Takuma Momozuka é transportado a um mundo habitado por inimigos ferozes e novos aliados. Junte-se à luta de Takuma e seus amigos para voltar para casa. Crie sua própria história neste emocionante romance visual com combate em turnos.

    ANÁLISE DE DIGIMON SURVIVE

    Um novo começo para o Digimundo.

    Sem sombra de dúvidas Digimon sempre foi o maior rival da franquia Pokémon. Assim como os monstros de bolso, os monstros digitais se tornaram uma série multimídia que até hoje vem ganhando uma legião de fãs em todo mundo.

    Contudo, Digimon busca sempre inovar a cada novo jogo lançado. Desse modo, esse mundo tão incrível está constantemente se reinventando, seja para o lado bom ou ruim.

    Diferente de Pokémon, que é a maior franquia de monstrinhos do mundo e que só agora nos últimos jogos lançados vem procurando sair de sua zona de conforto. Infelizmente os games dos monstros de bolso ainda seguem seus próprios padrões sem grandes inventividades, exceto por Pokémon que a cada nova geração parecem ter saído do Digimundo. Sim, amigos, eu estou falando dos “pokémotos” de Pokémon Scarlet & Violet

    Dito isso, em Digimon Survive acompanhamos uma incrível aventura que possui todo brilho e nostalgia do primeiro anime, exibido aqui no Brasil pela saudosa TV Globinho, no começo dos anos 2000.

    Uma mudança não tão satisfatória

    Em seus trailers de lançamento, Digimon Survive foi vendido como um RPG Tático, mas acabou entregando um jogo com 70% de visual novel e 30% de RPG.

    Essa surpresa acabou deixando muitos fãs xiitas fervorosos na internet e dando notas baixas para o jogo, visto que os mesmo não esperavam que jogo tivesse um percentual tão grande de visual novel.

    De fato, confesso que também fiquei surpreso. E esse acabou sendo meu primeiro contato com gênero visual novel.

    Certamente o gênero não é tão famoso no público ocidental, seja pela falta de jogos que não são localizados para nosso idioma, ou mesmo pela quantidade de jogadores que não tem paciência ler um enredo mais desenvolvido com a atenção necessária.

    Digimon Survive é um jogo visual novel e RPG tático lançado pela Bandai Namco em 29 de julho de 2022 para PC, Switch, PlayStation e Xbox.

    Apesar dessa mudança o jogo tem uma ótima história e apresenta personagens memoráveis que se desenvolvem de forma única, apresentando o background de cada um de maneira rápida e eficaz.

    Por isso, não fique desanimado com o gênero visual novel. Em Digimon Survive, além do jogo estar 100% localizado em português, ele também apresenta uma narrativa rápida e uma ótima história. Além disso, suas decisões tomadas ao longo do enredo farão uma grande diferença para definir qual rumo a história irá se desenvolver.

    Assim como em The Witcher: Wild Hunt (2015) e jogos da Telltale Games, suas decisões e comportamento com os outros personagens irão desencadear para um final bom ou ruim ao longo dos capítulos.

    Esse aspecto é bastante interessante, pois dependendo do seu relacionamento com os demais personagens você irá ganhando confiança e amizade deles.

    Outro destaque interessante é que o jogo dá mais pontos de afinidade conforme você interage com seu Digimon e faz escolhas assertivas. Esse detalhe é muito bacana, visto que no primeiro anime tínhamos esse aspecto bem desenvolvido com cada um dos digiescolhidos. E aqui no jogo segue fielmente essa linha narrativa.

    Apesar de Digimon Survive ser um ótimo jogo, o título vai acabar sendo esquecido pelo fãs que não estão familiarizados com visual novel.

    É hora da digiação

    Jogadores que estavam empolgados com a parte de batalha tática entre os Digimon (eu!) terão um excelente RPG com gráficos magníficos e batalhas dignas de clássicos do PlayStation One, como Final Fantasy Tactics (1997), e do GBA, como Final Fantasy Tactics Advance (2003).

    Nesse ponto, as batalhas de Digimon Survive são brilhantes e acrescentam um excelente grau de dificuldade em suas arenas e chefes cascas-grossas.

    Além disso, o jogo implementa a mecânica de interação com o inimigo durante as batalhas, sendo possível capturá-los (alô, Pokémon!), mas essa inclusão de um novo Digimon em seu time só será possível se você convencê-lo de maneira inteligente.

    Foi bastante fácil convencer os Digimon largarem o mundo da criminalidade e entrarem no time da paz. Assim como em Persona 5 (2016), aqui essa mecânica é bem implementada.

    Dito isso, Digimon Survive é um ótimo RPG tático, mas que pode não conquistar uma leva de jogadores que não tiverem paciência para o seu lado visual novel, que infelizmente acaba sendo uma boa base do jogo.

    Belos gráficos

    De fato, os gráficos de Digimon Survive são simplesmente sensacionais. O jogo tem gráficos que misturam o estilo de anime com pixel art, mas aqui o seu diferencial é que os mesmos não são pixelados, e sim desenhados. Isso dá um charme único ao jogo.

    Em suas cutscenes, o jogo coloca uma bela animação de brilhar os olhos, mas que em seu lado visual novel segue com os personagens estáticos em tela. Sei que isso é uma característica do gênero, mas que acaba sendo bem caído depois de ver a qualidade das animações.

    VEREDITO

    Em suma, Digimon Survive é um ótimo jogo da franquia e mostra que não tem medo de se ariscar em novos gêneros mesmo que acabe desagradando aos fãs de longa data.

    Isso monstra a incrível gama de possibilidades que a franquia segue explorando nos mais diversos gêneros desde o seu surgimento.

    Nesse ponto, Digimon acaba dando um show diante de sua maior concorrente que, felizmente, vem se desprendendo aos poucos de uma fórmula que segue presa no tempo, mas que ainda assim tem uma vasta legião de fãs.

    Lembrando que Digimon Survive pode acabar desagradando jogadores desavisados pela imensa quantidade de texto. Por isso, já esteja com a mente bem tranquila antes de entrar nessa nova aventura do Digimon, ou então o jogo pode acabar sendo apenas um belo sonífero para os que sofrem de insônia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Digimon Survive:

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    CRÍTICA – A Teoria dos Vidros Quebrados (2021, Diego Fernández)

    A Teoria dos Vidros Quebrados é um filme de comédia que tem coprodução entre Uruguai, Brasil e Argentina. O filme que é baseado em eventos reais nos apresenta a história do ambicioso funcionário de uma companhia de seguros, Claudio Tapia (Martín Slipak), que após ser promovido, precisa assumir o papel de gerente de uma agência de seguros fronteiriça.

    Mas ao chegar na cidade, misteriosos incêndios dão início à uma investigação que parecem levá-lo por todos os lados, enquanto sofre pressão dos moradores daquela cidade para reaver o que foi perdido.

    SINOPSE

    O filme traz a história de Claudio Tapia, empregado de uma companhia de seguros que é designado como responsável da empresa em uma longínqua e pequena cidade. Após sua chegada, vários carros começam a aparecer incendiados durante a noite sem motivo algum. Claudio deverá resolver o mistério para manter sua ambição de progredir dentro da empresa enquanto administra uma crise em seu casamento.

    ANÁLISE

    A Teoria dos Vidros Quebrados

    Tapia a fim de se provar não apenas para seu gerente regional, mas para si mesmo do que é capaz – assume uma importante responsabilidade -, cuidar dos negócios da filial da agência de seguros na fronteira. A produção coproduzida pelos três países apresentam histórias que parecem ser possíveis de se desenrolar apenas em cidades interioranas.

    O desenvolvimento do longa e seu desenrolar não se debruçam apenas na trama, mas nas peculiares atuações e na direção, o que é algo que o longa pede. O cuidado da trama nos permite não apenas encarar essa história de um modo específico, quase que incrédulos, mas até que de uma maneira leve. As singelas e típicas formas de nos enveredar pelo caminho com base na realidade, nos fazem entender que assim como no longa de 2019, A Odisseia dos Tontos – que também é baseado em uma trama real -, precisa do espaço que o longa dá para seus protagonistas crescerem.

    As tramas e a vivência da cidade na qual somos ambientados, giram em torno das obscuras interações daqueles indivíduos interiorano que passam a estranhar a chegada do estranho agente de seguros.

    A teoria que dá nome ao filme é também um dos elementos que suporta a trama e mostram a tendência violenta da existência humana. Ainda que seu desenvolvimento se dê de maneira fluída, o longa se mostra lento e ao longo dos 82 minutos opta por colocar o tão ambicioso agente de seguros como o responsável por colocar sua vida nos trilhos apenas no momento final.

    VEREDITO

    A Teoria dos Vidros Quebrados

    Funcionando muito bem como uma comédia policial, A Teoria dos Vidros Quebrados se faz divertido desde seus primeiros momentos, enquanto escancara os pequenos problemas que podem habitar apenas uma cidade interiorana. Os caminhos pelos quais a direção opta por tomar claramente mostram que existe um pé de ficção na realidade na qual o roteiro foi baseado. O filme dirigido por Diego Fernández representou o Uruguai no Oscar 2022, e ganhou o Festival de Cinema de Gramado na categoria Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    A Teoria dos Vidros Quebrados chega aos cinemas brasileiro no dia 18 de agosto.

    Confira o trailer do filme:

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    Wandinha: Conheça a Família Addams da Netflix

    A Família Addams já teve diversas adaptações para o cinema e TV; e a mais nova adaptação da obra de Charles Addams, agora pela Netflix é dirigida por Tim Burton e conta com Jenna Ortega como a sombria Wandinha Addams na série Wandinha (Wednesday).

    Essa semana foi disponibilizada na internet uma imagem da Família Addams completa (a capa desta publicação); a série da Netflix derivada da obra original e comandada por Burton será lançada na plataforma entre setembro e novembro desse ano.

    Além de Jenna Ortega, o elenco conta com nomes como Catherine Zeta-Jones, Luis Guzmán, Gwendoline Christie (Sandman) e muito outros. Rumores apontam também que Christina Ricci, que viveu Wandinha nos filmes de Barry Sonnenfeld, lançados entre os anos de 1991 e 1993 fará parte da série como uma parente inédita na família mais sombria de Hollywood.

    Conheça a Família Addams!

    WANDINHA (Jenna Ortega)

    A primogênita do casal Mortícia e Gomez Addams é taciturna e fala somente o necessário; seu passatempo preferido de infância é brincar de assassinato com seu irmão mais novo, Feioso, que sempre era a vítima.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Jenna Ortega: Conheça a atriz e seus melhores trabalhos

    No cinema a personagem foi marcada pela interpretação de Christina Ricci.

    MORTÍCIA (Catherine Zeta-Jones) e GOMEZ (Luis Guzmán)

    Mortícia Addams, esposa de Gomez e mãe de dois filhos. Mortícia tem um visual exótico e uma aparência assustadora.

    Já Gomez Addams é advogado, pai da família dedicado e que tinha como passatempo favorito explodir trens de brinquedo, além disso, gosta muito quando sua esposa fala em francês.

    No cinema os personagem foram marcados pelas interpretações de Anjelica Huston e Raul Julia, respectivamente.

    FEIOSO (Isaac Ordonez)

    Diferente da personalidade fechada da irmã, Feioso é mais falante e tem um gosto peculiar por dominação, sendo sempre a vítima nas brincadeiras de assassinato junto com Wandinha.

    No cinema o personagem foi marcado pela interpretação de Jimmy Workman.

    OUTROS PARENTES

    Outros integrantes da família incluem Tio Chico, Vovó, Mãozinha, Tropeço, entre outros que ainda não tiveram seus atores anunciados.

    SINOPSE

    A história é um mistério com toques sobrenaturais que acompanha a trajetória de Wandinha como aluna da Academia Nevermore. Enquanto tenta dominar suas habilidades psíquicas, Wandinha ainda decide frustrar uma monstruosa onda de assassinatos que aterroriza a cidade e resolver o mistério sobrenatural que envolveu seus pais há 25 anos. Além de tudo isso, ela ainda tem que lidar com relacionamentos complicados na escola.

    TRAILER

    Assista ao primeiro teaser legendado:

    Wandinha tem previsão de estreia para o fim de 2022.


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    CRÍTICA – A Escola Amaldiçoada (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    A Escola Amaldiçoada é uma série antológica tailandesa da Netflix que traz contos de terror baseados em histórias em quadrinhos.

    SINOPSE DE A ESCOLA AMALDIÇOADA

    Oito histórias aterrorizantes de escolas mostram que não só o bullying e as notas baixas podem ser o maior terror dos alunos das escolas tailandesas, e sim, uma série de pesadelos que tomam vida e destroem tudo e todos à sua volta.

    ANÁLISE

    O mercado oriental está em ampla ascensão no ocidente, pois há muita qualidade cinematográfica em produções de países como Coréia do Sul, Japão, China e agora é a vez da Tailândia de trazer grandes obras para outros países, principalmente com o boom do streaming no mundo que investe em produções fora dos grandes players. Recentemente tivemos o excelente The Sadness e o bom Marcas da Maldição, que são perturbadores à sua maneira.

    Nessa levada, a Netflix fez mais uma aposta, agora no formato de série com A Escola Amaldiçoada, trazendo para o cenário mais juvenil. O novo produto da Netflix possui boas ideias, mas a execução é bastante falha.

    De positivo, o uso do body horror e a violência são bem explícitos, indo na mesma maré dos obras de Stephen King que não poupam os jovens de mortes cruéis, tampouco de momentos tensos por conta do que pode acontecer com eles. A Escola Amaldiçoada tem no gore o seu triunfo, nos deixando atormentados com algumas cenas muito bem dirigidas nesse aspecto.

    Contudo, se por um lado a violência gráfica é bem interessante, as atuações são terríveis, assim como o CGI pobre que é muito utilizado, o que torna a experiência bem ruim para o espectador.

    Por mais que tenhamos boas histórias, o aspecto trash por conta de escolhas ruins diminui, e muito, a qualidade do que vemos, ficando muito difícil de fazermos vista grossa para isso. Os roteiros são bons e certamente as histórias em quadrinhos devem ser excelentes, uma vez que há muita qualidade narrativa com temas bem diversos, se tivéssemos um pouco mais de capricho, talvez trabalhando mais as cenas de forma orgânica e menos com o digital, teríamos um material muito mais marcante, visto que o formato de antologia traz infinitas possibilidades de tramas complexas e ousadas por parte da produção, o que não falta aqui, mas que é prejudicado pelo certo amadorismo dos executores.

    VEREDITO

    a escola amaldiçoada

    A Escola Amaldiçoada tenta trazer um entretenimento de qualidade, mas esbarra nos problemas de baixo investimento e falta de técnica de seu elenco e direção. Se fosse feito com uma equipe mais preparada, poderia com certeza ser excelente.

    Nossa nota

    2,0/5,0

    Confira o trailer de A Escola Amaldiçoada:

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    CRÍTICA | Ataque dos Titãs – Volume 4 (2021, Panini)

    Ataque dos Titãs se tornou nos últimos anos uma quase fixação para esse que vos escreve. O conteúdo trazido até este momento se baseia na leitura dos primeiros volumes do mangá, tendo críticas dos Volumes 1, 2 e 3 disponíveis aqui. Ao longo dos primeiros dois volumes, fomos ambientados ao mundo e suas ameaças, bem como aos personagens que acompanharemos ao longo desta aventura. O terceiro volume do mangá passou a nos ambientar às funções que nossos heróis e seus grupos passarão a desempenhar ao longo de toda a história. No Volume 4, a história ganhou novas dinâmicas e cresceu exponencialmente.

    Ao nos apresentar as repercussões dos acontecimentos dos três primeiros volumes e ao passado de alguns dos membros da 104ª Esquadrão de Treinamento, e importantes aspectos para a relação dos personagens no futuro.

    SINOPSE

    O novo plano de retomada da Muralha Rose sofre com um imprevisto, e Armin terá que se apressar no resgate de Eren. E uma breve volta ao passado mostra cenas da época do início do treinamento de Eren e seus companheiros.

    ANÁLISE

    Volume 4

    Com um início ambientado logo após o fim do Volume 3, o 4º volume do mangá nos permite entender melhor não apenas a relação e o treinamento dos futuros integrantes dos mais diversos Esquadrões que virão a proteger a Ilha Paradis. Enquanto somos apresentado ao passado e alguns personagens que anteriormente só vislumbramos, agora conhecemos melhor algumas motivações de Reiner Braun, Bertolt Hoover, Annie Leonhart, Jean Kirstein, Marco Bott e muitos outros.

    A apresentação de novos personagens assim como suas motivações nos fazem entender e preparam o terreno para sua participação no futuro. A presença de Eren, assim como a apresentação de quem é Levi ao final do capítulo 18, nos preparam para a força da natureza que o personagem é para a trama.

    Ainda que sejam sentidos quase que em sua totalidade, os efeitos da invasão e tentativa de retomada da Muralha Rose são sentidos o tempo todo. Com Eren atuando como a única alternativa de colocar um fim à entrada dos Titãs à Muralha agora com um enorme buraco de entrada, o mangá continua a partir do momento em que a humanidade descobre ter uma alternativa à ofensiva titânica que coloca em risco suas vidas.

    Sem ter um maior aprofundamento do mundo, apenas dos personagens, as brilhantes ilustrações de Hajime Isayama ao longo de seu volume 4 nos lança pelo mais profundo vazio do que é ser humano em uma realidade opressiva e regida por um sistema totalitário controlador.

    VEREDITO

    Ainda que o mangá seja brilhante, a edição lida produzida pela Panini contou com problemas de impressão, e rasgos na capa – que estava lacrada quando a comprei. O primeiro passo para definir a sobrevivência da humanidade foi tomado, mas o futuro reserva uma surpresa pela qual a humanidade não está pronta.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Em breve traremos a resenha dos próximos volumes do mangá!

    Autor: Hajime Isayama, Ryo Suzukaze, Satoshi Shiki, Thores Shibamoto

    Páginas: 192

    Ano de Publicação: 2021

    Editora: Panini

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    Locke & Key: Quais as chaves mágicas da 3ª temporada?

    Não há Locke & Key sem as chaves. Esses objetos aparentemente cotidianos são o catalisador da incrível história da família Locke. Não apenas eles literalmente desbloqueiam a magia para Tyler (Connor Jessup), Kinsey (Emilia Jones) e Bode (Jackson Robert Scott), mas também fizeram a mesma magia para gerações de crianças Locke que vieram antes deles. Ao longo de cada temporada da série, os espectadores foram apresentados a novas chaves com novos poderes, e a terceira e última temporada não é exceção.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Locke & Key (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Muitas das chaves apresentadas na série de TV também aparecem nos quadrinhos de Joe Hill e Gabriel Rodríguez, e claro, os designs para essas chaves da série da Netflix também foram baseados nas HQs, mas não todas:

    A co-showrunner Meredith Averill, explica:

    Algumas das chaves são muito semelhantes ou réplicas exatas das chaves que existem nos quadrinhos. Algumas são criações novinhas em folha que saíram da sala dos roteiristas e que não existem nos quadrinhos. Foi uma tarefa muito divertida para nós apresentar como seria uma chave com poderes mágicos. Essas foram algumas das nossas discussões mais divertidas que tivemos.”

    Conheça todas as chaves novas vistas na terceira temporada!

    CHAVE ANIMAL

    A primeira chave usada na terceira temporada, a Chave Animal, como o próprio nome indica, permite que seus usuários se transformem em um animal. Abre o que é chamado de Porta Animal, uma pequena porta que leva para fora da Keyhouse. Quando o usuário da chave rasteja pela porta, ele se torna um animal.

    O designer de produção Mark Steel e sua equipe adicionaram a ornamentada Porta Animal ao set da Keyhouse para a terceira temporada e a projetaram para se encaixar na arquitetura da casa.

    Emilia Jones (No Ritmo do Coração), que interpreta Kinsey Locke, diz que a Chave Animal é uma de suas chaves favoritas apresentadas na série.

    Eu estava tentando persuadir [co-showrunners] Meredith e Carlton [Cuse] a me fazer um cachorro. No final, seu personagem realmente se transforma em um gato quando ela usa a Chave Animal e seu irmão Bode se torna um pardal.”

    CHAVE DO GLOBO DE NEVE

    Embora sua existência seja sugerida na série de quadrinhos, a Chave do Globo de Neve, que apresenta um design de floco de neve branco, só é totalmente revelada na terceira temporada da série de TV. A temporada começa com Nina Locke (Darby Stanchfield) descobrindo um globo de neve que caiu de uma estante no escritório de inverno da Keyhouse.

    Dentro do globo de neve, há uma réplica em miniatura da casa, bem como dois novos demônios querendo escapar. Mais tarde no episódio 1, Bode encontra a mesma Chave do Globo de Neve no freezer. Quando inserida no globo de neve, a chave transforma os terrenos de Keyhouse em um paraíso de inverno.

    Infelizmente, porém, retravar o globo de neve tem o efeito de potencialmente prender as pessoas dentro do próprio globo.

    CHAVE DO TEMPO

    No episódio 2, Bode encontra a Chave do Tempo dentro de um relógio de pêndulo em Keyhouse. Depois de arrancá-lo de um dos ponteiros do relógio, ele o insere na porta do relógio que revela uma ampulheta, mostradores em algarismos romanos e várias engrenagens complicadas.

    Os usuários da Chave do Tempo, que é coberto com sua própria ampulheta minúscula, podem viajar de volta no tempo e testemunhar eventos passados ​​que ocorreram em Keyhouse girando os algarismos romanos dentro do relógio.

    CHAVE ARLEQUIM

    A Chave Arlequim, que tem o formato da cabeça de um bobo da corte, é introduzida graças à Chave do Tempo. Bode descobre sua existência quando viaja de volta e conhece seus ancestrais da era colonial Benjamin e Miranda Locke. A Chave Arlequim foi criada por Benjamin e, quando inserida no baú de arlequim de uma criança, o baú se torna impenetrável e indestrutível, tornando-o um lugar perfeito para esconder as chaves de possíveis ladrões.

    CHAVE DE CRIAÇÃO

    A nova chave final da série, a Chave de Criação, que apresenta o Homem Vitruviano de Leonardo da Vinci, foi forjada em 1995 por Rendell Locke. Esta chave é na verdade um utensílio de desenho, e qualquer imagem desenhada com ela ganha vida.

    Depois de anos escondido dentro da mente de Gordie Shaw, a Chave de Criação é finalmente usada por Kinsey e Tyler no final da série, e Connor Jessup, que interpreta Tyler, diz que é sua favorita.

    Acho que essa é a ideia mais legal de uma chave. Nós só conseguimos explorá-lo um pouco na série, mas eu gosto de pensar em todas as possibilidades que ele oferece.”


    A terceira e última temporada de Locke & Key já está disponível na Netflix.

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