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    CRÍTICA – Emergência (2022, Carey Williams)

    Emergência, do Prime Video é o longa-metragem baseado no curta homônimo do diretor Carey Williams. O longa conta a história de três amigos que precisam tomar uma decisão nada fácil quando se deparam com uma situação inesperada em sua casa.

    Com um elenco conciso e incrível, Emergência é um filme forte que te deixará o tempo todo na beirada do assento e com um incômodo constante no peito.

    SINOPSE

    Prontos para uma noite de festa lendária, três amigos estudantes precisam pesar os prós e os contras de chamar a polícia quando testemunham uma situação inesperada.

    ANÁLISE

    Emergência

    O curta do diretor Carey Williams que pode ser visto no Vimeo por meio deste link, se mostra muito mais experimental que o filme do Prime Video. Mas ainda que não tão experimental, o filme nos apresenta a história a partir de um ponto linear, e conta a história dos amigos Kunle (Donald Elise Watkins), Sean (RJ Cyler) e Carlos (Sebastian Chacon). O cuidado do diretor ao colocar na trama artifícios de roteiro que causam nos espectadores incômodos referentes ao que ficou conhecido como “racismo recreativo”, ou racismo cotidiano, funciona imensamente bem ao nos deixar com uma espécie de “pressentimento” ao longo de todo o filme.

    Bizarramente, ao longo de todos os arcos do filme, seus personagens estão cientes dos perigos que podem se desenrolar apenas pelo fato dos protagonistas serem negros e latinos. O que os fazem tomar caminhos duvidosos, ainda que corretos quando comparados com o que pessoas brancas normalmente fariam quando se deparassem com uma situação como essa.

    Por todo o momento ao longo do filme, acontecimentos como o de George Floyd e o de Genivaldo, bem como muitos outros. Situações em que a presunção da culpa tem um papel mais importante do que o ato cometido de fato. E em todas as situações acabaram por tirar a vida das pessoas negras.

    VEREDITO

    Emergência é um filme forte, e pode até ser confundido com uma comédia, o que não é o caso. O filme nos lança por caminhos questionáveis e faz nossos protagonistas agirem de forma que não condizem com seus comportamentos apenas por medo de morrer ou serem considerados culpados de cometerem um crime que não cometeram.

    O filme de Carey Williams é forte e dolorido. Emergência pode ter gatilhos para indivíduos que sobreviveram à ações policiais.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    REVIEW – Teclado Mecânico K835 (2022, Logitech)

    Uma das mais belas surpresas da nossa parceria parceria com a Logitech, foi o último lote de itens que recebemos para review. Não apenas o teclado K835, como o mouse G502 Lightspeed. Os dois itens quando atuam em conjunto, funcionam como uma ótima dupla da Logitech e proporcionam um ótimo retorno, sendo tão confortáveis e incríveis quanto belos.

    Abordaremos neste texto exclusivamente o teclado K835, em um post futuro, traremos as vantagens do mouse G502 Lightspeed.

    O Feededigno agora é lar de não apenas muito conteúdo relacionado à cultura pop, como filmes, séries, livros e quadrinhos. A parceria da Logitech nos permite produzir incríveis reviews como o que você vai ler a seguir.

    ANÁLISE

    K835

    O K835 é um teclado mecânico da Logitech tão compacto quanto elegante. Com um retorno relacionado à digitação único, ele se mostra tão durável e moderno que irá te proporcionar algumas alegrias únicas, como ouvir o adorável som dos switches ao digitar.

    Faço questão de reforçar que o uso do K835 não se limitou apenas à gameplays ou digitações corriqueiras. Se estendeu ao uso diário, o que significa extensas horas de digitação relacionada à faculdade, trabalho e gameplays. O fato do teclado ser tão compacto garantiu ao meu setup um maior conforto, e fez com que ele se encaixasse perfeitamente não apenas às minhas expectativas, mas também no meu uso diário.

    PROJETADO PARA SER DURADOURO E CONFORTÁVEL

    Ainda que os switches garantam uma ótima digitação, o teclado da logitech é customizável de acordo com a sensação e o feedback que o usuário deseja ter. Os switches vermelhos garantem aos usuários uma digitação linear, enquanto os switches azuis o garantem feedback “clicável”.

    O teclado ainda conta a opção de switches premium, que garantem aos usuários uma maior durabilidade e uma ótima digitação em dispositivos que durarão ainda mais do que os switches base.

    O K835 parece ter sido desenvolvido para ser tão confortável para o usuário quanto possível. Com um perfil curvo, teclas em ângulos que tornam sua digitação cômoda, e apoios que te permitem colocar o teclado entre os ângulos de 4 e 8 graus, seu uso pode se dar por horas à fio, sem sentir o peso tanto do tempo, quanto do uso prolongado.

    K835

    Com uma estrutura de alumínio anodizado, o teclado se mostra como um dos projetos mais potentes da Logitech por sua estrutura sólida e durável. As teclas são feitas para suportar até mesmo 50 milhões de toques com caracteres cuidadosamente impressos para não desaparecerem.

    Não se engane pelo fato do K835 ser compacto. O teclado conta com teclas multimídia que aumentarão sua produtividade sem tirar seu foco do que realmente importa. Com o uso das teclas FN de função dupla, o teclado te permitirá ter acesso à atalhos e muito mais.

    VEREDITO

    K835

    Em meio ao tempo que passei com o teclado, tive a oportunidade de testá-lo das mais diversas maneiras, e preciso confessar que seu uso me auxiliou em tarefas que até então acreditei ser impossíveis. Mas me manter horas a frente de um teclado digitando incessantemente acabou se mostrando algo fácil pelo retorno que o K835 nos proporciona. Ao estabelecer a ligação entre o seu uso e o costume que é necessário, para um recente usuário de um teclado TKL -tenkeyless, ou seja, sem as teclas numéricas -, tudo se mostrou mais fácil.

    O custo-benefício do periférico em relação aos teclados mecânicos do mercado, mostram que o K835 se sobressai e se destaca em todo e qualquer setup. Não apenas por sua robustez, mas pelo valor que um periférico como o teclado mecânico K835 de simples manutenção, e pelo seu visual. Tenham em mente que o K835 vem nas cores preta e branca, fazendo-o se encaixar no seu setup independente da cor – e você pode adaptá-lo de acordo com seu tipo de uso, ou de acordo com os switches que você quiser.

    DIMENSÕES

    Altura: 36,3 mm

    Largura: 355 mm

    Profundidade: 127 mm

    Peso: 650 g

    Profundidade: 1,5 m

    Agradeço nesse post o envio do K835 pela Logitech e convido-os a ler nossos outros reviews.

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    CRÍTICA – Songs of Conquest (2022, Coffee Stain Publishing)

    Lançado em acesso antecipado no dia 10 de maio de 2022 para PC, Songs of Conquest está atualmente na versão 0.75.6, publicada em 24/05/2022.

    Desenvolvido pelo estúdio sueco Lavapotion e impulsionado pela Coffee Stain Studios (responsável por Valheim), o game já é considerado por muitos como o sucessor (mesmo que não oficialmente) de Heroes of Might and Magic III (1999). Houve outros títulos da franquia sim, mas o que ficou marcado como último, mesmo, foi o terceiro.

    Com sua equipe montada em 2017, o Lavapotion somou as expertises de seus membros nas áreas de games e filmes ao vício de todos por jogos de RPG de mesa e de estratégia para criar seu primeiro jogo.

    SINOPSE

    Songs of Conquest é um jogo de estratégia em turnos, inspirado nos clássicos dos anos 1990. Comande poderosos feiticeiros chamados Portadores e se aventure em terras desconhecidas. Batalhe contra os exércitos que ousarem entrar em seu caminho e procure por poderosos artefatos. O mundo está pronto para ser tomado, então domine-o!

    ANÁLISE DE SONGS OF CONQUEST

    Fortemente inspirado em clássicos jogos de aventura e RPG táticos por turno, Songs of Conquest, assim como outros jogos atuais, inova recorrendo ao passado. Para fazer um bom jogo, não é necessário sempre reinventar a roda. Podemos olhar para o que deu certo e trabalhar sobre este molde.

    Neste sentido, o Lavapotion seguiu à risca a ideia, trazendo vários elementos que deram certo no passado e readequando alguns às suas necessidades e anseios. O resultado, até agora, é um jogo em acesso antecipado com cara de completo. Explico um pouco melhor nas próximas linhas.

    Modos de jogo

    Songs of Conquest basicamente apresenta dois modos de jogo: Campanha e Escaramuça.

    No modo Campanha, temos duas opções até o momento: a de Arleon ou a dos Rana. Ainda assim, o jogo já indica que há opção de baixar campanhas criadas pela comunidade através do mod.io. Neste modo, temos acesso a uma espécie de tutorial. Não só em relação às mecânicas e funcionalidades que o jogo traz, mas também porque é possível conhecer a lore de Songs of Conquest mais profundamente.

    A curva de aprendizado neste modo é bem escalonada, oferecendo desafios interessantes e balanceando bem a diversão. Outro destaque aqui são as cutscenes que, tal qual o nome do jogo indica, apresentam as canções das conquistas, entoadas por bardos em tavernas.

    Como uma homenagem a RPGs dos anos 1990, conheça Songs of Conquest. O game está em acesso antecipado para PC desde o início de maio/2022

    Já o modo Escaramuça é recomendado para aqueles que estão habituados a este tipo de jogo, ou simplesmente que não gostam de perder tempo em tutoriais. Aqui o jogo oferece desafios em mapas contra a IA ou outros jogadores.

    Songs of Conquest, ainda que em acesso antecipado, já oferece uma boa gama de mapas para este modo. No entanto, ele ainda disponibiliza a opção de baixar mapas da comunidade, ou até mesmo criar o seu próprio, utilizando o editor de mapas (o mesmo usado pelos criadores, com forte apelo nostálgico).

    Arte

    Um dos fatores mais marcantes que provavelmente torne Songs of Conquest uma sequência espiritual de Heroes of Might and Magic III são seus gráficos. Com uma pixel-art bastante detalhada, um bom uso de cores e animações muito bonitas, temos a clara definição de um bom trabalho sobre o que já deu muito certo.

    É bastante agradável explorar os mapas ricos em cores, pixels e design de Songs of Conquest. E o que colabora para esta experiência é sua qualidade de áudio.

    As canções entoadas pelos bardos nas cutscenes trazem uma personalidade ímpar ao game. Somado a estas, a trilha sonora épica do jogo faz com que nos projetemos para um mundo medieval de fantasia, quase como se imaginando uma mesa de RPG.

    As canções entoadas pelos bardos nas cutscenes trazem uma personalidade ímpar ao novo jogo do estúdio Lavapotion publicado pela Coffee Stain

    Jogabilidade

    Não vou mentir que de início, por não estar mais acostumado com este tipo de jogo, senti alguma estranheza com as mecânicas e todas as funções que Songs of Conquest oferece. Diferentes construções, diferentes armas, armaduras e artefatos para um Portador que nem sequer participa das batalhas, uma árvore de habilidades complexa. Tudo parecia bastante nebuloso.

    Mas como disse, o modo campanha funciona como um tutorial, e a curva de aprendizado é muito generosa. Sabendo que não temos domínio de todas as funções, o jogo nos oferece desafios mais simples no início, inserindo as mecânicas aos poucos, mas sempre instigando a melhor explorá-las.

    Cada elemento de Songs of Conquest foi muito bem pensado. As batalhas em um tabuleiro tático proporcionam confrontos épicos. Cada habilidade de tropa ou feitiço tem potencial de fazer a diferença. Os feitiços possuem cinco tipos e dependem de essências mágicas: Ordem, Caos, Destruição, Criação e Arcana. Cada tipo de essência têm sua própria forma de ser coletado durante as batalhas.

    As batalhas em um tabuleiro tático proporcionam confrontos épicos em Songs of Conquest

    É incrível como um jogo ainda em acesso antecipado traga tantos elementos em sua gameplay. A variedade e “liga” que todos os elementos de jogo têm faz com que, ao menos para um jogo de RPG, Songs of Conquest seja completo.

    VEREDITO

    Eu entendo que não faz muito sentido dar uma nota para um game que ainda está em acesso antecipado. Mas parece que tudo que a Coffee Stain põe a mão, acaba vibrando diferente em nossos corações.

    Talvez seja um pouco da técnica dos suecos, que não costumam dizer que um jogo está finalizado, mesmo tendo todos os elementos para tal. Ou talvez a intenção seja justamente entregar um conceito fechado de jogo para o público e montar, junto dele, o produto final.

    Seja lá qual a estratégia por traz disto, é necessário que as Canções da Conquista possam ressoar por muitos salões.

    Preocupado em ouvir todos os jogadores e tentar trazer melhorias para fazer desta uma obra prima, o Lavapotion disponibilizou algumas ferramentas para tal. No site do jogo, existe uma página de FAQ para sanar eventuais dúvidas. Além dela, existe uma página apenas para sugestões, onde os próprios jogadores votam em qual dos recursos sugeridos mais desejam ver nos próximos patches de atualização.

    A comunidade criada em torno do jogo já faz dele ainda mais incrível do que eu imaginava.

    É bem verdade que encontrei alguns problemas em Songs of Conquest. Me incomodaram um pouco as telas de loading bastante demoradas nas transições entre batalhas e mapa. Passei por algumas situações em que o jogo congelou, mas que graças à opção de salvamento automático não comprometeu significativamente meu progresso. Me deparei também com um ou dois erros ou faltas de tradução. Mas pera aí!

    Como uma homenagem a RPGs dos anos 1990, conheça Songs of Conquest. O game está em acesso antecipado para PC desde o início de maio/2022

    Songs of Conquest é mais um jogo independente estrangeiro que tem tradução para o português brasileiro? Tragam as taças!

    Brincadeiras à parte, é incrível o quão rico é este jogo que ainda está em acesso antecipado. Estou ansioso pela sua versão final. Ainda assim, caso vocês também não veja a hora de aproveitar Songs of Conquest, ele está disponível nas principais plataformas de jogos para PC: Steam, GOG e Epic por R$ 57,99 (na Epic é um real mais barato por motivos de: ?).

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Songs of Conquest:

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    Noites Sombrias #68 | 5 filmes musicais de horror para cantar e se assustar

    Há quem diga que  horror e musical não combinam, mas é fato que nunca na história do cinema dois gêneros foram tão opostos e tão incrivelmente divertidos juntos. Únicos e originais, os filmes musicais de horror conquistam fãs por onde passam e até mesmo aqueles que não gostam de uma boa cantoria se sentem tentados. 

    Isso porque, apenas esses filmes são capazes de misturar medo e tensão com incríveis cenas musicais que combinam perfeitamente. Sejam eles mais dramáticos ou mais cômicos, musicais de horror estão ganhando cada vez mais espaço no cinema e merecem nossa total atenção. Então, se você está por fora, confira essa lista com cinco musicais de horror cantar e se assustar junto: 

    THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW (1975)

    filmes musicais de horror

    The Rocky Horror Picture Show não agradou a crítica em sua primeira estreia, visto como ultrajante, o longa é uma satira aos filmes B de ficção científica e também uma ode de referências a filmes clássicos do terror. Porém, The Rocky Horror Picture Show ganhou as graças do público após começar a ser exibido em sessões de meia noite e se tornar uma referência em filmes musicais de horror.

    Atualmente, é considerado o filme de maior sucesso que mais tempo passou em cartaz. É comum ver os fãs se vestindo igual aos personagens, respondendo as falas e cantando junto com o filme nos cinemas. The Rocky Horror Picture Show é uma grande homenagem ao cinema de horror e ficção científica, mas também uma obra original e única que junta a estética camp a músicas divertidíssimas sem medo de falar sobre sexo e gênero. Filme disponível na Star Plus. 

    Sinopse: 

    Influenciado pelo matrimônio de um grande amigo, Brad Majors (Barry Bostwick) decide pedir sua namorada, Janet Weiss (Susan Sarandon), em casamento. Antes da cerimônia eles partem em uma viagem de carro, mas acabam se perdendo. Eles vão até um castelo próximo em busca de ajuda e são recepcionados por Riff Raff (Richard O’Brien), o criado do Dr. Frank N Furter (Tim Curry), dono do local. Brad e Janet estranham o visual e o comportamento de todos, sem imaginar que Frank N Furter dedica a vida à libido e ao prazer. 

    A PEQUENA LOJA DE HORRORES (1986)

    filmes musicais de horror

    Seja na Broadway ou no cinema, A Pequena Loja dos Horrores é um sucesso. Baseado no longa original de 1960 de Roger Corman, essa adaptação musical dirigida por Frank Oz  apresentou o filme a uma nova geração. Com grandes canções que trazem todo tipo de sentimento dos personagens, A Pequena Loja dos Horrores é um filme bastante cativante.

    Além disso, o uso de efeitos técnicos que dão vida à planta carnívora sedenta por sangue humano, Audrey II, são incríveis e evidenciam o tom assustador do longa. Mais uma prova das maravilhas que o horror e o musical podem criar juntos, logo, A Pequena Loja de Horrores de 1986 é irretocável com ótimos atores, excelente técnica e músicas memoráveis.  Filme disponível na HBO Max.

    Sinopse

    Seymour Krelborn (Rick Moranis) é um órfão que trabalha no Mushnik’s, uma floricultura. Ele passa seu tempo sendo explorado pelo sr. Mushnik (Vincent Gardenia), dono do local, e sonhando acordado com Audrey (Ellen Greene), uma colega de trabalho. Um dia, após um eclipse solar, Seymour encontra uma planta estranha. Ele a compra e passa a chamá-la de Audrey II. Ao cuidar dela ele acidentalmente corta o dedo e percebe que Audrey II tem um grande apetite por sangue. Com o tempo a planta cresce cada vez mais, forçando Seymour a encontrar pessoas que possam servir de alimento para ela.

    O FANTASMA DA ÓPERA NO ROYAL ALBERT HALL (2011)

    filmes musicais de horror

    O Fantasma da Ópera é certamente uma das figuras mais icônicas da cultura pop. Baseado no romance francês de 1910 de Gaston Leroux, o musical criado por Andrew Lloyd Webber chegou aos palcos em 1986. Ainda que antes, algumas versões cinematográficas do fantasma já existissem, foi o musical de Webber que alavancou o personagem. Sendo o show  com maior duração na história da Broadway com mais de 10 mil apresentações, em 2011, o Fantasma da Ópera comemorou os 25 anos da produção com três apresentações especiais filmadas no Royal Albert Hall, que mais tarde se tornaram um DVD e Blu-Ray.

    Com uma incrível produção, esta é sem dúvida uma das melhores (e a minha favorita) versão do Fantasma, com potentes atuações tanto dramáticas, como vocais, é fácil se envolver na história de Christine e seu tutor misterioso. Mas, como um show teatral, nem todos irão curtir essa adaptação, por isso, também fica a indicação do filme de Joel Schumacher lançado em 2004 com Gerard Butler no papel principal, que não chega a ser tão icônica, mas também satisfaz. 

    Sinopse

    Os novos donos do teatro escalam  a jovem Christine Daae (Sierra Boggess), para cantar na abertura do teatro. Christine faz sucesso em sua estréia, chamando a atenção do Visconde de Chagny (Hadley Fraser), o novo patrocinador da companhia. O Visconde e Christine se conheceram ainda crianças, mas ele apenas a reconhece na encenação da ópera. Porém o que nem ele nem ninguém da companhia sabem é que Christine tem um tutor misterioso, que acompanha nas sombras tudo o que acontece no teatro: o Fantasma da Ópera (Ramin Karimloo).

    SINFONIA DA NECRÓPOLE (2014)

    O primeiro filme solo da cineasta brasileira Juliana Rojas é um excelente musical sobre um coveiro e uma funcionária pública que precisam reorganizar um cemitério. A protagonista da diretora é diferente do que estamos acostumados no cinema brasileiro, as canções trazem um tom mais mórbido com letras inteligentes e criativas. 

    A obra também carrega uma comédia dramática que coloca o espectador para refletir sobre as questões da vida e morte. Com referência ao documentário Sinfonia da Metrópole (1929) e a outros filmes brasileiro que marcaram a década de 1980, Sinfonia da Necrópole é um ótimo filme musical e de horror também. O longa está disponível na Netflix e é o nosso representante brasuca da lista de filmes musicais de horror.

    Artigo relacionado: Noites Sombrias #39 | 5 filmes originais da Netflix para assistir

    Sinopse

    Deodato (Eduardo Gomes) é um aprendiz de coveiro não muito animado com a profissão. Sua rotina melhora quando Jaqueline (Luciana Paes) surge no cemitério. Funcionária do serviço funerário, ela inicia um levantamento sobre túmulos abandonados com a ajuda do rapaz. A paixão o impede de pedir demissão, mas estranhos eventos continuam a abalar seu estado psicológico.

    ANNA E O APOCALIPSE (2017)

    Adolescentes,  clima natalino, músicas e… zumbis! Anna e o Apocalipse é o tipo de filme que você duvida muito, mas vale totalmente a pena. O longa dirigido por John McPhail a partir de um roteiro de Alan McDonald e Ryan McHenry baseado no curta Zombie Musical de 2010, é divertido, cativante e extremamente gore. 

    As músicas lembram bastante as produções da Disney, com personagens cantando sobre seus sentimentos e suas vidas. Porém a introdução de mortos vivos deixa tudo mais interessante para a personagem Anna que precisa sobreviver a esse apocalipse. O baixo orçamento  não impede esse longa de ter ótimas cenas musicais e muito sangue sendo jogado em tela. Ele está disponível na Apple TV+ e que fecha nossa lista de filmes musicais de horror.

    Sinopse

    Durante o natal, um apocalipse zumbi ameaça a pacata cidadezinha de Little Haven, e com isso Anna (Ella Hunt) e seus amigos acabam sendo forçados a lutar, cantar e dançar para tentar sobreviver. Ninguém está salvo nesse novo mundo e eles só podem confiar uns nos outros.

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    CRÍTICA – Chamas da Vingança (2022, Keith Thomas)

    Chamas da Vingança é uma adaptação da obra A Incendiária, de Stephen King, e conta com Zac Efron (Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal).

    SINOPSE DE CHAMAS DA VINGANÇA

    Vicky (Ryan Kiera Armstrong) é uma jovem que tenta ter uma rotina normal, entretanto, ela não consegue por conta de habilidades telepáticas poderosas que a atormentam nesse processo.

    Seus pais Andy (Zac Efron) e Victoria (Sydney Lemmon) tentam escondê-la de agentes, mas agora a tarefa fica inviável e eles tentam desesperadamente fugir do perigo.

    ANÁLISE

    Chamas da Vingança é a segunda tentativa de adaptação da obra de Stephen King, uma vez que em 1984, com Drew Barrymore no papel principal, o longa não obteve o sucesso esperado na crítica especializada. Contudo, em 2022, parece que temos o mesmo problema, visto que o filme é bem abaixo das expectativas criadas em uma nova visão dessa história.

    O longa carece de um ritmo constante, correndo desnecessariamente com os acontecimentos. Mesmo tendo 1h34min, parece que Chamas da Vingança tem apenas 40min.

    A direção aposta muito nas cenas de ação e nessa parte a obra funciona, pois os momentos são bem conduzidos com efeitos especiais competentes e uma maquiagem bem realista. Os personagens são ruins demais, principalmente Andy, um pai completamente relapso que tem um arco de redenção bastante contestável. A atuação de Efron também não ajuda muito, visto que ele parece bastante desinteressado.

    O roteiro é inconsistente, uma vez que fica rodando em círculos, sem sair do lugar. A ideia de tentar fazer um road movie vai para o ralo, pois logo que se inicia, já é abandonada para uma ação desenfreada, com decisões não muito seguras de um filme que fica por muitas vezes sem saber aonde quer chegar.

    VEREDITO

    Chamas da Vingança tenta mirar em Logan, mas passa bem longe da proposta estabelecida, tampouco consegue entregar um bom entretenimento ou cenas memoráveis de violência em um road movie acelerado demais. Talvez com um ritmo melhor, o filme poderia ser um bom divertimento, mas não consegue chegar em tal patamar.

    Nossa nota

    2,3/5,0

    Confira o trailer:

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    De Volta ao Baile: Conheça o elenco do filme

    De Volta ao Baile conta a história de Stephanie Conway (Rebel Wilson), que após sofrer um acidente, entra em coma e acorda cerca 20 anos depois. Apesar de seu corpo ter envelhecido, ela continua com sua mente de 17 anos. Enquanto precisa aprender quase tudo sobre o mundo moderno, ela parece determinada em tornar seu maior sonho da adolescência em realidade: voltar ao colégio, se tornar líder de torcida e se tornar a Rainha do Baile.

    Ainda que De Volta ao Baile conte com um roteiro um tanto quanto criativo e curioso, o filme parece ser o puro suco dos anos 90, como o próprio Nunca Fui Beijada de Drew Barrymore.

    CONHEÇA O ELENCO DO FILME

    Rebel Wilson é Stephanie Conway

    De Volta ao Baile

    Enquanto precisa aprender sobre o mundo moderno, smartphones, mídias sociais, as Kardashians, hashtags e muito mais, ela vai até lugares impensáveis para realizá-los. Como retornar ao Ensino médio enquanto uma adulta. Rebel Wilson é conhecida por filmes como A Escolha Perfeita (2012), Como Ser Solteira (2016) e As Trapaceiras (2019).

    Angourie Rice é a jovem Stephanie Conway

    De Volta ao Baile

    Após se mudar da Austrália para América, Stephanie não conhecia ninguém e todos zombavam dela. Após a morte de sua mãe, Stephanie cuidadosamente se transformou em uma das adolescentes mais populares da Escola Harding, e se tornou a Capitã das Líderes de Torcida. Enquanto se preparava para o Baile de Formatura, Stephanie sofre um acidente e entra em coma. Angourie Rice é conhecida por seus papéis na Trilogia Homem-Aranha da Marvel (2017 – 2021), O Estranho que Nós Amamos (2017), Dois Caras Legais (2016) e muitos outros.

    Mary Holland é Martha Reiser

    Após 20 anos, Martha continua no Colégio Harding, mas agora é a diretora e técnica das líderes de torcida. Após se formar na faculdade na área de educação, ela passou a cultivar na Harding um ambiente seguro para seus alunos. Ao descobrir que Stephanie acordou de seu coma, ela fica tão feliz, a ponto de rematricular a amiga na turma de 2022 do Colégio Harding. Mary Holland é conhecida por seus papéis em Sisters (2021), Alguém Avisa? (2020) e Hoops (2020).

    Molly Brown é a jovem Martha Reiser

    De Volta ao Baile

    Anteriormente conhecida como Barfa, MArtha não vomita em si mesma desde a 8ª série. Agora, no último ano, ela planeja entrar na Universidade Wesleyan, mas não gosta de se destacar na Escola Harding. Ela é uma boa amiga e leal com Stephanie e faz de tudo para passar um tempo com sua melhor amiga. Martha planeja dar uma festa na casa dos pais após o baile, mas isso tudo muda quando Steph se machuca. Esse é o primeiro filme da carreira de Molly Brown

    Sam Richardson é Seth Byrd

    De Volta ao Baile

    Mesmo adulto, Steph ainda um nerd dos livros. Após se recuperar de um noivado que não deu em nada, ele voltou para o Colégio Harding para atuar como bibliotecário. Quando Stephanie volta para o Colégio Harding, Seth começa a imaginar como poderia ter sido a vida deles se ele tivesse se declarado após todo o tempo em que foi amigo de Stephanie. Sam Richardson é conhecido por seus papéis em A Guerra do Amanhã (2021), Um Lobo Entre Nós (2021), Bela Vingança (2020) e Veep (2012 – 2019).

    Zaire Adams é o jovem Seth Byrd

    Seth sempre perdeu as oportunidades que tinha com Stephanie, e passou mais tempo na biblioteca do que devia. Ele dirige todos os dias para a casa dos Conway, só para que Stephanie possa levá-lo para a escola.

    Zoë Chao é Tiffany Blanchette

    Agora, casada com Blaine, Tiffany é uma daquelas mães que querem sempre o melhor para seus filhos, e é a presidente da Associação de Pais e Mestres. Tiffany continua tão competitiva na fase adulta quanto na adolescência. Tiffany quer que sua filha seja a Rainha do Baile e vai fazer de tudo para que seus sonhos sejam realizados. Até o momento em que Stephanie retorna para a Escola Harding. Zoë Chao é conhecia por seus papéis em Love Life (2020), A Batida Perfeita (2020) e Modern Love (2019).

    Ana Yi Puig é a jovem Tiffany Blanchette

    Tiffany sempre acreditou ser melhor que Stephanie. E sempre fez o que pôde para dificultar a vida da sua rival. Essa rivalidade se estende para além do campo das líderes de torcida e namoros. Elas competem por tudo, tudo mesmo. Esse foi o primeiro longe da atriz.

    Justin Hartley é Blaine Balbo

    De Volta ao Baile

    Aos 37 anos, Blaine continua frustrado, e agora trabalha na concessionária de carros de seu pai. Ele também vive uma vida triste em seu casamento, e vê no retorno de Stephanie uma oportunidade para dar um jeito em sua vida e mudá-la para a melhor. O ator é conhecido por seu trabalho em This is Us (2016 – 2022), A Caçada (2020), Jexi (2019) e A Chefinha (2019).

    Tyler Barnhardt é o jovem Blaine Balbo

    Tyler sempre foi considerado um dos adolescentes mais bonitos do ensino médio, mas não apenas isso. Blaine é um ótimo quarter-back, e agora que namora Stephanie, eles veem no namoro a oportunidade de serem rei e rainha do baile.

    Confira o trailer de De Volta ao Baile:

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