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    Pietro Maximoff: Conheça Mercúrio, o irmão da Feiticeira Escarlate

    Pietro Django Maximoff ou Mercúrio, como é mais conhecido, foi inicialmente um vilão, herói e até mesmo membro temporário dos X-Men; o personagem criado por Stan Lee e Jack Kirby, teve sua primeira aparição na HQ Uncanny X-Men #4 em março de 1964.

    ORIGEM

    Pietro e Wanda Maximoff são filhos de Django e Marya Maximoff, eles fugiram quando ainda eram muito pequenos, já que a população atacou seus pais por estarem roubando comida para sobreviver.

    Pietro e Wanda foram encontrados pelo Alto Evolucionário e foram levados para a montanha Wundagore onde usou os gêmeos em uma série de experimentos que garantiu os seus poderes. Mais tarde, os gêmeos foram resgatados pelo famoso vilão mutante Erik Lensherr mais conhecido como Magneto, depois que Wanda foi vista usando seus poderes perto de um grupo de pessoas conhecidas como Superticiosos.

    Capa de Uncanny X-Men #4, de 1964.

    Os jovens gêmeos ingressaram então na Irmandade de Mutantes, como forma de pagar a dívida por suas vidas. E, desde então, Pietro e Wanda Maximoff assumiram os nomes de Mercúrio e Feiticeira Escarlate.

    Apesar de discordarem dos métodos de Magneto, durante meses eles o serviram por obrigação e medo de sua represália. O irritado Pietro protegia sua irmã de Groxo e Mestre Mental, seus colegas de equipe dos quais não gostava nada.

    PODERES E HABILIDADES

    Os poderes de Pietro estão ligados a velocidade, o rapaz é capaz de correr em alta velocidade mas seus poderes não se prendem só a isso, ele também possui super força, reflexos, sentidos super apurados e resistência aumentada.

    É capaz de fazer as moléculas de seu corpo vibrarem de tal maneira que pode se tornar intangível e atravessar objetos sólidos, além de destruir objetos com a força da vibração.

    Acredita-se que depois dos experimentos do Alto Evolucionário, ele é capaz de correr próximo da velocidade da luz.

    EQUIPES

    Assim como os principais inimigos dos X-Men na época, a Irmandade (menos Magneto) foi capturada pelos Sentinelas de Larry Trask e só conseguiram sair quando os X-Men derrotaram os robôs gigantes.

    O fim da Irmandade chega quando o grupo é derrotado pelo alienígena conhecido como O Estranho. Com Magneto e Groxo capturados e Mestre Mental transformado em pedra, Mercúrio e sua irmã abandonam a vida de vilões.

    Em uma reunião entre os Vingadores, alguns integrantes resolvem se afastar da equipe, os irmãos se candidatam com Pietro fazendo uma demonstração de sua velocidade, correndo em volta da limusine em movimento.

    Mercúrio e Feiticeira Escarlate foram incluídos junto com Gavião Arqueiro para substituir os membros que desejaram uma licença da equipe e assim, o Homem de Ferro apresenta para a imprensa a nova formação dos Vingadores; mas os irmãos Maximoff só são aceitos pela população após algumas missões em que tiveram êxito.

    Após ser gravemente ferido pelos Sentinelas e não conseguir ser achado pelos Vingadores, Pietro foi salvo e tratado por Cristal membro da família real dos Inumanos, durante esse tempo Mercúrio tornou-se romanticamente envolvido com ela e no futuro os dois decidem se casar.

    Mercúrio uniu-se aos Vingadores da Costa Oeste por um tempo, e eventualmente Cristal junto com Luna (a filha do casal), uniu-se a mesma equipe.

    Pietro também lutou ao lado do X-Factor e se tornou líder de um grupo de animais dotados com inteligência humana e formas humanóides modificados pelo Alto Revolucionário, a equipe se chamava Cavaleiros de Wundagore.

    O velocista também já esteve presente em equipes como X-CellCasa de MagnusCavaleiros do Apocalipse, entre outros.

    CURIOSIDADES

    Pietro possui uma ligação enorme com seus familiares, ele possui um sentimento de proteção muito grande e é capaz de fazer qualquer coisa quando sua irmã ou sua filha estão em perigo. Todo esse sentimento de proteção muitas vezes acaba passando dos limites e foi por causa de seus ciúmes que Mercúrio acabou se separando de Cristal.

    Luna é a prova viva que o gene mutante somado com o gene inumano geram uma criança normal, sem super poderes ou qualquer outra habilidade especial.

    OUTRAS MÍDIAS

    Nos desenhos animados, Pietro fez bastante sucesso em X-Men Evolution, no qual é um dos principais antagonistas dos X-Men e membro proeminente da Irmandade de Mutantes.

    X-Men Evolution não foi o único desenho animado que o velocista apareceu, ele também está presente em Os Super Heróis da Marvel, Wolverine e os X-Men e apareceu em um episódio de Esquadrão de Heróis.

    Nos jogos de vídeogames, Pietro fez pequenas aparições em X-Men Legends II: Rise of Apocalypse, Marvel: Ultimate Alliance 2, Marvel Super Hero Squad: The Infinity Gauntlet, LEGO: The Avengers e como personagem coadjuvante em Captain America and the Avengers.

    No cinema o personagem foi interpretado pelo ator Aaron Taylor-Johnson no filme Vingadores: Era de Ultron, já nos filmes dos X-Men da Fox, ele é interpretado pelo ator Evan Peters que atualmente retornou ao papel de Mercúrio na série WandaVision criada pela Marvel Studios para a Disney+.

    Tudo sobre WandaVision, série do Universo Marvel original do DIsney+

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    CRÍTICA – Pieces of a Woman (2021, Kornél Mundruczó)

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    Pieces of a Woman é o primeiro filme de língua inglesa do diretor húngaro Kornél Mundruczó e o roteiro foi escrito por sua esposa, Kata Wéber. O casal já havia trabalhado juntos em Deus Branco (2014), vencedor da mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes, e Lua de Júpiter (2017).

    No elenco estão Vanessa Kirby (The Crown), Shia LaBeouf, Ellen Burstyn (Alice Não Mora Mais Aqui) e Sarah Snook (Succession).  Pieces of a Woman teve sua première em setembro do ano passado, no Festival de Cinema de Veneza, onde Kirby levou o prêmio de Melhor Atriz.

    SIONPSE

    Pieces of a Woman é a jornada emocional de uma mãe que acaba de perder seu bebê. Diante dessa perda, ela terá que lidar com as consequências que seu luto tem nas relações com o marido e a mãe, lutando para que seu mundo não desabe por completo.

    ANÁLISE

    Alguns filmes nascem bem antes da sua concepção na tela. Muitas vezes, o que é entregue é resultado de um processo doloroso, mas transformador. De certa forma, Pieces of a Woman que entrou na Netflix na última quinta-feira (7) carrega essa atmosfera.

    Sem ser clichê ou dosar demais nas atuações, o filme consegue ser extremamente intimista e intenso ao retratar um grande luto. Não à toa, a história contada no longa vem de um trauma real. A roteirista Kata Wéber e o diretor Kornél Mundruczó passaram pela experiência de aborto espontâneo descrita como “bastante complicada”.

    Logo, é nos detalhes do roteiro de Wéber e na direção segura de Mundroczó que o filme ganha força. Sendo assim, em um primeiro momento vemos Sean (Shia LaBeouf) trabalhar na construção de uma ponte em Boston; ele chega a comentar que sua filha será uma das primeiras pessoas a passarem pelo local quando estiver pronta.

    Consequentemente, o filme caminha para sua cena mais tensa e arrasadora. São praticamente 24 minutos de um plano sequência, onde Martha (Vanessa Kirby) está tentando ter um parto normal em casa. A parteira de Martha não consegue chegar a tempo e manda outra em seu lugar, o casal aceita Eva (Molly Parker) para fazer o parto. Da cozinha para a sala, da sala para a banheira, da banheira para o quarto, o espectador acompanha a cena com apreensão.

    A cada momento uma emoção diferente toma conta: medo, esperança e tristeza. Logo, o que era uma ocasião de alegria vai se transformar aos poucos em uma situação dolorosa. A bebe nasce, mas morre por problemas respiratórios. Nunca antes uma cena sobre parto foi tão corajosa e intimista, Kornél Mundroczó captura com maestria a angústia, o alívio e por último, o desespero presente no ambiente.

    Atuações potentes

    O plano sequência serve como um prelúdio para Pieces of a Woman. Ao longo do filme, a ponte de Sean é constantemente usada como sinônimo de passagem de tempo, mas também como analogia para a criação e o término de laços. Logo, a ponte em construção com pedaços faltando no meio é uma narrativa bem vinda para denotar a falta de algo. Alguma coisa naquela família se rompeu e precisa ser reconstruída aos poucos.

    Shia LaBeouf.

    Porém, não é o casamento de Sean e Martha que precisa ser reconstruído. O casal se afasta e cada um com sua própria dor procura meios de superar o trauma. Sendo assim, Sean se revela mais afoito e até mesmo violento. A atuação de LaBeouf é nervosa e ressentida, fazendo com que Sean se sinta cada vez mais diminuído.

    Em certos momentos é até fácil esquecer as recentes acusações de comportamento abusivo do ator. A cantora britânica FKA Twigs, ex-namorada de Shia LaBeouf, abriu um processo contra o ator por agressão e assédio sexual. Mas, em uma das cenas mais desconfortável do longa, Sean tenta ter relações sexuais com Martha que não parece muito receptiva. Finalmente, quando ela sede a pressão, ele sai sem vontade, furioso.

    Toda sua raiva reprimida por ela e sua família o leva a atirar uma bola de yoga no rosto de Martha. Ela calmamente esvazia a bola com um cigarro, sendo também autodestrutiva e enfurecida, mas nunca violenta como ele. Logo, Sean passa a ter um caso com a prima de Martha, Suzanne (Sarah Snook) que está representando a família no tribunal.

    Vanessa Kirby.

    Contudo, nem todo drama em torno de Sean é tão potente quanto os momentos de Martha. A performance de Vanessa Kirby em Pieces of a Woman é memorável e mostra toda sua jornada emocional indo entre o sofrimento, a solidão e o vazio. Martha é uma mulher que sofre em silêncio, assim como tantas outras e agindo até mesmo de forma fria, não quer ser incomodada em sua dor.

    Ellen Burstyn.

    Mas, sua mãe não a respeita. Elizabeth (Ellen Burstyn) insiste com Martha que ela precisa entrar na justiça contra a parteira. Martha sente que a mãe tem vergonha por ela ter “falhado” em ter um bebê. Por sua vez, Burstyn faz um incrível e poderoso monólogo com a câmera estática em seu rosto; suas palavras ressoam em nossos ouvidos e entram na nossa alma.

    Mas, ao final, o caminho que Martha precisa percorrer é somente dela. O filme faz algumas metáforas, tanto como a ponte que ao final é construída, os laços dela com sua família e principalmente consigo mesmo são reencontrados. Assim como Martha é preciso encontrar força e acima de tudo, coragem no luto.

    VEREDITO

    Vanessa Kirby é uma forte concorrente ao Oscar de Melhor Atriz em 2021. Sua atuação silenciosa denota um imenso poder que as mulheres têm quando sofrem esse tipo de trauma. Além disso, o roteiro e direção combinam para um filme longo, mas emergente.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado de Pieces of a Woman:

    O longa já está disponível no catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA – Macabro (2020, Marcos Prado)

    O diretor Marcos Prado (Paraísos Artificiais) assumiu uma árdua tarefa para desenvolver seu novo longa-metragem, Macabro.

    Criar um filme e adaptá-lo a partir de uma história real é desafiador e exige muita responsabilidade ao redor da trama, especialmente quando se tem como objetivo ser fiel ao material original, fazendo o mínimo de modificações possível.

    Quando a produção se propõe a adaptar uma história de violência e sangue, conhecida como um dos acontecimentos mais aterrorizantes do Rio de Janeiro, o desafio é ainda maior. É esse o árduo contexto de Macabro.

    SINOPSE

    A trama se passa na década de 1990, onde dois irmãos são acusados de assassinarem oito mulheres, um homem e uma criança de forma brutal na região da Serra dos Órgãos. Na cola dos suspeitos, o Sargento Teo (Renato Góes) percebe que o julgamento da imprensa, polícia e sociedade local é fundamentalmente racista, e começa a ter dúvidas sobre a condenação de um deles. Amanda Grimaldi, Guilherme Ferraz, Diego Francisco, Juliana Schalch e Paulo Reis completam o elenco.

    ANÁLISE

    Dirigido por Marcos Prado, Macabro tem a árdua tarefa de adaptar uma das histórias mais violentas e aterrorizantes do Rio de Janeiro

    O diretor Marcos Prado constrói de forma notável o clima sinistro de Macabro, com ângulos e posições de câmera no momento certo. A fotografia, comandada pelo lendário Azul Serra, se torna um dos pontos mais positivos da obra.

    A bela paisagem do local, com as serras ao fundo e névoas baixas, é fotografada com aspecto assustador, reforçado pela trilha sonora. As cenas noturnas mantêm aquela tonalidade forte do prólogo na Capital Fluminense, e captam o tom sombrio sem deixar que a sua paleta de cores fique escura demais.

    O suspense em relação aos jovens assassinos é sustentado durante todo o filme, porque vemos apenas o seu vulto, e isso estimula a criação de uma imagem animalesca na cabeça do público. Apenas perto da parte final, um dos irmãos é apresentado, e o outro (o mais perigoso) é exibido somente no derradeiro momento, sem que ele pronuncie uma palavra sequer, reforçando a ideia de ele ter se transformado numa criatura bestial.

    Há um pouco de fragilidade no modo como o filme parece querer justificar os atos dos irmãos como ações de vingança após anos de maus tratos. Isso é compensado com a construção de uma atmosfera de medo herdada do cinema de horror, como nas cenas de ataque às vítimas, mostradas sempre no escuro e tornando a aparência de um deles próxima de um monstro, a partir do depoimento de uma sobrevivente. Isso ajuda a enriquecer o mistério, ao trazer a feitiçaria para os crimes.

    Dirigido por Marcos Prado, Macabro tem a árdua tarefa de adaptar uma das histórias mais violentas e aterrorizantes do Rio de Janeiro

    Existe um forte vínculo entre dois personagens em especial: o Sargento Téo e uma ex-namorada da adolescência, Dora (Amanda Grimaldi). Essa relação ajuda a aproximar o público dos personagens e a aumentar a dramaticidade na cena em que Dora é abordada por um dos irmãos. É uma das melhores cenas do filme, ao lado de uma cena de briga de Téo com o coronel da região, realizada com câmera na mão.

    Aqui, Prado encontrou dificuldades em relação às inconsistências do roteiro, ou a dupla responsável pelo texto teve o material tragicamente modificado de sua suposta estrutura inicial. Sendo assim, o filme revela o quão a violência potencializa a construção de narrativas ficcionais que nos revelam os lados mais tenebrosos da mente humana. Também permite que expurguemos, do lado de cá da tela, os medos sociais que gravitam em torno de cada um.

    Dirigido por Marcos Prado, Macabro tem a árdua tarefa de adaptar uma das histórias mais violentas e aterrorizantes do Rio de Janeiro

    VEREDITO

    Macabro é um filme que tinha muito potencial para se tornar mais impactante e ainda atrair atenção do público. Tecnicamente é quase impecável nos quesitos som, efeitos, iluminação, fotografia e elenco. Mas a forma como o roteiro não se preocupa muito em conduzir o espectador no entendimento dos detalhes da história, dificulta a somatória e a ausência de uma identidade.

    Apesar das falhas, a obra trabalha consistentemente nos acontecimentos e os transforma em um eficiente filme policial com elementos de terror.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    The King of Fighters XV: Revelado o incrível trailer do game e mais!

    A SNK Corporation anunciou que a tão aguardada próxima versão de sua popular franquia de luta, The King of Fighters XV, será lançada este ano.

    O primeiro trailer oficial do jogo foi revelado em comemoração ao anúncio de hoje. Décadas após o lançamento do título original, que conquistou o mundo em 1994, esta sequência vem com punhos flamejantes e velozes golpes que fãs de todas as idades irão apreciar.

    Assista ao primeiro trailer oficial de The King of Fighters XV e à mensagem especial dos desenvolvedores do jogo:

    A SNK também anunciou que o Passe de Temporada 3 para Samurai Shodown será lançado em meados de março, trazendo a popular Cham Cham, de Samurai Shodown II, como primeira personagem.

    Veja Cham Cham em ação no vídeo abaixo:

    O jovem guerreiro de The Last Blade 2, Hibiki Takane, também vai se juntar à seleção de personagens. Mais detalhes sobre os golpes e estilo de jogo de Hibiki Takane serão revelados em breve.

    Além disso, quando o Passe de Temporada 3 for lançado, em março, os fãs de Samurai Shodown poderão utilizar o Guard Crush em seus oponentes pela primeira vez na história da série. Os jogadores podem contar com um um balanceamento do sistema de batalha cuidadosamente preparado nesta atualização.

    Testemunhe as ferozes batalhas que o aguardam com o trailer do Passe de Temporada 3, e ouça os desenvolvedores da SNK para saber mais sobre The King of Fighters XV:

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    CRÍTICA – A Rainha do Sul (4ª temporada, 2020, USA Network)

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    A Rainha do Sul (Queen of the South) é uma série do canal USA Network e é estrelada por Alice Braga. Baseada no romance La Reina Del Sur, best-seller de Arturo Pérez-Reverte, que também inspirou uma telenovela com o mesmo nome transmitida pela rede hispânica Telemundo em 2011.

    A quarta temporada estreou em Junho de 2020 no canal USA Network, mas somente este mês chegou ao catálogo de streaming da Netflix.

    SINOPSE DA 4ª TEMPORADA

    Teresa Mendoza (Alice Braga) vai expandir seus negócios, legais e ilícitos, na Costa Leste dos EUA e colherá os frutos do seu trabalho. Após México, Dallas e a ilha de Malta, na Europa, Teresa aterrissa em Nova Orleans. E terá ao seu lado Javier Jimenez (Alfonso Herrera), o porra-louca Rei George (Ryan O’Nan) e o leal escudeiro Pote Galvez (Hemky Madera).

    ANÁLISE

    Depois de três temporadas praticamente tentando sobreviver, finalmente Teresa está mais próxima de sua “versão final”; em um novo território, com um negócio de fachada e uma nova forma de distribuir seu produto, enfim começamos a vislumbrar a chefe de cartel de drogas que tanto esperamos ver.

    O vilão na quarta temporada aparentemente é o traficante Raul “El Gordo” Rodriguez (Pepe Rapazote), um cubano que veio de Miami e tem ligações com os criminosos mais temidos da Costa Leste, mas Teresa Mendoza logo perceberá que não será fácil manter seus negócios em Nova Orleans sob as garras do corrupto e inescrupuloso Juiz Cecil Lafayette (David Andrews), outro antagonista da trama.

    Apesar de não termos a presença da incrível atriz Veronica Falcón e sua Camila Vargas, o elenco da quarta temporada é carismático e extremamente entrosado. 

    CRÍTICA - A Rainha do Sul (4ª temporada, 2021, USA Network)
    Da esquerda para a direita: George, Teresa, Javier e Pote.

    Alice Braga (Teresa), Hemky Madera (Pote) e Ryan O’Nan (George) dispensam qualquer tipo de comentários, mas… vou comentar: eles são MARAVILHOSOS! Até mesmo Alfonso Herrera (Javier) e Joseph T. Campos (Boaz) trazem uma nova dinâmica dos primos mexicanos “sangue quente” agregando ainda mais profundidade a essa “família do crime”.

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    CRÍTICA - A Rainha do Sul (4ª temporada, 2021, USA Network)
    Da esquerda para a direita: Dumas, Randall e Lafayette.

    Algumas novas adições também foram extremamente positivas: Alimi Ballard nos presenteia com Marcel Dumas um traficante negro que cresceu em Nova Orleans e sofreu com o preconceito enraizado dos sulistas brancos e principalmente com os subornos do Juiz Lafayette e seu “cão de guarda”, o Detetive Randall (Cory Hart).

    Andrews consegue fazer um Juiz corrupto que deixa o espectador sedento por um final trágico para o personagem; e Hart, com seu Detetive capacho, também não fica atrás. A raiva para com os personagens aumenta exponencialmente a cada suborno, assassinato e armação visando o enriquecimento próprio.

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    VEREDITO

    Os 13 episódios da quarta temporada de A Rainha do Sul é como cocaína de Sinaloa: extremamente viciante; e ao final descobrimos que ficaremos em abstinência até a próxima temporada.

    Sim, a espera será difícil de aguentar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    E se você é fã da brasileiríssima Alice Braga, confira nosso vídeo especial do Dossiê Feededigno:

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    Summer of 21: Gaspar Noé dirige curta-metragem de Saint Laurent com Charlotte Rampling

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    Não se pode imaginar que as visões de Gaspar Noé sejam a maneira ideal de entrar no ano novo, mas, mesmo assim, o diretor voltou com um novo curta. Mais uma vez trabalhando com a casa de moda de luxo Saint Laurent após a estreia de Lux Æterna em Cannes, 2019 em 51 minutos, este novo curta é, bem menor, com apenas de 8 minutos. Intitulado Summer of 21.

    O filme tingido de vermelho segue uma abertura assustadora antes de entrarmos em uma casa na qual Charlotte Rampling parece dominar tudo.

    Apresentando o remix de Sebastian de “I Feel Love”, o comercial lembra “as primeiras boutiques Saint Laurent Rive Gauche dos anos 60”, observa a Variety.

    A sinopse oficial acrescenta:

    “Um mundo banhado por uma luz vermelha, nebulosa e aveludada, que lembra os anos de glória de giallo ou os interiores das lojas Saint Laurent de outra época. Um sentimento familiar e atemporal. Devaneio e tensão, decadência e perigo, como um falso torpor. A inquietante estranheza daquelas garotas gravitando em torno de Charlotte Rampling, a misteriosa e assombrada sacerdotisa.”

    Assista ao curta Summer of 21, na íntegra:

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