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    REVIEW – GameSir G7 SE (2023, GameSir)

    Se você tem Xbox One, Xbox Series ou PC, mas curte jogar com controle de console; saiba que a GameSir acaba de lançar o GameSir G7 SE!

    E temos muito o que falar desse controle.

    Transparência: O GameSir G7 SE foi enviado pela GameSir para fazermos essa análise. O link com desconto disponível no fim do texto não é uma parceria paga com o Feededigno, e sim parte da campanha promocional em vigor. Portanto, a promoção pode mudar ou expirar a qualquer momento sem aviso prévio, sendo de total responsabilidade da fabricante.

    ANÁLISE

    Desde a geração anterior de consoles, a vida dos gamers não tem sido fácil: consoles caros, jogos caros e claro, periféricos caros. Para o gamer comum, o preço dos produtos oficiais muitas vezes é um fator que acaba pesando na decisão de compra, o que faz aumentar as buscas por produtos paralelos com preços mais em conta, mas que deixam a desejar na qualidade e durabilidade se comparado com um produto oficial.

    Entretanto, a GameSir atenta a necessidades da comunidade gamer chega com a sua atualização do seu controle G7. O Second Edition apesar de não ser o controle oficial, é licenciado pela Microsoft, tornando-o a melhor opção para que busca preços baixos.

    Melhor que o original

    Depois de ouvir o feedback de sua comunidade sobre o G7, o GameSir G7 SE traz uma revolução em relação aos famigerados drifts (aquela “micro falha” de sincronia nos sticks) e muitas outras ferramentas interessantes.

    Com a tecnologia Hall Effect nos sticks e gatilhos, a primeira percepção será a diferença sentida nos sticks, as famosas alavancas do controle. Ao utilizar sensores magnéticos não há atrito entre os sensores, o que acaba com o desgaste nas peças e assim eliminado o odiado drift.

    Já o direcional e os botões X, Y, A e B possuem membranas que os deixam mais macios e menos barulhentos.

    Os gatilhos inferiores R4 e L4, agora contam com travas de bloqueio que impedem o acionamento acidental.

    Além de grips texturizados que impedem do controle escorregar da sua mão durante sua gameplay.

    Decididamente, o G7 SE supera facilmente o original do Xbox.

    GameSir Nexus

    Com certeza você já pegou aquele jogo que só é permitido controlar com o stick do controle, mas você adoraria jogar com o direcional, certo? Com o GameSir Nexus você não precisa ficar triste com esse tipo de problema, além do software permitir diversas funções, você ainda pode alterar o controlador principal do seu controle alterando o uso entre o stick esquerdo e o D-pad!

    Veja abaixo algumas funções disponíveis no Nexus:

    • Configuração de 4 perfis para utilização;
    • Configuração de botões;
    • Ajuste da zona de atuação das alavancas;
    • Configuração e ajuste dos gatilhos;
    • Ajuste de vibração para controle e gatilhos.

    Achei incrível a opção de poder ter em um único controle um perfil com comandos definidos para meu game de corrida favorito, outro para aquele jogo de ação em primeira pessoa e até para o clássico futebol com os amigos.

    Outra novidade muito inteligente é a opção de alterar os perfis do G7 SE sem a necessidade de acessar seu software. Ao utilizar o D-pad e os botões principais é possível alterar o perfil do controle mesmo durante a gameplay.

    Baixe o aplicativo na Microsoft Store clicando aqui.

    VEREDITO

    Visualmente o GameSir G7 SE é lindíssimo; o controle possui um aspecto clean, além de contar com botões e gatilhos macios, reduzindo drasticamente o ruído durante seu uso. Mas sem sombra de dúvida, a cereja do bolo é o sistema Hall Effect nos sticks garantindo uma precisão surreal e “exorcizando” de vez o fantasma do drift dos controles.

    Para se ter uma ideia, um teste de precisão dos sticks do GameSir G7 SE no site Hardware Tester, mostra uma margem de erro de 0,5% em ambos os sticks. É quase perfeito! Meu controle original Xbox (já usado, claro) deu uma margem de erro de 6,5%!

    Em poucas palavras: Se o G7 SE fosse sem fio (não que seja ruim) ele seria realmente perfeito.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Informações técnicas

    Peso: 221g

    Tamanho: 15cm x 10cm x 6cm

    Cor: branco (com faceplate removível)

    Dispositivos Compatíveis: Xbox One, Xbox Series e PC (Windows 10 e 11)

    Acessórios:

    • Cabo padrão cord de 3m;
    • Código Xbox Game Pass Ultimate 30 dias;
    • Adesivo GameSir;
    • Manual do usuário.

    Assista ao vídeo de lançamento do GameSir G7 SE:

    Compre o GameSir G7 SE na loja oficial da GameSirclicando aqui.

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    CRÍTICA – Fall of Porcupine (2023, Critical Rabbit)

    Fall of Porcupine é um daqueles cozy games que abrange um tema muito mais significativo do que apresenta em um primeiro momento. Desenvolvido completamente na Unity, o game nos conta a história de Finley, um médico recém formado que resolve morar na pequena cidade de Porcupine, uma pequena cidade interiorana com um hospital que tem um enorme impacto naquela região.

    Com personagens com formas de animais antropomorfizados, acompanhamos a história tanto do Hospital St. Ursula, os habitantes de Porcupine e de Finley, enquanto viajamos para um mundo tão próximo do nosso quanto possível. Enquanto nos apresenta uma história de cautela sobre o sistema de saúde público, o game nos faz entender o quão danoso e cruel, problemas de saúde mental podem ser.

    Fall of Porcupine está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, PC, Xbox Series X/S e Xbox One.

    SINOPSE

    Fall of Porcupine é um game guiado pela história. A colisão da vida cotidiana, de trabalho e pessoal – por meio de uma reflexão de um sistema de saúde não saudável. Experiencie a história de Finley e seus amigos em um mundo brilhantemente ilustrado e descubra os segredos sombrios de Porcupine e de seus habitantes.

    ANÁLISE

    Fall of Porcupine

    Alguns dos elementos mais interessantes de Fall of Porcupine giram em torno de seu visual lúdico e sua gameplay completamente focada na história. Com diversas mecânicas diferentes, o mundo do game nos leva por uma história única, tanto pela vida de Finley, quanto pela vida dos habitantes da pequena cidade. Uma coisa que Fall of Porcupine faz desde seus primeiros momentos, é tirar o estigma de que um estilo gráfico “fofo” não poderia necessariamente mostrar uma história potente e dura.

    Em Fall of Porcupine, o dia de Finley consiste em realizar 3 tarefas distintas no hospital. Mas não limita as ações do nosso personagem em relação à interação com os habitantes da cidade. Após ou antes de seus turnos tanto diários quanto noturnos, Finley pode interagir com os habitantes de Porcupine fora do ambiente de trabalho, seja na festa de outono, ou jogando basquete, ou até mesmo em um bar à noite.

    O caminho pela qual a Critical Rabbit opta por nos lançar, gira em torno de apresentar histórias simplistas, mas que contribuem tanto para o estado de Finley, como o dos personagens que o rodeiam. Sendo assim, Fall of Porcupine é acima de tudo uma história sobre saúde mental e a importância de terapia, manter a saúde em dia e não entrar no automático, independente da atividade que está desempenhando.

    Lidando com o cansaço, o processo do luto ao perder pacientes e com a mudança para uma cidade inteiramente nova, Finley precisa lidar também com questões familiares não resolvidas. Tudo isso, enquanto imerso naquele mundo, enquanto precisa criar um vínculo com seus pacientes a fim de entendê-los e também lidar com problemas pessoais.

    O visual de Fall of Porcupine nos apresenta elementos 2D belíssimos, e com gráficos que nos encantam, o game se propõe a fazer o mesmo com sua história. Enquanto percorremos a história de Finley, de seus novos amigos e pacientes, vemos que seu mundo vai além do que quase sempre entendemos como o real. Com problemas, perigos e a saúde de Finley, é fácil compreender as razões de Fall of Porcupine ocupar até mesmo um lugar parecido com o do adorado Celeste.

    VEREDITO

    A Critical Rabbit nos traz uma visão inteiramente nova de um assunto que precisa ser discutido nos dias de hoje. Durante a pandemia, com o número absurdo de perdas e a sobrecarga dos sistemas de saúde, os profissionais da saúde foram levados até as mais insalubres das condições. Sendo assim, o game nos apresenta uma dinâmica interessante do ponto de vista que é trabalhar na área da saúde, mas não apenas isso. As consequências de quem precisa continuar trabalhando mesmo quando tudo dá errado.

    A história de Finley a caminho de uma nova vida é repleta de percalços, sendo assim, é identificável. Enquanto passa uma mensagem importante sobre saúde mental e física, somos lançados por um mundo estranhamente familiar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Noites Sombrias #116 | Filmes de terror de década de 50

    A década de 50 é uma época cinematográfica interessante pelo andamento de sua tecnologia e a busca de complexidade narrativa; indo além dos filmes de cotidiano de seu período anterior.

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    Neste período acontece a produção de uma grande diversidade de filmes excelentes como Disque M Para Matar, Planeta Proibido, 20.000 Léguas Submarinas, Os Dez Mandamentos além de muitos épicos como Ben-Hur, A Ponte do Rio Kwai, Rashomon e muitos outros. E, assim como todos os gêneros que foram desenvolvendo-se, o terror também teve suas produções, buscando a sua própria diversidade e indo em direção a uma boa pluralidade de histórias.

    O terror neste período variou entre diversos temas: o medo do sobrenatural, criaturas obscuras, o medo – até então – do espaço não descoberto e até mesmo a própria ciência em busca de inovação tornaram-se objetos narrativos interessantes para diversos filmes.

    Nesta edição de Noites Sombrias vamos indicar alguns filmes de terror da década de 50 que foram relevantes para o gênero e o cinema. 

    A Noiva do Monstro (1955)

    A Noiva do Monstro é produzido, dirigido e roteirizado por Ed Wood, conhecido por filmes como Plano 9 que tornou-se um filme trash de status cult para os fãs de terror. O filme é estrelado por Bela Lugosi que participou de diversas produções do cineasta, incluindo Drácula (1931), além de Tor Johnston, Tony McCoy e Loretta King; tendo o orçamento de 70 mil dólares, o que para época era um valor alto, foi o filme mais caro realizado por Wood.

    A história é sobre o cientista Eric Vornoff (Bela Lugosi) que pretende aperfeiçoar uma máquina capaz de criar super humanos, mas ao realizar testes com um polvo, o molusco marinho torna-se um monstro que mata diversas pessoas.

    O filme pode ser considerado mais uma dentre tantas obras trashes desenvolvidas por Ed Wood; que tornou-se famoso por obras deste estilo e, como todo filme trash, tem a curiosidade do polvo assassino do filme ter sido adquirido do set de No Rastro da Bruxa Vermelha tendo uma infinidade de problemas ao manusear a criatura de borracha pois não trouxeram o motor que a fazia se mover.

    A Noiva do Monstro ainda teve uma sequência intitulada Noite das Assombrações (1987) e o único ator a retornar para esta sequência é Tor Johnston como o capanga Lobo.

    Terror que Mata (1955)

    Baseado em uma série de TV lançada na BBC dois anos antes de sua versão cinematográfica Terror que Mata (The Quatermass Experiment) é dirigido por Val Guest que participou do roteiro ao lado de Richard Landau.

    Neste filme é contado sobre uma viagem ao espaço cuja a maioria de seus tripulantes desapareceram exceto um sobrevivente que retorna incomunicável ao ser dominado por um fungo alienígena.

    É um filme que utilizou este medo do desconhecido para estabelecer a sua base narrativa, principalmente em uma época que ainda não se havia realizado viagens para fora do planeta e a ciência caminhava neste estudo.

    Terror que Mata teve sucesso em sua época a ponto de ter as sequência, Inimigo do Espaço (1957), e dez anos depois em Uma Sepultura na Eternidade (1967).

    Em 2005 o filme recebeu um remake dirigido por Sam Miller e estrelado por Jason Flemyng, David Tenant e Indira Varma.

    A Mosca da Cabeça Branca (1958)

    A primeira versão cinematográfica de A Mosca é dirigido por Kurt Neumann e roteirizado por James Clavell e foi uma adaptação de um conto de George Langelaan publicado um ano antes na versão americana da revista Playboy.

    O filme é estrelado por David HedisonVincent Price, conhecido por fazer filmes do gênero a ponto de ser chamado de “O Mestre do Macabro” e Patricia Owens; em uma combinação entre o terror e a ficção cientifica.

    A história é sobre Andre Delambre (David Hedison), um cientista que desenvolveu uma máquina de teletransporte e ao testa-la não percebe que uma mosca entra no mesmo compartimento que ele. Assim, ao mesclar o seu DNA com o do inseto seu corpo começa uma transformação com desdobramentos catastróficos.

    Este filme é interessante pela mesma razão que Terror que Mata, a imaginação do cinema a respeito da tecnologia e a evolução da ciência. Atualmente já somos visitantes frequentes de outros planetas, quem sabe no futuro não surja este impressionante sistema de teletransporte.

    Na década de 80 foi realizado um remake de A Mosca dirigido por David Cronenberg estrelado por Jeff Goldblum e Geena Davis que ainda teve uma sequência, mas sem o retorno dos atores ou do diretor.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #134 | A Mosca (1986, David Cronenberg)

    A Casa dos Maus Espíritos (1959)

    O ultimo filme desta lista é dirigido por William Castle conhecido por uma extensa quantidade de filmes que dirigiu entre eles Os 13 Fantasmas; o roteiro foi idealizado por Robb White.

    Estrelado por Vincent Price que além de A Mosca participou de diversos clássicos do terror, Carol Ohmart, Richard Long, Alan Marshal, Carolyn Craig e Elisha Cook Jr sendo muito elogiado pela crítica em seu lançamento e em análises posteriores.

    A história é sobre o casal Frederick (Vincent Price) e Annabelle Loren (Carol Ohmart), que convidam cinco pessoas para uma festa temática de casa assombrada e quem continuasse na residência até o final da noite receberia um prêmio, porém os convidados passam por uma noite repleta de armadilhas assustadoras.

    O filme ainda recebeu um remake em 1999 que no Brasil foi chamado de A Casa na Colina, estrelado por Geoffrey Rush, Famke Janssen, Taye Diggs e Ali Later, a curiosidade em relação a este remake foi o personagem de Rush ser nomeado como Price em homenagem ao ator clássico do terror; o filme de 99 ainda recebeu uma sequência em 2007 com o título De Volta a Casa da Colina.


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    TBT #237 | 60 Segundos (2000, Dominic Sena)

    Ambientado na Los Angeles dos anos 2000, somos lançados à história de Memphis Raines, um ex-ladrão de carros que se vê forçado à voltar aos antigos hábitos a fim de salvar a vida de seu irmão. Após abrir mão de uma carreira promissora como um dos melhores ladrões de carros de Los Angeles e optar por levar uma vida pacata, Memphis retorna ao lar após 6 anos longe, para descobrir que a vida de seu irmão mais novo mudou bastante.

    Estrelado por Nicolas Cage, Angelina Jolie, Tymothy Olyphant, Delroy Lindo e grande elenco, o filme é uma ode ao filmes de roubos. Sendo assim, Velozes e Furiosos que viria a ser lançado um ano depois parece ter bebido muito da fonte.

    SINOPSE

    Randall “Memphis” Raines (Nicolas Cage) um lendário ladrão de carros. Nenhuma fechadura ou alarme pode pará-lo e ele consegue roubar seu carro em apenas 60 segundos. Durante anos, Memphis iludiu a polícia local, aplicando todo tipo de golpe imaginável. Mas quando o cerco ficou muito intenso, ele decidiu por largar a vida de crimes e partir para uma vida completamente diferente. Mas agora, quando seu irmão caçula (Giovanni Ribisi) está tentando seguir seus passos no mundo do assalto a automóveis, Memphis volta a agir para tentar salvar a vida de seu irmão.

    ANÁLISE

    Após ser obrigado a voltar para o mundo do crime, Memphis se vê obrigado a roubar 50 carros em um prazo curtíssimo de 3 dias. Enquanto precisa montar uma equipe, antigos parceiros retornam, dando à vida do ex-ladrão um sentido de continuidade, cuja vida ele havia interrompido bruscamente na tentativa de não ser preso. Assim sendo, o filme é ambientado em uma janela de 4 dias e nesse período de tempo, acompanhamos uma história de gato e rato, enquanto ladrões tentam roubar uma quantidade obscena de carros, a polícia os acompanha de mais perto do que imaginam.

    Sendo hoje, um clássico do cinema norte-americano de ação, 60 segundos elenca a incrível lista de filmes estrelado por Nicolas Cage no final do século XX. Quando comparamos o filme com outros da mesma época, vemos que ele acabou por mudar ligeiramente o cinema, assim como a franquia Bourne mudou para sempre a franquia 007.

    Ao longo do suas quase duas horas, somos lançados por uma Los Angeles clandestina, e por um mundo conhecido por muitos. Sendo assim, o longa nos faz ser maravilhados com as sequências de perseguição e ação, os planos policiais para capturar os bandidos e impedir que eles obtenham êxito em seu plano.

    VEREDITO

    Quando paramos para pensar nos filmes de ação dos anos 90/2000, poucos atores acabam elencando a lista dos “brucutus” do cinema. Mas Nicolas Cage sempre foi um ator que chamou minha atenção, não só pelos filmes de ação como Con-Air, 8 Milímetros, A Outra Face e A Rocha, mas também por Arizona Nunca Mais, Adaptação e Atraídos Pelo Destino.

    Ainda que Nicolas Cage tenha abraçado algumas das facetas de seus personagens, vê-lo como um ator de ação em 60 segundos é um dos motivos que me fazem entender a razão de adorar quase todos os filmes estrelados pelo ator.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    60 Segundos está disponível no Star+.

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA | Batman: Um Dia Ruim – Vol. 1 – Charada (Panini Comics, 2023)

    Batman: Um Dia Ruim – Vol. 1 – Charada foi originalmente publicado em 2022 e veio a ser publicado no Brasil pela editora Panini Comics em maio de 2023. A obra conta com roteiro do Tom King e arte de Mitch Gerads e possui 64 páginas.

    SINOPSE

    Os maiores vilões do Cavaleiro das Trevas ganham novas e épicas histórias! Os vilões mais icônicos dos quadrinhos pelas mãos dos maiores talentos da atualidade. Neste volume: o Charada! Tom King e Mitch Gerads, a dupla vencedora do Prêmio Eisner por trás de Senhor Milagre e Estranhas Aventuras se reúne para mergulhar fundo na mente do inimigo mais intelectual do Batman! Nigma matou um homem em plena luz do dia aparentemente sem motivo, mas… sempre há um motivo, sempre há regras. Batman chegará ao limite tentando descobrir a verdadeira motivação do Charada neste emocionante thriller psicológico!

    ANÁLISE

    Em Batman Um Dia Ruim Charada temos uma releitura da Piada Mortal, mas dessa vez com o personagem Charada. Inicialmente achei que essa história fosse apenas um caça níquel da editora, por falta de criatividade em criar novas histórias.

    No entanto, felizmente tive uma agradável surpresa de termos uma excelente história que explora de maneira brilhante o passado desse personagem tão icônico de Gotham City. Toda essa obra foi graça a brilhante dupla de Tom King (roteirista) e Mitch Gerads (arte) realizam algo primoroso. Assim como em outros trabalhos que já realizaram para a DC Comics.

    Desse modo, o enredo se desenrola entre passado e presente do Charada e se inicia com um crime que acontece logo nas primeiras páginas. A maneira que essa história se inicia acompanhamos do ponto de vista de um cidadão comum terminando seu dia de trabalho e indo buscar a sua filha para levar a escola sendo brutalmente assassinado pelo Charada
    logo após temos o vilão sendo interrogado pelo tenente Gordon.

    Com isso, o Charada deseja falar apenas com o Batman para revelar o real motivo desse assassino. Conforme o enredo se desenvolve nas 64 páginas temos uma história sombria e realista dentro da perspectiva desse vilão. Assim como em The Batman (2022) o Charada tem uma nova roupagem para os nossos tempos, mas que segue o visual clássico da animação The Batman: The Animated Series.

    Apesar da história ser curta toda a trama é magistralmente bem desenvolvida de maneira genuína e sem deixar pontas soltas. Todo o enredo te prende logo nas primeiras páginas e com final memorável.

    O grande diferencial da narrativa fica por conta da história não ter seu foco total no Batman e sim no passado e presente do Charada. Apesar do morcegão seguir em segundo plano investigando o motivo do asssinato. Tudo isso junto a arte de Mitch Gerads que é simplesmente impressionante com seu traço realista. Além disso, o Bruce Wayne do Gerads tem a cara do ator americano Jon Hamm.

    VEREDITO

    Batman Um Dia Ruim – Charada é um excelente trillhrer psicológico que já se tornou um dos novos clássicos modernos da editora DC Comics e que merece ser conferido por todos os leitores que amam uma história que estuda o psicológico de mais um vilão sombrio de Gotham City.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Charada

    Editora: Panini Comics

    Autores: Tom King e Mitch Gerads

    Páginas: 64

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    CRÍTICA – Indiana Jones e o Chamado do Destino (2023, James Mangold)

    Indiana Jones e o Chamado do Destino é o quinto filme do adorado Indy. Após o fiasco que foi O Reino da Caveira de Cristal, o filme nos lança ao ano de 1969, em que acompanhamos o último ano de professor na Universidade e também seus anos como arqueólogo. Dirigido por James Mangold, o filme nos lança pela história de Indy enquanto ele enfrenta resquícios do exército nazista e apresenta o filme como uma ode ao personagem criado por Steven Spielberg e eternizado por Harrison Ford.

    Com a inserção de Helena Shaw de Phoebe Waller-Bridge, seu pai Basil Shaw e Jürgen Voller de Mads Mikkelsen, viajamos por um mundo antes, durante e após a presença dos nazistas.

    SINOPSE

    Em Indiana Jones e a Relíquia do Destino, Indiana Jones (Harrisson Ford), famoso arqueólogo, professor e aventureiro, embarca em mais uma missão. No longa, o herói lendário encontra-se em uma nova era, aproximando-se da aposentadoria. Ele luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado. Mas quando as garras de um mal muito familiar retornam na forma de um antigo rival, Indy deve colocar seu chapéu e pegar seu chicote mais uma vez para garantir que um antigo e poderoso artefato não caia nas mãos erradas.

    ANÁLISE

    Indiana Jones e o Chamado do Destino

    Após ser revelado que a Industrial Light & Magic levou 3 anos para rejuvenescer Harrison Ford no filme, o primeiro ato do longa ganhou ainda mais peso e importância, mostrando que o longa optava por fazer tudo da maneira correta, como foi feito.

    Ao longo de 154 minutos, o longa nos lança por diversas viagens no tempo, seja no passado da história de Indiana Jones, como em seu presente. Em um mundo que parece admirar com olhos de esperança o futuro, Indy parece entender que não tem mais lugar naquele mundo. Quando seu caminho se cruza com o de sua afilhada Helena Shaw, o arqueólogo é obrigado a voltar a ação.

    O filme nos lança em mais uma aventura que precisa ser ambientada antes de seguir em frente. Em seu primeiro ato, somos lançados por um arco dinâmico, nos últimos anos do 2ª Guerra Mundial. Enquanto tenta se livrar dos nazistas e recuperar uma antiga relíquia, outra ainda mais importante cai em suas mãos.

    O longa, ao longo de seus 3 atos e meio, nos lança por um mundo em que Indy parece lutar para se encaixar. Mas já não parece fazer questão de fazê-lo. Como um desenvolvimento emocionante, Indiana Jones e a Relíquia do Destino nos faz viajar por quase toda a jornada do adorado arqueólogo – e sim, contrabandista.

    VEREDITO

    O 5º filme da franquia Indiana Jones é uma ode a tudo que ela representou desde seu lançamento, uma homenagem aos aos livros pulp, suas histórias fantasiosas e toda a trilha que o Doutor Jones percorreu até chegar aqui. Sendo assim, o longa nos leva por uma viagem nostálgica, a um Harrison Ford e um Indiana Jones mais jovem do que visto no filme anterior e o representa com todo respeito que o personagem merece.

    Fugindo do personagem turrão visto em O Reino da Caveira de Cristal, vemos em Indy diferentes facetas do personagem canastrão que sempre foi, mas agora, enquanto contempla toda sua jornada de um ponto de vista privilegiado, de maneira quase que poética.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Indiana Jones e a Relíquia do Destino está disponível em cinemas de todo o Brasil.

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