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    A Diplomata: Tudo sobre a nova série da Netflix

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    Saindo da coletiva de imprensa da Casa Branca: Keri Russell (Star Wars: A Ascensão de Skywalker e Urso do Pó Branco) estrelará A Diplomata como Kate Wyler, uma diplomata de carreira que consegue um emprego de alto nível que ela não deseja nem acredita ser adequada para ela. Quando ela estava prestes a ir para o Afeganistão, o governo dos Estados Unidos a alistou para servir como embaixadora dos EUA no Reino Unido em meio a uma crise internacional. É um papel que tem implicações tectônicas para seu casamento e seu futuro político.

    Quem está por trás do novo drama?

    A série política vem da mente de Debora Cahn, que é experiente com o tema depois de seu trabalho em Segurança Nacional e Os Homens do Presidente. Cahn atua como produtora executiva da série ao lado de Russell e Janice Williams.

    Se você está se perguntando o que esperar de A Diplomata, Debora Cahn tem um recado para você:

    A Diplomata é uma série sobre a transcendência e a tortura de relacionamentos de longo prazo. É difícil manter um relacionamento, seja um casamento ou uma aliança militar. Nós mudamos, o mundo muda e, no entanto, queremos que esses relacionamentos durem para sempre. É uma série sobre um monte de gente boa fazendo o possível para manter intactas suas parcerias globais e pessoais sem matar umas às outras. No mundo da diplomacia, você está lidando com muitos comportamentos orientados por regras e protocolos, mas, por baixo de tudo isso, são pessoas que suam, derramam café na roupa e esquecem o nome da pessoa que está falando. Tudo isso sempre borbulhando sob a grandeza e majestade de trabalhar com chefes de Estado.”

    Elenco

    Juntando-se a Keri Russell nesta missão está Rufus Sewell como Hal Wyler, o marido de Kate e ele próprio um brilhante diplomata. Completando o elenco em outros lugares da embaixada estão David Gyasi, Ato Essandoh, Rory Kinnear, Ali Ahn, Nana Mensah, Michael McKean e Miguel Sandoval.

    A estreia

    A Diplomata chega amanhã, 20 de abril, ao catálogo da Netflix.

    Assista ao trailer legendado:


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    CRÍTICA | DE-EXIT – Eternal Matters (2023, HandyGames)

    O pós vida é um tema recorrente em jogos de diversos gêneros, que se utiliza de diversas narrativas e já foi abordado em muitos momentos da história dos games. Desde Death Stranding até The Medium, o que acontece após a morte tem uma interpretação diferente e a mais recente é DE-EXIT – Eternal Matters.

    O título é desenvolvido pela SandBloom Studio, tendo sua distribuição pela HandyGames conhecida por jogos como Endling: Extinction is Forever. O novo game é um indie de plataforma, com resolução de puzzles e aventura de mundo semiaberto.

    Seu lançamento ocorreu no dia 14 de abril tanto para a antiga quanto nova geração: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC. A versão demo do título foi disponibilizada no mês de fevereiro poucos meses antes de seu lançamento para as plataformas.

    O criadores responsáveis pelo jogo indie é Gabriel Jiménez Cabrera e Julien Gatumel Fernandez, cuja ideia é explorar o tema morte de uma forma diferente, não usada com tanta frequência.

    SINOPSE

    Embarque em uma jornada surrealista após a morte para descobrir os segredos do quebrado e misterioso Plano da Memória nesta aventura leve e atmosférica com um toque de furtividade. Explore um maravilhoso mundo voxel com uma intensa abordagem cinematográfica.

    ANÁLISE

    Alguns jogos são feitos para serem jogados, seja por curtos ou longos períodos de tempo, outros para se aproveitar a diversão que proporciona. Mas existe uma vertente que vai além destes caminhos sendo uma vivência narrativa e muito reflexiva.

    DE-EXIT é uma experiência de jogo incomum até mesmo para os padrões atuais de games. Utilizando de todos os seus elementos gráficos para simbolizar a mensagem que carrega, uma excelente reflexão sobre a vida e o que existe através dela.

    Apesar de Lux, o personagem que controlamos estar existindo no pós vida, não significa que se pode saltar de lugares altos e não se tornar uma pilha de ossos. Entretanto, não se tem uma barra de vida ou status, apenas o seu menu de habilidades para alterna-las a medida que se aprimora o artefato.

    A mecânica do jogo é simples, porém não é um elemento que o torne menos desafiador; pelo contrário, alguns puzzles exigem habilidade para se posicionar de forma correta, realizar um salto ou passar por determinado local.

    Explore o (outro) mundo

    O jogo se utiliza de um mundo semiaberto, permitindo explorar alguns locais como a cidade de Nexus. Mas sempre direcionado de forma a progredir na história de seis capítulos.

    DE-EXIT – Eternal Matters não é um jogo de gameplay muito longa, chegando a ser entre seis a oito horas de história. Porém, ser considerado curto para os padrões dos títulos atuais não é um demérito, pois o valor está em sua narrativa muito emocionante.

    A ideia dos criadores é clara desde os conceitos gráficos apresentados em DE-EXIT, pois a escolha pelo estilo vox remete a impressão de algo imaterial. Mas não se deixe pensar que por ter este conceito, o game tenha um trabalho gráfico inferior; pelo contrário, é esteticamente muito agradável de visualizar.

    Apesar de possuir mecânicas simples, fato que poderia se tornar caótico em alguns momentos, ele é fluído e dinâmico. Inclusive para coisas sutis como passar uma linha de dialogo apertando um botão para a fala seguinte.

    A ambientação do jogo é interessante, pois remete diversos lugares diferentes como templos budistas, uma vila no interior do México ou uma região montanhosa. Claro, todos construídos aos moldes de um universo de Minecraft.

    Em sua questão de narrativa, DE-EXIT – Eternal Matters é um jogo emocionante pela história que conta, abordando a existência do além da vida. A escolha de vox para a elaboração deste universo é acertada, pois remete a algo sem uma forma física especifica, mesmo que os personagens sejam esqueletos.

    Sua história consegue ter riqueza e identidade, com potencial para que possa ser adaptado para outras mídias, como as animações, por exemplo.

    VEREDITO

    DE-EXIT – Eternal Matters é uma excelente pedida para os fãs de jogos indies, com um desafio de gameplay balanceado, graficamente muito bonito e com uma história excelente para aqueles que gostam de uma experiência de jogo/ cinematográfica.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

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    As melhores produções para comemorar os 85 anos do Superman

    Quando o assunto é esperança, otimismo e coragem, o super-herói que logo vem à cabeça é o Superman. Ícone da cultura pop durante 8 décadas, ele foi o primeiro super-herói que inspirou todo um gênero de entretenimento. O escudo “S” e o uso de kryptonita transcendem o entretenimento e continuam a ser usados em todas as culturas.

    Superman foi criado pela dupla de autores de quadrinhos Joe Shuster e Jerry Siegel. Sua primeira aparição aconteceu na revista Action Comics #1, publicada em 1938.

    Mesmo com as diversas adaptações para diferentes meios, a esperança, o otimismo e crença de que o bem sempre triunfa permaneceram intocáveis ao longo de todos esses anos. O que não vai faltar nessa programação com certeza é fé na humanidade, porque Superman, apesar de ter poderes que excedem a supervelocidade e os olhos de visão de calor, possui o maior deles, que é a crença inabalável na humanidade, mesmo quando não acreditamos em nós mesmos. E quem melhor do que ele para confiar em verdade, justiça e um amanhã melhor?

    Por isso, prepare a pipoca e o sofá porque a lista promete uma dose extra de otimismo!

    Superman: O Filme (1978)

    No planeta condenado de Krypton, dois pais lançam uma nave espacial com o seu filho rumo à Terra. Ele cresce e torna-se Clark Kent, um repórter de boas maneiras do Daily Planet, em Metropolis. Mas com poderes e capacidades muito superiores às dos simples mortais, ele luta pela verdade e pela justiça como Super-Homem.

    Superman: A Série Animada (1996 – 2000)

    Temporadas: 4

    A equipe criativa por trás do vencedor do Emmy Batman: A Série Animada narra as aventuras do Superman, o lendário super-herói, enquanto ele luta contra as forças do mal e continua sua busca pela “verdade, justiça e o jeito americano”.

    Smallville (2001 – 2011)

    Temporadas: 10

    Uma chuva de meteoros cai do céu e espalha a destruição por Smallville. Anos passam e o processo de cura deixa marcas e segredos nos moradores da cidade. Após a tragédia, um adolescente popular e um pouco estranho tenta decifrar o significado de sua vida e de seu passado misterioso.

    Superman: O Retorno (2006)

    Após deixar a Terra por cinco anos, para procurar o que restou do planeta Krypton, o Super-Homem volta e descobre que nosso planeta perdeu a esperança nele.

    Grandes Astros Superman (2011)

    Baseada na famosa série de quadrinhos criada por Grant Morrison e Frank Quitely, essa animação conta o episódio em que Superman tem se tornado mortal e tem que decidir o que realmente importa para o último sobrevivente de Krypton.

    O Homem de Aço (2013)

    TBT #93 | O Homem de Aço (2013, Zack Snyder)

    Um garoto descobre ter poderes extraordinários e não ser do planeta Terra. Ao se tornar um jovem homem, ele viaja para descobrir de onde veio e a razão pela qual foi enviado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #93 | O Homem de Aço (2013, Zack Snyder) 

    Aqui temos, muito possivelmente, o melhor filme do Superman até o momento.

    A Morte do Superman (2018)

    A animação é uma adaptação do arco de histórias em quadrinhos que serviu como catalisador para o evento crossover da DC Comics de 1993. O arco de histórias completo é chamado de A Morte e o Retorno do Superman; na animação Superman enfrenta e mata o assassino intergaláctico Apocalypse, libertado acidentalmente, mas não resiste aos ferimentos e morre. A humanidade chora, e seus inimigos comemoram – menos Lex Luthor, que clona o herói e cria muitos problemas.

    Reino do Superman (2019)

    Depois que o Superman é enterrado, após a batalha com Apocalypse, seu corpo é roubado do túmulo. Enquanto autoridades investigam, novos Supermen completamente diferentes começam a aparecer em cena, e todos se perguntam se Superman reencarnou e, se for o caso, qual dos novos Supermen é o verdadeiro Homem de Aço?

    Superman Entre a Foice e o Martelo (2020)

    CRÍTICA | Superman - Entre a Foice e o Martelo (2020, Sam Liu)

    Quando o último filho de Krypton cai na Rússia, na época da Guerra Fria, em vez do bucólico Kansas, uma realidade alternativa se desdobra nesta aventura da DC Elseworlds.

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    Superman: O Homem do Amanhã (2020)

    Conheça Clark Kent. Enviado do planeta em extinção Krypton quando criança, ele chegou à Terra com mais dúvidas do que os anos-luz que viajou. A animação conta, mais uma vez, a origem do icônico super-herói.

    Superman & Lois (2021 – em andamento)

    Temporadas: 3

    Na série da HBO Max, após anos enfrentando supervilões megalomaníacos, monstros destruidores e invasores alienígenas, o Homem de Aço e a famosa jornalista Lois Lane retornam à idílica cidade de Smallville para criar os filhos adolescentes, Jonathan e Jordan.

    Liga da Justiça de Zack Snyder (2021)

    Liga da Justiça: Snyder Cut será liberado em 2021!

    Impulsionados pela sua fé na humanidade e inspirados pelo altruísmo do Superman, Bruce Wayne solicita a ajuda de sua nova aliada, Diana Prince, para enfrentar um inimigo ainda maior.

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    Acha que só o Superman está na casa dos 80? Leia também:

    Batman 80 anos: O início e o legado do Morcego de Gotham

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    Jogos Vorazes: As maiores diferenças entre o filme e o livro

    Com um novo livro sendo lançado em um novo filme em desenvolvimento da franquia Jogos Vorazes, é hora de retornar à franquia criada por Suzanne Collins. Com uma história ambientada em um mundo distópico, acompanhamos a história de Katniss Everdeen e Peeta Melark. Vividos respectivamente por Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson, os personagens habitam um dos mais pobres distritos de Panem, o Distrito 12.

    Quando somos lançados na história, acompanhamos que a jornada dos dois será muito mais complicada do que aparenta, e mesmo que temerosa, a trama nos lançará em um mundo de violência e destruição mútua, em que apenas um pode sobreviver.

    Lançado originalmente em 2008, o livro de Suzanne Collins foi um sucesso de venda, o que rapidamente garantiu uma adaptação para os cinemas. Mas como diferentes mídias necessitam de diferentes linguagens, nem tudo foi adaptado ao pé da letra no filme, que foi lançado em 2012.

    Confira aqui, as principais diferenças entre o livro e o filme de Jogos Vorazes:

    O PIN DO TORDO NÃO É COMPRADO

    Jogos Vorazes

    No livro, Katniss ganha o pin da filha do prefeito do Distrito 12, Madge, pouco antes de partir para a Capital. Isso surpreende Katniss positivamente, pois ela pensava que Madge nunca tinha gostado dela. Mais tarde, é explicado que o tordo é uma referência a um antigo plano da Capital que se voltou contra eles. Tordos geneticamente alterados que eram utilizados como um programa de espionagem, que mais tarde, o público em geral se tornou ciente e usou contra o governo. O tordo mais tarde se tornou o símbolo de resistência dos distritos em vista do controle da Capital.

    Já no filme, Katniss compra o pin em uma loja, o que faz com que não exista qualquer explicação do tordo ser um símbolo tão importante.

    HAYMITCH FAZ UMA CENA NA CERIMÔNIA DE COLHEITA

    A primeira aparição de Haymitch no livro, faz com que os leitores entendam o personagem como um homem alcóolatra que cai do palco de tão bêbado durante a Colheita. Esta cena não está presente no filme.

    A aparição desta cena seria importante para estabelecer o personagem em um primeiro momento como uma figura completamente oposta ao que ele é, um sobrevivente de um dos Jogos Vorazes.

    CONSELHOS DE HAYMITCH

    Jogos Vorazes

    No livro, Katniss e Peeta pedem conselhos à Haymitch no caminho à Capital, e tudo que ele responde é:

    Aqui está um conselho, continuem vivos.”

    E logo depois, ele dá uma gargalhada. No filme, o conselho de Haymitch é até icônico:

    Abrace a possibilidade da sua própria morte.”

    Enquanto a versão do livro nos apresenta a possibilidade de Haymitch se “desculpar” após sua gafe na Colheita, a versão do filme estabelece que tanto Peeta quanto Katniss estão em perigo.

    A AVOX DE CABELO VERMELHO

    No livro, durante um jantar no Centro de Treinamento, Katniss reconhece uma das pessoas que a serve, uma jovem ruiva utilizando uma roupa vermelha. Ela conta a Effie que diz conhecer a jovem e esta rapidamente pergunta raivosamente:

    Não seja ridícula, Katniss. Como você conhece uma Avox?

    O livro revela que Katniss a conhece de fato mais pra frente. Quando esta conta a Peeta que uma vez, quando ela e Gale caçavam no Distrito 12, elas viram uma garota e um garoto “correndo como se suas vidas dependessem disso” pela floresta. Quando os viu, Katniss e Gale tinham certeza de uma coisa, eles não eram do Distrito 12, eles eram da Capital. Mas logo depois, uma nave apareceu no céu, matando o garoto e capturando a jovem.

    Um diálogo de Katniss e Gale revelam um pouco mais do que mais tarde eles passam a conhecer como a rebelião. Avox são pessoas que foram punidas por se rebelarem contra a Capital. Um traidor ou um desertor. A maioria dos Avoxes foram caçados e capturados pelos Pacificadores de seus respectivos distritos.

    Nos filmes, os Avoxes não são citados até Em Chamas.

    MÃOS DADAS NA PROCISSÃO

    Jogos Vorazes

    No livro, é Cinna quem manda Katniss e Peeta darem as mãos quando entram na Capital durante a procissão. Já no filme, essa cena é ideia de Peeta. Isso muda a perspectiva da cena, mostrando que Cinna no livro se importa em manter os dois vivos, mas no filme, mostra que o sentimento de Peeta por Katniss se dá mesmo nestes momentos, os mais tensos.

    KATNISS FICA SURDA

    No livro quando Katniss explode a pilha de comida na Cornucopia, a força da explosão a derruba, como acontece no filme. Ainda que a vejamos ligeiramente machucada na cena, no livro, seus ferimentos são mais sérios do que mostrados.

    Eu fiquei surda por causa da explosão? A ideia me amedronta. Eu dependo tanto dos meus ouvidos quanto dos meus olhos como uma caçadora, talvez até mais.”

    No livro, uma linha de diálogo esclarece seu acidente e seu ferimento se estende até o final da história do livro.

    O DISTRITO 11 ENVIA UM PARAQUEDAS À KATNISS APÓS A MORTE DE RUE

    No livro, essa sequência gira em torno de um desenvolvimento emocional de Katniss e Peeta. O paraquedas que Katniss recebe do Distrito 11 possui um pão em formato de lua, que a personagem percebe vir do Distrito de Rue. No filme, após a morte da jovem do Distrito 11, seu povo se revolta contra os pacificadores do Distrito.

    Essa trama é importante no livro, pois mesmo que Katniss entenda que o povo do Distrito 11 passe por dificuldades, eles tiraram o pouco dinheiro que tinham para lhe enviar um paraquedas, em sinal de apoio.

    BESTANTES SÃO MEIO ANIMAIS, MEIO COMPETIDORES

    Jogos Vorazes

    Ao final do filme, as criaturas lançadas em direção aos sobreviventes. O que poucos sabem, é que nos livros essas criaturas são importantes e são chamadas de bestantes. Essas criaturas bizarras são criadas a partir dos mortos dos Jogos Vorazes.

    Em uma sequência de perseguição, Katniss vê nos olhos dos bestantes os olhos dos competidores mortos.

    PEETA PERDE A PERNA

    Uma das maiores diferenças do livro para o game, vem do acidente de Peeta. Ainda que no filme ele só tenha um enorme machucado na perna, no livro, esse machucado é o que leva sua perna a ser amputada.

    Como essa sequência acontece de maneira bem parecida no livro, a perda da perna acaba sendo a única diferença. O que faz com que o livro exacerbe ainda mais as perdas por parte dos competidores. Tomando uma parte de Peeta que nunca mais poderá ser recuperada.

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    CRÍTICA – Blanc (2023, Gearbox Publishing)

    Blanc é o mais novo game da Gearbox Publishing, desenvolvido por Casus Ludi, o game conta a singela história de dois animais que desenvolvem uma amizade improvável e dão início à uma linda jornada quando mais precisam de ajuda um do outro. Enquanto acompanhamos a história do game, vemos que dois animais muito diferentes descobrem que podem se ajudar a fim de encontrar refúgio e suas famílias.

    O nome do game, dá seu tom longo nos primeiros minutos. Após a tela de loading inicial, somos surpreendidos por uma imensidão branca. Os níveis do game, são tomados pela neve, que nos acompanhará até o final do game e trará alguns problemas conforme avançamos.

    Com um pixel art de tirar o fôlego, somos lançados à uma missão sem qualquer indicação em tela, sem mapa apenas com dicas visuais lançados pelos mapas. Sendo completamente localizado em Português BR, o game nos permite controlar essa dupla, um filhote de lobo e um pequeno cervo por meio dos dois distintos direcionais.

    SINOPSE

    Blanc é uma aventura artística cooperativa que segue a jornada de um filhote de lobo e um pequeno cervo presos em um vasto deserto de neve. Eles precisam unir forças em uma improvável parceria para encontrar suas famílias.

    ANÁLISE

    Blanc

    Como citado anteriormente, desde seus primeiros minutos, fica estabelecido que adentraremos à um deserto de neve e as ocasionais tempestades são um perigo a ser enfrentado a fim de atingir o nosso objetivo: encontrar os grupos dos respectivos filhotes.

    Um elemento importante no game, é como ele nos apresenta algo fundamental da natureza, as migrações pelo clima. Sendo assim, quando os respectivos grupos migram, os dois animais são deixados para trás e precisam unir forças para sobreviver e encontrar seus grupos, que parecem estar fundamentalmente ligados de alguma maneira.

    A jogabilidade de Blanc nos apresenta algo que foi visto em Brothers: A Tale of Two Sons, Bayoneta Origins e alguns outros games, mas de maneira não tão incisiva quanto nestes dois primeiros.

    HISTÓRIA, GAMEPLAY E ENREDO E BLANC

    Com uma história contundente, desafiadora e por vezes curiosas, me vi imerso nas pouco mais de duas horas de gameplay na história do filhote de lobo e do filhote de cervo. Ainda que exista um abismo entre os dois no diz respeito à não apenas suas jogabilidades, podemos dizer que mesmo sem qualquer linha de diálogo, ou elemento escriptado, vemos que ambos os animais possuem personalidades distintas.

    Sendo assim, os dois possuem habilidades que funcionam para além da narrativa. Quando precisamos ultrapassar percalços e objetos que nos atrapalham, podemos usar tanto as habilidades “roer” e “morder” do filhote de lobo, quanto servir de plataforma ou dar cabeçada em elementos de cena com o pequeno cervo.

    Algo lindo e interessante, é ver como os animais se comportam e funcionam juntos, mesmo que sejam tão distintos.

    Blanc

    Quando encontramos uma família de patos, ou até mesmo uma dupla de simpáticos cabritos, vemos a gameplay se expandir. Seja protegendo-os da nevasca, ou abrindo caminho para que possamos ser ajudados, o game conta uma história sobre uma amizade improvável, sobre dois animais que não deveriam funcionar em harmonia – ou deveriam, na cadeia alimentar.

    Muito distante de ser um game para crianças, os puzzles do game e seus “direcionamentos” se dão por meio de dicas visuais. Sejam elas rastros no chão, ou balões que surgem na cabeça dos pequenos animais, temos dicas de por onde prosseguir quando empacamos em alguma fase. Acredito que muito disso se dê pelos testes de jogabilidade, de Q&A que parecem encontrar meios de perseverar quando desafios se interpõe entre os personagens. Isso tudo pode ser percebido apenas pelo meio como os dois se comportam diante das adversidades.

    VEREDITO

    Blanc

    Blanc é uma surpresa e para esse que vos escreve. Eu que tive a sorte de jogar o maravilhoso Brothers: A Tale of Two Sons, alguns anos antes de mergulhar na história de Blanc, percebo como um game independente, desenvolvido por um pequeno grupo de desenvolvedores é importante para a indústria. Em uma época em que continuações e perpetuações de franquias parecem ser um must, Blanc vem como um respiro.

    Um game autocentrado cuja história busca nos lançar por uma história de amizade inusitada é o que todo os games indies deveriam ser. Sem sair da sua zona de conforto, o game brilha indo no caminho oposto dos developers iniciantes, que logo em sua primeira história querem reinventar a roda.

    Blanc utiliza elementos básicos, do nosso mundo para contar sua história. Quando coloca dois seres primitivamente tão distintos, somos surpreendidos por como essa narrativa nos faz sorrir, sonhar, chorar e surpreender em suas duas horas de duração.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – A Lição (Parte 2, 2023, Netflix)

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    Com a Parte 1 sendo lançada no dia 30 de dezembro, os fãs de K-drama logo se viram contagiados pela nova produção sul-coreana, A Lição (The Glory), lançada na Netflix. Para alegria dos fãs, Moon Dong-eun (Song Hye-kyo) rapidamente retornou para concluir sua tão elaborada e aguardada vingança contra seus agressores do Ensino Médio.

    A segunda parte da série coreana chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 10 de abril.

    O elenco conta com Song Hye-kyo, Lim Ji-yeon, Lee Do-hyun, entre outros.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | A Lição: Conheça os personagens do K-drama da Netflix

    SINOPSE

    Uma esperança cruel. Nada além de ruínas. Dong-eun vai criar a tragédia perfeita.

    ANÁLISE

    Me parece que os coreanos têm uma habilidade natural que é o carisma. Muitas de suas produções nos ganham pelas boas performances do corpo de elenco das mesmas. Algumas nem são tão boas assim, às vezes são longas demais e geram “barrigas” desnecessárias à trama; mas, ainda sim nos prendemos com a forma tão peculiar de seus costumes, hábitos e tradições desse país lá do outro lado do mundo.

    Porém, melhor ainda é quando nos deparamos com produções como A Lição. Onde temos diversos personagens cativantes, com suas próprias motivações, dilemas e background; sem contar no roteiro enxuto que é tão direto e reto quanto a breve sinopse da Parte 2.

    Com a Parte 1 mostrando a “Via Crucis” de Dong-eun com o bullying e agressões físicas no Ensino Médio, vemos também que não só a protagonista possui um passado de tragédia, e que Kang Hyeon-nam (Yeom Hye-ran), Joo Yeo-jeong (Lee Do-hyun) e outros personagens também possuem seus dramas pessoais.

    Agora, na Parte 2, vemos as conclusões de todos esses dramas e que nem sempre o tempo é capaz de apagar as marcas das dores sofridas.

    VEREDITO

    A Lição é uma excelente produção na vasta lista de bons K-dramas da Netflix. E com o final apresentado, fica a expectativa para o anúncio de lançamento da Parte 3.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:


    Curtiu A Lição? então confira outro k-drama imperdível sobre vingança:

    CRÍTICA – My Name (1ª temporada, 2021, Netflix)

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