Alexander Gentry, mais conhecido como Porco-espinho, é um personagem da Marvel Comics pouco conhecido nas HQs e que causou certo impacto na série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis.
O personagem foi criado por Stan Lee e Don Heck. Sua primeira aparição foi na HQ Tales to Astonish #48, publicada em outubro de 1963.
ORIGEM
Alexander Gentry é um designer de armas do Exército dos Estados Unidos, que teve a grande ideia de projetar um traje de guerra imitando um porco-espinho. O tal traje seria coberto com projeções semelhantes a espinhos para defesa e seria capaz de atirar seus espinhos, gases e produtos químicos em um oponente; ele passou meses trabalhando em horas extras para criar seu traje de batalha porco-espinho.
Gentry ficou extremamente orgulhoso de sua conquista quando o traje foi concluído e acreditava que sua invenção valia uma fortuna. No entanto, ele também acreditava que o governo não pagaria a ele, como funcionário, não ganhando nada por sua criação. Então, ele decidiu manter o traje de batalha do porco-espinho e usá-lo para enriquecer com o crime. Assim, Gentry se tornou o Porco-espinho, um dos primeiros criminosos fantasiados de sua geração.
PODERES E HABILIDADES
Alexander Gentry não tem nenhum tipo de super poder, porém ele teve a grande capacidade de criar o seu traje do zero e muitas vezes foi considerado um designer de armas talentoso.
O seu traje é feito de aço e plásticos avançados que aumentavam sua resistência e durabilidade. A armadura é equipada com uma grande variedade de armas ofensivas e defensivas embutidas.
A superfície externa da armadura é coberta com projeções de metal com pontas de navalha que podem ser disparadas contra os oponentes. As outras capacidades da armadura incluem raios laser, bombas concussivas, pequenos foguetes, gás lacrimogêneo, gás do sono, cortinas de fumaça, cimento líquido, rodas emitindo luzes hipnóticas e explosões de eletricidade de alta tensão. O traje de batalha incluía jatos no cinto que lhe permitiam voar por curtas distâncias.
Gentry era um mecânico automotivo qualificado e tinha Mestrado em Engenharia.
EQUIPES
Após muitos fracassos nas batalhas contra o Homem-Formiga, Estatura e a Vespa, o Porco-Espinho aceitou o convite do Conde Luchino Nefária, uma figura poderosa da organização criminosa Maggia, para se juntar ao seu grupo de agentes vilanescos. Entre os agentes de Nefária estavam: Enguia original, Homem-Planta, Unicórnio e Espantalho, com os quais o Porco-espinho também se aliaria no futuro.
Mais tarde eles se juntam a Brigada Armada de Batroc onde lutam sem sucesso contra o Capitão América e decidem formar o grupo chamado Onda de Crimes e foram trabalhar para o gênio do crime mascarado que se autodenominava Comandante Encapuzado.
Roger Gocking é conhecido nos quadrinhos como uma segunda versão do Porco-espinho, essa versão faz parte dos Thunderboltsao lado de Doutor Octopus e Boomerang.
Durante a guerra do Doutor Destino com Wakanda por causa de seus suprimentos de vibranium, Porco-espinho é contratado pelo ex-trabalhador de Controle de Danos, Walter Declun, no México, para defender um dos postos avançados do Doutor Destino contra as Dora Milaje e o Quarteto Fantástico.
O Porco-espinho por enquanto teve apenas uma única adaptação fora das páginas dos quadrinhos. O vilão apareceu na série da Marvel Studios para o Disney+ na série She-Hulk: Defensora de Heróis no episódio “O Retiro” e foi interpretado pelo ator Jordan Aaron Ford.
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Harvestella é um híbrido de RPG com elementos de simulação que gerou bastante expectativa neste último trimestre de 2022. Lançado no dia 4 de novembro pela Square Enix, o jogo entra no rol dos AAA deste ano da gigante japonesa, ao lado de Valkyrie Elysium e Triangle Strategy.
Esperado por muitos como sendo o Stardew Valley ou o Harvest Moon da Square Enix, Harvestella está disponível para Nintendo Switch e PC. Confira nosso review da versão para PC logo após a sinopse.
SINOPSE
Harvestella se passa em um mundo vibrante e colorido onde quatro cristais gigantes chamados Seaslight (algo como luzes das estações) criam uma mudança estável entre as quatro estações. A aventura começa quando anormalidades no Seaslight começam a aparecer, criando o Quietus, uma estação da morte que ocorre entre as quatro estações que ocorrem naturalmente. Durante o Quietus, as colheitas murcham e as pessoas não podem se aventurar do lado de fora e, preocupantemente, essas estações estão misteriosamente crescendo mais a cada ano.
Neste RPG de simulação de vida, os jogadores crescerão e cuidarão das colheitas, usarão ingredientes para cozinhar e criar itens e se aventurarão no mundo superior, que muda vibrantemente com base na estação, para visitar diferentes cidades, interagir com os moradores, pescar e muito mais. Os jogadores podem escolher entre várias classes, como lutador, mago, caminhantes das sombras, entre outras, e se aventurar em masmorras com seu grupo para descobrir as origens do mundo, bem como a verdade por trás da calamidade ao longo do caminho.
ANÁLISE DE HARVESTELLA
Além de mim, muitas foram as pessoas que criaram uma expectativa com o teaser de que Harvestella fosse uma espécie de simulador rural com gráficos de Final Fantasy. E, desta forma, outros como eu tiveram um revés em suas primeiras impressões do jogo.
Harvestella tem um forte apelo à gestão da sua fazenda, com características que lembram bastante o próprio Stardew Valley como o sistema de evolução, ferramentas e aprimoramentos para a fazenda. Mas apesar disto, o ritmo do jogo é muito mais ditado pela história do RPG do que pelas estações, fazendo com que o lifesim seja mais uma alternativa do que o foco do jogo.
Créditos: Divulgação / Square Enix
História
Num primeiro momento, um certo receio tomou conta de mim por perceber que Harvestella parte da premissa do herói com amnésia lançado em um mundo onde ninguém o conhece. A história demora um pouco a engrenar, mas apesar dos sustos a Square Enix tem habilidade para conduzir boas narrativas e consegue sair com um saldo positivo.
O game possui alguns elementos em que indica que escolhas importam, dando sempre dois caminhos para o jogador. No entanto, a grande maioria destes momentos leva ao mesmo destino, perdendo um pouco o sentido.
Mecânicas
Por ser um híbrido de RPG e simulador de vida, como a própria Square indica, criou-se uma expectativa de que pudéssemos aproveitar uma espécie de Final Fantasy XIV com os elementos de simulação do Island Sanctuary potencializados em um nível similar a outros títulos do gênero.
No entanto, a execução deste híbrido acaba sendo só isso. Um quase RPG e um quase simulador. As mecânicas de combate lembram um RPG de turnos ou um MMO, onde temos skills com uma animação pesada, pouca dinâmica de combate e ausência de esquivas.
Aqui, preciso destacar a boa execução, ainda que simples, da árvore de habilidades das classes que oferece tanto habilidades novas quanto upgrades para as mesmas. As habilidades no geral possuem boas animações e evoluem em sua usabilidade conforme o aumento de níveis.
Créditos: Divulgação / Square Enix
Nas mecânicas de cultivo e gerenciamento de sua fazenda, temos o que eu ousaria chamar de uma versão demo de Stardew Valley: a mesma lógica, só que com menos variedade. As opções de ação parecem quase sempre “faltar algo”.
Arte de Harvestella
Graficamente, o jogo é uma montanha-russa. Harvestella nos oferece belos cenários e jogos de luz e sombra muito característicos de outros títulos da Square. A execução destes elementos é tranquilamente um dos pontos mais altos do jogo.
No entanto, alguns modelos de monstros e vegetação parecem ter sofrido um downgrade considerável (se a opção por isto foi para manter um melhor desempenho, pelo menos funcionou). Outro ponto baixo são os itens invisíveis.
Simplesmente quando algum NPC nos entrega algum item, suas mãos estão sempre vazias. Itens de inventário não possuem uma materialização gráfica no jogo. Não chega a ser um grave ponto, mas é estranho.
Aparentemente o áudio não afeta o desempenho porque a trilha sonora do jogo é bastante agradável e, como é meu costume com trilhas da Square Enix, eu poderia deixar tocando enquanto trabalho. Ponto altíssimo do game como era de se esperar.
Créditos: Divulgação / Square Enix
VEREDITO
Não quero ser injusto, mas esperava que a gigante Square Enix entregasse algo a mais em Harvestella. O jogo tem um ritmo bem lento, principalmente no primeiro capítulo, mas isto é muito mais uma característica da empresa do que um ponto negativo, apesar de não ser do meu gosto.
Com suas mais de 50 horas de duração, Harvestella oferece um lifesim com forte foco no seu lado RPG que não extrapola seus padrões (e por vezes até corre o risco de ficar abaixo deles). A capacidade de personalização, que é também característica em ambos os gêneros que o jogo adota, é outro ponto que fica aquém do esperado.
Harvestella se destaca como sendo uma história de Final Fantasy com alguns elementos de simulador. Fãs da Square buscando um “quase spinoff” de Final Fantasy XIV podem encontrar em Harvestella seu refúgio. A expectativa é que com alguns patches a desenvolvedora consiga dar mais textura ao jogo, pois o mesmo possui grande potencial.
Nossa nota
2,5 / 5,0
Confira o trailer de Harvestella:
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Forrest Gump – O Contador de Histórias é uma obra de 1994 e que tem Tom Hanks (Um Lindo Dia na Vizinhança) como protagonista. A direção está na conta de Robert Zemeckis.
SINOPSE DE FORREST GUMP – O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Forrest Gump (Tom Hanks) é um homem que possui um problema de intelecto, mas que com seu bom coração, consegue participar d momentos marcantes da história, mudando a vida de muitas pessoas no caminho.
ANÁLISE
Forrest Gump – O Contador de Histórias é aquele tipo de filme que aquece nosso coração, pois por meio de diversas analogias, nos mostra que a simplicidade e pureza são o suficiente para vivermos de forma digna e plena, deixando a busca por um futuro melhor menos árdua.
O roteiro é encaixado e sabe lidar bem com várias ideias como a de mostrar Forrest como o responsável por várias assinaturas de artistas como Elvis, ou participando de momentos históricos dos Estados Unidos sem ao menos ter noção da gravidade dos fatos, tampouco de sua influência.
Os momentos são orgânicos e geram boas risadas, pois a peculiaridade de cada cena é incrível o que traz uma boa diversão. Além disso, mesmo quando há um peso dramático grande envolvendo o Tenente Dan (Garry Sinise) ou Jenny (Robin Wright), que possuem histórias de dor e que olham Forrest com amor e admiração, há uma leveza quando Hanks está em tela.
Falando em Jenny, talvez a personagem seja o calcanhar de Aquiles do filme, uma vez que sua trama fica tempo demais dentro da estrutura de Forrest Gump – O Contador de Histórias. A jovem poderia ter saído na virada do segundo para o terceiro ato de forma bastante satisfatória, todavia, Zemeckis não consegue abrir mão dela, criando um problema por conta do seu trabalho com personagens femininas que são bastante subaproveitadas. Por mais que as atuações de Wright e de Sally Field que faz a mãe de Gump, as duas só servem como alavanca ou como atraso do protagonista, sem uma história realmente rica e que nos faça torcer por elas.
Por outro lado, tanto o Tenente Dan quanto Forrest são incríveis, se tornando um contraponto um do outro, pois lidam com os traumas e dificuldades de formas diferentes, servindo de escada para crescimento mútuo. As atuações de Sinise e Hanks são espetaculares, uma vez que seus personagens são difíceis e cheios de camadas. Não é à toa que Tom empilhou prêmios de melhor ator, ganhando o Oscar em 1995.
Sobre a direção, Zemeckis consegue entregar excelentes momentos e produzir boas cenas em vários tons, passando pela comédia, drama, aventura e até mesmo ação. Ele tem um controle interessante de tudo e trabalha muito bem o elenco em sua condução, carregando muita emoção e entretenimento ao espectador. A trilha sonora emocionante traz um ar ainda mais aventuresco, o que nos empolga bastante quando estamos ouvindo as histórias do nosso herói sem capa.
VEREDITO
Com a emoção no topo e a simplicidade de contar uma história tão cheia de detalhes, Forrest Gump – O Contador de Histórias é uma aula de como fazer uma obra tocante e, ao mesmo tempo, divertida e leve. Por mais que diversos temas sejam pesados e complexos, o longa com Tom Hanks no comando é um dos mais importantes e lindos do cinema. Vale cada minuto de sua atenção!
Após um enorme sucesso na Netflix, Bala Perdida ganhou uma continuação. No longa, acompanhamos a continuação da história de Lino, que no primeiro filme, após se envolver em uma acusação de assassinato e precisar provar que é inocente. Em Bala Perdida 2, Lino entra para a unidade da polícia que atua próximo da fronteira, fazendo parte da equipe que anteriormente atuava como mecânico.
Ambientado cerca de 1 ano e 6 meses antes do primeiro filme, Bala Perdida 2 nos apresenta uma história interessante, enquanto o filme faz uso de um mote de vingança, ele vai muito além do que o primeiro filme foi, se mostrando como uma feliz continuação da ação lançada em 2020.
SINOPSE
Depois de limpar seu nome, o mecânico Lino tem apenas um objetivo: se vingar dos policiais corruptos que mataram seu irmão e seu mentor.
ANÁLISE
Com sequências que levam a franquia à um novo lugar, o longa faz viagens de ida e volta com a fronteira com a Espanha sem medo. Enquanto nos lança em sequências de tirar o fôlego, o longa nos apresenta que a história de Lino e sua viagem com caminho para a vingança pode não ser tão recompensadora.
O retorno de Alban Lenoir no papel principal é tão fluído quanto era de se esperar, mas a Julia de Stéfi Celma garante diversos contrapontos importantes para a trama.
Após se recuperar dos acontecimentos do primeiro filme, Lino parece ter seguido em frente, mas um revés o coloca em rota de colisão com seu passado, ou melhor, os responsáveis por matar seu irmão Quentin (Rod Paradot) e seu mentor, Charas (Ramzy Bedia).
Com sequências que nos remetem por vezes à Velozes e Furiosos, Bala Perdida 2 se mostra como uma continuação digna do primeiro filme, e nos faz entender a razão do filme existir, e deixa uma pulga atrás da orelha por uma continuação que em algum momento há de chegar.
VEREDITO
Com a chegada de novos personagens e o retorno de antigos, Bala Perdida 2 funciona muito bem como uma sequência de ação. Gerando mais buzz acerca de suas cenas de tirar o fôlego e de seus momentos que nos fazem arregalar os olhos incrédulos.
Se no primeiro filme houve uma sequência em que Lino derrubou sozinho 10 policiais, espere para ver o que ele será capaz de fazer para se vingar dos policiais corruptos que mataram seus amigos.
Avatar: O Caminho da Água está chegando e com a perfeição do primeiro Avatar (2009) de James Cameron, também nos faz lembrar que: às vezes, um filme com efeitos especiais lindo é simplesmente ruim. E isso é ate comum no mundo do cinema. Existem tantas partes móveis na produção de filmes, onde centenas e centenas de pessoas podem trabalhar no mesmo projeto por vários anos, que o produto final vira uma verdadeira colcha de retalhos. Ou apenas um diretor que não sabe quando é hora de parar.
E pensando nisso, nada melhor que relembrar alguns dos piores filmes mais visualmente bonitos que já tivemos o a tristeza de assistir, ou não.
John Carter: Entre Dois Mundos (2012)
O filme pode ter se saído mal pela simples premissa de mostrar pessoas habitando um planeta que não pode sustentar qualquer tipo de vida, que era o plot original do livro escrito por Edgar Rice Burroughs. Porém, John Carter: Entre Dois Mundos se provou como um dos mais notórios fracassos de Hollywood de todos os tempos.
Seu orçamento astronômico de mais de US$ 300 milhões significava que estava basicamente condenado desde o início, a menos que acabasse se tornando um dos filmes de maior bilheteria já feitos, o que não aconteceu. Ele vive até hoje como uma bomba infame, mas esse status esconde o fato de que John Carter não é um filme de todo ruim.
Na verdade, o longa tornou-se um sucesso cult na década desde seu lançamento inicial. Não é um cinema inovador nem nada, mas é uma espécie de retrocesso bem feito, divertido da maneira certa e tem mais tomadas de efeitos especiais do que você pode imaginar.
Considerando tudo, você poderia escolher filmes muito piores para assistir do que Elysium. O thriller de ficção científica de 2013 não é um triunfo completo, mas faz o que está fazendo bem o suficiente. Ganhou dinheiro nas bilheterias e as críticas foram, na pior das hipóteses, mistas.
A segunda vez de Neill Blomkamp na cadeira do diretor só começa a realmente decepcionar quando você a compara com a primeira – Distrito 9 (2009). Feito com quase US$ 100 milhões a menos que Elysium, Distrito 9 supera o segundo longa de Blomkamp em quase todas as formas concebíveis.
Mesmo que Elysium conte com grandes nomes como Matt Damon, Sharlto Copley, Alice Braga, William Fichtner, Diego Luna, Wagner Moura, entre outros, o que realmente consegue brilhar é o departamento de efeitos. Os anos passados trabalhando com publicidade deram a Blomkamp um talento visual distinto, aprimorado pelo orçamento gigantesco para o novo longa.
Oblivion (2013)
Muito provavelmente mais lembrado como “o filme de ficção científica de Tom Cruise de meados de 2010 que não é No Limite do Amanhã (2014)” do que por Oblivion. O longa é pouco mais do que um filme de aparência deslumbrante feito de partes de ficção científica e claramente não é páreo para o outro filme do diretor Joseph Kosinski estrelado por Cruise, Top Gun: Maverick (2022), com certeza.
Se você conseguir olhar além da mediocridade narrativa de Oblivion, porém, será presenteado com um delicioso banquete visual. Qualquer fã do primeiro esforço de direção de Kosinski, Tron: O Legado (2010), pode dizer que o diretor tem um olho clínico para as escolhas de design.
O aspecto mais incrível dos efeitos especiais do filme foram aqueles que lidam com o cenário da Sky Tower, a maioria dos quais foram feitos na câmera. Não há nada como efeitos engenhosos e práticos que permitem aos atores representar algo além de uma tela azul ou verde.
Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível (2015)
Dê uma olhada na filmografia estelar de direção de Brad Bird e é apenas sucesso após sucesso. O Gigante de Ferro (1999), Os Incríveis (2004), Ratatouille (2007), Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (2011) e até Os Incríveis 2 (2018), uma sequência que veio 14 anos depois do amado original e não deveria ter funcionado, foi um grande sucesso.
O homem aparentemente não erra! E aí você lembra que existe Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível. Porque, veja, quase todo mundo na face do planeta se esqueceu do desastre de bilheteria que fez a Disney perder uma montanha de dinheiro.
Não é que este seja um filme tão ruim, é que é completamente e totalmente esquecível em praticamente todos os sentidos. Dito isto, a aventura de ação familiar tem alguns efeitos especiais surpreendentes. A cena de quatro minutos em que o personagem principal Casey (Britt Robertson), está explorando Tomorrowland pela primeira vez é um destaque especial do que o design de produção incrível e a magia técnica podem fazer juntos. Se ao menos estivesse a serviço de um filme melhor, obviamente.
Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (2017)
Como sabem os fãs de filmes de Luc Besson como O Quinto Elemento (1997) e Lucy (2014), o diretor francês não tem medo de estranhar a ficção científica. Embora sua sensibilidade exagerada possam levar à disfunção narrativa, mesmo nos melhores momentos, também podem levar a alguns visuais absolutamente deslumbrantes. Embora seja um fracasso crítico e comercial, Valerian e a Cidade dos Mil Planetas é tudo menos chato de se ver.
Valerian custou cerca de US$ 200 milhões. Alpha, a titular “cidade dos mil planetas”, tem tanta coisa acontecendo que pode ser difícil ver tudo em uma única observação. O filme está quase a rebentar pelas costuras com um design incrível e um trabalho de efeitos.
A qualidade geral do filme certamente está em debate, mas quem argumenta que não parece incrível não está sendo honesto.
O original Círculo de Fogo (2013) provou ser um sucesso relativo para Guillermo del Toro, montando uma onda de hype na China de volta à relevância de bilheteria depois que o público americano basicamente o rejeitou desde o início. Isso foi na época em que Hollywood estava cortejando o público chinês, o que significa que uma sequência acabou recebendo sinal verde devido ao sucesso assumido naquele mercado.
Armado com um novo diretor, Steven S. DeKnight, e um elenco principalmente novo, Círculo de Fogo: A Revolta foi feito para provar que a franquia poderia se tornar um investimento de longa data para a Legendary Pictures.
Infelizmente para todos os envolvidos, o longa recebeu duras críticas e arrecadou menos dinheiro do que seu antecessor. Claro, a equipe de produção gastou mais de US$ 150 milhões fazendo o filme, então os efeitos especiais são excelentes.
A continuação do filme de luta dos Jagers (robôs gigantes) contra os Kaiju (monstros gigantes) pode não ser tão cativante quanto seu filme anterior, mas há algo simplesmente emocionante em assisti-los lutando.
Você pode tentar fazer com que o público aceite filmes com alta taxa de quadros em vez do padrão tradicional de 24 quadros por segundo que Hollywood usa há mais de um século. Você pode tentar fazer com que o público aceite um Will Smith normal e um Will Smith rejuvenescido agindo um contra o outro como se fosse uma coisa normal. Mas você certamente não pode tentar fazer essas duas coisas ao mesmo tempo.
Junte tudo isso a um roteiro verdadeiramente sem inspiração e você terá uma receita para o desastre. Também é uma pena, porque os efeitos de rejuvenescimento parecem notáveis e teriam sido um verdadeiro destaque em um filme normal. Devido à filmagem de 120 quadros por segundo, mesmo os cortes do filme que são reduzidos para taxas de quadros mais lentas parecem chocantes ao olho humano.
Aqui temos um thriller de Hollywood claramente inspirado em O Homem Invisível, de H.G. Wells, que até tem algumas coisas a seu favor que o destacam de outros filmes do gênero:
Dirigido por Paul Verhoeven de RoboCop (1987), O Vingador do Futuro (1990) e Instinto Selvagem (1992);
Tem um elenco estelar com nomes como Elisabeth Shue, Kevin Bacon e Josh Brolin;
Tinha efeitos especiais incríveis para a época.
Eles parecem relativamente comuns para os padrões modernos, mas suas tomadas com CGI eram absolutamente de ponta na virada do século. Compare sua péssima audiência e críticas com o fato de ter recebido uma indicação ao Oscar na categoria Melhores Efeitos Visuais. Claro, perdeu para o infinitamente melhor Gladiador (2000), mas ser indicado significa que as pessoas reconheceram a arte em exibição, apesar da recepção abaixo do esperado.
O notável recorde da Marvel Studios de criar filmes medíocres a ótimos de forma consistente chegaria ao fim em algum momento. A produção estelar do Universo Cinematográfico Marvel na tela grande finalmente teve um defeito genuíno com Eternos.
O épico de super-herói da diretora Chloé Zhao está repleto de muitos personagens, muitos pontos da trama e muitos momentos de revirar os olhos. Como resultado, o longa se tornaram algo mais parecido com a série de TV Inumanos, do que um filme dos Vingadores, por exemplo.
Você tem que dar crédito a Zhao e sua equipe de produção por pelo menos uma coisa: Eternos parece muito bom. Não apenas a cinematografia está acima do padrão da Marvel, mas quando você mistura o bombástico CGI, você obtém algo especial.
BÔNUS | Transformers: A Vingança dos Derrotados (2009) – até o atual
Não há problema em ser honesto sobre isso: a franquia de filmes Transformers simplesmente não é boa. E você sabe. Nós sabemos. Todo mundo sabe disso.
No entanto, o primeiro Transformers (2007), honestamente não é tão terrível, e Bumblebee (2018) foi realmente um filme muito bom que surpreendeu a todos. Infelizmente, os quatro filmes entre esses dois – lançados entre 2009 e 2017 – são assuntos bastante sombrios. Todos os quatro foram dirigidos pelo extraordinário Michael Bay, e digamos que a qualidade do roteiro não era o foco quando ele era o homem por trás da câmera.
Como é de se esperar em todos os filmes do diretor, o visual dos filmes dos Transformers realmente falam por si só. Afinal, esses filmes arrecadaram mais de US$ 4 bilhões em todo o mundo por um único motivo: Efeitos especiais alucinantes que dão vida aos amados ícones dos anos 80.
Às vezes você só quer ver os carros se transformarem em robôs gigantes. Ninguém vai confundir a série Transformers com o auge do cinema, mas receber sete indicações ao Oscar já é praticamente uma loucura.
God of War Ragnarök marca o encerramento da aventura épica de Kratos e Atreus através da mitologia nórdica, com vários deuses desempenhando papéis importantes no jogo. À medida que os jogadores são levados para cada um dos Nove Reinos, eles encontrarão personagens lendários e enfrentarão o iminente fim do mundo. Os deuses não são as únicas figuras-chave da história, é claro, porém eles desempenham papéis extremamente importantes e muitos têm nomes muito reconhecíveis mesmo no mundo moderno.
A mitologia Nórdica está repleta de histórias de grandes divindades, suas interações com outros seres e eventos. O Ragnarök é caracterizado como uma série de acontecimentos que culminam com a morte dos deuses e o fim do mundo. Este último capítulo da série God of War Ragnarök nos apresenta “o começo do fim” à medida que os jogadores avançam na história.
Em todos os jogos da franquia, Kratos nunca teve problemas em matar divindades e seres místicos, o que torna a questão de quais deuses nórdicos aparecerão em Ragnarök ainda mais interessante.
O Feededigno compilou uma lista com os deuses e deusas presentes no game e quem eles são dentro da mitologia que serviu de inspiração para o do jogo.
Freya: A deusa nórdica do Amor, Guerra, Beleza, Fertilidade, Parto e Magia
Freya é a ex-esposa de Odin, que decidiu divorciar-se do Rei de Asgard ao perceber que sua crueldade e ganância haviam se tornarado grandes demais. Seu relacionamento com Kratos e Atreus é bastante tumultuado no game de 2018, com uma montanha-russa de emoções. Antes uma aliada útil para Kratos, agora em Ragnarök ela o está perseguindo com o objetivo de vingar-se dele.
Alguns fãs de God of War especulam que Freya e Faye (mãe de Atreus) são realmente as mesmas. No entanto, existem várias explicações no jogo que contra-provam essa teoria, sendo uma delas a morte de Faye e a disseminação de suas cinzas no jogo.
Týr: O Deus Nórdico da Guerra
Na Mitologia Nórdica, Týr é um dos filhos de Odin, e é por vezes referenciado como o Deus Nórdico da Guerra, apesar de muitos deuses nórdicos terem tendências a guerra. Porém traçando um paralelo com a Mitologia Grega, Týr é mais parecido com Atena do que com Ares, por sua inteligencia e coragem.
Sua história mais conhecida é de quando ele perdeu uma das mãos ao tentar prender o lobo gigante Fenrir utilizando uma corrente mágica. Um dos trailers de God of War Ragnarök destaca o papel de Týr na história ao unir forças com os protagonistas para lutar contra o fim do mundo profetizado.
Fenrir: O lobo gigante da Mitologia Nórdica
Fenrir é um dos seres mais poderosos dos Nove Reinos e, de fato, foi profetizado que o mesmo mataria Odin durante os eventos do Ragnarök. Ele é um lobo gigante e, segundo a Mitologia Nórdica, também é um dos filhos de Loki.
Na mitologia, Fenrir também foi o responsável por arrancar a mão direita de Týr. O papel exato que ele desempenhará em God of War Ragnarök é algo que muitos jogadores estão ansiosos para ver.
Thor: O Deus do Trovão
Thor aparecerá frequentemente em God of War Ragnarök como um dos adversários mais desafiadores de Kratos. Esta versão do Deus do Trovão é surpreendentemente diferente do estilo do Universo Cinematográfico Marvel, porém é muito mais parecida com a Mitologia Nórdica.
O Thor que está em God of War é um assassino impiedoso que obedece às ordens de seu pai de executar todos os seus “inimigos”. Os gigantes, por exemplo, teria sido brutalmente mortos por Thor ao se recusarem a compartilhar sua magia e conhecimento com Odin.
Teorias têm surgido nos últimos meses de que Atreus tentará tirar o Mjolnir de suas mãos, o que pode fornecer uma reviravolta interessante para a batalha épica entre Thor e Kratos.
Odin: O Pai de Todos os Deuses, Rei de Asgard e Governante dos Nove Reinos
Odin é um deus arrogante, obcecado por conhecimento e cada vez mais paranóico por causa disso. Ele é conhecido como Pai de Todos os Deuses, Rei de Asgard, dentre muitos outros títulos que ele reivindica. Vários personagens ao longo da história do jogo fizeram referência a Odin como uma figura cruel e sedenta de poder.
De acordo com a Mitologia Nórdica, ele tem muito a temer com a chegada do Ragnarök, visto que sua morte foi profetizada. No game, Odin aparece diversas vezes com outras formas, sempre utilizando truques furtivos para se proteger durante os eventos traiçoeiros que se aproximam do fim do mundo.
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