Stranger Things chegou em seu quarto ano e foi dividido em duas partes que já estão disponíveis no catálogo da Netflix.
SINOPSE DE STRANGER THINGS
Hawkins está sofrendo com uma nova ameaça chamada Vecna e agora o nosso grupo de heróis deve se juntar a novos rostos para vencer essa batalha quase impossível.
ANÁLISE
Stranger Things é um dos maiores fenômenos da Netflix, pois consegue deixar o público vidrado com boas histórias e, principalmente, com personagens extremamente carismáticos que nós amamos acompanhar.
Na quarta temporada não foi diferente, uma vez que por mais que a história, agora dividida em três núcleos, tenha alguns deslizes em sua narrativa e arcos muito interessantes de um lado e desinteressantes de outro, os heróis da vez e vilões ganharam a nossa atenção.
Do lado do elenco veterano, foram tantos destaques que fica bem difícil de elencar o melhor, mas, na minha opinião, Caleb McLaughlin, Sadie Sink e Gaten Matarazzo entregaram os melhores momentos como Lucas, Max e Dustin com cenas de cortar o coração e atuações fortíssimas para premiações. Tanto na parte de drama, quanto de comédia e aventura, eles conseguiram nos emocionar com histórias pesadas de luto, superação e de criação de uma nova identidade.
Já no núcleo dos novatos, Mason Dye trouxe um vilão tão poderoso quanto Vecna com sua performance como Jason, o garoto conservador e que promoveu o famoso pânico satânico, movimento que era uma espécie da caça às bruxas a grupos de pessoas consideradas diferentes, como nerds, roqueiros e outras pessoas que não se encaixavam no “padrão” da época. O olhar perdido, o ódio em sua fisicalidade e sua intensidade no papel nos deixaram boquiabertos.
Entretanto, Jamie Campbell Bower e Joseph Quinn levaram uma boa parte da temporada de Stranger Things nas costas, visto que Peter (Bower) e Eddie Munson (Quinn) foram os destaques sendo personagens marcantes dentro da trama, ficando na história da série com passagens marcantes. Eddie é carismático, divertido e entrega um dos momentos mais épicos de todos os tempos com sua guitarra explodindo com “Master of Puppets“ do Metallica.
Bower é imponente, assustador e mostra uma versatilidade incrível em seus papéis, deixando o vilão extremamente assustador, destronando os Demogorgons, monstros tão populares de Stranger Things.
A forma natural como os Duffer conseguem inserir personagens impressiona, pois muitos deles entram tão organicamente que nem parece que não estavam ali há um ano.
De negativo, o núcleo dos Byers mais uma vez deixou a desejar, fazendo com que Jonathan (Charlie Heaton) e cia fossem completamente desnecessários e a pergunta que fica é a seguinte: será que os Duffer vão ter coragem de matar seus personagens queridos na última temporada? Existiram muitas chances disso acontecer, mas sempre faltou ousadia por parte deles.
VEREDITO
Com uma nova fora de contar a história, Stranger Things entrega uma trama adulta, que consegue divertir, emocionar e nos deixar querendo mais com um final épico. Tudo ficou para a última rodada, mas o que se avizinha parece ser uma grande season finale que vai mostrar tudo que queremos com os personagens que amamos. Vamos torcer para que seja logo.
Stranger Things é um dos maiores fenômenos da cultura pop e trouxe muitos monstros icônicos que fazem parte do seu Mundo Invertido e que aterrorizam os cidadãos de Hawkins. Confira nossa lista do pior ao melhor:
5° LUGAR –MORCEGOS DE VECNA
A quarta temporada trouxe um novo formato de criaturas demoníacas: os morcegos de Vecna. Com garras afiadas, uma cauda que ajuda a sufocar seus inimigos e o seu voo, os monstros alados são uma boa ameaça, mas amargam o último lugar da lista por sua fragilidade em comprarão com os demais que figuram por aqui, pois causaram um pouco menos de estragos, embora tenham levado um dos personagens mais queridos de toda a série.
4º LUGAR –DEMODOGS
Em quarto lugar nós temos os Demodogs, uma versão alternativa dos Demogorgons, mais versátil e veloz, porém, frágil no combate por parte dos nossos heróis.
Os Demodogs são rápidos, todavia, sua pele é mais fina e são mais suscetíveis a disparos de armas de fogo e armas brancas, uma desvantagem considerável que os torna um pouco menos ameaçadores que suas versões bípedes do Mundo Invertido de Stranger Things.
3º LUGAR –DEVORADOR DE MENTES
Em terceiro lugar, temos o poderoso Devorador de Mentes, mais poderoso que os Demogorgons, Demodogs e Morcegos de Vecna, mas, menos icônicos que os monstrengos bípedes da primeira temporada que tocaram o terror em Hawkins.
Além de seus vários tentáculos e aparência imponente, o Devorador de Mentes pode ter receptáculos que o multiplicam dentro das batalhas, sendo Billy Hargrove (Dacre Montgomery) o mais importante deles.
O oponente da terceira temporada deu muito trabalho para Eleven (Milly Bobby Brown) e cia, tirando os poderes de forma momentânea da nossa heroína.
2º LUGAR –DEMOGORGON
O monstrengo que deu um trabalho imenso para os heróis de Stranger Things, Demogorgon, virou um símbolo da cultura pop e por isso ocupa aqui o segundo lugar dessa lista.
Com garras afiadas, uma cabeça que possui esporas e uma violência gigantesca para destroçar seus adversários, o Demogorgon foi e é até hoje um dos símbolos de Stranger Things e com certeza merece muito esse segundo lugar.
1º LUGAR –VECNA
Não poderia ser diferente, não é mesmo? Vecna foi o grande vilão de Stranger Things, sendo o chefão mais apelão e poderoso de todos os seres paranormais do Mundo Invertido.
Com poderes telepáticos, uma aparência sombria que é uma homenagem aFreddy Kruguer, e uma voz imponente, o vilão da quarta temporada de Stranger Things causou muitos arrepios nos fãs, fazendo até Milly Bobby Brown chorar de medo. A criatura humanoide é horripilante e faz com que você reviva de forma muito clara os seus piores pesadelos, além de quebrar suas vítimas inteiras e explodir os olhos na hora de matá-las. Macabro demais!
A 4ª temporada – Parte 2 de Stranger Things já está disponível no catálogo da Netflix e diferente da Parte 1 que contou com 7 episódios, a Parte 2 conta apenas com dois episódios, sendo eles: “Capítulo oito: Papai”, com 84min e “Capítulo nove: E o plano de Onze”, com 150min. Mas, o interessante aqui é que assim como a primeira parte trouxe de volta o sucesso “Running Up That Hill“, de Kate Bush, em 1985; esta segunda parte traz de forma épica “Master of Puppets“, um dos maiores clássicos do Metallica, lançada em 1986.
A música “Master of Puppets” é faixa-título de um dos álbuns mais famosos do universo do rock. O disco se tornou um dos mais emblemáticos do Metallica e foi também o último com o baixista Cliff Burton, que morreu em um acidente de ônibus durante turnê da banda na Suécia, em setembro de 1986. O ônibus da banda derrapou no gelo acumulado na pista e capotou.
Após o lançamento da nova temporada, a plataforma de streaming de música, Spotify, usou imagens da série comofundo de reproduçãoda canção, ao invés da capa do álbum Master of Puppets.
Entretanto Metálica não é a única banda de rock presente no season finale; no episódio podemos ouvir também músicas de bandas como Kiss, Journey, Talking Heads e The Beach Boys.
ATENÇÃO: ALERTA DE SPOILER!
No último episódio, quando os jovens de Hawkings vão ao Mundo Invertido confrontarem o vilão Vecna, o Dungeon Master do Clube Hellfire, Eddie Munson (Joseph Quinn), em posse de sua guitarra toca a icônica música como parte do plano do grupo; em um das sequências mais épicas da 4ª temporada da série.
Com o lançamento da 4ª temporada – Parte 2, a banda Metallica e o hit “Master of Puppets” estão entre os assuntos mais comentados desde o a estreia da conclusão da temporada no catálogo da gigante do streaming.
Fire Emblem Warriors: Three Hopes é um spin-off da franquia Fire Emblem desenvolvido pela Koei Tecmo Games lançado exclusivamente para Nintendo Switch em 24 de junho de 2022.
Esse é o segundo spin-off da saga Fire Emblem Warriors, sendo o primeiro homônimo lançado em 2017 para Nintendo 3DS e Nintendo Switch, também fruto de uma parceria entre a Koei Tecmo e a Intelligent Systems.
A Nintendo enviou a chave para analisarmos este novo jogo de JRPG e hack ‘n’ slash. Você pode conferir a live de primeiras impressões que fizemos na Twitchclicando aqui. Leia a seguir o nosso review sem spoilers de Fire Emblem Warriors: Three Hopes.
SINOPSE
Assuma o papel de Shez, enquanto conhece Edelgard, Dimitri, Claude e outros personagens de Fire Emblem: Three Houses (2019) e luta pelo futuro de Fóblan. Tenha um líder como aliado para construir e comandar um exército em batalhas estratégicas de 1 contra 1.000.
A casa que escolher levará você a uma das três histórias emocionantes, cada uma com um final diferente. Cada personagem de Fire Emblem: Three Houses que você recrutar nessas jornadas tem um conjunto distinto de combos impressionantes e poderosos capazes de atravessar hordas de inimigos.
Use a estratégia de Fire Emblem para obter a vantagem tática no estilo de jogo Warriors.
Mergulhe em batalhas em tempo real enquanto você e seu exército de personagens de Fire Emblem: Three Houses enfrentam centenas de oponentes e usam elementos de Fire Emblem para maximizar sua estratégia.
Dê comandos ao seu exército nas batalhas caóticas para completar missões e alcançar objetivos. Organize-se com antecedência e prepare-se para a batalha equipando armas, habilidades e classes para explorar as fraquezas dos inimigos. Atribua elementos de Fire Emblem: Three Houses, como brasões ou batalhões, a personagens para aprimorar ainda mais como você planeja a sua abordagem.
Construa e desenvolva relacionamentos em batalha com outros personagens de Fire Emblem: Three Houses enquanto luta pelo futuro de Fóblan. Fortaleça os relacionamentos entre os personagens para obter uma vantagem tática no campo de batalha e ouvir os seus diálogos de apoio.
Aproxime os personagens juntando-os na batalha ou passando tempo juntos no acampamento base. Desenvolva seu acampamento base e treine, equipe e prepare cada um dos membros de sua equipe antes de se jogar na batalha.
ANÁLISE DE FIRE EMBLEM WARRIORS: THREE HOPES
A sinopse acima é a oficial que consta no Nintendo eShop. Longa né? Pois é. Isso mostra que Fire Emblem Warriors: Three Hopes é um jogo cheio de possibilidades.
Mesmo extensa, ela deixa de fora um recurso que eu considero muito importante: os modos de jogo. O novo game de Fire Emblem oferece o modo clássico e o modo casual.
No modo clássico, se algum personagem da sua equipe morrer em combate a partir do capítulo 4, ele não poderá mais ser usado. Por sua vez, no modo casual não há esse elemento desafiador, de modo que os companheiros perdidos em batalha retornam ao final de cada capítulo.
Acrescente isso às três dificuldades disponíveis (fácil, normal e difícil) e às três histórias que variam conforme a escola que você decidir se juntar e você tem um ótimo fator replay. Fire Emblem Warriors: Three Hopes é um jogo que facilmente oferece 30 horas de combates frenéticos, estratégicos e divertidos alternando entre todas as possibilidades e modos de jogo.
Se você desejar realmente conhecer a história e usufruir todos os recursos estratégicos e de relacionamento que o jogo oferece, é seguro afirmar que o tempo de jogo dobra.
História nada restritiva
Por falar na história, deixa eu te contar uma coisa: eu nunca tinha jogado nada de Fire Emblem. E bem, para minha surpresa, a experiência em Fire Emblem Warriors: Three Hopes não é restritiva pelo fato de não conhecer a história das três casas de estudantes (Black Eagles, Blue Lions e Golden Deer) e outros elementos tradicionais da franquia.
Tudo é bem contextualizado com o avançar dos capítulos. Então, é tranquilo entender o contexto das três casas e da região de Fóblan.
Se o seu caso é que nem o meu, não se preocupe. Fire Emblem Warriors: Three Hopes pode ser um ótimo ponto de partida para conhecer tanto a franquia, quanto os gêneros JRPG e hack’n’slash.
Acredito que o jogo tenha uma divisão entre 60% cutscenes e 40% ação, combate, vivências no acampamento, etc. Apesar do principal ponto forte ser as batalhas, não considero um problema que haja esse leve desequilíbrio no geral, pois a história é interessante.
Gameplay agradável e viciante
O jogo é repleto de tutoriais e avisos constantes na tela. Todos são necessários, especialmente para jogadores de primeira viagem que nem eu. No geral, eu diria que a maioria deles faz diferença para um avanço seguro mesclando estratégia e combate, pontos fortes do jogo.
A progressão de todos os recursos oferecidos por Fire Emblem Warriors: Three Hopes, especialmente combate e estratégia, é muito agradável. Isso porque ela ocorre ao longo dos quatro primeiros capítulos, sendo que os três primeiros são prólogos iguais para todo mundo, pois ainda não é o momento de escolher qual casa Shez vai fazer parte.
Dessa forma, mesmo havendo muitas informações para aprender ao longo da gameplay, os tutoriais acontecem de modo diluído ao longo dos capítulos, e a complexidade das batalhas acompanha o ritmo.
Os combates possuem ótimas mecânicas desde o primeiro capítulo, oferecendo uma experiência agradável. Entretanto, quando você realmente começa a ser testado – a partir do capítulo 4 – e os elementos estratégicos se tornam mais presentes, aí sim que Fire Emblem Warriors: Three Hopes se torna viciante.
A possibilidade de alternar entre combatentes também é outro ponto positivo da gameplay.
Vale destacar que tanto na base (dock), como no modo portátil o jogo se comporta bem, sem queda de FPS nem travadas durante os combates frenéticos.
Gráficos de Fire Emblem Warriors: Three Hopes
Fire Emblem Warriors: Three Hopes tem méritos também na qualidade gráfica. Mesmo que esteja longe de ser um dos jogos mais lindos do Nintendo Switch, o novo jogo da Koei Tecmo encanta pelo design dos personagens tanto na gameplay, como nas legendas e cutscenes.
Ora modelagem 3D, ora mais parecido com um desenho à mão, essa mescla de estilos gráficos em cada contexto é um ponto positivo. É legal notar a mudança de expressões dos personagens nas legendas. Às vezes é algo sutil, mas que mostra o cuidado que os desenvolvedores tiveram ao trabalhar o design de Shez e companhia.
O único ponto negativo
Como falei antes, o jogo é cheio de telas pipocando instruções e avisos ao longo da gameplay. Acredito que praticamente todas essas informações são úteis para o progresso no game.
No entanto, o único ponto que deixa a desejar são os avisos de subida de nível durante os combates, pois trunca a experiência. Seria melhor deixar para apresentar todos os personagens que aumentaram de nível na tela pós-combate, ou então algum aviso discreto na tela.
VEREDITO
Fire Emblem Warriors: Three Hopes é um ótimo JRPG hack’n’slash capaz de trazer novos fãs para o gênero e também para a franquia. O jogo oferece uma experiência agradável e nada restritiva mesmo que você não conheça nada de Fire Emblem até aqui.
Com certeza o novo game da Koei Tecmo, Intelligent Systems e Nintendo é uma das melhores surpresas de 2022!
Você pode conferir gratuitamente a demo de Fire Emblem Warriors: Three Hopes, disponível no Nintendo eShop.
Nossa nota
4,5 / 5,0
Assista ao trailer de Fire Emblem Warriors: Three Hopes
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Sonic Origins é a coletânea que conta com os games Sonic The Hedgehog, Sonic the Hedgehog 2, Sonic The Hedgehog 3 + Sonic & Knuckles lançados para o Mega Drive e Sonic CD lançado para o Sega CD. Lançada no dia 23 de Junho de 2022 o game tirou o ar desse que vos escreve por inúmeros motivos, mas um dos mais específicos, foi o fator nostalgia.
Entender a importância da franquia Sonic para o mercado de games, no passado mas também no presente é algo imensamente importante, não apenas Origins embarca na onda de Sonic Mania, que foi feito por fãs no passado, enquanto prepara o terreno para o lançamento de Sonic Frontiers.
SINOPSE
Tenha uma nova experiência das aventuras clássicas de Sonic The Hedgehog, Sonic The Hedgehog 2, Sonic 3 & Knuckles e Sonic CD no Sonic Origins remasterizado! Da emblemática Zona Green Hill ao traiçoeiro Robô Death Egg, você vai percorrer uma infinidade de momentos memoráveis na sua missão para frustrar os planos do Dr. Robotnik em alta definição! Esta versão atualizada contém áreas inéditas, animações adicionais e um novo Modo Aniversário!
ANÁLISE
Sonic The Hedgehog foi um dos primeiros, se não o primeiro game que joguei na infância. Quando recebemos Origins para jogar, fui lançado de volta no tempo após um dia nada agradável. Seus primeiros minutos pareceram me transportar para a Green Hill Zone.
Sonic Origins conta com diversos novos elementos quando comparamos o remaster com os games antigos. Além das diferentes proporções – além da original 4:3 – o game nos apresenta os adorados jogos clássicos com diferentes opções de jogabilidade. O modo Clássico, nos permite jogar os games com a proporção 4:3, a versão Aniversário nos permite jogar com a proporção 16:9.
Todos os 4 games dentro da coletânea podem ser jogados tanto no modo Clássico – em que vidas limitam sua progressão -, como no Modo Aniversário – um modo de vidas infinitas. Outro elemento extremamente interessantes dos games, é o “Desafio de Chefões”, que te coloca apenas contra os vilões dos respectivos game ao final de cada uma das três fases de cada reino.
Ainda que Sonic possa parecer limitado ou não tão divertido para os padrões de hoje, seus desafios envelheceram imensamente bem. Se mostrando tão ou mais desafiadores que no passado, a história do game nos apresenta as ameaças que o vilão Robotnik apresenta ao mundo de Sonic.
Um dos mais brilhantes elementos de Origins, é a possibilidade de jogar não apenas com Sonic, mas também com Tails e Knuckles – isso mesmo, agora, é possível jogar com o Echidna não apenas no terceiro game da franquia. É possível viajar por Green Hill voando com Knuckles.
Com dificuldades que se estendem não apenas à gameplay, mas também à nossa forma de perceber aquele mundo, Sonic Origins se mostra um desafio a altura dos dias atuais e nos instiga a não desistir.
MODOS DE JOGO E MUSEU
Os modos de jogo não envolvem apenas o Modo Clássico, Modo Aniversário e Desafio de Chefão. Sonic Origins nos apresenta os games e modos de jogo disponíveis na coletânea por meio de um arquipélago. Com 6 ilhas distintas, o game conta também com uma ilha para Missão e outra para o Museu.
A Ilha de Missão conta com dois modos de jogo: o modo história e o modo missão.
O modo história nos apresenta a história de todos os jogos Sonic disponíveis na coletânea como uma só história.
O modo missão conta com desafios de diversos níveis de dificuldade. Variando de uma a cinco estrelas, esses desafios contam com rankings que vão do S o C – que levam em conta o objeto das missões e o tempo que você pode levar para completá-las. De acordo com sua colocação, você será recompensado com moedas que podem ser usadas para desbloquear elementos no museu. Mas o modo desafio não é a única forma de obtê-las.
Para obter as moedas e desbloquear não apenas elementos do museu, mas também novas tentativas nas fases bônus, você tem duas opções: jogar os games no modo Aniversário, ou jogar o modo Desafio.
A Ilha Museu conta com Trilhas, Artes Conceituais, e Filmes. Todas esses elementos tem a opção “Coleção Normal” e “Coleção Premium”. Elementos da coleção normal como trilhas, imagens e vídeos podem ser obtidos por meio de progressão, o modo coleção premium te permite desbloquear com moedas coletadas nos mais diversos modos de jogo.
VEREDITO
Sonic Origins é uma surpresa em época de jogos de mundo aberto megalomaníacos e que parecem se levar cada vez mais a sério. A coletânea brilhante em quase tudo que se propõe, deixa a desejar apenas em suas versões vendidas nas lojas.
Ser lançado no mundo do ouriço azul nos dias de hoje é tão satisfatório quanto nos anos 90. A diversão e o cuidado da franquia – ainda que a Sega pareça tentar se aproveitar de seus fãs – é algo que deve ser abordado neste texto. O divertimento e as lembranças que voltam à mente e nos causam um sincero sorriso, é um dos mais belos elementos da gameplay de Sonic Origins. E preciso confessar que esse feito se dá não apenas aos jogadores mais tradicionais.
Sonic Origins se faz tão importante para o atual cenário de games como um relançamento/remake respeitoso, e prepara os jogadores para o vindouro jogo de mundo aberto do ouriço azul, Sonic Frontiers que será lançado em breve.
Nossa nota
4,7 / 5,0
Confira o trailer de Sonic Origins:
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Mickey e o Oceano Perdido é um quadrinho francês publicado originalmente em 2018 pela editora Glénat, na Coleção Disney Glénat. E conta com roteiro de Denis-Pierre Filippi e arte de Silvio Camboni. Essa fantástica obra foi publicada no Brasil em 2021 pela editora Panini Comics.
SINOPSE
O mundo finalmente encontra a paz depois dos anos terríveis do “Grande Conflito”. Mickey, Minnie e Pateta trabalham no resgate de fontes tecnológicas remanescentes da guerra. E, como se a vida não fosse dura o bastante, eles ainda enfrentam a concorrência desleal de João Bafo-de-Onça. Um dia, ao responder a um anúncio, nossos heróis localizam um estranho cubo nas profundezas marinhas – um objeto aparentemente inofensivo que se revelará cheio de poderes inconfessáveis!
ANÁLISE
Mickey e o Oceano Perdido é um quadrinho fascinante repleto de aventura, humor e com a fantástica arte de Denis-Pierre Filippi. A trama segue temática steampunk que é repleta de referências a quem é fã do subgênero da ficção científica.
O roteiro de Filippi apresenta uma ameaça a Mickey e sua turma, mas que é resolvida de maneira rápida e simples. Além disso, o enredo entrega uma aventura épica, divertida e com a magia dos personagens da Disney.
Apesar de o enredo ser simples e direto, o destaque da obra vai para arte de Silvio Camboni que é simplesmente espetacular. O artista entrega um trabalho rico de detalhes e com splash page maravilhosa. A arte fica ainda mais excepcional com a junção da fauna à tecnologia steampunk.
Outro destaque vai para a colorização da dupla Gaspard Yan e Jessica Bodart. O trabalho de cores dessa dupla é realmente deslumbrante. Assim como, a parte de sombra e luz que também são excelentes.
VEREDITO
A HQ Mickey e o Oceano Perdido é uma excelente obra que vale a pena ser conferida, seja pelo público adulto ou infantil. Visto que ela se propõe a ser um trabalho bem feito, com uma aventura épica e imensamente divertida que com certeza sua aventura vai remeter a série de jogos do Super Nintendo, Disney’s Magical Quest.