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    Percy Jackson: Conheça os deuses gregos

    Após o anúncio de que Walker Scobell (Projeto Adam) dará vida à Percy Jackson na série live action do Disney+, muitas especulações e muitos fãs especulam que seria interessante ver Logan Lerman e Alexandra Daddario respectivamente como Poseidon e Atena. Os atores que deram vida à Percy Jackson e Annabeth Chase nos dois filmes live action, que foi muito mal recebido não só pela crítica, mas também pelos fãs dos livros.

    Quando foi revelada em março de 2022, foi anunciado que a série estrearia ainda este ano. Mas com o recente anúncio de que Walker Scobell dará vida à Jackson, é provável que o lançamento vá acontecer somente em 2023.

    Trago nesse artigo as relações presentes na série de livros de Percy Jackson assim como a história que levou os deuses gregos ao controle daquele mundo. Ainda que se distancie da mitologia grega como a conhecemos, essas relações se dão para facilitar o entendimento do grande público.

    HISTÓRIA

    Percy Jackson
    Saturno devorando um filho (Saturn Devouring His Son) – Francisco de Goya (1823)

    Os seis deuses gregos antigos, eram Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poseidon e Zeus, eles eram os filhos e filhas de dois grandes titãs, Cronos e Reia.

    A lenda diz que Cronos seria destronado e morto por seus filhos, como o titã havia feito com seu pai, Urano. Cronos devorou seus dois filhos e suas três filhas para evitar que a profecia se tornasse real assim que eles nasceram. Héstia foi a primeira, logo depois vieram Deméter, Hera, Hades e Poseidon. Zeus seria o próximo, mas tomada pela dor de perder seus filhos, Reia se aliou à Gaia, que escondeu Zeus e deu ao titã um pedaço de pedra para comer, e ele o fez sem pestanejar, mas sem olhar com muita atenção.

    Após anos escondido, Zeus tinha poder o suficiente para destronar seu pai. Ele retornou ao palácio de seu pai e liberou seus irmãos que como eram imortais, continuaram vivos nas entranhas do titã. Disfarçado como um titã, Zeus enganou Cronos e usando uma mistura que ele mesmo havia preparado presenteou seu pai para beber, fazendo com que o Senhor do Tempo regurgitasse seus filhos.

    Após libertar seus irmãos, assim como Hecatônquiros e os Ciclopes que Cronos havia aprisionado no Tártaro, Zeus liderou uma rebelião contra os titãs. A maioria dos titãs permaneceram neutros com a exceção de Jápeto, Crio, Céos, Hiperião e Atlas. Como forma de agradecimento, os ciclopes forjaram os três grandes símbolos de poder: O Raio Mestre, o Tridente e o Elmo da Escuridão, e a força bruta de Hecatônquiros se provou uma grande vantagem contra os exército dos Titãs.

    Primeiramente, os Titãs tinham a vantagem, devido a sua maior experiência, mas pouco tempo depois, os deuses se tornaram poderosos e impiedosos guerreiros, e com a ajuda de suas novas armas, foram capazes de vencer. Durante a batalha final, os deuses se reuniram no Monte Olimpo, a montanha mais alta depois do Monte Ótris, e Zeus usou o Raio Mestre para destruir o monte dos Titãs e destronar Cronos de seu Trono Negro.

    O golpe final de Zeus veio enquanto o deus usava a própria foice de seu pai, cortando Cronos em um milhão de pedaços e espalhando-os pelo Tártaro para que ele nunca mais retornasse. Os outros Titãs também foram lançados ao Tártaro com a exceção de Atlas que foi forçado a segurar o céu por toda a eternidade. Isso marcou o fim da era Titânica e deu início à era Olimpiana.

    Os Olimpianos foram desafiados muitas vezes pelo controle do mundo, mas sempre conseguiram recuperar seu reinado, geralmente com a ajuda seus filhos, os semideuses. Isso é exemplificado quando os Gigantes se rebelaram contra os deuses, e Hércules e Dioníso, os filhos de Zeus os ajudaram à derrotar os gigantes.

    Os deuse foram desafiados por Tifão, o horrendo filho de Gaia e do sinistro Tártaro – um dos deuses primordiais. Os deuses, após verem a grande monstruosidade fugiram para longe, exceto Zeus que tentou lutar contra o monstro. O deus dos deuses foi derrotado e teve seus tendões arrancados. Zeus eventualmente conseguiu recuperar seus tendões com a ajuda de alguns outros deuses e um sátiro e então, enganando Tifão, o aprisionou ao lançar uma montanha em sua cabeça.

    Zeus casou então com sua irmã Hera, e teve seus filhos – Ares, Hefesto, Hebe, Aletheia e Ênio. A partir de casos que Zeus teve, outros deuses e deusas foram criados. Entretanto, Afrodite nasceu dos restos de Urano que caíram ao mar. Mas, ela nunca ficou completamente formada até o fim da batalha contra os titãs, ou seja, alguns consideram que Afrodite seja filha de Zeus.

    OPERAÇÃO

    Os deuses gregos possuem filhos semideuses e um acampamento para treiná-los. Diferente dos romanos, eles têm algum envolvimento na vida dos semideuses e são conhecidos por não respeitar tanto as regras quanto as suas contrapartes romanas. Eles também podem caminhar entre os mortais sem um hospedeiro.

    DEUSES GREGOS

    Percy Jackson

    DEUSES E DEUSAS OLIMPIANOS

    • Zeus – Deus dos céus, raios e trovões; Rei dos deuses e do Olimpo.
    • Poseidon – Deus do mar, das tempestades e dos cavalos.
    • Hades – Deus do submundo, dos mortos e riquezas.
    • Hera – Deusa do casamento e família, rainha dos deuses e padroeira das mulheres.
    • Deméter – Deusa das colheitas, agricultura e das estações.
    • Héstia – Deusa da lareira, do lar e da família.
    • Atena – Deusa do conhecimento, da razão, estratégia, guerra, artesanato e artes.
    • Apolo – Deus do sol, arquearia, cura, pragas, poesia, profecia e verdade.
    • Artemis – Deusa da caça, do que é selvagem, da lua, virgindade e parto.
    • Ares – Deus da guerra, violência, sede de batalha e raiva.
    • Hefesto – Deus dos ferreiros, forjas e fogo.
    • Hermes – Deus dos ladrões, viajantes, do comércio, mercadores, estradas, e mensageiro dos deuses.
    • Afrodite – Deusa do amor, beleza, luxúria e sexualidade.
    • Dioniso – Deus do vinho, da loucura e êxtase.

    DEUSES E DEUSAS MENORES

    • Perséfone – Deusa da primavera e rainha do submundo.
    • Hécate – Deusa da magia e bruxaria.
    • Nike – Deusa da Vitória.
    • Tique – Deusa da sorte e fortuna.
    • Hebe – Deusa da juventude.
    • Iris – Deusa do arco-íris mensageira dos deuses.
    • Hipnos – Deus do sono.
    • Thanatos – Deus da morte pacifica.
    • Morfeu – Deus dos sonhos.
    • Nemesis – Deusa do equilíbrio, retribuição e vingança.
    • Eris – Deusa da contenda e do caos.
    • Ilítia – Deusa do parto.
    • Hércules – Deus da bravura e da força.
    • As Musas – Deusas da Inspiração, Ciências, Artes, Poesia e Literatura.
    • As Graças – Deusas da Graça, Charme, Beleza, Esplendor e decoração.
    • Ariadne – Deusa dos labirintos e caminhos.
    • Geras – Deus das pessoas mais velhas.
    • Melinoe – Deusa dos fantasmas.
    • Pan – Deus do que é selvagem.
    • Ênio – Deusa da guerra, conflito e destruição.
    • Fobos – Deus do Medo.
    • Deimos – Deus do terror, pânico e pavor.
    • Eros – Deus do amor erótico, afeto e desejo.
    • Psiqué – Deusa da alma humana.
    • Himeneu – Deus das cerimônias de casamento.
    • Ganimedes – Deus do amor carnal e desejo.
    • Anfitrite – Rainha do Mar.
    • Tritão – Deus das ondas e da marinha, mensageiro divino do mar.
    • Palaemo – Deus dos tubarões, portos e marinheiros.
    • Cimopoleia – Deusa dos mares violentos e tempestades.
    • Ceto – Deusa dos Monstros marinhos.
    • Estige – Deusa do Rio Estige.
    • Circe – Deusa da magia e feitiçaria imortal.
    • Bóreas – Deus do Vento Norte e do Inverno.
    • Zéfiro – Deus do Vento Oeste e da Primavera.
    • Éolo – Deus do Vento Leste e do Outono.
    • Nótus – Deus do Vento Sul e do Verão.
    • Quione – Deusa da Neve.

    A série Percy Jackson ainda não tem uma data de estreia definida, mas ela deve ser lançada no Disney+ no início de 2023 e conta com Rick Riordan na produção executiva.

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    CRÍTICA – Escolha ou Morra (2022, Toby Meakins)

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    Escolha ou Morra é um longa original da Netflix e é o primeiro da carreira do cineasta Toby Meakins que estreia na direção. O filme conta com Asa Butterfield (Sex Education) no elenco principal.

    SINOPSE DE ESCOLHA OU MORRA

    Kayla (Iola Evans) é uma jovem com problemas financeiros e pessoais e que está lutando para resolver sua vida. Ela acaba encontrando um jogo misterioso chamado Curs>r que dá um prêmio grande em dinheiro, mas que tem um custo muito alto para entregar em troca.

    ANÁLISE

    Escolha ou Morra traz elementos de diversas obras como Escape Room e Jogos Mortais, misturando muitas referências desse formato.

    A premissa de um jogo que faz o jogador escolher entre sua vida ou ao sofrimento alheio não é inovadora, mas o modo de contar a história aqui sim, pois é utilizada a estética dos games oitentistas por parte de Toby Meakins e o roteirista Simon Allen.

    De positivo, temos um elenco engajado e que entrega boas atuações, com destaque aos protagonistas Iola Evans e Asa Buttefield que tem uma química envolvente e apresentam boas cenas, mesmo que o texto deles seja pobre em diversos momentos.

    A direção consegue ser um dos pontos fortes e fracos de Escolha ou Morra, uma vez que nos momentos dos jogos tão uma intensidade excelente e acontecimentos que nos deixam na ponta da cadeira, mas que em outros nos coloca em uma situação de tédio completo com tramas secundárias muito descartáveis. Em certos momentos, Meakins tem boas sacadas e, em outros, faz firulas que poderiam ter uma realização mais simples e objetiva, dando mais dinamismo ao filme.

    O terceiro ato pode dividir opiniões, visto que busca no sobrenatural as explicações do longa, mas para mim funcionou e tem uma intensa batalha que chacoalha o espectador com uma inventividade muito bacana.

    VEREDITO

    Escolha ou Morra é um entretenimento escapista e que tem momentos interessantes, mesmo que sua trama se perca no meio de decisões questionáveis de um roteiro raso e que tenta colar a trama intensa do jogo em momentos entediantes. A obra é curta e pelo menos diverte, algo que é muito importante para o baixo custo de produção.

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Confira o trailer de Escolha ou Morra:

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    O Soldado Que Não Existiu: Quem é o elenco do filme da Netflix?

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    O longa O Soldado Que Não Existiu (Operation Mincemeat, título original) não foi originalmente destinado para o streaming, mas por causa da pandemia e o fechamento dos cinemas a redor do mundo, a Netflix fechou um acordo com See-Saw e Cohen Media Group para distribuir o filme na América do Norte e na América Latina.

    Já a Warner Bros. International ficou responsável pela distribuição do filme para o Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.

    Por aqui, O Soldado Que Não Existiu chega ao catálogo da gigante do streaming no dia 11 de maio.

    SINOPSE

    Para mudar o rumo da Segunda Guerra Mundial e salvar milhares de vidas, dois oficiais da inteligência tentam acabar com o domínio de Hitler na Europa com a ajuda de um agente secreto inusitado: um homem morto.

    ELENCO

    COLIN FIRTH como Ewen Montagu

    O ator vencedor do Oscar é um veterano do cinema, televisão e teatro, Colin Firth conta com uma impressionante experiência que abrange mais de três décadas. Ele apareceu em três filmes que ganharam o Oscar na categoria de Melhor Filme: O Paciente Inglês (1996), Shakespeare Apaixonado (1998) e O Discurso do Rei (2010).

    O desempenho de Firth como o Rei George VI em O Discurso do Rei lhe rendeu um Oscar, bem como um Globo de Ouro, Screen Actors Guild Award, British Independent Film Award, Critics Choice e seu segundo BAFTA consecutivo.

    O ator também pode ser visto em filmes como Kingsman: O Círculo Dourado (2017), Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo! (2018) e 1917 (2019).

    MATTHEW MACFADYEN como Charles Cholmondeley

    Atualmente filmando a terceira temporada de Succession, série indicada ao Emmy e ao Critics Choice, o ator Matthew Macfadyen recentemente estrelou o drama O Assistente (2020), mas extensos créditos cinematográficos de Macfadyen incluem trabalhos com os maiores cineastas, incluindo Ron Howard (Frost/Nixon, indicado ao SAG Award), Ridley Scott (Robin Hood) e Joe Wright (Orgulho e Preconceito).

    KELLY MACDONALD como Jean Leslie

    Natural de Glasgow, Escócia, Kelly Macdonald é talvez mais conhecida como Margaret Schroeder na série Boardwalk Empire (2010-2014) e a voz de Merida na animação Valente (2012). Outros créditos cinematográficos de Macdonald também incluem Choke (2008) que recebeu o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema de Sundance.

    Na TV Kelly Macdonald estrela a sexta temporada do drama policial da BBC, Line of Duty, como a enigmática inspetora-chefe Joanne Davidson, uma policial cuja conduta não convencional em um caso de assassinato não resolvido levanta suspeitas.

    PENELOPE WILTON como Hester Leggett

    Penelope Wilton é uma das mais renomadas atrizes de teatro e cinema do Reino Unido. Mais conhecida por seu papel como Isobel Crawley em Downton Abbey, outros créditos de TV incluem The Borrowers e Doctor Who. Suas aparições em filmes incluem Garotas do Calendário (2002), Todo Mundo Quase Morto (2004), Orgulho e Preconceiro (2005), Fazendo História (2006), O Exótico Hotel Marigold (2011) e Beleza Eterna (2019).

    Penelope teve uma extensa carreira no palco, recebendo seis indicações ao Prêmio Olivier e vencendo em 2015 por sua performance em Taken at Midnight.

    JASON ISAACS como Almirante Godfrey

    Um ator premiado que teve inúmeras indicações, incluindo Globo de Ouro, BAFTA, Emmy, SAG Awards, Critics Choice, entre outros, Jason Isaacs conta com notáveis créditos cinematográficos que ​​incluem Armagedom (1998), O Patriota (2000), Cura de Bem-Estar (2016), A Morte de Stalin (2017), Não Olhe (2018), além da série de filmes Harry Potter, interpretando Lucius Malfoy.

    Na televisão, Jason estrelou séries como Awake, da NBC e Brotherhood, do Showtime e o ator também pode ser visto no sucesso da Netflix, The Oa e também como Capitão Lorca em Star Trek: Discovery da CBS All Access.

    JOHNNY FLYNN como Ian Fleming

    O músico britânico e ator aclamado pela crítica Johnny Flynn é indiscutivelmente mais conhecido por seu papel principal
    ao lado de Jessie Buckley no thriller psicológico indicado ao BAFTA, Beast (2017). Johnny estrelou como Mr Knightly ao lado de Anya Taylor-Joy na adaptação do clássico romance de 1815, Emma (2020).

    Flynn foi indicado ao Critics Choice como Melhor Ator Coadjuvante pelo papel do jovem Albert Einstein na antologia Genius (2017), da National Geographic. Outros papéis na televisão incluem a adaptação da BBC de Os Miseráveis (2018) e a comédia românica Lovesick (2014-2018).


    Assista ao trailer legendado:

    O Soldado Que Não Existiu estreia dia 11 de maio na Netflix.

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    A24: Veja os filmes mais aguardados da produtora para 2022

    A A24 tem sido uma das queridinhas dos filmes indies e, principalmente, para quem ama o gênero de terror.

    Com longas como A Lenda do Cavaleiro Verde, Minari e Hereditário, a produtora tem feito muito sucesso.

    Em 2022 temos alguns longas que tem recebido uma boa carga de entusiasmo por parte dos críticos, confira quais são:

    X

    a24

    Abrindo a lista temos X, um terror slasher que tem recebido muitos elogios e que tem uma premissa diferentona, algo que é corriqueiro dentro da A24.

    Na trama de X, um grupo de jovens cineastas busca um local no interior dos Estados Unidos para fazer um filme pornô. Eles chegam em uma fazenda e lá começam a ser caçados por uma figura assustadora.

    O longa tem Jenna Ortega, de Pânico 5 como uma das protagonistas e tem sido um sucesso de crítica na gringa. No Brasil, a previsão é de que o longa chegue no segundo semestre de 2022.

    EVERYTHING EVERYWHERE ALL AT ONCE

    O segundo filme da lista é Everything Everywhere All At Once, que tem como principal estrela a atriz chinesa Michelle Yeoh, que recentemente fez Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis.

    Na trama, Evelyn (Michelle Yeoh) é uma mulher que está passando pro algumas dificuldades financeiras e que só quer pagar seus impostos de forma tranquila. Todavia, ela descobre que existe um multiverso e agora se torna uma heroína improvável em uma jornada com muita ação e diversas versões dela em vidas completamente diferentes.

    O novo longa da A24 está com incríveis 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, algo que é bastante promissor para uma obra de baixo orçamento e que está nas categorias indie. Everything Everywhere All At Once já é um sucesso na gringa e nós brasileiros estamos ansiosos para que chegue logo aqui nas nossas terras tupiniquins.

    MEN

    O terceiro filme da lista é Men, que tem uma trama peculiar e que deve explodir cabeças ao seu final.

    Harper (Jessie Buckley) é uma jovem viúva que acabou de passar por um luto traumático com a morte misteriosa de seu noivo (Paapa Essiedu).

    Ela faz uma viagem para arejar a mente, todavia, um homem estranho começa a lhe atormentar. Agora ele está em toda parte e Harper tem que lutar pela sua sobrevivência.

    Contando com Jessie Buckley (A Filha Perdida) como protagonista, o longa tem previsão de estreia em maio de 2022 nos Estados Unidos e promete ser um dos melhores do ano.

    BODIES, BODIES, BODIES

    Fechando a lista de filmes mais aguardados da A24 temos Bodies, Bodies, Bodies, que tem previsão de chegada no Brasil no segundo semestre do ano.

    A história do filme é a seguinte: um grupo de jovens adultos decide se divertir e fazer algumas brincadeiras perigosas. As coisas dão errado e um assassinato acontece, tornando todos que estão ali suspeitos. Agora, eles devem descobrir qual deles é um assassino num jogo de gato e rato cheio de intrigas.

    Ao melhor estilo Pânico e Entre Facas e Segredos, Bodies, Bodies, Bodies promete muita diversão, algo que não é tão usual nos longas da A24 que tem sempre um viés mais aterrorizante ou contemplativo. O primeiro slasher galhofa da produtora tem tudo para dar certo e estamos torcendo para que venha logo para cá sem adiamentos.

    Confira nossa lista em vídeo também:

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    CRÍTICA – Adam by Eve: A Live in Animation (2022, Nobutaka Yoda)

    Dirigido por Nobutaka Yoda, Adam by Eve: A Live in Animation é um filme japonês original da Netflix com produção do cantor e compositor Eve.

    SINOPSE DE ADAM BY EVE: A LIVE IN ANIMATION

    O cantor e compositor Eve usa sua força criativa para unir anime e live action em uma experiência musical inspirada em Adão e Eva.

    ANÁLISE

    Adam by Eve se desenvolve pela ótica de Aki, uma estudante que se sente excluída da sociedade. Entretanto, esse sentimento é amenizado devido à companhia de sua melhor amiga, Taki.

    Após relatar um sonho bastante incomum, a adolescente Taki desaparece misteriosamente, deixando a sua companheira Aki em constante procura.

    Posso começar a dizer com ênfase que, se a produção utilizasse desse enredo que descrevi para trabalhar seu filme, poderia sair algo realmente bom, mas decidiram por fazer algo experimental, o que não há nenhum problema. A questão é quando pecam na dosagem.

    Existem outras obras que misturam a experiência cinematográfica com a magia da musicalidade, seus instrumentos, notas e ritmos, assim, como foi muito bem realizado na animação Fantasia, da Disney, que se tornou um clássico. Ou até mesmo na Netflix podemos ver com alegria a excelência de ANIMA (2019), um curta musical onde capta o talento de Tom Yorke, vocalista do Radiohead, e o diretor Paul Thomas Anderson.

    Mas, diferentemente dessas obras citadas, Adam by Eve: A Live in Animation não conseguiu harmonizar o ato de mesclar live action com música e animação de forma que nos cative, devido à sua grande confusão.

    O filme passa mais uma sensação de que não souberam dosar o experimento, tornando tudo bastante confuso. Apesar de se agarrar ao apelo de qualidade de fotografia e animação, isso acaba não sendo o suficiente para ser algo querido.

    VEREDITO

    Apesar da descrição do filme relatar que é inspirada em Adão e Eva, sua linguagem com as referências são poucas e bem destoantes. Levemente pode-se observar alguns detalhes que remetem à história bíblica.

    Mesmo com boa qualidade de animação e fotografia, ambas não foram usadas de forma correta, se tornando um exagero de situações que são jogadas em tela.

    A parte musical é o ponto mais fraco dessa produção porque não se comunica com o restante do enredo, nem segue nenhuma harmonia e ou gera conexão com o restante da obra.

    Adam by Eve: A Live in Animation é um abuso de vários recursos que, infelizmente, juntos não conseguem passar algo bom que consiga nos encantar.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer de Adam by Eve:

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    CRÍTICA – Cidade Pequenina (2021, Pipoca & Nanquim)

    Cidade Pequenina é um quadrinho nacional escrito e desenhado pelos irmãos Aldo e Camilo Solano. A obra foi publicada pelo selo original Pipoca & Nanquim em 2021.

    SINOPSE DE CIDADE PEQUENINA

    Nesta publicação do selo original Pipoca & Nanquim, os irmãos Aldo e Camilo Solano nos apresentam histórias e “causos” de uma cidadezinha do interior do Brasil.

    Tendo como referência o trabalho de Will Eisner em Nova York, Cidade Pequenina reúne crônicas de uma vida simples que os autores presenciaram ou ouviram contar, com o intuito de resgatar e preservar memórias. Um registro dos costumes e das diversas maneiras de pensar e enxergar o mundo, pelas mãos de dois dos principais nomes dos quadrinhos nacionais desta geração.

    Em 19 histórias são abordados diversos temas, momentos e situações inusitadas que aconteceram com os moradores de São Manuel (SP). Mas, apesar dos curiosos e vívidos personagens que povoam as páginas, o verdadeiro protagonista do livro é a própria cidade, que, devido à atmosfera e particularidades completamente inusitadas, transborda de humor e graça.

    ANÁLISE

    Para quem vive ou viveu em alguma cidade do interior do Brasil sabe que as coisas são sempre pacatas e repletas de histórias hilárias ou de pessoas que acabam sendo conhecidas como loucas por alguma peculiaridade, e por isso se tornam personagens da cidade.

    Dito isso, Cidade Pequenina conta pequenas histórias cômicas e inusitadas de pessoas que vivem em cidades do interior do Brasil, em especial na cidade de São Manuel, no interior de São Paulo.

    De maneira bastante agradável, esses pequenos contos são contados de forma criativa. Em alguns contos será inevitável o leitor não comparar com algum cidadão de sua cidade. Todos os contos são notáveis em Cidade Pequenina, mas meu destaque vai para Butina, Caminhão de Banha e Briga de Família. Todas as histórias em destaque são ótimas. 

    O traço do quadrinho é bastante bonito e remete ao estilo cartum, o que deixa os contos bastante engraçados com a expressão exagerada de cada personagem. Além disso, a colorização remete à nostalgia dos anos 1980 e 1990 e à simplicidade de viver em uma cidade pequena durante esse tempo.

    Cidade Pequenina é um ótimo quadrinho que narra de maneira cômica a vida das pessoas que vivem em uma cidade pequena sem a tecnologia e as redes sociais que nos conectam nos dias de hoje.

    Em contrapartida, a obra pode acabar não sendo tão interessante para quem espera que a trama fosse ser desenvolvida em diversas cidades do interior do Brasil, pois nesse ponto alguns contos podem acabar não sendo tão engraçados ou causar alguma familiaridade.

    VEREDITO

    Em suma, Cidade Pequenina é um quadrinho divertido que mostra os aspectos culturais de viver no interior, mas que pode acabar não sendo interessante aos leitores que esperavam algo com mais desenvolvimento. Mesmo assim, tem seu mérito por ser um ótimo quadrinho nacional.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Publicado pela Pipoca & Nanquim, Cidade Pequenina é um quadrinho brasileiro escrito e desenhado pelos irmãos Aldo e Camilo Solano.

    Autor: Aldo Solano e Camilo Solano

    Editora: Pipoca & Nanquim

    Páginas: 252

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