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    CRÍTICA | O Livro de Boba Fett – S1E7: In the Name of Honor

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    Confesso que o último episódio da temporada de O Livro de Boba Fett foi difícil de digerir por parte desse que vos escreve. Não apenas pelo conflito que escala rapidamente em meio à Mos Espa, mas pela forma como isso se dá.

    Ainda que o conflito venha sendo anunciado desde o primeiro episódio, enquanto a persona e a história por trás de como Boba Fett conseguiu escapar do poço do Sarlacc. Toda sua vida e seu desenvolvimento como personagem se deu em grande parte por sua convivência com os Tusken Raiders, e a perda de sua armadura de Beskar.

    SINOPSE

    Boba Fett e Fennec Shand enfrentam um conflito que só parece escalar.

    ANÁLISE

    Como citado em outro texto meu sobre a série, Boba Fett até o último episódio só servia para exaltar qualquer outro personagem que não o protagonista que dá nome à série, e a mesma só tinha ritmo quanto o clássico caçador de recompensas era tirado dos holofotes.

    Enquanto trouxe de volta personagens apresentados originalmente em O Mandaloriano, O Livro de Boba Fett fez mais uso de Din Djarin, do que de Fett. E preciso revelar que Din foi quem moveu a série para a frente, nos aproximando cada vez mais do conflito e revelando elementos importante que envolviam não apenas os personagens da trama, mas também ameaças recém-chegadas à Tatooine.

    O desenvolvimento de O Livro de Boba Fett ao meu ver foi sofrível e apenas os 3 últimos episódios contaram de fato como algo que leve o universo Star Wars na frente.

    Com a derrocada do Sindicato Pyke em sua empreitada de tomar Tatooine e enriquecer a base das Especiarias, a segurança e o controle ao território de Fett parece ter sido mantido em controle, com ajuda dos “Garotos Perdidos” de Mos Espa, Din Djarin e Grogu.

    VEREDITO

    Com o resultado do conflito em Mos Espa, The Mandalorian deve ser renovado para uma terceira temporada – ou pelo menos é o que eu torço para que aconteça.

    A história do último episódio usa tudo que parece ter sido deixado ao acaso desde o primeiro episódio. A participação de Din, Grogu, os “Garotos Perdidos de Tatooine”, e até mesmo o povo da Vila Livre têm um papel de extrema importância no conflito que chegou ao fim e parece ter dado fim à ameaça do Sindicato Pyke não apenas à Mos Espa, mas à toda Tatooine.

    Enquanto Boba Fett é considerado o daymio justo e o verdadeiro protetor de Mos Espa – como ele queria ser desde o início da série – os personagens que o cercam parecem entender o papel do ex-caçador de recompensas, que se distancia do controle de Jabba e Bib Fortuna.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    Sociedade da Justiça da América: Conheça os membros principais do supergrupo

    Sociedade da Justiça da América ou SJA é o primeiro supergrupo de heróis dos quadrinhos e foi criada em 1940, na HQ All-Star Comics #3.

    A equipe foi muito popular na época, pois juntou diversos personagens da DC Comics em histórias únicas, misturando membros criados na editora, assim como os adquiridos em outras empresas menores.

    Liderada pelo Lanterna Verde (Adam Scott) e Flash (Jay Garrick), a Sociedade da Justiça da América foi perdendo espaço a partir dos anos 60 com a chegada da Era de Prata com a Liga da Justiça como principal super equipe. Todavia, com a chegada de Stargirl e agora Adão Negro, eles voltaram com tudo e vamos apresentar um pouco dos membros dessa equipe, além de algumas outras informações importantes. Confira!

    LANTERNA VERDE (ADAM SCOTT)

    sociedade da justiça da américa

    O primeiro Lanterna Verde da Terra já foi um dos líderes da Sociedade da Justiça da América.

    Diferentemente dos outros Lanternas, Adam Scott não tem um anel que veio de OA, e sim, um artefato mágico que o fez adquirir os poderes.

    Na Era de Ouro, o misticismo estava em alta e Scott foi um dos beneficiados por isso, sendo um dos membros mais importantes da equipe.

    FLASH (JAY GARRICK)

    sociedade da justiça da américa

    O primeiro Flash e um dos mais queridos personagens da DC Comics, Jay Garrick é o coração da Sociedade da Justiça, da América.

    Garrick sofreu um acidente e inalou diversos produtos químicos, ganhando supervelocidade. Ele aparece de forma bastante recorrente em diversas histórias da DC, principalmente quando está envolvido o conceito de multiverso.

    ESMAGA ÁTOMO

    sociedade da justiça da américa

    Albert Rothstein é afilhado de All Pratt, um dos vários personagens que assumiram o manto de Eléktron. O herói recebeu o nome Esmaga Átomo do próprio Superman e sua família tem um passado obscuro, uma vez que Albert é neto de Cyclotron, um vilão que possui os poderes de ficar gigante, que foram passados de geração em geração em seu DNA.

    O Esmaga Átomo é um membro regular da Sociedade da Justiça da América e estará em Adão Negro, sendo interpretado por Noah Centineo (Para Todos os Garotos Que Amei).

    SENHOR DESTINO

    Sociedade da Justiça da América (6)

    Kent Nelson é um homem que possui o Elmo de Nabu, que dá poderes místicos e usa a alcunha de Senhor Destino, um dos magos mais poderosos de todos os tempos.

    Ele é o principal responsável por deter as ameaças sobrenaturais da Terra e suas habilidades são ímpares, todavia, se não houver um controle forte do receptáculo do Elmo de Nabu, o usuário pode ser corrompido de vez.

    Assim como o Esmaga Átomo, o Senhor Destino aparecerá em Adão Negro, com o eterno 007, Pierce Brosnan, dando vida à Kent Nelson.

    GAVIÃO NEGRO E MULHER-GAVIÃO

    O casal que vive em todas as eras é extremamente importante para a formação da Sociedade da Justiça da América.

    Os mais famosos são Shayera e Carter Hall que já tiveram muitas origens, visto que já foram desde antigos faraós egípcios até alienígenas de Thanagar, um planeta com muita força militar.

    Os dois estão destinados a sempre se encontrarem, se apaixonarem e morrerem, mas sempre tentam dar um destino diferente para suas histórias. O Gavião Negro é um dos membros fundadores da SJA e também terá uma aparição em Adão Negro, sendo vivido por Aldis Hodge (Uma Noite em Miami).

    STARGIRL

    Uma das mais novas queridinhas do público, a Stargirl é a caçula do grupo, chegando depois para substituir o Starman.

    Courtney Whitmore é uma jovem que usa um cajado que dá superpoderes. Ela é destemida e começou desde cedo, sendo uma ajudante mirim da Sociedade da Justiça da América.

    A Stargirl tem uma série própria no canal CW com duas temporadas.

    HOMEM-HORA

    Um dos líderes da SJA é Rex Tyler, o Homem-Hora. Ele é um cientista que inventou um soro que o deixa com superforça e resistente por uma hora.

    O legado de Tyler passou adiante com seu filho Rick que assumiu o manto e também integrou a Sociedade da Justiça da América.

    CICLONE

    Maxine Hunkel é a neta de Abigail Mathilda, ex-membro da SJA e mais conhecida como Tornado Vermelho.

    Com a mesma vocação de sua avó, Maxine saia pela vizinhança caçando bandidos, usando uma traje nada comum e seus poderes de rajadas de vento. Por conta deles, ela acabou adotando a alcunha de Ciclone e se tornou uma das heroínas principais da SJA.

    A Ciclone será uma das heroínas que também estará em Adão Negro, sendo interpretada pela atriz Quintessa Swindell (Voyagers).

    PANTERA

    Sociedade da Justiça da América (11)

    Ted Grant, o Pantera, é um dos heróis mais conhecidos do grupo, uma vez que treinou nada mais, nada menos que a Canário Negro e até mesmo o Batman!

    O vigilante é um exímio combatente, pois conhece como ninguém as artes marciais e já desceu a porrada na bandidagem com a SJA.

    DOUTOR MEIA-NOITE

    O Doutor Meia-Noite é um título que foi utilizado por diversos heróis, com Charles McNider e Beth Chapel sendo os mais populares.

    O herói enxerga no escuro com seus equipamentos e possui habilidades de combate espetaculares, sendo próximo do Batman nesse quesito.

    CANÁRIO NEGRO (DINAH LANCE)

    Dinah Lance, filha de Dinah Drake Lance, é uma heroína badass que faz parte da SJA.

    A sua mãe foi a primeira Canário Negro e fazia parte da equipe formada por Jay Garrick e Alan Scott, sendo uma inspiração para sua filha. Rodeada por diversos superseres, ela acabou despertando o heroísmo que se concretizou quando Dinah descobriu que tinha superpoderes de grito sônico.

    A sua mãe não gostava da ideia de Dinah combater o crime, contudo, secretamente, a garota começou a treinar com o Pantera e se tronou a segunda Canário, sendo a mais famosa dentro da DC Comics. Posteriormente, Dinah teria um relacionamento com Oliver Queen, o Arqueiro Verde, em outras histórias, além de fazer parte de grupos como as Aves de Rapina e a Liga da Justiça.

    E vocês, gostam da Sociedade da Justiça da América? De qual personagem gostam mais? Comentem!

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    CRÍTICA | Pacificador – S1E7: O Que Os Olhos Não Veem, O Dragão Não Sente

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    Pacificador está chegando em sua reta final e o sétimo episódio, O Que Os Olhos Não Veem, o Dragão Não Sente é o título do novo capítulo.

    ANÁLISE DE PACIFICADOR O QUE OS OLHOS NÃO VEEM, O DRAGÃO NÃO SENTE

    Quando a DC Comics em parceria com a HBO Max confirmou uma série do Pacificador, muitos de nós imaginávamos um conteúdo galhofa e cafona, com muita violência e humor bastante ácido.

    Além disso tudo ser confirmado, o seriado protagonizado por John Cena nos entregou muito mais, pois a cada capítulo tivemos uma construção precisa de um personagem bastante complexo.

    O sétimo e penúltimo episódio entrega uma filosofia interessante sobre os corpos nos armários de quem tem pais abusivos. Murn é uma figura paterna para sua equipe, assim como Amanda Waller (Viola Davis) e Auggie Smith (Robert Patrick) são péssimos pais para seus filhos Adebayo (Danielle Brooks) e Chris.

    Adebayo e Chris são reflexos de uma vida de traumas, principalmente o segundo que teve apenas desprezo de um homem sem escrúpulos, que acredita em uma ideologia monstruosa e que quer o extermínio de quem não é digno. Essa sanha pela violência por parte de Auggie fez com que seu filho mais jovem matasse o próprio irmão em um momento bastante chocante. A dor e culpa de Chris convivem com ele desde então e seu desejo era apenas ter o perdão do pai.

    O mais incrível é que as alegorias do episódio mostram que o Pacificador se liberta de forma brilhante, matando seu pai com uma arma típica dos nazista, acabando com sua dor.

    Por fim, sobre as questões técnicas, o sétimo episódio entregou tudo: cenas de ação incríveis, humor na medida certa e drama envolvente. Pacificador fica cada vez melhor a cada episódio.

    VEREDITO

    Com um roteiro, atuações e direção impecável em O Que Os Olhos Não Veem, o Dragão Não Sente, Pacificador entrega até agora o seu melhor episódio. Tudo indica que teremos uma season finale grandiosa e as expectativas são boas para o fim de uma das séries mais divertidas de todos os tempos. Vamos aguardar e ter nossos refrescos!

    Nossa nota

    5,0/5,0

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    CRÍTICA – Nobody Saves the World (2022, DrinkBox Studios)

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    E começamos o ano com a energia aqui oh: lá em cima (imaginem o Renan do Choque de Cultura). Nobody Saves the World, ou em tradução literal Ninguém Salva o Mundo, é um jogo magnífico que me conquistou desde antes do lançamento e só me surpreendeu. O game foi lançado no dia 18 de janeiro deste ano para Xbox One, Xbox Series X e PC.

    Produzido pela DrinkBox Studios, um estúdio independente canadense também responsável pelo brilhante Guacamelee (2014), Nobody Saves the World é mais uma obra-prima feita usando os mesmos ingredientes. Com isto, não digo que seja uma cópia ou repetição de outro jogo, mas que este é um game recheado de desafios divertidos, momentos engraçados e muita ação.

    SINOPSE DE NOBODY SAVES THE WORLD

    Transforme-se de um ninguém sem características em lesma, fantasma, dragoa e muito mais nesta nova leitura dos RPGs de Ação, dos criadores de Guacamelee!

    Conclua missões para descobrir e trocar entre mais de 15 formas únicas e variadas. Troque e misture habilidades de formas inesperadas para desbloquear e concluir missões ainda mais desafiadoras. Explore um mundo aberto enorme (solo ou com um amigo online) em busca de masmorras mutáveis. O objetivo final: deter a Calamidade e salvar o mundo!

    ANÁLISE

    Nobody Saves the World é um jogo para você se orgulhar de ser Ninguém. Ninguém é o personagem principal aqui. E, sendo Ninguém, você pode se transformar em muitas outras coisas. A proposta de Nobody Saves de World, sendo um RPG de ação com calabouços (dungeons) gerados proceduralmente, poderia cair na mesmice. Mas não é o que acontece.

    Se o início do jogo parece raso, sem uma trama ou alguma linha lógica a ser seguida, não demora muito para percebermos a gama de histórias dentre todos os personagens. Este pano de fundo que se constitui a partir de cada nova trama vai complementando muito bem a diversão da história principal. Diversão, inclusive, é um ponto alto do jogo e ela é fomentada por vários outros aspectos do jogo.

    Nobody Saves the World é um jogo para você se orgulhar de ser Ninguém. É um RPG de ação muito divertido que está disponível para Xbox e PC.

    Breve apresentação da trama

    Você acorda em uma cabana sem saber quem você é nem onde está. Você é Ninguém. Em seguida, Ninguém descobre sobre o sequestro de Nostramagus, um poderoso (e bastante egocêntrico) mago. Sem querer, Ninguém encontra a varinha do mago e é convocado a descobrir quem o raptou. A varinha dá a ele poderes de se transformar. E é a partir desta premissa que tudo se desenrola.

    Áudio

    Toda a trilha sonora é composta pelo canadense Jim Guthrie, um incrível compositor. Guthrie ficou bastante conhecido no mundo dos jogos após suas trilhas originais, ou ainda, por sua participação fundamental na composição de jogos como Superbrothers: Sword & Sworcery e Below.

    Além da excelente trilha, que proporciona a ambientação e a energia do jogo, a sonorização dá o toque final para que nossos ouvidos nos auxiliem na imersão. O estilo medieval e fantástico, misturado com a batida agitada clássica dos 16 bits, conversa muito bem com o que os olhos percebem, compondo o combo de imersão e diversão.

    Gráfico

    Como mencionei, não existe uma introdução muito longa no jogo. Acredito então que em razão disto, aliado à qualidade artística do jogo, é que desde o início o que mais impacta são as experiências sensoriais.

    Os gráficos são muito bonitos. O jogo oferece sprites e cenários desenhados à mão num estilo cartunizado que lembra várias obras marcantes. Apesar de não ter identificado a inspiração exata do estilo de arte, é possível que muitos jogadores brasileiros (e um pouco mais velhos) identifiquem as semelhanças com a animação Fudêncio, da MTV. As semelhanças acabam não sendo só no traço, mas na sátira e no estilo grotesco.

    O jogo oferece sprites e cenários desenhados à mão num estilo cartunizado que lembra várias obras marcantes.

    Além disto, identifiquei algumas outras semelhanças, talvez um pouco para além dos gráficos, com os jogos de South Park (misturados com os Zelda clássicos). As provocações reflexivas regadas a escárnio e um humor ácido dão o tom tanto das animações quanto da trama do jogo, trazendo alguns diálogos bastante específicos. Mas isto não pesa, porque com a soma do colorido do jogo e a trilha sonora, a experiência acaba fluindo relaxada e divertidamente.

    Jogabilidade

    O tom de sátira provoca uma influência precisa no jogo. O jogo tem como foco a exploração de calabouços (é um dungeon-crawler) e o desbloqueio e uso das várias transformações que o game oferece. Cada nova forma exige que a forma anterior na árvore de transformações atinja um determinado nível para ser desbloqueada.

    Falando em subir de nível, estes são divididos em dois tipos. Nível do personagem e nível de forma. O nível de personagem é o que influencia diretamente os atributos gerais do seu personagem, como vida, força e afins. Já o nível de forma é o que cadencia a descoberta de novas habilidades e novos espaços de habilidade.

    As habilidades

    As habilidades do jogo são divididas em 3 tipos: habilidade de assinatura, habilidade ativa e as passivas. No nível mais básico de cada forma, as habilidades que ele possui são a habilidade de assinatura e a primeira passiva. A de assinatura é a primeira aprendida capaz de infligir dano, e é exclusiva de cada forma.

    As habilidades ativas são todas as habilidades aprendidas após o aumento de nível de cada forma. As habilidades podem ter efeitos de veneno, atordoamento, corte e lentidão. Existem também algumas habilidades passivas que podem atribuir aos seus ataques alguns efeitos também. No geral, os três tipos de habilidades são bem variados e oferecem uma complexidade interessante ao jogo.

    As habilidades em Nobody Saves the World são divididas em 3 tipos: habilidade de assinatura, habilidade ativa e as passivas.

    Após avançar na exploração, podemos encontrar um NPC que permite que todas as habilidades, exceto habilidades de assinatura, sejam compartilhadas e usadas por qualquer forma. Desta forma, podemos ter um ovo que deixe um rastro de lesma e cuspa bolas de fogo. O poder que Ninguém obtém é incomparável.

    VEREDITO

    Desde o início da experiência, é inegável a capacidade de surpreender que Nobody Saves the World possui. O incentivo à exploração e a dificuldade de acessar certos locais no início por não ter a habilidade instigam a vontade de aumentar de nível e descobrir novas soluções.

    A descoberta de cada nova forma e seu set de habilidades é muito divertido e agrega muito ao longo do jogo, servindo tanto a jogadores casuais quanto aos mais hardcore. A dificuldade do game se dá apenas conforme a vontade de cada jogador de se provar. Nada é impossível. Ninguém tem todas as habilidades necessárias. Basta montar o conjunto certo de habilidades e forma para ter sucesso.

    Entender a proposta é fundamental para curtir

    Por não ter uma linearidade, o jogo pode por vezes se tornar vazio, genérico ou repetitivo. Talvez soe contraditório, mas todas as impressões dependem de como cada um encara o jogo. Entender que a base do jogo são as formas e as habilidades é o primeiro passo. Existem desafios que nem o mais PRO dos jogadores conseguirá passar se não tiver determinada habilidade.

    São mais de 15 formas únicas e variadas em Nobody Saves the World

    Isso pode frustrar por não indicar especificamente o motivo da falha. No entanto, entendendo que o jogo não é focado na dificuldade, se assemelhando mais a um quebra-cabeças do que a um desafio de habilidade, se deduz que ou não temos a habilidade necessária, ou não temos nível. Baseado nisto, algumas missões se tornam bastante inusitadas e engraçadas. Cada forma possui missões específicas, permitindo que sua exploração tenha mais uma motivação.

    Mais um acerto da DrinkBox Studios

    Ainda que jogadores identifiquem alguns problemas, eu só consegui me divertir jogando Nobody Saves the World. Não houve um momento em que eu não estivesse rindo ou buscando avançar para conseguir resolver uma missão secundária ou atravessar um local inacessível pelas formas liberadas.

    Honestamente, este é um jogo com um grande potencial de replay, por sua diversão ou pelas possibilidades. A ideia de poder jogar ele com muita dedicação ou apenas pela diversão também fomenta isto. O valor do jogo para PC está acessível e adequado, estando também disponível através do Xbox Game Pass.

    Ou seja, é um jogo divertido, indie, acessível e que não vai te decepcionar. Eu comentava nas minhas primeiras impressões na live da Twitch que ele concorreria a Jogo do Ano. Talvez tenha sido um pouco exagerado ou precipitado da minha parte. Mas não se surpreendam, porque ele realmente me agradou muito e certamente estará no meu Top 10 do ano.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Nobody Saves The World:

    E você, já jogou Nobody Saves The World? O que achou? Deixa sua nota e comenta sobre suas impressões.

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    Noites Sombrias #53 | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    Prepare-se para fazer seu uivo ecoar porque hoje vamos falar sobre uma das criaturas mais assustadoras da noite em mais um Noites Sombrias.

    Nem só de vampiros vivem os filmes de terror. O fato é que, quando pensamos em criaturas monstruosas e amaldiçoadas, quase sempre lembramos dos vampiros sugadores de sangue e esquecemos dos lobisomens e os deixamos de lado.

    A possibilidade do ser humano se tornar outro animal sempre fez parte das crenças populares; e uma criatura lendária que parece atravessar diversas culturas é o lobisomem.

    Produções retratam essas criaturas quase desde os seus primórdios, com orçamentos, profundidades e resultados diversos bem como o fato de rotular o personagem para o gênero masculino. Com características muito marcantes e legais, eles não deixam de ser aterrorizantes. Quem concorda?

    Confira abaixo, os 10 lobisomens que marcaram a indústria cinematográfica!

    WILFRED GLENDON | Lobisomem de Londres (1935)

    Noites Sombrias #53 | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    O botânico britânico Wilfred Glendon (Henry Hull) vai em uma expedição ao Tibete para procurar a rara flor lobo fosforescente que fica em um local considerado amaldiçoado. Quando ele está colhendo a flor, Glendon é mordido por uma estranha criatura.

    Curiosidade: Wilfred Glendon foi o primeiro lobisomem do cinema.

    SINOPSE

    Apesar dos avisos de perigo na região, o botânico Wilfred Glendon viaja ao Tibete à procura da Marifasa Lupina, uma flor rara que só floresce durante o luar. De volta a Londres, Glendon é visitado pelo enigmático Dr. Yogami (Warner Oland), que conta que dois lobisomens são responsáveis por uma atual série de assassinatos. Yogami também alega que o único antídoto é a rara flor encontrada por Glendon, que impede que os lobisomens machuquem aqueles que amam. Wilfred Glendon ridiculariza as histórias do Dr. Yogami até a chegada da próxima lua cheia!

    LARRY TALBOT | O Lobisomem (1941)

    Noites Sombrias #53 | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    Larry Talbot, vivido por Lon Channey Jr. não foi o primeiro lobisomem, porém este aqui foi o filme responsável por colocar lobisomens no mapa, definindo o modelo no qual a maioria dos futuros filmes com o personagem seria inspirado.

    Curiosidade: Em 2010 o longa teve um excelente remake estrelado por Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Hugo Weaving e Emily Blunt.

    SINOPSE

    Depois da morte do irmão, Larry Talbot retorna à sua cidade natal. Lá, ele é atacado por um lobo ao tentar salvar uma moça. Após a mordida, ele descobre através de uma cigana que passará a se transformar em um lobisomem em todas as noites de lua cheia. No entanto, o que Larry mais deseja é curar-se dessa bizarra transformação que ele não pode controlar.

    DAVID KESSLER | Um Lobisomem Americano em Londres (1981)

    Até hoje, a sequência de cenas da transformação de David Kessler (David Naughton) utilizando efeitos práticos em uma era do cinema que ainda não existia o CGI é considerado por muitos cinéfilos a melhor e mais angustiante transformação em lobisomem; e por alguns, o melhor filme de lobisomem de todos os tempos.

    Curiosidade: O Oscar de melhor maquiagem que foi conquistado pelo filme em 1981 era uma categoria nova naquele ano. Foi a primeira vez que a categoria fez parte da cerimônia. O longa-metragem e a conquista do Oscar de melhor maquiagem deu um salto na carreira de Rick Baker, especialista em maquiagem e efeitos especiais.

    SINOPSE

    Dois jovens turistas americanos, David Kessler e Jack Goodman (Griffin Dunne) partem numa excursão de 3 meses pela Europa. Ao passearem pela solitária zona rural da Inglaterra, cruzam com alguns habitantes locais que lhes dão alguns conselhos arrepiantes: mantenham-se na estrada e afastem-se dos pântanos e cuidado com a lua. Os jovens embrenham-se na escuridão e ouvem um uivo aterrador proveniente do pântano, sem se darem conta de que estão sendo seguidos por uma fera mística, ávida por sangue. Os que são mortos por esta criatura se transformam em mortos-vivos, vagando pela terra para toda a eternidade, mas sorte diferente espera aqueles que escaparem com vida.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #71 | Um Lobisomem Americano em Londres (1981, John Landis)

    SCOTT HOWARD | O Garoto do Futuro (1985)

    Noites Sombrias #53 | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    De acordo com Jeph Loeb, um dos roteiristas do filme, O Garoto do Futuro (Teen Wolf, título original) foi concebido especialmente para ser um veículo cinematográfico para o ator Michael J. Fox, que na época era grande sucesso na TV com a série Family Ties e se tornou o icônico Marty McFly de De Volta Para o Futuro. O roteirista, que tinha apenas 25 anos e que trabalhava no restaurante TGI Friday’s na época em que escreveu o filme, afirma ter recebido apenas 2.000 dólares pelo script.

    Curiosidade: O Garoto do Futuro foi a primeira comédia com um lobisomem como protagonista, no qual ganhou até desenho animado e também é uma lembrança de que a péssima forma de escolha do título nacional para o filme (mudando completamente do título original) é um problema de longa data.

    SINOPSE

    Quando o estudante nerd Scott Howard (Michael J. Fox) fica sabendo, através de seu pai Harold (James Hampton), que ser lobisomem está no sangue da família, ele decide se aproveitar da herança bizarra. Com sua recém-descoberta força e habilidade, Scott rapidamente se torna o herói do time de basquete do colégio e conquista o coração da amada Pamela Wells (Lorie Griffin). Mas, com o aumento de sua popularidade, o jovem começa a achar que é comemorado mais como novidade do que pelo que realmente é.

    WILL RANDALL | Lobo (1994)

    Will Randall (Jack Nicholson) é um editor envelhecido e alvo de uma trama que pretende despachá-lo para o Leste Europeu para que o jovem Stewart Swinton (James Spader) assuma seu posto. A puxada no tapete de Randall já está encaminhada quando ele começa a sentir algumas transformações associadas a uma mordida de um lobo que levou dias antes. Randall se transforma aos poucos. Fica mais forte, percebe que está lendo sem os óculos, capta o cheiro da tequila que um subordinado tomou horas antes e escuta conversas à distância.

    Podemos dizer que não é o melhor filme de lobisomens, porém é interessante pois é como ver Jack Torrance de O Iluminado, agora afetato pela lua. Nicholson, como sempre, está animal. Literalmente.

    Curiosidade: Este foi o segundo filme em que os atores Jack Nicholson e Michelle Pfeiffer atuam juntos. O anterior fora As Bruxas de Eastwick (1987).

    SINOPSE

    Vindo de Vermont tarde da noite, o editor de livros Will Randall ao retornar para casa atropela um lobo. Quando sai do carro para ver se o animal morreu, acaba sendo mordido. Deste instante em diante começa a se transformar em um lobo. Paralelamente sua vida particular e profissional é afetada, pois é traído por sua mulher e está prestes a ser despedido. Além disto Laura Alden (Michelle Pfeiffer), a bela filha de Raymond Alden (Christopher Plummer), futuro comprador da editora; se apaixona por Randall, sem imaginar que o homem que ela ama está se transformando em uma fera capaz de atos animalescos.

    SERAFINE PIGOT | Um Lobisomem Americano em Paris (1997)

    Este até pode ser mais um dos filmes de lobisomem que não é um dos melhores (sim, existem muitos), mas é uma bela tentativa de reboot de Um Lobisomem Americano em Londres, agora utilizando a novidade do CGI.

    Curiosidade: O longa italiano La Lupa Mannara (1976) foi o primeiro filme em que uma mulher esteve na pele de um lobisomem, de lá pra cá elas não tiveram muito espaço no cinema para darem vida a essas criaturas. Apesar disso, Um Lobisomem Americano em Paris tem seu mérito por incluir Serafine Pigot (Julie Delpy).

    SINOPSE

    Serafine é filha de um lobisomem que mora em Paris, onde sua mãe e o padrasto tentam curá-la da licantropia, que herdou geneticamente. Mas nem tudo corre como o planejado e ela tenta se suicidar saltando da Torre Eiffel, sendo salva por um americano que viaja através da Europa com dois amigos. Os dois se apaixonam, mas ele logo se envolve em uma sociedade secreta de lobisomens e uma droga que permite que os lobisomens se transformem, sem necessidade da lua cheia.

    LUCIAN | Anjos da Noite (2003)

    Lucian (Michael Sheen) é apresentado em Anjos da Noite (Underworld), mas descobrimos muito mais sobre sua história por trás de Anjos da Noite: A Rebelião (2009). Lucian é o primogênito de uma nova espécie de lobisomens, escravizado pelo vampiro ancião Viktor (Bill Nighy) é forçado a gerar uma raça inteira de lycans.

    A franquia Anjos da Noite pode ter “descido a ladeira sem freio” em sua qualidade ao longos dos filmes lançados, porém não podemos negar que os três primeiros são de extrema importância pela atualização dos Filhos da Noite no cinema. Temos aqui uma variedade de novidades para o legado dos seres da noite:

    • Incríveis armas com poder de fogo tanto contra vampiros, quanto contra lobisomens;
    • Uma subespécie do lobisomem original;
    • Uma guerra secreta entre as espécies rivais nos dias atuais;
    • Boas transformações com o uso do CGI.

    SINOPSE

    De um lado estão os Mercadores da Morte, grupo de elite formado por vampiros. Do outro os lycans ou lobisomens, inimigos milenares dos vampiros. Depois de um violento embate, Selene (Kate Beckinsale), uma bela e combativa vampira, desconfia que os lycans estavam perseguindo Michael (Scott Speedman), o que soa muito incomum, visto que tanto vampiros quanto lobisomens preferem manter distância dos humanos e não têm interesse por eles. Ela então comunica suas desconfianças a seu chefe, o vampiro Kraven (Shane Brolly), que não lhe dá muita atenção e ordena que esqueça o episódio. Certa de que algo estranho está acontecendo, Selene desobedece as ordens de Kraven e captura Michael. Protegendo-o dos lobisomens, ela tenta descobrir o motivo do interesse de seu clã por um humano. Mas o que Selene não pode imaginar é que vai se apaixonar por Michael e, para piorar, o jovem doutor foi mordido por Lucian, líder dos lycans, que todos pensavam que estivesse morto. Isto significa que, em 2 dias, quando vier a lua cheia, Michael irá se transformar naquilo que ela mais odeia: um lobisomem.

    VELKAN | Van Helsing: O Caçador de Monstros (2004)

    Velkan (Will Kemp) foi bastante heróico, colocando-se em perigo e protegendo sua irmã Anna (Kate Beckinsale), certificando-se de que nenhum mal lhe acontecesse. Velkan era um bom homem que procurava derrotar Drácula (Richard Roxburgh) para livrar sua falecida família do purgatório, como resultado de um juramento feito por seu ancestral.

    Após sua transformação em lobisomem, Velkan tentou debilmente resistir a obedecer a Drácula. Uma vez que a maldição tomou conta, ele se tornou uma besta lupina assassina que matava qualquer um que entrasse em seu caminho.

    Aqui, o uso do CGI é fundamental para uma boa cena de transformação. Ver Velkan arrancando a própria pele em agonia para dar lugar aos pelos da fera interior é algo hipnotizante que faz qualquer fã de lobisomem desejar que a cena dure mais tempo.

    Curiosidade: O longa apresenta, possivelmente, a melhor transformação em lobisomem na era do CGI.

    SINOPSE

    O famoso monstro e assassino Gabriel Van Helsing (Hugh Jackman) é mandado à Transilvânia para ajudar o último da linhagem dos Valerious em derrotar o Conde Drácula. Anna Valerious conta que Drácula formou uma aliança profana com um monstro criado por Vicktor Frankenstein (Samuel West) e está impondo uma maldição sobre sua família. Anna e Van Helsing estão determinados a destruir seu inimigo em comum, mas descobrem alguns segredos perturbadores ao longo do caminho.

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    JACOB | Lua Nova (2009)

    Jacob Black (Taylor Lautner) é um metamorfo ou “lobisomem” membro da tribo Quileute, antigo Beta da matilha Uley e atual Alfa de sua própria matilha. Em Crepúsculo (2008), ele tem quinze anos, e em Lua Nova, ele se transforma em um lobo pela primeira vez aos dezesseis anos. Como um lobo, Jacob tem cerca de 10 metros de comprimento, tem pelagem marrom russet, olhos escuros e é muito rápido.

    Esta inclusão na lista pode ser questionável para alguns, já que Jacob transforma-se apenas em lobo assim como muitos membros de sua tribo, que formam a matilha; e não é mencionado – tanto nos filmes, quando na obra literária de Stephenie Meyer – que os Quileute são capazes de transmitirem a licantropia ou transformarem-se em um lobo humanoide com os lobisomens tradicionais.

    SINOPSE

    Um incidente na festa de aniversário de Isabella “Bella” Swan (Kristen Stewart) faz com que Edward Cullen (Robert Pattinson) vá embora. Arrasada, Bella encontra consolo ao lado de Jacob Black. Aos poucos ela é atraída para o mundo dos lobos, ancestrais inimigos dos vampiros, e passa a ter sua lealdade testada. Quando descobre que a vida de Edward está em perigo, Bella corre contra o tempo para ajudá-lo no combate contra os Volturi, um dos mais poderosos clãs de vampiros existentes.

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    CECILY MOORE | Um Lobo Entre Nós (2021)

    A história é baseada no game Werewolves Within, um multiplayer semelhante a Among Us. A comédia da Amazon Prime Video lançada no ano passado não foge da famigerada “Maldição dos Filmes baseados em Games”, mas é um ponto positivo na história dos lobisomens, já que tivemos poucas produções colocando mulheres na pele dessa criatura que tanto nos encanta e amedronta, igualmente.

    Curiosidades: Este foi o primeiro papel de vilã da atriz russa Milana Vayntrub.

    SINOPSE

    Um gasoduto criou divisões na pequena cidade de Beaverfield. Quando uma tempestade de neve prende seus residentes dentro da pousada local, o guarda florestal recém-chegado Finn (Sam Richardson) e a funcionária dos correios Cecily (Milana Vayntrub) devem tentar manter a paz e descobrir a verdade por trás de uma criatura misteriosa que começou a aterrorizar a comunidade.

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    CRÍTICA – The King of Fighters XV (2022, SNK)

    0

    The King of Fighters XV, também chamado de KOF XV, é o mais novo capítulo na Saga Shun’ei e ocorre logo após os eventos de The King of Fighters XIV; a narrativa gira principalmente em torno de dois lutadores com poderes sobrenaturais, Shun’ei e Isla, entre outros personagens que retornam enfrentando ameaças revividas.

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    O mais novo título da franquia chega ao PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC (Steam e Epic Games Store) nesta quinta-feira (17).

    O game não estará disponível para Xbox One e a razão da indisponibilidade no console da Microsoft segue um mistério.

    SPOILER: Na segunda-feira (14) teremos live do game em nosso canal no YouTube.

    SINOPSE

    Apenas os lutadores mais fortes do mundo podem competir no maior torneio de artes marciais do mundo. Embora um ser misterioso chamado Verse tenha destruído a arena KOF, sua ameaça foi reprimida graças aos bravos esforços dos desafiantes vencedores.

    O tempo passou desde o encerramento daquele torneio tumultuado, e o próximo KOF começa, apoiado por um novo patrocinador. Enquanto isso, Chizuru Kagura sente algo interferindo no Selo de Orochi, também conhecido como Vontade de Gaia. Ela se une a Kyo Kusanagi e Iori Yagami para se juntar ao torneio e investigar.

    Em meio a esses inúmeros motivos, lutadores ressuscitados após a derrota de Verse também se juntam à briga. Mais uma vez, uma tempestade está no horizonte.

    ANÁLISE

    Desde sua estreia em 1994, a série de jogos de luta The King of Fighters tem levado o mundo à emoção com seus personagens atraentes e sistema de jogo único. Seis anos se passaram desde o último título da série (pasmem!), e agora KOF XV busca superar todos os seus antecessores em termos de gráficos, sistemas e experiência online. E isso foi apresentado em seu slogan:

    Quebrar todas as expectativas“.

    Informaçãos técnicas

    The King of Fighters XV é o primeiro jogo da franquia a usar o Unreal Engine 4 e também o primeiro a usar a rede de reversão GGPO, o novo título segue o antecessor com combates que acontecem sob uma perspectiva 2.5D – ou seja, com gráficos tridimensionais sob um plano 2D; iguais aos do KOF XIV, porém melhorados.

    Personagens

    Tela de seleção do primeiro Beta aberto.

    Com um total de 45 personagens (incluindo DLCs) já confirmados e mais duas equipes a serem lançadas como DLCs; o novo título irá superar seu antecessor, que contava com 50 personagens incluindo duas DLCs, um subchefe e o chefão final.

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    Dificuldade

    Se comparado com KOF XIV a dificuldade está finalmente balanceada. Agora o jogador finalmente sente algum grau de dificuldade ao enfrentar as equipes até chegar ao último desafio (que também foi balanceado; no caso, “nerfado”). Resumidamente, antes era “um passeio” até o chefão final, já o chefão final era uma apelação total. Agora em KOF XV todas as lutas – no modo história, no caso – são mais equilibradas.

    Modo online

    O netcode de rollback, tópico em alta na comunidade de jogos de luta, está confirmado em The King of Fighters XV. A tecnologia faz com que ambos os jogadores estejam sempre sincronizados nas partidas online, dispensando o atraso na resposta dos comandos, comum em outros games com o chamado netcode de delay. Com isso, a ideia é que a comunidade de jogadores seja ainda maior no ecossistema online de KOF XV.

    Observação: Até a data de publicação deste crítica, não consegui encontrar adversário para testar o modo online; tendo em vista que o lançamento do game será apenas no dia 17.

    Barra de energia

    Agora o jogador não precisa esperar ter sua barra totalmente cheia para realizar golpes especiais, além de também ser possível realizar golpes simples, porém mais fortes (“energizados”) que consomem uma parte de sua barra de energia. O que não é muito útil para quem não conhece os comandos de um determinado personagemos ou os noobs como esse que vos escreve, por exemplo. Mas, para os pro-players será uma possibilidade de realizar combos incríveis.

    VEREDITO

    Visualmente o jogo está muito bonito, desde o menu principal, passando pela tela de seleção de personagens até o loyaout da tela de combate, porém as cutscenes poderiam ter sido melhor trabalhadas, saindo do 2.5D; durante a gameplay em si, efeitos visuais como impactos, magias e especiais parecem estar “mais coloridos” ou com uma cor mais forte; o que talvez gere certo desconforto para jogadores com olhos mais sensíveis a luminosidade.

    Apesar do bom número de lutadores, o título infelizmente conta apenas com 2 personagens jogáveis inéditos e 1 repaginado para fugir de direitos autorais envolvendo Tetsuo, personagem de Akira. #saudadesK9999

    A franquia já consolidada a muito tempo, parece seguir na busca da retomada de seus tempos de glória entre os gamers como foi com KOF 97 e KOF 2002; e parece que o mais recente título fará com que a franquia se aproxime cada vez mais de seu maior rival: Street Fighter V; principalmente nas competições online.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial legendado:

    The King of Fighters XV chega ao PS4, PS5, Xbox Series X | S e PC nesta quinta-feira (17).

    https://www.twitch.tv/feededigno

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