Vigilante, alcunha de Adrian Chase, é um personagem que já foi herói e vilão dentro da DC Comics. Ele atualmente está na série do Pacificador, sendo interpretado por FreddyStroma. Confira tudo sobre o personagem!
ORIGEM
O Vigilante apareceu pela primeira vez em novembro de 1941 na revista em quadrinhos Action Comics #42, com Greg Saunders como o primeiro a assumir o manto que já teve nada mais, nada menos que nove representantes. Dentre eles, Adrian Chase foi o que teve mais destaque, se tornando o maior deles.
Chase era um promotor de justiça que tentou bater de frente com a máfia. Por conta disso, sua família pagou a pena, com seu filho e esposa sendo mortos. Vendo que os meios normais não saciavam sua sede de vingança, Chase s tornou o Vigilante e começou a caçar os criminosos com seus próprios meios.
Por mais que os métodos de Chase fossem violentos, ele não matava seus adversários, um código de conduta que foi seguido até ele acidentalmente assassinar uma pessoa. Com esse fato, o Vigilante deixou o manto para trás e foi viver uma nova vida.
O VIGILANTE VS O PACIFICADOR
Após o abandono de Chase, o Vigilante teve dois outros personagens que assumiram o título: Alan Welles e Dave Winston.
O primeiro era extremamente violento e massacrava os criminosos. Sua sede de sangue fez com que Chase reassumisse o papel e acabasse com a vida de Welles em combate. Já o segundo foi morto pelo Pacificador na frente de Chase, o que causou uma rivalidade que perdurou por muitos anos.
Na série da HBO Max, ele e Chris são uma espécie de “amigos e rivais”, uma vez que são parceiros em vários momentos, mas o Pacificador acredita que o Vigilante é maluco e que não pode ser um membro da equipe. A relação dos dois é bastante cômica, diferente do que acontece nos quadrinhos.
OUTRAS APARIÇÕES DO VIGILANTE
O personagem já teve diversas aparições, recebendo, inclusive, uma série em live action em 1947, antes do próprio Superman em 1948.
Todavia, as duas aparições mais marcantes dele foram em dois momentos: na Liga da Justiça Sem Limites e em Arrow.
Na aclamada animação da DC, Greg Saunders era um personagem que aparecia com alguma frequência, sendo um dos mais importantes no episódio marcante “Ato Patriótico”, que aconteceu na 5ª temporada. O sétimo episódio tem como protagonistas o Vigilante e o Cavaleiro Andante que enfrentam um meta-humano poderosíssimo.
Já em Arrow, Adrian Chase foi o grande vilão da quinta temporada usando o nome Prometheus. Ele quer se vingar de Oliver e transforma a vida do Arqueiro Verde num inferno, matando diversas pessoas no processo. A temporada foi elogiada por conta da atuação de Adrian Chase como um vilão realmente ameaçador.
Agora o nosso anti-herói brilha muito em Pacificador e queremos ainda mais dele nas telas!
E vocês, gostam do Vigilante? Comentem!
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Spin-off da série Vikings, do canal canadense History, Vikings: Valhalla é uma produção original da Netflix. Ambientada 100 anos depois da série original, a nova produção se passa no século XI e coloca em destaque as aventuras vividas por três importantes figuras da cultura nórdica: Leif Eriksson, Freydis Eriksdotter e o príncipe Harald Sigurdsson.
Vikings: Valhalla se concentra no fim da Era Viking, quando o Cristianismo toma conta da Escandinávia e Harald, um viking cristão, sobrevive a um massacre liderado pelo Rei Æthelred; ele então inicia um romance com uma mulher profundamente anticristã chamada Freydis Eriksdotter em paralelo a uma guerra entre escandinavos cristãos e os que se apegam ao passado.
Assista ao primeiro teaser legendado:
Conheça os principais personagens já confirmados:
LEIF ERIKSSON (Sam Corlett)
Leif Eriksson, também conhecido como Leif, o Sortudo, foi um explorador nórdico da Groenlândia e acredita-se que ele tenha sido o primeiro europeu a pisar na América do Norte continental, aproximadamente meio milênio antes de Cristóvão Colombo. De acordo com as sagas dos islandeses, ele estabeleceu um assentamento nórdico em Vinland, que geralmente é interpretada como sendo a costa da América do Norte.
Há especulações em curso de que o assentamento feito por Leif e sua tripulação corresponde aos restos de um assentamento nórdico encontrado em Newfoundland, no Canadá, chamado L’Anse aux Meadows e que foi ocupado há 1.000 anos (estimativas de datação por carbono 990-1050 d.C.).
Um outro ponto que deve ser destacado é o fato de que Vikings estabeleceu que Ubbe Lothbrok foi o primeiro viking a chegar à América do Norte, quando, na realidade, é amplamente aceito que Leif Eriksson foi o primeiro a realizar tal feito. Vikings: Valhalla, então terá que resolver essa questão, inevitavelmente formando um elo entre as duas séries.
FREYDIS ERIKSDOTTER (Frida Gustavsson)
Freydis Eiriksdotter foi uma mulher nórdica que se diz ser filha de Erik, o Vermelho, que figurou com destaque na exploração nórdica como um dos primeiros colonos de Vinland (área costeira da América do Norte), que seu irmão, Leif Erikson, é creditado nas primeiras histórias da região com a descoberta.
As únicas fontes medievais e primárias que mencionam Freydis são as duas sagas de Vinland:
Saga dos Groenlandeses e
Saga de Erik, o Vermelho.
As duas sagas oferecem relatos diferentes, embora Freydis Eiriksdotter seja retratada em ambas como uma mulher masculina e de força de vontade que desafiaria as probabilidades de sua sociedade.
HARALD SIGURDSSON (Leo Suter)
Harald Sigurdsson, também conhecido como Harald da Noruega, recebeu o epíteto Hardrada (traduzido aproximadamente como “conselho severo” ou “governante rígido”) nas sagas, foi rei da Noruega (como Harald III) de 1046 a 1066. Além disso, ele reivindicou sem sucesso o trono dinamarquês até 1064 e o trono inglês em 1066.
Antes de se tornar rei, Harald passou cerca de quinze anos no exílio como mercenário e comandante militar na Rússia de Kiev e da Guarda Varangiana no Império Bizantino.
REI CANUTE (Bradley Freegard)
Como príncipe dinamarquês, Cnut (também conhecido como Canuto, o Grande) conquistou o trono da Inglaterra após séculos de atividade viking no noroeste da Europa. Sua ascensão posterior ao trono dinamarquês uniu as coroas da Inglaterra e da Dinamarca. Cnut procurou manter essa base de poder unindo dinamarqueses e ingleses sob laços culturais de riqueza e costumes, bem como por pura brutalidade.
Após uma década de conflito com adversários na Escandinávia, Cnut reivindicou a coroa da Noruega.
Cnut foi rei da Inglaterra de 1016 até 1035, rei da Dinamarca de 1018 até 1035 e rei da Noruega de 1028 até 1035. Os três reinos unidos sob o domínio de Cnut são referidos em conjunto como o Império do Mar do Norte.
OLAF HAROLDSON (Jóhannes Jóhannesson)
Olaf II Haraldsson, mais tarde conhecido como Santo Olavo (e tradicionalmente como São Olavo), foi rei da Noruega de 1015 até 1028.
Quando adolescente, Olaf foi para o Báltico, depois para a Dinamarca e depois para a Inglaterra. A poesia escáldica sugere que ele liderou um ataque marítimo bem-sucedido que derrubou a ponte de Londres, embora fontes anglo-saxãs não confirmem isso; que pode ter sido em 1014, restaurando Londres e o trono inglês para Æthelred e removendo Cnut.
Diz-se que Olaf Haraldsson ganhou batalhas, mas foi incapaz de ajudar os filhos de Æthelred a expulsar Cnut, após a morte do Rei da Inglaterra. Depois disso, ele voltou suas atenções para a Noruega e viu isso como seu chamado para unir a Noruega em um reino, como Harald Fairhair conseguiu fazer em grande parte.
Olaf aniquilou os pequenos reis do Sul, subjugou a aristocracia, afirmou sua suserania nas Ilhas Orkney e conduziu um ataque bem-sucedido à Dinamarca, mas o sucesso de Olaf Haraldsson durou pouco. Em 1026 ele perdeu a Batalha de Helgeå e em 1029 os nobres noruegueses, fervendo de descontentamento, apoiaram a invasão do Rei Cnut, o Grande.
JARL HAAKON (Caroline Henderson)
Haakon governa Kattegat com mão firme. Embora pagã, ela conseguiu manter Kattegat uma cidade aberta a todas as religiões em um momento desafiador. Ela é uma mentora poderosa para Freydis Eriksdotter, que é atraída por sua sabedoria.
A personagem de Caroline Henderson em Vikings: Valhalla é baseada no governante vassalo do Rei Cnut, Haakon Ericsson. Hakakon foi jarl de Lade e governador da Noruega. Ele governou como vassalo dinamarquês de 1012 até 1015. Após a vitória de Olaf Haraldsson sobre Sveinn Haakonsson na Batalha de Nesjar, Haakon fugiu para a Inglaterra, onde foi recebido pelo Rei Cnut e feito conde de Worcester.
Haakon também é registrado como sendo o governante do Sudreyar, atualmente conhecido como o Reino das Ilhas, de 1016 até 1030. Em 1028, ele retornou como governante vassalo de Cnut, o Grande, na Noruega.
EMMA DA NORMANDIA (Laura Berlin)
Ainda não há imagens promocionais da personagem de Laura Berlin.
Emma da Normandia é uma das mulheres mais ricas da Europa; apesar de ser da corte normanda, possui sangue viking. Emma foi Rainha da Inglaterra e depois da Dinamarca. Apelidada de “A Rosa da Normandia” por sua boa aparência, ela era um dos 11 filhos de Ricardo I, Duque da Normandia, e sua segunda esposa, Gunnora de Crepon.
EARL GODWIN (David Oakes)
Ainda não há imagens promocionais da personagem de David Oakes.
Earl Godwin é o primeiro Conde de Wessex. Ele serve como o principal conselheiro do Rei da Inglaterra.
O personagem de David Oakes é baseado em Godwin de Wessex. Ele se tornou um dos mais poderosos condes da Inglaterra sob o Rei Cnut, o Grande, e seus sucessores. O Rei Cnut fez dele o primeiro conde de Wessex.
Godwin casou-se com Gytha Thorkelsdóttir e tiveram muitos filhos, incluindo Harold Godwinson, que se tornou Rei da Inglaterra e Edith de Wessex, que se casou com o Rei Eduardo, o Confessor.
Vikings: Valhalla estreia em 25 de fevereiro de 2022 na Netflix.
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Há muito tempo, as lendas arthurianas deixaram de ser apenas relíquias de um cinema antigo ou até mesmo da literatura. Ainda que a história do Rei Arthur tenha sido adaptada à exaustão, o que foi feito mais recentemente pelo estúdio A24, que é a brilhante adaptação de David Lowery com O Cavaleiro Verde, provou que existe espaço no cinema moderno para as lendas arthurianas e que elas podem ser recontadas de uma forma poderosa, emocionante e visualmente única.
Ao assistir ao filme, não parei de pensar quais lendas arthurianas se beneficiariam de um tratamento que Sir Gawain e a Lenda do Cavaleiro Verde teve. Diferentemente dos contos que no passado foram primeiro contados de forma oral, as histórias e lendas de Arthur foram contadas pela primeira vez em um livro do Século XII, intitulado História dos Reis da Britânia, de Geoffrey de Monmouth, que escreveu a primeira história conhecida de Arthur, descrevendo sua espada mágica Caliburn – que mais tarde passou a ser conhecida como Excalibur -, seu confiável cavaleiro Lancelot, a Rainha Guinevere e o mago Merlin.
5. OS DESAFIOS DE LANCELOT
O romance O Único e Eterno Rei, é considerado por muitos a melhor edição moderna de um conto arthuriano, graças ao trabalho de T.H. White. White era um homem radical que procurava refletir suas crenças através de seu trabalho, desde seus sentimentos de aversão à guerra até a forma como seus personagens centrais eram retratados.
Muitos estudiosos acreditam que essa versão de Lancelot é uma extensão do próprio autor. Durante o romance, Lancelot passa por uma confusão interna intensa, que alguns acreditam que esse conturbado desenvolvimento reflita a sexualidade do próprio T.H. White. Se essa hipótese é algo real ou não, seria interessante ver uma adaptação dessa história no cânone e de maneira que um filme moderno fosse capaz de expandir a visão que temos de Lancelot.
4. AS BRUMAS DE AVALON
Esse romance é um dos mais revolucionários e controversos do cânone arthuriano moderno. Essa história apresentou uma perspectiva feminina muito necessária à uma história tradicionalmente patriarcal – ainda que tenha sido escrito por uma pessoa terrível (AVISO DE GATILHO: a autora e seu marido praticavam abuso sexual com sua filha).
As Brumas de Avalon merece uma adaptação com o cuidado necessário que a história merece e feito por alguém que faça jus à narrativa; afinal, nenhuma outra história ousou fazer da vilã, Morgana Le Fay, uma personagem simpática e equilibrada, então é triste ver que essa foi a única narrativa a fazê-lo até agora, ainda que a criadora dessa história seja uma pessoa odiosa.
3. LANCELOT, ELAINE E O BRAVO SIR GALAHAD
Por suas fortes influências religiosas no cânone ao longo dos anos, muitas histórias tendem a adaptar Galahad como um tipo de milagre sagrado. Entretanto, essa história de família é uma verdadeira tragédia, e uma representação moderna pode ser uma mudança revolucionária desta lenda arthuriana.
Essencialmente, Lancelot é enganado e coagido a ter um filho com Lady Elaine e quando ele percebe o que aconteceu, ele a deixa. Elaine morre pouco depois de Galahad nascer e Lancelot passa grande parte de sua vida ignorando o menino. O fato é que muitas versões dessa história não mostram o trauma que essa família sofre e não mostra que Galahad se torna de fato quem ele é pelas circunstâncias.
Uma adaptação atual dessa história dramática seria no mínimo corajosa.
2. TRISTÃO E ISOLDA
Um dos mais famosos contos de amor da literatura, a história de Tristão e Isolda, certamente se beneficiariam dentro da modernização de antigos romances. Apesar de ter sido adaptado para o cinema algumas vezes, o filme merecia ser adaptado mais uma vez por sua relevância histórica.
Talvez a história se beneficiasse por uma perspectiva independente como Greta Gerwig que dirigiu filmes de adaptações literárias como Lady Bird: A Hora de Voar (2017) e Adoráveis Mulheres (2020), tem uma forma particular de falar de amor. Sem falar que Adoráveis Mulheres foi um remake que funcionou para apresentar o clássico livro de Louisa May Alcott ao público mais jovem.
1. A CAVALARIA DE PERCIVAL
Apesar de seu nome ser um dos mais populares e mais conhecidos do cânone, o papel de Percival é ligeiramente estranho. Ele não tem uma presença definida e foi muitas vezes trocado com outros cavaleiros, o mais notável deles, é Galahad, com quem ele parte em uma jornada em busca pelo Santo Graal.
Acredito que deva ser interessante brincar com todas as suas identidades para contar uma história simples, mas divertida, funcionando como uma história de origem de Percival. Em grande parte das histórias, ele é criado sozinho por sua mãe, até que ele se inspira em um grupo de cavaleiros viajantes.
Para os que não entendem muito de lendas arthurianas, seria uma bela forma de dar início a uma história e considerando seu papel fluído no cânone, pode dar a liberdade aos criadores/diretores modernos a apresentar sua identidade com uma releitura fiel.
BÔNUS: A REVOLTA DE MORDRED
Assim como Percival, a origem de Mordred é discutida por muitos autores, mas uma coisa em que todos concordam, é que o personagem possui uma “maldade inerente” à sua criação. Não vale apenas falar que isso tira uma enorme liberdade da história, mas revela a preguiça desses autores em escrever e não entregar uma narrativa mais interessante: Por que Mordred é tão mal? Por que sua vida deve chegar ao fim com a morte de Arthur?
Vale lembrar que a série da BBC, Merlin (2008-2012), tentou responder essa pergunta, mas uma nova história focada em Mordred poderia ir muito além. Além das possibilidades que uma adaptação assim poderia trazer, explorando suas origens, talvez focando em sua infância com sua mãe abusiva, a rainha Morgause, e como ele poderia se sentir conflituoso ao chegar na corte e perceber que Arthur é muito mais bondoso que sua mãe o fez ser.
Vale lembrar que a série Merlin está disponível no catálogo da Netflix e aborda o início da vida e todas as provações que o jovem bruxo precisou passar a fim de descobrir seu papel na corte de Camelot e seu lugar de conselheiro ao lado do jovem Arthur.
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Asaprata (Silverwing) era uma dragoa prateada da Casa Targaryen e foi montada pela Rainha Alysanne Targaryen e mais tarde por Ulf, o Branco durante a Dança dos Dragões.
ORIGEM
Segundo a lenda, Asaprata nasceu de um ovo de dragão que havia sido colocado no berço de Alysanne por sua irmã Rhaena Targaryen, em 36 d.C. (Depois da Conquista).
APARÊNCIA
Asaprata era descrita como uma dragoa prateada e era considerada relativamente dócil e amigável com estranhos.
CAVALEIROS
As únicas pessoas que montaram Asaprata foram:
Alysanne Targaryen;
Ulf, o Branco.
FEITOS
Em 48 d.C., Alysanne tornou-se uma montadora de dragões voando em Asaprata. Após a morte do Rei Maegor I Targaryen, Alysanne voou em sua dragoa para Porto Real, junto com seu irmão Jaehaerys Targaryen e sua irmã Rhaena em seus dragões, Vermithor e Dreamfyre, para que Jaehaerys pudesse reivindicar o Trono de Ferro.
Em 56 d.C., quando os Targaryen começaram a abrigar dragões no Fosso dos Dragões, Asaprata e Vermithor não se juntaram a Balerion, o Terror Negro e três dragões mais jovens, mas permaneceram na Fortaleza Vermelha, onde estariam perto de seus cavaleiros.
Em 58 d.C., Alysanne voou em Asaprata para Winterfell e mais tarde para a Muralha, em um progresso real planejado que Jaehaerys inicialmente não pôde acompanhar devido a deveres em Porto Real. Em Porto Branco, dezenas de milhares de nortistas apareceram para aplaudir Alysanne e olharem boquiabertos para a dragoa com admiração e terror. Em Winterfell, Lorde Alaric Stark se recusou a permitir Asaprata dentro de seus muros, citando a queima de Harrenhal. Mais tarde, o charme de Alysanne o convenceu a se aproximar de Asaprata, embora com cautela.
Alysanne voou para a Muralha, parando no Castelo Negro, onde os homens da Patrulha da Noite ficaram tão impressionados com Asaprata quanto o povo de Porto Branco, mas Alysanne observou que a dragoa “não gostou da Muralha”. A dragoa rosnava e chicoteava a cauda a cada rajada de vento frio que descia da Muralha. Alysanne tentou em três ocasiões voar em Asaprata para o norte além da Muralha, mas a dragoa recusou e desviou para o sul todas as vezes. Alysanne escreveu a Jaehaerys que estava preocupada com o fato de sua dragoa se recusar a voar sobre a Muralha, apesar de nunca ter recusado seus comandos anteriormente.
Em 93 d.C., Asaprata foi montada por Alysanne pela última vez, ao 57 anos, que chorou enquanto descia dolorosamente das costas de seu dragão. Asaprata ficou sem cavaleiro após a morte de Alysanne Targaryen em 100 d.C. aos 64 anos.
Asaprata retornou a Pedra do Dragão após a morte de Alysanne, onde ela fez seu covil em uma caverna fumegante. Ela permaneceu lá, sem cavaleiro, até 129 d.C., quando o Príncipe Jacaerys Velaryon decidiu que a facção de sua mãe, a Rainha Rhaenyra Targaryen, os Negros, precisava de mais cavaleiros de dragão, ele enviou um chamado para que os homens reivindicassem um dos dragões sem cavaleiro em Pedra do Dragão, em um evento conhecido como a Semeadura das Sementes.
Dos quatro dragões sem cavaleiro que foram reivindicados durante a Semeadura, Asaprata é a única que não é descrita como matando qualquer homem que tentou montá-la. Por fim, a dragoa aceitou um homem de armas chamado Ulf, o Branco, como seu novo cavaleiro.
Com Ulf, Asaprata participou de batalhas importantes durante a Dança dos Dragões como a Batalha da Goela, a Queda de Porto Real e durante a Segunda Batalha de Tumbleton.
Após a Segunda Batalha de Tumbleton, o Rei Aegon II Targaryen estava desaparecido e o Príncipe Aemond e Daeron haviam morrido, então Ulf, o Branco, insistiu que ele deveria se tornar o novo rei dos Sete Reinos, quando Sor Hobert Hightower, deu vinho envenenado a Ulf; fazendo com que Asaprata ficasse sem cavaleiro mais uma vez.
MORTE
Em Tumbleton, Lorde Unwin Peake ofereceu mil dragões de ouro a qualquer cavaleiro de nascimento nobre capaz de reivindicar Asaprata. Dos três homens que saíram, o primeiro teve o braço arrancado, o segundo queimado até a morte e o terceiro homem então mudou de ideia.
Asaprata foi um dos quatro dragões ainda vivos no final da Dança dos Dragões; embora acostumada aos homens, a dragoa tornou-se selvagem durante o reinado do Rei Aegon II Targaryen e fez seu covil em uma pequena ilha no Lago Vermelho, no noroeste da Campina.
Ao procurar um novo dragão para substituir o falecido Sunfyre, o Dourado, Aegon II rejeitou a sugestão de Asaprata dada por Lorde Borros Baratheon, pois o rei estava fraco demais para viajar pelo país devastado pela guerra até o Lago Vermelho e montar um dragão adulto.
Asaprata continuou vivendo no Lago Vermelho durante a regência do Rei Aegon III Targaryen com um dragão selvagem, após 153 d.C. os relatos de avistamento da dragoa foram gradativamente sendo reduzidos a mito.
A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.
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A Lenda do Cavaleiro Verde é um longa que adapta Sir Gawain and the Green Knight e é dirigido por David Lowery (A Ghost Story) e é uma produção da famosa A24 com Dev Patel (Quem Quer Ser Um Milionário) como protagonista.
SINOPSE DE A LENDA DO CAVALEIRO VERDE
Sir Gawain (Dev Patel) é um jovem que almeja ser um cavaleiro e que vive à sombra de seu tio, o poderoso Rei Arthur (Sean Harris). Na noite de Natal, uma criatura conhecida como o Cavaleiro Verde (Ralph Ineson) faz um desafio e Gawain aceita, entrando em uma jornada de descoberta e crescimento.
ANÁLISE
A Lenda do Cavaleiro Verde é o tipo de filme que é contemplativo e tem como base forte o seu desenvolvimento e a jornada do herói. A direção de David Lowery tem como identidade a busca pela história mais lenta e que tem nos detalhes a sua virtude. Muitas vezes, esse processo pode ser cansativo, mas diferente de A Ghost History onde o protagonista e o espectador são meros passageiros, Gawain é o dono da sua própria história.
A atuação de Dev Patel é excelente, uma vez que ele consegue nos mostrar o medo do crescer e assumir as responsabilidades de ser um cavaleiro. A busca pela honra e o receio de ser o que ele gostaria e não o que o mundo quer que sejamos é uma sacada genial de um roteiro muito bem estruturado.
De fato, a honra aqui é essencial no processo de metalinguagem da trama de A Lenda do Cavaleiro Verde. Quantas vezes deixamos de seguir nossos sonhos ou ficamos com medo de fazer algo por conta da nossa “honra” ou de parecermos idiotas na mente de quem nos cerca? Quantas vezes abdicamos de coisas que amamos pelo simples fato de acharmos que seríamos julgados? O longa traz isso de uma forma muito reflexiva.
A cinematografia é incrível, com uma paleta de coes que mistura muito bem a luz pelo amarelo e a escuridão pelo verde. O dia e a noite, a força e a fraqueza, as dicotomias estão muito explícitas em A Lenda do Cavaleiro Verde.
VEREDITO
Com texto, direção e atuações impecáveis, A Lenda do Cavaleiro Verde é o tipo de filme que nos faz pensar na vida e que abdica de movimento para contar uma história de crescimento individual. O longa não serve como entretenimento, mas traz boas reflexões sobre o que é ser humano.
4,5/5,0
Confira o trailer de A Lenda do Cavaleiro Verde:
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The Legend of Vox Machina é uma animação baseada em diversas obras com o mesmo nome e estará disponível a partir do dia 28 de janeiro no Amazon Prime Video.
SINOPSE DE THE LEGEND OF VOX MACHINA
Um grupo de mercenários completamente fora dos padrões é contratado para lidar com uma ameaça extremamente poderosa. Agora, eles devem unir forças e fazer algo que nunca conseguiram: serem heróis.
ANÁLISE
The Legend of Vox Machina é o tipo de animação que em poucos minutos já entra na linha adulta bastante violenta de produções da Amazon que amamos como Invencível e The Boys, com muito gore, sexo e piadas de humor bastante ácido.
Sua estética lembra muito os animes japoneses, mas também com um toque americano, no estilo Avatar: A Lenda de Aang, uma vez que seus traços são mais arredondados e as expressões são bem cartunescas. A violência é bem explícita, apresentando vísceras, cabeças esmagadas e membros sendo arrancados por extrema facilidade por diversos inimigos poderosos.
A trama bebe muita da fonte dos RPG’s de mesa, trazendo elementos de narrativa bastante comuns para os amantes dos jogos. O personagens são todos interessantes e possuem características únicas, formando um grupo bastante seleto que gera identificação a todos nós nerds adultos que estamos numa nova fase da vida.
A série animada é dinâmica e bastante divertida, pois traz bons heróis e vilões mega ameaçadores que realmente nos fazem temer pelos nossos personagens que estamos aprendendo a amar, algo que mostra urgência num roteiro muito bem executado até a metade da série que podemos acompanhar nesse primeiro momento.
Por fim, mas não menos importante, o trabalho de voz é magnífico, uma vez que os dubladores dominam a narrativa e conseguem dar personalidade por meio de uma boa atuação.
VEREDITO
The Legend of Vox Machina é uma série que mostra a que veio com excelentes momentos e ótimos personagens. Com um texto ácido que brinca com todos os clichês de RPG”s e filmes de herói medievais, tem tudo para ser mais um grande sucesso da Amazon Prime Video. Agora é esperar os próximos capítulos para carimbar uma nota excelente na crítica especializada.
5,0/5,0
Confira o trailer de The Legend of Vox Machina:
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