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    CRÍTICA – Essa Não É Uma Comédia (2022, Gabriel Nuncio)

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    Essa Não É uma Comédia é uma dramédia mexicana original da Netflix dirigida, roteirizada e estrelada por Gabriel Nuncio.

    SINOPSE DE ESSA NÃO É UMA COMÉDIA

    Gabriel Nuncio é um homem de meia idade que busca um novo propósito de vida, pois atualmente é um fracassado em suas escolhas.

    Agora ele recebe uma chance de sua amiga de ser um pai para o filho dela, além de sua namorada querer conectá-lo com o universo.

    ANÁLISE

    Essa Não É Uma Comédia

    Essa Não É Uma Comédia deixa muito claro do que se trata a sua premissa já em seu título, uma vez que a melancolia apresentada aqui é digna de longas como Medianeiras e Todas As Razões Para Esquecer, que se apresentam como comédias, mas que o pano de fundo é a depressão e situações difíceis do cotidiano.

    A atmosfera dura e sem emoções de um dia a dia de um homem quebrado financeiramente e de espírito demonstram toda a problemática do filme. Gabriel é um homem maduro, entretanto, tem medo do compromisso e que não consegue se impor. Ele é levado pelas escolhas dos outros e só faz algo que possa ajudá-lo se vê alguma vantagem nisso, sem nunca fazer nada pelas próprias pernas.

    O filme tem como temática secundária uma crítica bem aberta à indústria da arte num todo. Desde os diretores, atores e público que querem o mais do mesmo, até os donos de bar e acionistas gananciosos que sempre dão um jeito de passar a perna em quem trabalha duro para se sustentar. Essa Não É Uma Comédia é um estudo muito profundo dos seres humanos num geral, mesmo que escorregue em algumas críticas específicas, como, por exemplo, dos jovens místicos que ficam jogados em tela, mesmo que seja algo bastante provocativo.

    VEREDITO

    Com uma trama bastante peculiar, mas que sabe o que quer dizer, mesmo que de uma forma bastante esquisita, Essa Não É Uma Comédia é o típico filme que os cinéfilos cult vão adorar. Com um tom sarcástico, o longa merece ser visto por quem curte a sétima arte.

    Nossa nota

    3,7/5,0

    Confira o trailer de Essa Não É Uma Comédia:

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    2022, um grande ano para amantes dos jogos de mundo aberto e similares

    Um ano termina com todo mundo celebrando o que aconteceu de melhor, e o outro inicia com a mídia especializada e cada um(a) individualmente avaliando o que o novo ano deve trazer de especial. No mundo dos games é seguro afirmar que 2022 será, no mínimo, muito bom. E os jogos de mundo aberto e similares podem ser a cereja do bolo…

    Neste ano que recém começou nós já temos seis jogos de mundo aberto confirmados e dois de gêneros similares que também merecem ser jogados.

    Pode ser que 2022 não seja tão especial como foi 2017. Naquele ano tivemos jogos de mundo aberto notáveis como The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Horizon Zero Dawn, Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands, Assassin’s Creed Origins, Destiny 2 e Middle-earth: Shadow of War. Em gêneros similares, ainda tivemos o incrível Super Mario Odyssey no mesmo ano. Agradeço ao Diego e à sua memória gamer de titânio por ajudar com essa lista.

    Mesmo que 2022 não seja imbatível como 2017, é seguro dizer que será um ano com títulos marcantes para todas as principais plataformas e que merecem ser jogados.

    Por isso, listamos jogos de mundo aberto e gêneros similares que já estão anunciados para 2022 e que você já pode ficar de olho. Isso sem falar nos lançamentos que ainda não há qualquer especulação, mas que costumam acontecer ao longo do ano, com anúncios ocorrendo especialmente em eventos como a E3 e em apresentações das grandes empresas do mercado.

    Artigo atualizado em 29/03/2022 após adiamento da sequência de Zelda Breath of the Wild.

    Confira a lista a seguir!

    Pokémon Legends: Arceus

    Previsão de lançamento: 28 de janeiro de 2022

    Plataforma: Nintendo Switch

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Pokémon Legends: Arceus (2022, Nintendo)

    Parecia que seria um jogo de mundo aberto. O primeiro trailer do jogo e todo o hype pela primeira grande mudança de gênero da linha principal de jogos de Pokémon indicavam que sim, Pokémon Legends: Arceus seguia os passos do lendário The Legend of Zelda: Breath of the Wild, ao menos em termos de livre exploração e jogabilidade.

    No entanto, a verdade teve que ser reforçada pela The Pokémon Company após o segundo trailer. Fato é que Pokémon Legends: Arceus está mais para Monster Hunter Rise do que para Zelda BOTW, pois a exploração de Hisui é baseada em missões.

    De qualquer forma, é para conferir de perto esse primeiro jogo de Pokémon em um novo gênero!

    Horizon Forbidden West

    Previsão de lançamento: 18 de fevereiro de 2022

    Plataformas: PlayStation 4 e PlayStation 5

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Horizon Forbidden West (2022, Guerrilla Games)

    Horizon Forbidden West é a aguardada sequência direta do premiado Horizon Zero Dawn (2017). O jogo já nasce com o legado de seu antecessor, que conquistou prêmios como BAFTA Video Games Award: Propriedade Original (2018) e Melhor Roteiro no Writers Guild of America (WGA, 2018).

    O novo título permitirá explorar um mundo aberto pós-apocalíptico cheio de florestas exuberantes, cidades imersas em água e montanhas gigantescas em uma América no futuro distante. Com gráficos incríveis e a herança de uma gameplay que encantou o mundo, Horizon Forbidden West tem tudo para ser um dos destaques de 2022!

    Elden Ring

    Previsão de lançamento: 24 de fevereiro de 2022

    Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, PC

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Elden Ring (2022, FromSoftware)

    Embora 2022 reserve o lançamento do seriado House of the Dragon, os fãs dos livros de Game of Thrones terão que esperar (ainda) mais por uma nova história, pois George R. R. Martin estará envolvido com o aguardado Elden Ring, jogo do qual ele é roteirista.

    Anunciado em 2019, Elden Ring é dirigido por Hidetaka Miyazaki, conhecido por criar a franquia Souls. É um novo título do diretor que vem com o peso de uma série de jogos bem avaliados e a confiança do público de que será um jogo que precisa ser jogado.

    Kirby and the Forgotten Land

    Previsão de lançamento: 25 de março de 2022

    Plataforma: Nintendo Switch

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Kirby and the Forgotten Land (2022, Nintendo)

    Sim, Kirby and the Forgotten Land é um caso similar ao de Pokémon Legends: Arceus. O hype inicial dava conta de que poderia se tratar do primeiro jogo de mundo aberto da franquia. No entanto, tudo indica que o novo jogo do Kirby está mais para um sandbox ao estilo Super Mario Odyssey, que conta com vasta exploração, mas em fases/mundos com fim em si mesmos.

    De qualquer forma, o estilo inédito para uma aventura dessa bolinha rosa merece constar na lista. Quem sabe pavimenta o caminho para um jogo de mundo aberto do Kirby no futuro? Ficamos na torcida!

    Forspoken

    Previsão de lançamento: Adiado para 11 de outubro de 2022 (data original era 24 de maio)

    Plataformas: PlayStation 5 e PC

    Será o começo de uma nova série de jogos de mundo aberto de sucesso? A divulgação de Forspoken até aqui mostra que tem potencial para isso. O novo game da Luminous Productions e SQUARE ENIX aparenta aproveitar ao máximo a capacidade gráfica e de processamento dos consoles, o que torna obrigatório ficar de olho no que vem por aí!

    God of War: Ragnarök

    Previsão de lançamento: 2022, mas ainda sem data definida.

    Plataformas: PlayStation 4 e 5

    Horizon Forbidden West é incrível e tem um potencial gigantesco, mas é inegável que o maior hype de jogos para PlayStation está dedicado a God of War: Ragnarök. A franquia GoW se iniciou em 2005, e de lá para cá foram diversos hits merecidamente reconhecidos.

    Sem um novo jogo desde 2018, quando foi lançado God of War para PS4 (e para PC em 14 de janeiro de 2022), fãs da franquia anseiam com toda razão pelo novo título. Eis que ele vem aí neste ano, mas… até o momento ainda não há data definida. Comece a economizar, pois God of War: Ragnarök tem tudo para ser um dos grandes jogos de 2022 e, por isso, precisa ser jogado!

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – God of War: Ragnarök | Todas evidências que apontam uma viagem no tempo

    Sonic Frontiers

    Previsão de lançamento: Período de festas de fim de ano.

    Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC

    Sabe o hype que Pokémon e Kirby causaram nos fãs? Pois Sonic Frontiers causou o mesmo, mas tudo indica que irá entregar um legítimo jogo de mundo aberto. Da mesma forma que as franquias mencionadas, o ouriço azul vem para sua inédita aventura em um jogo de livre exploração.

    O resultado? Expectativa lá em cima! Ainda mais que o trailer cinemático tem seus ares estilo Zelda. Será que vem aí?

    E por falar em Zelda…

    Sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild

    Previsão de lançamento: Adiado para 2023.

    Plataforma: Nintendo Switch

    The Legend of Zelda: Breath of the Wild é um jogo icônico demais que revolucionou os jogos de mundo aberto. Lançado em 2017, ano de estreia do Nintendo Switch, o game até hoje dá o que falar, com novidades sendo encontradas dia após dia, além de sempre figurar no mínimo no Top 5 de melhores jogos da história, tanto pela comunidade gamer, como pela mídia especializada.

    Anunciada em 2019, até o momento o título da sequência de Zelda BOTW segue um mistério, pois dizem que o nome pode dar spoilers sobre a história do seu antecessor.

    A dúvida que fica é: como a sequência de The Legend of Zelda: Breath of the Wild pode ser melhor que o jogo que revolucionou o mundo dos games? Mal posso esperar para jogar e descobrir a resposta!

    Pokémon Scarlet & Pokémon Violet

    Previsão de lançamento: Fim de 2022, ainda sem data definida.

    Plataforma: Nintendo Switch

    Se o hype de Pokémon Legends: Arceus não foi correspondido por se tratar de um jogo baseado em missões, agora tudo mudou. O Pokémon Presents realizado em 27 de fevereiro de 2022, evento em celebração aos 26 anos de Pokémon, serviu para anunciar Pokémon Scarlet e Pokémon Violet.

    Sim, finalmente a Game Freak atendeu o pedido da comunidade, e os novos jogos serão os primeiros de mundo aberto da franquia! Aparentemente, Pokémon Legends: Arceus serviu como base para Scarlet e Violet.

    A transmissão online, que fez parte do Pokémon Day 2022, também mostrou os três iniciais da nova região open-world, que parece ser inspirada na Península Ibérica (Espanha e Portugal). São eles: Sprigatito (planta), Fuecoco (fogo) e Quaxly (água).

    Hogwarts Legacy

    Previsão de lançamento: Fim de 2022, ainda sem data definida

    Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, PC, Xbox One, Xbox Series X e Nintendo Switch

    Hogwarts Legacy tem um roteiro inteiramente novo. Uma parte importante da história do game acontece no século XIX. O personagem principal é o único capaz de controlar uma antiga magia. Esse jogo de mundo aberto da franquia Harry Potter parece contar com mecânicas bem interessantes, cujos detalhes podem ser conferidos neste artigo.

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Dolmen (2022, Massive Work Studio)

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    Com lançamento planejado para 2022, Dolmen é uma criação do estúdio brasileiro Massive Work Studio, com sede em Natal (RN), sendo distribuído pela Prime Matter, uma divisão da grande Koch Media. Ainda sem uma data específica, tivemos acesso a uma preview do jogo em versão beta.

    Dolmen é considerado um RPG de ação em terceira pessoa que mistura elementos de sci-fi futurista com um horror cósmico lovecraftiano. Devido às suas mecânicas e dificuldade, podemos dizer que se inspira muito também nos gêneros de exploração, sobrevivência e soulslike.

    SINOPSE DE DOLMEN

    O jogo se passa em um universo de ficção científica onde a humanidade colonizou vários sistemas estelares usando tecnologia de viagens espaciais e manipulação genética para se adaptar às condições. O sistema Revion está distante da principal área habitada da galáxia, mas chamou a atenção da Zoan Corp. por emitir radiação diferente de outros sistemas, sugerindo a existência de outros universos. Misteriosamente, há apenas um planeta neste sistema, que foi denominado Revion Prime.

    Antes da descoberta do sistema Revion, não havia evidências da existência de outras dimensões. O interesse científico e militar por trás dessa descoberta pode desestabilizar o equilíbrio político existente, mas, mais do que isso, a pesquisa sobre Revion Prime também revelou a existência de uma espécie exótica chamada Vahani, cujo papel parece ser vagar pelos universos ajudando outras espécies a evoluir. Seus interesses são obscuros e resta saber se a criação de xenoespécies pode ter tido alguma influência sobre eles.

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES

    Os primeiros momentos em Revion Prime foram já muito interessantes. O cenário pedregoso e sombrio, em contraste ao traje do personagem, com cores vibrantes e elementos de neon, logo de cara dão o tom da experiência. A versão beta oferece uma introdução apenas através de texto e imagens fixas, mas que serve para situar bem na história e temática do jogo.

    Nas minhas configurações de PC, não consegui rodar perfeitamente o jogo em qualidade gráfica máxima, ainda que tenha conseguido vislumbrar algumas de suas características. O jogo de sombras e luzes, somados à HUD minimalista, permitem uma boa imersão. O detalhamento do traje do personagem também é muito bem feito e chama bastante a atenção por sua alta qualidade.

    Desempenho e mecânicas

    Ainda que não em qualidade máxima, como precisei rodar para ter uma melhor experiência das mecânicas, o jogo apresenta belos visuais, não perdendo também sua característica imersiva.

    Leia nossas primeiras impressões sobre Dolmen, novo game de RPG de ação em terceira pessoa do estúdio brasileiro Massive Work Studio

    Mecanicamente, Dolmen explora recursos bastante comuns em soulslike como ataque rápido, ataque pesado, bloqueio, parry e esquivas. Seus destaques ficam por conta das esquivas bem executadas e com bonitas animações e do uso balanceado de armas de fogo.

    Tal qual em outros soulslike, Dolmen tem em seu primeiro ato várias marcas no chão que oferecem dicas ou tutoriais pertinentes, facilitando a iniciação no jogo e suas possibilidades. Outro elemento semelhante são algumas máquinas espalhadas pelo cenário que funcionam de maneira semelhante às fogueiras do referido gênero, permitindo que o personagem se regenere ou teleporte.

    Exploração em um ambiente hostil torna tudo mais desafiador

    Outros elementos presentes remetem ao gênero de sobrevivência e exploração. Falo principalmente sobre os recursos coletados ao longo do caminho ao quebrar objetos ou abrir caixas. Com eles, é possível aumentar os status de seu personagem e também desenvolver aprimoramentos para suas armas. O sistema de crafting, que engloba tanto o aprimoramento quanto a criação e personalização de novas armas, já é apresentado de maneira satisfatória no beta e promete ser um ponto alto de Dolmen.

    Existem alguns problemas com a livre movimentação da câmera que por vezes bloqueia a visão do jogador por atravessar algum elemento do teto, prejudicando às vezes o próprio combate. Acredito também que até a finalização do jogo o polimento gráfico será aprimorado, fazendo com que o jogo exija menos processamento e tornando tudo mais fluido.

    BOAS EXPECTATIVAS PARA A VERSÃO FINAL

    Com o que entrega até aqui, Dolmen parece saber explorar bem suas inspirações e ainda assim entregar uma experiência original e bem estruturada. O enredo se mostrou bastante interessante e confesso que estou curioso para saber quais os novos mistérios que Revion Prime esconde.

    O jogo tem recebido boas análises durante este período, sendo comparado em partes inclusive com o recente sucesso Returnal, desenvolvido pelo estúdio finlandês Housemarque.

    Aguardamos o lançamento de Dolmen para trazer uma análise completa e darmos nossa nota para este game brasileiro. A missão agora é, após entregar um beta que tem muitas qualidades e foi bem projetado, proporcionar uma conclusão à altura para suprir a expectativa criada.

    Confira o trailer de Dolmen:

    E você, já conhecia Dolmen? Também está ansioso por sua versão final? Deixe seu comentário e vamos debater sobre as expectativas e sobre sua opinião a respeito da versão beta.

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    CRÍTICA | O Livro de Boba Fett – S1E3 The Streets of Mos Espa

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    Enquanto a história de Boba Fett se aproxima do ponto de partida em que o encontramos, lá atrás em The Mandalorian, o personagem vivido por Temuera Morrison dá novos tons às intrigas das facções que rodeiam os entrepostos de Tatooine, no episódio intitulado “The Streets of Mos Espa“.

    O Livro de Boba Fett se aprofunda não apenas na história do personagem que dá nome à série, mas também ao mundo em que a história é ambientada. Muito longe de ser apenas o planeta desértico em que testemunhamos o crescimento de Luke Skywalker pela primeira vez lá em 1977, Tatooine se tornou um dos maiores antros de criminosos da galáxia.

    E nada melhor do que lançar um dos personagens mais icônicos da franquia lá, o planeta onde tudo teve origem. Agora, enquanto a série ganha tons mais sombrios e nos remete às intrigas de antigos thrilles investigativos, vemos que novas ameaças estão presentes em meio ao universo criado por George Lucas, “Há muito tempo atrás em Uma Galáxia Muito Dsitante”.

    SINOPSE

    Boba Fett precisa lidar com duas diferentes ameaças.

    ANÁLISE

    The Streets of Mos Espa

    Enquanto ganha tons muito diferentes dos dois primeiros episódios da série – que se apoiavam imensamente em flashbacks que mostravam como Fett conseguiu sobreviver em Tatooine – O Livro de Boba Fett mostra os mais diversos tons de uma Tatooine renovada, mas ainda sobre o controle de imperialistas que se aproveitam de pessoas de toda a Galáxia para lucrar de alguma forma.

    O cuidado de Jon Favreau em apresentar as mais novas nuances de um planeta já conhecido pelo grande público, permite mostrar que o mundo pela visão dos novos habitantes, ou seja, os mais recentes moradores, pessoas que lutam contra a antiga opressão que rodeia o deserto de Tatooine.

    Conforme a história da série se aprofunda, vemos a razão dos flashbacks e os antigos conflitos de Fett com as novas ameaças que o recém-autodenominado Daimyo de Mos Espa encontra, conforme o episódio se desenvolve.

    Muito diferente dos dois primeiros episódios da série que funcionaram em grande parte como uma barriga, vemos que The Streets of Mos Espa aprofunda as motivações de Boba Fett em se tornar um legítimo daimyo, respeitado e não temido, e o distancia imensamente das ameaças que parecem o perseguir a todo tempo.

    VEREDITO

    The Streets of Mos Espa se mostra imensamente como um ponto sem volta da série. Longe de significar apenas uma mudança na história de Fett e na motivação e crescimento do personagem, a série agora parece ter encontrado um rumo a seguir, e é de fato um “ponto sem retorno”.

    Importantes personagens da série animada, Clone Wars os Pykes que agora se colocam como as ameaças recém-descoberta por Boba Fett, figuraram como imponentes e poderosos aliados do sith que passou a ser conhecido como Lord Sith Darth Tyranus, mais conhecido pela maioria do público simplesmente como Conde Dooku.

    Muito distante se mostrarem como uma recente ameaça ao universo de Star Wars, os Pyke estão nas sombras e são um dos mais poderosos sindicatos do crime da Galáxia, que costuma comandar tudo pela sombras.

    A mudança no rumo da história mostra que não apenas Jon Favreau e Robert Rodriguez sabem o que estão fazendo, mas também tem tanta liberdade, a ponto de colocar o Machete em Star Wars.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    Ulfhednar: Conheça os guerreiros lobos

    A Universal Pictures acabou de divulgar o primeiro trailer do novo filme de Robert Eggers, O Homem do Norte (The Northman) que conta com um elenco de peso com nomes como: Alexander Skarsgård, Nicole Kidman (Apresentando os Ricardos), Claes Bang (Tudo Pela Arte), Anya Taylor-Joy (Os Novos Mutantes), Gustav Lindh, Ethan Hawke, Björk e Willem Dafoe (Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa).

    A história é centrada na vida de um príncipe nórdico que entra em uma missão para se vingar dos responsáveis pelo assassinato de seu pai. A trama é ambientada na Islândia e se passa durantes os acontecimentos da virada do século X. 

    Assista ao trailer legendado:

    Com diversas referências a mitologia e cultura nórdica, uma em especial me chamou atenção: os ulfhednar (úlfhéðnar).

    O QUE ERAM OS ULFHEDNAR?

    Os ulfhednar eram um grupo de guerreiros vikings que se originaram de antigos ritos religiosos nórdicos. Eles usavam peles de lobo e pintavam suas próprias peles com tons escuros para intimidar ainda mais seus adversários. Esses psicopatas uivantes eram tão parecidos com lobos em comportamento e ferocidade que influenciaram o posterior folclore do lobisomem europeu.

    SE TORNANDO UM GUERREIRO LOBO

    Como os berserkers, os ulfhednar realizavam cânticos e rituais antes da batalha para entrar em uma “Fúria Berserker”, que através da adrenalina, eles se tornavam muito mais fortes e rápidos, tornavam-se imunes à dor e sangravam menos.

    ENTÃO ELES ERAM BERSERKERS?

    Sim e não.

    É proposto por alguns autores que a tradição guerreira do norte se originou da magia da caça e assim surgiram três cultos principais de animais: o urso, o lobo e o javali.

    Enquanto os berserkers eram considerados homens que lutavam e se comportavam como ursos durante uma batalha, os ulfhednar eram considerados homens que “se tornavam” lobos.

    Os berserkers eram guerreiros vikings que diziam ter lutado em uma fúria semelhante a um transe, uma característica que mais tarde deu origem à palavra inglesa moderna “berserk“, que significa “furiosamente violento” ou “fora de controle”.

    FIGURAS HISTÓRICAS

    O primeiro rei norueguês Harald Fairhair é mencionado em várias sagas, seguido por uma guarda de elite de ulfhednar. Dizia-se que seus guerreiros usavam pele de lobo quando entravam em batalha. 

    Os ulfhednar às vezes são descritos como guerreiros especiais de Odin:

    Os homens de Odin foram sem suas cotas de malha e eram loucos como cães ou lobos, mordiam seus escudos… eles matavam homens, mas nem fogo nem ferro tinham efeito sobre eles.”

    As esculturas em baixo-relevo na coluna de Trajano em Roma retratam cenas da conquista da Dácia por Trajano em 101–106 d.C.; as cenas mostram seus soldados romanos e aliados das regiões fronteiriças de Roma, incluindo guerreiros tribais de ambos os lados do Reno. Há guerreiros descritos como descalços, de peito nu, portando armas e capacetes associados aos germânicos. A cena 36 da coluna mostra alguns desses guerreiros em pé, juntos, alguns usando capuzes de urso e outros usando capuzes de lobo.

    OS ULFHEDNAR E A IGREJA

    A Igreja buscando converter os nórdicos pagãos, parece sempre ter tido uma fixação profana nos vikings e seus animais sagrados: o corvo, a cobra e também o lobo. Assim, o clero rapidamente afirmou que qualquer ulfhedinn (e obviamente qualquer berserker) eram “diabos pagãos”.

    Quando Eiríkr Hákonarson, filho de Hákon Sigurðarson, decide se converter ao cristianismo, ele proíbe a prática do berserker e, claro, o ulfhednar também. Com a cristianização da Islândia, o Grágás (código de leis da Islândia medieval – que continha uma seção de leis cristãs) também condena o berserker e o ulfhednar à ilegalidade.

    O PODER DO LOBO

    Assim como os lobos, um grupo de guerreiros ulfhednar era por si só altamente intimidador no campo de batalha, tal qual os lobos com sua alcateia, porém até mesmo um lobo solitário é um adversário formidável quando na natureza; e isso também se aplicava a um guerreiro ulfhedinn.


    Você é fã de cultura e mitologia nórdica? leia também:

    CRÍTICA – O Último Reino (2005, Bernard Cornwell)

    CRÍTICA – O Evangelho de Loki (2016, Joanne M. Harris)

    CRÍTICA – Mitologia Nórdica (2017, Neil Gaiman)

    CRÍTICA – Assassin’s Creed Valhalla (2020, Ubisoft)

    CRÍTICA – Nórdicos: Mitos e Sagas (2020, Pandorga)

    Vikings: Conheça os principais personagens da série do canal History

    Livros de ficção histórica obrigatórios na sua biblioteca

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    Bel-Air: Conheça o elenco do reboot de Um Maluco no Pedaço

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    O streaming Peacock divulgou o primeiro trailer de Bel-Air, série baseada na série de comédia Um Maluco no Pedaço (The Fresh Prince of Bel-Air, título original) e que tem Will Smith como produtor executivo. O reboot é baseado em um vídeo viral de Morgan Cooper, fã declarado da série, no qual realizou uma espécie de curta-metragem imaginando a produção com um tom dramático e sombrio.

    No entanto, embora a série original ter como elemento principal comédia sitcom e dramas vividos por Will (Will Smith), Bel-Air focará em abordar conflitos raciais, emoções, bem como a vida complicada de Will nas ruas do oeste da Filadélfia ao portão da mansão de Bel-Air nos dias atuais.

    A equipe

    Will Smith volta ao projeto como produtor de Bel-Air. Andy e Susan Borowitz, criadores de Um Maluco no Pedaço, também retornam como produtores executivos, ao lado de Quincy Jones e Benny Medina. Morgan Cooper, quem realizou o vídeo viral, será diretor, roteirista e produtor executivo. A dupla T.J. Brady e Rasheed Newson integram a equipe como showrunners do reboot.

    O trailer

    Conheça o novo elenco

    Impossível esquecer dos atores e seus personagens da série original, mas estou muito animada com o novo elenco acreditando que fará um grande sucesso tanto quanto foi a sitcom dos anos 90.

    Jabari Banks (Will)

    Assim como seu personagem, Jabari Banks nasceu no oeste da Filadélfia e se formou na University of the Arts da Filadélfia em 2020, onde recebeu um bacharelado em artes plásticas em teatro musical. Além de atuar, Jabari também é compositor, cantor, rapper e jogador de basquete.

    Jabari Banks revelou no momento do anúncio do casting de Bel-Air, que seu pai foi na verdade a primeira pessoa que lhe contou sobre o papel e o incentivou a fazer um teste. E ele brilhou! Estamos ansiosos pelo que Jabari fará com o personagem.

    Adrian Holmes (Phillip Banks)

    Com mais de 100 créditos de cinema e televisão, o ator premiado, Adrian Holmes, atuou em filmes ao lado de personalidades como Dwayne ‘The Rock’ Johnson em Arranha-Céu: Coragem Sem Limites, Ian Somerhalder em Apocalipse V entre outros filmes como Elysium, O Segredo da Cabana e séries como The Boys e Arrow.

    Além de trabalhar na frente das câmeras, Holmes recebeu crédito de produtor, por coproduzir, ao lado da Step by Step Productions, o docudrama Barrow: Freedom Fighter, que foi filmado em sua terra natal, Barbados.

    Cassandra Freeman (Vívian Banks)

    Com 13 anos de carreira, a atriz e escritora americana Cassandra Freeman, é conhecida em algumas produções do cinema como O Plano Perfeito e Materna. Entre outras séries como The Good Wife, Atlanta, Luke Cage, Inimigo Interno e Homens e Monstros. Com performances impressionantes, esperamos Freeman vir com tudo em Bel-Air!

    Na série original, Vivian Banks foi vivida primeiro por Janet Hubert-Whitten nas três primeiras temporadas, sendo substituída por Daphne Maxwell Reid nas três temporadas seguintes.

    Olly Sholotan (Carlton Banks)

    Olly Sholotan é um ator, cantor e produtor musical nigeriano-americano. Recentemente, ele apareceu na seleção do Festival Internacional de Cinema de Veneza de 2020, em Run Hide Fight, do escritor/diretor Kyle Rankin e ao lado de Thomas Jane, Radha Mitchell e Isabel May. Sholotan está chegando no próximo filme Evolution of Nate Gibson, escrito por David Hudgins (Friday Night Lights) para o diretor Nick Hamm (Driven), ao lado de Marcia Gay Harden, Josephine Langford, Diane Ladd e Jim Belushi.

    Como músico, o trabalho de Olly foi apresentado em vários projetos de curta e longa-metragem, incluindo Run Hide Fight.

    Será que veremos aquela dancinha clássica de Calrton mas dessa vez em Bel-Air?

    Coco Jones (Hilary Banks)

    Hilary é a prima mais velha de Will, descrita como uma patricinha que adora fazer compras e ir ao shopping, tem por volta de 21 anos quando o seriado começa e aparentemente ainda não se encontrou na vida. Essas são características predominantes da personagem, mas como mostra na série original de Um Maluco no Pedaço ao longo dos episódios Hilary Banks se mostra mais madura e empreendedora.

    Coco Jones é conhecida por Vampiros x Bronx (2020), Boa Sorte, Charlie! (2010) e Casa da Vovó (2016).

    Akira Akbar (Ashley Banks)

    Integrante do elenco do filme Capitã Marvel (2009), quando interpretou Monica Rambeau. Ela já havia feito participações nas séries This Is Us e Grey’s Anatomy. Seu primeiro papel foi em um episódio de 2015 da série Criminal Minds. Ela já era modelo antes de começar a atuar.

    Jimmy Akingbola (Geoffrey)

    Em seu papel como gerente domiciliar, Jimmy Akingbola dará vida a um personagem muito querido na série original. O ator britânico iniciou sua carreira nos palcos do teatro, seguido da TV e logo nas telas do cinema. Ao longo dos 18 anos de estrada, Akingbola conta com participações em Arrow, NCIS, Scorpion, Espectro entre outras obras.


    A série promete ser mais dark e dramática. Ainda não temos ideia se a produção irá manter um pouco das características de cada personagem. Apenas aguardamos ansiosos para descobrir.

    O serviço de streaming confirmou a data de estreia de Bel-Air: 13 de fevereiro de 2022, com duração de uma hora para cada episódio.

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