Início Site Página 322

    CRÍTICA – Mestres do Universo: Salvando Eternia (Parte 2, 2021, Netflix)

    0

    A série de anime americano criada e produzida por Kevin Smith foi anunciada como uma sequência direta da série original de 1983, He-Man e os Mestres do Universo, mas na verdade se inspira em muitas continuidades diferentes, na linha clássica da franquia.

    Os primeiros cinco episódios de Mestres do Universo: Salvando Eternia (Master of the Universe: Revelation) que formam a Parte 1 foram lançados globalmente na Netflix em julho deste ano. A primeira parte da série recebeu críticas positivas e agora a segunda parte foi lançada na última terça (23).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Mestres do Universo: Salvando Eternia (Parte 1, 2021, Netflix)

    O elenco de dublagem original conta com nomes como Mark Hamill, Lena Headey e Chris Wood.

    SINOPSE

    Depois que uma batalha catastrófica divide Eternia, Teela e uma aliança improvável precisam evitar o fim do universo nesta sequência do clássico dos anos 80.

    ANÁLISE

    Para os nostálgicos fãs de He-Man, a animação de Kevin Smith pode ser um divisor de águas – seja para águas turbulentas ou para calmas e vastas; explico. Mestres do Universo: Salvando Eternia é uma série sobre os Mestres do Universo e Smith utiliza de forma magistral ambas as temporadas para aprofundar a mitologia da franquia dando profundidade e sentido para cada personagem que compõe o cânone ao redor do querido protagonista, o que pode não agradar os fãs mais tradicionais.

    Aqui, o Príncipe Adam, como He-Man, ainda é o grande campeão da Feiticeira de Greyskull mas há muita história ao seu redor e a animação acerta ao apresentar aos fãs diversas facetas inéditas de personagens; sejam eles heróis ou vilões.

    Após Esqueleto finalmente empunhar a espada de Greyskull e proferir a frase icônica: “eu tenho a força“, tudo parece caminhar para o fim, mas contínua luta do bem contra o mal entre o protagonista e seu antagonista segue firme, porém é Teela, Maligna, Mentor e Feiticeira quem são melhor desenvolvidos e ganham mais protagonismo desta vez; e após muitos anos da série clássica, a continuação ousa e inova ao traçar um novo rumo para todos de Subeternia (uma espécie de Inferno), Eternia e Préternia (o paraíso)… e para todo o universo!

    LEIA TAMBÉM:

    Mestres do Universo: Salvando Eternia | Conheça os heróis e seus dubladores

    Mestres do Universo: Salvando Eternia | Conheça os vilões e seus dubladores

    VEREDITO

    Com MUITOS momentos inesperados, combates épicos e uma boa animação, Mestres do Universo: Salvando Eternia – Parte 2 pode não ser um anime como Castlevania ou uma obra-prima como Arcane, mas renova e abre novas possibilidades para a franquia.

    Ainda não foi confirmado, mas algo está por vir… uma Parte 3; ou… uma continuação de outro clássico.

    Selecione o o texto a seguir para ler o spoiler: Ver He-Man pistola “full rage mode on” foi tão surpreendente quanto ver Esqueleto empunhar a espada e assumir o poder de Grayskull, mas igualmente surpreendente foi ver a jornada de Maligna e Gorpo. Inesperado, emocionante e justo. Agora, que venha a She-ha. Fim do spoiler.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Mestres do Universo: Salvando Eternia já está disponível na Netflix.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    Blade: Conheça o vampiro mais letal da Marvel

    0

    Blade é um dos personagens mais sombrios e letais da Casa das Ideias, conhecida por histórias mais alto astral e heróis que trazem o otimismo, esperança e leveza em seus arcos. Confira neste artigo um pouco da história dele:

    ORIGEM

    Criado por Marv Wolfman e Gene Colan, Blade apareceu pela primeira vez em The Tomb of Dracula #10, em Julho de 1973.

    Na época em que o anti-herói foi criado, o movimento blacksploitation estava no auge, todavia, Wolfman e Colan decidiram adaptar a história dele na Europa dos anos 20, mais precisamente em Londres, local de origem do personagem.

    Em sua primeira história em quadrinhos, Blade não tinha sido apresentado como vampiro, embora isso tenha ocorrido depois por conta do sucesso que ele conseguiu na editora.

    A história de Blade é a seguinte: sua mãe era uma prostituta londrina e acabou engravidando de um cliente. Contudo, as coisas pioraram e ela teve que dar à luz ao futuro caçador de vampiros na casa e que atendia, sendo atacada pelo médico, Deacon Frost, que era um vampiro. Após a mordida, ela acaba morrendo, mas as habilidades vampirescas vão para Blade, o tornando extremamente poderoso.

    PODERES DE BLADE

    O vampiro da Marvel tem como principais habilidades força sobre-humana, fator de cura mais rápido, maior longevidade e resistência. O grande diferencial de Blade para os demais vampiros é que ele não possui as fraquezas dos mesmos, podendo ter contato com a luz, alho, entre outras coisas.

    PRINCIPAIS VILÕES

    Assim como Deacon Frost, um de seus principais rivais, Blade possui rusgas com o próprio Conde Drácula, seu primeiro grande inimigo.

    Além disso, alguns outros nomes já tornaram a vida dele um inferno, são eles: Varnae, Lilith, Xarus, Lucas Cross e Draconis.

    Entretanto, um nome em comum com outro grande herói, o Homem-Aranha, chama a atenção: Morbius. O vilão do Teioso é uma pedra no sapato de Blade, aparecendo como algoz em diversas histórias do personagem, por exemplo. Será que teremos um futuro crossover entre Marvel e Sony com os dois se enfrentando?

    OUTRAS APARIÇÕES DE BLADE

    blade

    O anti-herói da Marvel não era muito famoso nos quadrinhos e por muito tempo fez parte do terceiro escalão.

    Contudo, em 1999, Wesley Snipes iniciou uma trilogia que fez os fãs delirarem com o longa Blade. Desde então, ele se tornou referência e agora temos um filme confirmado com Mahershala Ali dando vida ao Caçador de Vampiros mais brutal da Marvel.

    Além disso, o vampiro ganhou uma série que teve 12 episódios e foi cancelada com apenas uma temporada em 2006.

    E vocês, gostam de Blade? Comentem!

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Deserto Particular (2021, Aly Muritiba)

    0

    Deserto Particular escrito e dirigido por Aly Muritiba (O Caso Evandro) foi o escolhido para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2022. No elenco estão Antônio Saboia e Pedro Fasanaro.

    SINOPSE

    Daniel (Antônio Saboia) é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e sua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em busca de Sara (Pedro Fasanaro), uma mulher com quem se relaciona virtualmente. Ele então mergulha em um intenso processo interno para aprender a lidar melhor com seus próprios afetos.

    ANÁLISE

    O filme escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil no Oscar 2022 fala sobre uma relação intrínseca. Deserto Particular confronta duas realidades completamente diferentes que ao se encontrarem provocam o âmago de seus protagonistas. É um filme paciente que sabe como quer contar sua história, tanto narrativamente, como visualmente. 

    Deserto Particular

    Pode parecer que Deserto Particular demora para acontecer, afinal, seu título só sobe em tela após meia hora de filme, quando o policial Daniel (Antônio Saboia) decide ir em busca de sua paixão virtual. Porém, é nesse tempo que o espectador passa com Daniel que entende-se o quanto esse personagem vive em um mundo apático. 

    Os dias se tornam difíceis, entre os cuidados do pai e o afastamento da política devido a um excesso de violência. Sua única saída daquele universo tão sem cor, que fica expresso na escolha em representar uma Curitiba descolorida, é Sara, uma mulher com quem Daniel conversa virtualmente. 

    É na falta de Sara, que abruptamente para de responder Daniel, que o policial decide embarcar em uma viagem para o interior da Bahia atrás da amada. Dessa forma, Deserto Particular se inicia de forma despretensiosa e paciente, como roteirista Aly Muritiba apresenta personagens consistentes e transparentes. 

    Antônio Saboia como Daniel deixa de lado os estereótipos de policial, apesar do corpo másculo, apresenta um persona mais reservada, contida que sente dificuldades em se abrir completamente. Vide a cena, onde Daniel por não conseguir se expressar com seu pai acaba por quebrar o gesso do braço a duras batidas em uma pedra.

    Da mesma forma, o encontro com a mulher dos seus sonhos, Sara (Pedro Fasanaro), que é uma mulher transgênero, é um momento de desaprovação para os conceitos machistas de Daniel. Sara/Robson pergunta por vezes, “O que eu sou?” para Daniel, que mudo não consegue responder. É no silêncio e também na trilha sonora melancólica que Muritiba faz o espectador refletir sobre o impacto de diferentes vivências e especificamente, sobre os anseios dos indivíduos LGTBQIA+.

    Deserto Particular

    A estética queer aparece pouquíssimas vezes no longa, mais presentes nas boates que Daniel e Sara se encontram e dançam juntos. O que há de fato em Deserto Particular é a exploração dos tons típicos do deserto, como quem mostra uma realidade LGTBQIA+ muito diferente dos filmes coloridos, visto que, estamos no interior da Bahia. 

    Mas, de certa forma, Deserto Particular também quer atenuar a imagem de Daniel, o sensibilizá-lo e desfazer seu estereotipo de homem branco e hetero. Por isso, um breve deslumbre de uma cena de sexo entre dois homens, com a qual, o espectador pode finalmente se comover por Daniel.  

    Logo, o filme de Aly Muritiba é tão pouco objetivo, como subjetivo. Sua direção evidencia planos abertos de forma a complementar personagem e ambiente. Dessa maneira, existe em Deserto Particular uma singularidade difícil de desvendar, que por vezes pode incomodar por não evidenciar um rumo direito, mas que sem dúvida chega a sua totalidade. 

    VEREDITO

    Deserto Particular é um filme visualmente belo que sabe aproveitar bem seus personagens e não têm pressa em se desenvolver. É uma história de amor, mas com um certo drama que coloca o espectador para refletir sobre vivências, desventuras e o próprio indivíduo.

    Nossa nota

    4,0 /5,0

    Confira o trailer de Deserto Particular:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    TBT #152 | A Hora do Espanto (1985, Tom Holland)

    0

    Poucos filmes foram tão eficientes ao condensar a mitologia dos vampiros quanto o primeiro A Hora do Espanto (1985). Fruto de um período em que o horror era um gênero bastante popular entre adolescentes, a obra de estreia do diretor Tom Holland atualiza a história de Drácula para uma deliciosa e ingênua trama sobre um garoto que descobre que o vizinho devora mulheres no interior de sua morada.

    O elenco conta com William Ragsdale, Roddy McDowall, Amanda Bearse, Jonathan Stark, Art Evans, Chris Sarandon e Stephen Geoffreys.

    SINOPSE

    Charley Brewster (William Ragsdale) é um adolescente obcecado por filmes de monstros, cujo programa favorito é A Hora do Espanto, uma sessão de clássicos do gênero apresentado por Peter Vincent (Roddy McDowall), um ator decadente conhecido pelos papéis similares a Van Helsing, famoso caçador de vampiros criado por Bram Stoker. Como o personagem de James Stewart em Janela Indiscreta (1954), o jovem percebe um comportamento estranho vindo da casa ao lado. Desesperado, ele pede ajuda para Vincent, que inicialmente o ridiculariza, mas acaba convencido de que a ameaça é real.

    ANÁLISE

    O que se segue é um raro exemplo onde elementos de humor e terror caminham em perfeita harmonia. O filme diverte, mas também assusta quando precisa. E enquanto cada cena parece ter sido calculada para ser inesquecível, a ótima trilha sonora embala tudo daquele jeitinho especial que os filmes da década de 1980 sabiam fazer tão bem.

    William Ragsdale e Amanda Bearse estão adoráveis no papel do casal Charley e Amy. Até mesmo coadjuvantes como Jonathan Stark, que interpreta Billy Cole, e Art Evans no papel do detetive Lennox, ganham momentos de destaque. Chris Sarandon entrega um dos vampiros mais marcantes do cinema, com uma atuação cheia de cinismo e trejeitos que homenageia os grandes clássicos do terror gótico da produtora inglesa Hammer.

    Roddy McDowall segue a mesma linha no papel do elegante matador de vampiros Peter Vincent; e Stephen Geoffreys protagoniza algumas das cenas mais impactantes do filme, como aquela em que tem a testa queimada por um crucifixo e uma outra em que se transforma em lobo. Aliás, esse momento chega a ser emocionante, tamanho o empenho do elenco e a criatividade dos efeitos práticos.

    A química entre Peter Vincent e Charley Brewster é tão boa que foi repetida em A Hora do Espanto – Parte 2 (1988), realizado sem a participação de Holland, que estava ocupado com Brinquedo Assassino (1988). A dupla ainda seria vista em uma série de histórias em quadrinhos, publicadas até o início da década seguinte. A popularidade do título ainda rendeu jogos de videogames e duas refilmagens (a sequência do filme de 2011 é, na verdade, uma nova interpretação do roteiro original de 1985).

    VEREDITO

    Mas ao contrário do que acontece com os filmes sobre vampiros atuais, o grande acerto de A Hora do Espanto é não tentar reinventar a roda. O roteiro do também diretor Tom Holland (que mais tarde nos entregaria outro clássico, Brinquedo Assassino) transporta o mito para os tempos modernos, mas mantém todas as suas características clássicas intactas. Eles se transformam em morcegos, em lobo e em névoa, eles dormem em caixões, têm medo de crucifixo e não têm reflexo no espelho.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer original (sem legenda):

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA – Casa Gucci (2021, Ridley Scott)

    0

    Casa Gucci (House of Gucci) é um cinebiografia da família Gucci e sua famosa marca de acessórios de grife. O longa é baseado no livro The House of Gucci: A Sensational Story of Murder, Madness, Glamour, and Greed, escrito por Sara Gay Forden.

    O roteiro é de Becky Johnston com direção e produção de Ridley Scott.

    No elenco estão Lady Gaga (Nasce Uma Estrela), Adam Driver (Star Wars), Al Pacino (Hunters), Jared Leto (Morbius) e Jeremy Irons (Watchmen).

    O longa chega aos cinemas amanhã (25).

    SINOPSE

    Casa Gucci é baseado na história de Patrizia Reggiani, ex-mulher de Maurizio Gucci, membro da família fundadora da marca italiana Gucci. Patrizia conspirou para matar o marido em 1995, contratando um matador de aluguel. Quase 3 décadas de amor, traição, decadência, vingança e assassinato, o filme revela a importância e poder que o nome Gucci carrega.

    ANÁLISE

    Não há nada mais catártico do que uma família rica que vira motivo de escárnio. Afinal, existe um certo prazer quando é revelado que os poderosos não passam de pessoas mesquinhas e ambiciosas demais (Succession da HBO que o diga). Dessa forma, Ridley Scott entende que as audaciosas intrigas familiares é fio condutor de Casa Gucci, pelo menos na primeira metade do filme. 

    Já nas primeiras cenas o espectador é apresentado a dinâmica do casal Patrizia Reggiani e Maurizio Gucci, interpretados respectivamente por Lady Gaga e Adam Driver. A dupla exala sintonia e Scott sabe que o melhor do seu filme está nessa relação. Por isso, a introdução do longa é praticamente envolta desse romance, a montagem dinâmica e embalada por um trilha sonora divertida dá o tom do que parece ser um casamento perfeito. 

    Patrizia Reggiani (Lady Gaga) e Maurizio Gucci (Adam Driver).

    Nem mesmo, as suspeitas do pai de Maurizio Gucci, Rodolfo Gucci interpretado impetuosamente por Jeremy Irons, de que Patrizia poderia estar apenas interessada no dinheiro da família dão um tom amargo a obra. A Patrizia de Gaga se configura como uma mulher fiel ao marido, mais especificamente fiel a Casa Gucci. E por ser uma mulher ambiciosa que Patrizia decide tomar decisões e arquitetar planos para que Maurizio seja o sócio majoritário da marca da família. 

    Dessa forma, o filme apresenta um primeiro ato irretocável, onde o público fica interessado na vida do casal e nas relações conturbadas da família rica. Porém, é quando o filme percebe seu curto tempo de tela que tem-se uma ruptura na essência de Casa Gucci. Já no meio, Ridley Scott abandona por completo a estética camp que vinha trazendo até o momento, os aspectos exagerados e exacerbados, típicos dos ricos, para dar lugar a um melodrama que parece se perder do meio para o seu fim. 

    Como a adaptação de um livro, a sensação que fica é que o longa tinha muito material para apresentar e na hora de concluir a história, faltou sutileza. Basta observar o desenvolvimento de personagens:

    • Patrizia pode não ser uma interesseira, mas sua pose de menina cai logo que ela se envolve nos negócios da família, dessa forma, há uma progressão da personagem;
    • Maurizio anda muito pouco na trama, a não ser pela caracterização de personagem, não há um momento significativo que vemos sua evolução. Este aparece em cena de forma abrupta e toma forma em roteiro, onde o personagem precisa verbalizar que está pedindo o divorcio para ser compreendido. Logo, com a separação do casal, Casa Gucci toma outros rumos que não são suficientes para convencer o espectador.

    Família Gucci 

    Além de Lady Gaga e Adam Driver, há em Casa Gucci outros astros do cinema que com algumas ressalvas cumprem seu papel. A começar por Al Pacino como Aldo Gucci, que entrega um personagem condizente com a trama. Dessa forma, os melhores momentos são quando o ator faz dupla com Jared Leto, interpretando seu filho Paolo Gucci. Leto está irreconhecível com tamanha maquiagem que junto do sotaque galhofa garante um bom alívio cômico. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Al Pacino: 10 filmes com suas melhores atuações

    Dessa forma, para apreciar o longa é preciso deixar de lado algumas semelhanças com a realidade. O sotaque dos atores, por exemplo, caem no vale da estranheza à medida que cada um reproduz algo diferente. Dessa forma, os acontecimentos ao longo do filme que levam ao assassinato de Maurizio parecem forçados demais, a medida que não tem uma construção equivalente ao inicio do filme.

    Ridley Scott corre contra o tempo para contar o máximo de informações possíveis sobre o que parece ser três décadas da família Gucci. Isso também não está tão evidente, visto que, o filme não se esforça muito para datar seus acontecimentos. Logo, no meio para o final há uma sensação de perda de história, como se algo que mudasse o rumo do filme tivesse escapado ao espectador. Como por exemplo, a saída de Lady Gaga de cena; quando ela é quem deveria conduzir a trama. Desanimador. 

    Da mesma maneira, o interesse por apresentar o significado da marca Gucci, seus por menores e o que ela representa de fato para o mundo cai por terra e fica reservado a poucas passagens, onde se vê falsificações de bolsa e ações sendo vendidas e compradas.

    Casa Gucci se torna um filme apressado. Mas, ainda assim, muito potente e atraente a medida que se embarca nas tramas, dramas e traições dessa família rica.

    VEREDITO

    Por último, vale destacar, o design de produção de Casa Gucci e a caracterização dos personagens está incomparável. Ridley Scott aproveita muito bem os ambientes do longa, as grandes mansões, os acessórios Gucci e o estilo italiano para deixar o espectador vidrado e sem dúvida querendo mais. 

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    O longa chega aos cinemas amanhã (25).

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    A Roda do Tempo: Conheça os personagens da série

    A mais nova série da Amazon Prime Video chegou ao catálogo nesta sexta-feira (19); A Roda do Tempo (The Wheel of Time) que é estrelada por Rosamund Pike (Eu Me Importo) no papel principal é baseada na saga literária homônima escrita por Robert Jordan – e finalizada por Brandon Sanderson após a morte de Jordan.

    Ao todo, foram 14 livros publicados ao longo de 23 anos, são eles:

    1. A Roda do Tempo: O Olho do Mundo;
    2. A Roda do Tempo: A Grande Caçada;
    3. A Roda do Tempo: Dragão Renascido
    4. A Roda do Tempo: Ascensão da Sombra;
    5. A Roda do Tempo: As Chamas do Paraíso;
    6. A Roda do Tempo: O Senhor do Caos;
    7. A Roda do Tempo: A Coroa de Espadas
    8. A Roda do Tempo: O Caminho das Adagas (tradução livre); 
    9. A Roda do Tempo: O Coração do Inverno (tradução livre); 
    10. A Roda do Tempo: A Encruzilhada do Crepúsculo (tradução livre);
    11. A Roda do Tempo: Faca de Sonhos (tradução livre);
    12. A Roda do Tempo: A Tempestade Se Formando (tradução livre);
    13. A Roda do Tempo: As Torres da Meia Noite (tradução livre);
    14. A Roda do Tempo: Uma Memória da Luz.

    Com sua primeira temporada composta por oito episódios, a série teve seus três primeiros episódios lançados simultaneamente, porém os demais serão lançados semanalmente toda sexta-feira; veja as datas:

    • S1E1 – já disponível;
    • S1E2 – já disponível;
    • S1E3 – já disponível;
    • S1E4 – 26 de novembro;
    • S1E5 – 03 de dezembro;
    • S1E6 – 10 de dezembro;
    • S1E7 – 17 de dezembro;
    • S1E8 – 24 de dezembro.

    SINOPSE

    Moiraine (Rosamund Pike) é membro de uma organização extremamente poderosa de mulheres praticantes de magia conhecida como Aes Sedai e ela tem a importante missão de viajar junto com cinco jovens do vilarejo de Dois Rios em uma jornada perigosa e emocionante, pois a maga acredita que um dos cinco é a reencarnação do dragão milenar que tem como objetivo salvar o mundo das forças do mal.

    PERSONAGENS

    Atenção, as descrições de personagens listadas abaixo podem conter leves spoilers com base nos livros.

    MOIRAINE DAMODRED (Rosamund Pike)

    Moiraine é uma Aes Sedai, que na língua antiga significa “servos de todos”, mas essa definição apenas se encaixa no contexto de uma época anterior, conhecida como a Idade das Lendas. Na Terceira Era, período em que a história se passa, as Aes Sedai são apresentadas como uma organização influente de mulheres, capaz de canalizar o Poder Único.

    Com um vasto conhecimento, elas são uma das forças mais respeitadas e importantes do mundo, embora também sejam frequentemente desprezadas e temidas.

    A função das Aes Sedai – após o evento conhecido como Desmembramento do Mundo, com o qual a Era da Lenda terminou – é impedir que algo semelhante aconteça novamente e manter sob controle os homens que, afetados pela corrupção do Saidin, podem canalizar o Poder Único para o Tenebroso.

    LAN MANDRAGORAN (Daniel Henney)

    Lan Mandragoran é o rei e único sobrevivente da linha real do reino caído de Malkier e é um Guardião inicialmente ligado a Moiraine Damodred.

    O Guardião é um homem ligado a uma Aes Sedai específica, incumbido de proteger sua vida.

    Ao se tornar o companheiro de aventura de Moiraine e ele parte com ela para ajudar a maga em sua busca por quem possui o poder do Escuro e pode ser o Dragão Renascido, se tornando assim o salvador da humanidade, ou o destruidor.

    RAND AL’THOR (Josha Stradowski)

    Um dos cinco jovens que se juntam à Moiraine em busca do Dragão Renascido junto com os seus outros amigos, Rand al’Thor é vivido pelo ator Josha Stradowski que nasceu na Holanda e já participou de algumas séries de TV menores antes se se juntar ao elenco de A Roda do Tempo.

    Na série, o título de Dragão é concedido ao Campeão da Luz após sua luta contra o Tenebroso, um confronto que, de acordo com a lenda, está destinado a ocorrer repetidamente enquanto a Roda do Tempo gira. Por esse motivo, o Dragão está fadado a renascer – e daí surge o conceito de Dragão Renascido. A figura tem como missão salvar e depois destruir o mundo.

    PERRIN AYBARA (Marcus Rutherford)

    O jovem Perrin Aybara também é um dos jovens que Moiraine desconfia ser o Dragão Renascido.

    Sua jornada começa após o ataque dos Trollocs em Dois Rios.

    Os Trollocs, que também não demoramos muito para ver, são criaturas que pertencem aos Amigos das Trevas e que constituem a maior parte dos exércitos do Tenebroso. São seres terríveis e brutais, dotados de uma certa inteligência, carnívoros e que costumam atacar em grupo.

    Marcus Rutherford dará vida ao personagem em A Roda do Tempo, sendo um dos seus primeiros papéis em seriados, apesar de já ter trabalhado em alguns filmes anteriormente.

    MAT CAUTHON (Barney Harris)

    O aldeão Matrim “Mat” Cauthon é um dos jovens de Dois Rios candidato à Dragão Renascido, segundo a intuição de Moiraine.

    Mat é o único filho e filho mais velho de Abell e Natti Cauthon. Ele tem duas irmãs mais novas, Bodewhin e Eldrin Cauthon.

    Amigo de Rand e Perrin, o jovem Mat é o mais malandro, imaturo, sem tato e atrevido do grupo. Ele não tem medo de desprezar toda e qualquer figura de autoridade ao seu redor e, normalmente, tenta tudo que pode para fugir da responsabilidade e do trabalho.

    O ator Barney Harris já havia trabalhado em algumas produções anteriormente e só fará parte da primeira temporada de A Roda do Tempo, não estando na continuação da série.

    EGWENE AL’VERE (Madeleine Madden)

    Egwene é uma recém iniciada no Círculo de Mulheres de Dois Rios e assim como Moiraine, tem a capacidade de canalizar magia e as duas se encontram na cidade de Dois Rios, quando Moiraine Damodred utilizar seu poder para combater as forças do mal.

    O Círculo de Mulheres é uma outra organização de Dois Rios, que se encarrega de governar e tomar decisões importantes – tanto em relação às mulheres quanto em relação a assuntos diversos. Sua líder é nomeada como Sabedoria, que concentra poderes como cura ou previsões ao longo do tempo.

    A atriz australiana Madeleine Madden já trabalhou em alguns filmes e programas do seu país e essa é a sua estreia internacional.

    NYNAEVE AL’MEARA (Zoe Robins)

    Nynaeve é uma das participantes da do Círculo de Mulheres e é a Sabedoria de Dois Rios; e possui habilidades que são bastante úteis para Moiraine em sua jornada.

    Nas aldeias, a Sabedoria é a mulher escolhida pelo Círculo de Mulheres para assumir sua liderança, por sua sabedoria, seu conhecimento como curandeira e sua habilidade de prever o tempo. É um título designado para toda a vida.

    A atriz Zoe Robins já participou de alguns seriados e filmes anteriormente.

    LIANDRIN GUIRALE (Kate Fleetwood)

    Liandrin é mais uma das participantes da Aes Sedai e, como as outras da organização, possui habilidades incríveis, mas não se dá muito bem com Moiraine.

    A atriz Kate Fleetwood já trabalhou nos teatros da Broadway anteriormente e também fez parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1.

    TENEBROSO

    Seu nome verdadeiro é Shai’tan. Ele é a fonte e o mal mais poderoso de todo o universo. Aparentemente, seu objetivo é quebrar a Roda do Tempo e refazer o mundo a seu serviço. Ao contrário de seus seguidores – humanos ou não –, ele nunca foi visto.


    Assista ao trailer dublado:

    A Roda do Tempo já foi oficialmente renovada para a sua 2ª temporada. O anúncio aconteceu há meses, sendo até mesmo divulgado através das contas oficiais da série em suas redes sociais. Entretanto, até o momento não há uma data de estreia.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!