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    Noites Sombrias #38 | PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Chucky (2021, SyFy)

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    O Noite Sombrias desta sexta-feira traz o brinquedo assassino mais querido de todos na sua própria série de TV. A série Chucky é uma produção da SyFy que está sendo distribuída pela StarPlus no Brasil. 

    A produção é do criador original dos filmes, Don Mancini e, no elenco estão Zachary Arthur e Brad Dourif.

    SINOPSE

    Quando o jovem Jake Wheeler (Zachary Arthur) encontra um boneco Chucky (Brad Dourif) muito antigo em um bazar de quintal, ele não esperava as atrocidades que iria desencadear. Rapidamente, o boneco passa a cometer uma série de assassinatos brutais, aterrorizando a pequena comunidade local. 

    ANÁLISE

    Em 1989, O Brinquedo Assassino era lançado nos cinemas e chocava o público ao apresentar um boneco infantil possuído por serial killer. A ideia de que brinquedos pudessem se virar contra crianças e pais era no mínimo assustadora, mas rendeu uma saga de filmes sobre o Chucky e inusitadamente, uma série televisiva. 

    A produção chegou ao streaming no final de outubro e de forma rápida arrematou um número considerável de fãs. Não somente pela lenda criada pelo personagem, mas por sua nova roupagem que mostra um discurso contemporâneo, juvenil e que inspira diversidade. 

    Do mesmo modo que Chucky já tinha sido abraçado pela comunidade Queer, por trazer um personagem de gênero fluido (Glen/Glenda), a série trás Jake (Zachary Arthur), um adolescente de 14 anos que é gay. Dessa forma, a produção reafirma o carácter LGBTQIA +  da franquia e reforça a necessidade de inclusão dessa população nas produções de horror. 

    Logo, a série de Don Mancini entende perfeitamente sua ambientação. Mesclar escola, adolescentes e um personagem gore é na certa motivo de sucesso, mas Chucky vai um pouco além e compreende também sua veia cômica e surreal.  O personagem vivido preteritamente por Brad Dourif é assustador, mas também é divertido e estranhamente carismático.

     Desde o inicio do primeiro episódio sabe-se que está vivo, mas suas pequenas inserções na trama, como o roubo de uma faca ou mudar de lugar, provoca aquele frio na espinha. A direção é a grande responsável por introduzir os melhores momentos do brinquedo, seja nos close-ups em seus olhos piscando ou no desfoque quando o boneco foge de cena. 

    Mas nenhuma cena é tão representativa sobre quem de fato é Chucky, quando a cena do Show de Talentos na escola de Jake. Por ser gay, pobre e introvertido, Jake sofre bullying, mas Chucky como seu melhor amigo não deixa barato, aterrorizando e até matando todos que machucarem Jake.   

    Dessa forma, surge uma amizade improvável e até tóxica. Visto que, por mais que Jake tente, vai ser impossível se livrar do boneco. O interessante será ver como o jovem irá lidar com o instinto assassino do novo amigo e quais serão as consequências para as pessoas que estão ao redor da dupla. 

    Outra questão que precisa ser comentada é sobre o primeiro episódio apresentar pouquíssimo sangue em suas cenas, algo que certamente será mudado nos próximos, pois não há Chucky sem esguichos de sangue. Mas, a questão atenta para o fato de que o boneco pode ser muito inventivo com seus assassinatos, sem apelar para o recurso mais usado no meio cinematográfico de horror. 

    Da mesma maneira que o primeiro episódio busca formas de contornar situações já manjadas, também é uma introdução que há tempos os fãs do personagem querem. O passado de Chucky, ainda criança, será contado em flashbacks, de fato, a primeira cena da série é uma grande referência a primeira cena Halloween. 

    Logo, não há dúvidas que essa produção pretende ser melhor que os filmes anteriores trazendo Chucky para uma linguagem atual sem perder seus elementos principais. Sem dúvida é uma série que deve ficar no radar dos fãs de horror, se não pela trama, pelas mortes e o humor ácido do brinquedo assassino.

    VEREDITO

    O primeiro episódio de Chucky é divertido e assustador trazendo de volta o brinquedo assassino no meu melhor jeito. Com um discurso contemporâneo que entende seu público, a série entrega ótimas mortes com um protagonista notável. 

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer da série de Chucky:

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    CRÍTICA – Colin em Preto e Branco (Minissérie, 2021, Netflix)

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    A minissérie biográfica, Colin em Preto em Branco, sobre a vida do ativista negro e quarterback da National Football League (NFL), Colin Kaepernick, criada por Ava DuVernay (Lovecraft Country) e Michael Starrbury está disponível na Netflix. DuVernay e Kaepernick também são produtores da produção. 

    No elenco estão Jaden Michael, Mary-Louise Parker e Nick Offerman. Colin também aparece como o narrador da própria história. 

    SINOPSE

    A minissérie conta a história real de Colin Kaepernick (Jaden Michael), ex-jogador de futebol americano que atuou no San Francisco 49ers. Narrada pelo próprio atleta, a produção acompanha sua adolescência e seus anos de ensino médio, bem como o início de sua carreira esportiva na Califórnia. Adotado pelo casal Teresa (Mary-Louise Parker) e Rick Kaepernick (Nick Offerman), Colin encara uma jornada nada fácil como uma criança negra que cresce no seio de uma família branca. 

    ANÁLISE 

    De astro da NFL à ativista pela luta do movimento negro, Colin definitivamente deu um recado ao mundo do esporte. Ainda que seja comum ver pessoas desassociando esportes com política, uma está ligada a outra.  

    Logo, é já no primeiro episódio de Colin em Preto em Branco, quando o próprio Colin Kaepernick como narrador, faz uma comparação: a escolha por jogadores da NFL é igual a escolhas por negros na época da escravidão, que compreende-se o tom da minissérie. Ava DuVernay e Michael Starrbury não estão contanto apenas a história de Colin, mas a história dos jovens negros que um dia sonham em jogar nos maiores times e ligas. Dessa maneira, onde se vê quem tem o melhor arremesso ou a corrida mais rápida, também se vê cor de pele. 

    Por isso, achar que esporte e política não se misturam é estar completamente errado. Quando em 2016, Colin Kaepernick protestou contra o racismo dos Estados Unidos se ajoelhando durante a execução do hino do país antes de cada partida da sua equipe, a San Francisco 49ers, era um ato de protesto. Após as manifestações, Colin rompeu seu contrato com o time e há cinco anos não é convidado para uma equipe, o que não o impede de treinar todos os dias esperando por novas oportunidades. 

    Talvez, o Colin Kaepernick adolescente, não soubesse do impacto que causaria no esporte americano. Em fato, o Colin de 15 anos interpretado tão vorazmente por Jaden Michael tinha pouca informação sobre o que é ser um homem negro nos Estados Unidos. Adotado e criado por pais brancos, o narrador relata que nunca foi a primeira escolha das pessoas, mas sempre foi a escolha certa. O quarterback provou isso inúmeras vezes e muito antes de se tornar um ativista, acreditou no seu potencial como jogador de futebol americano quando ninguém mais acreditava. 

    A produção da Netflix aproveita essa grande história e faz também um retrato da América do passado em relação à América do presente. Atrelado a narrativa de Colin Kaepernick e cenas de sua adolescência está um incrível trabalho de edição, pesquisa e direção. Em cada episodio, o espectador é levado a conhecer figuras históricas do ativismo negro que acrescentaram a cultura e ao movimento, assim como, a montagem contemporânea utiliza de discursos, noticias e termos de pesquisa para falar da identidade negra atualmente. 

    Por si só, a biografia de Colin já é uma história incrível sobre acreditar no seu poder, acreditar na sua capacidade e sonhar alto. Mas os elementos acrescentados pelo time de produção elevam a narrativa criando uma obra completa que sabe muito bem como manejar ficção, narrativa e montagem. 

    Ao final da minissérie há um sentimento de revolta (este que nunca deve nos abandonar), mas também há orgulho de Colin Kaepernick, por seu posicionamento e enfrentamento frente ao racismo. Existe também gratidão pela obra de Ava DuVernay e Michael Starrbury, por contarem uma história tão poderosa, fazendo o espectador olhar para o passado, para entender o presente e vislumbrar um futuro melhor para a comunidade negra.

    VEREDITO

    Colin em Preto e Branco é com certeza uma das melhores produções da Netflix do ano. Comovente, divertido, informativo e consciente, é ótimo ver produções sobre pessoas negras ganhando cada vez mais espaço e contando histórias produzidas por negros sobre negros e para negros.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Alerta Vermelho (2021, Rawson Marshall Thurber)

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    Alerta Vermelho é o mais novo longa da Netflix e conta com um elenco estelar formado por The Rock (Adão Negro), Ryan Reynolds (Detetive Pikachú) e Gal Gadot (Liga da Justiça).

    SINOPSE

    O detetive Hartley (The Rock) está atrás de seu algoz, o ladrão Nolan Booth (Ryan Reynolds) que quer aplicar um golpe milionário roubando uma joia rara. Entretanto, eles não contavam com a astúcia de uma mulher misteriosa que pode atrapalhar os planos dos dois.

    ANÁLISE

    Alerta Vermelho é mais um filme de ação clichê e cheio de facilitações de roteiro e, felizmente, seus idealizadores sabem disso muito bem. O texto do longa a todo o momento usa de metalinguagem para mostrar seus momentos mais batidos, algo que funciona. 

    Entretanto, por mais que saiba disso, a obra o tempo inteiro usa recursos previsíveis, sendo interessante mesmo em seus plot-twists de heist movies como Onze Homens e Um Segredo. Aliás, o longa protagonizado por Clooney, assim como Indiana Jones são duas bases fortes de Alerta Vermelho, mesmo que, para mim, lembre muito mais A Lenda do Tesouro Perdido com Nicolas Cage.

    Se o roteiro carece de boas ideias, pelo menos o carisma dos atores é a melhor coisa aqui. The Rock, Gadot e Reynolds tem uma química instantânea e carregam facilmente a trama nas costas. Por mais que haja muitas facilitações de roteiro, a ação bem executada e a simpatia de Alerta Vermelho são um alento dentro do mais do mesmo visto aqui.

    VEREDITO

    O novo peso pesado da Netflix não traz nada de novo, mas tem tanto entretenimento que esconde muito bem seus erros. Se fosse mais curto e com um roteiro mais bem estruturado, poderia ser uma excelente opção. Contudo, mesmo com problemas, vale demais a conferida num fim de semana.

    Nossa nota

    3,8/5,0

    Confira o trailer de Alerta Vermelho:

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    CRÍTICA – The Smurfs: Mission Vileaf (2021, Microids)

    The Smurfs: Mission Vileaf é o novo jogo da franquia dos Smurfs! Desenvolvido pela OSome Studio e publicado pela Microids, o game estará disponível para Xbox One, PS4 e Nintendo Switch em novembro.

    Ele já está disponível para PC, e será compatível com PS 5 e Xbox Series X|S. Confira nossa análise do jogo para o console híbrido da Nintendo.

    SINOPSE

    Em um grimório empoeirado, o mago Gargamel acabou de colocar as mãos na fórmula de uma planta do mal: a vileaf.

    Esta planta produz sementes que podem atrair e aprisionar Smurfs, mas estas plantas também são um grande perigo para a floresta, pois são tóxicas, especialmente para os campos de salsaparrilha!

    Papai Smurf decide pedir a alguns de seus companheiros Smurfs para ajudá-lo a encontrar os ingredientes para um antídoto superpoderoso. Graças ao smurficador, uma invenção do Smurf Habilidoso, você embarca em uma aventura para encontrar os ingredientes, libertar seus companheiros e salvar toda a vila!

    ANÁLISE

    The Smurfs: Mission Vileaf mistura elementos de plataforma 3D e exploração em um design lindo. Com mecânicas de jogo variadas, o novo game da OSome Studio e Microids é indicado para todo o tipo de público.

    Na história, uma planta estranha tem invadido a vila. Transformando a vegetação, a planta cria arapucas e aprisiona os Smurfs, facilitando que Gargamel os utilize em seus experimentos. Preocupado, o Papai Smurf seleciona quatro Smurfs para ajudarem nessa missão: Robusto, Gênio, Chef e Smurfette.

    Com a incumbência de coletar ingredientes para a criação de uma poção, o jogador deve utilizar os quatro personagens ao longo das missões, aplicando as mais diversas dinâmicas. Desde utilizar o smurficador para planar, correr mais rápido e até derrotar seus inimigos, The Smurfs: Mission Vileaf consegue criar uma trama divertida, ancorada em missões instigantes.

    CRÍTICA - The Smurfs: Mission Vileaf (2021, Microids)

    Mesmo sendo um jogo mais voltado para o público infantil, The Smurfs: Mission Vileaf mantém as características que fazem outros games similares serem um sucesso estrondoso entre todas as idades. Com elementos que remetem a jogos como Crash, Mario e Sonic, é possível se sentir desafiado em diversas missões apresentadas em tela.

    O que chama bastante atenção no game são seus elementos gráficos. O design é impecável e, no Nintendo Switch, há poucos momentos de bugs ou em que o jogo trava. A experiência é sólida e possui uma boa jogabilidade. Além disso, o storytelling é apresentado de maneira criativa, utilizando de walkie-talkies entre os personagens ao longo das missões.

    CRÍTICA - The Smurfs: Mission Vileaf (2021, Microids)

    Todos os comandos são fáceis de aplicar, se baseando basicamente no funcionamento do smurficador e dos pulos. Você consegue também planar no ar, coletando combustível ao longo do percurso, o que lembra muito as fases aéreas de Sonic Colors: Ultimate.

    Dentre os pontos negativos está a falta de estímulo em retornar pelos caminhos anteriormente desbravados. Quando uma grande missão é finalizada, o jogo começa novamente na vila, evitando que o jogador faça o caminho de volta e pegue os itens que ficaram para trás. Entretanto, nada que estrague a experiência.

    VEREDITO

    The Smurfs: Mission Vileaf é um jogo divertido e que pode ser jogado por toda a família. Com uma dinâmica de aventura e plataforma 3D, o game garante boas horas de diversão e desafios.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    TBT #149 | Festa no Céu (2014, Jorge R. Gutierrez)

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    Se tivemos no início da semana as festividades de Halloween e Dia de los Muertos, nada mais justo do que trazer um TBT nessa pegada. O filme Festa no Céu (The Book of Life) é um longa de animação que segue uma receita de bastante sucesso. Alinha muito bem uma animação divertida, com bastante aventura e uma comédia romântica.

    SINOPSE

    Em San Angel, no México, viviam Manolo, Maria e Joaquim, amigos desde a infância. Mesmo que suas vidas tenham tomado rumos diferentes – Maria foi para Europa, Joaquim ingressou na vida militar e Manolo se dedicou para ser toureiro – algo continuou igual: os dois ainda são apaixonados por Maria. Dividido entre cumprir as expectativas de sua família e seguir seu coração, Manolo viaja em mundos fantásticos e enfrenta seus maiores medos.

    ANÁLISE

    Lançado em 2014 pela 20th Century Fox, contando com a incrível produção de Guillermo del Toro (O Labirinto do Fauno, A Forma da Água), Festa no Céu é uma das poucas animações que apresenta com tanta riqueza a história da origem do Dia de Los Muertos para a cultura mexicana.

    Com uma explosão de cores e muita alegria, graficamente Festa no Céu brilha muito ao contrastar a história do filme em relação à história narrada por uma das personagens de maneira muito criativa.

    A trama se desenvolve muito bem nos seus dois principais arcos. O arco, que na minha opinião é o principal, de Catrina – também conhecida como La Muerte – e Xibalba, é apresentado com muita sensibilidade. A riqueza dos detalhes tanto da personalidade quanto da caracterização destes traz não só a diversão ao longa, mas engrandece a entrega da referida cultura.

    A morte, sendo retratada não como uma figura a se temer (como no conceito difundido do grim reaper, o Ceifador) mas com doçura e leveza, à qual todos admiram, restando tons mais sombrios a seu parceiro, Xibalba. Mas ainda assim, Xibalba traz muito mais uma carga de dualidade e trapaça do que de completo mal. Trazendo pro vocabulário nerd, está mais pra um Loki do que para Ultron.

    Já o arco dos três amigos, Joaquim, Manolo e Maria, proporciona ao expectador não só a tensão da disputa entre os dois melhores amigos pela mão de sua amada em comum, mas a amplitude de emoções que os envolve. Este toque, característico das obras de del Toro, faz com que o longa, apesar de uma animação, torne os personagens extremamente humanos.

    VEREDITO

    Caso você já tenha assistido Viva – A Vida É uma Festa, recomendo que volte alguns anos e se permita também curtir esta bela obra sobre o Dia de Los Muertos. E caso não tenha assistido, assista à ambos os filmes, porque são excelentes em todos os sentidos.

    A profundidade do simbolismo e toda a magia que circunda este dia são muito interessantes na cultura mexicana, valendo muito o aprofundamento não só pelo conhecimento em si, mas pelas reflexões que nos permitem, encarando não só a vida, mas a própria morte, com mais leveza e tranquilidade, não necessariamente desejando-a, mas entendendo que ela nos conduz para um novo, e muito bonito, caminho.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA | Deadly Class – Vol. 3: Ninho de Cobras (2021, Devir)

    Nesta edição de Deadly Class – Vol. 3: Ninho de Cobras, acompanhamos Marcus Lopez tentando aprender a ser humano entre os inumanos.

    Este volume reúne Deadly Class #12-16.

    A HQ tem roteiro de Rick Remender, arte de Wes Craig e cores de Lee Loughridg.

    SINOPSE

    Perto de encerrar seu primeiro ano na Escola de Artes Mortais dos Reis Soberanos, o adolescente-assassino-em-treinamento Marcus Lopez já acumulou um considerável monte de pecados, sem mencionar o número de mortos, enquanto tenta manter aqueles que ama a salvo dos demônios do seu passado.

    Mas quando a tragédia irrompe, seu círculo de amigos começa a desmoronar, mudando alianças e romances, deixando Marcus deprimido, sozinho, paranoico e cercado de assassinos por todos os lados. Depois de perder a aceitação e a segurança que tanto almeja, Marcus começa a tratar mal todos à sua volta, e lança a discórdia que ameaça acabar com ele e sua nova família.

    ANÁLISE

    Deadly Class – Vol. 3 apresenta um excelente arco do desenvolvimento emocional do assassino-em-treinamento Marcus Lopez, Focando em seu relacionamento amoroso com Maria Salazar; embora esse volume desenvolva bem esse lado emocional a HQ continua empolgante e visceral. Entretanto, a brutalidade que segue na trama é comparável a The Boys.

    O destaque desse volume vai para o ritmo bem balanceado entre o drama e a ação que o roteiro apresenta. Dessa forma, não deixa a história com um desenvolvimento maçante.

    Além disso, a obra faz diversas referências a bandas góticas, punk e pós-punk como Joy Divison, The Smiths e The Adolescent que casam perfeitamente ao mundo de Deadly Class de forma brilhante.

    Recomendo que leiam ao som das bandas referenciadas na HQ, pois deixa a leitura bem mais divertida e interessante.

    Outro destaque vai para arte de Wes Craig que é simplesmente sensacional; apresentando um tom gótico/punk na obra. Aliás, seu traço remete a The Umbrella Academy de Gabriel Bá.

    VEREDITO

    Deadly Class – Vol. 3: Ninho de Cobras é uma obra que trabalha de forma excepcional o lado emocional do protagonista, Marcus Lopez, construindo todo o enredo de maneira intensa e continuando a ser uma HQ de tirar o folego.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Autor: Rick Remender e Wes Craig

    Editora: Devir

    Páginas: 120

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