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    CRÍTICA | Druk – Mais Uma Rodada (2020, Thomas Vinterberg)

    Influenciado por movimentos anteriores, como o Neorrealismo e a Nouvelle Vague, o coletivo Dogma 95 surgiu com o objetivo de “purificar” o fazer cinematográfico. Enquanto os italianos e franceses buscavam uma maior liberdade criativa, os dinamarqueses acreditavam que a única forma de devolver ao cinema sua autenticidade era impor regras rígidas de produção, abrindo mão de recursos caros ou de efeitos especiais, assim como de truques técnicos de câmera ou pós-produção. Os diretores deveriam se concentrar na história e na performance dos atores, e neste caso, Druk – Mais Uma Rodada, faz parte da seleção de filmes dogmáticos assinado por Thomas Vinterberg.

    SINOPSE

    No filme, quatro professores de colégio estão entediados e, por isso, são entediantes. Como resultado, suas burocráticas aulas não conseguem estimular seus alunos. Quando o protagonista Martin (Mads Mikkelsen) é criticado por pais e alunos durante uma reunião, ele desabafa com os amigos. Então, o grupo resolve testar neles mesmos a teoria de um especialista que afirma que as pessoas vivem melhor mantendo 0,05% de álcool no corpo.

    Assim, os professores começam com uma dose pequena e percebem um ótimo resultado. Porém, logo se empolgam e aumentam as quantidades. Como consequência, além de apresentarem um comportamento social prejudicial, um deles se torna dependente do álcool.

    ANÁLISE

    Algo interessante é que a inspiração do filme é real. A ideia que o longa passa foi desenvolvida pelo psiquiatra norueguês Finn Skarderud, famoso em seu país de origem e após ter conhecimento dessa “pesquisa”, Vinterberg começou a desenhar o filme que mesmo de forma sútil e leve, nos faz pensar no nosso “eu” e como lidamos com as frustrações e o modo como decidimos nos livrar delas; e para muita gente é o álcool que possibilita essa tomada de atitude.

    Esse é o ponto que encaminha à crítica do filme. O ato de beber, posto de forma romantizada, acaba se tornando compulsivo de modo que os homens, levados pelo vício, cultivem a ideia de que são “legais” apenas quando estão sob efeito do álcool, e que a bebida é o melhor refúgio em períodos difíceis e/ou norteados pelo estresse rotineiro.

    Há também a problemática presente nas cenas que seguem com os professores bebendo em pleno ambiente escolar – com o caso de um dos alunos ter sido induzido a ficar bêbado antes da realização da prova final, a mesma que lhe abriria portas para Universidade.

    Se tratando da parte técnica, a fotografia de Druk incorpora o estilo geralmente adotado nas produções europeias. Quanto às atuações, o destaque vai para Mikkelsen que assume o papel principal. Notório por Hannibal, o ator recentemente foi escalado para interpretar o vilão Gellert Grindelwald na franquia Animais Fantásticos.

    Na pele de Martin, Mikkelsen entrega uma atuação que, como é de se esperar, faz jus à qualidade vista em outros projetos do dinamarquês. Ela envolve quem está assistindo e é capaz de fazer com que o espectador esqueça que se trata de um personagem totalmente fictício.

    A iluminação aplicada é primorosa e irretocável, combinando contraluzes com cenas bem expostas, que subitamente se transformam em sombras e trevas à medida que os amigos deixam de consumir experimentalmente álcool e começam a por ele ser consumidos. O único incômodo vem do excessivo controle do match painting, o equilíbrio das cores da paleta hoje em dia tão inescrupulosamente controlado pelos fotógrafos que, mesmo que agradáveis aos olhos, tira a verossimilhança das cenas quando se torna muito evidente.

    Thomas Vinterberg é um dos diretores mais importantes da Dinamarca da atualidade e ficou bem conhecido em 1998 com o dano-sueco Festa de Família. Esse foi o primeiro filme desse movimento e por isso é tão marcante. Além disso, essa obra que lhe rendeu o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, e agora garantindo duas indicações ao Oscar nas categorias Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Diretor.

    Pra quem quer conhecer mais sobre Vinterberg, sua filmografia inclui alguns dos mais aclamados filmes dos últimos anos, como A Caça (que Mads Mikkelsen também é protagonista) indicado ao Oscar em 2014, além de Longe Deste Mundo Insensato e A Comunidade.

    VEREDITO

    Druk é um filme sensível, com a dose certa de tragicomédia e que trata o álcool como parte da existência humana, ilustrando sua utilização (e abuso) dentro dos mais distintos cenários psicossociais e nas diferentes faixas etárias.

    Gostei particularmente por não ser moralista e óbvio, mostrando o papel do álcool na sociedade, seja negativamente ou positivamente.

    As atuações são ótimas, convincentes e não há um personagem antipático no filme, todos possuem sua importância narrativa e lidam com o álcool diferentemente.

    O filme ainda tem alguma dificuldade em potencializar e desenvolver seus dramas como poderia e, por vezes, quando faz isso acaba recorrendo a caminhos fáceis (parte do ato final mostra bem isso).

    Contudo, apesar dos pesares, o longa consegue com seu protagonista mostrar uma jornada interessante e crível de crise da meia-idade, reflexão interna e aceitação do seu presente estado.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Super Mario 3D World + Bowser Fury (2021, Nintendo)

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    Super Mario 3D World + Bowser Fury é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Nintendo e sendo exclusivo pra Nintendo Switch.

    Desfrute de duas aventuras de Mario, sozinho ou com amigos!

    Pule e escale dezenas de cursos coloridos! Mario (e seus amigos) podem usar uma variedade de power-ups como o Super Bell, que garante habilidades felinas, como escalar e arranhar. Junte-se a até três outros jogadores localmente ou online para atingir a meta e ver quem consegue uma pontuação mais alta.

    Explore um mundo felino perfeito na nova aventura Bowser Fury

    A jogabilidade de Super Mario de livre movimentação está de volta nesta nova aventura. Bowser se tornou gigantesco e perdeu todo o controle! Explore o Lago Lapcat e suas ilhas, complete objetivos para coletar as Cat Shines e junte-se a Bowser Jr. para trazer seu grande e mau pai de volta ao normal. Apenas tome cuidado com os ataques de Bowser em toda a ilha.

    REVISITANDO SUPER MARIO 3D WORLD EM UM NOVO CONSOLE

    Sem sombra de dúvidas a franquia Super Mario Bros. foi o berço de aprendizagem para o surgimento de diversos gamers. E por incrível que pareça após 35 anos o jogo continua tão relevante e atual devido a sua inovação a cada novo jogo. Com isso, trazendo novos jogadores para esse mundo tão fantástico e repleto de aventuras.

    Sendo assim, esse ano a Nintendo presenteou os fãs com o remake Super Mario 3D World que originalmente foi lançado para Nintendo Wii U em 2013, mas que nessa nova versão para o Switch não teve nenhuma mudança significativa seja com seus gráficos, história ou mesmo em sua jogabilidade excelente. Apenas com a inclusão do modo multiplayer online.

    Mas apesar disso o jogo continua extremamente divertido e sendo excelente de jogá-lo no modo portátil do Nintendo Switch ou no modo cooperativo. Sendo repleto de fases criativas e cativantes e tendo um enorme fato de replay na busca de colecionáveis.

    Assim como em quase todos os jogos da franquia você terá que correr contra o tempo e enfrentará diversos obstáculos repletos de inimigos que vão te atrapalhar de todas maneiras possíveis até o final de cada fase.

    Além do tempo de cada fase ser curto, você terá que buscar relógios para aumentar seu limite de tempo dentro de cada fase. Caso não consiga capturar esses relógios o game over será certo, mas esse curto tempo de cada fase deixa o game mais desafiador e divertido.

    O mais legal é que dentro de cada fase existem caminho secretos que muitas vezes não estão tão óbvios para serem descobertos. O destaque do jogo vai para a jogabilidade fluida e o nível de dificuldade razoável de cada fase que são bem curtas, mas todas extremamente bem elaboradas.

    No entanto, nem tudo são mil maravilhas, pois a câmera do jogo em algumas fases é bastante travada. Esse ponto chegou a ser bastante irritante em alguns momentos, mas nada que tenha estragado minha experiência.

    Além disso, o jogo ainda inclui um mini game com Captain Toad que são fases extremamente bem elaboradas e repleta de fofura. Contudo, não se engane achando que esses mine games são fáceis, pois eles apresentam uma dificuldade moderada.

    Por fim, Super Mario 3D World é um excelente jogo seja para quem esteja revisando ele no Nintendo Switch ou para aqueles jogadores que não tiveram a oportunidade de jogá-lo no Nintendo Wii U.

    BOWSER FURY É UM NOVO RECOMEÇO PARA FRAQUIA SUPER MARIO BROS.

    Já em Bowser Fury temos um jogo completamente diferente de Super Mario 3D World, o jogo apresenta uma jogabilidade livre e dinâmica assim como em Super Mario Odyssey. Nesse novo mundo Mario está cercado por um universo de gatinhos fofinhos, isso vai desde o cenário aos pequenos inimigos, todos têm orelhas de gato. Sério, tudo tem formato felino, menos os chefes principais.

    No jogo você terá que coletar Cat Shines para estar desbloqueando as áreas do mundo de Lapcat que se encontra infestado por uma gosma preta, o mais incrível é que todas as fases estão visíveis na vastidão do lago de Lapcat.

    Bowser Fury é um jogo muito empolgante e maravilhoso de se jogar, lembro que a última experiência que tive tão divertida dessa forma foi com Super Mario Odyssey. Garanto que todos os fãs desse bigodudo tão querido irão amar o game.

    O destaque do jogo vai para as incríveis lutas de Mario vs Boswer em seu modo catzilla, esse modo de batalha gigante foi extremante empolgante e incrível. Contudo, Bowser Fury serve mais como uma DLC, pois o game tem cerca de 3 horas de duração, o que serve de base para o futuro da franquia.

    VEREDITO

    Super Mario 3D World + Bowser Fury entrega dois jogos supreendentemente divertidos e satisfatórios; tenho certeza que todos os fãs de Mario irão amar ambas as experiências.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

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    Resident Evil completa 25 anos! Veja as novidades para comemorar

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    A seminal franquia de horror de sobrevivência da Capcom celebra hoje um marco significativo com seu aniversário de 25 anos. Ao longo dos anos, a renomada série Resident Evil teve mais de 107 milhões de unidades distribuídas, deu origem a alguns dos recursos de jogabilidade e personagens mais icônicos dos videogames e transcendeu os jogos para se tornar um pilar do entretenimento.

    Resident Evil Village, o próximo e tão aguardado episódio da série, está se aproximando, com lançamento marcado para dia 7 de maio de 2021 no PlayStation 4, Xbox One, Steam, PlayStation 5 e Xbox Series X | S; e, no recém-confirmado, Google Stadia nas regiões em que a plataforma está disponível.

    Pela primeira vez em jogos da série, RE Village será dublado em português brasileiro, além de oferecer legendas no idioma. Antes do aguardado lançamento, a Capcom confirma que uma nova edição do evento digital Resident Evil Showcase acontecerá em abril, e anuncia detalhes de um teste beta aberto para a experiência multijogador Resident Evil Re:Verse.

    Novas informações serão reveladas na próxima edição do evento digital em abril, dando mais um gostinho do que aguarda os fãs quando Resident Evil Village chegar no dia 7 de maio. O evento de janeiro revelou novos detalhes sobre a jogabilidade e alguns personagens de RE Village, além de outras novidades da franquia, e o evento de abril repetirá a dose com mais notícias sobre o jogo e o aniversário de 25 anos da série.

    Siga o perfil oficial @RE_Games (em inglês) e @CapcomUnityBR (em português) para mais informações em breve sobre a data e horário do evento digital e onde assistir.

    Um elenco de estrelas com heróis e armas biológicas adorados pelos fãs se reúne para comemorar os 25 anos de Resident Evil na experiência multijogador Resident Evil Re:Verse. No game, os jogadores começam com personagens humanos, perseguindo uns aos outros e coletando frascos de vírus espalhados pelo mapa. Quando um jogador é eliminado, ressurge como uma arma biológica para se vingar.

    Quanto maior a quantidade de frascos coletados, mais forte se torna a transformação em arma biológica – e cada jogador precisa optar entre coletar o maior número de frascos ou partir logo para o ataque com tudo. Esse bônus de agradecimento aos fãs estará disponível gratuitamente para quem adquirir Resident Evil Village.

    Hoje, a Capcom anunciou que os jogadores do PlayStation 4, Xbox One e Steam poderão participar de um teste beta aberto de Resident Evil Re:Verse que acontecerá entre 8 de abril às 3h da madrugada (horário de Brasília) e 11 de abril às 2h59 da madrugada (horário de Brasília).

    Os jogadores que participaram do recente teste beta fechado e ainda têm o jogo instalado poderão rodar o novo beta após uma atualização disponível a partir do início do beta aberto. Novos jogadores poderão fazer o download antecipado do beta aberto a partir de 5 de abril. Todos os participantes do beta aberto necessitarão de um Capcom ID para jogar.

    A pré-venda digital de RE Village já está no ar, com opções Standard e Edição Deluxe digitais disponíveis em todas as plataformas. O game será elegível para upgrade da versão PlayStation 4 para a versão digital de PlayStation 5, e terá suporte a Entrega Inteligente nos consoles Xbox Series X | S e Xbox One.

    Por fim, os jogadores poderão explorar a rica biblioteca de jogos Resident Evil com diversas promoções nas múltiplas plataformas em comemoração ao aniversário de 25 anos da série. Confira as lojas digitais nas próximas semanas para aproveitar as ofertas.

    Curte a franquia? Então confira os conteúdos abaixo:

    Lady Dimitrescu: Conheça a vilã de Resident Evil Village

    Resident Evil:Conheça Nemesis, o vilão mais assustador da franquia

    Resident Evil: Confira os 5 melhores jogos da franquia

    Resident Evil: Série está em desenvolvimento pela Netflix

    Resident Evil 3 – The Board Game | Campanha chega ao Kickstarter

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    Apátrida: Conheça Karl Morgenthau, o criador do grupo terrorista Ultimato

    O Apátrida (Flag-Smasher, no original) é um personagem responsável por levar o caos aos países do mundo e aos civis inocentes; criado pelo escritor Mark Gruenwald e pelo artista Paul Neary, o personagem teve sua primeira aparição na HQ Capitão América #312, em dezembro de 1985.

    ORIGEM

    Karl Morgenthau é filho de um embaixador da ONU em Berna, Suíça. Karl tinha como sonho se tornar um diplomata como seu pai, porém esse sonho mudou ao vê-lo ser pisoteado até a morte em uma manifestação na embaixada da Letônia.

    O jovem Morgenthau decide entrar em uma cruzada contra o conceito de nação e suas consequências. Para isso, ele usa a herança do pai para financiar atos terroristas, bem como financiar o grupo de partidários conhecido como Ultimato, contra a ONU, fábricas de bandeiras e até o próprio Capitão América.

    Utilizando o terrorismo para espalhar o sentimento antinacionalista, ele conduziu uma campanha terrorista de um homem só na cidade de Nova Iorque contra símbolos nacionalistas, mantendo centenas como reféns até que Steve Rogers o capturou.

    PODERES E HABILIDADES

    Karl não possui poderes, mas tem grande habilidade em combate corpo-a-corpo e proficiência na arte marcial do karatê shotokan. Ele é um brilhante estrategista terrorista e tem fluência em vários idiomas como inglês, francês, alemão, russo, italiano, japonês e esperanto.

    Quando formou o Ultimato, o Apátrida tinha acesso a várias armas e equipamentos como uma maça, uma pistola de lançamento de chamas, uma arma de gás lacrimogêneo, esquis à jato, dispositivos de teletransporte e até submarinos.

    EQUIPES

    Ao formar a Ultimato fez com que essa fosse uma organização terrorista antinacionalista e se tornou seu Comandante Supremo. Com o Ultimato, ele sequestrou um avião americano, manteve seus passageiros como reféns e exigiu a rendição do Capitão América, que uniu forças com a S.H.I.E.L.D. para frustrar seus planos.

    Steve Rogers acreditava que seu objetivo geral de paz e cooperação mundial era louvável e ele deveria promovê-lo sendo um exemplo positivo, mas o fanático Karl se recusa a ouvir e é derrotado pelo Sentinela da Liberdade.

    Mais tarde, Karl Morgenthau toma conhecimento que o Caveira Vermelha estava financiando o Ultimato, e de forma relutante se junta ao Capitão América, Lemar Hoskins, o Estrela Negra e Dennis Dunphy, o Demolição, com objetivo de derrubar os planos do Caveira Vermelha.

    Após tudo isso, ele se torna chefe do Ultimato novamente mas seus planos são frustrados pelo Cavaleiro da Lua e o Justiceiro.

    CURIOSIDADES

    Karl Morgenthau foi inicialmente concebido como um oposto ideológico do Caveira Vermelha; enquanto o líder da Hidra é um extremista nacionalista (e um fascista), o Apátrida é um extremista anarquista, contrário a qualquer forma de nacionalismo e patriotismo.

    Karl não foi o único a espalhar e propagar o anti-nacionalismo; após sua morte, um membro do grupo Ultimato chamado Guy Thierrault assumiu o seu papel. Eventualmente, este Apátrida foi aparentemente massacrado, assim como todas as forças do Ultimato, depois que eles atacaram Deadpool, que aparentemente os derrotou de uma vez por todas.

    O Ultimato no original U.L.T.I.M.A.T.U.M. é um acrônimo para Underground Liberated Totally Integrated Mobile Army To Unite Mankind.

    Mais tarde surgiu mais um Apátrida, porém esse só era conhecido por sua inicias LMD, que foi na verdade um chamariz de modelo de vida que Erik Selvig construiu para assassinar o senador Herald em nome de Steve Rogers.

    OUTRAS MÍDIAS

    O Apátrida é mais conhecido por seus atos nas HQs, e nunca foi apresentado ou selecionado para algum desenho animado ou jogo de videogame, mas atualmente ganhou sua primeira adaptação com a apresentação do grupo anarquista chamado Flag-Smashers na nova série original da Marvel Studios, na Disney+: Falcão e Soldado Invernal.

    Curiosidade: Nos créditos do primeiro episódio de Falcão e o Soldado Invernal é revelado que a atriz Erin Kellyman irá interpretar uma personagem chamada Karli Morgenthau.

    Provavelmente a personagem será uma versão alterada do Karl Morgenthau, o vilão original; é de se esperar que Kellyman faça o papel de chefe dos Apátridas, substituindo assim o grupo Ultimato.

    Assista ao trailer legendado da série:

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    Akira: 7 projetos que homenageiam a cena de Kaneda em sua moto

    Akira é uma série de mangás cyberpunk escrita e ilustrada por Katsuhiro Otomo e publicada nas páginas da Young Magazine, uma revista de mangá seinen, de 1982 até 1990.

    Curiosidade: Akira foi publicado nos Estados Unidos pela Marvel Comics sob o selo Epic Comics, tornando-se um dos primeiros mangás a ser totalmente traduzido para o inglês.

    Em julho de 1988, o mangá ganhou um filme animado dirigido por Otomo, produzido por Ryōhei Suzuki e Shunzō Katō, com roteiro escrito também por Katsuhiro Otomo e Izo Hashimoto.

    O filme teve um orçamento de produção de 700 milhões de ienes (o equivalente a 5,5 milhões de dólares), tornando-se o filme de anime mais caro da época.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #8 | Akira (1988, Katsuhiro Otomo)

    O que nem todos sabem é que uma das cenas mais marcantes do anime, apareceu primeiro nas páginas do mangá Akira – Vol. 1, página 130, como uma cena de plano de fundo; onde o foco principal do quadro é a queda do motociclista da gangue rival derrubado de sua moto por Shotaro Kaneda.

    Capa de Akira – Volume 1 e a página 130.

    Com a genialidade de Katsuhiro Otomo, a cena em questão sai do plano de fundo e ganha destaque com a poeira levantada dos pneus e os raios saltando das rodas da icônica moto elétrica vermelha de Kaneda.

    Mesmo depois de mais de três décadas, Akira segue sendo uma das maiores referências para projetos cinematográficos, quadrinhos e diversas outras mídias quando se trata de futuro pós-apocalíptico cyberpunk.

    Veja abaixo alguns projetos que homenagearam a cena clássica de Akira:

    BATMAN: A SÉRIE ANIMADA (1993)

    A primeira homenagem a derrapada de Kaneda, em animação, talvez seja do episódio Robins Reckoning de Batman: A Série Animada (Batman: The Animated Series). Um episódio marcante para a série que recebeu um Emmy e é facilmente considerado um dos melhores episódios da série.

    Havia 4 artistas de storyboard neste episódio, Joe Denton, Curt Geda, Gary Graham e Doug Murphy, qualquer um deles poderiam ter tido a ideia de adicionarem a referência, ou poderia também ter sido o diretor do episódio Dick Sebast que conseguiu sua inclusão.

    O programa também deu origem a vários filmes, uma popular franquia de videogame (os jogos Arkham Asylum) e todo um universo compartilhado que incluía programas como Superman: A série AnimadaLiga da Justiça Sem Limites e muito mais.

    Ano passado a DC Comics anunciou o lançamento de uma nova minissérie de seis edições chamada Batman: The Adventures Continue; a HQ é situada no mundo da amada série.

    AS TARTARUGAS NINJAS (2003)

    As Tartarugas Ninjas foi uma série animada que usou de forma clara seu amor aos anime e mangas, então não é nenhuma surpresa encontrar a derrapada de Kaneda aqui também.

    Produzido pela Mirage Studios4Kids Entertainment e o canal Fox, a animação tem um clima mais sombrio e fiel aos quadrinhos do que a série de 1987. No Brasil, foi exibido pelos canais fechados Fox Kids e Jetix, e em sinal aberto pela Rede Globo pelo programa TV Globinho entre 2004 e 2005 transmitindo apenas a primeira temporada.

    A cena pode ser vista no episódio Meet Casey Jones. Com Kirk Van Wormer fazendo o storyboard da cena com Rafael, essa sequência é até precisa, já que aqui vemos os três pontos de contato, embora tenhamos 5 rastros de fumaça. Do início do close-up até o plano amplo, a aparição no episódio inclui até mesmo as faíscas elétricas.

    Leia também:

    CRÍTICA – As Tartarugas Ninjas: Coleção Clássica – Vol. 1 (2020, Pipoca e Nanquim)

    FINAL FANTASY VII: ADVENT CHILDREN (2005)

    Um filme japonês de animação dirigido por Tetsuya Nomura, escrito por Kazushige Nojima e produzido por Yoshinori Kitase e Shinji Hashimoto; o longa foi desenvolvido pela Visual Works e Square Enix.

    Final Fantasy VII: Advent Children foi um filme que recebeu críticas mistas e apesar do belo CGI, ficou definido por quão exagerado era, então, se fosse fazer esta homenagem a derrapada de Kaneda, obviamente iria fazê-lo de maneira mais espetacular que se possa imaginar.

    É difícil dizer quem foi o gênio louco responsável por essa homenagem: o diretor Tetsuya Nomura, o codiretor Takeshi Nozue ou um dos artistas de storyboard Manabu Himukai ou Kazuhito Yamamoto.

    POKÉMON (2009)

    Pokémon chegou ao Brasil no dia 10 de maio de 1999, sendo transmitido inicialmente no programa Eliana e Alegria da Record. No Cartoon Network, o anime estreou em 6 de setembro do mesmo ano e está sendo transmitido lá até os dias de hoje.

    Na TV aberta, Pokémon foi transmitido pela Record da 1ª até a 4ª temporada, da 5ª temporada até a 7ª, foi transmitido pela Globo de uma forma um tanto quanto confusa, com demasiadas mudanças de horários de transmissão e ordem embaralhada de episódios.

    Já as temporadas 8 à 12 só deram as caras na TV aberta através da Rede TV, que também transmitiu os episódios das citadas temporadas de uma forma não muito convencional, visto que a emissora só transmitia Pokémon de forma “correta” e com horário fixo da 1ª temporada até o início da 5ª (quando o anime chegava no episódio 252, pulava direto para a oitava temporada) através do TV Kids.

    A 13ª temporada em diante nunca chegou a ser exibida na TV aberta, sendo transmitidas somente em canais de TV a cabo (Cartoon Network e Tooncast) e serviços de streaming (Netflix).

    O episódio 581 de Pokémon Stealing the Conversation! de 2009 apresenta a oficial Jenny dando a derrapada de Kaneda com sua moto.

    O episódio conta com história de Masaru Koyama e diretoção de Izumi Shimura. Qual dos dois deu a ideia para a referência, ainda é um mistério.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Como pegar o Ditto no Pokémon GO [ATUALIZADO 2021]

    X-MEN ORIGENS: WOLVERINE (2009)

    Dirigido por Gavin Hood, o longa é o quarto título da franquia X-Men, e o primeiro do que viria a ser uma trilogia de spin-offs do Wolverine.

    O longa teve um orçamento de US$ 150 milhões e arrecadou uma bilheteria mundial de US$ 373 milhões e além de Hugh Jackman (Logan), o elenco contou também com Liev Schreiber, Danny HustonDominic Monaghan e Ryan Reynolds (Deadpool).

    Obviamente é muito legal ver a referência lançada em um filme live action de grande orçamento. Apesar de ser modificado devido a ter que trabalhar na vida real, ainda assim parece ser uma referência bastante clara.

    NISEMONTOGARI (2012)

    É difícil localizar um artista de storyboard aqui. Há alguns caras listados como artistas de storyboard combinados com outras funções, como diretores de episódios, etc. Temos listados Itamura Tomoyuki, Kawabata Takashi e Yase Yuki, por exemplo.

    O anime é uma adaptação do mangá Nisemonogatari, a terceira parte da série Monogatari. O projeto a segunda adaptação do mangá feita pelo estúdio Shaft.

    Baseado nos dois volumes do romance original, segue a história de Koyomi Araragi e suas experiências após os acontecimentos em Bakemonogatari. Para esta adaptação, as irmãs de Araragi atuam como as protagonistas.

    Particularmente, eu nunca assisti Nisemontogari, então não muita propriedade para falar sobre o anime, mas se você curte animes, temos algumas publicações interessantes:

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS | 7 dicas para começar a assistir animes

    BARTKIRA (2014)

    Em primeiro lugar, Os Simpsons e Akira são as obras de animação mais influentes do mundo e são muito diferentes em tom, entretanto isso não impediu um grupo de animadores uni-los em um trailer mash-up em Bartkira.

    O trailer é na verdade baseado em uma ideia do artista Ryan Humphrey que mais tarde foi desenvolvida pelo cartunista James Harvey. Junto com vários outros artistas, eles também desenharam três volumes de mangá, usando Os Simpsons para atuar como personagens de Akira como parte do projeto Bartkira.

    Atualização:

    JOGADOR Nº1 (2018)

    Meu Deus! Como eu pude esquecer de Jogador Nº1 (Ready Player One)??? Como diz o Rogerinho, do Choque de Cultura: “TÁ ERRADO!

    Aqui temos um filme distópico de ação, aventura e ficção científica, produzido e dirigido pelo icônico Steven Spielberg (Tubarão, E.T. –  O Extra Terrestre, Jurassic Park) e escrito por Zak Penn e Ernest Cline, baseado no romance de 2011 de mesmo nome escrito por Cline.

    Na minha opinião, Jogador Nº1 é um dos poucos filmes que consegue ser melhor que o material original e isso não quer dizer que o livro seja ruim, entenda. Com um orçamento de US$ 175 milhões, o longa que foi indicado ao Oscar na categoria Melhor Efeito Especial, faturou mundialmente US$ 582 milhões.

    Com um ritmo muito melhor do que o apresentado no livro e com várias cenas diferentes, o longa de Spielberg é um “orgasmo nerd” com muitas referências a cultura pop e principalmente aos anos 80 e 90.

    E voltando ao objetivo desta lista, não poderia faltar a homenagem a Akira com a derrapada do Kaneda, no caso, a derrapada de Art3emis (Olivia Cooke). Apesar do ângulo da cena ser diferente, e a personagem precisar se inclinar mais, ainda assim temos ali a própria moto de Shotaro Kaneda e os três pontos de fricção no chão. Não é idêntica a cena vista na animação de 1988, mas ainda assim é uma bela referência ao trabalho de Katsuhiro Otomo.

    Leia também:

    CRÍTICA – Jogador Nº1 (2018, Steven Spielberg)

    Jogador Nº1: O que você precisa saber antes de assistir ao filme

    Fim da atualização.

    OUTRAS HOMENAGENS

    Your Under Arrest (1997), Clone Wars (2003), Gurren Lagann (2007), Michiko & Hatchin (2008), Hora de Aventura (2011).

    Em conclusão, esta não é uma lista completa e certamente você poderá se deparar com a derrapada de Kaneda em outros projetos não listados aqui.

    E você, já viu a referência em algum outro filme ou animação? Conte nos comentários abaixo!

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    CRÍTICA – Valheim (2021, Coffee Stain Publishing)

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    Estaremos aqui hoje falando sobre um dos mais recentes fenômenos do mundo dos games. Em aproximadamente um mês após o seu lançamento em Acesso Antecipado, Valheim já contava com 5 milhões de cópias vendidas. Caso você ainda não conheça, não tem problema. Senta aqui conosco que a gente explica.

    O fenômeno, que bateu recordes antes detidos por GTA V e similares, foi desenvolvido por uma equipe de cinco pessoas da Iron Gate Studios. Distribuído pela Coffee Stain Publishing, empresa também responsável por títulos famosos na Steam como Goat Simulator, Sanctum, Deep Rock Galatic e Satisfactory, o game parece bastante promissor, mesmo ainda estando em Acesso Antecipado.

    Lançado no dia 02 de fevereiro deste ano, Valheim é um jogo de sobrevivência com temática nórdica, onde se é lançado pelas Valquírias, a pedido de Odin, no décimo mundo, criado pelo Pai de Todos como lugar de exílio de seus maiores rivais. Seu objetivo é provar seu valor nesta espécie de teste, para garantir seu lugar no grande salão dos heróis.

    Estilo do jogo

    Ao contrário de muitos outros jogos de sobrevivência e aventura, Valheim constrói de maneira agradável a curva de aprendizado do jogo e não força o jogador a praticamente nada.

    O display do jogo é bem simplificado, sem poluições, contendo nada mais que o necessário para se orientar e conseguir progredir. Desde o início somos orientados por Hugin, um dos corvos de Odin, que serve como um tutorial para entendermos como agir e sobreviver neste mundo desconhecido.

    Mesmo que exista uma linha lógica de missões, em nenhum momento somos obrigados a avançar precocemente ou nos aventurarmos em meio ao desconhecido sem que nos sintamos preparados.

    Referências na gameplay de Valheim

    Por ser um game baseado na cultura nórdica, muitas são as referências aproveitadas para compor a trama. No início, já temos menções a Odin, às Valquírias e à Arvore dos Mundos (Yggdrasil). O corvo mencionado recentemente, Hugin, é um dos corvos de Odin.

    Hugin e Munin são respectivamente traduções para “pensamento” e “memória”. Ambos são exatas representações desses aspectos de Odin na mitologia viking.

    Conheça nossas impressões a respeito de Valheim, o survival com temática nórdica que está bombando com mais de 5 milhões de downloads

    Além dos aspectos mitológicos, outras referências à sociedade da Era Viking se dão nas formas de jogo e opções de construção. Apesar desses povos serem muito lembrados por seu aspecto belicoso, eles também dedicavam grande parte do tempo na manutenção do lar e em atividades de caça e agricultura.

    Além desses, outro hábito muito conhecido desse povo também é abordado no jogo: a navegação. Ainda que um pouco rudimentar, podemos construir um barco (karve) ou uma jangada (raft). Assim, é possível explorar a imensidão de mares e rios que Valheim pode oferecer.

    LEIA TAMBÉM | Valheim: Como construir uma base segura para sobreviver no game

    Áudio e vídeo de qualidade

    A trilha sonora do jogo é fantástica. A propósito, um jogo ainda não finalizado com altíssima qualidade de áudio e músicas merece todos os elogios possíveis. As músicas são agradáveis na maior parte do tempo, favorecendo a exploração e o sentimento de liberdade, com o qual as belas paisagens colaboram.

    No entanto, quando nos aproximamos de um estágio temático do jogo, seja ele um novo bioma ou batalha contra chefe, a música cresce, e a tensão toma conta. Efeitos incríveis e uma trilha sonora muito atmosférica te deixam cada vez mais preso à situação, ciente de todos os riscos que ali se apresentam.

    Caso queira conferir a trilha sonora, ela está disponível no YouTube, de maneira não oficial, neste link.

    Acrescenta-se também que apesar de simples e bem otimizados, os gráficos de Valheim proporcionam belas paisagens. Não precisamos de muito esforço para identificar que os modelos 3D do jogo são um tanto simples e nos remetem à estética de jogos de gerações anteriores.

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    No entanto, apesar da simplicidade, podemos perceber que graças ao excelente uso de sombras e o trabalho da iluminação tornam a experiência muito mais realista e agradável. Isso faz com que mesmo um jogo leve seja graficamente prazeroso.

    Talvez aí more um dos principais fatores para a popularização de Valheim, pois a simplicidade implica diretamente em uma baixa exigência de processamento. Dessa forma, pode ser rodado por máquinas menos potentes que as normalmente necessárias para jogos atuais.

    Segundo a página da loja no Steam, os requisitos mínimos são:

    • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits;
    • SO: Windows 7 ou superior;
    • Processador: 2.6 GHz Quad Core ou similar
    • Memória: 8 GB de RAM
    • Placa de vídeo: GeForce GTX 950 ou Radeon HD 7970
    • DirectX: Versão 11
    • Armazenamento: 1 GB de espaço disponível

    Jogabilidade de Valheim

    É impressionante a forma como Valheim consegue usar uma estrutura simples para montar um jogo tão bem otimizado e inteligentemente construído.

    Ainda que as movimentações pareçam básicas, utilizando botões e animações semelhantes para cortar madeira, atacar ou construir, a forma como essas ações são feitas no jogo se mostra bastante assertiva e de fácil compreensão.

    O sistema de combate consiste em ações simples como dois botões para ataque, um para bloqueio e a possibilidade de esquivas quando se pressiona o botão de bloqueio. Esta configuração se mantém para praticamente todas as armas, variando a ação que é realizada conforme o item empunhado.

    As mecânicas de coleta de materiais (cortar madeira ou mineração, por exemplo) são basicamente as mesmas, apenas variando a ferramenta utilizada.

    Um ponto alto no corte de madeira e ações similares está no fato da aleatoriedade quanto ao lado da queda do tronco da árvore cortada, e a física que incide sobre o mesmo, podendo inclusive cair por cima de outros galhos ou árvores e, assim, causar um efeito dominó. Ou cair sobre nós mesmos e dar fim à existência do personagem.

    Some-se a isso o fato de a física interferir nas construções e também nas fogueiras. Ainda que a física nas construções não exijam um rigor estético, sempre que for construída uma fogueira dentro de um abrigo, será necessário abrir um espaço no teto para que a fumaça possa escapar. Caso não haja este “buraco”, a fumaça irá acumular no interior do abrigo e, na melhor das hipóteses, você não conseguirá descansar por causa disso – a pior, acho que já dá para imaginar.

    Acesso antecipado

    Provavelmente você esteja se perguntando: “se é um jogo tão bom, porque ainda está em Acesso Antecipado?”. Mesmo que tenha agradado aos fãs, a proposta de Valheim ainda não está totalmente posta em prática.

    Nas palavras dos desenvolvedores, eles planejam “adicionar muito mais conteúdo como novos biomas, novos inimigos, novos chefes e novos materiais para se encontrar”. Além disso, também está no planejamento a expansão do sistema de criação e construção, com mais receitas, novos tipos de armas e principalmente novas peças para as construções, para que os salões e fortalezas possam ser cada vez mais personalizados.

    A ideia de colocar em prática um projeto tão inovador em Acesso Antecipado é muito louvável, principalmente por não entregar um produto final cheio de falhas e incompleto. Talvez todas as desenvolvedoras devessem focar mais nessa ideia hoje em dia.

    Os próprios desenvolvedores enfatizam:

    “Nós queremos fazer o melhor que nós pudermos, e mesmo no beta nós aprendemos que trabalhar diretamente com nossa comunidade é a melhor forma de fazer isto.”

    Aparentemente, grandes players do mercado de games têm muito a aprender com a Iron Gate Studios.

    VEREDITO

    Acha que minha avaliação vai ser positiva? De fato, não tenho como fugir do óbvio ou esconder minha satisfação ao jogar Valheim.

    O jogo é leve, agradável, bonito e divertido. Eu consigo passar horas jogando e ainda assim não cansar. Ele é simplesmente muito versátil e confortável. Mesmo que não haja ainda a totalidade de biomas, oponentes e ferramentas, ele já é um jogo bastante completo.

    A ideia de lançar em Acesso Antecipado é ainda mais louvável por permitir que a comunidade dê feedback, informe bugs e sugira melhorias. Como se não bastasse oportunizar isso, eles demonstram que realmente escutam a comunidade, tentando adequar cada vez mais o projeto original à demanda dos fãs.

    Ainda não é o melhor jogo de todos os tempos, mas já é um excelente jogo que certamente ficará na memória de muitos. E ouso dizer que, com a atenção à comunidade, as ideias práticas e bem aplicadas, além das tantas qualidades que o jogo já demonstra, temos em Valheim o potencial para um jogo ainda mais incrível do que já é.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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