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    CRÍTICA – Rugas (2021, Devir)

    Nesse mês de março a editora Devir está republicando o emocionante quadrinho Rugas, do quadrinista espanhol Paco Roca. Esse foi o primeiro trabalho do autor publicado no país.

    O quadrinho já se encontra em pré-venda e está com lançamento previsto para 12 de abril.

    SINOPSE

    Internado em um asilo para idosos porque sofre de Alzheimer, Emílio encara a vida comunitária como uma prova difícil de se vencer. Mas ele aceita rapidamente o seu novo ambiente e decide lutar para escapar da decadência que sua doença o levará.

    ANÁLISE

    A trama de Rugas se inicia com uma visão da juventude de Emílio, de quando era gerente de um banco, mas isso logo muda ao vermos nosso protagonista já na terceira idade vivendo na casa do filho; e sua família tendo dificuldades em estabilizar a vida profissional com os cuidados do Sr. Emílio que já apresenta sinais de Alzheimer.

    Com isso, a família toma a difícil decisão de deixar o Sr. Emílio em um asilo para idosos, a partir daqui acompanhamos a nova vida de Emilio na casa junto de seus habitantes que apresentam histórias de abandono e memorias da juventude.

    Os personagens de Rugas são inspirados em pessoas reais, pois o autor teve a preocupação de frequentar durante um tempo esses asilos para produzir uma trama o mais próximo possível da realidade dessas pessoas que vivem nesses locais.

    Além da maneira brilhante que Paco Roca escreve suas histórias, seu traço não fica atrás, pois apesar de ter um traço simples mais repleto de detalhes, o mesmo expressa o sentimento de cada personagem de uma forma muito linda. Em paralelo, sua colorização apresenta cores vibrantes que dão um tom maravilhoso para toda a obra.

    O destaque de Rugas vai para a maneira que Roca apresenta as consequências de uma pessoa que começa a ter o Alzheimer e que infelizmente não quer aceitar essa doença que destrói a memória e outras funções mentais.

    Em outras palavras, Rugas é um quadrinho formidável que toca em temas como velhice e Alzheimer de forma cômica, emocionante e dramática. Paco Roca tem uma magia especial em contar histórias humanas, repleta de personagens que parecem já ter participado de algum momento da nossa vida.

    VEREDITO

    Rugas é um quadrinho cheio de humor, mas que de repente vai te deixar com olhos marejados ao final de sua leitura.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Autor: Paco Roca

    Editora: Devir

    Páginas: 108

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    We Are Football: Jogo estilo Manager será lançado na Steam em junho

    Os fãs de jogos de futebol estilo Manager estão prestes a conhecer uma nova franquia. Desenvolvido pela Winning Streak Games e THQ Nordic, We Are Football será lançado para PC via Steam em 10 de junho de 2021.

    We Are Football permitirá que você gerencie seu time – papel do famoso cargo de Manager – ao mesmo tempo em que treina a equipe. Para não ficar no mais do mesmo, o novo game chegará ao mercado com um modo de jogo inédito: o futebol feminino.

    De acordo com os desenvolvedores, as funcionalidades entre futebol feminino e masculino são as mesmas, mas haverá “diversos elementos únicos”. Além do futebol feminino, os criadores de We Are Football afirmam que o game foi desenvolvido em conjunto com veteranos do esporte, entre eles Gerald Köhler, Rolf Langenberg e Dirk Winter.

    Desenvolvido pela Winning Streak Games e THQ Nordic, o manager We Are Football será lançado para PC via Steam em 10 de junho de 2021

    Na divulgação oficial na Steam fica nítido que os principais esforços da Winning Streak Games e da THQ Nordic para competir em um mercado com jogos consolidados, como Football Manager, será oferecer uma experiência que exija muita estratégia e tomada de decisão ágil.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Games clássicos: 5 jogos de futebol para PC que revolucionaram

    Inicialmente não há previsão de que o jogo esteja disponível em português.

    Características

    Veja algumas características de We Are Football destacadas pelos desenvolvedores:

    • Bastante intuitivo e sem longas introduções ou tutoriais ao iniciar. É fácil de aprender, mas difícil de dominar.
    • Selecione seu clube e o modo de carreira através de um pequeno questionário.
    • Gerencie vários aspectos do seu clube: finanças, patrocínios, RH, organização, apoio dos fãs, seguidores, IPO, venda de ações, investidores e mais.
    • Treinamentos modernos e planejamento realista.
    • Perfil psicológico completo para cada jogador. Cada tipo de time deve combinar perfeitamente para terem alguma chance de sucesso.
    • Estádios e clubes 3D expansíveis, além de um museu do clube para você visitar.
    • We Are Football é à prova do futuro: o ano inicial do jogo pode ser ajustado no editor.

    Desenvolvido pela Winning Streak Games e THQ Nordic, o manager We Are Football será lançado para PC via Steam em 10 de junho de 2021

    Requisitos para jogar We Are Football

    Requisitos mínimos:

    • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
    • Sistema Operacional: 64-bit Windows 7 / 8 / 10
    • Processador: AMD / Intel 2.6 GHz ou superior
    • Memória: 4 GB de RAM
    • Placa de vídeo: AMD/NVIDIA com placa gráfica dedicada tendo pelo menos 1GB de VRAM dedicada
    • DirectX: Versão 11
    • Armazenamento: 2 GB de espaço disponível
    • Placa de som: Integrada ou dedicada DirectX 9 compatível com a placa de som

    Requisitos recomendados:

    • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
    • Sistema Operacional: 64-bit Windows 10
    • Processador: AMD / Intel 3.3 GHz ou superior
    • Memória: 8 GB de RAM
    • Placa de vídeo: AMD/NVIDIA com placa gráfica dedicada tendo pelo menos 2GB de VRAM dedicada
    • DirectX: Versão 11
    • Armazenamento: 2 GB de espaço disponível
    • Placa de som: Integrada ou dedicada DirectX 9 compatível com a placa de som

    Assista ao trailer oficial:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Dandy Ace (2021, Mad Mimic Interactive)

    Recebemos recentemente o jogo Dandy Ace, desenvolvido pelo estúdio brasileiro Mad Mimic Interactive. Tão logo o jogo foi baixado, já havia euforia para saber mais a respeito da mais nova criação nacional na indústria dos games.

    Antes de comentar sobre o jogo em si, vale lembrar que Dandy Ace tem sua data de lançamento marcada para o dia 25/03 e é distribuído pela NEOWIZ, também responsável por Skul, uma recente febre no Steam.

    Desde o início, é perceptível que o jogo bebe de muitas fontes. A animação inicial tem nítidos e propositais tons infantis, e esta dá o tom do desenrolar da história. Esta, é bem simples, mas não por isso pouco envolvente: Lele, frustrado com a habilidade e extravagância do mágico Dandy Ace, aprisiona ele e suas assistentes no Espelho Amaldiçoado. Toda essa pegada meio desenho infantil satirizado, somado aos chefões, e ao nível de dificuldade um pouco elevado lembram muito o famoso Cuphead.

    Porém, logo que iniciamos nossa gameplay, somos transportados para um mundo que muito lembra alguns títulos da Supergiant Games (como o recente Hades ou o aclamado Bastion). Um ambiente isométrico e bastante colorido. Ali, dentro do Espelho Amaldiçoado, começamos nossa jornada por este roguelike que, apesar de suas referências, se mostra bastante original.

    Para poder se livrar do aprisionamento no Espelho, Dandy precisará atravessar um labirinto gerado proceduralmente. Para isto, ele conta com suas cartas mágicas, as quais ele coleta ao longo do caminho, e com o apoio de suas assistentes Jenny Jenny e Jolly Jolly.

    A adição das cartas obviamente lembra os famosos cardgames, graças a possibilidade de combinar as cartas, utilizando suas qualidades ativas ou passivas para montar o set de ataques mais favorável. Existem mais de mil combinações possíveis, e assim como o mapa, as cartas também são aleatórias.

    Dandy Ace

    A dificuldade do jogo se dá por quatro fatores básicos: inimigos e ataques variados, ambientes complexos, velocidade de jogo e morte permanente. Calma. Não é permanente. Ou talvez, não tanto. O jogo se passa dentro do Espelho, então, sempre que morremos, retornamos ao início do labirinto, e este se reformula.

    Em outros games, esta espécie de reinício poderia ser um motivo pra frustração. Mas Dandy Ace é tão divertido e as possibilidades e novas combinações que surgem após cada derrota são tantas que é pouco provável que você realmente se frustre.

    Uma curiosidade bastante interessante é que o jogo, por ser brasileiro, tem dublagem em português.

    Nossa, sério? Calma!

    A equipe de dubladores conta com nomes como Gabriela “Gabi” Cattuzzo, “Maethe” Lima, Luis “LJoga” Gouveia, Eduardo “BRKsEdu” Benvenuti, João Paulo “Patife” Pereira, entre outros.

    Quem ficou curioso e quer ver mais sobre o game, hoje, 24/03, às 20h, faremos uma live na nossa Twitch curtindo esta aventura desde o início.

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – O Tigre Branco (2021, Ramin Bahrani)

    O Tigre Branco é um longa da Netflix que está concorrendo ao Oscar de 2021 na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

    SINOPSE

    Balram (Adarsh Gourav) é um jovem ambicioso que nasceu em condições precárias na Índia. Ao ver o sucesso da família de um magnata inescrupuloso, ele agora quer fazer parte desse império. Entretanto, ele terá que ir além de suas crenças e valores para chegar ao topo.

    ANÁLISE

    O Tigre Branco é um longa que veio com tudo para o Oscar, uma vez que tem diversas qualidades em sua estrutura. O fato de trazer personagens cinzas e cheios de camadas é um dos pontos cruciais para que o filme funcione.

    Com uma base forte pautada na religião, política, economia e corrupção, a obra nos faz pensar em diversos aspectos do nosso cotidiano. Por meio de diversas metáforas, O Tigre Branco nos dá um tapa na cara sobre nossas escolhas de vida. Mostrar que somos um monte de galinhas indo para o abate que, mesmo sabendo que vamos morrer, não fazemos nada a respeito. O fato de aceitarmos alguns trocados para sermos humilhados todos os dias e sermos obrigados a nos digladiar diariamente por um punhado de reais, dólares, rúpias, por exemplo, nos torna mesquinhos.

    O Tigre Branco tem excelentes atuações por parte de Adarsh Gourav, que dá muita veracidade ao seu protagonista que tem diversos momentos cruéis, mas completamente entendíveis da nossa parte. Pinky, vivida por Priyanka Chopra, é uma mistura do bem e do mal, pois em diversos momentos é justa, porém, em tantos outros é hipócrita. Fechando o arco de atuações, temos Rajkummar Rao, como Ashoka, que é o pior tipo de patrão, pois é aquele que nos abraça e nos apunhala.

    DIREÇÃO E ROTEIRO DE O TIGRE BRANCO 

    A direção e roteiro Ramin Bahrani são muito competentes, uma vez que nos fazem ter momentos grandes de reflexão. Ao mostrar a pobreza humana e a hipocrisia dos ricos, o cineasta consegue ir no cerne de uma questão extremamente relevante como a desigualdade social.

    O fato do capitalismo predatório e do comunismo hipócrita é muito bem apresentado, visto que o único objetivo de quem nos governa aqui é ter poder, que se ferre quem está na base para ser pisado.

    Contudo, o segundo ato é arrastado e possui algumas barrigas, uma vez que algumas cenas ficam sobrando no filme. O Tigre Branco poderia ter tranquilamente uns 20 minutos a menos em sua composição.

    VEREDITO

    O Tigre Branco é um longa que tem uma mensagem poderosa e uma trama surpreendente por sua verossimilhança com a nossa realidade, pois aborda a relação de suserania e vassalagem do cotidiano da sociedade.

    Por mais que o longa escorregue em alguns momentos, há também muita qualidade estética e de narrativa, pois o diretor sabe o que está fazendo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA | Druk – Mais Uma Rodada (2020, Thomas Vinterberg)

    Influenciado por movimentos anteriores, como o Neorrealismo e a Nouvelle Vague, o coletivo Dogma 95 surgiu com o objetivo de “purificar” o fazer cinematográfico. Enquanto os italianos e franceses buscavam uma maior liberdade criativa, os dinamarqueses acreditavam que a única forma de devolver ao cinema sua autenticidade era impor regras rígidas de produção, abrindo mão de recursos caros ou de efeitos especiais, assim como de truques técnicos de câmera ou pós-produção. Os diretores deveriam se concentrar na história e na performance dos atores, e neste caso, Druk – Mais Uma Rodada, faz parte da seleção de filmes dogmáticos assinado por Thomas Vinterberg.

    SINOPSE

    No filme, quatro professores de colégio estão entediados e, por isso, são entediantes. Como resultado, suas burocráticas aulas não conseguem estimular seus alunos. Quando o protagonista Martin (Mads Mikkelsen) é criticado por pais e alunos durante uma reunião, ele desabafa com os amigos. Então, o grupo resolve testar neles mesmos a teoria de um especialista que afirma que as pessoas vivem melhor mantendo 0,05% de álcool no corpo.

    Assim, os professores começam com uma dose pequena e percebem um ótimo resultado. Porém, logo se empolgam e aumentam as quantidades. Como consequência, além de apresentarem um comportamento social prejudicial, um deles se torna dependente do álcool.

    ANÁLISE

    Algo interessante é que a inspiração do filme é real. A ideia que o longa passa foi desenvolvida pelo psiquiatra norueguês Finn Skarderud, famoso em seu país de origem e após ter conhecimento dessa “pesquisa”, Vinterberg começou a desenhar o filme que mesmo de forma sútil e leve, nos faz pensar no nosso “eu” e como lidamos com as frustrações e o modo como decidimos nos livrar delas; e para muita gente é o álcool que possibilita essa tomada de atitude.

    Esse é o ponto que encaminha à crítica do filme. O ato de beber, posto de forma romantizada, acaba se tornando compulsivo de modo que os homens, levados pelo vício, cultivem a ideia de que são “legais” apenas quando estão sob efeito do álcool, e que a bebida é o melhor refúgio em períodos difíceis e/ou norteados pelo estresse rotineiro.

    Há também a problemática presente nas cenas que seguem com os professores bebendo em pleno ambiente escolar – com o caso de um dos alunos ter sido induzido a ficar bêbado antes da realização da prova final, a mesma que lhe abriria portas para Universidade.

    Se tratando da parte técnica, a fotografia de Druk incorpora o estilo geralmente adotado nas produções europeias. Quanto às atuações, o destaque vai para Mikkelsen que assume o papel principal. Notório por Hannibal, o ator recentemente foi escalado para interpretar o vilão Gellert Grindelwald na franquia Animais Fantásticos.

    Na pele de Martin, Mikkelsen entrega uma atuação que, como é de se esperar, faz jus à qualidade vista em outros projetos do dinamarquês. Ela envolve quem está assistindo e é capaz de fazer com que o espectador esqueça que se trata de um personagem totalmente fictício.

    A iluminação aplicada é primorosa e irretocável, combinando contraluzes com cenas bem expostas, que subitamente se transformam em sombras e trevas à medida que os amigos deixam de consumir experimentalmente álcool e começam a por ele ser consumidos. O único incômodo vem do excessivo controle do match painting, o equilíbrio das cores da paleta hoje em dia tão inescrupulosamente controlado pelos fotógrafos que, mesmo que agradáveis aos olhos, tira a verossimilhança das cenas quando se torna muito evidente.

    Thomas Vinterberg é um dos diretores mais importantes da Dinamarca da atualidade e ficou bem conhecido em 1998 com o dano-sueco Festa de Família. Esse foi o primeiro filme desse movimento e por isso é tão marcante. Além disso, essa obra que lhe rendeu o Prêmio do Júri, no Festival de Cannes, e agora garantindo duas indicações ao Oscar nas categorias Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Diretor.

    Pra quem quer conhecer mais sobre Vinterberg, sua filmografia inclui alguns dos mais aclamados filmes dos últimos anos, como A Caça (que Mads Mikkelsen também é protagonista) indicado ao Oscar em 2014, além de Longe Deste Mundo Insensato e A Comunidade.

    VEREDITO

    Druk é um filme sensível, com a dose certa de tragicomédia e que trata o álcool como parte da existência humana, ilustrando sua utilização (e abuso) dentro dos mais distintos cenários psicossociais e nas diferentes faixas etárias.

    Gostei particularmente por não ser moralista e óbvio, mostrando o papel do álcool na sociedade, seja negativamente ou positivamente.

    As atuações são ótimas, convincentes e não há um personagem antipático no filme, todos possuem sua importância narrativa e lidam com o álcool diferentemente.

    O filme ainda tem alguma dificuldade em potencializar e desenvolver seus dramas como poderia e, por vezes, quando faz isso acaba recorrendo a caminhos fáceis (parte do ato final mostra bem isso).

    Contudo, apesar dos pesares, o longa consegue com seu protagonista mostrar uma jornada interessante e crível de crise da meia-idade, reflexão interna e aceitação do seu presente estado.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Super Mario 3D World + Bowser Fury (2021, Nintendo)

    Super Mario 3D World + Bowser Fury é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Nintendo e sendo exclusivo pra Nintendo Switch.

    Desfrute de duas aventuras de Mario, sozinho ou com amigos!

    Pule e escale dezenas de cursos coloridos! Mario (e seus amigos) podem usar uma variedade de power-ups como o Super Bell, que garante habilidades felinas, como escalar e arranhar. Junte-se a até três outros jogadores localmente ou online para atingir a meta e ver quem consegue uma pontuação mais alta.

    Explore um mundo felino perfeito na nova aventura Bowser Fury

    A jogabilidade de Super Mario de livre movimentação está de volta nesta nova aventura. Bowser se tornou gigantesco e perdeu todo o controle! Explore o Lago Lapcat e suas ilhas, complete objetivos para coletar as Cat Shines e junte-se a Bowser Jr. para trazer seu grande e mau pai de volta ao normal. Apenas tome cuidado com os ataques de Bowser em toda a ilha.

    REVISITANDO SUPER MARIO 3D WORLD EM UM NOVO CONSOLE

    Sem sombra de dúvidas a franquia Super Mario Bros. foi o berço de aprendizagem para o surgimento de diversos gamers. E por incrível que pareça após 35 anos o jogo continua tão relevante e atual devido a sua inovação a cada novo jogo. Com isso, trazendo novos jogadores para esse mundo tão fantástico e repleto de aventuras.

    Sendo assim, esse ano a Nintendo presenteou os fãs com o remake Super Mario 3D World que originalmente foi lançado para Nintendo Wii U em 2013, mas que nessa nova versão para o Switch não teve nenhuma mudança significativa seja com seus gráficos, história ou mesmo em sua jogabilidade excelente. Apenas com a inclusão do modo multiplayer online.

    Mas apesar disso o jogo continua extremamente divertido e sendo excelente de jogá-lo no modo portátil do Nintendo Switch ou no modo cooperativo. Sendo repleto de fases criativas e cativantes e tendo um enorme fato de replay na busca de colecionáveis.

    Assim como em quase todos os jogos da franquia você terá que correr contra o tempo e enfrentará diversos obstáculos repletos de inimigos que vão te atrapalhar de todas maneiras possíveis até o final de cada fase.

    Além do tempo de cada fase ser curto, você terá que buscar relógios para aumentar seu limite de tempo dentro de cada fase. Caso não consiga capturar esses relógios o game over será certo, mas esse curto tempo de cada fase deixa o game mais desafiador e divertido.

    O mais legal é que dentro de cada fase existem caminho secretos que muitas vezes não estão tão óbvios para serem descobertos. O destaque do jogo vai para a jogabilidade fluida e o nível de dificuldade razoável de cada fase que são bem curtas, mas todas extremamente bem elaboradas.

    No entanto, nem tudo são mil maravilhas, pois a câmera do jogo em algumas fases é bastante travada. Esse ponto chegou a ser bastante irritante em alguns momentos, mas nada que tenha estragado minha experiência.

    Além disso, o jogo ainda inclui um mini game com Captain Toad que são fases extremamente bem elaboradas e repleta de fofura. Contudo, não se engane achando que esses mine games são fáceis, pois eles apresentam uma dificuldade moderada.

    Por fim, Super Mario 3D World é um excelente jogo seja para quem esteja revisando ele no Nintendo Switch ou para aqueles jogadores que não tiveram a oportunidade de jogá-lo no Nintendo Wii U.

    BOWSER FURY É UM NOVO RECOMEÇO PARA FRAQUIA SUPER MARIO BROS.

    Já em Bowser Fury temos um jogo completamente diferente de Super Mario 3D World, o jogo apresenta uma jogabilidade livre e dinâmica assim como em Super Mario Odyssey. Nesse novo mundo Mario está cercado por um universo de gatinhos fofinhos, isso vai desde o cenário aos pequenos inimigos, todos têm orelhas de gato. Sério, tudo tem formato felino, menos os chefes principais.

    No jogo você terá que coletar Cat Shines para estar desbloqueando as áreas do mundo de Lapcat que se encontra infestado por uma gosma preta, o mais incrível é que todas as fases estão visíveis na vastidão do lago de Lapcat.

    Bowser Fury é um jogo muito empolgante e maravilhoso de se jogar, lembro que a última experiência que tive tão divertida dessa forma foi com Super Mario Odyssey. Garanto que todos os fãs desse bigodudo tão querido irão amar o game.

    O destaque do jogo vai para as incríveis lutas de Mario vs Boswer em seu modo catzilla, esse modo de batalha gigante foi extremante empolgante e incrível. Contudo, Bowser Fury serve mais como uma DLC, pois o game tem cerca de 3 horas de duração, o que serve de base para o futuro da franquia.

    VEREDITO

    Super Mario 3D World + Bowser Fury entrega dois jogos supreendentemente divertidos e satisfatórios; tenho certeza que todos os fãs de Mario irão amar ambas as experiências.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

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