Início Site Página 446

    Akira: 7 projetos que homenageiam a cena de Kaneda em sua moto

    Akira é uma série de mangás cyberpunk escrita e ilustrada por Katsuhiro Otomo e publicada nas páginas da Young Magazine, uma revista de mangá seinen, de 1982 até 1990.

    Curiosidade: Akira foi publicado nos Estados Unidos pela Marvel Comics sob o selo Epic Comics, tornando-se um dos primeiros mangás a ser totalmente traduzido para o inglês.

    Em julho de 1988, o mangá ganhou um filme animado dirigido por Otomo, produzido por Ryōhei Suzuki e Shunzō Katō, com roteiro escrito também por Katsuhiro Otomo e Izo Hashimoto.

    O filme teve um orçamento de produção de 700 milhões de ienes (o equivalente a 5,5 milhões de dólares), tornando-se o filme de anime mais caro da época.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #8 | Akira (1988, Katsuhiro Otomo)

    O que nem todos sabem é que uma das cenas mais marcantes do anime, apareceu primeiro nas páginas do mangá Akira – Vol. 1, página 130, como uma cena de plano de fundo; onde o foco principal do quadro é a queda do motociclista da gangue rival derrubado de sua moto por Shotaro Kaneda.

    Capa de Akira – Volume 1 e a página 130.

    Com a genialidade de Katsuhiro Otomo, a cena em questão sai do plano de fundo e ganha destaque com a poeira levantada dos pneus e os raios saltando das rodas da icônica moto elétrica vermelha de Kaneda.

    Mesmo depois de mais de três décadas, Akira segue sendo uma das maiores referências para projetos cinematográficos, quadrinhos e diversas outras mídias quando se trata de futuro pós-apocalíptico cyberpunk.

    Veja abaixo alguns projetos que homenagearam a cena clássica de Akira:

    BATMAN: A SÉRIE ANIMADA (1993)

    A primeira homenagem a derrapada de Kaneda, em animação, talvez seja do episódio Robins Reckoning de Batman: A Série Animada (Batman: The Animated Series). Um episódio marcante para a série que recebeu um Emmy e é facilmente considerado um dos melhores episódios da série.

    Havia 4 artistas de storyboard neste episódio, Joe Denton, Curt Geda, Gary Graham e Doug Murphy, qualquer um deles poderiam ter tido a ideia de adicionarem a referência, ou poderia também ter sido o diretor do episódio Dick Sebast que conseguiu sua inclusão.

    O programa também deu origem a vários filmes, uma popular franquia de videogame (os jogos Arkham Asylum) e todo um universo compartilhado que incluía programas como Superman: A série AnimadaLiga da Justiça Sem Limites e muito mais.

    Ano passado a DC Comics anunciou o lançamento de uma nova minissérie de seis edições chamada Batman: The Adventures Continue; a HQ é situada no mundo da amada série.

    AS TARTARUGAS NINJAS (2003)

    As Tartarugas Ninjas foi uma série animada que usou de forma clara seu amor aos anime e mangas, então não é nenhuma surpresa encontrar a derrapada de Kaneda aqui também.

    Produzido pela Mirage Studios4Kids Entertainment e o canal Fox, a animação tem um clima mais sombrio e fiel aos quadrinhos do que a série de 1987. No Brasil, foi exibido pelos canais fechados Fox Kids e Jetix, e em sinal aberto pela Rede Globo pelo programa TV Globinho entre 2004 e 2005 transmitindo apenas a primeira temporada.

    A cena pode ser vista no episódio Meet Casey Jones. Com Kirk Van Wormer fazendo o storyboard da cena com Rafael, essa sequência é até precisa, já que aqui vemos os três pontos de contato, embora tenhamos 5 rastros de fumaça. Do início do close-up até o plano amplo, a aparição no episódio inclui até mesmo as faíscas elétricas.

    Leia também:

    CRÍTICA – As Tartarugas Ninjas: Coleção Clássica – Vol. 1 (2020, Pipoca e Nanquim)

    FINAL FANTASY VII: ADVENT CHILDREN (2005)

    Um filme japonês de animação dirigido por Tetsuya Nomura, escrito por Kazushige Nojima e produzido por Yoshinori Kitase e Shinji Hashimoto; o longa foi desenvolvido pela Visual Works e Square Enix.

    Final Fantasy VII: Advent Children foi um filme que recebeu críticas mistas e apesar do belo CGI, ficou definido por quão exagerado era, então, se fosse fazer esta homenagem a derrapada de Kaneda, obviamente iria fazê-lo de maneira mais espetacular que se possa imaginar.

    É difícil dizer quem foi o gênio louco responsável por essa homenagem: o diretor Tetsuya Nomura, o codiretor Takeshi Nozue ou um dos artistas de storyboard Manabu Himukai ou Kazuhito Yamamoto.

    POKÉMON (2009)

    Pokémon chegou ao Brasil no dia 10 de maio de 1999, sendo transmitido inicialmente no programa Eliana e Alegria da Record. No Cartoon Network, o anime estreou em 6 de setembro do mesmo ano e está sendo transmitido lá até os dias de hoje.

    Na TV aberta, Pokémon foi transmitido pela Record da 1ª até a 4ª temporada, da 5ª temporada até a 7ª, foi transmitido pela Globo de uma forma um tanto quanto confusa, com demasiadas mudanças de horários de transmissão e ordem embaralhada de episódios.

    Já as temporadas 8 à 12 só deram as caras na TV aberta através da Rede TV, que também transmitiu os episódios das citadas temporadas de uma forma não muito convencional, visto que a emissora só transmitia Pokémon de forma “correta” e com horário fixo da 1ª temporada até o início da 5ª (quando o anime chegava no episódio 252, pulava direto para a oitava temporada) através do TV Kids.

    A 13ª temporada em diante nunca chegou a ser exibida na TV aberta, sendo transmitidas somente em canais de TV a cabo (Cartoon Network e Tooncast) e serviços de streaming (Netflix).

    O episódio 581 de Pokémon Stealing the Conversation! de 2009 apresenta a oficial Jenny dando a derrapada de Kaneda com sua moto.

    O episódio conta com história de Masaru Koyama e diretoção de Izumi Shimura. Qual dos dois deu a ideia para a referência, ainda é um mistério.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Como pegar o Ditto no Pokémon GO [ATUALIZADO 2021]

    X-MEN ORIGENS: WOLVERINE (2009)

    Dirigido por Gavin Hood, o longa é o quarto título da franquia X-Men, e o primeiro do que viria a ser uma trilogia de spin-offs do Wolverine.

    O longa teve um orçamento de US$ 150 milhões e arrecadou uma bilheteria mundial de US$ 373 milhões e além de Hugh Jackman (Logan), o elenco contou também com Liev Schreiber, Danny HustonDominic Monaghan e Ryan Reynolds (Deadpool).

    Obviamente é muito legal ver a referência lançada em um filme live action de grande orçamento. Apesar de ser modificado devido a ter que trabalhar na vida real, ainda assim parece ser uma referência bastante clara.

    NISEMONTOGARI (2012)

    É difícil localizar um artista de storyboard aqui. Há alguns caras listados como artistas de storyboard combinados com outras funções, como diretores de episódios, etc. Temos listados Itamura Tomoyuki, Kawabata Takashi e Yase Yuki, por exemplo.

    O anime é uma adaptação do mangá Nisemonogatari, a terceira parte da série Monogatari. O projeto a segunda adaptação do mangá feita pelo estúdio Shaft.

    Baseado nos dois volumes do romance original, segue a história de Koyomi Araragi e suas experiências após os acontecimentos em Bakemonogatari. Para esta adaptação, as irmãs de Araragi atuam como as protagonistas.

    Particularmente, eu nunca assisti Nisemontogari, então não muita propriedade para falar sobre o anime, mas se você curte animes, temos algumas publicações interessantes:

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS | 7 dicas para começar a assistir animes

    BARTKIRA (2014)

    Em primeiro lugar, Os Simpsons e Akira são as obras de animação mais influentes do mundo e são muito diferentes em tom, entretanto isso não impediu um grupo de animadores uni-los em um trailer mash-up em Bartkira.

    O trailer é na verdade baseado em uma ideia do artista Ryan Humphrey que mais tarde foi desenvolvida pelo cartunista James Harvey. Junto com vários outros artistas, eles também desenharam três volumes de mangá, usando Os Simpsons para atuar como personagens de Akira como parte do projeto Bartkira.

    Atualização:

    JOGADOR Nº1 (2018)

    Meu Deus! Como eu pude esquecer de Jogador Nº1 (Ready Player One)??? Como diz o Rogerinho, do Choque de Cultura: “TÁ ERRADO!

    Aqui temos um filme distópico de ação, aventura e ficção científica, produzido e dirigido pelo icônico Steven Spielberg (Tubarão, E.T. –  O Extra Terrestre, Jurassic Park) e escrito por Zak Penn e Ernest Cline, baseado no romance de 2011 de mesmo nome escrito por Cline.

    Na minha opinião, Jogador Nº1 é um dos poucos filmes que consegue ser melhor que o material original e isso não quer dizer que o livro seja ruim, entenda. Com um orçamento de US$ 175 milhões, o longa que foi indicado ao Oscar na categoria Melhor Efeito Especial, faturou mundialmente US$ 582 milhões.

    Com um ritmo muito melhor do que o apresentado no livro e com várias cenas diferentes, o longa de Spielberg é um “orgasmo nerd” com muitas referências a cultura pop e principalmente aos anos 80 e 90.

    E voltando ao objetivo desta lista, não poderia faltar a homenagem a Akira com a derrapada do Kaneda, no caso, a derrapada de Art3emis (Olivia Cooke). Apesar do ângulo da cena ser diferente, e a personagem precisar se inclinar mais, ainda assim temos ali a própria moto de Shotaro Kaneda e os três pontos de fricção no chão. Não é idêntica a cena vista na animação de 1988, mas ainda assim é uma bela referência ao trabalho de Katsuhiro Otomo.

    Leia também:

    CRÍTICA – Jogador Nº1 (2018, Steven Spielberg)

    Jogador Nº1: O que você precisa saber antes de assistir ao filme

    Fim da atualização.

    OUTRAS HOMENAGENS

    Your Under Arrest (1997), Clone Wars (2003), Gurren Lagann (2007), Michiko & Hatchin (2008), Hora de Aventura (2011).

    Em conclusão, esta não é uma lista completa e certamente você poderá se deparar com a derrapada de Kaneda em outros projetos não listados aqui.

    E você, já viu a referência em algum outro filme ou animação? Conte nos comentários abaixo!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Valheim (2021, Coffee Stain Publishing)

    Estaremos aqui hoje falando sobre um dos mais recentes fenômenos do mundo dos games. Em aproximadamente um mês após o seu lançamento em Acesso Antecipado, Valheim já contava com 5 milhões de cópias vendidas. Caso você ainda não conheça, não tem problema. Senta aqui conosco que a gente explica.

    O fenômeno, que bateu recordes antes detidos por GTA V e similares, foi desenvolvido por uma equipe de cinco pessoas da Iron Gate Studios. Distribuído pela Coffee Stain Publishing, empresa também responsável por títulos famosos na Steam como Goat Simulator, Sanctum, Deep Rock Galatic e Satisfactory, o game parece bastante promissor, mesmo ainda estando em Acesso Antecipado.

    Lançado no dia 02 de fevereiro deste ano, Valheim é um jogo de sobrevivência com temática nórdica, onde se é lançado pelas Valquírias, a pedido de Odin, no décimo mundo, criado pelo Pai de Todos como lugar de exílio de seus maiores rivais. Seu objetivo é provar seu valor nesta espécie de teste, para garantir seu lugar no grande salão dos heróis.

    Estilo do jogo

    Ao contrário de muitos outros jogos de sobrevivência e aventura, Valheim constrói de maneira agradável a curva de aprendizado do jogo e não força o jogador a praticamente nada.

    O display do jogo é bem simplificado, sem poluições, contendo nada mais que o necessário para se orientar e conseguir progredir. Desde o início somos orientados por Hugin, um dos corvos de Odin, que serve como um tutorial para entendermos como agir e sobreviver neste mundo desconhecido.

    Mesmo que exista uma linha lógica de missões, em nenhum momento somos obrigados a avançar precocemente ou nos aventurarmos em meio ao desconhecido sem que nos sintamos preparados.

    Referências na gameplay de Valheim

    Por ser um game baseado na cultura nórdica, muitas são as referências aproveitadas para compor a trama. No início, já temos menções a Odin, às Valquírias e à Arvore dos Mundos (Yggdrasil). O corvo mencionado recentemente, Hugin, é um dos corvos de Odin.

    Hugin e Munin são respectivamente traduções para “pensamento” e “memória”. Ambos são exatas representações desses aspectos de Odin na mitologia viking.

    Conheça nossas impressões a respeito de Valheim, o survival com temática nórdica que está bombando com mais de 5 milhões de downloads

    Além dos aspectos mitológicos, outras referências à sociedade da Era Viking se dão nas formas de jogo e opções de construção. Apesar desses povos serem muito lembrados por seu aspecto belicoso, eles também dedicavam grande parte do tempo na manutenção do lar e em atividades de caça e agricultura.

    Além desses, outro hábito muito conhecido desse povo também é abordado no jogo: a navegação. Ainda que um pouco rudimentar, podemos construir um barco (karve) ou uma jangada (raft). Assim, é possível explorar a imensidão de mares e rios que Valheim pode oferecer.

    LEIA TAMBÉM | Valheim: Como construir uma base segura para sobreviver no game

    Áudio e vídeo de qualidade

    A trilha sonora do jogo é fantástica. A propósito, um jogo ainda não finalizado com altíssima qualidade de áudio e músicas merece todos os elogios possíveis. As músicas são agradáveis na maior parte do tempo, favorecendo a exploração e o sentimento de liberdade, com o qual as belas paisagens colaboram.

    No entanto, quando nos aproximamos de um estágio temático do jogo, seja ele um novo bioma ou batalha contra chefe, a música cresce, e a tensão toma conta. Efeitos incríveis e uma trilha sonora muito atmosférica te deixam cada vez mais preso à situação, ciente de todos os riscos que ali se apresentam.

    Caso queira conferir a trilha sonora, ela está disponível no YouTube, de maneira não oficial, neste link.

    Acrescenta-se também que apesar de simples e bem otimizados, os gráficos de Valheim proporcionam belas paisagens. Não precisamos de muito esforço para identificar que os modelos 3D do jogo são um tanto simples e nos remetem à estética de jogos de gerações anteriores.

    Conheça nossas impressões a respeito de Valheim, o survival com temática nórdica que está bombando com mais de 5 milhões de downloads

    No entanto, apesar da simplicidade, podemos perceber que graças ao excelente uso de sombras e o trabalho da iluminação tornam a experiência muito mais realista e agradável. Isso faz com que mesmo um jogo leve seja graficamente prazeroso.

    Talvez aí more um dos principais fatores para a popularização de Valheim, pois a simplicidade implica diretamente em uma baixa exigência de processamento. Dessa forma, pode ser rodado por máquinas menos potentes que as normalmente necessárias para jogos atuais.

    Segundo a página da loja no Steam, os requisitos mínimos são:

    • Requer um processador e sistema operacional de 64 bits;
    • SO: Windows 7 ou superior;
    • Processador: 2.6 GHz Quad Core ou similar
    • Memória: 8 GB de RAM
    • Placa de vídeo: GeForce GTX 950 ou Radeon HD 7970
    • DirectX: Versão 11
    • Armazenamento: 1 GB de espaço disponível

    Jogabilidade de Valheim

    É impressionante a forma como Valheim consegue usar uma estrutura simples para montar um jogo tão bem otimizado e inteligentemente construído.

    Ainda que as movimentações pareçam básicas, utilizando botões e animações semelhantes para cortar madeira, atacar ou construir, a forma como essas ações são feitas no jogo se mostra bastante assertiva e de fácil compreensão.

    O sistema de combate consiste em ações simples como dois botões para ataque, um para bloqueio e a possibilidade de esquivas quando se pressiona o botão de bloqueio. Esta configuração se mantém para praticamente todas as armas, variando a ação que é realizada conforme o item empunhado.

    As mecânicas de coleta de materiais (cortar madeira ou mineração, por exemplo) são basicamente as mesmas, apenas variando a ferramenta utilizada.

    Um ponto alto no corte de madeira e ações similares está no fato da aleatoriedade quanto ao lado da queda do tronco da árvore cortada, e a física que incide sobre o mesmo, podendo inclusive cair por cima de outros galhos ou árvores e, assim, causar um efeito dominó. Ou cair sobre nós mesmos e dar fim à existência do personagem.

    Some-se a isso o fato de a física interferir nas construções e também nas fogueiras. Ainda que a física nas construções não exijam um rigor estético, sempre que for construída uma fogueira dentro de um abrigo, será necessário abrir um espaço no teto para que a fumaça possa escapar. Caso não haja este “buraco”, a fumaça irá acumular no interior do abrigo e, na melhor das hipóteses, você não conseguirá descansar por causa disso – a pior, acho que já dá para imaginar.

    Acesso antecipado

    Provavelmente você esteja se perguntando: “se é um jogo tão bom, porque ainda está em Acesso Antecipado?”. Mesmo que tenha agradado aos fãs, a proposta de Valheim ainda não está totalmente posta em prática.

    Nas palavras dos desenvolvedores, eles planejam “adicionar muito mais conteúdo como novos biomas, novos inimigos, novos chefes e novos materiais para se encontrar”. Além disso, também está no planejamento a expansão do sistema de criação e construção, com mais receitas, novos tipos de armas e principalmente novas peças para as construções, para que os salões e fortalezas possam ser cada vez mais personalizados.

    A ideia de colocar em prática um projeto tão inovador em Acesso Antecipado é muito louvável, principalmente por não entregar um produto final cheio de falhas e incompleto. Talvez todas as desenvolvedoras devessem focar mais nessa ideia hoje em dia.

    Os próprios desenvolvedores enfatizam:

    “Nós queremos fazer o melhor que nós pudermos, e mesmo no beta nós aprendemos que trabalhar diretamente com nossa comunidade é a melhor forma de fazer isto.”

    Aparentemente, grandes players do mercado de games têm muito a aprender com a Iron Gate Studios.

    VEREDITO

    Acha que minha avaliação vai ser positiva? De fato, não tenho como fugir do óbvio ou esconder minha satisfação ao jogar Valheim.

    O jogo é leve, agradável, bonito e divertido. Eu consigo passar horas jogando e ainda assim não cansar. Ele é simplesmente muito versátil e confortável. Mesmo que não haja ainda a totalidade de biomas, oponentes e ferramentas, ele já é um jogo bastante completo.

    A ideia de lançar em Acesso Antecipado é ainda mais louvável por permitir que a comunidade dê feedback, informe bugs e sugira melhorias. Como se não bastasse oportunizar isso, eles demonstram que realmente escutam a comunidade, tentando adequar cada vez mais o projeto original à demanda dos fãs.

    Ainda não é o melhor jogo de todos os tempos, mas já é um excelente jogo que certamente ficará na memória de muitos. E ouso dizer que, com a atenção à comunidade, as ideias práticas e bem aplicadas, além das tantas qualidades que o jogo já demonstra, temos em Valheim o potencial para um jogo ainda mais incrível do que já é.

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    E você, já jogou Valheim? O que achou? Deixa sua nota e comenta sobre suas impressões.

    Curte o nosso trabalho?

    Se sim, sabe que ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Como pegar o Ditto no Pokémon GO [ATUALIZADO 2022]

    O Ditto é um dos Pokémon mais desafiadores de ser encontrado no Pokémon GO. Além de ser difícil encontrá-lo, é relativamente difícil de capturar o Ditto.

    Esse Pokémon do tipo normal é o de número 132 na Pokédex de Kanto. Ou seja, Ditto faz parte da 1ª geração da franquia, e é famoso por copiar aparência e ataques dos oponentes.

    Isso porque seu ataque rápido é o Transformação – ele se transforma no adversário assim que entra em batalha. E é por causa do Transformação que pegar o Ditto no Pokémon GO é um desafio.

    Como encontrar o Ditto no Pokémon GO

    Ditto não aparece no mapa em sua forma original. Ele sempre estará transformado em outro Pokémon.

    A única forma de saber se um Pokémon é o Ditto é quando você o captura. Se for, acontecerá uma animação em que o monstrinho capturado se transforma em Ditto.

    Veja no GIF a seguir:

    Animação que acontece quando você captura um Ditto no Pokémon GO
    Créditos: PendragonTheNinja via Reddit

    No entanto, nem todos os Pokémon podem ser Ditto. Veja a seguir quais atualmente podem ser o Ditto no Pokémon GO.

    Observação: O GIF mostra um Rattata se transformando em Ditto. Atualmente, o Rattata não faz parte da lista de possíveis disfarces.

    Lista atualizada de Pokémon que podem ser o Ditto

    A lista de disfarces do Ditto no Pokémon GO é atualizada de tempos em tempos. Por isso, manteremos esse artigo atualizado para que você sempre saiba quais Pokémon podem ser esse monstrinho celular.

    Lista atualizada em junho/2022:

    Iniciando no evento crossover do Pokémon Estampas Ilustradas (TCG), estes são os Pokémon que atualmente podem ser o Ditto disfarçado:

    Gastly

    Gastly atualmente é um Pokémon que pode servir de disfarce para o Ditto no Pokémon GO

    Ekans

    Natu

    Natu é um dos Pokémon que pode ser o Ditto disfarçado

    Surskit

    Finneon

    Lillipup

    Ditto pode se disfarçar de Lillipup selvagem no Pokémon GO

    Swirlix

    Dwebble

    Bidoof

    Numel

    Numel é o Pokémon em Destaque na terça-feira, 10 de maio de 2022, durante a Spotlight Hour

    Dicas para pegar o Ditto

    Não existe hack nem fórmula mágica para pegar o Ditto no Pokémon GO.

    No entanto, se você encontrar os Pokémon dessa lista e eles estiverem difíceis de capturar, as chances de ser um Ditto são maiores. Isso porque todos aqui são, em geral, bem fáceis de pegar.

    Desde a Temporada de Travessura, o Ditto poderá aparecer em sua forma brilhante (shiny) na natureza. Se você encontrar algum Pokémon dessa lista como shiny, ele NÃO será um Ditto brilhante. No entanto, qualquer Pokémon não-brilhante dessa lista PODE SER um Ditto shiny!

    Por isso, ao encontrar algum da lista, priorize usar pelo menos uma Fruta Frambo para facilitar a captura, pois o Ditto possui menor taxa de captura. Toda ajuda é bem-vinda nessa hora.

    Outra dica é se comunicar em grupos de WhatsApp, Telegram e Discord com a galera que joga perto de você.

    Se alguém encontrar o Ditto, ele estará disponível para todos os treinadores como o mesmo Pokémon no mapa. Então, quem encontrá-lo poderá avisar a galera, para que todo mundo possa pegá-lo.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Noites Sombrias #6 | Noroi: A Maldição (2005, Kôji Shiraishium)

    O filme para Noite Sombrias desta semana é o Noroi: A Maldição. Com direção de Kôji Shiraishium, a obra é um terror japonês capaz de deixar até os mais acostumados com esse gênero assustados e apreensivos.

    SINOPSE

    Logo de início, o filme apresenta o jornalista Masafumi Kobayashi (Jin Muraki), que investiga casos paranormais. No ano de 2004, após finalizar seu documentário intitulado “Maldição”, sua casa é incendiada, o corpo de sua esposa é encontrado em meio aos escombros, porém, Kobayashi não é avistado.

    Tanto o jornalista quanto a sua última gravação se encontram desaparecidas, mas, de forma misteriosa, a redação do canal de TV onde ele trabalhava recebe a fita, que por muito tempo não foi transmitida devido ao seu conteúdo.

    ANÁLISE DE NOROI: A MALDIÇÃO

    A obra utiliza da técnica Found Footage, que traduzindo de forma literal significa Gravação Encontrada. Ou seja: tem toda aquela estética de um documentário falso.

    A princípio tudo é bastante comum desse gênero e até os acontecimentos são lentos e monótonos. Até que Kobayashi passa a analisar o caso da atriz Marika Matsumoto, que é muito conhecida por interpretar Final Fantasy, por exemplo.

    A partir do acompanhamento do caso de Marika é que outros eventos macabros que não foram solucionados começam a se encaixar. Então, o filme lentamente vai criando no imaginário um terror, algo que perturba sem mostrar nada.

    Conforme o jornalista encontra as ligações, a obra adiciona camadas e camadas de tensão. Cada detalhe se torna incômodo até o ponto que são tantos elementos bizarros que quem vê já está totalmente assustado e se recusa a ir ao banheiro sozinho.

    VEREDITO

    Quem gostou dos filmes O Grito e O Chamado não irá se decepcionar com Noroi: A Maldição. Além de um enredo assustador e imagens impactantes, o filme gera um terror psicológico que você ficará com o famigerado CA-GA-ÇO.

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Homem-Hora: Conheça o líder da Sociedade da Justiça

    Homem-Hora é o líder da Sociedade da Justiça da América e recentemente foi noticiado que a DC Comics tem interesse em desenvolver um filme do personagem.

    Criado pelo editor Sheldon Mayer e pelo roteirista Gardner Fox, o personagem foi apresentado nos anos 40, no quadrinho All Star Comics.

    ORIGEM

    Rex Tyler é um cientista que inventou as Pílulas Miraclo. Ao ver que sua criação poderia fazer o bem, Rex decidiu se tornar o Homem-Hora, um super-herói que combate o crime.

    O manto do Homem-Hora já foi usado por Rex Tyler, Rick Tyler, filho de Rex e Matthew Tyler, um androide que faz parte do século 835 e é uma réplica do primeiro.

    O personagem nunca teve uma história solo, pois fazia parte de um projeto da DC Comics de super grupos, fazendo parte da Sociedade da Justiça da América.

    PODERES

    A Pílula Miraclo deixa o Homem-Hora com super força, velocidade acima da média, visão apurada e super pulo, embora seja apenas por uma hora de duração, o herói consegue fazer muitos estragos.

    AFILIAÇÕES

    O Homem-Hora já fez parte dos Combatentes da Liberdade, seu primeiro grupo de super-heróis. Além disso, foi membro do All-Star Squadron, da Liga da Justiça.

    Contudo, o personagem foi destaque na Sociedade da Justiça da América, uma vez que ele era o líder do grupo formado por Senhor Destino, Mulher Gavião, Gavião Negro, Lanterna Verde (Adam Scott), Flash (Jay Garrick), Stargirl, Átomo, Dr. Meia Noite, Pantera, Espectro e Senhor Incrível.

    APARIÇÕES

    O Homem-Hora apareceu em duas oportunidades em séries de TV. A primeira delas foi em Legends of Tomorrow, da emissora CW, sendo interpretado por Patrick J. Adams.

    A sua segunda aparição foi em Stargirl, série da DC Universe, sendo interpretado por dois atores, uma vez que tivemos Rex Tyler nos flashbacks e Rick Tyler no momento atual. Rex foi interpretado por Lou Ferrigno Jr. e Rick por Cameron Gellman.

    Sobre o filme, ainda não existem informações sobre elenco ou sobre o roteiro, pois o anúncio foi recente. Por enquanto tudo está guardado à sete chaves por parte da DC Comics e Warner Bros.

    E vocês, gostam do Homem-Hora? Comentem aqui!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA | Falcão e o Soldado Invernal: S1E1 – Uma Nova Ordem Mundial

    Falcão e o Soldado Invernal estreou hoje (19/03) no serviço de streaming Disney+. Confira nossa análise de Uma Nova Ordem Mundial.

    SINOPSE

    O mundo não tem mais a figura do Capitão América para se espelhar já que o herói voltou no tempo para viver sua vida ao lado de Peggy Carter (Hayley Atwell).

    Sam Wilson (Anthony Mckie), o Falcão recebeu o escudo do Sentinela da Liberdade, entretanto, abriu mão de seu legado para seguir em frente.

    Enquanto isso, Bucky Barnes (Sebastian Stan), o Soldado Invernal, tenta viver no novo mundo do qual faz parte. Agora ele deve enfrentar seus traumas do passado e se ajustar ao presente, pois não consegue viver em paz consigo mesmo.

    ANÁLISE

    Falcão e o Soldado Invernal tem em seu primeiro episódio diversos elementos interessantes que formam uma boa carta de apresentação do seriado. 

    Já na primeira cena temos uma perseguição de tirar o fôlego protagonizada pelo Falcão, apresentando suas habilidades de voo e combate, por exemplo, mostrando o herói de uma forma que ainda não havíamos visto. Já nos primeiros dez minutos há muita qualidade no CGI e nas coreografias de luta, não deixando nada a desejar comparado com os melhores filmes do Capitão América no Universo Cinematográfico Marvel.

    A série nos ambienta quanto aos Vingadores e também à vida de Sam Wilson, visto que ainda não o conhecemos a fundo. O protagonista tem em seu passado problemas familiares que dão profundidade ao personagem, mostrando que há uma boa base de humanização e crescimento dele.

    Já Bucky tem em sua estrutura uma vida de sofrimento e busca de redenção, pois sua história foi apagada e recriada por vilões cruéis. O Soldado Invernal se mostra disposto a retribuir com ações todos os quais foram prejudicados por ele e pela Hydra

    O roteiro consegue amarrar algumas pontas soltas de Vingadores: Ultimato, mas sem ser muito profundo em questões maiores como os Heróis Mais Poderosos da Terra se encontram no momento. Mas tivemos uma visão de como será a retomada por parte dos protagonistas.

    A direção é bastante competente, apresentando uma paleta de cores que mistura o azul e o laranja, além de cortes bastante precisos e boas ideias nas cenas de ação.

    UM NOVO MUNDO EM FALCÃO E O SOLDADO INVERNAL

    Vingadores: Ultimato trouxe consequências devastadoras para a Terra, pois o estalo de Thanos e o de Homem de Ferro trouxeram resultados aos que ficaram. 

    Um grupo terrorista denominado Apátridas foi criado com o intuito de unir fronteiras de maneira anárquica, algo bastante interessante no viés de trama de espionagem escolhido pela série.

    De forma bastante rápida, mas que desperta o nosso interesse, a nova gangue se mostra como uma grande ameaça. Ao apresentar um líder poderoso, podemos ter diversos embates, visto que os nossos heróis terão um grande desafio pela frente. A forma na qual eles foram apresentados mostra que o terrorismo será um tema recorrente na trama, algo que é uma excelente escolha dentro do cenário político cada vez mais polarizado em que vivemos.

    VEREDITO

    Tudo sobre Falcão e o Soldado Invernal, série original do Disney+

    Falcão e o Soldado Invernal mostrou a que veio em seu primeiro episódio. Com uma trama bem pé no chão e que fala sobre legado, o programa tem tudo para ser um grande sucesso se mantiver uma pegada de espionagem e heroísmo do eterno Steve Rogers do UCM.

    A série nos mostra que o mundo está menos esperançoso, pois as lutas com o Titã Louco deixaram cicatrizes que vão ficar para sempre. A Nova Ordem Mundial precisa de novos lastros de esperança e Falcão e o Soldado Invernal podem ser importantes nesse quesito.

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.