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    Netflix escala John Boyega e Robert De Niro para novo drama

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    John Boyega e Robert De Niro estrelarão o drama policial The Formula (ainda sem título nacional) da Netflix. O filme segue um prodígio dos carros de corrida de Fórmula 1 – presumivelmente interpretado por Boyega – que se torna um piloto de fuga para salvar sua família.

    Gerard McMurray irá escrever, dirigir e produzir o longa, enquanto De Niro também está a bordo para produzir. McMurray já dirigiu projetos, incluindo Código de Silêncio (2017) e A Primeira Noite de Crime (2018).

    Mais conhecido por seu papel de Finn – que começou como Stormtrooper e virou herói na franquia Star Wars -, John Boyega recentemente estrelou o remake Vermelho, Branco e Azul (2020). O filme conta a história real do policial Leroy Logan (Boyega) nos anos 80 em Londres.

    Em breve também veremos John Boyega no longa Naked Singularity, que está atualmente em pós-produção. Baseado no romance de mesmo nome aclamado pela crítica sobre o sistema de justiça criminal, Olivia Cooke (Jogador Nº1) e Bill Skarsgård (It: A Coisa e It: Capítulo 2) também estão no elenco.

    Enquanto isso, Robert De Niro está atualmente filmando o próximo filme (ainda sem título) de David O. Russell, com um elenco que inclui Margot Robbie (Aves de Rapina), Christian Bale (Batman: O Cavaleiro das Trevas) e Rami Malek (Bohemian Rhapsody).

    Poderemos ver De Niro a seguir na comédia policial The Comeback Trail ao lado de Tommy Lee Jones, Morgan Freeman e Zach Braff. Seu último papel importante também foi em um projeto da Netflix, O Irlandês, de 2019, dirigido por Martin Scorsese.

    Agora basta esperamos que The Formula chegue ao catálogo da gigante do streaming.

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    Expresso do Amanhã: Resumão da primeira temporada

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    Expresso do Amanhã tem seu retorno confirmado no dia 26 de janeiro de 2021 e nós do Feededigno vamos te ajudar a se situar com os fatos mais importantes da primeira temporada neste resumo.

    Confira tudo que rolou no ano de estreia da série em 2020:

    O mundo congelou no Expresso do Amanhã

    Depois do homem conseguir destruir o equilíbrio do clima na Terra, as pessoas mais afortunadas conseguiram comprar seus lugares no Snowpiercer, um trem que consegue se manter andando por muitos anos na incrível nevasca.

    Entretanto, um grupo de pessoas conseguiu se infiltrar em alguns vagões, criando um sistema de castas. Após seis anos em movimento, os desfavorecidos querem tomar seu lugar de destaque na base da força, buscando melhores condições. Liderados por Andre Layton (Daveed Diggs) agora eles devem lutar por suas vidas.

    Já os ricos, liderados por Melanie Cavil (Jennifer Connelly) querem manter o status quo a qualquer custo, mesmo que muitos sejam massacrados, por exemplo.

    Um assassino entre nós

    Antes de toda a catástrofe se instaurar no planeta, Layton era um policial e é recrutado contra a sua vontade para resolver um assassinato no vagão da elite. Um garoto de programa foi encontrado morto sem um dos dedos das mãos e agora nosso protagonista deve resolver este mistério.

    O líder do Fundo aproveita para conhecer as instalações e fraquezas para que seu grupo consiga a tão sonhada liberdade. Os VIPs querem que o assassinato seja solucionado sem alarde para que haja paz entre os mais poderosos.

    Enquanto isso, Pike (Steven Ogg) tenta tomar o poder do Fundo para si, pois quer se insurgir e derrubar Layton e quem quer que seja para conquistar seus objetivos. 

    A rebelião do Fundo

    Expresso do Amanhã: Netflix divulga trailer eletrizante da nova série com Jennifer Connelly

    Pike reúne as tropas e ataca as castas mais altas, causando um grande problema para Melanie. Depois de muitas mortes e uma balançada em sua liderança, ela acaba cedendo para Layton arrumar a bagunça de seu subordinado.

    O chefe do Fundo consegue um acordo e os rebeldes acabam sendo presos. Layton acaba sendo contestado pelos seus liderados. 

    Zarah e Layton

    Antes de fazer parte do Snowpiercer, Layton era casado com Zarah (Sheila Vand), uma mulher que acabou cedendo aos problemas do Fundo e foi parar em uma casta superior como voluntária de barriga de aluguel.

    Descobrimos que Zarah está grávida de Layton e ela tenta desesperadamente fazer com que ele fique em uma casta superior, sem êxito, uma vez que o protagonista está firme em seu objetivo de criar uma sociedade mais justa. 

    O assassino foi descoberto

    LJ (Annalise Basso) é uma jovem de uma das famílias mais requisitadas do Snowpiercer. Inocente e doce, a menina na verdade esconde diversas facetas, visto que tem uma sede de sangue e crueldade pelos menos afortunados.

    Os responsáveis pelo Snowpiercer descobrem  que foi ela quem mandou matar o jovem das castas inferiores e que o seu segurança o executou. LJ acaba culpando-o e há um julgamento realizado por todos.

    Enquanto isso, é descoberto que há um esquema de corrupção no trem e que os membros do fundo recebem um tratamento experimental para se manterem inertes em casos de rebelião.

    Sr. Wilford não está entre nós…

    Os passageiros do trem descobrem que o Sr. Wlford está morto e que Melanie é a chefe dos vagões.

    A elite se revolta e pede a revogação dos direitos de Melanie, prendendo-a e fazendo uma votação para ver quem fica no comando do Snowpiercer. Agora tudo é conflitos nos vagões da nova sociedade.

    O trem em colapso

    As castas entram em um sangrento combate. As inferiores se juntam para derrubar as superiores e estabelecer um sistema de igualdade dentro do Snowpiercer, com inimigos virando aliados na causa.

    Após uma longa batalha, Layton finalmente consegue atingir seu objetivo, pois o Fundo agora faz parte da ala dominante do trem.

    Entretanto, existe uma eterna rusga entre as partes e criar um novo sistema não está entre as ideias da elite.

    Sr. Wilford está voltando para o Expresso do Amanhã…

    Os ânimos estão exaltados e tudo está sendo discutido. Todavia, as coisas ainda não melhoraram, uma vez que apareceu no radar um trem que não faz parte da rota.

    Quando o Snowpiercer é interceptado, temos uma surpresa, pois a filha de Melanie, dada como morta, aparece do vagão intruso e pergunta da mãe, trazendo a notícia que o Sr. Wilford (Sean Bean) está mais vivo do que nunca e quer retomar seu poder, para delírio da elite.

    Será que o Sr. Wilford vai abalar as estruturas da nova sociedade? Agora tudo que vem pela frente faz parte da segunda temporada de Expresso do Amanhã.

    Já aproveita e confere a crítica da 1ª temporada de Expresso do Amanhã:

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    Lançamentos de fevereiro na MUBI

    E vamos de lançamentos na MUBI em fevereiro! Dead Pigs, filme de estreia da diretora de Aves de Rapina, Cathy Yan e produções dos festivais de Berlinale e Roterdã estão entre os destaques da programação. Confira!

    DA FRANÇA COM AMOR

    Em fevereiro, a MUBI dá sequência à incrível parceria com o My French Film Festival. Onde quer que você esteja no mundo, poderá descobrir uma seleção de novas obras francesas, incluindo o irreverente documentário de Sébastien Lifshitz, Adolescents.

    WIM WENDERS: VIAGENS SEM VOLTA

    O especial Wim Wenders, o mais pedido da MUBI, continua em fevereiro. A plataforma exibe Notebook on Cities and Clothes, documentário comissionado pelo Centro Georges Pompidou que correlaciona a relação entre moda e cinema ao analisar a carreira de Yohji Yamamoto. O mês ainda contempla Tão Longe, Tão Perto, a sequência de Asas do DesejoBuena Vista Social Club, documentário que acompanha a história de um dos grupos musicais mais famosos de Cuba.

    DEAD PIGS

    A estreia ousada de Cathy Yan na direção será lançada digitalmente com exclusividade na MUBI. Aclamado pela crítica em Sundance 2018, Dead Pigs é uma sátira social magistral da cineasta responsável por Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa. Baseado em eventos reais, conta com um elenco internacional brilhante, incluindo Vivian Wu, Mason Lee e Zazie Beetz.

    MUBI SPOTLIGHT: LIBERTÉ

    O irreverente e provocador filme de Albert Serra estreia com exclusividade na MUBI. Liberté narra as histórias do estilo de vida dos libertinos do século 18, e teve sua estreia mundial na sessão Un Certain Regard do Festival de Cannes 2019.

    DIRETO DE BERLINALE

    Com a edição de 2021 da Berlinale ocorrendo no âmbito virtual em março, a MUBI selecionou cinco dos melhores títulos do último evento para exibir ao longo do mês. Entre eles, If it Were Love, um documentário de Gisèle Vienne, sobre a criação do Crowd, para a cena rave dos anos 90 em Viena.

    DIRETO DE ROTTERDAM

    O Festival Internacional de Cinema de Roterdã também acontece no próximo mês, e a MUBI relembrará a última edição com uma coleção especial de filmes da programação de 2020. A seleção apresenta as estreias exclusivas em streaming de longas que foram destaques no evento, como o gentil documentário de Carl Olsson sobre a indústria funerária Meanwhile on Earth, e a meditação subaquática hipnótica de Kaori Oda, Cenote.

    EXCLUSIVOS MUBI

    Meeting the Man: James Baldwin In Paris
    (Terence Dixon, 1970)

    A estreia online da nova restauração de Meeting the Man: James Baldwin em Paris. Curta de 1971 segue o grande escritor James Baldwin enquanto ele vaga pelas ruas de Paris refletindo sobre fama, arte e seu status como um negro americano na capital francesa.

    Stump the Guesser
    (Guy Maddin, Evan Johnson, Galen Johnson, 2020)

    Um curta mudo em preto e branco baseado nos caminhos iniciais do cinema soviético. O longa foi dirigido por seis mãos e estrelado por Adam Brook. Stump the Guesser estreou no 70º Berlinale, e fez parte do Top 10 do Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2020.

    The Sky is on Fire
    (Emmanuel van der Auwera, 2019)

    The Sky on Fire, curta do artista belga Emmanuel Van der Auwera, estreou em Roterdã e é diferente de tudo que a MUBI já exibiu. Fazendo uso de imagens geradas por computador, o cineasta cria uma reflexão assombrosa e visualmente impressionante sobre a vida moderna.

    Confira a lista de filmes completa e suas datas de estreia na plataforma:

    1/2 – Cenote
    Dirigido por Kaori Oda
    Direto de Rotterdam

    2/2 – Meeting the Man: James Baldwin In Paris
    Dirigido por: Terence Dixon

    3/2 – Adolescents
    Dirigido por: Sébastien Lifshitz

    4/2 – For the Time Being
    Dirigido por: Salka Tiziana
    Direto de Rotterdam

    5/2 – No Home Movie
    Dirigido por: Chantal Akerman

    6/2- Meanwhile on Earth
    Dirigido por: Carl Olsson
    Direto de Rotterdam

    7/2 – Kuessipan
    Dirigido por: Myriam Verreault
    From France with Love

    8/2 – A Perfectly Normal Family
    Dirigido por:  Malou Reymann
    Direto de Rotterdam

    9/2 – Notebook on Cities and Clothes
    Dirigido por: Wim Wenders

    10/2 – Stump the Guesser
    Dirigido por: Guy Maddin, Evan Johnson, Galen Johnson

    11/2 – If it Were Love
    Dirigido por: Patric Chiha
    Direto da Berlinale

    12/2 – Dead Pigs
    Dirigido por: Cathy Yan

    13/2 – Era o Hotel Cambridge
    Dirigido por: Eliane Caffé

    14/2 – Liberté
    Dirigido por: Albert Serra
    MUBI Spotlight

    15/2 – Sinfonia de Necrópole
    Dirigido por: Juliana Rojas

    16/2 – Faraway, so close!
    Dirigido por: Wim Wenders

    17/2 – Uppercase Print
    Dirigido por: Radu Jude
    Direto da Berlinale

    18/2 – The Territories
    Dirigido por: Iván Granovsky

    19/2 – Madame
    Dirigido por: Stéphane Riethauser
    From France with Love

    20/2 – Digger
    Dirigido por: Georgis Grigorakis
    Direto da Berlinale

    21/2 – The King of Comedy
    Dirigido por: Martin Scorsese

    22/2 – You Will Know What to Do with Me
    Dirigido por: Katina Medina Mora

    23/2 – Buena Vista Social Club
    Dirigido por: Wim Wenders

    24/2 – The Sky is on Fire
    Dirigido por: Emmanuel van der Auwera

    25/2 – Beyond Clueless
    Dirigido por: Charlie Shackleton

    26/2 – Queen of Earth
    Dirigido por: Alex Ross Perry

    27/2 – Legend
    Dirigido por: Ridley Scott

    28/2 – Ciro & Yo
    Dirigido por: Miguel Salazar

    Império da Ostentação: 2ª temporada, data de lançamento, elenco e mais!

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    Império da Ostentação chegou à Netflix e conquistou a internet. É uma fórmula que parece nunca envelhecer. Com um elenco no mínimo bem-humorado e que gostam de “curtir a vida adoidado” os participantes exibem suas riquezas em belas mansões, carros de luxo, bolsas de grifes e sapatos exclusivos. A maioria deles não são apenas pessoas ricas. São bilionários!

    A primeira temporada chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 15 de janeiro mostrando a vida real dos Crazy Rich Asians (Loucos Asiáticos Ricos) e os telespectadores já estão se perguntando quando haverá uma segunda temporada.

    A primeira temporada aconteceu em 2019 e conta com participantes asiáticos e asi-americanos Los Angelenos, Christine Chiu, Kevin Kreider, Kim Lee, Kelly Mi Li, Kane Lim, Jamie Xie, Cherie Chan, Gabriel Chiu, Anna Shay, Guy Tang, Andrew Gray e Jessey Lee

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    À medida que conhecíamos suas riquezas impressionante, nos conectamos com suas vidas e lutas pessoais em meio aos dramas familiares e problemas de relacionamento amorosos, as festas extravagantes e as disputas de poder na “alta roda dos bilionários” nessa vida “dificil” dos participantes do reality show.

    A festa do Ano Novo Lunar, a festa dos Diamantes e a festa dos 100 Dias de Jevon foram extremamente luxuosas, mas também com os participantes e convidados visivelmente sem máscaras e sem o distanciamento social. O elenco voou para Paris, para Las Vegas e festejou a noite toda, sem saberem sobre o Novo Coronavírus (Covid-19) que estava prestes a tomar o mundo. Portanto, nas circunstâncias da nova realidade que estamos vivendo, não sabemos se a Netflix dará espaço a mais uma temporada da série.

    Até agora, não houve nenhuma escolha de elenco oficial por parte da Netflix para a segunda temporada. Mas isso não deve necessariamente parecer uma notícia ruim. O reality show disparou no Top 10 quase que da noite para o dia. Seria improvável que o programa não fizesse mais uma temporada.

    Sunset – Milha de Ouro é um excelente exemplo do sistema de renovação baseado na popularidade. E como Império da Ostentação é ainda mais popular do que Sunset, a pausa da Netflix em renovar a série é mais do que provavelmente apenas uma questão de gerenciar o caos que é a produção de TV durante uma pandemia.

    Alguns esperançosos dizem que a segunda temporada pode estar chegando no início de 2022. O que essa temporada seria, aí já é outra história.

    Visto que seria difícil ou impossível para os amigos festejarem e se reunirem da mesma forma que antes durante essa pandemia, alguns pensam que há possibilidade para uma segunda temporada virtual em que os participantes seguem suas vidas enquanto eles ficam sob quarentena com suas famílias.

    Quanto a quem voltaria, há motivos para acreditar que Kevin Kreider, Christine Chiu, Anna Shay, Kelly Mi Li, Kim Lee e Kane Lim voltariam para mais uma aventura bilionária.

    E quem sabe, talvez sejamos presenteados com um novo membro do elenco?

    Embora possa ser frustrante esperar pelo retorno da série, todos nós devemos ouvir as sábias palavras da Rainha Anna Shay, que disse sobre o reality show:

    Estou apenas indo com o fluxo… é difícil planejar essas coisas. Se algo acontecer com você, você apenas tem que seguir em frente.

    Assista ao trailer da primeira temporada:

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    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sarah Caroline Olivia Sinclair, conhecida como Olivia Colman é uma atriz britânica, vencedora do Oscar de Melhor Atriz e conhecida pelos seus papéis em séries de televisão e também nas telas do cinema.

    História

    Colman nasceu em Norwich, Norfolk e é filha de Mary Leakey, uma enfermeira, e do topógrafo Keith Colman. Após frequentar a Universidade de Cambridge, onde estudou a Educação Primária, Olivia Colman mudou de curso depois de passar apenas um semestre e foi estudar Representação na Bristol Old Vic Theatre School, tendo concluído os estudos em 1999.

    Enquanto esteve em Cambridge, fez parte do famoso grupo de teatro Footlights. A atriz é casada com Ed Sinclair, um ator e escritor que conheceu na universidade. Os dois são casados desde 2001 e têm três filhos.

    Todos nós a conhecemos como a rainha do entretenimento americano, com seu papel ganhador do Oscar como Rainha Anne em A Favorita e o papel da Rainha Elizabeth II em The Crown. Mas para os britânicos – e fãs da televisão britânica – Colman há muito tempo é uma figura fixa, chegando a ocupar o topo da lista de 2018 do Radio Times das pessoas mais poderosas da televisão britânica. 

    Do ponto de vista do espectador, seu sucesso é imensamente satisfatório – tanto por seu talento inegável quanto por sua reputação como uma pessoa genuinamente boa. Se você ainda não é um fã apaixonado, sente-se, relaxe e seja doutrinado no culto de Olivia Colman.

    Início de carreira

    Por anos, Colman conciliou a atuação com trabalhos de faxineira e secretária, até que os amigos David Mitchell e Robert Webb lhe ofereceram uma oportunidade de participar da série da BBC, Bruiser, em 2000.

    Um de seus primeiros créditos como atriz é para uma personagem em The Office na versão original britânica (2002) interpretando Helena, e mais tarde ela apareceu em episódios de Skins (2008) e Doctor Who (2010).

    Seu primeiro papel importante foi em Peep Show (2003). A sitcom britânica teve seu início em 2003 e foi exibida até 2015, durante nove temporadas, pela emissora Channel 4. Olivia Colman apareceu em 33 episódios da comédia considerada cult no Reino Unido e interpretou Sophie Chapman, personagem que tinha interesse amoroso em um dos protagonistas, Mark Corrigan (David Mitchell). 

    De séries de comédia, até dramas de deixar qualquer um com lágrimas no rosto, Colman ascendeu como atriz na televisão britânica e realizou papéis diversos em sua trajetória, mostrando uma adaptabilidade criticamente aclamada. Mas sua grande oportunidade veio do Tiranossauro (2011). Paddy Considine, o ator que virou diretor, foi quem finalmente deu a Olivia Colman a chance de mostrar seu lado sério. 

    Colman disse ao The New York Times:

    “Eu sempre quis fazer esses tipos de papéis dramáticos e sempre soube que ninguém me via dessa maneira.”

    Prêmios

    Seu primeiro prêmio BAFTA, internacionalmente reconhecido e o mais importante das premiações britânicas, foi em 2012. Olivia Colman levou dois prêmios, um por seu trabalho como atriz coadjuvante em drama, pela série Accused, e o outro como atriz em comédia por Twenty Twelve

    Em 2013, ela conquistou seu maior papel até então. Ela interpretou a detetive Ellie Miller no drama policial Broadchurch, no qual contracenou com David Tennant e Jodie Whittaker. O papel não só a estabeleceu de vez como uma atriz dramática, mas também lhe rendeu seu segundo BAFTA e indicações a inúmeros prêmios britânicos. 

    Seguindo os grandes prêmios recebidos por sua atuação, em 2017 a artista recebeu seu primeiro Globo de Ouro como Melhor Atriz Coadjuvante por The Night Manager, minissérie da BBC One que foi adaptada do romance de 1993 de John Le Carré ao lado de Tom Hiddleston e Hugh Laurie, assim como indicações ao Emmy, ao Critics Choice Awards e ao Satellite Awards.

    No mesmo ano, Colman ainda participou de Fleabag. A comédia de sucesso criada e protagonizada por Phoebe Waller-Bridge foi um dos grandes destaques do Emmy de 2019, levando quatro troféus para casa: Melhor Série Cômica, Melhor Roteiro em Série Cômica, Melhor Direção em Série Cômica e Melhor Atriz em Série Cômica (entregue para Waller-Bridge).

    Em uma entrevista à Entertainment Weekly, Olivia Colman disse que é eternamente grata a Phoebe por ter escrito este papel:

    “Eu sempre quis interpretar a vilã e ela escreveu uma muito boa.”

    Cravando seus pés definitivamente em sua carreira internacional, a atriz retomou sua parceria com Yorgos Lanthimos em A Favorita,  diretor com quem já havia trabalhado no longa A Lagosta. O filme sobre a Rainha Ana da Grã Bretanha e a disputa por sua confiança e amor entre Abigail Masham (Emma Stone) e Sarah Churchill (Rachel Weisz) foi um sucesso absoluto de críticas e de prêmios. 

    Por sua atuação, Colman levou o Oscar para casa em 2019 como Melhor Atriz, além de ganhar, na mesma categoria, o Globo de Ouro e o BAFTA. O filme ainda levou o prêmio do júri no Festival de Veneza e elevou seu destaque como uma atriz de muita relevância no cenário audiovisual.

    Seu discurso no Oscar se tornou um fenômeno

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Quando Olivia recebeu a estatueta de Melhor Atriz, ela ainda era relativamente desconhecida para o público americano – mas isso mudou rapidamente depois que seu discurso brilhantemente emocionado, e ao mesmo tempo engraçado, levou a plateia a rir em variados momentos.

     “Isso é um pouco estressante.”

    Brincou a atriz ao receber a estatueta das mãos de Frances McDormand.

    Assista o discurso de Oliva Colman:

    Sua estreia em The Crown

    Em outubro de 2017, Colman foi escalada para interpretar a Rainha Elizabeth II na terceira e quarta temporada da série The Crown substituindo a atriz Claire Foy

    A terceira temporada foi lançada em novembro de 2019. Por sua atuação, ela ganhou um Globo de Ouro de Melhor Atriz em Série de Drama e um Screen Actors Guild Award por Melhor Elenco em Série Dramática.

    A quarta temporada foi lançada em 15 de novembro de 2020 mantendo a impecável atuação no tão esperado momento em que a personagem Lady Di (Emma Corrin) é inserida na série.

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    Apesar de todas essas mudanças, a Rainha Elizabeth segue como a personagem mais explorada, tanto em cena quanto nos bastidores. Para vivê-la, por exemplo, a atriz passou por um processo minucioso de caracterização. Só para deixar a peruca que usa no jeito certo para as gravações era preciso mais de uma hora.

    No vídeo a seguir, você fica por dentro dos detalhes desse processo:

    Os 10 melhores trabalhos de Olivia Colman

    The Office (2001-2003)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: David Brent (Ricky Gervais) acha que é o chefe mais legal e amado de todos. Mas ele não é. Em um escritório de uma fábrica de papel na zona industrial do Reino Unido, ele vive se envergonhando em frente às câmeras. Em estilo de Falso Documentário, gira em torno da rotina do escritório e de seus funcionários.

    Curiosidade: A atriz participou, em 2002, do episódio Entrevista, como a personagem Helena.

    Peep Show (2003-2015)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: A única coisa que Mark (David Mitchell) e Jez (Robert Webb) têm em comum além do apartamento que dividem é o fato de eles levarem vidas nada normais. Mark tem um emprego fixo como Gerente de Crédito, e Jez, desempregado, sonha em fazer sua carreira como músico e passa a morar no apartamento do amigo depois de terminar com a namorada, e os dois passam a dividir o dia-a-dia e as aflições. 

    Curiosidade: Colman interpretou a personagem Sophie Chapman em 33 episódios da série.

    Tiranossauro (2011)

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    Sinopse: Joseph (Peter Mullan) é um homem amargurado, cuja raiva que o atormenta está levando ele para o caminho da autodestruição. A escuridão de seu momento turbulento ganha uma luz quando ele conhece Hannah (Olivia Colman), uma vendedora da loja de caridade da igreja cristã. Contudo, a relação desenvolvida pelos dois poderá ser abalada definitivamente a partir de um segredo que ela esconde.

    Twenty Twelve (2011-2012)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: A história, narrada pelo ator David Tennant, gira em torno da equipe responsável por organizar as cerimônias comemorativas, bem como os jogos. Com um orçamento de 9 bilhões de libras, eles precisam solucionar desde questões de rotina até grandes problemas. A equipe é comandada por Ian Fletcher (Hugh Bonneville), que assumiu o cargo por conseguir manter a calma sob pressão e uma postura positiva, a despeito do “mundo desmoronar” ao seu redor. 

    Curiosidade: A personagem de Olivia Colman, Sally Owen, esteve presente em 10 episódios da série.

    Accused (2012)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: Sem personagens fixos, a série mostra a vida de diferentes pessoas a cada episódio. Cada personagem passa por uma determinada situação que os leva a cometer algum crime e, consequentemente, lidar com as consequências.

    Broadchurch (2013-2017)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: A pequena e litorânea Broadchurch torna-se o centro das atenções e provoca o delírio da mídia quando o corpo do garoto Danny Latimer, de 11 anos, é encontrado na praia. Para investigar o caso, o detetive Alec Hardy (David Tennat) irá trabalhar com a policial Ellie Miller (Olivia Colman). Este crime vai abalar as estruturas dos cidadãos de Broadchurch, e pode destruir a harmonia da cidade.

    The Night Manager (2016)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: Jonathan Pine (Tom Hiddleston) é um ex-soldado britânico que seguiu a carreira como auditor noturno de um hotel de luxo. Seu caminho se cruza com o de Sophie (Aure Atika), uma bela mulher de origem árabe e francesa, que por sua vez tem ligação com Richard Onslow Roper (Hugh Laurie), um inglês do mercado negro especializado em armas.

    Ela fornece a Pine documentos criminosos, que ele entrega a um amigo na inteligência britânica. Quando Sophie aparece morta, Jonathan Pine decide trabalhar disfarçado como parte de um plano contra Roper para se vingar da morte da mulher. 

    Curiosidade: Na minissérie, Olivia Colman interpreta a personagem Angela Burr.

    Fleabag (2016-2019)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: Fleabag (Phoebe Waller-Bridge) é uma jovem adulta lidando com problemas quase universais sob o ponto de vista feminino: problemas de relacionamento, frustração sexual e profissional, conflitos familiares. Uma mulher moderna vivendo em Londres, ela está tentando curar uma ferida enquanto recusa ajuda daqueles à sua volta, mantendo seu perfil intimidante o mais intacto possível. 

    Curiosidade: Na série da BBC, Colman dá vida a madrinha da protagonista.

    A Favorita (2019)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse: Na Inglaterra do século XVIII, Sarah Churchill, a Duquesa de Marlborough (Rachel Weisz) exerce sua influência na corte como confidente, conselheira e amante secreta da Rainha Ana (Olivia Colman). Seu posto privilegiado, no entanto, é ameaçado pela chegada de Abigail (Emma Stone), nova criada que logo se torna a queridinha da majestade e agarra com unhas e dentes à oportunidade única.

    Curiosidade: Colman engordou 15 quilos para o papel e, entre crises de gota e vômitos, a Rainha Anne dificilmente seria um símbolo sexual. Para muitas atrizes preocupadas com a imagem, o papel seria um fracasso, mas para Olivia Colman, isso era ideal.

    Em entrevista ao The New York Times, ela disse: 

    “Eu não deveria ter uma aparência bonita ou ser legal, e foi libertador e brilhante.”

    The Crown (2016-Em andamento)

    Olivia Colman: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    Sinopse 3ª temporada: Algumas décadas depois, agora a Rainha Elizabeth II (Olivia Colman) enfrenta as consequências do pós-guerra e se preocupa quando Harold Wilson (Jason Watkins) se torna o primeiro ministro durante um período de eclosão de movimentos antimonarquistas.

    Sinopse 4ª temporada: A quarta temporada acompanha mais uma década da família real britânica, passando pelo casamento de Charles (Josh O’Connor) com a Princesa Diana (Emma Corrin), bem como pelo relacionamento da Rainha Elizabeth (Olivia Colman) com a Primeira-Ministra Margaret Tatcher (Gillian Anderson). 

    Curiosidade: Por tratar de vários momentos da família real britânica, a série conta com diversos atores e atrizes para retratarem as figuras em cada período histórico. Olivia Colman chegou em The Crown em 2019 e ficou até 2020, na 3ª e 4ª temporada, respectivamente e agora passa a coroa para a atriz Imelda Stauton.

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    Colman conta com alguns projetos para 2021; Dentre eles a animação Super Conectados, The Lost Daughter, Mothering Sunday e Landscapers, ainda sem títulos nacionais.



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    Games clássicos: 5 jogos de futebol para PC que revolucionaram

    Você que curte jogos esportivos com modo carreira e no estilo manager, já parou para pensar como essas modalidades bombaram? Prepare-se para uma sessão nostalgia. Confira nossa lista de 5 jogos de futebol para PC que revolucionaram o mundo dos games.

    Tanto o modo carreira quanto os jogos em que você é um manager são fascinantes. Construir seu legado como jogador ou treinador nos games esportivos é divertido e desafiador.

    A verdade é que gamers fãs de esportes não sabem o que é ficar entediados desde os anos 2000. Todos os anos são lançados títulos incríveis que atualizam as competições com os craques de cada modalidade.

    Podemos dizer que a popularização do modo carreira nos jogos de futebol se deu em 2008. Foi quando a EA Sports lançou o FIFA 08, integrando a modalidade à sua franquia clássica. A concorrência não deixou barato, e no ano seguinte a Konami lançou o PES 2009 também com essa opção.

    Por sua vez, o estilo manager não se sustentou como parte das franquias clássicas de futebol. A EA Sports até tentou sair na frente em 1997 com o FIFA Soccer Manager. Anos depois, esse jogo de futebol para PC seria renomeado para The FA Premier League Football Manager (1999 a 2002) e Total Club Manager (2003 a 2005).

    Como você pode perceber, mesmo tendo a força da EA Sports, os managers da empresa não caíram nas graças do público. Você entenderá os motivos ao terminar de ler este artigo.

    A EA Sports novamente mudou o nome para FIFA Manager em 2006. Isso deu fôlego à marca, mas somente até o FIFA Manager 14, última versão da franquia.

    Agora que resumimos o contexto dos jogos de futebol para PC com modo carreira e no estilo manager, vamos à lista com os 5 games que marcaram época e revolucionaram a indústria.

    Elifoot: o pai de todos os managers

    Criada em 1987 pelo português André Elias, a histórica franquia Elifoot moldou caráter. A primeira versão foi lançada para ZX Spectrum, um microcomputador popular na Europa. Após, houve quatro versões para MS-DOS.

    O reinado do manager português entre os jogos de futebol para PC começou em 1994. À época, o Elifoot 94 foi lançado para o Windows 1.0.

    Só que o pai de todos os managers real oficial é o Elifoot 98.

    O Elifoot 98 possui uma interface com os clássicos ícones do Windows. Por ter sido lançado em ano de Copa do Mundo, a ampla base de dados (com direito a bandeiras dos países e tudo) não apenas surpreendia, como teve todo o contexto favorável para bombar.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    Elifoot 98 | Créditos: Lance / Reprodução da internet

    A mecânica do jogo envolvia o básico da função de um treinador com o perfil manager (com poder de decisão para negociar jogadores). Então, o Elifoot é famoso por permitir comprar e vender jogadores, escalar as equipes, aumentar a capacidade dos estádios e viver uma jornada da 4ª divisão até a 1ª.

    Tudo isso misturando equipes de diversos países, escolhidos no começo do jogo, e sem poder ver as partidas. Se engana quem pensa que não tem emoção só pelo fato de que você acompanha uma série de placares como se fossem gráficos da Bolsa de Valores.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    Elifoot 98 | Créditos: Lance / Reprodução da internet

    O auge foi o Elifoot 98, mas a franquia existe até hoje! Apesar do site parecer saído da década de 1990, o André Elias se mostra um desenvolvedor atualizado. A versão mais atual do game é o Elifoot 20, que está disponível para PC, Android e iOS.

    Quer saber mais sobre a história do Elifoot? Não deixe de ler esta ótima matéria do TechTudo.

    Brasfoot: o Elifoot brasileiro

    Achou que o Brasil ficaria atrás de Portugal quando o assunto é futebol? Claro que não!

    O Brasfoot é o “Elifoot brasileiro”. Simples assim. Criado por Emmanuel dos Santos, a primeira versão desse nostálgico jogo de futebol para PC foi lançado em 2003, tornando-se o primeiro manager nacional.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    Brasfoot | Crédito: Baixaki

    Apesar da força do Elifoot 98 e da similaridade entre as franquias, o Brasfoot elevou o padrão dos jogos de gerenciamento de times. Não é à toa que atualmente muitos buscam por “jogos de futebol tipo Brasfoot” no Google, ao invés de pesquisarem por Elifoot ou de jogos estilo manager.

    Um fator decisivo para o sucesso do Brasfoot foi a possibilidade de jogar os campeonatos regionais do Brasil.

    Assim como o Elifoot, o Brasfoot continua firme e forte. O Brasfoot 2020 está disponível para PC e Android e pode ser baixado aqui.

    New Star Soccer: modo carreira raiz

    Também em 2003 o mundo recebeu a primeira versão de um clássico jogo de futebol para PC. Estou falando do New Star Soccer (NSS), desenvolvido pela New Star Games.

    O começo do New Star Soccer foi singelo. Nas primeiras versões, NSS1 e NSS2 (2004), todas as ações eram realizadas com o mouse – algo comum a todos os jogos de futebol para PC listados aqui.

    Foi em 2005 que a história começou a mudar. O New Star Soccer 3 é o jogo dessa franquia que marcou a vida desse que vos escreve. A partir do NSS3 você passou a construir a carreira de um jogador dentro e fora de campo, controlando seu astro do futebol com teclado, joystick ou gamepad.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    New Star Soccer 3 | Crédito: mobygames.com

    Você desenvolve os fundamentos em treinamentos e jogos. Também pode tomar suas próprias decisões dentro e fora das quatro linhas.

    Isso mesmo, se você quiser namorar, encher a cara ou se curar de uma lesão mais rapidamente se dopando, você pode. Apesar de não ser possível ver seus atos fora de campo, toda ação tem uma reação. Se você beber demais, pode entrar bêbado em campo e jogar muito mal por causa disso.

    Você é avaliado jogo a jogo. Isso influencia na decisão do treinador escalar você ou não. Também é assim que seu passe se valoriza ou desvaloriza.

    Depois disso, o NSS4 foi um jogo de futebol de modo carreira não apenas para PC, como também para Macintosh. E como as lendas não morrem, o NSS5 é a versão mais atual e levou o que há de melhor na franquia a um novo nível.

    No New Star Soccer mais atual você pode jogar pôquer ou apostar em corridas de cavalo e controlar suas ações! Sim, você ainda pode se embebedar e pagar caro por isso. Você também acompanha seus status subindo e descendo a cada ação.

    Veja você mesmo neste magnífico trailer:

    New Star Soccer é tão divertido que o jogo mobile, lançado em 2012, foi premiado na categoria Sports/Fitness do BAFTA 2013, superando inclusive a versão console do FIFA 13.

    O NSS5 está disponível para PC, Android, iOS e Windows Phone. Saiba mais aqui.

    Championship Manager: partidas em detalhes

    Há quem não admire os jogos de futebol para PC que não exibem as partidas. Pois bem, o Championship Manager (CM) foi o grande responsável por mudar esse panorama dos jogos de gerenciamento de equipes.

    Lançado em 1992 pelos irmãos ingleses Paul e Oliver Collyer, o CM sempre levou a sério a qualidade da base de dados. Tanto que a primeira versão, CM ’93, ganhou dois updates: Championship Manager Italia, simulando as duas primeiras divisões italianas; e CM ’93 data update disks, que seria o que hoje conhecemos como DLC para atualizar o jogo original com as transferências do mercado inglês à época.

    Championship Manager foi o carro chefe dos irmãos Collyer, que logo fundaram a Sports Interactive. A riqueza de detalhes da franquia ofereceu fotos e nomes reais de estádios e jogadores, bem como comentários do narrador Clive Tyldesley e tradução para diversos idiomas (inclusive PT-BR).

    Além disso, desde o CM ’93 é possível acompanhar as partidas com descrição no estilo minuto a minuto.

    O CM 96/97 foi o primeiro a contar com outro campeonato sem ser o inglês. No caso, a liga italiana. Essa mudança pavimentou o caminho para a base de dados se tornar global.

    A base de dados se tornou editável a partir do CM 00/01. Nesse jogo se tornou possível criar seu próprio jogador e editar atletas existentes. Apesar de ser um dos clássicos jogos de futebol para PC, o CM 01/02 chegou também ao Xbox.

    A primeira versão que eu joguei foi o Championship Manager 4. O CM 4 trouxe a possibilidade de assistir aos jogos em 2D, visto de cima como se fosse uma partida de futebol de botão.

    Entretanto, o jogo apresentou diversos bugs. Isso gerou fortes atritos internos. Felizmente, muitas melhorias foram feitas na versão seguinte, CM 03/04, que foi o game da franquia que mais curti.

    CM 03/04 | Crédito: moddb.com

    A vida da Sports Interactive mudou muito em 2003, após lançar o CM 03/04. As mudanças ocorreram porque, após os atritos causados anteriormente, a empresa rompeu com a publisher Eidos.

    Com isso, o Championship Manager começou a perder forças. Guarde essa informação, pois em breve você entenderá por quê.

    Apesar das dificuldades, o jogo sobreviveu até 2011 nas mãos da Eidos. A última versão para PC foi o CM 2010, e o derradeiro jogo sob a tutela da empresa foi o CM 2011, lançado para iOS.

    Após dois anos de hiato, a franquia foi revivida pela Square Enix sob o nome Champ Man. Foram lançados os Champ Man 13/14, 15, 16 e 17 para Android e iOS. Em 2018, a empresa removeu todos os jogos das lojas de aplicativos.

    Football Manager: o auge dos managers

    A ruptura entre Sports Interactive e Eidos deu origem ao manager que domina o mercado até hoje. Lançado em novembro de 2004 tendo a Sega como publisher, Football Manager (FM) sacramentou a hegemonia da Sports Interactive no ramo.

    A vantagem competitiva era da Sports Interactive, que possuía toda a inteligência por trás da gigantesca base de dados. Entretanto, a Eidos ficou com os direitos da marca Championship Manager. Por isso, a nova criação foi batizada de Football Manager.

    O Football Manager 2005 chegou com tudo. Apesar das partidas no estilo futebol de botão, a interface do FM era muito superior à do CM. O estreante também trouxe diversas novas funcionalidades. Entre elas: informações antes e pós-partidas, relatórios de inteligência refinados e ações verbais do treinador para com seus comandados.

    O FM 2006 foi um novo sucesso. Dois lançamentos foram suficientes para que a Sega comprasse a Sports Interactive, em abril de 2006.

    A era das partidas de botão se encerrou no FM 2009. De lá para cá, os gráficos só melhoraram. Eu realmente indico que você assista ao vídeo a seguir para acompanhar a evolução da qualidade do jogo.

    Eu falei muito sobre a base de dados porque é realmente um motivo para o FM ser um jogo diferenciado. No game, você pode contar com a ajuda de olheiros para encontrar possíveis talentos ao redor do mundo.

    Só que os olheiros existem na vida real e também trabalham para os desenvolvedores do FM. Tanto é que, em 2008, o clube inglês Everton firmou uma parceria com a Sega para ter acesso à essa riqueza de dados.

    De acordo com matéria da Eurogamer à época, mais de 1.000 profissionais eram responsáveis por analisar e compilar dados de 20 mil times em 50 países. Isso significava cerca de 370 mil descrições precisas à disposição do Everton.

    Atualmente, o Football Manager está disponível para PC e Mac. Você também pode baixá-lo pela Steam e pela Epic Games. Saiba mais aqui.

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