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    Games clássicos: 5 jogos de futebol para PC que revolucionaram

    Você que curte jogos esportivos com modo carreira e no estilo manager, já parou para pensar como essas modalidades bombaram? Prepare-se para uma sessão nostalgia. Confira nossa lista de 5 jogos de futebol para PC que revolucionaram o mundo dos games.

    Tanto o modo carreira quanto os jogos em que você é um manager são fascinantes. Construir seu legado como jogador ou treinador nos games esportivos é divertido e desafiador.

    A verdade é que gamers fãs de esportes não sabem o que é ficar entediados desde os anos 2000. Todos os anos são lançados títulos incríveis que atualizam as competições com os craques de cada modalidade.

    Podemos dizer que a popularização do modo carreira nos jogos de futebol se deu em 2008. Foi quando a EA Sports lançou o FIFA 08, integrando a modalidade à sua franquia clássica. A concorrência não deixou barato, e no ano seguinte a Konami lançou o PES 2009 também com essa opção.

    Por sua vez, o estilo manager não se sustentou como parte das franquias clássicas de futebol. A EA Sports até tentou sair na frente em 1997 com o FIFA Soccer Manager. Anos depois, esse jogo de futebol para PC seria renomeado para The FA Premier League Football Manager (1999 a 2002) e Total Club Manager (2003 a 2005).

    Como você pode perceber, mesmo tendo a força da EA Sports, os managers da empresa não caíram nas graças do público. Você entenderá os motivos ao terminar de ler este artigo.

    A EA Sports novamente mudou o nome para FIFA Manager em 2006. Isso deu fôlego à marca, mas somente até o FIFA Manager 14, última versão da franquia.

    Agora que resumimos o contexto dos jogos de futebol para PC com modo carreira e no estilo manager, vamos à lista com os 5 games que marcaram época e revolucionaram a indústria.

    Elifoot: o pai de todos os managers

    Criada em 1987 pelo português André Elias, a histórica franquia Elifoot moldou caráter. A primeira versão foi lançada para ZX Spectrum, um microcomputador popular na Europa. Após, houve quatro versões para MS-DOS.

    O reinado do manager português entre os jogos de futebol para PC começou em 1994. À época, o Elifoot 94 foi lançado para o Windows 1.0.

    Só que o pai de todos os managers real oficial é o Elifoot 98.

    O Elifoot 98 possui uma interface com os clássicos ícones do Windows. Por ter sido lançado em ano de Copa do Mundo, a ampla base de dados (com direito a bandeiras dos países e tudo) não apenas surpreendia, como teve todo o contexto favorável para bombar.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    Elifoot 98 | Créditos: Lance / Reprodução da internet

    A mecânica do jogo envolvia o básico da função de um treinador com o perfil manager (com poder de decisão para negociar jogadores). Então, o Elifoot é famoso por permitir comprar e vender jogadores, escalar as equipes, aumentar a capacidade dos estádios e viver uma jornada da 4ª divisão até a 1ª.

    Tudo isso misturando equipes de diversos países, escolhidos no começo do jogo, e sem poder ver as partidas. Se engana quem pensa que não tem emoção só pelo fato de que você acompanha uma série de placares como se fossem gráficos da Bolsa de Valores.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    Elifoot 98 | Créditos: Lance / Reprodução da internet

    O auge foi o Elifoot 98, mas a franquia existe até hoje! Apesar do site parecer saído da década de 1990, o André Elias se mostra um desenvolvedor atualizado. A versão mais atual do game é o Elifoot 20, que está disponível para PC, Android e iOS.

    Quer saber mais sobre a história do Elifoot? Não deixe de ler esta ótima matéria do TechTudo.

    Brasfoot: o Elifoot brasileiro

    Achou que o Brasil ficaria atrás de Portugal quando o assunto é futebol? Claro que não!

    O Brasfoot é o “Elifoot brasileiro”. Simples assim. Criado por Emmanuel dos Santos, a primeira versão desse nostálgico jogo de futebol para PC foi lançado em 2003, tornando-se o primeiro manager nacional.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    Brasfoot | Crédito: Baixaki

    Apesar da força do Elifoot 98 e da similaridade entre as franquias, o Brasfoot elevou o padrão dos jogos de gerenciamento de times. Não é à toa que atualmente muitos buscam por “jogos de futebol tipo Brasfoot” no Google, ao invés de pesquisarem por Elifoot ou de jogos estilo manager.

    Um fator decisivo para o sucesso do Brasfoot foi a possibilidade de jogar os campeonatos regionais do Brasil.

    Assim como o Elifoot, o Brasfoot continua firme e forte. O Brasfoot 2020 está disponível para PC e Android e pode ser baixado aqui.

    New Star Soccer: modo carreira raiz

    Também em 2003 o mundo recebeu a primeira versão de um clássico jogo de futebol para PC. Estou falando do New Star Soccer (NSS), desenvolvido pela New Star Games.

    O começo do New Star Soccer foi singelo. Nas primeiras versões, NSS1 e NSS2 (2004), todas as ações eram realizadas com o mouse – algo comum a todos os jogos de futebol para PC listados aqui.

    Foi em 2005 que a história começou a mudar. O New Star Soccer 3 é o jogo dessa franquia que marcou a vida desse que vos escreve. A partir do NSS3 você passou a construir a carreira de um jogador dentro e fora de campo, controlando seu astro do futebol com teclado, joystick ou gamepad.

    Jogos de futebol para PC criados nas décadas de 1980 e 1990 abriram caminho para modalidades populares até os dias atuais
    New Star Soccer 3 | Crédito: mobygames.com

    Você desenvolve os fundamentos em treinamentos e jogos. Também pode tomar suas próprias decisões dentro e fora das quatro linhas.

    Isso mesmo, se você quiser namorar, encher a cara ou se curar de uma lesão mais rapidamente se dopando, você pode. Apesar de não ser possível ver seus atos fora de campo, toda ação tem uma reação. Se você beber demais, pode entrar bêbado em campo e jogar muito mal por causa disso.

    Você é avaliado jogo a jogo. Isso influencia na decisão do treinador escalar você ou não. Também é assim que seu passe se valoriza ou desvaloriza.

    Depois disso, o NSS4 foi um jogo de futebol de modo carreira não apenas para PC, como também para Macintosh. E como as lendas não morrem, o NSS5 é a versão mais atual e levou o que há de melhor na franquia a um novo nível.

    No New Star Soccer mais atual você pode jogar pôquer ou apostar em corridas de cavalo e controlar suas ações! Sim, você ainda pode se embebedar e pagar caro por isso. Você também acompanha seus status subindo e descendo a cada ação.

    Veja você mesmo neste magnífico trailer:

    New Star Soccer é tão divertido que o jogo mobile, lançado em 2012, foi premiado na categoria Sports/Fitness do BAFTA 2013, superando inclusive a versão console do FIFA 13.

    O NSS5 está disponível para PC, Android, iOS e Windows Phone. Saiba mais aqui.

    Championship Manager: partidas em detalhes

    Há quem não admire os jogos de futebol para PC que não exibem as partidas. Pois bem, o Championship Manager (CM) foi o grande responsável por mudar esse panorama dos jogos de gerenciamento de equipes.

    Lançado em 1992 pelos irmãos ingleses Paul e Oliver Collyer, o CM sempre levou a sério a qualidade da base de dados. Tanto que a primeira versão, CM ’93, ganhou dois updates: Championship Manager Italia, simulando as duas primeiras divisões italianas; e CM ’93 data update disks, que seria o que hoje conhecemos como DLC para atualizar o jogo original com as transferências do mercado inglês à época.

    Championship Manager foi o carro chefe dos irmãos Collyer, que logo fundaram a Sports Interactive. A riqueza de detalhes da franquia ofereceu fotos e nomes reais de estádios e jogadores, bem como comentários do narrador Clive Tyldesley e tradução para diversos idiomas (inclusive PT-BR).

    Além disso, desde o CM ’93 é possível acompanhar as partidas com descrição no estilo minuto a minuto.

    O CM 96/97 foi o primeiro a contar com outro campeonato sem ser o inglês. No caso, a liga italiana. Essa mudança pavimentou o caminho para a base de dados se tornar global.

    A base de dados se tornou editável a partir do CM 00/01. Nesse jogo se tornou possível criar seu próprio jogador e editar atletas existentes. Apesar de ser um dos clássicos jogos de futebol para PC, o CM 01/02 chegou também ao Xbox.

    A primeira versão que eu joguei foi o Championship Manager 4. O CM 4 trouxe a possibilidade de assistir aos jogos em 2D, visto de cima como se fosse uma partida de futebol de botão.

    Entretanto, o jogo apresentou diversos bugs. Isso gerou fortes atritos internos. Felizmente, muitas melhorias foram feitas na versão seguinte, CM 03/04, que foi o game da franquia que mais curti.

    CM 03/04 | Crédito: moddb.com

    A vida da Sports Interactive mudou muito em 2003, após lançar o CM 03/04. As mudanças ocorreram porque, após os atritos causados anteriormente, a empresa rompeu com a publisher Eidos.

    Com isso, o Championship Manager começou a perder forças. Guarde essa informação, pois em breve você entenderá por quê.

    Apesar das dificuldades, o jogo sobreviveu até 2011 nas mãos da Eidos. A última versão para PC foi o CM 2010, e o derradeiro jogo sob a tutela da empresa foi o CM 2011, lançado para iOS.

    Após dois anos de hiato, a franquia foi revivida pela Square Enix sob o nome Champ Man. Foram lançados os Champ Man 13/14, 15, 16 e 17 para Android e iOS. Em 2018, a empresa removeu todos os jogos das lojas de aplicativos.

    Football Manager: o auge dos managers

    A ruptura entre Sports Interactive e Eidos deu origem ao manager que domina o mercado até hoje. Lançado em novembro de 2004 tendo a Sega como publisher, Football Manager (FM) sacramentou a hegemonia da Sports Interactive no ramo.

    A vantagem competitiva era da Sports Interactive, que possuía toda a inteligência por trás da gigantesca base de dados. Entretanto, a Eidos ficou com os direitos da marca Championship Manager. Por isso, a nova criação foi batizada de Football Manager.

    O Football Manager 2005 chegou com tudo. Apesar das partidas no estilo futebol de botão, a interface do FM era muito superior à do CM. O estreante também trouxe diversas novas funcionalidades. Entre elas: informações antes e pós-partidas, relatórios de inteligência refinados e ações verbais do treinador para com seus comandados.

    O FM 2006 foi um novo sucesso. Dois lançamentos foram suficientes para que a Sega comprasse a Sports Interactive, em abril de 2006.

    A era das partidas de botão se encerrou no FM 2009. De lá para cá, os gráficos só melhoraram. Eu realmente indico que você assista ao vídeo a seguir para acompanhar a evolução da qualidade do jogo.

    Eu falei muito sobre a base de dados porque é realmente um motivo para o FM ser um jogo diferenciado. No game, você pode contar com a ajuda de olheiros para encontrar possíveis talentos ao redor do mundo.

    Só que os olheiros existem na vida real e também trabalham para os desenvolvedores do FM. Tanto é que, em 2008, o clube inglês Everton firmou uma parceria com a Sega para ter acesso à essa riqueza de dados.

    De acordo com matéria da Eurogamer à época, mais de 1.000 profissionais eram responsáveis por analisar e compilar dados de 20 mil times em 50 países. Isso significava cerca de 370 mil descrições precisas à disposição do Everton.

    Atualmente, o Football Manager está disponível para PC e Mac. Você também pode baixá-lo pela Steam e pela Epic Games. Saiba mais aqui.

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    League of Legends revela seu novo campeão, Viego

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    Depois de literalmente anos de espera, Viego, também conhecido como O Rei Destruído, finalmente chegou em League of Legends.

    A Riot Games acaba de lançar o vídeo de destaque do personagem para nos dizer mais sobre como será sua gameplay.

    Se você não está familiarizado com o que é um Champion Spotlight, é essencialmente um trailer que a Riot Games lança toda vez que um novo personagem chega ao League of Legends. O vídeo não apenas mostra como o campeão atua e as habilidades que o acompanham, mas também detalha um pouco de sua história.

    Para Viego, esta tendência continuou mais uma vez, dando-nos um breve olhar sobre O Rei Destruído:

    Na maior parte, Viego foi projetado para ser um jungler. Ele contém um “Q” que causa dano direto e um “W” que é parcialmente um atordoamento. Seu “E” então cria uma área de névoa na qual ele pode se esconder para evitar os inimigos ou duelar com eles diretamente. Quando envolto nesta névoa, O Rei Destruído ganha mais velocidade de ataque e movimento. Por último, seu ultimate permite que ele se teletransporte para um ponto fixo e cause dano. Ele também funciona bem como um execução para aqueles com saúde mais baixa.

    O elemento mais marcante de Viego, porém, é que se ele matar ou ajudar na morte de um campeão inimigo, ele pode “possuir” aquele personagem. O que isso significa é que, após a posse, O Rei Destruído ganha todas as habilidades não definitivas, ataques automáticos e passivas do campeão que ele possa ter assumido.

    Em uma única luta de equipe, Viego pode assumir e controlar vários inimigos diferentes em um curto espaço de tempo, assumindo que a luta esteja a seu favor. Ele pode ser um campeão difícil de ser utilizado por iniciantes, mas pode se provar mortal nas mãos de um veterano.

    Ao todo, Viego parece que proporcionará uma excelente gameplay, felizmente, você não terá que esperar muito para experimentá-lo. O Rei Destruído foi lançado junto com o patch 11.2 de League of Legends



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    Resident Evil Re:Verse – Game multiplayer é revelado durante evento

    A Capcom anunciou Resident Evil Re:Verse durante o evento de Resident Evil onde foi mostrado o mais novo projeto multiplayer da franquia.

    Resident Evil Re:Verse virá no pacote de Resident Evil Village como o componente multiplayer do game, segundo a Capcom. A revelação do game após um vazamento no mesmo dia, que revelou a existência de Re:Verse, que viria em um bundle com Village veio antes do anúncio oficial da desenvolvedora.

    Re:Verse é bem diferente desde seu visual, até a forma como um personagem interage com o outro. Como mostrado na arte acima, ela conta com personagens não apenas presente nos games modernos da franquia Resident Evil como Resident Evil Biohazard, mas também de games mais antigos como Resident Evil 2, apesar de parecer que versões refeitas dos personagens serão usadas. Todos, desde Leon S. Kennedy até Ada Wong e Lucas Baker estarão inclusos no game.

    Em Re:Verse, os jogadores controlarão esses personagens, e o game os colocará um contra os outros, em partidas no modo Deathmatch. Os personagens às vezes serão transformados em diferentes criaturas e poderão atacar os outros dessa forma, apesar de termos tido um teaser mostrando isso, ainda é incerto como essa mecânica será implementada.

    Com Re:Verse agora revelado e incluso em Village, o game multiplayer estabelece uma mora, apesar de não ser algo completamente novo, com os últimos lançamentos de Resident Evil. Quando Resident Evil 3 foi lançado em 2020, a experiência multiplayer conhecida como Resident Evil Resistance estava inclusa no game principal. Com esse novo projeto multiplayer anunciado, a franquia agora conta com dois lançamentos recentes com essas funções.

    Em Resident Evil Resistance, os jogadores poderiam controlar uma equipe de quatro sobreviventes enquanto um quinto jogador controlava o comandante enquanto as equipes lutavam umas contra as outras. Esse modo multiplayer estava apenas incluso na compra de Resident Evil 3 e não estava disponível como uma experiência standalone.

    Foi confirmado durante o evento de anúncio que o projeto multiplayer que a Capcom tem uma demo planejada. As primeiras sessões de betas fechados estão agendadas para o dia 28 de janeiro.

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    CRÍTICA – O Grande Ivan (2021, Thea Sharrock)

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    O Grande Ivan é o novo longa da Disney que chegou ao Brasil ontem (22) através do serviço de streaming Disney+.

    O filme é dirigido por Thea Sharrock (Como Eu Era Antes de Você) e o roteiro é escrito por Mike White. No elenco estão Bryan Cranston, Angelina Jolie, Sam Rockwell e Danny DeVito.

    SINOPSE

    Em O Grande Ivan, um gorila muito especial chamado Ivan sofre por não saber sobre o seu próprio passado. Com a ajuda de sua amiga Ruby, uma bebê elefante, eles vão atrás de pistas para desvendar os mistérios relacionados à vida passada de Ivan e planejam uma fuga do cativeiro em que vivem.

    ANÁLISE

    Após um estranhíssimo O Rei Leão (2019), o qual mostrou que uma história familiar não salva um filme com técnicas duvidosas, O Grande Ivan surge como um alívio. O uso de CGI é exato e com um elenco de dubladores extremamente cativantes passa verdadeiras emoções. Dessa forma, o longa poderia até ser interessante se não fosse seu fraco roteiro.

    O filme dirigido por Thea Sharrock e produzido por Angelina Jolie é adaptado de um livro infantil escrito por K. A. Applegate. Ambos foram inspirados na história real do gorila Ivan, o animal foi capturado ainda bebê no Congo e mais tarde resgatado de caçadores ilegais. Ivan viveu seus primeiros três anos com uma família, mas acabou indo para um circo instalado em um shopping center, onde passou 27 anos.

    Hoje em dia, deixar um gorila na vitrine de um shopping causaria horror a qualquer um. Mas, nos anos 60, capturar animais para exposição sem nenhum problema era comum. Em O Grande Ivan, acompanhamos a história do gorila de costas prateadas desde a grande estrela do circo até seus passos para de volta a natureza.

    Tanto no filme, como na vida real, Ivan desenvolveu um gosto para pinturas. O gorila literalmente pintou seu desejo por liberdade, o que o tornou famoso e chamou a atenção do público. Contudo, o roteiro mal desenvolvido e apressado desqualifica o peso emocional da vida de Ivan.

    Nesse sentido, o filme caminha bem em sua direção e atuações. Bryan Cranston no papel de Mac, o dono do circo carrega aquele estereótipo do pequeno empresário que não quer ver seu negócio falido (É você, Walter White?). Ainda nas atuações em carne e osso, Ariana Greenblatt como adorável Julia é expressiva e cativante.

    Já no time de dubladores, há um elenco de estrelas. Para a voz calma e paciente de Ivan, Sam Rockwell foi a escolha certa. O grande gorila ainda tem o melhor amigo, o cachorro Bob dublado por Danny DeVito é o alívio cômico com piadas muito bem colocadas e sutis. A velha e sábia elefanta Stella é dublada por Angelina Jolie que ao carregar um certo tom de tristeza na voz contrasta com alegre bebe elefante Ruby, dublada pela jovem e talentosa Brooklynn Prince.

    Até os animais figurantes como a galinha (Chaka Khan) que usa um apetrecho que a permite rebater bolas de beisebol; um coelho (Ron Funches) que anda num pequeno caminhão de bombeiro; uma arara tagarela (Phillipa Soo); uma foca (Mike White) que equilibra uma bola e a poodle Snickers (Helen Mirren) fazem um ótimo trabalho de atuação. 

    Entretanto, O Grande Ivan prova que até para filmes de animais não basta somente ótimos atores se o roteiro desperdiça cada cena. Logo, o filme apresenta arcos muito desconexos um do outro e nunca se aprofunda de fato a um tema. Seja o fato de Ivan não ser mais a estrela do show com a chegada de Ruby ou o seu dom para pintar.

    Portanto, ao não acertar o ritmo da narrativa, O Grande Ivan passa batido no que poderia ser uma forte mensagem de liberdade e empatia pelos animais. Mesmo com ótimos efeitos especiais que demonstram as emoções dos animais sem chegar ao limite da estranheza, o filme não se garante. Mas, aos olhos infantis, O Grande Ivan é um prato cheio de diversão e momentos tocantes. Afinal, quem não gosta de animais falantes?

    VEREDITO

    O Grande Ivan é um filme que se esforça para passar uma mensagem importante de amor aos animais, mas falha em seu roteiro mal desenvolvido. A falta de aprofundamento nos personagens só é esquecida pelas ótimas atuações de um forte elenco. 

    Nossa nota

    3,0 / 5,0 

    Assista ao trailer dublado:

    O Grande Ivan já está disponível no catálogo da Disney+.

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    CRÍTICA | WandaVision: S1E3 – Agora em Cores

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    O terceiro episódio da temporada de WandaVision, intitulado Agora Em Cores, nos faz mergulhar de cabeça nas sitcoms dos anos 70. Fazendo uma referência clara tanto na abertura, quanto no cenário, à clássica série The Brady Bunch – no Brasil: A Família Brady.

    SINOPSE

    A gravidez de Wanda (Elizabeth Olsen) frita seus poderes enquanto ela e Visão (Paul Bettany) se preparam para um parto acelerado.

    ANÁLISE

    Neste episódio de WandaVision, as cores dão as caras na série, enquanto o roteiro faz referência à piadas ainda mais bobas do que nos episódios anteriores. Agora em Cores se difere dos anteriores em alguns elementos que serão citados ao longo desse texto.

    O primeiro deles é a claque, aquela risada de fundo a qual estamos bem familiarizados. Se você cresceu assistindo Friends, ou Um Maluco no Pedaço e até mesmo Seinfeld, logo reconhecerá o recurso. Sei que essas referências não são contemporâneas ao período abordado no terceiro episódio, mas foram citados apenas para fins de contexto.

    Em Agora em Cores descobrimos um pouco mais sobre o mundo em que Wanda e Visão estão imersos, assim como seus vizinhos, e vemos o desenrolar dos últimos minutos do segundo episódio.

    Além das piadas bobas e leves, Agora em Cores se mostra como o episódio mais fraco até então, apesar de nos trazer alguns vislumbres dos desdobramentos que estão por vir.

    CRÍTICA | WandaVision: S1E3 - Agora em Cores

    A aparição de Geraldine (Teyonah Parris) é de extrema importância no episódio e a coloca em confronto direto com a realidade de Wanda. O despertar dos personagens daquela vizinhança, enquanto a realidade começa a colapsar, mostra que eles estão cientes de que algo não está certo ali. Entretanto, além do medo, eles não possuem controle sobre nada do que está acontecendo naquele lugar.

    Agnes de Kathryn Hahn e Herb de David Payton evidenciam como aquela realidade faz mal àqueles que estão presos. A situação coloca Wanda como juíza, criadora e o mais poderoso ser vivo, que vê qualquer um que coloque seu mundo em risco como um inimigo – e não como alguém disposto a trazer um “despertar”.

    CRÍTICA | WandaVision: S1E3 - Agora em Cores

    Os dois filhos de Wanda e Visão nascem antes do esperado e enfim somos apresentados a Billy e Tommy, ou como vamos conhecê-los no futuro, respectivamente Wiccano e Célere.

    Enquanto a vida do casal que dá nome a série começa a ganhar elementos e fazer sentido, aqueles que os rodeiam parecem estar cada vez mais miseráveis, evitando qualquer confronto que coloque a realidade deles em perigo, como acontece com “Geraldine”, ou Monica Rambeau, quando ela é lançada para fora da redoma.

    A E.S.P.A.D.A. tem um importante papel nesse episódio, pois nos dá certeza de que Monica possui profundas ligações com a organização que quer, de alguma forma, ajudar as pessoas e descobrir quem realmente está causando as distorção na realidade de Westview.

    VEREDITO

    O terceiro episódio de WandaVision se mostra como o episódio mais fraco da série até esse momento. Apesar de contar com muitos floreios e revelações, ele parece não mover a história para frente. Nos deixando curiosos a respeito de como o diretor Matt Shakman fará Wanda voltar a ser a mulher independente que era até pouco antes da série ter início, quando retornou do estalar de dedos de Thanose tudo que havia sido estabelecido sobre a personagem desde que ela foi apresentada no Universo Cinematográfico Marvel há seis anos.

    Os três primeiros episódios de WandaVision estão disponíveis no Disney+.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Quer ficar por dentro da série WandaVison? Acesse nossa página especial com notícias, artigos, críticas dos últimos episódios, vídeos e muito conteúdo da primeira série da Marvel Studios no Disney+!

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    The King of Fighters XV: Trailer, enredo, data de lançamento e mais

    Os fãs do gênero de luta estão sempre esperando pelo próximo desafio e pelo próximo jogo, e parece que finalmente a SNK e sua franquia de longa data estão retornando com The King of Fighters XV.

    Os jogadores de KOF já esperaram o suficiente, e a SNK finalmente está nos dando mais informações sobre o próximo jogo. Os líderes de desenvolvimento do novo título começaram liberar de notícias e personagens que estarão presentes no game.

    The King of Fighters XV continua de onde KOF XIV parou; no trailer oficial de revelação da SNK, o produtor Yasuyuki Oda e o diretor criativo Eisuke Ogura falaram brevemente sobre seus planos de franquia e deixaram claro que Shun’ei, um novato na franquia, é o protagonista do novo título.

    Shun’ei tem a habilidade de manipular fogo e água. Esses poderes vêm de lados específicos de seu corpo na forma de garras gigantes. Seu lado direito controla o fogo, enquanto o esquerdo usa água. Em The King of Fighters XIV, os jogadores descobriram que seu poder de fogo vem do demônio Verse. Por causa de sua conexão com o ser maligno, Shun’ei foi abandonado por seus pais e encontrado por Tung Fu Rue.

    Tung Fu Rue é um mestre do estilo Hakkyokuseiken de artes marciais e faz parte dos jogos da SNK desde Fatal Fury: King of Fighters (1991). O treinamento de Tung Fu Rue ajuda Shun’ei a controlar seus poderes e é o que o leva a continuar seu treinamento. No entanto, ainda é um mistério quem deu a Shun’ei seus poderes de água.

    A franquia de The King of Fighters é sobre um torneio que abrange todos os jogos do SNK. Ele reúne cada herói e vilão para descobrir quem é o mais forte; e em The King of Fighters XV não será diferente e continuará a tradição de nomear um novo campeão.

    Orgura explica que KOF XV terá um combate acelerado enquanto tenta agitar um pouco as coisas. Seu slogan é “quebrar todas as expectativas”, o que deixa os jogadores com muito pouco para especular. Felizmente, o trailer do jogo deu aos jogadores alguns clipes dos personagens que podemos esperar para fazer um retorno. Infelizmente, Terry não era um deles, pelo menos até o momento.

    Kyo Kusanagi estará de volta ao jogo com Benimaru Nikaido, Leona, K e Mai Shiranui. Esses personagens aparecem em pleno combate durante o trailer, então isso confirma que eles serão jogáveis. A SNK postou um trailer de personagem de Shun’ei, então os jogadores podem esperar que outros personagens possivelmente terão seus trailers individuais.

    Assista ao trailer final:

    Atualização:

    Personagens confirmados: Shun’ei, Meitenkun, Iori Yagami, Joe Higashi, Chizuru Kagura, Andy Bogard, Yuri Sakazaki, Terry Bogard, Yashiro Nanakase, King, Shermie, Chris, Ryo Sakazaki, Robert GarciaLeona, Ralf, Clark, Blue MaryLuongVanessa, RamónKing of DinosaursAthena Asamiya, AntonovAsh Crimson, KukriIslaHeidern, DoloresWhip, Ángel, Krohnen (anteriormente, K9999), MaximaKula Diamond, Elisabeth BlanctorcheRock HowardGatoB. JenetGeese HowardBilly KaneRyuji Yamazaki.

    Fim da atualização.

    O sistema de equipe retornará em KOF XV, mas Eisuke Ogura não disse muito:

    “As equipes serão diferentes do The King of Fighters XIV.”

    O desenvolvimento na SNK está em seus estágios finais e Ogura também comentou sobre a previsão de lançamento:

    “Estamos focados em aprimorar os recursos e otimizar o jogo. A equipe espera alguns obstáculos de desenvolvimento, mas tem como objetivo uma data de lançamento de 2021.”

    Já se passaram cinco anos desde o lançamento de The King of Fighters XIV, que acaba de receber uma Ultimate Edition com todos os DLCs do jogo incluídos.

    The King of Fighters XV foi inicialmente definido para ser lançado em 2020, mas teve que ser adiado por causa da pandemia.

    Os fãs da SNK e suas franquias de jogos de luta não terão que esperar muito mais tempo. A equipe tem trabalhado arduamente e haverá novas informações chegando a cada semana.

    É certo que um novo campeão logo obterá o cinturão, mas a comunidade está curiosa para saber o que acontece a seguir na história.

    Desenvolvido pela SNK, The King of Fighters XV está agendado para lançamento em 2021. Infelizmente, uma data exata e quais plataformas não foram anunciadas até o momento.

    Atualização:

    Em junho de 2021, a SNK adiou novamente o lançamento, desta vez para o primeiro semestre de 2022.

    Em 25 de agosto, a data oficial foi finalmente revelada: 17/02/2022, junto com um trailer oficial que apresenta o retorno de antigos e novos personagens – ainda sem detalhes, mas que fica claro serem cruciais para a nova saga da franquia.

    Fim da atualização.

    Assista ao trailer oficializando a data de lançamento:

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