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    Conheça Morbius, o Vampiro-Vivo rival do Homem-Aranha

    Michael Morbius, mais conhecido como Morbius, é um personagem da Marvel Comics criado por Roy Thomas e Gil Kane. A primeira aparição do personagem foi na HQ O Espetacular Homem-Aranha #101 em outubro de 1971.

    A ORIGEM DE MORBIUS

    Michael Morbius nasceu na Grécia com uma doença sanguínea rara. Com o passar dos anos, dedicou sua vida a estudar biologia em busca de uma cura para sua condição, ao lado de seu melhor amigo Emil Nikos. Em sua jornada, Morbius ganhou o prêmio Nobel antes de encontrar possibilidade de cura no sangue de um morcego vampiro. Apesar da possível descoberta, os riscos do tratamento eram muito altos, e as autoridades não aprovavam esse tipo de experimento. A dupla desenvolveu um soro experimental e eletrochoques, que seriam testados em um laboratório dentro de um barco, pois em alto mar eles não seriam impedidos pelas autoridades.
    Descubra quem é o vilão Michael Morbius, o Vampiro-Vivo do universo Marvel Comics, conhecido por ser um grande rival do Homem-Aranha
    Crédito: Marvel Comics
    Após o experimento, ele é transformado em uma criatura pseudo-vampírica. Entretanto, essa transformação trouxe custos, pois Michael Morbius passou a sentir uma enorme sede de sangue, fazendo com que ele matasse Nikos. Temendo pela vida de Martine Bancroft, sua noiva que também estava no barco, e por não entender o que estava acontecendo consigo mesmo, Morbius foge do barco decidido a afundar no mar. Confuso com tudo que estava acontecendo, Michael repentinamente recupera a vontade de viver. Então, ele começa a nadar até ser resgatado por um navio que seguia para Nova Iorque. Após se alimentar de toda a tripulação, ele chega a uma casa no pântano. O que ele não sabia é que aquele local era um dos laboratórios do doutor Curt Connors, que estava sendo utilizado pelo Homem-Aranha. Na época, Peter Parker havia tentado remover seus poderes com um soro que acabou deixando-o com seis braços. Confuso e faminto, Morbius ataca o Cabeça de Teia. Esse é o começo da grande rivalidade entre eles. PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Homem-Aranha: Conheça Peter Parker, o Amigão da Vizinhança Mais tarde, ele procurou uma cura para sua condição. Isso o obrigou a lutar contra o Homem-Aranha, o Tocha Humana, e os X-Men originais.

    PODERES E HABILIDADES

    Além de se tornar uma criatura pseudo-vampírica após o experimento, Michael Morbius adquiriu fator de cura, presas afiadas e habilidades super humanas como força, reflexos e agilidade. A sede por sangue humano se tornou constante. Provando que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, Morbius passou a um estado de constante conflito consigo mesmo. Isso porque ele prefere não matar pessoas, mas frequentemente fica sem escolha.
    Considerado por vezes como anti-herói, Morbius é um grande rival do Homem-Aranha
    Crédito: Marvel Comics
    Apesar de tudo, Michael é citado como um Vampiro-Vivo porque reteve boa parte da consciência e do intelecto genial. Isso sem falar nos sentimentos que tinha por sua noiva. Como explicado anteriormente, o vampirismo de Morbius veio da ciência. Logo, o personagem é imune à maioria das fraquezas de vampiros de origem demoníaca ou sobrenatural. Armas de prata, símbolos religiosos, estacas de madeira no coração e até o Sol não afligem Michael Morbius, apesar dele preferir dormir durante o dia.

    EQUIPES

    Após causar a transformação de John Jameson em Homem-Lobo, ambos se aliaram para enfrentar o Homem-Aranha. Morbius ganhou sua própria HQ quando formou uma equipe com Os Filhos da Meia Noite. A equipe era formada por personagens do elenco sobrenatural da editora, como Blade e Motoqueiro Fantasma. Foi em sua própria HQ que ele buscou pela cura de seu vampirismo, com sua postura transitando entre vilão e anti-herói.

    MORBIUS EM OUTRAS MÍDIAS

    Morbius já apareceu no desenho animado Homem-Aranha: A Série Animada, em que ele e Felícia entram para a equipe de Blade como caçadores de vampiros. O personagem também já ganhou vários tipos de minisséries próprias e quase apareceu no final do primeiro filme Blade (1998).
    Morbius
    Créditos: Sony / Marvel
    O filme solo de Morbius já está gravado, mas até o momento não foi lançado em virtude da pandemia. No começo de 2021, a estreia do longa foi novamente adiada. A previsão agora é de que a história protagonizada por Jared Leto chegue aos cinemas do Brasil em 07/10/2021. Especulações afirmam também que Morbius vai estar no novo filme do Homem-Aranha e que faz parte do universo expandido do herói no Universo Cinematográfico Marvel. Entretanto, considere essa última informação como rumor. LEIA TAMBÉM: Morbius: Sony adia filme novamente e define outra data de lançamento Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo? Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA | Saga – Vol. 3 (2016, Devir)

    No Volume 3 de Saga, publicado em 2016 pela Editora Devir, os perigos de uma caçada violenta se aproximam cada vez mais da família de Marko, Alana e Hazel. Nessa obra, eles concluem seu plano de fuga para o distante lar do escritor que deu ao casal de protagonistas uma forma diferente de pensar.

    A história desafortunada chega aos mais distantes cantos da galáxia em guerra. Dois repórteres vão em busca da matéria, nos apresentando a personagens que até então eram tão secundários, que nem mesmo afetam o atual rumo que nossos heróis tomarão.

     

    O cuidado de Brian K. Vaughan e Fiona Staples ao nos apresentar a paz recém conquistada por uma família que nasceu em meio a guerra, ao conflito, nos faz valorizar o afeto, o tão esperado descanso. Da mesma forma, o curto período de paz nos aproxima muito da história.

    Em um mundo em que a felicidade dos outros incomoda tanto aos que parecem estar imersos em conflitos duradouros, Alana, Marko, Hazel, Izabel (a babá fantasma) e Klara (Guerreira de Grinalda, mãe de Marko, avó de Hazel e agora, sogra de Alana), parecem ter encontrado um lugar em que podem se estabelecer tranquilamente, e assim, planejar seus próximos passos.

    No entanto, a tranquilidade da família, que aos poucos parecia ver um caminho para enfim encontrar a paz, sofre um baque. Não bastasse isso, a chegada de dois freelancers desesperados, a morte de um escritor apaixonado, um príncipe androide que quase vai à óbito… Tudo isso gera mais um baque na história de Hazel, forçando seus pais a repensarem que caminho devem seguir.

    Clique na imagem para ampliar.

    Saga – Vol. 3 tem um ritmo diferenciado para seus atos. Vale lembrar que a edição da Devir é um condensado da edição 13 até a edição 18 do que foi lançado nos Estados Unidos. Ou seja, os arcos possuem tempos diferentes.

    Sendo assim, os primeiros atos/arcos do Volume 3 mostram a paz de uma forma até monótona, para aqueles que não estão acostumados a tê-la, mas os arcos finais se desenvolvem muito mais rápido do que podemos acompanhar, sendo necessário reler alguns dos acontecimentos para termos certeza do que aconteceu.

    Como citado anteriormente, a meu ver, esse artifício de roteiro se faz importante para nos deixar realmente desorientados, pois nos faz questionar o que está diante dos nossos olhos.

    O Volume 3 de Saga nos mostra o quão incrível e diversas são as formas de contar histórias, tanto visualmente, quanto pela escrita. O quadrinho rendeu a Brian K. Vaughan e a Fiona Staple três prêmios Eisner de Melhor Série em Andamento nos anos de 2013, 2014 e 2015.

    Saga está sendo relançado pela Editora Devir com reimpressões incríveis. Não perca e garanta a sua cópia.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O Vol. 3 de Saga mostra a primeira parte do plano da família de Alana, Marko e Hazel, enquanto chegam ao planeta, lar do escritor do livro que os inspirou.

    Editora: Devir

    Autor: Brian K. Vaughan

    Páginas: 154

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    Morbius: Spin-off do Homem-Aranha com Jared Leto é adiado novamente

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    Estamos esperando para ver onde mais a Sony pode levar seu Aranhaverso de live action após a mistura que foi o filme Venom de 2018, mas infelizmente teremos que esperar mais alguns meses. De acordo com a Variety, a Sony adiou seu próximo filme, Morbius, mais uma vez.

    A Sony adiou o longa de seu lançamento – já atrasado para 19 de março – para 8 de outubro de 2021. O filme, estrelado por Jared Leto, está na programação do estúdio há algum tempo.

    Originalmente programado para ser lançado em julho de 2020, foi adiado devido à pandemia de Covid-19. Tendo sua data de lançamento alterada para 19 de março de 2021 pelo menos até agora, antes do último atraso.

    Leto desempenha o papel de Morbius, o Vampiro Vivo, um anti-herói dos quadrinhos do Homem-Aranha. Como muitos dos aliados e inimigos de Peter Parker, Morbius é uma mutação resultante da combinação de DNA humano e animal.

    O Dr. Michael Morbius busca curar sua doença rara do sangue, mas, ao fazer isso, herda muitas características vampíricas. Embora ele tenha começado a vida como um vilão, ele se transformou em um personagem anti-herói nas páginas das HQs do Venom.

    Há dúvidas sobre o lugar de Morbius no crescente “Universo Sony Pictures de Personagens da Marvel“, como a Sony decidiu chamá-lo. Graffitis visto em trailers mostra um Homem-Aranha que se parece distintamente com o traje mostrado na trilogia de Sam Raimi.

    Enquanto isso, os trailers também mostram Michael Keaton, que apareceu como Adrian Toomes/Abutre em Homem-Aranha de Volta ao Lar, interagindo com Morbius. Keaton ainda não está confirmado para reprisar o papel de Toomes, mas sua aparência parece sugerir que Morbius se sobrepõe à versão UCM do Homem-Aranha interpretado por Tom Holland.

    As confirmações do elenco para o terceiro filme do Homem-Aranha ainda não são claras, mas sabemos que Jamie Foxx interpretará uma versão de Electro, o mesmo personagem que interpretou em O Espetacular Homem-Aranha 2, estrelado por Andrew Garfield.

    Enquanto isso, Alfred Molina vai repetir seu papel como Otto Octavius/Dr. Octopus ​​de Homem-Aranha 2 de Sam Raimi e J.K. Simmons apareceu no final de Homem-Aranha: Longe de Casa, mais uma vez interpretando o jornalista J. Jonah Jameson

    LEIA TAMBÉM:

    Homem-Aranha: Conheça Peter Parker, o Amigão da Vizinhança

    TBT #100| Homem-Aranha (2002, Sam Raimi)

    Conheça Miles Morales, o segundo Homem-Aranha

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    WandaVision: Série revelará o que Monica Rambeau fez desde Capitã Marvel

    WandaVision revelará o que aconteceu com a personagem de Monica Rambeau desde Capitã Marvel. Ambientado em 1995, o filme estrelado por Brie Larson apresentou os espectadores a Monica Rambeau, naquela época com 11 anos, vivida por Akira Akbar.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Conheça a história de Carol Danvers

    Os leitores dos quadrinhos ficaram extremamente felizes, pois reconheceram aquele nome; Monica Rambeau foi uma de muitas personagens que brevemente assumiu a alcunha de Capitã Marvel, antes mesmo de Carol Danvers assumir a identidade. Ela também é uma das personagens mais poderosas da Marvel.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Conheça Monica Rambeau, a primeira Capitã Marvel

    Capitã Marvel é essencialmente um prefácio do Universo Cinematográfico Marvel – ele até dá uma história de origem ao nome da equipe “Vingadores” – e como resultado, os espectadores viram que essa era uma forma de apresentar Monica e seu futuro no UCM. A personagem tinha cerca de 28 anos durante a invasão Chitauri em Nova Iorque, durante os acontecimentos do filme Os Vingadores, e ela teria 34 anos quando Thanos estalou os dedos em Vingadores: Guerra Infinita e apagou metade da vida no universo. Agora, já adulta, ela está retornando em WandaVision, sendo vivida por Teyonah Parris.

    Durante uma conferência de WandaVision para com a imprensa, Teyonah Parris confirmou que a série explorará exatamente o que a personagem veio fazendo durante todos esses anos. De acordo com Parris, Monica Rambeau foi profundamente afetada por outros eventos na história do UCM.

    “Basicamente, em WandaVision, nós a reencontramos com o que ela é agora, uma mulher adulta. Ao longo da série, nós descobrimos o que ela vinha fazendo, o que aconteceu com ela durante esse tempo. Nós veremos Monica se juntar a Carol Danvers, Capitã Marvel e Ms. Marvel em Capitã Marvel 2!

    Monica definitivamente passou por algumas coisas e viu algumas coisas. Nós descobrimos na verdade, particularmente, o que essas coisas que Monica viu e moldaram sua vida. Eu não quero entregar muito, pois nós veremos muito do que a personagem passou na série.”

    O comentário é realmente intrigante, e Parris apesar de ter relutado ao especificar os momentos, o fato dela sugerir que alguns momentos importantes do UCM tiveram impacto profundo em Monica, muda tudo.

    É justo assumir que o estalar de dedos de Thanos é um desses momentos, dado que metade da vida foi apagada. É impossível dizer se Monica foi uma das que foram “apagadas” da existência, ou se ela precisou sobreviver sem as pessoas que ela amava; de qualquer forma, esse cenário deve ter sido imensamente traumático.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Conheça Thanos, o Titã Louco

    Uma coisa é certa sobre a história de Monica Rambeau, tudo que ela passou, a fez criar a E.S.P.A.D.A., uma organização dedicada a proteger a Terra de ameaças extraterrestres.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – E.S.P.A.D.A.: Conheça a agência de inteligência secreta da Marvel

    Sem dúvida a experiência da infância de Monica com a Capitã Marvel mostra que ela é a personagem perfeita para a organização. É até possível que ela tenha continuado em contato com Carol Danvers ao longo das décadas, e assim, tem um profundo conhecimento da vida fora da Terra.

    Mas será que vocês conseguem descobrir a razão da E.S.P.A.D.A. estar interessada nas bolhas de realidade da Feiticeira Escarlate? Já que isso se mostra um problema claramente terrestre.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Conheça Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate

    Esperamos que esse mistério seja respondido nos primeiros episódios de WandaVision.

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    CRÍTICA – Uma Noite em Miami (2020, Regina King)

    Uma Noite em Miami (One Night in Miami) é a adaptação cinematográfica dirigida por Regina King da peça homônima criada por Kemp Powers (que também roteiriza o longa).

    Baseado em acontecimentos reais, mas criando uma situação fictícia, One Night In Miami apresenta um encontro entre Malcolm X, Cassius Clay (futuramente Muhammad Ali), Jim Brown e Sam Cooke em um momento que esses ícones estão se estabelecendo como lendas em seus segmentos.

    O longa competiu em diversas premiações de 2020 e teve uma estreia limitada em dezembro do mesmo ano. Seu lançamento oficial será na Amazon Prime Video no dia 15 de janeiro. 

    SINOPSE

    Uma Noite em Miami é o relato fictício de uma noite incrível onde os ícones Muhammad Ali (Eli Goree), Malcolm X (Kingsley Ben-Adir), Sam Cooke (Leslie Odom Jr.) e Jim Brown (Aldis Hodge) se reúnem e discutem seus papéis na luta pelos direitos civis e na revolução cultural dos anos 1960.

    ANÁLISE

    A adaptação da peça de Kemp Powers para o cinema é um empolgante estudo de caso de quatro grandes lendas da comunidade negra americana. Sendo esse o primeiro longa de Regina King como diretora, o resultado é mais do que satisfatório: é esplêndido.

    Durante 114 minutos, acompanhamos o encontro de quatro amigos em um quarto de hotel após a grande vitória de Cassius Clay contra Sonny Liston em 25 de fevereiro de 1964. Tal feito garantiu a ele o título de campeão mundial de boxe. O encontro gera diversos debates, discussões e aproximações entre as quatro figuras.

    CRÍTICA – One Night in Miami (2020, Regina King)

    A peça de Powers, que estreou em 2013 nos Estados Unidos, rendeu diversos prêmios teatrais para o escritor. Ele é responsável também pelo roteiro de Soul, recente longa da Pixar aclamado pela crítica. O material original possui 90 minutos e se passa em apenas um cenário. No longa, a ambientação foi ampliada, trazendo outras locações e elementos típicos dos anos 1960.

    A ambientação de Uma Noite em Miami é ótima, e toda a dinâmica dentro do quarto do hotel funciona muito bem. A câmera consegue transitar entre os cômodos com facilidade, evitando que as cenas sejam sempre em uma mesma posição. Mesmo a maior parte do filme se passando em apenas alguns cômodos, a produção não é maçante, tampouco arrastada.

    O elenco principal é um achado e possui uma ótima química. Kingsley Ben-Adir dá vida a um Malcolm X que, em sua intimidade com seus amigos, se mostra tímido e extremamente sentimental, com um enorme coração. Leslie Odom Jr. é um dos grandes nomes da Broadway e um ator subestimado, que merecia muito mais destaque não só por sua voz, mas por seu talento como ator. Seu Sam Cooke é poderoso e possui um canto inigualável que pode mover multidões.

    O Jim Brown de Aldis Hodge é calmo e um ótimo ouvinte, funcionando como um mediador de possíveis conflitos ao longo daquela noite. E, claro, há a força motriz e principal condutor da história, o simpático e entusiasmado Cassius de Eli Goree.

    CRÍTICA – One Night in Miami (2020, Regina King)

    Cada indivíduo possui sua própria maneira de debater a respeito dos direitos civis e um entendimento único sobre como suas conquistas contribuem para o fortalecimento da comunidade negra nos Estados Unidos. Todo o desenrolar das argumentações é uma aula de história para o espectador, que se vê arrebatado pelos diálogos entre os personagens.

    Corroborado por cenas em que esses personagens aparecem sozinhos, um ponto crucial do longa é que nenhuma pessoa negra está livre do racismo. Mesmo com todo o poder e fama que eles possuíam, Cassius, Malcolm, Sam e Jim eram constantemente alvos de atos racistas e humilhantes. Produções como Uma Noite em Miami e Lovecraft Country conseguem utilizar do humor e de diálogos inteligentes num contexto de época para trazer debates oportunos e necessários ainda nos dias atuais.

    É impossível não lembrar da recente polêmica do Grammy, The Weeknd e as categorias R&B e Pop com as falas de Sam Cooke. Ou de todas as polêmicas da NFL nos últimos anos, principalmente com o jogador Colin Kaepernick, durante as cenas de Jim Brown. Por mais que as situações apresentadas se passem nos anos 1960, pouco se progrediu em relação ao combate do racismo estrutural no mundo.

    CRÍTICA – One Night in Miami (2020, Regina King)

    Ver a poderosa união de quatro ícones lendários debatendo sobre suas causas, ao mesmo tempo em que expõem seus pensamentos e sentimentos mais íntimos é uma jornada incrivelmente prazerosa. King faz um excelente trabalho de direção que, atrelado ao ótimo roteiro de Powers, resulta em um longa que merece ser visto pelo maior número de pessoas possíveis.

    VEREDITO

    Mostrando uma poderosa irmandade em tela, Uma Noite em Miami é um excelente filme e merece diversas indicações ao Oscar deste ano, principalmente na categoria de melhor filme.

    Todos os atores principais são incríveis, mas destaco Kingsley Ben-Adir e Leslie Odom Jr. como duas atuações arrebatadoras e que também merecem seus devidos reconhecimentos na temporada de premiações.

    Esse é um ótimo início de Regina King como diretora, pois é um projeto excelente e que reflete o nosso tempo, mesmo se passando em outra época. Eu espero que ela faça diversos filmes após esse e conte novas histórias poderosas como Uma Noite em Miami.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Pokémon GO: Como vencer mais no restante da 6ª temporada da Liga de Batalha GO

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    Vem aí a segunda metade da 6ª temporada da Liga de Batalha GO! Prepare-se para importantes mudanças que prometem chacoalhar os Meta da maioria das modalidades do PVP do Pokémon GO.

    Neste artigo, trazemos todas as novidades junto com a nossa análise do que você precisa saber para vencer mais na última parte da 6ª temporada da Liga de Batalha GO. Vamos focar especialmente nas competições com os limites de 1.500 CP e 2.500 CP. São elas: Grande Liga, Ultra Liga, Copa Premier e Copa Kanto.

    A parte final da 6ª temporada da Liga de Batalha GO acontece de 11 de janeiro a 1º de março de 2021. Confira o calendário:

    Por que é importante vencer agora na 6ª temporada da Liga de Batalha GO

    São dois os principais motivos para fazer o possível pra chegar a pelo menos o rank 21 na reta final da 6ª temporada da Liga de Batalha GO.

    O primeiro deles é que você receberá um MT elite de ataque carregado no rank 19. Ao término da temporada, quem tiver chegado a pelo menos rank 19 também ganhará um MT elite de ataque ágil.

    O outro motivo é para melhorar ainda mais sua equipe. Frillish estreia no Pokémon GO como recompensa garantida ao vencer três batalhas no rank 20. Esse Pokémon dos tipos água e fantasma poderá ser encontrado novamente em todas as trilhas do rank 20 em diante.

    Jellicent, evolução do Frillish, é cotado como um Pokémon que promete mudar o Meta de Grande Liga e Ultra Liga. Portanto, garanta o máximo que puder!

    Os nerfados na 6ª temporada da Liga de Batalha GO

    Os ataques a seguir causarão menos dano a partir da segunda metade da 6ª temporada da Liga de Batalha GO:

    • Bolha (ataque ágil);
    • Folha Navalha (ataque ágil);
    • Ataque do Céu (ataque carregado);
    • Deslize de Pedras (ataque carregado);
    • Osso Sombrio (ataque carregado).

    Isso significa que Pokémon muito utilizados em Grande Liga, Ultra Liga, Copa Premier da Ultra Liga e Copa Kanto serão afetados. Alguns exemplos de Meta que serão nerfados: Azumarill, Marowak (Forma de Alola), Victreebell, Venusaur, Cherrim, Meganium, Skarmory e Machamp.

    A Niantic ainda não informou de quanto será a redução de dano dos ataques. No entanto, inegavelmente afetará os atuais Meta.

    O Azumarill, por exemplo, só tem o ataque Bolha como ataque ágil de água. Ou seja, não há alternativa a não ser “aceitar” a redução.

    Por sua vez, o Skarmory recentemente teve um pequeno nerf no ataque carregado Pássaro Bravo, e agora terá também no Ataque do Céu. Fique de olho para eventualmente arrumar a estratégia do seu time com Skarmory.

    Os upados na 6ª temporada da Liga de Batalha GO

    Os ataques a seguir serão melhorados a partir da segunda metade da 6ª temporada da Liga de Batalha GO:

    • Brasa (ataque ágil): mais dano;
    • Martelo Caranguejo (ataque carregado): mais dano;
    • Golpe de Caratê (ataque ágil): gerará mais energia.

    Precisaremos ver na prática as melhorias trazidas para Brasa e para o Golpe de Caratê. Isso porque Incinerar e Chama Furacão atualmente são os preferidos de fogo no PVP. Por sua vez, Contra-atacar é o ataque dominante do tipo lutador.

    Entretanto, o up no Martelo Caranguejo pode tornar Kingler e Crawdaunt mais úteis na Liga de Batalha GO. Especialmente o Kingler na Copa Kanto, por causa do uso limitado de Pokémon.

    Dia da Comunidade do Machop

    O Dia da Comunidade do Machop acontecerá em 16 de janeiro, das 11h às 17h no horário local. O ataque exclusivo desse Community Day será o Revide (Payback), do tipo Sombrio.

    Ainda não há detalhes do quão poderoso e útil será o Revide no Pokémon GO. No entanto, garanta uns Machamp durante o Dia da Comunidade do Machop.

    Gostando do artigo? Considere conhecer o PVP Pra Quem Tem Pressa em nosso YouTube e se inscrever no canal.

    Isso porque o Revide tem uma funcionalidade diferente nos demais jogos da franquia Pokémon. Quando o ataque é usado após o oponente atacá-lo, o Revide causa o dobro de dano.

    Como a Niantic irá adaptar essa mecânica para o Pokémon GO? Saberemos às vésperas do Dia da Comunidade.

    Com a redução de dano do Deslize de Pedras, pode ser que o Machamp com Revide no seu moveset se torne interessante para diversas modalidades da Liga de Batalha GO.

    Os principais líderes até aqui

    É sempre válido começar uma batalha no PVP sem bad lead. Ou seja, sem precisar enfrentar um Pokémon com muita vantagem contra o seu, de modo que o obriga a iniciar a partida já precisando substituir.

    Não conhece a fórmula liderança + cobertura + substituição segura? Então assista ao vídeo abaixo para saber mais!

    Por isso, a seguir compartilhamos nossas percepções de quais Pokémon estão sendo mais utilizados como liderança na 6ª temporada da Liga de Batalha GO até aqui. Focaremos em três modalidades: Grande Liga, Ultra Liga e Copa Premier da Ultra Liga.

    Se você ainda não encontrou sua equipe ideal, use essas informações como base para montar seu time para o restante da temporada.

    Leads na Grande Liga

    Swampert, sombroso ou não, é sem dúvidas o Pokémon que mais vi como líder de equipes até aqui. Também destaco o Bastiodon, bastante usado especialmente do rank 20 em diante.

    Outros que aparecem bastante são: Altaria, Stunfisk (Forma de Galar), Machamp (sombroso) e Victreebell (sombroso).

    Líderes na Ultra Liga

    Liga do Giratina. Assim já foi conhecida a Ultra Liga. Pois bem, embora tenha sido nerfado ao longo das temporadas, o Giratina é um dos Pokémon mais usados como lead nessa modalidade. Swampert, sombroso ou não, Obstagoon e Lapras também são bastante comuns na liderança.

    Outros que vi bastante como líderes: Togekiss, Cresselia, Galvantula e Clefable.

    Leads na Copa Premier da Ultra Liga

    Na Copa Premier as escolhas não estão sendo tão padronizadas quanto na Ultra Liga. No entanto, percebo que muitos treinadores escolhem Magnezone, Swampert (sombroso ou não) e Escavalier como leads.

    Outros bastante indicados pelo PVPoke e comuns de ver como líderes: Sirfetch’d, Gengar, Machamp, Venusaur e Empoleon.

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