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    CRÍTICA | The Third Day: Episódio 3 – Sunday – The Ghost

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    O terceiro e último episódio da primeira parte de The Third Day foi ao ar na última segunda-feira (28/09) com o título de Sunday – The Ghost (eu sabia!). Neste episódio temos muitas revelações e o fim do arco de Sam (Jude Law).

    SINOPSE

    CRÍTICA | The Third Day: Episódio 3 - Sunday - The GhostSam finalmente descobre sua ligação com a ilha de Osea, ao passo que alguns moradores querem o matar, outros querem desesperadamente que ele fique. Segredos sobre seu filho e seu passado são revelados enquanto Jesse (Katherine Waterston), Sr. Martin (Paddy Considine) e Sra. Martin (Emily Watson) tentam ajudar Sam a fugir da ilha.

    ANÁLISE

    CRÍTICA | The Third Day: Episódio 3 - Sunday - The GhostAo longo de três episódios The Third Day mostrou ser uma produção visualmente linda e de tirar o fôlego. A direção de Marc Munden  contribui em muito para as escolhas criativas da série, já que visa um tom mais lúdico e fantasioso. No entanto, a criação de Dennis Kelly se perde em sua própria trama neste quase final de temporada.

    Querendo ou não, Sunday – The Ghost é um episódio que encerra um ciclo da minissérie. Logo, no começo vemos que Sam foi sequestrado por alguns moradores da ilha. E apesar da direção incrível com cenas agoniantes, o roteiro fracassa ao tentar explicar as motivações dos ilhéus.

    Por isso, vamos por partes. Nos episódios anteriores vemos sempre ao fundo um senhor todo de branco como se fosse o governante do local. Esse homem é chamado de O Pai (Richard Bremmer) e é que ele quem manda sequestrar Sam, obrigando-o a beber sangue e comer um pedaço de carne. Esse ritual se assemelha a celebração cristã na qual os fieis recebem o sangue e corpo de Jesus Cristo para estarem em comunhão com o filho de Deus.

    Nesse sentido, ao beber e comer esse sacrifício Sam passa por um rito de batizado em nome do deus Esus. Logo, Lerry (John Dagleish) comenta que seria melhor matar Sam pois ele estaria dividindo a ilha. Porém, o Pai rebate dizendo que Sam é na verdade a salvação do lugar.

    Logo após, Mimir (Börje Lundberg) revela que o avô de Sam nasceu na ilha e é descente de fundador do local que era o primeiro Pai. A dinastia então foi passada de geração em geração e por direito, Sam é o Pai da ilha. No entanto, descobrimos que os ilhéus acreditam que Osea é o coração do mundo e sem descentes homens, a ilha e o mundo decaem.

    Contudo, a trama se mostra confusa ao explicar como Sam foi parar na ilha. Sr. Martin conta que após a ilha saber que Sam era descente de Osea, o Pai era o homem que encontraria Sam no parque quando seu filho foi levado. É neste momento que temos o primeiro plot twist, Nathan foi sequestrado pela ilha para ser criado como herdeiro legítimo já que Sam não aceitaria, mas aparentemente foi morto.

    A trama segue com Sam tentando fugir de Osea. Sr. e Sra. Martin tentam ajudar Sam e Jesse, porém Sam acaba encontrando Epona (Jessie Ross) morta em forma de sacrifício no altar do templo. Sra. Martin aparece e diz que ela se sacrificou porque Sam iria embora da ilha. Na mitologia celta, Epona é uma deusa protetora dos cavalos, o que é interessante, já que é ela quem leva Sam para o mundo selvagem de Osea.

    Sendo assim, com a morte da menina temos um sacrifício ao deus Esus como foi teorizando na crítica do episódio dois: Saturday – The Son. Contudo, Sam fica horrorizado com a cena dizendo que os deuses que eles acreditam são falsos. Sendo assim, Sra. Martin apontando uma arma conta que as coisas não deveriam ser assim e que Sam não deveria ter vindo a ilha. Então, ela revela que Nathan está vivo e pretende matar Sam.

    Portanto, temos o segundo plot twist que já era bem previsível, pois como indícios já apontavam haveria um tipo de ressurreição no terceiro dia. O integrante aqui é que o suposto renascimento de Nathan não é no sentido literal. Ou seja, ele sempre esteve vivo, se houvesse realmente uma morte deixaria explicito que os deuses são reais.

    Final agridoce

    Após brincar com as concepções de crença, The Third Day faz mais uma abrupta ligação de roteiro. Sam consegue fugir da Sra. Martin e agora encontra em um barco Jesse para fugir da ilha.

    No entanto, a amiga que tanto defendeu os ilhéus como boas pessoas e Osea como um lugar seguro revela ser na verdade uma moradora do local. Jesse tem duas filhas na ilha que ficam sobre vigilância e por querer ficar perto das meninas acatou ser uma espécie de âncora para Sam.

    É ela quem conta sobre os deuses e festivais na tentativa de fazer Sam entender os costumes. Temos o terceiro plot twist. Sendo assim, eles voltam para a ilha e Sam é recebido por todos saudosamente. Ao longe ele vê Nathan e corre de encontro ao menino.

    Sunday – The Ghost é o típico episódio para amarar pontas soltas as pressas. Há pouco desenvolvimento entre os plot twists sem tempo para o espectador digerir as situações. A trama se mostra muito perdida em certos aspectos e sem sentido, como o arco com o dinheiro que Sam roubou de sua empresa.

    Ainda assim, soluções e explicações são dadas de maneiras muito fáceis para que a primeira parte da temporada se encerre logo. A produção opta por esse caminho na tentativa de fazer as duas partes da série funcionarem em somente três episódios.

    No entanto, tudo é muito rápido e sem grandes motivações ou pontos de virada. Logo, resta saber que a segunda parte de The Third Day buscará uma construção mais sólida.

    VEREDITO

    O roteiro do terceiro episódio, Sunday – The Ghost, não contribui para a incrível direção de arte da série. Apesar de ser confuso e apressado, o episódio se mantém pela liberdade criativa. 

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    E você, está assistindo a minissérie da HBO? Deixe seus comentários e sua avaliação!

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    CRÍTICAS – The Third Day

    Episódio 2 – Saturday – The Son

    Episódio 1 – Friday – The Father



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    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 3 – Right Here, Right Now III

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    O terceiro episódio de We Are Who We Are intitulado Right Here, Right Now III foi ao ar na última segunda-feira (28/09). Desta vez, o criador Luca Guadagnino explora a relação entre Fraser (Jack Dylan Grazer) e Caitlin (Jordan Kristine Seamón).

    SINOPSE

    Fraser e Caitlin estão cada vez mais próximos e, após Sam (Ben Taylor) terminar com Caitlin, a dinâmica do grupo de amigos da base quebra. Enquanto isso, Sarah (Chloë Sevigny) e Maggie (Alice Braga) fazem novas amizades.

    ANÁLISE 

    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 3 - Right Here, Right Now IIIO novo episódio de We Are Who We Are desenvolveu as relações entre os personagens com momentos tocantes e tensos. No começo de Right Here, Right Now III vemos que houve um pulo temporal, pois Fraser e Caitlin já estão bem próximos com uma amizade que parece se fortalecer a cada dia mais. 

    A relação dos dois adolescentes é explorada ao longo do episódio tanto nas visões de ambos, como nas observações das pessoas ao redor. Em um primeiro momento, quando Fraser e Caitlin estão no barco é mostrado suas diferenças, ela mais desorganizada e ele mais metódico. Porém, tais dessemelhanças contribuem para o principal foco dessa amizade.

    Tanto Fraser, quanto Caitlin estão buscando novas experiências e descobrindo como se encaixar no mundo. Deste modo, Caitlin encontra em Fraser uma chance de ser ela mesma, já Fraser vê em Caitlin alguém com quem pode dividir suas características e pensamentos. É uma sincera relação de troca que ambos constroem dentro de um ambiente incomum.

    Sendo assim, suas famílias e amigos acham que eles estão namorando, o que leva Sam a terminar com Caitlin rompendo de vez o grupo. Contudo, para Caitlin não existe uma necessidade de explicar a relação com Fraser, ela praticamente não se importa com a opinião alheia. Enquanto a série trabalha a relação dos dois adolescentes, também temos muitos outros encontros acontecendo em cena. 

    Deste modo, durante um festival na cidade Jenny (Faith Alabi) e Maggie conversam enquanto caminham pelas ruas francesas. Como foi visto nos primeiros dois episódios, Jenny tem um certo receio quanto a sexualidade Maggie, algo que foi imposto pelos comentários homofóbicos de Richard (Scott Mescudi). No entanto, a relação delas é estreitada neste episódio com uma grande tensão sexual aparentemente.

    Maggie conta para Jenny que quando conheceu Sarah, ela já estava grávida de Fraser, no que Jenny pergunta se ela nunca quis ter filhos só seus e recebe: “Você nunca quis ter algo que não seja do Richard?“. É um momento de bastante vulnerabilidade entre essas mulheres que são praticamente silenciadas em suas famílias. 

    Visto que, apesar de Maggie ter criado Fraser junto com Sarah, a comandante faz questão de expor que o jovem é filho apenas dela. Já Jenny diz não saber mais até mesmo quem ela é e deixa no ar que Denny (Spence Moore II) pode não ser filho de Richard (Kid Cudi). Mais encontros acontecem e temos algumas cenas bastante fortes com Denny.

    Primeiro vemos que o garoto sente um grande ciúmes da irmã com pai, logo, talvez Richard saiba que Denny não é seu filho.

    No festival, Denny confronta mais uma vez Caitlin e a ameaça por ter separado o grupo de amigos.

    O arco do jovem termina com ele comentando tendências suicidas a Craig (Corey Knight) e mostrando o quanto está quebrado por dentro. 

    Ao explorar a dinâmica das famílias de Fraser e Caitlin, We Are Who We Are constrói perspectivas paralelas. Se por um lado, a família de Fraser é fora do convencional, por outro ela se assemelha em muito a família de Caitlin pela negação do outro indivíduo.

    Cada um à sua maneira é invisibilizado dentro de sua estrutura familiar deixando uma sensação de solidão.

    We Are Who We Are e a complexidade de Sarah

    Uma discussão à parte neste episódio é a comandante Sarah. Ao longo do episódio temos vários momentos em que a comandante se mostra uma pessoa bastante abstrata.

    Na melhor cena do episódio, quando Caitlin vai jantar com a família de Fraser, Sarah faz questão de debochar do filho em tom de brincadeira enquanto serve mais bebida alcoólica ao menino. É praticamente, como se Sarah quisesse silenciar e acalmar o filho com a bebida.  

    Fraser não gosta nada do jeito da mãe e mais tarde, a agride de novo dizendo que a odeia. Já Sarah diz que Fraser tem ciúmes por Caitlin gostar dela, sendo mais um entre os momentos tensos da série.

    Dessa forma, Sarah se põe praticamente como igual ao filho deixando ele a atracar com agressividade como se fosse algo natural. Por outro lado, a personagem parece estar sempre em competitividade, principalmente com Fraser

    Na cena do jantar, vemos que Caitlin tem uma admiração por Sarah já que a comandante é um mulher sexualmente assumida. Deste modo, Caitlin reforça suas características tomboy buscando de espelhar em Sarah e deixando até Fraser a chamar de Harper.

    No entanto, para Sarah é como se ela disputasse com o filho pela atenção de Caitlin e vemos a cena se repetir no festival, quando Sarah dança com Jonathan (Tom Mercier), um soldado no qual Fraser estava interessado. Sarah quer delimitar o filho esperando que ele sempre precise dos seus cuidados de mãe.  

    VEREDITO

    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 3 - Right Here, Right Now IIIUma coisa é certa, o terceiro episódio de We Are Who We Are foi o melhor até o momento. A direção de Luca Guadagnino precisa novamente ser referenciada, utilizando uma câmera lenta, o diretor cria cenas bastante sensoriais.

    Consequente, o cineasta consegue mesclar entre momentos de tensão sexual, delicados e até desagradáveis sem perder o tom.

    Com atuações impecáveis e uma direção honrosa, Right Here, Right Now III se consagrada como o melhor episódio da temporada. O roteiro opta por deixar as cenas mostrarem o essencial com aqueles toques sutis de quem quer dizer mais do que realmente diz.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICAS – We Are Who We Are

    Episódio 2 – Right Here, Right Now II

    Episódio 1 – Right Here, Right Now



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    CRÍTICA – Pequenos Contos de Grandes Mestres do Terror (2020, Skript)

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    Possivelmente você, de alguma forma, já tenha tido contato com as obras de Bram Stoker, Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft e Mary Shelley seja em filmes, série, games ou por sua fonte original: os livros.

    Esses autores foram expoentes da literatura do terror e sem dúvidas vão continuar tendo grande relevância por toda eternidade da cultura pop.

    Com isso em mente, a Editora Skript reuniu os mestres da literatura do suspense e terror em uma coletânea de contos aterrorizantes. O livro apresenta ilustrações de Cayman Moreira, Leander Moura, Cristal Moura, Fabrício Bohrer, Marcel Bartholo, Val Oliveira, entre outros.

    ANÁLISE

    Em Pequenos Contos de Grandes Mestres do Terror temos historias de Bram Stoker, Edgar Allan Poe, H.P. Lovecraft e Mary Shelley, porém menos conhecidas do grande público. A obra apresenta também autores brasileiros como Ambrose Bierce, Julia Lopes e Lima Barreto.

    Confesso que encontrar autores brasileiros nesse livro foi uma excelente surpresa, pois a princípio esperava apenas ler contos de escritores que já são consagrados na literatura do suspense e terror.

    A cada conto temos uma significativa mudança de atmosfera que deixa a obra imprevisível e assustadora. Tornando a leitura ainda mais intensa e apavorante.

    Ao início de cada conto temos belíssimas ilustrações que dá uma breve ideia do que o encontrará no texto a seguir. Portanto caro leitor, esteja preparado para ficar atormentado, pois seus maiores pesadelos serão despertados ao fim de cada conto.

    VEREDITO

    Pequenos Contos de Grandes Mestres do Terror é uma obra extremante agradável seja para os fãs desse tipo de literatura ou para os novos leitores.

    Recomendo que quando for ler esteja com todas luzes acessas, pois certamente não conseguirá adormecer ao fim da leitura sem relembrar dos detalhes assustadores encontrados depois de cada virada de página.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Editora: Skript

    Autor: Vários

    Páginas: 170

    Confira o vídeo de apresentação do livro:

    https://www.youtube.com/watch?v=xW97Xp2bBhg

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    LEIA TAMBÉM:

    Drácula: Dissecando a criatura mais popular da cultura pop



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    BLACK: Warner adquire direitos de HQ em que apenas pessoas negras tem poderes

    O Deadline revelou que um filme baseado no quadrinho da Black Mask Comics, BLACK está sendo desenvolvido pela Warner Bros.; Kwanza Osajyefo e Tim Smith III são responsáveis por criar o quadrinho que criou seu próprio universo, com Jamal Igle, Khary Randolph, Jennifer Johnson, Vita Ayala e Liana Kangas entre os que trabalharam em diversos spin-offs.

    BLACK gira em torno de Kareem Jenkins, um adolescente que é baleado pela polícia. Ele sobrevive e descobre que tem superpoderes; entretanto, ele não é o único, e parece que Kareem é um de muitos homens e mulheres negras que possuem incríveis habilidades mantidas em segredos por uma obscura conspiração.

    Osajyefo disse em uma entrevista:

    “Parte da inspiração de BLACK veio da minha experiência de falta de representatividade nos quadrinhos publicados e como isso diretamente está ligado a escassez de personagens negros. Na maior parte das histórias dos quadrinhos, os negros foram usados como alegorias para grupos marginalizados enquanto afirmavam refletir o mundo que existia lá fora.”

    E continuou:

    “BLACK remove esse verniz para justapor superpoderes com a etnia, permitindo que os negros se vejam de verdade na mídia e convidando públicos mais amplos para partes de nossa experiência. Estamos entusiasmados em levar essa história a todos por meio do filme, e estamos gratos ao Studio 8 por acreditar nisso. Nós nos envolvemos no desenvolvimento da história anos atrás. BLACK representa uma nova geração de contadores de histórias e criadores que podem de fato contar histórias negras com o tipo de cuidado que a indústria não teve ao longo das décadas. O conceito provocador chamou nossa atenção no início, e estamos felizes de estar envolvidos na adaptação para as telonas.”

    O produtor de Titãs, Bryan Edward Hill é o responsável por fazer o roteiro de BLACK e esperamos que o filme pode acabar se espalhando em uma franquia.

    Sua premissa tem muito potencial, e será interessante ver como o projeto será desenvolvido e os envolvidos na direção do filme, assim como os integrantes do elenco.

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    CRÍTICA – Emily em Paris (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Criada por Darren Star (Sex and The City, Younger), Emily em Paris é uma série divertida e moderna que mistura a cultura dos Millennials com o mundo da moda. O seriado estreia na Netflix na sexta-feira, dia 2 de Outubro.

    SINOPSE

    Uma jovem americana é contratada por uma empresa de marketing em Paris para lhes dar uma perspectiva americana sobre comunicação digital.

    ANÁLISE

    Emily em Paris une tudo o que uma comédia romântica jovem precisa ter: redes sociais, looks fabulosos e uma cidade repleta de mistérios e aventuras.

    Durante os 10 episódios, acompanhamos a história de Emily Cooper (Lily Collins), uma jovem que é promovida a um grande cargo na empresa de marketing Savoir em Paris.

    Emily resolve encarar o desafio e seguir o seu sonho na cidade mais romântica do mundo, mesmo que, pra isso, precise abrir mão de sua vida em Chicago.

    A personagem de Collins é divertida, espontânea, inteligente e é também o reflexo da cultura dos digital influencers que invadiram a internet nos últimos anos.

    CRÍTICA – Emily Em Paris (2020, Darren Star, Netflix)

    A diferença? Ela sabe que um bom engajamento e conteúdo de qualidade são muito mais relevantes do que números de seguidores. Se todas as empresas pensassem como a Emily, o mundo seria outro.

    Talvez mudar o mundo seja realmente o foco da personagem, ajudando os clientes da Savoir a enxergarem os canais de comunicação digital de uma maneira mais ampla.

    Fora a sua atuação profissional, a série foca no desenvolvimento de Emily ao longo do seu tempo em Paris. Entre romances e conflitos, a personagem precisa aprender a lidar com uma cultura completamente diferente da sua, reconhecendo suas peculiaridades e se adaptando à nova realidade.

    A série de Darren Star aborda de forma clara e objetiva os sufocos que Emily passa apenas por ser jovem e inovadora. A resistência de sua chefe Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) em lhe tratar com o mínimo de respeito é o retrato do mercado de trabalho da comunicação em diversas agências (no Brasil e, pelo jeito, também no mundo).

    CRÍTICA – Emily Em Paris (2020, Darren Star, Netflix)

    Apesar do trabalho nortear todos os acontecimentos da série, os arcos mais interessantes estão, normalmente, fora dele.

    O fato de ter que se adaptar sozinha a uma cidade nova, com um idioma completamente diferente, faz a personagem principal viver diversas experiências marcantes e enriquecedoras.

    Além de Lily Collins, que está ótima no papel, a série possui atores secundários peculiares, mas interessantes, o que acaba tornando a ambientação bem divertida.

    Darren aproveita sua experiência de vida em Paris para acrescentar detalhes bem específicos sobre os moradores da cidade e suas tradições.

    CRÍTICA – Emily Em Paris (2020, Darren Star, Netflix)

    Os figurinos são quase uma parte viva da história. Cada roupa utilizada pelos personagens tem um papel crucial no desenvolvimento das situações. E, claro, os figurinos combinam totalmente com o clima do seriado.

    Um grande destaque da série é atriz Ashley Park que interpreta Mindy, uma amiga de Emily. A personagem possui uma ótima história e eu adoraria que fosse melhor desenvolvida em uma segunda temporada.

    VEREDITO

    Uma mistura de O Diabo Veste Prada com a própria Sex and The City, Emily em Paris é uma série divertida e atual, que se propõe a trazer debates interessantes não só sobre moda, mas também sobre o papel da mulher na mudança da publicidade e da comunicação.

    Lily Collins está super confortável no papel e, mesmo sem a personagem ser o elemento que mais chama a atenção na série, ela está em harmonia com todo o restante.

    Não será surpresa se ela rapidamente figurar entre o Top10 de séries mais maratonadas da Netflix logo no seu lançamento.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Lançamento de Crash Bandicoot 4: It’s About Time conta com a Carreta Furacão

    Crash Bandicoot retorna ao mundo dos games em 2 de Outubro com o lançamento de Crash Bandicoot 4: It’s About Time, uma aventura inédita e continuação direta da trilogia clássica. Mas antes de mergulhar no mundo virtual, Crash passou pelo Brasil e se encontrou como integrante honorário da Carreta Furação – ou melhor, Crasheta Furacão!

    Confira o vídeo:

    Michelle Bresaw, Vice Presidente de Product Management e Marketing da Activision comentou:

    “Vemos o entusiasmo dos fãs no Brasil e mal podemos esperar para que reencontrem Crash. O personagem tem um humor único e uma personalidade única que combina perfeitamente com o grupo, e no fim ambos têm o mesmo objetivo: trazer o máximo de diversão.”

    O irreverente e divertido personagem do jogo se junta aos integrantes da Carreta Furacão fazendo os clássicos passinhos coreografados. Idealizado pela agência CP+B Brasil, o vídeo traz Crash com seus novos amigos dançando, andando pela cidade no trenzinho e jogando uma partida do jogo.

    Marcos Medeiros sócio e CCO da CP+B Brasil comentou:

    “A Carreta Furacão é um hit no Brasil. Uma turma fantasiada que faz parte da cultura pop brasileira e tem na sua essência um humor diferente de tudo que a gente conhece. Fazia todo sentido colocar um personagem icônico e divertido como o Crash Bandicoot junto com eles para promover o lançamento do jogo no país.”

    Crash Bandicoot 4: It’s About Time estará disponível exclusivamente em formato digital no Brasil, e cópias digitais do jogo já estão disponíveis para pré-venda na PlayStation Store para PlayStation 4, Microsoft Store para família de devices Xbox One, incluindo Xbox One X.

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