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    Pokémon GO: Calendário da Hora do Holofote em outubro/2022

    Doces ou travessuras? Outubro é sempre especial no Pokémon GO por conta dos eventos de Halloween. E com a Hora do Holofote (Spotlight Hour) não será diferente!

    Também chamada de Hora do Pokémon em Destaque, a Hora do Holofote acontece todas as terças-feiras das 18h às 19h (horário local). No evento, um Pokémon aparece com mais frequência na natureza e um bônus especial é oferecido.

    Outubro será um ótimo mês para subir de nível no Pokémon GO por causa da Hora do Holofote. Isso porque três das quatro Spotlight Hour terão XP em dobro como bônus.

    Confira a seguir os Pokémon em destaque e os bônus durante cada Hora do Holofote em outubro.

    Calendário da Hora do Holofote em outubro de 2022

    04/10: Purrloin (sombrio) com o dobro de XP por evoluir qualquer Pokémon.

    Purrloin é o Pokémon em destaque na Hora do Holofote de 04 de outubro de 2022 no Pokémon GO

    11/10: Haunter (fantasma / venenoso) com o dobro de poeira estelar por capturar qualquer Pokémon.

    Haunter é o Pokémon em destaque na Spotlight Hour de 11 de outubro de 2022

    Aproveite essa Hora do Pokémon em Destaque para capturar bons Haunter para o PVP. Isso porque o Gengar é um ótimo Pokémon em modalidades como a Ultra Liga (2.500 CP).

    Obs: Haunter já tem sua versão shiny lançada no Pokémon GO, mas na divulgação oficial do calendário da Hora do Holofote deste mês não consta que essa forma poderá ser encontrada. No entanto, acredito que tenha sido um erro e ele deva aparecer também em sua versão brilhante.

    18/10: Misdreavus (fantasma) com o dobro de XP por capturar qualquer Pokémon. Pode ser encontrado como shiny.

    Misdreavus aparecerá com frequência no Pokémon GO durante a Hora do Holofote de 18 de outubro de 2022

    25/10: Shuppet (fantasma) com o dobro de XP por evoluir qualquer Pokémon. Pode ser encontrado como shiny.

    Shuppet é o Pokémon em destaque na Spotlight Hour de 25 de outubro de 2022

    Obs: No dia 25 de outubro, esteja com seu Pokémon companheiro (buddy) para assistir a algo especial no começo e no fim dessa Hora do Holofote!

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    CRÍTICA – FIFA 23 (2022, Eletronic Arts)

    A franquia FIFA sempre divide opiniões desde sua ascensão ao sucesso nos corações dos fãs de um bom jogo de futebol e, neste ano, chegou mais uma edição do jogo de esporte desenvolvido pela Eletronic Arts sendo o FIFA 23 o ponto final de uma era que teve seu início em 1994.

    Lançado oficialmente em 30 de setembro de 2022, o game foi lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC, mas para usuário dos serviço EA Access o jogo foi liberado antecipadamente e com desconto de 10%.

    Apesar de estar sendo lançado para as plataformas da antiga geração, muitas novidades do titulo foram deixadas exclusivas para os next gen, como a Hypermotion Technology 2 substituindo a engine Frostbite que vinha sendo a mecânica utilizada pela franquia desde o FIFA 17.

    As estrelas da capa são os jogadores Kylian Mbappé do Paris Saint Germain e a jogadora Sam Kerr do Chelsea, que também é capitã da seleção australiana; estabelecendo um marco importante para a modalidade feminina do esporte como a primeira mulher a estrelar a capa de um jogo FIFA desde o início da franquia.

    ANÁLISE

    Apesar de não trazer novidades em relação a dificuldade de jogo, em aspectos táticos é mais desafiador jogar o FIFA 23 pela constante pressão exercida sobre o jogador que o player estiver controlando a posse de bola ou até mesmo os dribles.

    As movimentações são mais constantes permitindo trabalhar alguns aspectos como a posse de bola e atacar não é tão complicado como se esperava, mas ferramentas como um novo tipo de passe disponibilizado ou o chute calibrado são recursos que podem ajudar a mudar os rumos de uma partida.

    Em aspectos defensivos é necessário abandonar algumas convicções como apenas segurar um botão e tomar a bola, pois se tornou mais importante conhecer intimamente os comandos de defesa e saber utilizar as trocas de controlador do player para se realizar de forma mais eficiente a recuperação de bola.

    O jogo ainda não tem o aspecto realista que sempre se exige em qualquer jogo de esporte, mas com a chegada de novas cutscenes para momentos emocionantes do jogo, como virar um placar no final de um tempo é um ganho em emoção.

    Os goleiros ainda não são tão desafiadores para os jogadores mais habilidosos, o que considero um dos pontos negativos, porém em relação ao título anterior sua inteligência parece estar mais aprimorada.

    Alguns detalhes como o clima dinâmico, a textura do gramado ou o próprio movimento da bola ao quicar no chão ou seu contato com a rede após um gol são atrativos para apreciação do jogador.

    A respeito das novidades nos modos de jogo, algumas sutis melhorias no Modo Carreira, abandonado há muito tempo em prol de modos mais lucrativos como o Ultimate Team, ainda estão longe do ideal mas algumas cutscenes sobre vivências de bastidores de um clube como a saída ou chegada de contratados tornam a experiência mais divertida, inclusive com o feedback da diretoria a respeito das negociações.

    Se tratando das licenças e times novos, a experiência de jogar uma liga feminina é de longe a mais importante de todas elas, não apenas pelo crescimento na modalidade, mas ser uma dinâmica diferente jogar o futebol feminino.

    Outra novidade nos modos off-line que merece destaque é a chegada do AFC Richmmond, da premiada série Ted Lasso da Apple TV, ganhando uma adaptação muito fiel de seus jogadores, uniformes, estádio e seu carismático técnico que pode ser utilizado como um dos técnicos reais do Modo Carreira.

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    CRÍTICA – Ted Lasso (2ª temporada, 2021, Apple TV)

    CRÍTICA – Ted Lasso (1ª temporada, 2020, Apple TV)

    A nota negativa e talvez o maior desafio da produtora para o futuro é proporcionar uma experiência mais desafiadora para os jogadores experientes da franquia que, apesar de possui uma dificuldade competitiva, ainda necessita de ajustes mais realistas para que haja uma comunicação mais intensa entre a emoção de vivenciar uma partida e joga-la.

    VEREDITO

    Entre ganhos, perdas e mudanças o último jogo da franquia da EA Sports com o título FIFA consegue agradar em diversos níveis, ampliando o leque de possibilidades para os jogadores que gostam de praticar o esporte virtualmente e sentiam a necessidade de ir além do já estabelecido Modo Ultimate Team.

    Mas apesar de não conseguir ser desafiador para aqueles conhecedores mais experientes do FIFA, o game consegue trazer mais elementos divertidos em relação aos jogos anteriores, possibilitando uma experiência mais completa explorando todos os modos disponíveis no FIFA 23.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

    FIFA 23 está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

    LEIA TAMBÉM:

    Kyian Prince: O craque virtual do FIFA que nunca conhecemos

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    Dahmer: Um Canibal Americano | Quem é quem?

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    A nova minissérie Dahmer: Um Canibal Americano (DAHMER – Monster: The Jeffrey Dahmer Story), do diretor vencedor do Emmy Ryan Murphy, dá voz às vítimas do notório serial killer Jeffrey Dahmer. Houve inúmeros filmes e documentários sobre Dahmer, incluindo Conversations with a Killer: The Jeffrey Dahmer Tapes, também da Netflix. No entanto, para a nova produção, Murphy e sua equipe – composta pela co-roteirista Janet Mock, mostrarão os pontos de vista das vítimas do Monstro de Milwaukee.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Dahmer: Canibal Americano (Minissérie, 2022, Netflix)

    A série, que é um relato ficcional de eventos reais, também tem um olhar crítico ao racismo sistêmico, privilégio branco, homofobia e as falhas institucionais que permitiram a Dahmer assassinar e desmembrar 17 meninos e homens de 1978 a 1991. Esses homens e meninos eram principalmente menores de idade e pessoas de cor. Pelo menos cinco das vítimas de Dahmer foram mortas depois que a polícia foi alertada sobre o comportamento do assassino.

    Conheça o elenco da minissérie!

    JEFFREY DAHMER (Evan Peters)

    Embora ele pareça ser um cara normal, há algo muito sinistro sobre Jeffrey. Ele muitas vezes parece distante, e suas explosões violentas deixam todos em alerta máximo, incluindo seus pais, que há muito tentam ignorar seu comportamento perturbador e às vezes completamente maligno.

    Evan Peters não é estranho aos projetos de Ryan Murphy. Um veterano de American Horror Story, ele também teve papéis em tudo, desde a franquia X-Men e WandaVision até Pose. Quando foi escalado para Dahmer: Um Canibal Americano, Peters fez uma extensa pesquisa.

    O ator disse ao Netflix Queue:

    Foi importante respeitar as vítimas, as famílias das vítimas. Para tentar contar a história da forma mais autêntica possível. E você precisa ter certos pontos da trama porque ele fez essas coisas, mas você não precisa embelezá-los; nós entendemos. Você não precisa vê-los uma e outra vez.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Quem é o serial killer Jeffrey Dahmer?

    LIONEL DAHMER (Richard Jenkins)

    A produção abrange várias décadas, para que os espectadores tenham uma visão da infância de Jeffery. Seu pai, Lionel, não consegue formar uma conexão real com ele. Em vez disso, ele se concentra em seu trabalho e inflige abuso emocional em sua primeira esposa, Joyce (Penelope Ann Miller). Quando Jeffrey fica obcecado por animais mortos e ossos, ele começa a perceber que algo está terrivelmente errado com seu filho mais velho. Até então, porém, é tarde demais.

    Richard Jenkins trabalhou em Hollywood por quase cinco décadas. Ele é mais conhecido por seus papéis em Six Feet Under da HBO e filmes como Quase Irmãos (2008) e A Forma da Água (2017). Por seu trabalho no drama de fantasia de Guillermo del Toro, Jenkins foi indicado ao Oscar, Globo de Ouro e SAG Award.

    GLENDA CLEVELAND (Niecy Nash)

    Uma mãe solteira morando ao lado de Jeffrey em um prédio de apartamentos em Milwaukee, Glenda fica cada vez mais perturbada com o comportamento errático de seu vizinho. Depois de ver atividades suspeitas, sentir odores desagradáveis ​​e ouvir gritos e ferramentas elétricas do apartamento de Jeffrey, ela tem certeza de que ele está tramando algo.

    Ela começa a denunciá-lo consistentemente à administração do prédio e à polícia. No entanto, como Gloria é uma mulher negra, suas preocupações são amplamente ignoradas, com Jeffrey não recebendo mais do que “um tapinha na mão”. Quando as preocupações de Gloria são finalmente levadas a sério, é tarde demais.

    A atriz disse ao Netflix Queue:

    Quando você ouve as diferentes coisas que aconteceram em relação a Jeffrey Dahmer e suas vítimas, Glenda também foi uma de suas vítimas. E a história dela foi a que menos contaram.”

    Niecy Nash colaborou com Murphy antes em séries como Popular e Scream Queens. A atriz vencedora do Emmy é conhecida por seus papéis estelares em series de TV como Getting On, Claws e When They See Us. Ela também esteve em inúmeros filmes, incluindo Selma (2014), de Ava DuVernay e Notas de Rebeldia (2020), da Netflix.

    CATHERINE DAHMER (Michael Learned)

    Preocupada com sua vida doméstica e comportamento errático, a avó de Jeffrey, Catherine, abre sua casa para ele. Profundamente religiosa, ela acredita que uma mudança no ambiente ajudará a colocá-lo no caminho certo. Faz, inicialmente. Mas como seu comportamento se torna cada vez mais assustador e estranho, Catherine não pode mais desculpar o comportamento de seu neto. Três das primeiras vítimas de Jeffrey foram mortas ou desmembradas na casa de Catherine.

    Um das atrizes mais premiadas do Emmy do nosso tempo, Michael Learned é mais conhecida por seu papel como Olivia Walton no drama da CBS, The Waltons, que decorreu de 1972 a 1981; e também em General Hospital e The Young and The Restless.

    JOYCE DAHMER (Penelope Ann Miller)

    Incapaz de dar atenção a Jeffrey devido a suas batalhas com doenças mentais e um relacionamento emocionalmente abusivo com o marido, Joyce tem muito pouco a oferecer emocionalmente ao filho. As coisas pioram depois que ela começa a se anestesiar com álcool, pílulas para dormir e outras drogas.

    Penelope Ann Miller é uma atriz indicada ao Tony mais conhecida por seus papéis em O Pagamento Final (1993), Na Teia da Aranha (2000) e O Artista (2011). A seguir, Miller interpretará a primeira-dama Nancy Reagan no próximo filme biográfico Reagan, baseado na vida do presidente Ronald Reagan, estrelado por Dennis Quaid.

    SHARI DAHMER (Molly Ringwald)

    Shari é a segunda esposa de Lionel e madrasta de Jeffrey. Intervindo quando Joyce não pode, Shari está convencida de que tudo o que Jeffrey precisa é de uma ajudinha. Embora os dois permaneçam próximos, nenhuma das intervenções de Shari parece mudar o comportamento de Jeffrey. Em vez disso, ele se torna mais cuidadoso em esconder coisas dela.

    Molly Ringwald expandiu sua carreira desde seus dias como a It Girl dos anos 80, quando estrelou clássicos de John Hughes como Gatinhas e Gatões (1984), O Clube dos Cinco (1985) e A Garota de Rosa-Shocking (1986). Mais recentemente, ela estrelou a trilogia A Barraca do Beijo, da Netflix. Ela também tem um papel recorrente nas séries Riverdale da CW e pode ser vista em The Bear, da FX.


    Dahmer: Um Canibal Assassino está disponível na Netflix.

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    Noites Sombrias #85 | Quem é o serial killer Jeffrey Dahmer?

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    Recentemente a Netflix lançou uma série inspirada na história de Jeffrey Dahmer, um homem que foi sentenciado à prisão perpétua após ter assassinado e canibalizado 17 garotos no estado de Ohio, nos Estados Unidos, entre os anos de 1989 e 1991. 

    A produção de Ryan Murphy, com o ator Evan Peters no papel principal do infame assassino, chamou a atenção na internet e rapidamente se tornou um dos maiores sucessos do streaming. Contudo, se tratando de uma dramatização é inegável que a série deixe algumas pontas soltas. Por isso, vale a pena entender quem era Jeffrey Dahmer e como sua macabra história revela um sistema racista, homofóbico e o descaso policial.

    A INFÂNCIA DE DAHMER

    Dahmer nasceu em 21 de maio de 1960 em Wisconsin, filho de Lionel e Joyce Dahmer, a família logo se mudou para Ohio. Já na infância de Dahmer, o casamento de seus pais não era saudável, sua mãe tinha uma doença mental que a colocou em uma severa depressão, enquanto seu pai passava a maior parte do tempo ausente com seu trabalho como técnico químico. 

    Segundo seus pais, Dahmer era uma criança feliz até passar por uma cirurgia de hérnia inguinal antes do seu aniversário de quatro anos. O comportamento recluso e pouco comunicativo de Dahmer foi se agravando, sem que seus pais dessem a devida atenção e nem mesmo a presença de um irmão mais novo, David, foi o bastante para amenizar sua falta de empatia. 

    Aos 10 anos, Dahmer já se interessa por taxidermia e certa vez perguntou ao seu pai o que aconteceria se os ossos de galinha que eles estavam jantando fossem banhados em alvejante. Para Lionel, que era químico, essa curiosidade do filho fazia sentido e ele demonstrou com produtos químicos como preservar os ossos de animais. 

    ADOLESCÊNCIA CONTURBADA

    O comportamento “estranho” de Dahmer foi se agravando conforme os anos passaram. Durante a adolescência, o garoto chamava atenção na escola por fazer constantes brincadeiras bizarras como imitar animais ou fingir ataques epilépticos. Quando atingiu a puberdade, ele descobriu que era homossexual e aos 15 anos de idade começaram seus desejos mais obscuros. 

    Também foi nesse período que Dahmer se tornou alcoólatra, sendo uma forma de fugir dos seus pensamentos e da sua conduta. Tanto seus pais, quanto seus professores sabiam dos problemas com álcool e foram negligentes em relação à conduta do jovem. Ele continuava a dissecar animais mortos encontrados na estrada, porém, a vontade por descobrir fazer o mesmo com seres humanos foi crescendo. 

    A primeira vez que Dahmer pensou em cometer um assassinato foi aos 16 anos, após ver diariamente um homem correndo, ele passou a fantasiar o atacando, e depois, estuprando. Naquela época, ele deixou os pensamentos de lado e quando tinha 18 anos, seus pais se separaram. Seu pai saiu de casa e na justiça, sua mãe lutou apenas pela guarda do irmão mais novo com então 12 anos, ambos então mudaram de estado. 

    Jeffrey Dahmer ficou sozinho na casa. Abandonado, ele não tinha emprego e acabara de terminar o ensino médio. Na época, já frequentava alguns bares gays da região e queria encontrar alguém para ter suas primeiras experiências. No ano seguinte, em 1978, ele cometeu o seu primeiro assassinato. 

    A PRIMEIRA VEZ DE DAHMER

    No dia 18 de junho, quando dirigia seu carro, Jeffrey Dahmer avistou o jovem Steven Hicks de 19 anos pedindo carona. O garoto iria para um show em um local perto dali, mas Dahmer o convidou para beber em sua casa e Hicks aceitou. Quando o rapaz estava indo embora, Dahmer o acertou com um peso na cabeça, já inconsciente, ele o estrangulou até a morte. 

    Após o ocorrido, Dahmer se masturbou em cima do corpo, depois o levou para o porão, dissecou e enterrou os restos mortais no quintal. Semanas mais tarde, ele exumou o corpo, retirou a carne para dissolver em ácido e destruiu os ossos com uma marreta. Esse foi o começo do modus operandi de Dahmer. 

    Algum tempo depois, seu pai voltou para casa, vendo que o filho estava sozinho e sem grandes rumos na vida, o matriculou na Universidade Estadual de Ohio. Mas, Dahmer não ficou por muito tempo, ele também se alistou no exército, porém, foi dispensado em 1981. 

    Durante esse tempo, seu comportamento ficava cada vez mais errôneo. Dahmer foi preso algumas vezes por exposição indecente e mais tarde, dois soldados afirmaram que foram drogados e estuprados pelo serial killer. Como uma forma de tentar salvar o filho, Leonel o mandou morar com a avó, já que os dois tinham uma boa relação afetiva. 

    Após arranjar um emprego, Dahmer passou a frequentar saunas e bares gays. Foi nesse período que ele voltou a cometer crimes sexuais. Nesses espaços, ele drogava homens com soníferos e os abusava sexualmente. Como o estigma para com homossexuais era gigante na época, poucas pessoas comentavam sobre o ocorrido. Estima-se que ele tenha feito isso com 12 vítimas até ser expulso.

    MODUS OPERANDI

    Já era 1987 e Jeffrey Dahmer que ainda morava com a avó conheceu um rapaz de 25 anos chamado Steven Tuomi em um bar. Os dois foram para um hotel e, segundo Dahmer, ele não planejava matá-lo, mas iria drogá-lo e estuprá-lo. No dia seguinte, Dahmer acordou com o corpo de Tuomi ao lado, após transportar o corpo, ele o desmembrou e se desfez de algumas partes. Apenas o crânio ficou com o qual Dahmer utilizou para se masturbar. 

    Com o assassinato de Tuomi, Dahmer desenvolveu seu modus operandi. Ele levava as vítimas para a casa e sua avó, onde os drogava, abusava sexualmente e depois os matava estrangulados. Ao todo, o serial killer fez 17 vitimas que na sua maioria eram jovens homens negros, asiáticos ou indígenas. 

    Depois de um tempo ele passou a guardar as carnes da vítima para comer, pois acreditava que de alguma forma elas viveriam através de dele, cometendo necrofilia com os corpos, além de lobotomizar algumas vitimas para ter escravos sexuais. Quando voltou a morar sozinho, constantes eram as reclamações de vizinhos sobre o mal cheiro vindo de sua casa. Em um dos casos, uma das vítimas, um adolescente de 14 anos, conseguiu fugir, mas por estar drogado, os vizinhos chamaram a polícia. Com a chegada dos policiais, Dahmer alegou que o garoto era seu namorado e a polícia deixou a vítima voltar para a casa do assassino. 

    Em 22 de julho de 1991, Dahmer ofereceu 100 dólares a Tracy Edwards, de 32 anos, para tirar fotos dele em sua casa. Edwards aceitou e chegando no local já sentiu que algo estava errado pelo cheiro horrível. Dahmer então o algemou, porém, o assassino já estava em um estado mental dissociativo e, ao se distrair, Edwards conseguiu fugir. 

    Pelas ruas, Edwards encontrou uma viatura e pediu para que os policiais tirassem as algemas, mas os homens não conseguiram e Edwards os conduziu até a casa de Dahmer. Os policiais perceberam a situação e deram voz de prisão a Dahmer. O assassino foi julgado e condenado em 30 de janeiro de 1992, com uma enorme comoção na mídia. 

    Apesar de diversos especialistas diagnosticarem Dahmer com Borderline, transtorno de personalidade esquizotípica e transtorno psicótico, ele foi julgado como são, pois entendia a gravidade dos seus atos. Em 28 de novembro de 1994, já no presídio, Dahmer foi acertado com um barra de ferro por outro preso, cerca de uma hora depois ele morreu de forma lenta.

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    Serial killers brasileiros: Conheça 3 assassinos em série que aterrorizaram o Brasil

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    O estilo true crime vem contagiando muitas pessoas que amam conhecer tudo sobre figuras históricas terríveis que aterrorizaram e chocaram os locais onde empilhavam corpos. Nomes como Charles Manson, Jeffrey Dahmer, Ted Bundy, John Wayne Gacy e tantos outros dão calafrios quando são ouvidos, mas temos alguns monstros em nossas terras tupiniquins também.

    Vamos apresentar hoje três figuras horripilantes que destruíram famílias e deixaram a população com medo.

    Conheça agora três serial killers brasileiros:

    VAMPIRO DE NITERÓI

    Serial Killers brasileiros

    Abrindo a lista, temos um caso terrível que ocorreu nos anos 90, mais precisamente em 1991, quando o menino Ivan foi encontrado morto em um esgoto de Niterói, Rio de Janeiro.

    O suspeito do crime era um homem chamado Marcelo Costa de Andrade, que confessou ter matado o menino e ainda confessou o assassinato de mais 13 crianças em um período de oito meses.

    O modus operandi de Marcelo era matar e abusar sexualmente de suas vítimas. O apelido Vampiro de Niterói surgiu por conta da segunda morte realizada pelo bandido, pois ele armazenou o sangue e bebeu, ganhando assim a alcunha.

    A justiça considerou o serial killer inimputável, ou seja, mentalmente insano, o que fez com que ele ficasse internado pelo resto de seus dias e até hoje o Vampiro de Niterói se encontra preso em um manicômio.

    MANÍACO DO PARQUE

    Um dos mais famosos casos de serial killers brasileiros aconteceu em São Paulo, capital, nos anos 90.

    Francisco de Assis Pereira, um motoboy, assassinou 11 mulheres e estuprou outras nove no Parque do Estado. Seu modus operandi era o seguinte: Francisco prometia para as moças empregos para ajudá-las a mudar de vida. Ele marcava os encontros no parque, levando as vítimas para o interior do local, abusando sexualmente delas e assassinando-as. Quando o Maníaco do Parque foi preso, ele confessou que ceifou mais de 11 vidas, mas negou os estupros.

    O mais curioso desse caso de um dos serial killers brasileiros mais famosos do país é que por conta de sua história, ele recebeu diversas cartas de amor, casando, inclusive, com uma mulher de Santa Catarina em meio ao caos midiático no ano de 2002.

    Condenado oficialmente por nove estupros e sete assassinatos, Francisco cumpre pena na penitenciária de Iaras, em São Paulo, e deve ser solto em meados de 2028. 

    MANÍACO DA CRUZ

    Por fim, mas não menos importante, temos Dyonathan Celestrino, um homem que residia em Mato Grosso do Sul e cometeu três assassinatos no ano de 2008.

    O nome Maníaco da Cruz surgiu por conta da forma como o assassino deixava suas vítimas após matá-las. Dyonathan deixa os corpos em posição de cruz, fechando as pernas e abrindo os braços dos corpos.

    Com 16 anos na época, o jovem foi pego pela polícia após enviar uma mensagem na rede social Orkut para uma de suas vítimas. Ele foi preso seis dias após seu último crime e hoje, aos 29 anos, cumpre pena no Instituto Penal de Campo Grande.

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    Noites Sombrias #12 | Os 10 serial killers mais icônicos do cinema

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    Lanternas Verdes: Conheça os mais famosos da Terra

    O Lanterna Verde foi criado na década de 40 e se tornou um dos pilares da DC Comics, com vários heróis diferentes sob a identidade do herói que tem sua força através de um Anel do Poder ligado à força de vontade do portador.

    O anel dos Lanternas Verdes também conhecido como a arma mais poderosa do universo DC, funciona à base de força de vontade e imaginação. Os portadores do anel fazem parte da Tropa dos Lanternas Verdes, criada pelos Guardiões do Universo.

    Cada Lanterna Verde é uma espécie de policial galáctico e fica responsável por um setor da galáxia. e todos possuem os mesmos poderes básicos, oferecidos pelo anel; mas existem algumas variações.

    Diferente da maior parte dos setores da galáxia, a Terra conta com vários Lanternas. Vamos conhecer alguns dos maiores nomes humanos da tropa!

    Alan Scott

    Também chamado de Lanterna Verde da Era de Ouro, Lanterna Verde da Terra Paralela, Lanterna Verde da Terra 2 ou O Sentinela, Alan Scott foi o primeiro herói terrestre a se chamar Lanterna Verde.

    Criado por Bill Finger e Margin Nodell, o personagem apareceu pela primeira vez na HQ All-American Comics #16, publicada em julho de 1940.

    Alan Scott, que era operário de ferrovias, se tornou herói logo após encontrar uma pedra verde mágica. A partir daí, transformou o material em anel e conseguia criar o que sua imaginação permitisse. 

    Alan ajudou a fundar a Sociedade da Justiça da América, primeiro grupo de super-heróis da DC.

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    Hal Jordan 

    Hal Jordan foi um dos fundadores da Liga da Justiça (nos quadrinhos) e o maior Lanterna Verde da história até os dias de hoje; sua estreia nos anos 50 foi durante a reformulação da Era de Prata. Piloto de testes, ele tem uma força de vontade excepcional, sendo capaz de criar até mesmo uma cidade inteira com o poder do anel.

    Criado por Gil Kane e John Broome, Hal estreou na HQ Showcase #22, publicada em outubro de 1959.

    Ele também é conhecido por ser preciso em seus ataques, já que é capaz de lançar projéteis de energia a anos-luz de distância, mantendo um campo magnético protetor.

    Hal Jordan ajudou os Lanternas Verdes a manter a ordem no universo, derrotando inimigos, aliados e quando possído pelo vilão Parallax absorveu a energia da bateria de Oa e assassinou outros membros da Tropa dos Lanternas Verdes, incluindo: Tomar-Tu, Boodikka, KE’Hann, Laira, Graf Toren, Kreon e Jack T. Chance.

    No entanto, Hal consegue vencer a batalha interna contra Parallax e tem seu espírito reunido ao seu corpo. Ele volta a ser um herói e aprisiona Parallax mais uma vez dentro da Bateria Central.

    John Stewart

    Um dos primeiros heróis afro-americanos dos quadrinhos, John Stewart é um dos mais importantes no cargo. Arquiteto e fuzileiro naval, Stewart cria algumas das construções mais difíceis e imagináveis. Ele também usou sua mente para fazer a Torre de Vigilância da Liga da Justiça, levando a equipe a um nível mais galáctico.

    John Stewart foi introduzido nos quadrinhos nos anos 70, para atuar ao lado de Hal Jordan. Ainda que não possua o poder de Hal, John é um líder exemplar reconhecido em várias galáxias.

    John também assumiu proezas que transcenderam o mundo real. Uma das mais importantes foi como ele ainda é um dos heróis mais populares dos quadrinhos. Desde sua primeira aparição, ele optou por não se esconder atrás de máscaras e, em vez disso, queria que o mundo visse quem estava na linha de frente protegendo-os.

    De acordo com a última edição do Lanterna Verde, Stewart retorna à Oa, tendo completado sua ascensão, onde agora se torna um deus movido pela força de vontade. Completando um fio narrativo da década de 1990, os níveis de poder de John aumentaram se tornando possivelmente mais forte que o Superman, já que não precisa mais de um anel, alimentando-se apenas de forma cósmica diretamente da fonte.

    O personagem foi criado por Dennis O’Neil e Neal Adams, surgindo nas páginas da HQ Green Lantern #87, publicada em dezembro de 1971.

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    Kyle Rayner

    Depois que Hal Jordan, tomado pela fúria graças a destruição de sua cidade natal, nos anos 90, seguiu em uma trilha de destruição, matando ou tomando o poder de membros da Tropa dos Lanterna Verdes, incluindo praticamente todos os Guardiões do Universo. 

    Sendo assim, o único anel restante foi entregue a Kayle Rayner, o Lanterna Verde mais ponderado. Ele participou da Liga da Justiça em batalhas importantes por vários anos, ajudou a reestruturar a Tropa dos Lanternas Verdes, trouxe Hal Jordan de volta, foi hospedeiro da entidade Íon e conseguiu até mesmo controlar todas as cores do espectro emocional, tornando-se o Lanterna Branco.

    Kayle foi criado por Darryl Banks e Ron Marz, estreando na HQ Green Lantern #48, publicada em janeiro de 1994.

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    Simon Baz

    De ascendência libanesa, Simon Baz viveu, após o atentado de 11 de setembro, cercado de desconfiança e preconceito, passando a batalhar para proteger sua irmã e a si mesmo. Por causa disso, sempre portava um revólver juntamente com o anel, pois não confiava na energia dele. 

    Em um futuro distante, o Livro de Oa diz que Simon será responsável por treinar a primeira mulher Lanterna Verde da Terra, Jessica Cruz. Também é dito que ele irá desbloquear o potencial em todos os lugares que ele for e mostrará do que o Anel de Poder do Lanterna Verde é realmente capaz. Ele é descrito como “o milagreiro”.

    Apesar de não ter a mesma criatividade e poder de outros Lanternas, foi capaz de usar seu poder e sua fé para reviver seu irmão após a morte.

    Simon Baz foi criado por Geoff Johns e Doug Mahnke para as páginas da HQ The New 52 – Free Comic Book Day Special Edition #1, publicada em junho de 2012.

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    Jessica Cruz

    Jessica Cruz foi nomeada Lanterna Verde titular, ao lado de Simon Baz, para cuidar da Terra e atuar ao lado da Liga da Justiça enquanto Hal Jordan e outros nomes resolvem problemas pelo cosmo. O anel de Jessica Cruz foi criado na Terra-3, onde os heróis da Liga da Justiça são, na verdade, os vilões do Sindicato do Crime.

    Jessica sofria com transtornos de ansiedade e depressão, além de agorafobia. No entanto, Hal e Batman ajudaram a heroína a superar seus traumas. Seu anel também está ligado a uma versão do Lanterna original, Volthoom, sendo capaz de viajar no tempo.

    A personagem foi criada por Geoff Johns e o brasileiro Ivan Reis, estreando na HQ Green Lantern #20, publicada em julho de 2013.


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