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    CRÍTICA – Like a Dragon: Ishin! (2023, Sega)

    Like a Dragon: Ishin! foi lançado em 21 de fevereiro para o PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Series S e PC. O game nos ambienta a um Japão do século XIX, durante a Era Bakumatsu, ao fim do Período Edo. Com o Japão sendo engolido por um conflito que não parecia não ter fim, com navios de guerra ocidentais chegando às suas costas todo o tempo, os Shishi queriam reconstruir sua nação de acordo com os ideais de seu Imperador, derrubando no processo o shogunato, e expulsando forasteiros.

    O game é o remake de Ryu Ga Gotoku Ishin! lançado originalmente no Japão em 2014. O game conta uma história real e com uma gameplay de mundo aberto nos apresentando uma trama ambientada no leste japonês, em Tosa, e a capital do Japão como era chamada à época, Kyo.

    SINOPSE

    A Quioto de 1860 é uma região marcada pelas desigualdades e um samurai mudará o rumo da história na sua busca pela justiça. Pegue na espada de Sakamoto Ryoma e aventure-se em Quioto para procurar o assassino de seu pai, limpe o seu nome de um homicídio e restaure a sua honra. Ao fazê-lo, colocará um ponto final na era dos samurais e mudará para sempre o futuro do Japão. Saque sua lâmina, carregue seu revólver e junte-se à revolução nesta emocionante aventura histórica apenas ao alcance dos criadores do Yakuza: Like a Dragon.

    ANÁLISE

    Ishin!

    Como Like a Dragon: Ishin! é um spin-off de Yakuza, o game faz uso dos rostos dos personagens que amamos para que não estranhemos tanto essa história inteiramente nova. Com as contrapartes deste mundo, somos ambientado à história de Sakamoto Ryoma, que ao chegar em casa após passar um logo período em Edo, melhorando suas habilidades de espadachim, retorna para Tosa a fim de retomar o controle do grupo que tem como intuito derrubar o shogunato do poder.

    Mas tudo muda quando seu líder é tirado de cena por um assassino misterioso e ele é culpado por sua morte. Após precisar fugir para Kyo, ele vê sua vida mudar completamente. Ao longo de seus 13 capítulos Like a Dragon: Ishin! nos leva por uma viagem nostálgica, com personagens desempenhando na vida de Ryoma papéis semelhantes às de suas contrapartes na franquia Yakuza.

    Com jogabilidade bem parecida com os jogos anteriores da franquia, Like a Dragon: Ishin! nos lança por uma história curiosa e fomenta ainda mais curiosidade nos jogadores mais aficionados por história.

    Enquanto Ryoma se junta aos Shinsengumi – grupo cujo um dos integrantes matou seu mentor -, para descobrir mais segredos acerca da morte pela qual levou a culpa, ele passa a assumir o papel do “esquadrão” de elite do Shogun: um grupo responsável por destruir impiedosamente dissidentes que buscassem tirar o Shogun do poder.

    Quando encontra mais aliados do que considerava possível dentro do próprio grupo, tudo muda de figura. E bem como em Yakuza, amigos podem rapidamente se tornar o seu maior pesadelo, e também serem responsáveis por caçá-lo e incriminá-lo por seus próprios crimes. Enquanto inova ligeiramente em sua gameplay e em seu modo de contar histórias, o game ainda parece viver no passado, no momento em que a franquia ainda utilizava a Unreal Engine 4.

    Ao invés da maravilhosa Dragon Engine, que nos rendeu games como Lost Judgement, Yakuza: Like a Dragon, Yakuza Kiwami 2 e Yakuza 6: The Song of Life, Like a Dragon: Ishin! se aproveitaria do melhor processamento e de uma maior beleza que a engine proporciona.

    HISTÓRIA, DESENVOLVIMENTO E INCREDULIDADE

    Ishin!

    Ainda que a história seja ligeiramente confusa para os padrões ocidentais, o game conta com uma opção extremamente interessante: com um glossário no menu de pausa. A cada fala que cite um local específico, ou qualquer outra palavra originalmente sem tradução, o glossário te fornecerá as informações necessárias para um maior entendimento. Mas tenha em mente que com o passar do tempo, tudo soará claramente, caso você preste atenção.

    O desenvolvimento da trama, bem como a progressão do nosso personagem se dão de maneiras bem parecidas com os games Yakuza originais. Com árvores de habilidades distintas, podemos melhorar cada um dos quatro estilos de luta de Ryoma, mas não apenas isso. Sendo dividido em 13 capítulos, o game pode levar até 22 horas para ser finalizado – sem realizar as sidequests, é claro, mas fazê-lo pode fazer o game durar até 45 horas.

    Ishin!

    Outro elemento que assusta esse que vos escreve é o fato de que quase todos os nossos inimigos possuem katanas e se consideram ronins. E não é nada justo fazer como Indiana Jones fez e levar uma pistola para uma luta de espadas – O mais justo e recomendável é atacá-los com sua katana, o que torna o ato de vê-los levantar após banhos e mais banhos de sangue algo inacreditável.

    Como a suspensão de descrença nunca foi um problema por aqui, os combates também não são. Ao longo das minhas quase 30 horas de game, sinto que houve um nerf nas habilidades dos adversários – ou seriam as katanas boas demais?

    Com nenhum inimigo ou boss posando como uma verdadeira ameaça, o game torna crível o fato de Ryoma ter sido selecionado entre muitos candidatos para se tornar um dos capitães da Shinsengumi.

    GAMEPLAY E GRÁFICOS

    Ishin!

    Como citado anteriormente, ainda que não existe qualquer gargalo na gameplay, Like a Dragon: Ishin! é o primeiro game que me recordo que nos dá a opção de priorizar o gráfico ou a performance no PlayStation 4. Algo que até então só havia visto nos consoles de última geração. Ver como a Sega se importa com seus jogadores é bonito e imensamente importante. Como citado previamente, o game faz uso das modelagens dos personagens de Yakuza 5, mas com diferentes “skins” e em cenários inteiramente novos.

    Com movimentos e controles que nos lançam novamente ao tradicional combate de Yakuza, vemos Ryoma descer o sarrafo nos seus inimigos que parecem brotar aos montes quando cruzamos as ruas de Kyo. E olha, vou te falar: em alguns momentos, é quase difícil chegar até o objetivo da missão rapidamente.

    O uso da Dragon Engine teria propiciado aos jogadores um menor tempo de loading e também uma gameplay mais fluídas, sem telas pretas ao chegar aos limites de áreas específicas. Com um mundo aberto limitado, o game nos oferece 72 sidequests, sendo algumas bem absurdas, e outras nos fazendo encontrar rostos familiares como o de Haruka.

    Os gráficos do game, ainda que não sejam dos mais bonitos como de Yakuza 6: The Song of Life e Yakuza: Like a Dragon, o game se aproveita dos cenários abertos em que parece brilhar. A não ser que seu console tenha certos problemas de desempenho, não recomendo colocar o game no modo de otimização de performance, pois assim, verá gráficos bem feios.

    VEREDITO

    Ishin!

    Like a Dragon: Ishin! é um dos games da franquia Yakuza que o ocidente espera há muitos anos. Chegando e nos apresentando sua história poderosa, Ryoma nos surpreende enquanto nos faz mergulhar em sua história atrás de vingança. Tudo isso, enquanto temos o Japão feudal como plano de fundo. Aos amantes de Yakuza, Like a Dragon: Ishin! é uma brilhante pedida e nos faz matar a saudade enquanto Yakuza 8 e Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name não são lançados.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Stranger Things: The First Shadow | Peça chega ao teatro em 2023

    Hawkins está subindo ao palco. Uma peça de Stranger Things intitulada Stranger Things: The First Shadow e ambientada em Hawkins, no ano de 1959 está chegando ao West End de Londres no final de 2023.

    A peça teatral é baseada em uma história original dos irmãos Duffer (os mentores por trás da série queridinha da Netflix), Kate Trefry (roteirista de Stranger Things) e Jack Thorne (que escreveu o roteiro de Enola Holmes 2). A nova peça, escrita por Trefry, terá sua estreia mundial no Phoenix Theatre e será dirigida pelo vencedor do Tony Award, Stephen Daldry, com co-direção de Justin Martin.

    Matt e Ross Duffer comentaram:

    Expandir nosso mundo além da série de TV é uma experiência emocionante e colaborar com essa equipe incrível, liderada pelo inspirador Stephen Daldry, é um alegre processo de descoberta. Trazer esta nova história de Stranger Things para o palco, com público ao vivo, é uma perspectiva que achamos extremamente empolgante, e estamos muito satisfeitos que uma cidade com uma cultura teatral tão rica como Londres receba a estreia mundial de nossa nova história. Mal podemos esperar para compartilhar com você.”

    A nova história, é claro, estará enraizada na mitologia e no mundo de Stranger Things, apresentando personagens que você conhece, ama e talvez teme, como Joyce Byers, Jim Hopper, Bob Newby – e um certo Henry Creel.

    Leia abaixo a descrição da peça que apenas alimentará sua obsessão por Stranger Things:

    Hawkins, 1959: uma cidade normal com preocupações regulares. O carro de Hopper não pega, a irmã de Bob não leva seu programa de rádio a sério e Joyce só quer sair o mais rápido possível. Quando o novo aluno Henry Creel e sua família chegam, eles descobrem que um novo começo não é tão fácil… e as sombras do passado têm um alcance muito longo.”

    Trazida à vida por uma equipe criativa multipremiada, que leva a narrativa teatral e a encenação a uma dimensão totalmente nova, esta nova aventura emocionante o levará de volta ao início da história de Stranger Things – e ao começo do fim.

    Os ingressos estarão à venda ao público nesta primavera, com mais detalhes no final deste mês. O acesso prioritário aos ingressos será dado àqueles que se registrarem a partir de hoje em strangerthingsonstage.com; e enquanto você planeja sua viagem para Londres e espera pela 5ª temporada, poderá aproveitar um pouquinho do spin-off produção.


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    CRÍTICA – Na Palma da Mão (2023, Kim Tae-joon)

    O cinema coreano tem nos surpreendido à cada nova trama. Em Na Palma da Mão, acompanhamos um suspense que funciona fortemente como uma história de cautela. Enquanto nossos personagens impedem um serial killer de matar sua próxima vítima, um policial tenta impedir que seu filho sucumba à seu ímpeto.

    Quando Nami perde seu celular, tudo que ela não imaginava, é que entraria na lista de vítimas de um serial killer. Enquanto se afasta de todos que a amam, o caminho da personagem se cruzará com uma realidade deturpada, que a sugará como em um buraco negro.

    SINOPSE

    A vida de uma mulher vira de cabeça para baixo quando um homem perigoso encontra um celular perdido e começa a seguir tudo o que ela faz.

    ANÁLISE

    Na Palma da Mão

    Na Palma da Mão segue a história da jovem Lee Na-Mi, que após perder seu celular e misteriosmente recuperá-lo, vê sua vida mudar. Sem saber que um serial killer vigia cada um de seus passos, ela se afasta das pessoas que mais se preocupam com ela e nos apresenta alguns dos mais perigosos modus operandi com os quais podemos nos deparar, os de serial killers.

    Como uma história cautelar, o longa nos lança por uma viagem tão preocupante, quanto assustadora, nos dando alguns sinais de alerta. Pois quando um aparelho que está fundalmentalmente ligado às nossas vivências diária é violado, você não está mais seguro. O longa mostra isso claramente, bem como os temores latentes como a violação de direitos como a própria privacidade.

    Algo interessante no filme, é como ele subverte a clássica trama de gato e rato. Quando nos lança por uma história que nos faz duvidar de nossos próprios protagonistas a todo momento, não há como encarar esta trama de maneira simplória. Nos remetendo por vezes à série Mindhunter, e até mesmo a O Silêncio dos Inocentes, o longa nos permite analisar de maneira fria e profunda as motivações do serial killer e fazemos um mergulho profundo em sua mente.

    Na Palma da Mão nos incomoda, mas funciona como uma história que apresenta uma das piores faces do ser humano. A perversa, sem qualquer tipo de empatia.

    VEREDITO

    Na Palma da Mão

    Na Palma da Mão nos apresenta uma história perigosa e não endeusa e nem romantiza os serial killers como produções atuais vem fazendo. Muito distante disso, o longa se mostra poderoso e muito revoltante. As sequências finais e suas linhas narrativas nos causam incômodo a todo momento, não nos deixando esquecer e nem nos distraindo sobre o que aquela trama realmente aborda: um serial killer perigoso.

    Na Palma da Mão está disponível na Netflix.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Filmes e séries de terror coreanos na Netflix

    Enquanto o terror americano tende a se basear em sustos e sangue coagulado, esses filmes e séries de terror coreanos na Netflix buscam algo mais profundo.

    O sucesso dos K-dramas transcende aquele arquétipo de romance como estamos acostumados. Com o aumento de fãs e consumidores do gênero, as produtoras investem no mais diversos gêneros de séries e filmes coreanos. A gigante do streaming tem vários filmes e programas de TV assustadores vindos da Coreia que podem ser mais gratificantes de assistir do que outros conteúdos semelhantes produzidos em Hollywood.

    #Alive

    Baseado em um roteiro de Hollywood de Matt Naylor, o filme original da Netflix #Alive dá um toque único ao subgênero zumbi. A produção segue um jovem blogueiro de vídeo que fica preso dentro de seu apartamento quando um apocalipse zumbi começa . O homem tem que escolher entre o isolamento ou lutar contra os mortos-vivos.

    #Alive se saiu muito melhor com a crítica e o público do que sua contraparte em inglês, obtendo uma classificação de 88% no Rotten Tomatoes.

    Kingdom

    Os zumbis estão entre as criaturas de terror mais populares em todos os tipos de mídia de terror, então não é surpresa que um dos melhores programas de terror coreanos, Kingdom, se concentre neles. Acontece em um reino cujo príncipe se torna a única esperança contra a misteriosa doença que está lentamente envolvendo a Terra.

    Duas temporadas estrearam até agora, cada uma com seis episódios, então é possível terminar de assistir o programa bem rápido. Disponível na Netflix, Kingdom tem de tudo, desde enredos cativantes a personagens intrigantes e cenas de ação brutais.

    Sweet Home

    A série de terror Sweet Home é baseado em uma história em quadrinhos. Hyun é um estudante do Ensino Médio que deve lutar por sua vida, já que monstros parecem dominar o planeta. Felizmente, Hyun não será o único a enfrentar os monstros.

    Diferente de outras séries que trabalham com monstros conhecidos (como zumbis), Sweet Home apresenta uma grande variedade de criaturas. Eles mantêm o público na ponta de seus assentos, pois nunca sabem quem ou o que aparecerá a seguir. Os heróis são simpáticos e é fácil animá-los.

    Svaha: The Sixth Finger

    Svaha: The Sixth Finger é um filme de terror psicológico que mergulha profundamente no mundo dos cultos. O filme também retrata o budismo e o esoterismo – assuntos pouco explorados em filmes desse gênero. Svaha segue um pastor que expõe grupos religiosos que às vezes fazem mais mal do que bem.

    Durante um trabalho, o pastor descobre um culto ativo conhecido como Deer Mountain. Logo, assassinatos começam a acontecer e o pastor suspeita que o culto de Deer Mountain tenha algo a ver com isso. O filme era muito popular entre o público coreano na época de seu lançamento em 2019 e atraiu um total de 1,18 milhão de espectadores em 5 dias.

    Possessed

    Ser um médium pode ser um sonho para muitas pessoas, mas a heroína principal desta série, Hong Seo Jung, não vê dessa forma. Ela tenta esconder seus poderes dos outros, mas quando o detetive Kang Pil Sung descobre, ele a convence a trabalhar com ele. 

    O dorama coreano da Netflix, Possessed, é um thriller de comédia sobrenatural. Sim, esses estilos todos, que parecem tão antagônicos entre si, se unem nesta série de suspense. Embora a parte de comédia fique apenas contida em alguns momentos, o conteúdo como um todo, é denso.

    A série é dirigida por Choi Do-Hoon e escrito por Park Hee-Kang, foi ao ar pela primeira vez no canal coreano de filmes OCN, em março de 2019.

    Strangers From Hell

    Morar em um apartamento com outras pessoas pode ser difícil, especialmente se forem completos estranhos. História pesada e contada em sua maior parte em primeira pessoa, e isso é aterrorizante, pois por alguns momentos você acaba entrando no personagem de tanto que a série te prende. Em Strangers From Hell, o herói principal se muda para Seul para trabalhar e descobre que seus novos colegas de casa são… um pouco estranhos.

    A série cria com sucesso uma atmosfera misteriosa e cheia de suspense e mantém o público envolvido na situação do protagonista. Os atores apresentam atuações excelentes e a história mantém um ritmo acelerado, apesar de cada um dos dez episódios durar mais de uma hora.

    A Oitava Noite

    Um exorcista luta até enfrentar um demônio solto. A batalha para impedir o renascimento do demônio começou na noite entre o real e o irreal. O filme mostra a luta de um ex-exorcista tentando impedir a ressurreição de duas criaturas enigmáticas. Tendo torturado humanos, eles foram aprisionados em caixões separados por 2.500 anos.

    Goedam

    Embora as antologias de terror sejam bastante comuns em Hollywood, não há tantas produzidas na Coreia do Sul. Isso parece estar mudando desde o lançamento da série curta de antologia de terror, Goedam. Cada episódio é uma história de fantasmas separada em um cenário urbano, com os contos durando apenas dez minutos ou menos.

    Goedam não é único apenas porque é uma série de terror de antologia coreana, mas também por causa de seu tempo de execução. A maioria dos programas de antologia tem pelo menos meia hora de duração por episódio, então ver histórias de terror altamente eficazes contadas em tão pouco tempo é muito impressionante. A maioria dos episódios conta uma versão moderna de um conto popular coreano.


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    Três Vidas: O que você precisa saber sobre a nova série da Netflix

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    Se você se deparasse com alguém que é sua imagem espelhada – duas vezes? Esse é o enredo na série dramática Três Vidas, a nova série da Netflix. Depois de encontrar uma estranha que se parece exatamente com ela, uma agente forense (Maite Perroni) parte em uma perigosa jornada para descobrir a verdade por trás de sua própria identidade.

    Enquanto busca respostas, ela descobre uma teia de elaborados segredos e mentiras. O thriller de mistério mexicano, criado pela roteirista Leticia López Margalli, estreou em 22 de fevereiro no catálogo da gigante do streaming.

    Três Vidas é  baseada em uma história real?

    “Esta história é inspirada em eventos reais”, diz o texto no início do Episódio 1. Mas a série nunca revela em quais eventos a série se baseia. O que sabemos é que a premissa tem várias semelhanças com um caso da vida real trazido à tona há alguns anos no documentário Três Estranhos Idênticos (2018).

    Três Vidas conta a história real de Eddy Galland, David Kellman e Bobby Shafran, trigêmeos separados no nascimento que coincidentemente se conheceram quando adultos. Os irmãos descobriram mais tarde que foram adotados por famílias diferentes como parte de um experimento social eticamente duvidoso.

    Sinopse: Quando uma mulher chamada Aleida toma seu médico como refém e é posteriormente baleada pela polícia, a agente forense Rebecca fica surpresa quando ela aparece no local. Aleida parece idêntica a ela – e sabe o nome dela. Eles até fazem aniversário no mesmo dia. Enquanto Rebecca investiga sua irmã gêmea, ela logo descobre que o par também compartilha todo o DNA com uma terceira irmã. Com o tempo, a pesquisa de Rebecca revela resultados assustadores sobre o trio que colocam em risco todos ao seu redor.

    Elenco

    Além de Maite Perroni interpretando as trigêmas Rebecca, Aleida e Tamara, o casting conta com David Chocarro, Flavio Medina, Eugenio Nuria Bages e Ofelia Medina.

    Assista ao vídeo de divulgação da série:

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    Jogos antigos que merecem retorno na atual geração

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    Hoje não é TBT, mas trouxemos aqui uma lista que mexerá com sua memória: alguns dos melhores jogos antigos que merecem um retorno digno dos consoles atuais; para que você mate a saudade destes títulos que certamente marcaram a infância e a adolescência de muitos.

    Com a onda de games remakes como Resident Evil 2, Resident Evil 3, Tony Hawk’s Pro Skater 1+2, Final Fantasy VII e muitos outros, seria justo se alguns da lista abaixo entrasse numa leva futura de jogos retrabalhados com novas tecnologias e relançados.

    Confira nossa “lista dos desejos” de jogos antigos:

    Cadillacs and Dinosaurs (1993)

    Plataforma: Arcade 

    Cadillacs and Dinosaurs foi originalmente lançado no Japão, pela Capcom, como Cadillacs Kyouryuu Shinseiki e é um jogo de beat ‘em up para Arcade lançado em 1993; o game é baseado nos quadrinhos Xenozoic Tales de Mark Schultz. Além do jogo, uma curta série animada de Cadillacs and Dinosaurs foi ao ar no mesmo ano em que o jogo foi lançado.

    O enredo do game é diretamente baseado nos quadrinhos, cuja primeira edição foi lançada em 1987. Após inúmeros desastres naturais causados pela poluição, a humanidade entra em colapso e os sobreviventes são obrigados a viver por séculos em cidades subterrâneas. 

    Ao voltar para a superfície, no ano de 2513, os humanos descobrem que a Terra foi repovoada por dinossauros, que a princípio eram dóceis e conviviam de forma pacífica com os humanos, até que começaram a sofrer ataques de uma gangue chamada Black Marketers, que caçavam os dinossauros e cometiam outras atrocidades sem motivo aparente.

    Earthworm Jim (1994)

    Plataformas: Mega Drive, Super Nintendo, PC, Game Gear e Game Boy

    Earthworm Jim é um jogo de plataforma no qual controlamos uma minhoca chamada Jim, equipada com uma armadura robótica. O jogo foi desenvolvido pela Shiny Entertainment, lançado para o Mega Drive em 1994 e posteriormente para SNES, PC, Game Gear, Game Boy e Game Boy Advance. Na época de seu lançamento, o jogo foi bem recebido graças a sua animação detalhada, sua jogabilidade polida e seu humor non sense, sendo, inclusive, o primeiro jogo a receber a nota máxima na revista Games Master.

    A história envolve vários personagens esdrúxulos. O próprio Jim (desenvolvido por Doug TenNapel) era inicialmente uma minhoca terrestre que fazia coisas comuns de minhoca: comer terra, fugir de corvos etc. Um dia, no espaço, o maligno Psy-Crow encurralou um piloto intergaláctico que havia roubado uma roupa cibernética indestrutível construída pelo Professor Monkey, encomendada pela maligna Rainha Pulsating para que ela pudesse conquistar a galáxia.

    Durante a batalha especial, a armadura caiu na Terra, em cima da minhoca protagonista. Num golpe de sorte, Jim conseguiu entrar na armadura, que acabou transformando-o em um minhoca grande e inteligente.

    Donkey Kong Country (1994)

    Plataforma: Super Nintendo

    Criada por Shigeru Miyamoto que gira em torno do personagem Donkey Kong. O personagem fez sua primeira aparição no jogo de fliperama de 1981 intitulado Donkey Kong, no qual enfrentou Jumpman (Mario) que posteriormente viria a estrelar o primeiro título de sua franquia nos consoles da empresa, Super Mario Bros. (1994), a série foi revivida no jogo de plataforma Donkey Kong Country, com Donkey Kong e o seu grupo de outros macacos como protagonistas no cenário da selva de Donkey Kong Island contra uma variedade de inimigos antropomórficos, os Kremlings, uma clã de crocodilos liderada pelo Rei K. Rool.

    Parasite Eve (1998)

    Plataforma: PlayStation

    Parasite Eve é um RPG eletrônico de ação e survival horror e traz a história de Aya Brea, uma jovem agente policial novata que acaba descobrindo verdades sobre seu passado após um incidente em um teatro em Nova Iorque. O jogo permite uma mobilidade pouco comum para os RPGs até então.

    O game possui uma continuação Parasite Eve 2, sendo ambos os jogos para o PlayStation.

    Dino Crisis (1999)

    Plataformas: PlayStation, Dreamcast e PC

    Dino Crisis é um famoso game no estilo survival horror da Capcom, lançado para o PlayStation em 1999 e foi desenvolvido pela mesma equipe por trás da franquia Resident Evil, incluindo o diretor Shinji Mikami e compartilha muitas semelhanças com ele.

    A história segue Regina, uma agente de operações especiais enviada com uma equipe para investigar uma instalação de pesquisa em uma ilha isolada. Encontrando o local invadido por dinossauros, Regina deve percorrer as instalações para descobrir seus segredos e finalmente escapar da ilha com vida.

    Em vez dos planos de fundo pré-renderizados dos jogos Resident Evil que o precederam, Dino Crisis usa um mecanismo original em tempo real com ambientes 3D. A jogabilidade apresenta a mecânica tradicional de terror de sobrevivência, incluindo ação e quebra-cabeças, e foi desenvolvida para ter um terror visceral mais consistente, com os dinossauros sendo rápidos, inteligentes e violentos.

    Silent Hill (1999)

    Plataforma: PlayStation

    A série se baseia principalmente no clima de terror, tendendo, não raramente, ao bizarro e ao grotesco, mas, sempre voltado ao psicológico, buscando criar um ambiente de medo e tensão por meio da ambientação, tanto gráfica quanto musical. A principal diferença entre o survival horror psicológico, criado por Silent Hill, e outros jogos semelhantes, é a quase ausência de sustos. 

    Uma característica típica da série é o design dos monstros: em todos os jogos, há criaturas humanoides ou animalescas, o que leva a uma tendência visualmente bizarra. Ele possui diversos enigmas (puzzles) ao longo do jogo, característica própria do gênero. O jogador controla o protagonista na perspectiva de terceira pessoa, com exceção do jogo Silent Hill 4: The Room, em que, enquanto você está na casa do personagem principal, a visão se dá em primeira pessoa, sendo o restante em terceira pessoa.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #82 | Silent Hill: A cidade mais sombria dos games

    Guitar Hero (2005)

    Plataformas: PlayStation 2

    A história da série Guitar Hero começou quando a distribuidora de jogos RedOctane em parceria com a empresa Activision, contatou a desenvolvedora de jogos eletrônicos Harmonix Music Systems sobre um projeto de criar um jogo musical que funcionasse em conjunto com um controle especial em forma de guitarra elétrica.

    Ele consiste em um puzzle musical baseado em teclas sincronizadas com o som no caso deste jogo especificamente sincronizados com o som das guitarras em diferentes músicas de bandas importantes para o mundo da música.

    Ele foi inspirado por um jogo da Konami lançado em 1999 para Arcade e PlayStation chamado Guitar Freaks. Esse jogo foi tecnicamente o pioneiro no formato adotado pelo Guitar Hero porém era bem mais simples com comando de apenas três botões, uma animação simplificada ao fundo e músicas compostas originalmente para ele ele cantava com controle em forma de guitarra, mas também dava suporte ao controle padrão da Sony algo adotado pelo Guitar Hero.


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