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    CRÍTICA – Ascensão (2019, Suma)

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    Ascensão originalmente foi publicado em 30 de outubro de 2018 e veio a ser publicado no Brasil pela editora Suma em 2019. A obra possui 144 páginas e ao longo dos capítulos temos as lindas ilustrações de Mark Edward Geyer. Além disso, o livro ganhou o prêmio Goodreads Choice Awards de Melhor Horror em 2018.

    SINOPSE

    Scott Carey tem muito em que pensar – o projeto enorme que pegou no trabalho; o casal lésbico que mora na casa ao lado e o cachorro delas, que insiste em fazer as necessidades no seu quintal; e a súbita e inexplicável perda de peso das últimas semanas. Apesar de não querer ser estudado e examinado, Scott decide compartilhar a questão com seu velho amigo, o Dr. Bob Ellis. Afinal, apesar dos números decrescentes na balança, sua aparência continua a mesma – além disso, seu peso não varia quando está nu ou usando roupas pesadas, quando está de mãos vazias ou carrega algo no colo. Não importa o que
    ele faça ou coma, Scott está cada vez mais leve – embora não mais magro -, e conforme seu peso se aproxima de zero, ele sabe que logo nada vai prendê-lo ao chão. Scott não quer se preocupar com o que vem pela frente; ele ainda tem tempo para resolver todas as suas questões antes do Dia Zero, e por que não começar pelas mais difíceis?

    ANÁLISE

    Em Ascensão, Stephen King trabalha um tema que já havia escrito em A Maldição do Cigano (1984), o emagrecimento misterioso de um personagem. No entanto, apesar de o tema sobrenatural ser uma temática recorrente em sua bibliografia, aqui o autor aproveita a oportunidade para criticar sem rodeios e de maneira feroz a era da extrema direita durante o governo Donald Trump. Com isso, o enredo se desenvolve na pequena cidade de Castle Rock. Para quem não conhece, a cidade é bem recorrente nas obras do autor.

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    Aqui, acompanhamos Scotty Carey que passa a perder peso misteriosamente. Apesar disso, essa perda de peso tem um detalhe interessante: o mesmo não perde a massa de gordura do seu corpo e aparenta não ter perdido nenhum peso. Desse modo, o acompanhamos em sua jornada misteriosa até chegar ao peso zero.

    Porém, até esse dia chegar, Scotty terá que lidar com vizinhos preconceituosos que não estão satisfeitos com a presença de novas moradoras lésbicas que abriram um restaurante na cidade e sofrem ataques dos moradores de Castle Rock. Diante dessa situação, Scotty fará o possível para que as mesmas tenham a devida aceitação e consigam aprovação dos demais moradores e assim busquem superar seus preconceitos diante das diversidades do casal.

    Nesta obra, Stephen King conduz uma história genuína e simples, mas que deixa uma mensagem positiva diante do mundo preconceituoso no qual vivemos. Além disso, o enredo retrata os tempos negros que vivemos diante da extrema direita que governou os Estados Unidos e Brasil.

    Todo esse paralelo com a realidade é assombroso, pois King mostra que os nossos maiores medos podem estar no preconceito das pessoas que não aceitam as diferenças.

    Em relação à parte técnica, a escrita de Stephen King é simplesmente incrível, o fato de Ascenção conduzir questões tão atuais em apenas 144 páginas é brilhante. O que mostra que o mestre segue contando excelentes histórias independentes do tamanho da obra.

    No entanto, o enredo é conduzido de maneira tão rápida que vai ser impossível não ficar com gostinho de quero mais. Eu sendo um leitor voraz dos livros do Mestre do Terror, achei Ascenção um livro ótimo; entretanto, seus personagens não são tão marcantes quanto de outras obras de Sthephen King; mas que ainda assim, conseguem prender o leitor logo nas primeiras páginas até o seu final.

    O livro é uma excelente porta de entrada para novos leitores que acham que King fica apenas em sua zona de conforto: o terror. Ascenção é bem conduzido, com questões atuais no qual as minorias sofreram nos últimos quatro anos.

    VEREDITO

    Ascensão é um ótimo livro que traz temáticas atuais em mundo que é bastante sombrio a nossa realidade. Principalmente com os preconceitos que as minorias vivem constantemente sofrendo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Autor: Stephen King
    Editora: Suma
    Páginas: 144


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    O Auto da Compadecida 2: Selton Mello e Matheus Nachtergaele voltam ao set

    Mais de vinte anos depois do sucesso que levou às telonas a peça teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida, os atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele se preparam para reviver Chicó e João Grilo na continuação do longa-metragem em O Auto da Compadecida 2.

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    Com estreia prevista para o ano que vem, o novo filme conta com direção de Guel Arraes, desta vez em conjunto com Flávia Lacerda. A produção é da Conspiração e da H2O Films, que também fará a distribuição. 

    O Auto da Compadecida e sua continuação refletem a celebração da cultura brasileira e colocam o cinema como espelho de um país plural e mágico em sua força criativa. A comédia dramática narra as aventuras de Chicó e João Grilo, dois amigos que vivem de golpes, enganando o povo do vilarejo onde moram.

    A diretora Flávia Lacerda comenta:

    João Grilo e Chicó são uns presepeiros que teimam em sobreviver e, ao fazê-lo, desafiam estruturas de poder. Nada mais atual. É uma honra danada fazer parte dessa aventura que mais parece um milagre da Compadecida!” 

    Para Guel Arraes, desde o lançamento de O Auto da Compadecida que João Grilo e Chicó pareciam querer viver novas peripécias:

    Então, pedimos licença a Ariano Suassuna para dar continuidade à história desta grande amizade.” 

    As filmagens terão início em agosto e a Selton Melo celebra a volta ao terreno mágico de Suassuna:

    Fazer o Chicó de novo é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos ‘O Auto 2’ à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente.”

    O Auto da Compadecida 2 tem previsão de lançamento para 2024.

    Brendan Fraser: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Brendan James Fraser é um ator americano-canadense conhecido por seus papéis principais em blockbusters, comédias, e filmes dramáticos. Muito conhecido pela franquia de filmes A Múmia, o ator passou anos sumido dos holofotes de Hollywood e agora retorna como um dos favoritos ao Oscar na categoria de Melhor Ator, por sua atuação em A Baleia.

    INFÂNCIA

    Fraser, o caçula de quatro meninos, nasceu em dezembro de 1968, em Indianápolis, Indiana, filho dos pais canadenses Carol Mary e Peter Fraser. Sua mãe era conselheira de vendas e seu pai era um ex-jornalista que trabalhava como oficial do serviço estrangeiro canadense para o Escritório de Turismo do Governo. Brendan Fraser tem ascendência irlandesa, escocesa, alemã, tcheca e franco-canadense.

    A família de Fraser mudou-se frequentemente durante sua infância, morando em Eureka, Califórnia; Seattle, Washington; Ottawa, Ontário; Países Baixos e Suíça. Durante as férias em Londres, assistiu ao seu primeiro espetáculo de teatro profissional no West End, o que deu início ao seu interesse pela atuação.

    Ele começou a atuar em uma pequena faculdade de atuação na cidade de Nova Iorque e planejava estudar para um Mestrado em Belas Artes em Atuação pela Southern Methodist University, mas parou em Hollywood no caminho e decidiu permanecer lá para trabalhar no cinema.

    FAMÍLIA

    Brendan Fraser e Jeanne Moore no Tapete Vermelho do BAFTA 2023. (Foto: Jeff Spicer/Getty Images)

    Brendan conheceu a atriz Afton Smith em um churrasco na casa de Winona Ryder no verão de 1993. Eles se casaram em 27 de setembro de 1998 e tiveram três filhos: Griffin Arthur Fraser (nascido em 2002), Holden Fletcher Fraser (nascido em 2004) e Leland Francis Fraser (nascido em 2006).

    Em 2007, o casal anunciou que havia decidido se divorciar.

    Brendan está agora em um relacionamento com Jeanne Moore, uma maquiadora e cabeleireira profissional que mora em Los Angeles e Nova Iorque. Enquanto o casal mantém seu relacionamento em grande parte privado, o casal costuma ser visto junto em tapetes vermelhos e outros eventos.

    CARREIRA

    Brendan Fraser teve sua descoberta em 1992, quando apareceu na comédia O Homem da Califórnia e no drama School Ties. Em 1997, ele estrelou a comédia George, o Rei da Floresta, e então estrelou como Rick O’Connell na trilogia A Múmia, começando em 1999.

    Outros papéis incluíram Deuses e Monstros (1998), Crash – No Limiete (2004), Endiabrado (2000) e Viagem ao Centro da Terra – O Filme (2008).

    Infelizmente, a carreira de Brendan parou no final dos anos 2000, devido a vários problemas de saúde, perdas pessoais e uma agressão sexual supostamente cometida contra ele em 2003 por Philip Berk, então presidente da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood.

    Em meados da década de 2010, voltou à TV, com papéis em The Affair and Trust. Felizmente, sua carreira teve uma grande reversão na sorte após aparições em Nem Um Passo em Falso, de Steven Soderbergh e A Baleia, de Darren Aronofsky , em 2022. Seu papel neste último foi ovacionado pela crítica especializada e lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator.

    OS MELHORES TRABALHOS DE BRENDAN FRASER

    CÓDIGO DE HONRA (1992)

    Em Código de Honra, Fraser vive David Greene, um jogador de futebol que ganha uma bolsa de estudos para frequentar uma das melhores escolas preparatórias na década de 50. Judeu, ele precisa esconder as suas crenças e teme que seus professores e colegas sejam anti-semitas.

    Suas habilidades no campo fazem com que ele rapidamente se torne popular, mas seu segredo não permanece escondido por muito tempo. Ao descobrirem que David é judeu, seus amigos se voltam contra ele e ele sofre com ameaças violentas e bullying.

    SONHEI CONTIGO (1997)

    Fletcher McBracken é um artista de rua que tem uma premonição. Ele sonha com a mulher com quem supostamente deve casar, assim como seu pai e seu avô também sonharam. Na busca pela garota misteriosa, ele viaja para Los Angeles e reconhece Rosalyn que, por sua vez, almeja casar com um homem rico.

    Quando ela descobre que Fletcher, na verdade, é pobre, ela já está apaixonada por ele. Porém, será que o romance dos dois vai dar certo? Você terá que assistir para descobrir!

    A MÚMIA (1999)

    É impossível falar sobre a carreira de Brendan Fraser sem citar A Múmia, filme de 1992. Com uma bilheteria de mais de US $ 416 milhões, o filme se tornou um verdadeiro clássico do cinema e é aclamado até os dias atuais, mesmo 23 anos após sua estreia.

    A aventura influenciou muitos filmes lançados recentemente, como Uncharted e Jungle Cruise, sendo pioneira no gênero de caças a tesouros.

    O RETORNO DA MÚMIA (2001)

    Com o sucesso de bilheteria de A Múmia já era esperada uma sequência para o filme, e apesar de não ser uma obra-prima da Sétima Arte, o longa é importante para o cinema ao reforçar o carisma de Brendan Fraser como “a versão cômica do Indiana Jones” e uma dos piores trabalhos de CGI ao termos Dwayne Jhonson como o Escorpião Rei; bom, se bem que certamente ele já passou o título de pior CGI do cinema.

    SINOPSE

    Em Londres, dentro de uma sombria câmara do Museu Britânico, está para renascer uma antiga força do terror. É 1933, o ano do Escorpião. Faz dez anos desde que o corajoso Rick O’Connell (Brendan Fraser) e a egiptóloga Evelyn (Rachel Weisz) lutaram por suas vidas contra Imhotep (Arnold Vosloo), um inimigo com 3.000 anos. Agora Rick e Evelyn estão casados e moram em Londres, juntamente com seu filho, Alex (Freddie Boath), que tem oito anos. Vários eventos culminam com a descoberta do corpo de Imhotep ressuscitado, graças à ajuda da reencarnação de sua amada do antigo Egito, Anck-Su-Naman (Patricia Velazquez), que matou e morreu por ele. Assim, a múmia volta a vagar pela Terra, determinada em concretizar sua busca pela imortalidade. Porém, outra força também está à solta no mundo, o Escorpião Rei (Dwayne Johnson), que nasceu dos obscuros rituais do misticismo egípcio e é ainda mais poderoso que Imhotep.

    CRASH – NO LIMITE (2004)

    Dirigido pelo cineasta e roteirista canadense Paul Haggis, o vencedor do Oscar de Melhor filme no ano de 2006 nos mostra histórias de alguns moradores de Los Angeles, de variadas origens étnicas que acabam sendo interligados por um acontecimento que gera enormes tensões aos envolvidos.

    Além de Fraser, grandes estrelas participam do elenco: Sandra Bullock, Matt Dillon, Thandiwe Newton, Terrence Howard, Jennifer Esposito e mais!

    SINOPSE

    Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha.

    O ÚLTIMO GOLPE (2014)

    Dirigido por Michael Caleo e estrelado por Amber Valletta, Brendan Fraser e Michael Keaton.

    SINOPSE

    Ao apaixonar-se por Belisa (Amber Valletta), noiva de Jamie (Brendan Fraser), seu colega de trabalho , o cínico vendedor Ted Riker (Michael Keaton) redescobre o prazer da vida. Enquanto isso, Jamie, recém-chegado do meio oeste, descobre que a vida em Nova Iorque não é tão fácil quanto ele imaginou.

    NEM UM PASSO EM FALSO (2021)

    Dirigido por Steven Soderbergh (Onze Homens e um Segredo), Nem Um Passo em Falso foi um dos primeiros trabalhos da retomada de carreira de Brendan Fraser depois de anos afastado das grandes produções. Com um elenco incrível, o filme mergulha no submundo do crime com uma pegada um pouco diferente dos clássicos das histórias de máfia.

    Na trama, um grupo de criminosos é contratado para roubar um documento. Só que o trabalho dá errado e eles precisam descobrir quem os contratou e o porquê disso tudo – sob o risco de morrerem sem nem saberem os motivos.

    E embora não seja um dos protagonistas, o retorno de Fraser é bem marcante.

    A BALEIA (2022)

    A Baleia

    Após o eletrizante Mãe! (2017), Darren Aronofsky co-produziu longas que geraram burburinho, como Enfermeiro da Noite para a Netflix. Mas nada se compara ao que o diretor conseguiu ao lado de Brendan Fraser em A Baleia. O longa da A24 é baseado na peça homônima escrita por Samuel D. Hunter, além de estrelado pelo adorado ator da franquia A Múmia, dos anos 2000; que nos leva nesta produção por uma viagem tocante, emocionalmente estafante e dramática.

    SINOPSE

    Em A Baleia, acompanhamos a história de um professor de inglês e seu relacionamento fragilizado com sua filha, Ellie (Sadie Sink). Charlie (Brendan Fraser) é um professor de inglês recluso, que vive com obesidade severa e luta contra um transtorno de compulsão alimentar. Ele dá aulas online, mas sempre deixa a webcam desligada, com medo de sua aparência. Apesar de viver sozinho, ele é cuidado pela sua amiga e enfermeira, Liz (Hong Chau).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – A Baleia (2023, Darren Aronofsky)


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    8 filmes indicados ao Oscar que você pode assistir na Netflix

    Agora é a hora de revisar sua história da Primeira Guerra Mundial! Nada de Novo no Front foi indicado a 9 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Longa-Metragem Internacional. A adaptação para a língua alemã de Edward Berger do romance de Erich Maria Remarque de 1929 junta-se a Pinóquio de Guillermo del Toro, Glass Onion: Um Mistério Knives Out, Bardo: Falsa Crônica de Algumas Verdades, Blonde, A Fera do Mar, The Martha Mitchell Effect e The Elephant Whisperers como os indicados à Netflix deste ano para o 95º Oscar.

    Não teve oportunidade de assistir? Não se preocupe. A cerimônia vai ao ar amanhã em 12 de março, então você terá muito tempo para acompanhar sua exibição. A seguir, você pode encontrar todos os filmes indicados ao Oscar de 2023 em streaming na Netflix, com um guia prático para as categorias em que competirão.

    E o Oscar vai para:

    NADA DE NOVO NO FRONT

    Dirigido por Edward Berger e disponível na Netflix, Nada de Novo no Front é um remake do filme original homônimo lançado em 1930

    Indicado para: Melhor Som, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Longa-Metragem Internacional, Melhor Maquiagem e Penteado, Melhor Design de Produção, Melhor Cinematografia, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Filme

    SINOPSE: Quando Paul, de 17 anos, se junta à Frente Ocidental na Primeira Guerra Mundial, sua empolgação inicial logo é destruída pela dura realidade da vida nas trincheiras.

    A adaptação de Edward Berger do romance de mesmo nome de Erich Maria Remarque, de 1929, marca a primeira reimaginação dessa história por um diretor alemão.

    O diretor comentou sobre a importância de sua produção:

    Nossa visão da guerra é dominada pela tristeza e pela vergonha, pela devastação e pela culpa. Nada de positivo permanece, nem a menor centelha de heroísmo. Achei um grande desafio fazer de nossa história, nosso histórico e nossa atitude em relação à guerra a força motriz por trás de um filme. E pensei que essa perspectiva alemã muito específica pode interessar também a pessoas de outros países. Principalmente no momento.”

    Em fevereiro, Nada de Novo no Front ganhou um recorde de 7 BAFTAs, incluindo o de Melhor Filme, superando Crouching Tiger Hidden Dragon pelo maior número de prêmios recebidos por um filme em língua estrangeira.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Nada de Novo no Front (2022, Edward Berger)

    PINÓQUIO DE GUILLERMO DEL TORO

    Pinóquio

    Indicado para: Melhor Longa-Metragem de Animação

    SINOPSE: O cineasta premiado com o Oscar, Guillermo del Toro, reinventa a clássica história de um boneco de madeira trazido à vida neste impressionante conto musical em stop-motion que levou mais de dois anos para ser filmado.

    A animadora Georgina Hayns, comentou:

    Guillermo sempre quis fazer Pinóquio, mas não queria fazer o Pinóquio que todos vimos antes. Ele estava procurando uma nova tomada.”

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Pinóquio (2022, Guillermo Del Toro)

    GLASS ONION: UM MISTÉRIO DE KNIVES OUT

    Indicado para: Melhor Roteiro Adaptado

    SINOPSE: O detetive mundialmente famoso Benoit Blanc (Daniel Craig) vai para a Grécia para desvendar o mistério que envolve um bilionário da tecnologia e sua eclética equipe de amigos.

    Enquanto escrevia o roteiro para esta sequência de Entre Facas e Segredos (2019), o diretor Rian Johnson buscou inspiração em Agatha Christie, a grande dama dos mistérios de assassinato. E comentou:

    Toda vez, ela encontrava um caminho para [o mistério] que parecia único e novo, e você poderia dizer que a estava desafiando criativamente.”

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Entre Facas e Segredos (2019, Rian Johnson)

    BARDO: FALSA CRÔNICA DE ALGUMAS VERDADES

    Indicado para: Melhor Fotografia

    SINOPSE: Um aclamado jornalista e documentarista embarca em uma épica jornada introspectiva para se reconciliar com o passado, o presente e sua identidade. O diretor vencedor do Oscar Alejandro G. Iñárritu leva o público a um mergulho profundo e não convencional na psique de um homem em seu primeiro filme desde O Regresso.  

    BLONDE

    Indicado para: Melhor Atriz

    SINOPSE:  Este retrato fictício de Marilyn Monroe (Ana de Armas) reimagina corajosamente a tumultuada vida privada da lenda de Hollywood – e o preço que ela pagou pela fama.

    Ana de Armas deu tudo de si nessa performance difícil e exigente – tanto que ela começou a sonhar com a lenda de Hollywood à noite. Seu objetivo em habitar Marilyn era mostrar um lado dela que o público não tinha visto antes.

    A atriz comentou:

    O interessante foi desconstruir aquela personagem de Marilyn Monroe e falar sobre a mulher que ela era e o que ela sentia quando aqueles momentos icônicos aconteciam. É isso que o filme está tentando fazer. É passar por todas essas imagens que tanto integramos e memorizamos e dar a elas um significado totalmente diferente, reinterpretando o que estava acontecendo para ela.”

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Blonde: A transformação de Ana de Armas em Marilyn Monroe

    Ana de Armas: Conheça a atriz e seus 10 melhores trabalhos

    A FERA DO MAR

    Indicado para: Melhor Longa-Metragem de Animação

    SINOPSE: Quando uma jovem se esconde no navio de um lendário caçador de monstros marinhos, eles iniciam uma jornada épica em águas desconhecidas – e fazem história. Conheça a queridinha que rouba a cena do filme, Blue, nesta entrevista exclusiva.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – A Fera do Mar (2022, Chris Williams)

    MARTHA MITCHELL EFFECT

    Indicado a: Melhor Curta-Metragem Documentário

    SINOPSE: Este documentário traça o perfil da esposa do gabinete que falou durante Watergate – e a campanha do governo Nixon para silenciá-la. Conheça a verdadeira história, 50 anos depois.

    The Elephant Whisperers

    Indicado para: Melhor Curta-Metragem Documentário 

    SINOPSE: Bomman e Bellie, um casal no sul da Índia, dedicam suas vidas a cuidar de um bebê elefante órfão chamado Raghu, formando uma família como nenhuma outra.


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    Noites Sombrias #107 | 5 monstros da Universal que merecem um novo filme

    A Universal Pictures é conhecida por ter criado alguns dos mais icônicos monstros do cinema de terror, e muitos deles já tiveram várias adaptações cinematográficas ao longo dos anos. No entanto, há alguns monstros que merecem uma nova chance de brilhar nas telas.

    Aqui estão cinco monstros da Universal que merecem ganhar um novo filme:

    O Homem Invisível

    O personagem foi criado pelo escritor H.G. Wells em 1897, mas foi a adaptação cinematográfica da Universal em 1933 que o tornou um ícone do terror. Um cientista que descobre a fórmula da invisibilidade, mas acaba enlouquecendo, o Homem Invisível seria um personagem perfeito para um novo filme que explorasse questões atuais sobre a ética científica e as consequências da tecnologia avançada.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | O Homem Invisível: Conheça as principais adaptações do personagem

    A Noiva de Frankenstein

    A companheira criada por Victor Frankenstein para o seu monstro foi apresentada pela primeira vez em 1935. A Noiva de Frankenstein é uma personagem intrigante, com um visual icônico e uma história que pode ser aprofundada em um novo filme que explore as consequências de criar vida artificial.

    O Monstro do Pântano

    Monstro do Pântano: As HQs mais marcantes do personagem

    Criado nos anos 70 pela DC Comics, o Monstro do Pântano foi adaptado para o cinema pela Universal em 1982. O personagem é um cientista que é transformado em um monstro por um acidente químico, e que luta para encontrar sua humanidade enquanto enfrenta outras ameaças sobrenaturais.

    Um novo filme do Monstro do Pântano poderia explorar questões ambientais e sociais, além de oferecer um visual único e aterrorizante.

    O Fantasma da Ópera

    Criado por Gaston Leroux em 1910, o Fantasma da Ópera é um personagem icônico que já foi adaptado para o cinema várias vezes. No entanto, um novo filme poderia explorar aspectos mais sombrios da história, incluindo a obsessão do personagem pelo canto e pela música, bem como o impacto de suas ações sobre a vida dos outros personagens.

    O Monstro da Lagoa Negra

    Um dos personagens mais misteriosos da franquia original, o Monstro da Lagoa Negra teve seu primeiro filme solo em 1954, e foi um dos capítulos mais inovadores dos Monstros da Universal, já que foi o primeiro filme em 3D desse universo compartilhado. Mais do que isso, o longa impressionou por sua história e pelos efeitos práticos que deram vida à criatura.

    Seria muito interessante ver uma versão atual dessa história, que explore ainda mais a exploração desenfreada da Amazônia e de locais protegidos, e ver o monstro como uma certa “resistência” a esse movimento colonialista.


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    CRÍTICA – Rhythm Sprout (2023, tinyBuild)

    Rythm Sprout é um jogo rítmico, desenvolvido pela SURT. O game é o primeiro desenvolvido pelo estúdio norueguês e foi publicado pela tinyBuild, publisher responsável por games como Hello Neighbor, Tinykin e muitos outros. O game foi lançado em fevereiro de 2023 e trouxe consigo arcos desafiadores e por vezes, cansativos.

    O game nos apresenta desafios consistentes com a história que o game parece querer contar, mas impede nosso progresso com essa enorme dificuldade.

    SINOPSE

    Rhythm Sprout é um game rítmico feito a mão com músicas inteiramente originais e um curioso modo história.

    ANÁLISE

    Rhythm Sprout

    De alguma forma, mesmo com uma história curiosa e divertida, o game insiste em mostrar que seus jogadores não são rápidos o suficiente nos gatilhos.

    No controle do Broto, uma cebola guerreira, precisamos resgatar a filha do Rei Texugo das garras de um grande vilão que pode colocar todo aquele mundo em perigo. Ainda que colorido e pareça ser voltado para as crianças, ele pode trazer frustração à seus jogadores mais velhos.

    Com uma curva de aprendizagem que agrega pouquíssimo valor ao game, ele nos desafia sem qualquer tipo de progressão, e nos lança por uma série de fases que rapidamente causou ansiedade à esse que vos escreve. O que me faz chegar a conclusão de que: Rhythm Sprout não é para mim.

    Mas ainda sim, o game parece saber inovar no que diz respeito à um jogo rítmico. Pois enquanto perdemos a cabeça tentando avançar sem errar – ou quem sabe apenas chegar ao final das fases -, vemos uma história se desenrolar no fundo.

    Isso mesmo, Rhythm Sprout se mostra como um game rítmico de aventura curioso em tudo que se propõe, mas deixa a desejar nos alicerces nos quais o game é construído. Sem opção de mudar a dificuldade, preciso revelar que não consegui chegar ao fim do game e por esse motivo, esse tardio review é lançado.

    Apesar de ser lançado nos dias de hoje, em que a ansiedade parece tomar a todos sem dó, nem piedade, o game consegue exacerbar ainda mais esse sentimento agoniante.

    VEREDITO

    Enquanto conta uma história divertida, em que os reino dos vegetais precisa derrotar os guerreiros invasores de açúcar, o game parece ser feito para crianças, mas não se engane. Nem mesmo um adulto é capaz o game e se sentir verdadeiramente satisfeito.

    Nossa nota

    1,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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