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    CRÍTICA – Songs of Conquest (2022, Coffee Stain Publishing)

    Lançado em acesso antecipado no dia 10 de maio de 2022 para PC, Songs of Conquest está atualmente na versão 0.75.6, publicada em 24/05/2022.

    Desenvolvido pelo estúdio sueco Lavapotion e impulsionado pela Coffee Stain Studios (responsável por Valheim), o game já é considerado por muitos como o sucessor (mesmo que não oficialmente) de Heroes of Might and Magic III (1999). Houve outros títulos da franquia sim, mas o que ficou marcado como último, mesmo, foi o terceiro.

    Com sua equipe montada em 2017, o Lavapotion somou as expertises de seus membros nas áreas de games e filmes ao vício de todos por jogos de RPG de mesa e de estratégia para criar seu primeiro jogo.

    SINOPSE

    Songs of Conquest é um jogo de estratégia em turnos, inspirado nos clássicos dos anos 1990. Comande poderosos feiticeiros chamados Portadores e se aventure em terras desconhecidas. Batalhe contra os exércitos que ousarem entrar em seu caminho e procure por poderosos artefatos. O mundo está pronto para ser tomado, então domine-o!

    ANÁLISE DE SONGS OF CONQUEST

    Fortemente inspirado em clássicos jogos de aventura e RPG táticos por turno, Songs of Conquest, assim como outros jogos atuais, inova recorrendo ao passado. Para fazer um bom jogo, não é necessário sempre reinventar a roda. Podemos olhar para o que deu certo e trabalhar sobre este molde.

    Neste sentido, o Lavapotion seguiu à risca a ideia, trazendo vários elementos que deram certo no passado e readequando alguns às suas necessidades e anseios. O resultado, até agora, é um jogo em acesso antecipado com cara de completo. Explico um pouco melhor nas próximas linhas.

    Modos de jogo

    Songs of Conquest basicamente apresenta dois modos de jogo: Campanha e Escaramuça.

    No modo Campanha, temos duas opções até o momento: a de Arleon ou a dos Rana. Ainda assim, o jogo já indica que há opção de baixar campanhas criadas pela comunidade através do mod.io. Neste modo, temos acesso a uma espécie de tutorial. Não só em relação às mecânicas e funcionalidades que o jogo traz, mas também porque é possível conhecer a lore de Songs of Conquest mais profundamente.

    A curva de aprendizado neste modo é bem escalonada, oferecendo desafios interessantes e balanceando bem a diversão. Outro destaque aqui são as cutscenes que, tal qual o nome do jogo indica, apresentam as canções das conquistas, entoadas por bardos em tavernas.

    Como uma homenagem a RPGs dos anos 1990, conheça Songs of Conquest. O game está em acesso antecipado para PC desde o início de maio/2022

    Já o modo Escaramuça é recomendado para aqueles que estão habituados a este tipo de jogo, ou simplesmente que não gostam de perder tempo em tutoriais. Aqui o jogo oferece desafios em mapas contra a IA ou outros jogadores.

    Songs of Conquest, ainda que em acesso antecipado, já oferece uma boa gama de mapas para este modo. No entanto, ele ainda disponibiliza a opção de baixar mapas da comunidade, ou até mesmo criar o seu próprio, utilizando o editor de mapas (o mesmo usado pelos criadores, com forte apelo nostálgico).

    Arte

    Um dos fatores mais marcantes que provavelmente torne Songs of Conquest uma sequência espiritual de Heroes of Might and Magic III são seus gráficos. Com uma pixel-art bastante detalhada, um bom uso de cores e animações muito bonitas, temos a clara definição de um bom trabalho sobre o que já deu muito certo.

    É bastante agradável explorar os mapas ricos em cores, pixels e design de Songs of Conquest. E o que colabora para esta experiência é sua qualidade de áudio.

    As canções entoadas pelos bardos nas cutscenes trazem uma personalidade ímpar ao game. Somado a estas, a trilha sonora épica do jogo faz com que nos projetemos para um mundo medieval de fantasia, quase como se imaginando uma mesa de RPG.

    As canções entoadas pelos bardos nas cutscenes trazem uma personalidade ímpar ao novo jogo do estúdio Lavapotion publicado pela Coffee Stain

    Jogabilidade

    Não vou mentir que de início, por não estar mais acostumado com este tipo de jogo, senti alguma estranheza com as mecânicas e todas as funções que Songs of Conquest oferece. Diferentes construções, diferentes armas, armaduras e artefatos para um Portador que nem sequer participa das batalhas, uma árvore de habilidades complexa. Tudo parecia bastante nebuloso.

    Mas como disse, o modo campanha funciona como um tutorial, e a curva de aprendizado é muito generosa. Sabendo que não temos domínio de todas as funções, o jogo nos oferece desafios mais simples no início, inserindo as mecânicas aos poucos, mas sempre instigando a melhor explorá-las.

    Cada elemento de Songs of Conquest foi muito bem pensado. As batalhas em um tabuleiro tático proporcionam confrontos épicos. Cada habilidade de tropa ou feitiço tem potencial de fazer a diferença. Os feitiços possuem cinco tipos e dependem de essências mágicas: Ordem, Caos, Destruição, Criação e Arcana. Cada tipo de essência têm sua própria forma de ser coletado durante as batalhas.

    As batalhas em um tabuleiro tático proporcionam confrontos épicos em Songs of Conquest

    É incrível como um jogo ainda em acesso antecipado traga tantos elementos em sua gameplay. A variedade e “liga” que todos os elementos de jogo têm faz com que, ao menos para um jogo de RPG, Songs of Conquest seja completo.

    VEREDITO

    Eu entendo que não faz muito sentido dar uma nota para um game que ainda está em acesso antecipado. Mas parece que tudo que a Coffee Stain põe a mão, acaba vibrando diferente em nossos corações.

    Talvez seja um pouco da técnica dos suecos, que não costumam dizer que um jogo está finalizado, mesmo tendo todos os elementos para tal. Ou talvez a intenção seja justamente entregar um conceito fechado de jogo para o público e montar, junto dele, o produto final.

    Seja lá qual a estratégia por traz disto, é necessário que as Canções da Conquista possam ressoar por muitos salões.

    Preocupado em ouvir todos os jogadores e tentar trazer melhorias para fazer desta uma obra prima, o Lavapotion disponibilizou algumas ferramentas para tal. No site do jogo, existe uma página de FAQ para sanar eventuais dúvidas. Além dela, existe uma página apenas para sugestões, onde os próprios jogadores votam em qual dos recursos sugeridos mais desejam ver nos próximos patches de atualização.

    A comunidade criada em torno do jogo já faz dele ainda mais incrível do que eu imaginava.

    É bem verdade que encontrei alguns problemas em Songs of Conquest. Me incomodaram um pouco as telas de loading bastante demoradas nas transições entre batalhas e mapa. Passei por algumas situações em que o jogo congelou, mas que graças à opção de salvamento automático não comprometeu significativamente meu progresso. Me deparei também com um ou dois erros ou faltas de tradução. Mas pera aí!

    Como uma homenagem a RPGs dos anos 1990, conheça Songs of Conquest. O game está em acesso antecipado para PC desde o início de maio/2022

    Songs of Conquest é mais um jogo independente estrangeiro que tem tradução para o português brasileiro? Tragam as taças!

    Brincadeiras à parte, é incrível o quão rico é este jogo que ainda está em acesso antecipado. Estou ansioso pela sua versão final. Ainda assim, caso vocês também não veja a hora de aproveitar Songs of Conquest, ele está disponível nas principais plataformas de jogos para PC: Steam, GOG e Epic por R$ 57,99 (na Epic é um real mais barato por motivos de: ?).

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Songs of Conquest:

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    Noites Sombrias #68 | 5 filmes musicais de horror para cantar e se assustar

    Há quem diga que  horror e musical não combinam, mas é fato que nunca na história do cinema dois gêneros foram tão opostos e tão incrivelmente divertidos juntos. Únicos e originais, os filmes musicais de horror conquistam fãs por onde passam e até mesmo aqueles que não gostam de uma boa cantoria se sentem tentados. 

    Isso porque, apenas esses filmes são capazes de misturar medo e tensão com incríveis cenas musicais que combinam perfeitamente. Sejam eles mais dramáticos ou mais cômicos, musicais de horror estão ganhando cada vez mais espaço no cinema e merecem nossa total atenção. Então, se você está por fora, confira essa lista com cinco musicais de horror cantar e se assustar junto: 

    THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW (1975)

    filmes musicais de horror

    The Rocky Horror Picture Show não agradou a crítica em sua primeira estreia, visto como ultrajante, o longa é uma satira aos filmes B de ficção científica e também uma ode de referências a filmes clássicos do terror. Porém, The Rocky Horror Picture Show ganhou as graças do público após começar a ser exibido em sessões de meia noite e se tornar uma referência em filmes musicais de horror.

    Atualmente, é considerado o filme de maior sucesso que mais tempo passou em cartaz. É comum ver os fãs se vestindo igual aos personagens, respondendo as falas e cantando junto com o filme nos cinemas. The Rocky Horror Picture Show é uma grande homenagem ao cinema de horror e ficção científica, mas também uma obra original e única que junta a estética camp a músicas divertidíssimas sem medo de falar sobre sexo e gênero. Filme disponível na Star Plus. 

    Sinopse: 

    Influenciado pelo matrimônio de um grande amigo, Brad Majors (Barry Bostwick) decide pedir sua namorada, Janet Weiss (Susan Sarandon), em casamento. Antes da cerimônia eles partem em uma viagem de carro, mas acabam se perdendo. Eles vão até um castelo próximo em busca de ajuda e são recepcionados por Riff Raff (Richard O’Brien), o criado do Dr. Frank N Furter (Tim Curry), dono do local. Brad e Janet estranham o visual e o comportamento de todos, sem imaginar que Frank N Furter dedica a vida à libido e ao prazer. 

    A PEQUENA LOJA DE HORRORES (1986)

    filmes musicais de horror

    Seja na Broadway ou no cinema, A Pequena Loja dos Horrores é um sucesso. Baseado no longa original de 1960 de Roger Corman, essa adaptação musical dirigida por Frank Oz  apresentou o filme a uma nova geração. Com grandes canções que trazem todo tipo de sentimento dos personagens, A Pequena Loja dos Horrores é um filme bastante cativante.

    Além disso, o uso de efeitos técnicos que dão vida à planta carnívora sedenta por sangue humano, Audrey II, são incríveis e evidenciam o tom assustador do longa. Mais uma prova das maravilhas que o horror e o musical podem criar juntos, logo, A Pequena Loja de Horrores de 1986 é irretocável com ótimos atores, excelente técnica e músicas memoráveis.  Filme disponível na HBO Max.

    Sinopse

    Seymour Krelborn (Rick Moranis) é um órfão que trabalha no Mushnik’s, uma floricultura. Ele passa seu tempo sendo explorado pelo sr. Mushnik (Vincent Gardenia), dono do local, e sonhando acordado com Audrey (Ellen Greene), uma colega de trabalho. Um dia, após um eclipse solar, Seymour encontra uma planta estranha. Ele a compra e passa a chamá-la de Audrey II. Ao cuidar dela ele acidentalmente corta o dedo e percebe que Audrey II tem um grande apetite por sangue. Com o tempo a planta cresce cada vez mais, forçando Seymour a encontrar pessoas que possam servir de alimento para ela.

    O FANTASMA DA ÓPERA NO ROYAL ALBERT HALL (2011)

    filmes musicais de horror

    O Fantasma da Ópera é certamente uma das figuras mais icônicas da cultura pop. Baseado no romance francês de 1910 de Gaston Leroux, o musical criado por Andrew Lloyd Webber chegou aos palcos em 1986. Ainda que antes, algumas versões cinematográficas do fantasma já existissem, foi o musical de Webber que alavancou o personagem. Sendo o show  com maior duração na história da Broadway com mais de 10 mil apresentações, em 2011, o Fantasma da Ópera comemorou os 25 anos da produção com três apresentações especiais filmadas no Royal Albert Hall, que mais tarde se tornaram um DVD e Blu-Ray.

    Com uma incrível produção, esta é sem dúvida uma das melhores (e a minha favorita) versão do Fantasma, com potentes atuações tanto dramáticas, como vocais, é fácil se envolver na história de Christine e seu tutor misterioso. Mas, como um show teatral, nem todos irão curtir essa adaptação, por isso, também fica a indicação do filme de Joel Schumacher lançado em 2004 com Gerard Butler no papel principal, que não chega a ser tão icônica, mas também satisfaz. 

    Sinopse

    Os novos donos do teatro escalam  a jovem Christine Daae (Sierra Boggess), para cantar na abertura do teatro. Christine faz sucesso em sua estréia, chamando a atenção do Visconde de Chagny (Hadley Fraser), o novo patrocinador da companhia. O Visconde e Christine se conheceram ainda crianças, mas ele apenas a reconhece na encenação da ópera. Porém o que nem ele nem ninguém da companhia sabem é que Christine tem um tutor misterioso, que acompanha nas sombras tudo o que acontece no teatro: o Fantasma da Ópera (Ramin Karimloo).

    SINFONIA DA NECRÓPOLE (2014)

    O primeiro filme solo da cineasta brasileira Juliana Rojas é um excelente musical sobre um coveiro e uma funcionária pública que precisam reorganizar um cemitério. A protagonista da diretora é diferente do que estamos acostumados no cinema brasileiro, as canções trazem um tom mais mórbido com letras inteligentes e criativas. 

    A obra também carrega uma comédia dramática que coloca o espectador para refletir sobre as questões da vida e morte. Com referência ao documentário Sinfonia da Metrópole (1929) e a outros filmes brasileiro que marcaram a década de 1980, Sinfonia da Necrópole é um ótimo filme musical e de horror também. O longa está disponível na Netflix e é o nosso representante brasuca da lista de filmes musicais de horror.

    Artigo relacionado: Noites Sombrias #39 | 5 filmes originais da Netflix para assistir

    Sinopse

    Deodato (Eduardo Gomes) é um aprendiz de coveiro não muito animado com a profissão. Sua rotina melhora quando Jaqueline (Luciana Paes) surge no cemitério. Funcionária do serviço funerário, ela inicia um levantamento sobre túmulos abandonados com a ajuda do rapaz. A paixão o impede de pedir demissão, mas estranhos eventos continuam a abalar seu estado psicológico.

    ANNA E O APOCALIPSE (2017)

    Adolescentes,  clima natalino, músicas e… zumbis! Anna e o Apocalipse é o tipo de filme que você duvida muito, mas vale totalmente a pena. O longa dirigido por John McPhail a partir de um roteiro de Alan McDonald e Ryan McHenry baseado no curta Zombie Musical de 2010, é divertido, cativante e extremamente gore. 

    As músicas lembram bastante as produções da Disney, com personagens cantando sobre seus sentimentos e suas vidas. Porém a introdução de mortos vivos deixa tudo mais interessante para a personagem Anna que precisa sobreviver a esse apocalipse. O baixo orçamento  não impede esse longa de ter ótimas cenas musicais e muito sangue sendo jogado em tela. Ele está disponível na Apple TV+ e que fecha nossa lista de filmes musicais de horror.

    Sinopse

    Durante o natal, um apocalipse zumbi ameaça a pacata cidadezinha de Little Haven, e com isso Anna (Ella Hunt) e seus amigos acabam sendo forçados a lutar, cantar e dançar para tentar sobreviver. Ninguém está salvo nesse novo mundo e eles só podem confiar uns nos outros.

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    CRÍTICA – Chamas da Vingança (2022, Keith Thomas)

    Chamas da Vingança é uma adaptação da obra A Incendiária, de Stephen King, e conta com Zac Efron (Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal).

    SINOPSE DE CHAMAS DA VINGANÇA

    Vicky (Ryan Kiera Armstrong) é uma jovem que tenta ter uma rotina normal, entretanto, ela não consegue por conta de habilidades telepáticas poderosas que a atormentam nesse processo.

    Seus pais Andy (Zac Efron) e Victoria (Sydney Lemmon) tentam escondê-la de agentes, mas agora a tarefa fica inviável e eles tentam desesperadamente fugir do perigo.

    ANÁLISE

    Chamas da Vingança é a segunda tentativa de adaptação da obra de Stephen King, uma vez que em 1984, com Drew Barrymore no papel principal, o longa não obteve o sucesso esperado na crítica especializada. Contudo, em 2022, parece que temos o mesmo problema, visto que o filme é bem abaixo das expectativas criadas em uma nova visão dessa história.

    O longa carece de um ritmo constante, correndo desnecessariamente com os acontecimentos. Mesmo tendo 1h34min, parece que Chamas da Vingança tem apenas 40min.

    A direção aposta muito nas cenas de ação e nessa parte a obra funciona, pois os momentos são bem conduzidos com efeitos especiais competentes e uma maquiagem bem realista. Os personagens são ruins demais, principalmente Andy, um pai completamente relapso que tem um arco de redenção bastante contestável. A atuação de Efron também não ajuda muito, visto que ele parece bastante desinteressado.

    O roteiro é inconsistente, uma vez que fica rodando em círculos, sem sair do lugar. A ideia de tentar fazer um road movie vai para o ralo, pois logo que se inicia, já é abandonada para uma ação desenfreada, com decisões não muito seguras de um filme que fica por muitas vezes sem saber aonde quer chegar.

    VEREDITO

    Chamas da Vingança tenta mirar em Logan, mas passa bem longe da proposta estabelecida, tampouco consegue entregar um bom entretenimento ou cenas memoráveis de violência em um road movie acelerado demais. Talvez com um ritmo melhor, o filme poderia ser um bom divertimento, mas não consegue chegar em tal patamar.

    Nossa nota

    2,3/5,0

    Confira o trailer:

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    De Volta ao Baile: Conheça o elenco do filme

    De Volta ao Baile conta a história de Stephanie Conway (Rebel Wilson), que após sofrer um acidente, entra em coma e acorda cerca 20 anos depois. Apesar de seu corpo ter envelhecido, ela continua com sua mente de 17 anos. Enquanto precisa aprender quase tudo sobre o mundo moderno, ela parece determinada em tornar seu maior sonho da adolescência em realidade: voltar ao colégio, se tornar líder de torcida e se tornar a Rainha do Baile.

    Ainda que De Volta ao Baile conte com um roteiro um tanto quanto criativo e curioso, o filme parece ser o puro suco dos anos 90, como o próprio Nunca Fui Beijada de Drew Barrymore.

    CONHEÇA O ELENCO DO FILME

    Rebel Wilson é Stephanie Conway

    De Volta ao Baile

    Enquanto precisa aprender sobre o mundo moderno, smartphones, mídias sociais, as Kardashians, hashtags e muito mais, ela vai até lugares impensáveis para realizá-los. Como retornar ao Ensino médio enquanto uma adulta. Rebel Wilson é conhecida por filmes como A Escolha Perfeita (2012), Como Ser Solteira (2016) e As Trapaceiras (2019).

    Angourie Rice é a jovem Stephanie Conway

    De Volta ao Baile

    Após se mudar da Austrália para América, Stephanie não conhecia ninguém e todos zombavam dela. Após a morte de sua mãe, Stephanie cuidadosamente se transformou em uma das adolescentes mais populares da Escola Harding, e se tornou a Capitã das Líderes de Torcida. Enquanto se preparava para o Baile de Formatura, Stephanie sofre um acidente e entra em coma. Angourie Rice é conhecida por seus papéis na Trilogia Homem-Aranha da Marvel (2017 – 2021), O Estranho que Nós Amamos (2017), Dois Caras Legais (2016) e muitos outros.

    Mary Holland é Martha Reiser

    Após 20 anos, Martha continua no Colégio Harding, mas agora é a diretora e técnica das líderes de torcida. Após se formar na faculdade na área de educação, ela passou a cultivar na Harding um ambiente seguro para seus alunos. Ao descobrir que Stephanie acordou de seu coma, ela fica tão feliz, a ponto de rematricular a amiga na turma de 2022 do Colégio Harding. Mary Holland é conhecida por seus papéis em Sisters (2021), Alguém Avisa? (2020) e Hoops (2020).

    Molly Brown é a jovem Martha Reiser

    De Volta ao Baile

    Anteriormente conhecida como Barfa, MArtha não vomita em si mesma desde a 8ª série. Agora, no último ano, ela planeja entrar na Universidade Wesleyan, mas não gosta de se destacar na Escola Harding. Ela é uma boa amiga e leal com Stephanie e faz de tudo para passar um tempo com sua melhor amiga. Martha planeja dar uma festa na casa dos pais após o baile, mas isso tudo muda quando Steph se machuca. Esse é o primeiro filme da carreira de Molly Brown

    Sam Richardson é Seth Byrd

    De Volta ao Baile

    Mesmo adulto, Steph ainda um nerd dos livros. Após se recuperar de um noivado que não deu em nada, ele voltou para o Colégio Harding para atuar como bibliotecário. Quando Stephanie volta para o Colégio Harding, Seth começa a imaginar como poderia ter sido a vida deles se ele tivesse se declarado após todo o tempo em que foi amigo de Stephanie. Sam Richardson é conhecido por seus papéis em A Guerra do Amanhã (2021), Um Lobo Entre Nós (2021), Bela Vingança (2020) e Veep (2012 – 2019).

    Zaire Adams é o jovem Seth Byrd

    Seth sempre perdeu as oportunidades que tinha com Stephanie, e passou mais tempo na biblioteca do que devia. Ele dirige todos os dias para a casa dos Conway, só para que Stephanie possa levá-lo para a escola.

    Zoë Chao é Tiffany Blanchette

    Agora, casada com Blaine, Tiffany é uma daquelas mães que querem sempre o melhor para seus filhos, e é a presidente da Associação de Pais e Mestres. Tiffany continua tão competitiva na fase adulta quanto na adolescência. Tiffany quer que sua filha seja a Rainha do Baile e vai fazer de tudo para que seus sonhos sejam realizados. Até o momento em que Stephanie retorna para a Escola Harding. Zoë Chao é conhecia por seus papéis em Love Life (2020), A Batida Perfeita (2020) e Modern Love (2019).

    Ana Yi Puig é a jovem Tiffany Blanchette

    Tiffany sempre acreditou ser melhor que Stephanie. E sempre fez o que pôde para dificultar a vida da sua rival. Essa rivalidade se estende para além do campo das líderes de torcida e namoros. Elas competem por tudo, tudo mesmo. Esse foi o primeiro longe da atriz.

    Justin Hartley é Blaine Balbo

    De Volta ao Baile

    Aos 37 anos, Blaine continua frustrado, e agora trabalha na concessionária de carros de seu pai. Ele também vive uma vida triste em seu casamento, e vê no retorno de Stephanie uma oportunidade para dar um jeito em sua vida e mudá-la para a melhor. O ator é conhecido por seu trabalho em This is Us (2016 – 2022), A Caçada (2020), Jexi (2019) e A Chefinha (2019).

    Tyler Barnhardt é o jovem Blaine Balbo

    Tyler sempre foi considerado um dos adolescentes mais bonitos do ensino médio, mas não apenas isso. Blaine é um ótimo quarter-back, e agora que namora Stephanie, eles veem no namoro a oportunidade de serem rei e rainha do baile.

    Confira o trailer de De Volta ao Baile:

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    CRÍTICA – Kao The Kangaroo (2022, Tate Multimedia)

    Kao the Kangaroo é o quinto jogo da franquia produzida pelo estúdio polonês Tate Multimedia, e nos apresenta uma espécie de reboot na história do simpático canguru. Tendo sido lançado originalmente em 2000, para o Dreamcast e o Game Boy Advance, o game se mostrou como platformer 3D de sucesso, e ganhou continuações nos anos seguintes.

    A ilha Hopalloo é um lugar pacífico, e lar de Kao, que após um pesadelo, decidi partir na missão de encontrar seu pai e sua irmã Kaia.

    SINOPSE

    Um canguru lutador chamado Kao parte em uma jornada à procura de sua irmã, Kaia, e descobre o segredo e seu pai. Para completar sua missão, ele precisa lutar contra “mestre lutadores” que são influenciados por um poder sombrio para derrotar o poderoso Guerreiro Eterno que ameaça o equilíbrio do mundo.

    ANÁLISE

    Kao the Kangaroo

    Kao foi lançado originalmente como uma tentativa de fazer frente à games como Crash Bandicoot, Spyro, Banjo-Kazooie e Super Mario 64. Mas mesmo tendo sido bem recebido em seu lançamento e nos anos seguintes, a franquia se manteve fora por tempo demais da geração 256-bit, mas isso mudou quando Kao the Kangaroo foi anunciado para 2022. Ainda que tenha em seu cerne a ingenuidade dos games do começo dos anos 2000 – como o próprio Crash the Bandicoot -, ele se faz diferente ao nos transportar por um mundo criativo, divertido em 3D.

    A riqueza de detalhes do mundo e as habilidades de Kao fazem do game um lindo respiro para a franquia nos dias atuais e mostra que a história do jovem Canguru ainda pode ter uma longa vida não apenas no PlayStation 5, mas além.

    O cuidado da Tate Multimedia ao desenvolver Kao the Kangaroo pode ser notado em muitos detalhes, não apenas no visual, mas na riqueza presente na gameplay. Com cerca de 5 mundos, com em média 5 fases em cada um e 4 poderes elementais, Kao precisa reunir forças para enfrentar uma vindoura ameaça. Os desafios presentes ao fim de cada um dos mundos se mostram inventivos e derrotar os bosses se torna ainda mais fácil após dominar cada um dos elementos que envolvem as luvas mágicas.

    JOGABILIDADE

    Não apenas pelo remake das habilidades de Kao, a gameplay se mostra amigável e muito mais recompensadora, nos permitindo sentir um feedback mais positivo e mais rápido, desde os saltos mais corriqueiros, até mesmo plataformas que despecam do ar.

    Ainda que a progressão e as recompensas por completar todos os objetivos ao longo dos mundos não se provem tão recompensadoras, o que podemos fazer enquanto jogamos é lançar nossas habilidades ao extremo. Os colecionáveis podem estar espalhados por qualquer lugar do mapa, até mesmo locais inesperados – como dentro de objetos que parecem meramente parte do cenário -, esses colecionáveis vão desde vidas extras, até mesmo Partes de Coração – o que mostra que Kao ainda parece beber muito de games 3D dos anos 90 e 2000, como os The Legend of Zelda para o Nintendo 64.

    As distintas habilidades de Kao são usadas em cada um dos mundos de maneira muito bem delimitadas. E essas habilidades estão diretamente ligadas à sua progressão, que só será possível se dominadas com maestria. Ainda que se provem únicas, sua combinação e seu desempenho serão testados, bem como suas habilidades de observação, pois suas interações com essas habilidades podem se dar em qualquer momento, você só precisa estar de olho.

    GRÁFICOS

    Os gráficos de Kao the Kangaroo nos lançam diretamente à uma época em que os gráficos não eram a parte mais importante da jogatina, mas sim a qualidade da gameplay. Mas não entenda com essa frase que Kao the Kangaroo é feio, o game é colorido e lindamente detalhado. O cuidado dos designers pode ser notado em cada um dos cantos escondidos que poucas pessoas pensariam em explorar, mas também em cenários megalomaníacos como a Ilha Hopalloo e também com árvores e cristais gigantes como a Selva Faminta.

    As peculiaridades de cada uma das áreas tem a função de destacar as habilidades obtidas, bem como estabelecer cada um dos aspectos da gameplay a partir do que foi conquistado assim que chegamos àquele mundo em um primeiro momento.

    VEREDITO

    Ainda que a história de Kao the Kangaroo se mantenha tão simplista e irrisória como em um game dos anos 2000, a gameplay é bem mais divertida do que no passado e bem mais recompensadora. Por isso, se você acabar passando mais de 4 horas em frente a tela vendo um canguru socar animais antropomórficos e saltar por entre as plataformas, não estranhe, pois Kao the Kangaroo é tão divertido quanto os trailers nos fazem acreditar.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Kao the Kangaroo será lançado no dia 27 de maio para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, Nintendo Switch e PC via Epic Game Store.

    Confira o trailer:

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    Ray Liotta: Conheça os 10 melhores filmes do ator

    Ray Liotta, nascido em Newark, Nova Jersey faleceu aos 67 anos na República Dominicana enquanto gravava seu mais novo filme, “Dangerous Waters”. Por ter nascido em Newark, o ator pareceu sempre ter sentido à vontade ao dar vida à personagens que retratavam a história do lugar onde nasceu.

    Desde Bons Companheiros (1990), a até Os Muitos Santos de Newark (2019), o ator sempre ficou conhecido por seus papéis mais durões, mas inovou ao apresentar suas mais diferentes facetas.

    Ray Liotta marcou não apenas o cinema do gênero de máfia, mas também deixou um brilhante legado. Para marcar sua carreira e celebrar sua vida, trazemos aqui uma lista com os 10 melhores filmes da carreira do ator.

    Totalmente Selvagem (1986)

    A vida sem graça do empresário Charles Driggs muda quando ele conhece a selvagem Lulu. Ela o arrasta em uma viagem e o faz deixar para trás seus antigos valores. Mas o violento ex-marido de Lulu sai da prisão e deixa claro que a quer de volta.

    Disponível no Prime Video.

    Dominick e Eugene (1988)

    Ray Liotta

    Dominick (Nicky) e Eugene (Gino) são irmãos gêmeos não idênticos, órfãos de mãe e que moram longe do pai. Nicky é portador de transtorno mental, em virtude de um acidente sofrido quando era mais jovem. Ele vive à parte em um mundo criado por si próprio, o que não o impede de trabalhar o dia todo e ajudar a custear os estudos do irmão Gino.

    Gino, por sua vez, é um estudante de Medicina que tem a sua vida limitada por ter de cuidar do irmão, a quem é agradecido pelo seu esforço e cuja vida serve de motivação para ele se formar e se preocupar. A relação deles se torna conflitante quando Gino fica dividido entre se formar e seguir a sua própria vida ou continuar cuidando do irmão.

    Campo dos Sonhos (1989)

    Ray Liotta

    Ray, um agricultor em Iowa, ouve uma voz misteriosa durante à noite vinda do seu milharal dizendo: “Se você construir, ele virá”, e sente a necessidade de obedecer. Então, ele constrói um campo de beisebol, apoiado por sua mulher, Annie. Mais tarde, os fantasmas de grandes jogadores começam a aparecer para jogar, liderados por “Shoeless” Joe Jackson. Ray busca um autor recluso para entender essas mensagens e o verdadeiro propósito do campo que construiu.

    Disponível no Star+.

    Os Bons Companheiros (1990)

    Ray Liotta

    Um jovem cresce na máfia e trabalha arduamente para crescer entre seus companheiros. Ele gosta da vida de dinheiro e luxo, mas não liga para o horror que provoca. Infelizmente, a dependência de drogas e alguns erros finalmente destroem sua escalada até o topo. Baseado no livro Wiseguy por Nicholas Pileggi.

    Ray Liotta deixou um belo trabalho em vida e merece ser louvado por tudo que fez, e caso você nunca tenha visto nenhum filme do ator, recomendo fortemente fazê-lo.

    Disponível na HBO Max.

    Narc (2002)

    A história do policial de narcóticos Nick Tellis, que relutantemente volta para o trabalho para encontrar a verdade por trás do assassinato de um jovem policial morto no cumprimento do dever. Ele se reúne com Henry Oak, o parceiro da vítima, um policial desonesto que não mede esforços para vingar-se da morte de seu amigo. Enquanto Tellis e Oak tentam desvendam o caso, o lado sombrio do mundo de entorpecentes se revela de forma surpreendente.

    O Lugar Onde Tudo Termina (2012)

    Luke Glanton é um motociclista muito famoso onde mora. Durante um torneio Luke recebe a visita da ex-namorada, Romina, e ele descobre que possui um filho. Mas Luke não consegue reprimir seu lado violento. E isso se torna um problema com seu parceiro de assaltos e tudo muda quando um policial em sua ronda diária bate de frente com Luke.

    Disponível na HBO Max.

    O Mensageiro (2014)

    Ray Liotta

    Baseado na história verídica do jornalista Gary Webb, ele expôs os laços da CIA com o mundo do narcotráfico e provou que a comunidade negra dos Estados Unidos foi inundada de cocaína por meio do tráfico de drogas, que foi projetado para fornecer dinheiro e armas para abastecer os rebeldes. Nicarágua na década de 1980. A cocaína chegou à Califórnia, transformada em crack e vendida em Los Angeles, levando à chamada “epidemia de crack”. Após a publicação de seu artigo The Dark Alliance, Gary Webb foi questionado por seus colegas jornalistas sobre a confiabilidade de suas fontes. Mais tarde marginalizado por seu jornal e pressionado por figuras influentes, ele acabou se demitindo.

    Disponível no Prime Video.

    Stretch (2014)

    Ray Liotta

    Stretch é um chofer de limusine em Los Angeles que se esforça para pagar suas dívidas e que tenta, sem sucesso, superar seu vício no jogo e na cocaína, deixar suas expectativas como ator e um romance falido para trás.

    Disponível no Prime Video.

    História de um Casamento (2019)

    Ray Liotta

    Nicole e seu marido Charlie estão passando por muitos problemas e decidem se divorciar. Os dois concordam em não contratar advogados para tratar do divórcio, mas Nicole muda de ideia após receber a indicação de Nora Fanshaw, especialista no assunto. Surpreso com a decisão da agora ex-esposa, Charlie precisa encontrar um advogado para tratar da custódia do filho deles, o pequeno Henry.

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    Disponível na Netflix.

    Nem um Passo em Falso (2021)

    Ray Liotta

    Nem um Passo em Falso acompanha um grupo de pequenos criminosos em Detroit na década de 1950. Eles são contratados por uma pessoa anônima para roubar um importante documento. Mas quando seu plano dá terrivelmente errado, o grupo descobre que se envolveu em uma rede de conspirações muito maior do que poderiam imaginar.

    Disponível na HBO Max.


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