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    CRÍTICA – Love, Death and Robots (3ª temporada, 2022, Netflix)

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    A antologia de animação vencedora de 11 Emmys está de volta em seu terceiro volume, com produção executiva de Tim Miller (Deadpool, O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio) e David Fincher (Mindhunter, Mank). Os novos episódios de Love, Death & Robots misturam medo, imaginação e beleza, com histórias curtas de fantasia, terror e ficção científica que vão da descoberta de um antigo mal a um apocalipse cômico, sem abrir mão da perspicácia e da inventividade visual.

    O elenco conta com nomes como Joe Manganiello, Rosario Dawson e Seth Green.

    SINOPSE GERAL

    Criaturas aterrorizantes, surpresas bizarras e humor ácido. Tudo isso e muito mais nesta série de animação de Tim Miller e David Fincher.

    ANÁLISE

    S3E1 – Os Três Robôs

    Sinopse: Três robôs chegam ao pós-apocalipse… e fazem um tour para ver as últimas tentativas de salvação da humanidade.

    Duração: 11 min.

    Pela primeira vez temos na antologia de animação a continuação de um dos curtas. Os três robôs continuam em seu passeio pela Terra pós extinção e com humor típico sobre as decisões controversas dos humanos vemos como hoje caminhamos a passos largos para um futuro da humanidade parecido com o visto pelos três robôs.

    Entre os vários curtas excelentes das duas temporadas anteriores, Os Três Robôs não seria minha primeira escolha para uma continuação, mas ainda assim é muito bem vinda e é tão boa quando seu antecessor.

    S3E2 – Viagem Ruim

    Sinopse: Libertem o thanapod! Navegando em um oceano alienígena, um marinheiro faz um acordo com um monstro das profundezas.

    Duração: 21 min.

    Um mar sombrio, um navio de pesca, uma tripulação maltrapilha e um caranguejo gigante devorador de gente. Tem como piorar? Sim, em Love, Death and Robots sempre tem e aqui isso acontece. Com um estilo de animação excelente, vemos pessoas desesperadas tomarem decisões nada fáceis e difícil de serem questionadas dada a situação. A pergunta que muitos não querem responder é: Sua vida vale mais que a dos outros?

    S3E3 – O Mesmo Pulso da Máquina

    Sinopse: A única sobrevivente de uma missão de exploração a uma jovem lua começa uma jornada alucinante para tentar se salvar.

    Duração: 17 min.

    Toda temporada tem um episódio meio “psicodélico” e O Mesmo Pulso da Máquina é o episódio da vez. Muitas cores e formas é a definição aqui. Como toda temporada da série, há curtas excelentes, bons, medianos e ruins. Este fica na classe dos medianos.

    S3E4 – Noite dos Minimortos

    Sinopse: Uma transa profana no cemitério acaba mal e dá início a uma praga mundial de zumbis. É o apocalipse mais fofo que você vai ver na vida!

    Duração: 7 min.

    Nem toda história precisa de diálogos e como já dizia filósofo chinês Confúcio: “Uma imagem vale mais que mil palavras”; aqui no caso, as várias imagens do pequenino apocalipse zumbi que compõem o curta ao final é clara: somos todo pequeninos.

    Definitivamente foi a versão de apocalipse zumbi mais fofo e filosófico que já vi.

    S3E5 – Matança em Grupo

    Sinopse: As Forças Especiais dos EUA são treinadas para neutralizar qualquer ameaça, até mesmo uma máquina de matar cibernética criada pela CIA. Sua arma secreta? O humor.

    Duração: 14 min.

    Definitivamente o melhor episódio da terceira temporada! Nas duas temporadas anteriores meus favoritos foram os de maior qualidade gráfica: S1E1 – A Vantagem de Sonnie e S2E4 – Snow no Deserto, respectivamente. Neste temporada minhas expectativas estavam altas para o último episódio, mas fui arrebatado por Matança em Grupo por seu humor extremamente ácido, gore e cenas divertidas em meio ao terror imposto por uma máquina de matar fora de controle.

    S3E6 – Enxame

    Sinopse: Dois cientistas humanos estudam os segredos de uma entidade alienígena, mas logo descobrem que a sobrevivência tem um preço terrível em um universo hostil.

    Duração: 17 min.

    Um belo visual, cenas nojentas, mas uma história um pouco confusa. Particularmente achei bem mediano.

    S3E7 – Ratos de Mason

    Sinopse: Bem-vindos ao ratopocalipse! O fazendeiro Mason sabe que tem um problema sério com as pragas quando elas começam a revidar. É sangue para todo lado!

    Duração: 11 min.

    A primeira animação com estilo caricato da temporada mesmo com muito sangue, consegue ser divertida.

    S3E8 – Sepultados na Caverna

    Sinopse: Guerra moderna vs. deuses anciãos. Em uma missão de resgate, um esquadrão das forças especiais acaba preso em uma caverna que abriga um mal antigo.

    Duração: 15 min.

    Aqui temos um curta “lovecraftiano”. Se na segunda temporada tivemos a participação de Michael B. Jordan (Creed II), nesta temos Joe Manganiello (Liga da Justiça de Zack Snyder) em sua versão digital. Soldados em uma missão que são surpreendidos por criaturas mortais em um templo oculto. Como sobreviver a um antigo ser maligno com poderes além da imaginação? A resposta pode ser assustadora. Um ótimo episódio com final surpreendente.

    S3E9 – Fazendeiro

    Sinopse: Um cavaleiro surdo e uma sereia mitológica se envolvem em uma dança mortal, repleta de sangue, morte e riqueza.

    Duração: 17 min.

    Após assistir ao trailer da terceira temporada de Love, Death and Robots, mesmo sem saber o nome do episódio e detalhes dele, este era o que eu mais aguardava para assistir. Entretanto, apesar de visualmente belo, Fazendeiro que já começa com o titulo sem sentido se comparado com a história apresentada, faria mais sentido se mantivesse seu título original, Jirabi.

    Visualmente impecável, a qualidade gráfica aqui impressiona e nos faz questionar se o curta é 100% animado ou se há partes em live action tamanha é a perfeição. Mas, já diz o provérbio: “beleza não põe mesa” e mesmo o curta sendo visualmente maravilhoso, conta uma história simplória de ganância sobre a ingenuidade de um ser solitário. Já vimos isso em Malévola (2014).

    VEREDITO

    Love, Death and Robots é uma produção que conquistou um grande público desde sua estreia em 2019 e como poucas séries mantém a qualidade a cada nova temporada. Ao meu ver o grande “defeito” é que as temporadas sempre terminam, obviamente; mas, a temporada atual deu uma esperança de que os curtas podem sim ter continuações. E isso é muito bom, afinal, a grande maioria deles apresentados deixam um gostinho de quero mais, provando ser a maior qualidade do projeto criado por Tim Miller e David Fincher.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Love, Death and Robots (1ª temporada, 2019, Netflix)

    CRÍTICA – Love, Death and Robots (2ª temporada, 2021, Netflix)

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    Noites Sombrias #67 | Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira 13 (1993, Adam Marcus)

    Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira 13 é um longa slasher dos anos 90 e traz mais uma vez o amado Jason Vorhees em uma trama alucinante de matança desenfreada nas nossas Noites Sombrias do Feededigno.

    SINOPSE DE JASON VAI PARA O INFERNO

    Jason finalmente é morto por seus caçadores após uma emboscada que destruiu seu corpo completamente. Entretanto, seus poderes místicos fazem com que a sua alma passe para outras pessoas, pois agora ele busca alguém de seu sangue para triunfar novamente e fazer milhares de vítimas no caminho.

    ANÁLISE

    Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira 13 é considerado o pior filme da franquia que conta com pérolas como Jason X e Jason em Nova Iorque que são péssimos também. Mas afinal, o que faz o longa ser considerado tão ruim? Existem diversas justificativas para que tal título seja defendido como o pior deles.

    Primeiramente, a história é muito confusa, visto que tenta beber de várias fontes, principalmente de Brinquedo Assassino, filme de 1988 que tem na troca de corpos um grande triunfo, usado aqui até de forma bastante interessante, pois consegue dar uma urgência maior para a história, mas que é desperdiçada com personagens horrorosos e atuações ainda piores.

    Cada minuto o constrangimento aumenta ao passo que nada faz sentido e o roteiro conta com uma cacetada de conveniências absurdas. Quer um exemplo? Uma hora Jason precisa de alguém de seu sangue vivo para trocar de corpo e renascer, já em outra, não precisa de que essa pessoa esteja viva para que isso ocorra. Vários homens e mulheres morrem com cotovelaços e socos, contudo, Jason muda sua abordagem apenas com empurrões.

    A direção é péssima, com momentos hilários e uma produção baixíssima que demora a acontecer, porém quando algo começa a surgir, o filme corre para terminar logo, uma verdadeira bagunça, além do pior uso de anti-herói da história.

    VEREDITO

    Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira 13 é uma trasheira da pior qualidade, que diverte pela tosquice e escolhas duvidosas de roteiristas fracos e um diretor que não sabia o que estava fazendo com um monte de zé-ruelas no elenco, Sorte nossa que amamos esse tipo de coisa. No final ainda temos uma surpresa de um conhecidíssimo crossover tenebroso do futuro.

    Nossa nota

    1,0/5,0

    Confira o trailer de Jason Vai Para o Inferno:

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    Top Gun: Maverick | Quem é o elenco do novo filme?

    Mais de três décadas se passaram do clássico Top Gun: Ases Indomáveis (1986), agora Tom Cruise está de volta com Top Gun: Maverick e Pete “Maverick” Mitchell coleciona condecorações, medalhas de combate e grande reconhecimento pelos aviões inimigos abatidos, nos últimos 40 anos. Mas nada disso, no entanto, foi suficiente para sua carreira decolar e ele deixar de ser apenas um capitão de mar e guerra. A explicação está no fato de que uma coisa não mudou ao longo dos anos: ele continua o mesmo piloto rebelde, que não hesita em desafiar a morte, sendo considerado uma espécie em extinção.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #82 | Top Gun: Ases Indomáveis (1986, Tony Scott)

    Convocado para ser instrutor, como ficarão os alunos?

    Top Gun: Maverick estreia no dia 26 de maio.

    SINOPSE

    Após mais de trinta anos de serviço como um dos melhores aviadores da Marinha, Pete Mitchell está onde pertence, ultrapassando os limites como um piloto de teste corajoso e evitando a promoção de posto que o manteria em terra.

    TRAILER

    O ELENCO

    O elenco de Top Gun: Maverick é liderado por Tom Cruise conta com nomes como Miles Teller, Glen Powell, Monica Barbaro, Greg Tarzan Davis, Danny Ramirez, Jay Ellis, Lewis Pullman e Jon Hamm.

    Veja abaixo mais detalhes sobre cada um:

    TOM CRUISE como Maverick

    Tom Cruise como capitão Pete “Maverick” Mitchell se transformou em um ícone cultural global que causou um impacto imensurável no cinema ao criar alguns dos personagens mais memoráveis ​​de todos os tempos. Tendo alcançado um sucesso extraordinário como ator, produtor e filantropo em uma carreira de mais de cinco décadas, Cruise foi três vezes indicado ao Oscar cujos filmes arrecadaram mais de US$ 10 bilhões em bilheteria mundial.

    Bem como uma conquista alimentada por um objetivo vitalício de entreter ao redor do mundo, Tom Cruise trabalhou nos últimos 40 anos para produzir e estrelar filmes que resistem ao teste do tempo. Como resultado, filmes lendários como Top Gun, Jerry Maguire, Minority Report, Entrevista Com o Vampiro, Uma Questão de Honra, Colateral, O Último Samurai, No Limite do Amanhã e a franquia Missão Impossível, entre muitos outros estão em seu currículo que dispensa apresentações.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #88 | Entrevista Com o Vampiro (1994, Neil Jordan)

    Cruise não apenas provou sua versatilidade com os filmes e papéis que escolheu, mas também impactou a evolução do cinema ao colaborar e desenvolver novas maneiras de capturar o que sonhou para o cinema: colocando a experiência do público em primeiro lugar. Além de sua atuação, o ator contribuiu como produtor em muitas obras e trabalhou com uma notável lista de diretores de cinema célebres, incluindo Francis Ford Coppola, Ridley Scott, Martin Scorsese, Oliver Stone, Ron Howard, Paul Thomas Anderson, Steven Spielberg, J. J. Abrams entre outros respeitados nomes de Hollywood.

    Cruise recebeu indicações ao Oscar de Melhor Ator por Nascido em Quatro de Julho e Jerry Maguire e foi indicado a Melhor Ator Coadjuvante por Magnolia. Recebeu indicações e prêmios de atuação do BAFTA, do SAG Awards, da Chicago Film Critics Association e do National Board of Review.

    Lançado em julho de 2018, Missão Impossível: Efeito Fallout foi um dos maiores sucessos da carreira do ator, arrecadando quase US$ 800 milhões em todo o mundo combinada, a franquia Missão Impossível arrecadou quase US$ 5 bilhões.

    Vinte dos filmes de Tom Cruise arrecadaram mais de US$ 100 milhões no mercado interno, e um recorde de 24 filmes que juntos faturaram mais de US$ 200 milhões em todo o mundo. Seu último filme, Missão Impossível – Efeito Fallout, arrecadou mais de US$ 765 milhões mundialmente, tornando-se o filme de maior sucesso do ator até hoje.

    Depois de mais de 40 anos e 40 filmes, Tom Cruise continua a inspirar outros artistas e entreter o público em todos os lugares.

    MILES TELLER como Rooster

    O tenente Bradley “Rooster” Bradshaw é um piloto no grupo de treinamento Top Gun e filho do falecido e melhor amigo de Maverick, Nick “Goose” Bradshaw.

    Com uma carreira de sucesso constante que continua a se expandir a cada papel que ele adiciona ao seu portfólio, Miles Teller teve a honra e o privilégio de fazer sua estreia no cinema ao lado de Nicole Kidman no filme aclamado pela crítica Reencontrando a Felicidade, baseado na peça vencedora do Prêmio Pulitzer de mesmo nome. Em seguida, Teller estrela como Bradley “Rooster” Bradshaw, filho do amado “Goose”, em Top Gun: Maverick.

    Miles Teller aparece em The Offer que estreou em abril para a Paramount+, uma série baseada nas extraordinárias experiências do produtor vencedor do Oscar, Albert S. Ruddy, e sua jornada na criação de O Poderoso Chefão; em Spiderhead da Netflix que tem sua estreia confirmada para 17 de junho, dirigido por Joseph Kosinski e baseado no conto de mesmo nome de George Saunders.

    Teller deve produzir e estrelar o filme de sobrevivência Not Without Hope (ainda sem título nacional), baseado no livro semiautobiográfico de mesmo nome; o ator interpretará o único sobrevivente da tragédia náutica da vida real, Nick Schuyler, com o projeto marcando seu primeiro crédito de produção. Recentemente, Miles Teller estrelou Too Old To Die Young, minissérie original do Prime Video dirigida por Nic Refn, que explora o submundo do crime de Los Angeles seguindo as jornadas existenciais dos personagens de assassinos a samurais na Cidade dos Anjos.

    Outros créditos incluem: filme produzido por Steven Spielberg, Honra ao Mérito, Homens de Coragem, Cães de Guerra; o aclamado filme produzido por Scorsese, Sangue Pela Glória; dentre outros.

    Em 2014, vimos Teller ao lado de J. K. Simmons no inesquecível, aclamado pela crítica e indicado ao Oscar, Whiplash: Em Busca da Perfeição. O filme de sucesso recebeu o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio do Público em Sundance e no Festival de Cinema de Deauville; e rendeu a Miles Teller uma indicação de Melhor Ator no Gotham Awards.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #76 | Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014, Damien Chazelle)

    GLEN POWELL como Hangman

    Glen Powell é um ator, escritor e produtor americano que deu início em sua carreira com papéis de convidado na televisão e pequenos papéis em filmes como Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge e Os Mercenários 3 antes de fazer seu desempenho inovador como Chad Radwell na série de comédia e terror da Fox Scream Queens, do Star+.

    Desde então, ele estrelou como Finnegan na comédia Jovens, Loucos e Mais Rebeldes, ganhou um prêmio do Screen Actors Guild por seu trabalho no filme indicado ao Oscar Estrelas Além do Tempo, ao lado de Octavia Spencer, Taraji P. Henson e Kevin Costner, no qual interpretou o icônico astronauta John Glenn e Charlie Young no longa O Plano Imperfeito.

    Powell interpreta um dos personagens principais do filme ao lado de Tom Cruise e Miles Teller, e recentemente obteve sua licença de piloto depois de todo seu extenso treinamento durante as filmagens. Glen Powell também estrelará o próximo filme épico de guerra, Devotion que tem previsão para outubro de 2022 com o premiado ator Jonathan Majors. No início de abril, Glen estrelou o filme de ficção científica animado de Richard Linklater, Apollo 10 ½ para Netflix. Além disso, Powell está definido para escrever o futuro filme Capitão Planeta para a Paramount, que ele produzirá ao lado de Leonardo DiCaprio

    MONICA BARBARO como Phoenix

    Atriz talentosa e carismática, Monica Barbaro continua expandindo seu portfólio com novos projetos e papéis dinâmicos. Barbaro está atualmente em produção para uma série de aventuras de espionagem da Netflix, ao lado de Arnold Schwarzenegger, onde a dupla interpretará pai e filha.

    Ainda este ano, além de seu papel principal em Top Gun: Maverick, Monica Barbaro será vista estrelando um papel principal ao lado de Diego Boneta na comédia romântica da Paramount+, At Midnight, que servirá como o título da produção original latino-americana do serviço de streaming. Barbaro foi vista mais recentemente em The Cathedral, de Ricky D’Ambrose, que fez sua estreia mundial no Festival de Cinema de Veneza de 2021 e foi posteriormente escolhido como seleção oficial para Sundance em 2022.

    Em 2018, Monica Barbaro estrelou como a protagonista feminina ao lado de Josh Groban e Tony Danza na série The Good Cop da Netflix. Barbaro interpretou Cara Vasquez, uma detetive inteligente e autoconfiante que é nova na Força-Tarefa de Homicídios de Todas as Cidades.

    Outros créditos incluem a série dramática de Greg Rucka e Cobie Smulders, Stumptown – Investigadora Sem Limite. A série que segue um veterano da Marinha que se torna um investigador particular em Portland. Monica Barbaro é talvez mais conhecida por seu papel como Yael na segunda temporada da série aclamada pela crítica, UnReal.

    A atriz também apareceu em outras séries como Chicago Justice, Chicago PD, Máquina Mortífera, Hawaii Five-O e Stitchers.

    GREG TARZAN DAVIS como Coyote

    Greg Tarzan Davis estreou no cinema em 2020 em O Chamado da Floresta, estrelado por Harrison Ford. Outros créditos incluem um papel recorrente na série Good Trouble e papéis como convidado em séries como Chicago PD, All Rise e na série de sucesso Grey’s Anatomy. Para 2023 , Davis já está escalado ao lado de Tom Cruise novamente em Missão Impossível 7.

    Greg Tarzan Davis é de Nova Orleans e foi apresentado ao teatro ainda garoto, por sua avó, em peças locais. Seu professor do ensino médio o encorajou a alçar voos mais altos quando ele, em seus últimos anos de faculdade, estreou como protagonista na peça By The Way Meet Vera Stark. Além de perseguir uma carreira de ator em tempo integral, ele seguiu outra de suas paixões, trabalhando com crianças, e tornou-se professor do ensino fundamental.

    Greg já tem produções agendadas para 2024.

    DANNY RAMIREZ como Fanboy

    Dinâmico e versátil, Danny Ramirez está emergindo rapidamente como uma das maiores descobertas da indústria do entretenimento. Ramirez é bem conhecido por sua interpretação do personagem da Marvel, Joaquin Torres, da série da Falcão e o Soldado Invernal, onde ele co-estrelou ao lado de Anthony Mackie.

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    Joaquin Torres: Conheça o segundo Falcão

    Em seguida, Ramirez, Natalia Dyer e Rachel Keller estrelarão Chestnut, um drama de triângulo amoroso que marca a estreia do diretor Jac Cron no cinema. O ator também participará de The Stars at Noon, do diretor Clair Denis, onde ele estrelará ao lado de Joe Alwyn e Margaret Qualley.

    Danny Ramirez fez sua estreia na televisão com a série The Affair, seguido por Ponto Cego da NBC enquanto frequentava a Tisch School of the Arts da Universidade de Nova Iorque.

    Ele então reapareceu como Wes em The Gifted da Fox; como Mario na série de sucesso On My Block e também rapidamente na 5ª temporada de Orange Is the New Black, ambas da Netflix. Seus primeiros créditos cinematográficos notáveis ​​vieram logo depois de se formar, em País da Violência de Sam Levinson que estreou no Festival de Cinema de Sundance e depois como Chip no remake musical Sonhos Rebeldes. Em seguida, Ramirez atuou no longa, Rapid Eye Movement (2019) que infelizmente não está disponível em nenhuma plataforma de streaming no Brasil.

    Recentemente, Danny Ramirez estrelou Sem Saída, filme original da Hulu.

    JAY ELLIS como Payback

    Com um conjunto de habilidades e currículo diversificado, Jay Ellis rapidamente se tornou um dos multi-talentos mais requisitados de Hollywood. Ellis também encerrou recentemente a produção do filme da Amazon Somebody I Used to Know, dirigido por Dave Franco

    Na televisão, Jay Ellis apareceu como Lawrence na série de comédia da HBO aclamada pela crítica e indicada ao Emmy, Insecure. Ele também fez sua estreia na direção com o episódio da 4ª temporada intitulado “Lowkey Trippin“. Em 2018, ele ganhou o NAACP Image Award na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia por seu trabalho no programa. 

    Os outros créditos televisivos de Ellis incluem um papel principal na série de sucesso indicada ao Emmy Mrs. America, da FX, e papéis em Masters of Sex, Grace & Francie, How I Met Your Mother, Grey’s Anatomy e NCIS: Los Angeles. Como produtor, Jay Ellis concluiu recentemente a produção do longa-metragem Black Box para a Amazon em parceria com a Blumhouse Productions.

    Jay possui um vasto currículo e dentre outras obras incluem Escape Room e A Girl. A Boy. A Dream., que estreou no Festival Internacional de Cinema de Sundance de 2018. Ele também atua no conselho de Inside Out A Writers, uma organização sem fins lucrativos de Los Angeles que ministra aulas de escrita criativa em corredores juvenis em todo o condado de Los Angeles, bem como a amFAR e a Foundation for AIDS Research que dedica-se a acabar com a epidemia global de AIDS por meio de pesquisas inovadoras.

    LEWIS PULLMAN como Bob

    Lewis Pullman estabeleceu-se como um ator em ascensão com seu talento extremamente único e a capacidade de desempenhar os mais diversos papéis. Foi anunciado recentemente que Pullman vai estrelar ao lado de Kathy Bates e John Malkovich em Thelma, de Ken Kwapis. Lewis Pullman estrela a série de sucesso da Amazon, Outer Range, ao lado de Josh Brolin. A série teve sua estreia em abril deste ano.

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    Em 2019, Pullman estrelou o favorito de Sundance, Aqueles Que Acreditarem, ao lado de Walton Goggins, Olivia Colman e Kaitlyn Dever. Em 2018, ele interpretou o gerente de hotel que roubou a cena, em Bad Times. Lewis Pullman também estrelou a sequência do clássico filme de terror cult, The Stranger.

    Pullman estrelou ao lado de Jessica Barden em Pink Skies Ahead. O filme foi a estreia na direção de longas-metragens da autora best-seller Kelly Oxford. O filme acompanha a vida de uma jovem selvagem que se desfaz depois que ela abandona a faculdade, vai morar com os pais e é diagnosticada com um transtorno de ansiedade. O filme estreou no AFI Festival 2020 e foi recentemente adquirido pela MTV Studios. Lewis Pullman também estrelou a minissérie Hulu, Catch 22

    Por fim, ele estrelará como o autor Ben Mears na adaptação do thriller de Stephen King, A Hora do Vampiro. Mears (Pullman) retorna à sua casa de infância em busca de inspiração para seu próximo livro apenas para descobrir que sua cidade natal está sendo atacada por um vampiro, levando-o a unir um grupo desorganizado que lutará contra a presença do mal. O filme, dirigido por Gary Dauberman e produzido por James Wan, será lançado em 9 de setembro de 2022.

    JON HAMM como Cyclone

    O vice-almirante Beau “Ciclone” Simpson é quem dá as ordens em Top Gun: Maverick.

    Jon Hamm que é um dos atores mais talentosos e versáteis de Hollywood ganhou vários prêmios, incluindo Television Critics Association Awards em 2011 e 2015, um Critics’ Choice Television Award em 2011, um Emmy Award em 2015 para Melhor Ator em Série Dramática, Globo de Ouro em 2016 e 2008, bem como vários prêmios e indicações do SAG Awards.

    As aparições de Hamm na comédia vencedora do Emmy, Um Maluco na TV, de 2009 a 2012, lhe renderam três indicações ao Emmy de Melhor Ator Convidado em Série de Comédia. Ele também apresentou o Saturday Night Live três vezes, uma em 2008 e duas em 2010, aclamadas pela crítica. Além de Mad Men, o ator também aparece na segunda temporada de Unbreakable Kimmy Schmidt da Netflix.

    Com um papel regular em Mad Men, a série concluiu sua sétima e última temporada em 17 de maio de 2015. 

    Em 2016, o ator foi visto em Vizinhos Nada Secretos, em 2015, Hamm emprestou sua voz ao longa-metragem de grande sucesso Minions. Os créditos cinematográficos anteriores de Jon Hamm incluem Arremesso de Ouro, Solteiros Com Filhos, Damas de Honra, Atração Perigosa, entre outras produções.

    Mais um sucesso em 2017 em que Hamm participou, foi o thriller de enorme sucesso de Edgar Wright, Em Ritmo de Fuga, ao lado de Ansel Elgort, Kevin Spacey e Jamie Foxx; Hamm também apareceu no filme independente Marjorie Prime.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #53 | Em Ritmo de Fuga (2017, Edgar Wright) 

    Em 2019, ele apareceu no filme Lucy in the Sky e no mesmo ano estrelou O Relatório e O Caso Richard Jewell, dirigido por Clint Eastwood. Em 2020, o ator apareceu ao lado de Emily Blunt em Além das Montanhas.

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    Em 2021, Hamm encerrou a produção de Maggie Moore(s), também terminou a produção de Fletch, como a estrela e retornará para a telinha ainda este ano, reprisando seu papel como Gabriel na segunda temporada de Good Omens, da Prime Video. 

    Seus créditos adicionais na televisão incluem Diários de um Jovem Médico, uma minissérie da BBC na qual ele estrela ao lado de Daniel Radcliffe. Jon Hamm chamou a atenção do público pela primeira vez na série Providence, da NBC. Assinado para uma participação especial, ele impressionou tanto os produtores que acabou com 18 episódios na série.

    Para 2023, Jon Hamm emprestará sua voz à série de comédia policial Grimsburg da Fox.


    Top Gun: Maverick estreia no dia 26 de maio.

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    CRÍTICA – Night Sky (1ª temporada, 2022, Prime Video)

    Night Sky é a nova série do Prime Video que traz em seu elenco principal os atores J.K. Simmons e Sissy Spacek. O seriado é uma coprodução entre a Amazon Studios e a Legendary Television, e tem Holden Miller como roteirista principal e Daniel C. Connolly como showrunner.

    O seriado de 8 episódios já está disponível na plataforma. Confira nossa crítica sem spoilers.

    SINOPSE DE NIGHT SKY

    Abrangendo espaço e tempo, Night Sky segue Irene (Sissy Spacek) e Franklin York (J.K. Simmons), um casal que, anos atrás, descobriu uma câmara enterrada em seu quintal que inexplicavelmente leva a um planeta estranho e deserto. Eles guardam cuidadosamente seu segredo desde então, mas quando um jovem enigmático (Chai Hansen) entra em suas vidas, a existência tranquila dos Yorks é rapidamente alterada… mais do que poderiam imaginar.

    ANÁLISE

    Apesar de ser uma série com temática de sci-fi, o que mais chama a atenção em Night Sky é a forma como os personagens e o roteiro tratam a questão do luto. Irene e Franklin vivem há anos sozinhos e tiveram uma grande perda em sua família. Ao passo que Franklin se doa por inteiro para Irene, aceitando seu luto e abrindo espaço para que a esposa lide com seu trauma, Irene se afunda em sofrimento e desesperança.

    O roteiro assinado por Miller, Connoly e outros roteiristas consegue navegar por esse trauma do casal que, já na terceira idade, encontra em uma câmara enterrada em seu quintal uma das poucas motivações para aventuras. Ao passo que para Franklin o relacionamento dele e de Irene é suficiente, para Irene aquele espaço misterioso deve ter algum motivo maior para existir.

    É com base nesse impasse que o seriado se desenrola.

    Jude (Chai Hansen), um rapaz cheio de segredos e muito suspeito, balança a rotina do casal, mudando a dinâmica de companheirismo e dedicação que acompanhamos no início da série. Todos os acontecimentos a partir do surgimento de Jude envolvem a “câmara secreta”, inclusive uma dupla de personagens argentinas chamadas Stella (Julieta Zylberberg) e Toni (Rocío Hernández).

    A produção é dividida em núcleos distintos que, com o passar dos episódios, vão cada vez se tornando mais próximos. Quanto mais ingressamos na história de ficção científica, menos interessante se torna a jornada, sendo o argumento que ancora o relacionamento entre Franklin e Irene muito mais sólido, e envolvente, do que a saga de Jude e sua família.

    No caso de Stella e Toni, nós acabamos não conhecendo muito sobre seu passado e background, recebendo apenas flashbacks de acontecimentos que possam contextualizar um pouco a situação. Todos os personagens secundários que se envolvem com elas são totalmente esquecíveis, sendo quase impossível lembrar de seus nomes ao término da produção.

    Todo o desenrolar da saga de Jude e Irene se torna um pouco enfadonho com a entrada de Denise (Kiah McKirnan), que possui um argumento bem definido para sua existência, mas nunca tem espaço para realmente desenvolver a personagem. Ela é usada, basicamente, como sistema de caronas, e acaba tendo alguns dramas que parecem pequenos perto da complexidade do restante da trama.

    Com tão poucos episódios, os roteiristas ainda acham espaço para encaixar um vizinho de Franklin que se torna seu amigo. Byron (Adam Bartley) acaba melhorando ao longo dos episódios, mas seu relacionamento com Jeanine (Cass Buggé) possui pouquíssimo espaço, de modo que todo o drama entre eles acaba ficando em vigésimo plano. Jeanine foi totalmente esquecida no final da série, mesmo tendo uma urgência tão grande quanto a dos demais, mostrando que a personagem foi criada (e utilizada) apenas em momentos de conveniência.

    CRÍTICA - Night Sky (1ª temporada, 2022, Prime Video)

    Os efeitos de rejuvenescimento utilizados na produção são pobres, fazendo com que o diretor de fotografia tenha que pensar em enquadramentos que mantenham o rosto dos atores escondido, evitando que fique tão evidente o orçamento limitado para o recurso. As cenas podem passar batido por algumas pessoas, mas são bem evidentes e acabam nos afastando da experiência por alguns momentos.

    O grande destaque está na atuação de J.K. Simmons e Sissy Spacek. Como o personagem de Simmons é mais fácil de se envolver e de gostar, ele acaba se sobressaindo muito a Sissy, que possui uma personagem mais complexa e difícil de se apegar. Entretanto, os melhores momentos da série são aqueles em que ambos dividem a tela e nos presenteiam com cenas de carinho e companheirismo.

    VEREDITO

    Night Sky tem nas atuações e no drama principal a sua grande força. Apesar dos problemas com a trama e do mistério que envolve a parte de sci-fi, a temporada é regular e possui bons ganchos para o seu próximo ano.

    Nossa nota

    3,2/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Vampiro no Jardim (1ª temporada, 2022, Netflix)

    O mais recente anime da Netflix em parceria com a Wit Studio já está disponível na plataforma; e com 5 episódios de 25min em média, a série Vampiro no Jardim (Vampire in the Garden) apresenta a história de Momo (Megumi Han) e Fine (Yu Kobayashi).

    A primeira temporada chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 16.

    SINOPSE

    Fine, uma rainha vampira e Momo, uma garota humana unem forças contra tudo e todos em busca do paraíso, um lugar onde as duas espécies convivem em harmonia.

    ANÁLISE

    Em um mundo onde os seres humanos perderam o seu lugar na superfície da Terra após anos de guerra contra uma raça de vampiros, os humanos ficaram renegados às sombras. Em um inverno frio, a humanidade perdeu sua batalha contra os vampiros e, com ela, a maior parte de onde eles chamavam de lar e os poucos sobreviventes decidiram construir um farol em uma cidadezinha cheia de luz ultravioleta, na tentativa de se proteger e quem sabe, expandir a sobrevivência dos humanos.

    Nesta cidade vive Momo, uma jovem soldado que sofre com o peso de ter uma mãe dominadora e comandante das forças humanas; soma-se a isso a aparente jovialidade de Momo que precisa encontrar seu lugar no mundo.

    Já Fine, é uma rainha vampira que uma vez amou uma humana e desde sua perda abdicou de sua natureza ao recusar-se a se alimentar de humanos.

    Enquanto a guerra se espalha pela cidade dos humanos, as duas têm um encontro fatídico e apesar da clara rivalidade entre as duas espécies, a improvável dupla se forma; após fugirem do campo de batalha as duas se conhecem melhor e Momo passa a desejar a paz entre as espécies rivais, buscando então um local onde os humanos possam conviver com vampiros; e Fine, que acredita já ter tido afeição por seres humanos no passado, irá ajudar Momo a encontrar esse lugar.

    Juntas, as duas partem em busca de um possível paraíso, onde vampiros e humanos possam ter convivido em harmonia no passado.

    Tudo parece muito bom para uma grande história de aventuras em uma jornada de duas personagens completamente diferentes um da outra e que não se sentem parte dos ambientes em que vivem, mas Vampiro no Jardim desperdiça o potencial dos locais em estilo steampunk (que remete à Rússia pelas grafias em placas, mas nenhum local possui nome), dos personagens (qual o passado de Allegro?) e transforma a trama em uma perseguição sem sentido de humanos e vampiros em busca de Momo e Fine.

    Não menos sem sentido, temos o fato de que a guerra levou os humanos a banir todas as formas de cultura (música, dança, filme, livros, etc.) porque “os vampiros espreitam em todos os cantos”. Assim, a humanidade é uma sociedade fechada, fria, reprimida, cuja principal prioridade é a sobrevivência e os vampiros são os únicos amantes das artes. Pois é, estou até agora tentando entender isso.

    VEREDITO

    A história de uma jovem humana e uma rainha vampira em uma jornada para encontrar um refúgio harmonioso para ambas as espécies é por si só um ótimo enredo mesmo que derivada, mas infelizmente o recente projeto da Netflix com o Wit Studio sofre com uma história mal desenvolvida.

    Apesar do visual interessante, Vampiro no Jardim não desenvolve seus personagens; o que torna a produção tão fria quanto os cenários mal apresentados na jornada de Momo e Fine, a propósito, que saem do nada para lugar nenhum.

    Talvez se tivesse espaço suficiente para explorar seu mundo e personagens, poderíamos ter tido um produto final melhor.

    Nossa nota

    1,5 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

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    TBT #177 | Clube dos Cinco (1985, John Hughes)

    Um dos grandes diferenciais de Clube dos Cinco (The Breakfast Club) é a maneira como retrata a adolescência de forma cotidiana, sem grande acontecimentos, como geralmente é retratada. Por outro lado, mantém o senso de pertencimento e discute identidades, que é o grande ponto de interrogação de qualquer pessoa nessa faixa etária. A maneira como John Hughes conduz esse dilema, contudo, é a cereja do bolo. Já que os cinco protagonistas parecem não combinar ou não ter qualquer ponto de similaridade capaz de conectá-los.

    O elenco conta com Emilio Estevez, Anthony Michael Hall, Judd Nelson, Molly Ringwald e Ally Sheedy.

    SINOPSE

    Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, tendo de escrever uma redação de mil palavras sobre o que eles pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas bem diferentes, enquanto o dia transcorre passam a aceitar uns aos outros e várias confissões são feitas entre eles.

    ANÁLISE

    TBT #177 | Clube dos Cinco (1985, John Hughes)

    Ao compartilharem histórias, porém, os cinco se mostram igualmente insatisfeitos com suas próprias vidas, independentemente do nível de popularidade que conquistaram para si. Essa insatisfação é o ápice da conversa entre obra e espectador, já que é pela dor que Hughes instiga na audiência a empatia pelos sentimentos daqueles que vemos em tela. A partir dela é que realmente nos conectamos.

    Ademais dos momentos reflexivos do roteiro – que também é escrito por John Hughes – o filme conta com uma série de sacadas engraçadas e momentos descontraídos entre o elenco, como quando os personagens dançam pela biblioteca onde estão detidos, ou mesmo quando fumam maconha. Essa mescla de gêneros traz identidade à obra, ajudando a manter o público entretido.

    A trilha sonora de Clube dos Cinco imortalizou “Don’t You (Forget About Me)”, da banda Simple Minds e ainda contou com vários outros sucessos da época trazendo o clima exato para uma obra divertida e emotiva. Deixa também o filme mais dinâmico, uma vez que se passa praticamente em um único ambiente e com um pequeno elenco. Nisso a edição é fundamental, com longos movimentos de câmera em momentos reflexivos, cortes rápidos nas sequências cômicas.

    Do ponto de vista visual, a composição do cenário principal é sóbria e até mesmo sem graça, já que a intenção é que os figurinos se destaquem. Neles está a identidade daqueles personagens, suas personalidades e sentimentos.

    VEREDITO

    Clube dos Cinco consegue em uma sala com “simples” diálogos expor diversos estereótipos americanos juvenis que infelizmente alguns deles parecem se refletir até hoje. Mesmos sendo um filme voltado para outra cultura, impossível não correlacionar ou identificar tipos e problemas que reflitam o nosso período de escola.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado de Clube dos Cinco:

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