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    Top Gun: Maverick | Curiosidades sobre o novo longa da franquia

    Depois de mais de trinta anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise) está onde ele pertence, atuando como um corajoso piloto de testes e evitando a promoção de patente que o prenderia em terra. Mas, quando ele chamado para treinar um destacamento de graduados da Top Gun para uma missão especializada como nenhum piloto jamais viu, Maverick encontra o tenente Bradley “Rooster” Bradshaw (Miles Teller): filho do falecido amigo de Maverick, o tenente Nick “Goose” Bradshaw (Anthony Edwards).

    Enfrentando um futuro incerto e confrontando os fantasmas de seu passado, Maverick é arrastado para um confronto com seus próprios medos mais profundos, culminando em uma missão que exige o sacrifício final daqueles que serão escolhidos para voar.Dirigido por Joseph Kosinski, Top Gun: Maverick é estrelado por Tom Cruise, Miles Teller, Glen Powell, Monica Barbaro, Greg Tarzan Davis, Danny Ramirez, Jay Ellis, Lewis Pullman e Jon Hamm.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Top Gun: Maverick | Quem é o elenco do novo filme?

    A PREPARAÇÃO

    Há uma momento em Top Gun: Maverick que resume sua produção talvez mais do que qualquer outra. Apropriadamente, é dito em uma cena entre dois de seus heróis que retornam: o personagem-título de Tom Cruise, Maverick, e seu antigo rival que virou seu ala: Tom IcemanKazansky, interpretado mais uma vez por Val Kilmer

    A dupla está discutindo sua paixão por serem pilotos, olhando para o que suas carreiras significam para eles. E Maverick diz para Iceman:

    Não é o que eu sou. É quem eu sou.”

    Em setembro de 2018, Tom Cruise retornou à base militar Miramar onde grande parte de Top Gun: Ases Indomáveis (1986) foi filmado, para as extensas sequências de vôo nos F/A-18 da Marinha dos EUA que ele pessoalmente insistiu serem essenciais para a produção de sua tão esperada sequência, Top Gun: Maverick.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #82 | Top Gun: Ases Indomáveis (1986, Tony Scott)

    Como Tom Cruise embarcou em um programa de treinamento diferente de qualquer outro na história do cinema, era impossível não notar os paralelos entre o ator e seu personagem; dois homens constantemente testando os limites de si mesmos e de sua profissão. 

    E ambos também não se importam de quebrar a regra ao longo do caminho, se isso significa levar seu ofício mais longe do que qualquer um já fez antes, explorando suas possibilidades e estendendo seus limites.

    Tom Cruise comentou:

    Eu pensei em uma sequência de Top Gun por todos esses anos. As pessoas pediram uma sequência por décadas. Décadas. E a coisa que eu disse ao estúdio desde o início foi: ‘Se eu for participar disso, vamos filmar praticamente tudo. Estarei naquele F/A-18, ponto final. Então, vamos ter que desenvolver equipamentos de câmera. Haverá túneis de vento e engenharia.”

    E conclui:

    Durante anos, as pessoas diziam: ‘Você não pode filmar [o filme] com CGI?’ E eu sempre disse: ‘Não. Essa não é a experiência. Preciso encontrar a história certa. E vamos precisar da equipe certa. Este filme é como tentar acertar uma bala com outra bala. Eu não estou brincando’.”

    No filme original, embora Tom Cruise tenha sido filmado no cockpit de um F-14 Tomcat, seus colegas de elenco não tiveram tanto sucesso em seus empreendimentos.

    O produtor Jerry Bruckheimer comentou:

    Tínhamos outros atores lá em cima, voando, mas a filmagem deles infelizmente não era utilizável porque eles não tinham experiência suficiente em treinamento. Quando os colocamos no ar, nenhum deles conseguiu suportar a Força G. Tom Cruise era o único para o qual tínhamos imagens de voo utilizáveis. Tínhamos toneladas de imagens dos outros atores no ar com os olhos revirados. Desta vez, graças a Tom, todos os atores de Top Gun: Maverick se acostumaram com os fundamentos e a mecânica do voo e da Força G, por causa de todo o treinamento que fizeram com meses de antecedência. Ao contrário do primeiro filme, nossos atores estão realmente nas cabines dos F/A-18 em voo, atuando e falando suas linhas de diálogo.”

    Essa mudança sísmica não se trata apenas de um aumento na autenticidade da aviação. Em vez disso, é parte de uma amplificação de uma série de fatores que fizeram Top Gun ressoar tão fortemente. 

     O escritor e produtor Christopher McQuarrie complementou:

    Neste filme, queríamos muito ter um grupo mais desenvolvido e um senso maior dos pilotos em torno de Maverick. Uma das coisas que eu disse ao Tom no início foi que o Top Gun não era apenas sobre o Maverick. Não era apenas sobre Maverick e Goose. Era sobre uma cultura. Era sobre a cultura desses pilotos e a competição que todos tinham uns com os outros, e queríamos trazer um pouco disso. Como resultado, todos os pilotos neste filme são mais ricamente desenhados. É um pouco mais profundo, mas também mais rico. Essa variedade de pilotos ajuda a entender quem é Maverick agora. E não queríamos parar o filme e refletir sobre o que foram esses 30 anos. Queríamos que você sentisse essa história se desenrolando enquanto assistia ao filme.”

    E essa emoção não está apenas na tela, mas nos bastidores, em uma jornada que levou os criadores de Top Gun: Maverick tanto de volta no tempo quanto para frente, em novas fronteiras no cinema com sequências aéreas genuinamente de algo que as pessoas nunca viram antes.

    Tom Cruise acrescenta:

    Nós treinamos atores para serem capazes de voar e atuar em F/A-18 reais. E, para isso, pegamos os melhores pilotos de caça da Marinha dos EUA e ensinamos a eles sobre filmes – o piloto e o ator tinham que trabalhar em equipe. Essa é a sofisticação das sequências aéreas. Ninguém nunca fez isso, nunca.”

    O FANTASMA DO GOOSE

    O Maverick que conhecemos em Top Gun: Maverick ainda é inconfundivelmente o homem que você lembra do filme original, mas ele também é uma progressão de como o vimos pela última vez. 

    Tom Cruise comentou:

    Eu e [Christopher] McQuarrie continuamos dizendo isso para este filme: ‘Ele ainda deve ser o Maverick. Mas ele deve ter aprendido alguma coisa com o primeiro filme. No final do primeiro filme, ele se torna alguém que se preocupa com outras pessoas, que está mais ciente das outras pessoas. Mas às vezes, mesmo no começo do filme, ele ainda diz: ‘Apenas um empurrãozinho…’ É ele! Esse é o Maverick. Ele não pode evitar. Neste filme, ele ainda é quem ele é, mas ele teve uma vida. Maverick está sozinho no início deste filme. E ele está sozinho por causa dos eventos que aconteceram no primeiro Top Gun.”

    O que aconteceu naquele primeiro filme, é claro, foi o acidente de treinamento que matou um dos personagens mais adorados da história do cinema, o pai do menino que agora conhecemos como homem.

    Tom Cruise comentou sobre a atuação de Miles Teller como filho de “Goose”:

    E eu tenho que dizer: aquele cara brilhou. Ele sabia como interpretar aquele personagem. Miles entrou no set e ele tinha bigode, camisa havaiana, cabelo pra trás… Eu ficava dizendo a ele: ‘Você é o filho do Goose. Você é o filho de Anthony [Edwards] e Meg [Ryan].’ E ele acertou . Ele é um ator tão brilhante. E esse tom – na relação entre Maverick e Rooster – foi como enfiar uma agulha quente na pele. Tem que ser fundamentado, emocionalmente. E você olha para o desempenho dele e vê o filho de Goose.”

    A morte de seu pai também impactou a carreira de Hooster, ecos do original reverberando na história de Top Gun: Maverick

    O diretor Joseph Kosinski explica:

    O que o Hooster tem que o diferencia dos outros pilotos é que ele é um pouco mais conservador na maneira de voar, o que é compreensível, já que seu pai morreu em um acidente de F-14. Mas esse pouco de cautela pode ser uma fraqueza em combate. Às vezes você precisa ser mais agressivo para sobreviver. Isso é algo que Maverick está tentando fazer com que ele entenda.”

    Não que seja exatamente um processo fácil, dada a história entre os personagens.

    Miles Teller fala sobre seu personagem:

    Maverick continua dizendo a Rooster que ele precisa confiar em seus instintos. Esqueça o livro, confie em seus instintos, acredite em si mesmo. São realmente esses pilotos contra si mesmos, contra seu próprio tipo de inibições. São eles contra seu conjunto de habilidades, indo além do que eles pensam que são capazes e testando seus próprios limites. Hooster foi moldado pela morte de seu pai. Agora ele vai descobrir quem ele realmente é.” 

    Teller levou o papel tão a sério que chegou a ter sete semanas de aulas de piano antes de filmar, para que ele pudesse tocar de verdade na cena em Top Gun: Maverick quando Hooster, imita seu pai no original, cantando ‘Great Balls of Fire‘ no bar.

    Mais do que ninguém, Tom Cruise está ciente do que o personagem Goose ainda significa para as pessoas – como sua morte em Top Gun ainda dói. “Quando você pensa nisso, nós matamos Goose. Você pode imaginar? Hoje, você teria dificuldade em matá-lo. Haveria muita discussão dos fãs na internet sobre isso. Mas, assim como Tom Cruise sabia naquela época que o destino de Goose era final – Goose sempre morria no roteiro, sempre – ele também percebeu que o Hooster era seu caminho de volta. quando se tratava de encontrar a história para a sequência.

    BEM-VINDO À ESCOLA DE VOO

    Ao lado de Miles Teller a nova geração de pilotos de destaque de Top Gun: Maverick temos Glen Powell como “Hangman”, Greg Tarzan Davis como “Coyote”, Jay Ellis como “Payback”, Danny Ramirez como “Fanboy”, Monica Barbaro como “Phoenix” e Lewis Pullman como “Bob” .

    De acordo com o capitão Brian ‘Ferg’ Ferguson, Conselheiro Técnico de Aviação Naval e Coordenador Aéreo em Top Gun: Maverick; Na Marinha, os indicativos de chamada podem surgir de diferentes maneiras. Eles podem ser uma brincadeira com seu sobrenome ou com base em algo que aconteceu com você. 

    Enquanto isso, Monica Barbaro refere uma noite pesada com suas co-estrelas, e o espanto dos colegas de set por ela ter chegado ao trabalho a tempo no dia seguinte, ao explicar de onde seu apelido Phoenix é derivado. Lewis Pullman, enquanto isso, diz que seu Operador de Sistema de Armas é chamado de Bob porque ele é meio quieto e despretensioso. Embora eventualmente Hangman pratique bullying ao dizer que o nome do colega  significa “Baby On Board”.

    No filme original, não havia mulheres no cockpit e o diretor Joseph Kosinski explica:

    Porque, em meados dos anos 80, não havia mulheres pilotos de caça. No final dos anos 80 e início dos anos 90, isso começou a mudar. Foi importante para todos nós que isso estivesse presente neste filme. Na época do primeiro Top Gun, as pilotos mulheres não podiam voar em combate. As Forças Armadas dos Estados Unidos suspenderam a proibição de combate em 1993. Alguns anos depois elas estavam decolando de porta-aviões como o resto dos pilotos. Quando falei com os pilotos, o que eles disseram é que eles se saem melhor quando há menos divisão entre homens e mulheres, quando elas não podem ser chamadas de ‘pilotos femininos’, mas apenas ‘pilotos’. E quando Monica Barbaro foi escalada para o elenco, bem, sim, ela é uma piloto. Não precisamos apontar que ela é mulher.” 

    Como os pilotos com quem ela voou no filme, Barbaro espera por um momento em que as pessoas não sintam a necessidade de trazer gênero nas descrições de trabalho.

    Greg Tarzan Davis, que realmente aprendeu a voar e nadar nesta produção, ri com a lembrança.

    Quando eu descobri, eu estava pensando, ‘Sim, isso vai ser tão legal!’. E então, quando entrei no avião, pensei: ‘Ah, não quero mais fazer isso.’ Quando as pessoas dizem: ‘Uau. Isso é legal. Você pode riscar isso da sua lista de desejos’, eu digo, ‘Bem, não estava na minha lista de desejos. Eu não achava que fosse possível para mim voar em um jato militar’.

    Para treinar o elenco jovem para o que eles precisariam alcançar em Top Gun: Maverick, Tom Cruise olhou para seu próprio filme anterior:

    No primeiro Top Gun, fuii meio que jogado no cockpit do F-14. Acho que desta vez eu queria ter certeza de que os atores estavam mais preparados do que eu estava na época, principalmente para fazer da maneira que queríamos. Os aviões têm mais tecnologia neles agora, mas a ênfase neste filme, como no primeiro, está no piloto, não na máquina. Tudo se resume ao homem ou mulher no cockpit. Não é um filme sobre aviões, é um filme sobre pilotos.”

    Como tal, os atores de Top Gun: Maverick teriam literalmente que ganhar suas listras, em um programa de voo especificamente projetado para o filme.

    Tom Cruise explica:

    Foi criado um ambiente a partir do qual, os jovens atores, pudessem desenvolver e entender o que era o filme; isso também foi importante, é claro. Mas eu também precisava que meus colegas de elenco pudessem entrar em um F/A-18 de verdade e não apenas desmaiar.”

    Assim, Tom Cruise e o produtor Jerry Bruckheimer foram ao encontro do vice-almirante DeWolfe H. Miller III, o Air Boss, Comandante das Forças Aéreas Navais da Frota do Pacífico dos EUA para apresentar a ele sua visão para o filme. 

    “Nós descemos e explicamos a história e dissemos: ‘Vamos filmar ao vivo. E vamos contratar os atores e treiná-los, caso contrário não vamos fazer isso’. Eu disse: ‘Se você não quiser fazer isso, eu entendo. Mas esta é a única maneira que eu posso fazer.’ Outras pessoas perguntavam: ‘Não podemos simplesmente filmar dessa maneira?’ Eu sempre disse: ‘Você pode. Mas eu não posso.’ E a Marinha disse: ‘Sim, faremos isso. Nós levaremos vocês para cima.’ Éramos nós conquistando a confiança deles, a cada passo do caminho. Foi uma parceria. Eu disse: ‘Vou entregar isso para vocês.’ Voar significa muito para mim. A Marinha significa muito para mim. Eles são um tipo diferente de espírito de um aviador – eles simplesmente são. E eu queria honrar isso. Eu queria honrar isso no primeiro Top Gun – é por isso que eu queria fazer esse filme. E eu queria honrar isso neste filme também.”

    Com Cruise, Kosinski e o diretor de fotografia Claudio Miranda trabalhando em estreita colaboração com a Marinha para desenvolver as câmeras necessárias para filmar dentro do cockpit, houve pressão de certos setores para filmar as sequências aéreas do filme primeiro. 

    O processo foi meticuloso, mas essencial. E Tom Cruise comentou:

    Eu leia todos os formulários de progresso do treinamento, todas as noites. Porque eu sabia que eventualmente teria que colocá-los em um F/A-18.”

    Os jovens aspirantes a pilotos começaram seu treinamento de voo em monomotores Cessna 172 Skyhawks. Danny Ramirez lembra que uma das primeiras coisas que ele teve que fazer no filme foi assinar um papel confirmando que estava confortável em voar.

    O que foi um pequeno susto, porque eu estava absolutamente apavorado de voar. Mas eu assinei mesmo assim e no final das primeiras semanas eu mal podia esperar pelo meu próximo voo!

    Do Cessna eles foram para o Extra 300, que era mais acrobático, então eles podiam começar a puxar Gs. Então era possível colocar outro avião perto deles, para que eles pudessem começar a se sentir confortáveis ​​no ar enquanto tinham outras aeronaves do lado de fora. 

    Ramirez continua:“É mais difícil sentar em um avião e puxar Gs do que se você estiver voando sozinho. É como se você estivesse em um carro, se você fosse um passageiro em um carro de corrida. O motorista sabe quando está prestes a virar, mesmo que seja uma fração de segundo. Você é capaz de antecipar quando está dirigindo. Seus músculos, sua respiração, cada aspecto seu está se preparando para essa virada, para o início dos Gs. Então, os atores tiveram que fazer manobras acrobáticas inteiras onde não estavam voando. É exaustivo e pode ser desorientador, principalmente em um F/A-18, com tanta coisa acontecendo.”

    Para a penúltima etapa do treinamento, os novos recrutas se viram novamente atualizados, para jatos monomotor L-39 Albatross, de alto desempenho, para se acostumarem com a sensação de fazer manobras em um jato. E o passo final foram os F/A-18 onde foi genuinamente tudo o que os atores esperavam, com os verdadeiros pilotos da Marinha os levando no passeio de suas vidas enquanto filmavam uma série de sequências que precisam ser vistas para acreditar.

    O capitão Brian “Ferg” Ferguson, veterano da Top Gun que foi representante da Air Boss em Top Gun: Maverick e atuou como Assessor Técnico de Aviação Naval e Coordenador Aéreo do filme, ainda está surpreso com a escala do que toda a equipe alcançou.

    SENTINDO A NECESSIDADE

    Por onde você começa, quando pensa em fazer uma sequência de um filme tão icônico que ainda faz parte da cultura pop, mais de trinta anos depois de ter sido lançado? 

    Para Tom Cruise, às vezes, acontece que a resposta esteve na sua frente o tempo todo.

    Quando começamos a trabalhar nessa sequência, eu disse: ‘Temos que assistir Top Gun: Ases Indomáveis. Vamos assistir ao primeiro filme. Todos nós pensamos que sabemos o que era Top Gun, mas temos que voltar e olhar para ele. Para sentir isso.’

    Isso, é claro, foi em 2010, dois anos antes de Tony Scott falecer tragicamente. Mas aquela primeira exibição, com três mentes criativas originais sentados juntos no escuro, no entanto permanece um momento formativo no que Top Gun: Maverick se tornaria, a exibição daquela manhã ainda embutida em seu DNA.

    Todo mundo me dizia: ‘Oh meu Deus! É um filme tão divertido!’ E eu sempre digo: ‘Sim, é. Mas esse cara [Maverick] perdeu o pai, foi traído e considerado um pária. Seu amigo morre. Ele é excessivamente agressivo. Há um drama sério por baixo deste filme. Tem boa música e é divertido, mas Maverick… Ele não é um jogador de equipe. Ele está lá para vencer o Iceman e todos os outros. Ele está lá para vencer a Marinha. É engraçado, [ao longo dos anos] as pessoas vinham e começavam a lançar essas ideias [para uma sequência] e eu dizia: ‘Não é Top Gun.’

    De acordo com Tom Cruise, após a exibição, os quatro espectadores tiveram um debrief.

    Vimos o filme e o sentimos como público, porque não o assistimos desde que foi lançado. Desde a estreia, nem todos nós sentamos em uma sala de cinema juntos e assistimos. Não desde 1986. Então foi um momento maravilhoso para nós podermos olhar e falar sobre isso naquela manhã. Isso nos levou de volta, sabe? O que Don [Granger], Jerry [Bruckheimer] e Tony [Scott]… Éramos nós quatro, na verdade. Esse foi o molho naquele filme. Essa colisão de pessoas. E visualmente, o que Tony conseguiu! Tony, seu espírito, apenas como um ser humano. A energia que ele trouxe para Top Gun. Esse entendimento. Essa forma de contar histórias. Essa vibração.”

    Durante a escrita do filme e também durante a filmagem e edição do filme, foi percebido mais de uma, que os produtores se inclinavam para recriar momentos do filme original, em vez de criar novos terrenos. E descobriram, todas as vezes, que quanto mais abandonavam o filme original e seguiam na própria direção, o filme se tornava muito mais verdadeiro e que realmente havia a possibilidade de fazer algo que fosse tão especial quanto o original.

    Em outras palavras, eles sabiam o tom que queriam atingir. Mas isso não significava que encontrá-lo era fácil. Tudo isso significou uma inversão completa de como a maioria dos filmes é feita.

    A MISSÃO SÃO OS FILMES

    Se você perguntar aos co-estrelas de Tom Cruise em Top Gun: Maverick, todos dirão que ele teve muito sucesso nessa missão, que o que ele deu a eles é uma crença em suas habilidades e um desejo de ser tão generoso com eles quanto ele.

    Glen Powell comentou:

    Trabalhar com Tom Cruise é melhor do que você pode imaginar. Muitas vezes, quando você está na presença de estrelas de cinema, elas fazem questão de lembrá-lo de que são estrelas de cinema. Tom é exatamente o oposto. Ele é um cara que quer imediatamente derrubar barreiras, falar de história, falar de emoção, ensinar, ser mentor, ser amigo. Ele olha para todos como um igual e um parceiro e um conjunto. Ele vai te dizer: ‘Ei, não vai ser fácil. Vai ser difícil. Podemos não conseguir na primeira cena, mas vamos trabalhar duro para garantir que este filme seja algo que corresponda ou melhore o primeiro.’ Toda a sua vida é construída em torno de garantir que ele possa entregar algo que ninguém nunca fez antes. É uma imensa pressão que ele coloca em si mesmo para garantir que todos recebam o filme pelo qual estão esperando há mais de três décadas.”

    Assim como os novos recrutas de Top Gun: Maverick aprenderam com Tom Cruise, quando ele tinha a idade deles ele também foi inspirado pelas histórias de Stanley Jaffe, produtor de O Toque de Recolher (1981).

    Eu ouvia todas essas histórias. Então eu estava interessado na história do cinema, nas origens do cinema, antes do cinema. Quais foram os diferentes movimentos no cinema e as formas de contar de histórias? Como Charlie Chaplin se desenvolveu?

    Visto através das lentes de Chaplin e Lloyd em particular, a tão celebrada busca de autenticidade de Tom Cruise em termos de fazer suas próprias acrobacias, capturar o máximo possível na câmera, encontrar “um tipo único de encenação” pode ser visto sob uma nova luz, nascido de um desejo de crescer a forma de arte.

    Com apenas quatro anos de idade, Tom Cruise teve um sonho.

    Eu cresci assistindo a corrida espacial. Eu cresci querendo pilotar esses jatos. Desde criança eu queria ser astronauta, queria ser aviador.

    Recentemente foi anunciado recentemente que Tom Cruise em breve se reunirá novamente com a equipe de No Limite do Amanhã para uma sequência e também para American Made (ainda sem título nacional), que contará com a colaboração com Elon Musk e sua empresa espacial, a SpaceX e a NASA em um filme que será filmado no espaço.


    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Top Gun: Maverick (2022, Joseph Kosinski)

    Assista ao trailer legendado:

    Top Gun: Maverick estreia no dia 26 de maio.

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    Héspera e Kalypso: Conheça as vilãs de Shazam 2

    Shazam: Fúria dos Deuses está vindo aí e a ansiedade está à mil com as novidades, imagens e teasers que vêm sendo disponibilizados na internet. Junto dessas novidades tivemos imagens de personagens que despertaram nossa curiosidade e que merecem ser apresentados! Confira agora a história de duas vilãs do longa: Héspera e Kalypso.

    ORIGEM DE HÉSPERA

    Uma das personagens que vem chamando grande atenção dos fãs é Héspera, uma das vilãs do filme, que vai ser interpretada pela grandiosa atriz Helen Mirren, muito conhecida por Red – Aposentados e Perigosos (2010) e A Maldição da Casa Winchester (2018).

    Héspera na mitologia grega é uma deusa considerada primordial, filha de Nix e Érebo. Ela é a deusa do crepúsculo vespertino, personificação do entardecer, sendo essa uma das Hespérides.

    Indo mais a fundo na mitologia grega, as Hespérides são deusas primitivas primaveris que representavam o espírito fertilizador da natureza, elas também são donas do Jardim das Hespérides que fica situado no extremo ocidental do mundo.

    As deusas hespérides passeiam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Desta forma, fazem parte do ciclo do dia: Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o ciclo com a noite.

    ORIGEM DE KALYPSO


    Kalypso é mais uma das vilãs confirmadas no filme Shazam: Fúria dos Deuses, ela vai ser interpretada pela atriz Lucy Liu, conhecida por As Panteras (2000) e Plano Imperfeito (2018).


    Na mitologia Grega, Kalypso era uma ninfa do mar, muito sedutora e caprichosa. Segundo Hesíodo seria uma das Oceânides filhas dos titãs Oceano e Tétis, e vivia em uma gruta na encosta de uma montanha na ilha de Ogígia. Existem leituras que sugerem que a ninfa foi uma deusa da morte originalmente. Além disso, outras versões a respeito de sua história a colocam como uma das deusas fiandeiras. Em outras palavras, ela teria sido uma das poderosas feiticeiras que tinham o poder da vida e da morte nas mãos.

    CONCLUSÃO

    Héspera e Kalypso fazem parte da mitologia grega, como citado acima, e são duas personagens que foram criadas exclusivamente para o filme, já que elas não fazem parte dos quadrinhos da DC Comics. Em Shazam: Fúria dos Deuses, especula-se que elas serão irmãs e filhas de Atlas, outro deus grego. É importante lembrar que os poderes de Shazam são derivados de deuses da mitologia grega e que a sua resistência vem do próprio Atlas.

    Rachel Zegler é outro nome confirmado para o longa, porém ainda não sabemos qual será o seu papel na trama. Algumas fontes indicam que ela será irmã das antagonistas.

    Shazam e a Fúria dos Deuses está com data de lançamento prevista para 16 de dezembro de 2022.


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    Clã Destino: Conheça o super grupo familiar da Marvel

    O Clã Destino (Clan Destine, no original) é uma família da Marvel Comics que são filhos de um cavaleiro imortal invulnerável e um Djinn feminino; sua primeira aparição foi na HQ Body Count #1, publicada em outubro de 1993.

    O grupo de personagens foi criado pelo escritor/artista britânico Alan Davis.

    A família aparece em apenas 39 edições publicadas pela editora.

    ORIGEM

    O primeiro membro da família foi Adam, um saxão que nasceu em Ravenscroft, sob o domínio normando da Inglaterra durante o século XII. Aos dezesseis anos, ele acidentalmente sofreu um acidente quase fatal, mas após um sonho com uma mulher estranha e desumana, milagrosamente se recuperou. Ele passou a ser chamado pelo povo de sua cidade como “Adam Destino”, já que os aldeões acreditavam que o jovem estava destinado à grandeza. 

    Em 1189, Adam juntou-se às Cruzadas sob o comando de Ricardo Coração de Leão. Durante as batalhas, Adam nunca foi ferido e acreditava que o “anjo” com quem sonhava o protegia. Entretanto, Adam foi capturado por nômades liderados por Al Kadhdhaab. Eles queriam que ele lutasse com Sujanaa min Raghbah, o qual usou uma joia mágica para governar a Pérsia. Adam confrontou e matou o feiticeiro, mas foi então traído por Al Kadhdhaab, que o esfaqueou pelas costas. Em retaliação, um Adam moribundo destruiu a gema, libertando dela o Djinn que ele conheceu anos atrás em seu sonho.

    Após a fêmea Djinn chamada Elalyth destruir Kadhdhaab ela curou as feridas de Adam concedendo-lhe imortalidade e invulnerabilidade. Posteriormente os dois se casaram e tiveram muitos filhos ao longo dos séculos.

    FAMÍLIA

    Adam Destino e Elalyth tiveram muitos filhos, todos os quais herdaram habilidades sobre-humanas e tiveram uma vida extremamente longa, formando então o Clã Destino. À medida que a civilização avançava e o advento da tecnologia moderna tornou-se mais difícil para os membros da família desaparecerem ou se passarem por seus próprios descendentes, um dos filhos de Adam, Newton Destino, estabeleceu o Protocolo do Estranho Relativo. O protocolo criaria novas identidades para os membros longevos da família sempre que necessário e protegeria a família caso um deles fosse descoberto.

    Após um tempo, Adam começou a notar que Vincent Destino estava se tornando mal e então, o matou e como resultado dessa ação a família se desfez. Elalyth, que viu a morte de Vincent como uma traição ao seu amor, voltou para sua casa mística de Yden; com isso, Adam tornou-se um eremita, vivendo em solidão já que não se perdoava pela morte de Vincent e deixou a Terra, viajando pelo espaço sideral em um veículo criado por Newton.

    Os gêmeos recém-nascidos, Rory e Pandora Destino, ficaram com Walter Destino, que se passou por tio e guardião dos gêmeos, e Florence Destino, se passou como avó deles. Acredita-se que por serem gêmeos, os poderes de Rory e Pandora foram ativados muito mais cedo do que os de seus irmãos. As crianças, acreditando que eram mutantes, decidiram se tornar super-heróis.

    Rory tem a habilidade de manipular a gravidade e isso permite que ele voe, faça objetos extremamente pesados ​​ou leves o suficiente para flutuar ou jogá-los, bem como criar campos de força que podem protegê-lo de balas e esmagar pequenos objetos; como por exemplo, esmagar uma granada e evitar que machuque os outros ao explodir.

    Já Pandora tem a capacidade de manipular a luz, permitindo que ela projete feixes de luz poderosos o suficiente para pulverizar quase tudo ou focalizá-los para criar feixes de laser que podem cortar instantaneamente objetos. Ela pode inclusive dobrar a luz ao redor dela e de outros objetos para torná-los invisíveis.

    Rory e Pandoram assumiram os codinomes Crusado Carmesim e Imp (sem tradução oficial), respectivamente e partiram para combater o crime.

    OUTROS MEMBROS

    • Jasmine Destino: Também conhecida como Kay Cera e como Cuco é a primogênita de Adam e Elalyth. Ela é uma telepata de oitocentos anos que tem a capacidade de transferir sua consciência para corpos hospedeiros mortalmente feridos quando o que ela habita é destruído;
    • Albert Destino: É um monge no Templo da Sétima Lua, no Nepal; e tem a capacidade de curar os outros. Albert sofreu terrivelmente quando tentou usar seus poderes para conter a Peste Negra que varreu a Europa, embora os detalhes dessa parte de sua vida não tenha sido divulgada;
    • Grace Destino: É uma arqueóloga com fortes poderes telepáticos e telecinéticos. Em 1519, quando ela e Cuco (habitando o corpo de um nobre espanhol) estavam no recém-descoberto México, explorando o território com os conquistadores de Hernán Cortés, Grace, de dezesseis anos, que facilmente se passava por menino, atuava como seu escudeiro. Quando os conquistadores atacaram os astecas, Grace, cujos dons psíquicos emergentes eram muito imaturos para usar como arma, partiu com Cuco e alguns dos astecas que eles fizeram amizade, mas as irmãs foram separadas;
    • Newton Destino: Possui talentos que incluem engenharia mecânica, química, medicina e cirurgia. Entretanto, ele desapareceu para Etherea, uma Terra alternativa em outra dimensão, durante a infância de Rory e Pandora, mas se teletransporta de volta para a Terra sempre que Dominic o chama, usando um relógio de sinal especial;
    • Dominic Destino: Quando criança tinha cabelos ruivos brilhantes e pele verde pálida, sentiu-se negligenciado por Adam, a quem ele via como distante. Depois de desenvolver seus super sentidos na idade adulta, ele se tornou um ilusionista e escapologista chamado Hex;
    • Walter Destino: É um escritor de romances sob o pseudônimo de Sabrina Bentley, que tem a capacidade de se transformar em uma grande criatura azul com imensa força e invulnerabilidade. Ele geralmente mantém sua personalidade e inteligência neste estado, mas ao aumentar sua capacidade de se transformar cada vez mais, seu cabelo fica em chamas e ele é propenso a perder a paciência e enlouquecer. Ele também pode se transformar inadvertidamente se perder a paciência ou se for desencadeado por um ataque psíquico. Em sua forma monstruosa é chamado de Wallop;
    • William Destino: É um ator que se estabeleceu na Austrália e se tornou uma estrela do cinema de ação sob o nome artístico de William Chance e seu papel de maior sucesso é como Cap’n Oz. Ele tem força humana máxima e agilidade acrobática. William é provavelmente o membro mais conhecido do Clã Destino;
    • Samantha Destino: É uma artista que tem o poder de gerar e moldar uma armadura metálica ectoplasmática e armas ao seu redor. O desenho da armadura é uma expressão inconsciente de sua mente artística, pois reage aos seus pensamentos. A forma e a dureza de suas formas metálicas são variadas, pois ela também pode gerar um conjunto de asas como uma asa delta.

    MEMBROS FALECIDOS

    • Thaddeus Destino: Era o segundo mais velho dos filhos de Adam e Elalyth. Thaddeus era um guerreiro nascido com a habilidade de adotar o aspecto de qualquer animal. Ele amava a arte de lutar em guerras, mas só foi mostrado imitando a capacidade de um tigre. Ele era muito habilidoso na luta e tinha super força e velocidade nas batalhas. No inverno de 1374, ele ajudou a escoltar seu irmão Albert com a ajuda de Adam para um mosteiro. Eles foram atacados por criaturas zumbis sob o controle de Tar, o Desumano. Porém Thaddeus Destino aparentemente morreu quando foi jogado de um penhasco;
    • Florence Destino: Fingiu ser a avó de Rory e Pandora, no entanto ela é morta pelas criaturas de Lenz. Com seu último suspiro, ela diz a Walter para informar aos gêmeos a verdade sobre a família e o Clã Destino;
    • Vincent Destine: Tudo o que se sabia dele era que ele destruiu a mansão da família, e que Adam, foi forçado a matá-lo pois Vicent era “mal”;
    • Garth, Sherlock e Lance Destino: Tudo que se sabe sobre eles são suas lápides na propriedade do Clã Destino.

    OUTRAS MÍDIAS

    Com poucas tiragens nas HQs o grupo familiar não teve adaptações em outras mídias, mas recentes rumores apontam para o Clã Destino – ou apenas alguns membros – na série Ms. Marvel que será lançada em breve no Disney+.

    A série da Marvel Studios dirigida por Adil El Arbi, Bilall Fallah, Meera Menon e Sharmeen Obaid-Chinoy tem data de estreia no serviço de streaming para o dia 08 de junho de 2022.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Marvel Comics: Conheça alguns personagens da editora

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    Stranger Things: Confira o resumo das temporadas da série da Netflix

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    Stranger Things está chegando em seu quarto ano e está ainda mais sombria de acordo com as entrevistas do elenco que está empolgadíssimo, assim como temos algumas recepções bem positivas da crítica especializada.

    Nós do Feededigno fizemos um pequeno compilado de informações das três primeiras temporadas para te ajudar a relembrar dos principais acontecimentos da série. Confira agora mesmo!

    RESUMO DA PRIMEIRA TEMPORADA DE STRANGER THINGS

    A primeira temporada acontece em 1983, em Indiana, na cidade de Hawkins, com o desaparecimento de Will Byers (Noah Schnapp). Seus amigos Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin) e Dustin (Gaten Matarazzo), além da família do garoto família e a polícia local procuram por respostas, entrando em diversas conspirações envolvendo o governo e elementos sobrenaturais. Enquanto tudo isso acontece, conhecemos Onze (Millie Bobby Brown), uma garota com superpoderes que tenta sobreviver aos terríveis monstros do Mundo Invertido.

    RESUMO DA SEGUNDA TEMPORADA DE STRANGER THINGS

    Avançando para 1984, os cidadãos de Hawkins tentam seguir em frente após os horrores que aconteceram no primeiro ano da série. Will Byers foi resgatado do Mundo Invertido, mas uma entidade maior e mais sinistra ainda ameaça aqueles que sobreviveram.

    RESUMO DA TERCEIRA TEMPORADA DE STRANGER THINGS

    Agora em 1985, o verão chega e um shopping novo na cidade de Hawkins, deixando nossos amado grupo ainda mais sintonizado com sua juventude e com novos casais no ar.

    Entretanto, as coisas não estão tão tranquilas assim, pois os monstros do Mundo Invertido estão cada vez mais poderosos com um novo receptáculo: Billy Hargrove (Dacre Montgomery), o irmão mais velho de Max (Sadie Sink).

    A quarta temporada estreia no dia 27 de maio na Netflix e foram liberados os oito primeiros minutos. Confira agora no nosso artigo:

    Confira também outros artigos relacionados sobre Stranger Things:

    Stranger Things: Conheça os novos atores da série da Netflix

    Vecna: O monstro de D&D e vilão em Stranger Things

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    Maratona de séries: Confira todos os grandes lançamentos de junho

    Junho será o grande mês para os streamings. Isso porque grande seriados retornam para novas temporadas, além de séries estreantes que prometem causar alvoroço! Desde séries de ficção como The Boys e Westworld, até grandes dramas e comédias como Peaky Blinders e Only Murders in The Building: há produções para todos os gostos e públicos!

    Confira neste artigo todos os grandes lançamentos de junho na televisão e streaming.

    The Boys – Terceira Temporada (Prime Vídeo)

    Os garotos estão de volta e com sede de vingança! A terceira temporada de The Boys trará personagens novos, como Soldier Boy e Condessa Escarlate, e o retorno do elenco que já conhecemos e amamos! Ainda não se sabe muito sobre a terceira temporada, mas, ao que parece, Homelander (Antony Starr) está bem abalado com os acontecimentos da última temporada e Butcher (Karl Urban) segue querendo acabar com os sups!

    Lançamento: três novos episódios serão lançados no dia 3 de junho, com os cinco adicionais lançados semanalmente.

    Trailer:

    Physical – Segunda temporada (Apple TV+)

    Na segunda temporada, nossa heroína Sheila Rubin (Rose Byrne) lançou com sucesso seu primeiro vídeo de fitness apenas para encontrar alguns novos (e maiores) obstáculos em seu caminho. Ela está dividida entre a lealdade ao marido e uma atração perigosa por outra pessoa.

    Lançamento: episódios semanais a partir de 3 de junho

    Ms. Marvel – Primeira Temporada (Disney+)

    A mais nova super-heroína do MCU é Kamala Khan, também conhecida como Ms. Marvel, interpretada por Iman Vellani. Na sinopse: além de aprender a administrar seus superpoderes, Kamala tem outro grande desafio: encontrar seu lugar no ensino médio e a vida como uma adolescente muçulmana americana em Jersey City. Além de Iman, estão confirmados no elenco Aramis Knight, Saagar Shaikh, Rish Shah e Zenobia Shroff.

    Lançamento: episódios semanais a partir de 8 de junho.

    Trailer:

    Peaky Blinders – Sexta Temporada (Netflix)

    A sexta e última temporada do programa já foi ao ar na BBC no Reino Unido, mas tem sua estreia na Netflix em junho! Uma sensação global, Peaky Blinders dará orgulho a Abed de Community, pois o diretor já garantiu que um filme será feito após o término da última temporada!

    Lançamento: 10 de junho

    Trailer:

    For All Mankind – Terceira Temporada (Apple TV+)

    A nova temporada da série leva os espectadores a uma nova década, entrando no início dos anos 90 com uma corrida para uma nova fronteira planetária: Marte. Retornam para o novo ano Joel Kinnaman, Shantel VanSanten, Jodi Balfour, Sonya Walger, Krys Marshall, Cynthy Wu, Casey W. Johnson, Coral Peña e Wrenn Schmidt, juntamente com Edi Gathegi, que interpretará Dev Ayesa, um visionário carismático com os olhos focados nas estrelas.

    Lançamento: episódios semanais a partir de 10 de junho

    Trailer:

    O Idiota Favorito de Deus – Primeira Temporada (Netflix)

    O criador da série (e protagonista) Ben Falcone interpreta o funcionário de suporte técnico Clark ao lado de sua esposa na vida real, Melissa McCarthy, que interpreta sua colega Amily. Quando Deus o escolhe (e seus colegas de trabalho) para salvar o mundo e lutar contra o Diabo (Leslie Bibb), Clark terá que se dedicar ao seu novo “trabalho”. Kevin Dunn, Usman Ally, Steve Mallory, Chris Sandiford, Ana Scotney e Yanic Truesdale também estrelam esta comédia de oito episódios.

    Lançamento: 15 de junho

    Trailer:

    Maldivas – Primeira Temporada (Netflix)

    Não se engane: por trás das boias de flamingos e bons drinks no bar da piscina, Maldivas guarda muitos segredos. Liz, a nova moradora do condomínio, busca entender os mistérios por trás da morte de sua mãe, mas acaba descobrindo que cada uma de suas vizinhas tem algo a esconder. Protagonizada por Bruna Marquezine, Manu Gavassi, Sheron Menezzes, Carol Castro, Vanessa Gerbelli e Natalia Klein.

    Lançamento: 15 de junho

    Trailer:

    O Verão que Mudou Minha Vida – Primeira Temporada (Prime Video)

    O Verão que Mudou Minha Vida é um drama multigeracional que gira em torno de um triângulo amoroso entre uma garota e dois irmãos, a relação em constante evolução entre mães e seus filhos e o poder duradouro de uma forte amizade feminina. É uma história de amadurecimento sobre o primeiro amor, a primeira decepção e a magia daquele verão perfeito.

    Lançamento: 17 de junho

    Trailer:

    The Umbrella Academy – Terceira Temporada (Netflix)

    Após um grande hiato, uma das melhores séries de super-heróis está de volta! The Umbrella Academy travará uma luta direta por audiência com The Boys e Ms. Marvel, sendo mais uma ótima opção de entretenimento para quem amanhã o mundo dos quadrinhos!

    Lançamento: 22 de junho

    Trailer:

    La Casa de Papel – Coreia | Primeira Temporada (Netflix)

    Uma nova versão de um hit mundial – dessa vez em coreano! Em La Casa de Papel – Coreia, um grupo de ladrões habilidosos está determinado a roubar a nova moeda da futura Coreia unificada.

    Lançamento: 24 de junho

    Trailer:

    Chloe – Primeira Temporada (Prime Video)

    Com seis episódios, Chloe acompanha a história de Becky Green (Doherty), que é obcecada em acompanhar as redes sociais de sua amiga de infância Chloe Fairbourne (Poppy Gilbert). A vida encantadora de Chloe, o marido adorável e o círculo de amigos bem-sucedidos estão sempre a um clique de distância. Becky não consegue resistir a espiar um mundo que contrasta tão fortemente com o dela, enquanto ela cuida de sua mãe, que foi diagnosticada com demência precoce. Quando Chloe morre de repente, Becky assume uma nova identidade e se infiltra na vida invejável dos amigos mais próximos de Chloe para descobrir o que aconteceu com ela.

    Lançamento: 24 de junho

    Trailer:

    Westworld – Quarta Temporada (HBO e HBO Max)

    No último ano do seriado, Dolores (Evan Rachel Wood) escapou para o mundo real dos anos 2050 em Los Angeles, junto com alguns outros robôs anfitriões, enquanto Maeve (Thandiwe Newton) fez seu caminho para outro mundo dentro do parque, este baseado na Itália da Segunda Guerra Mundial. Novos personagens foram inseridos na trama e descobrimos que a inteligência dos robôs vai muito além dos parques existentes.

    Lançamento: episódios semanais a partir de 26 de junho

    Trailer:

    Only Murders in the Building – Segunda Temporada (Star+)

    Mesmo resolvendo o assassinato em seu prédio – e se tornado podcasters de sucesso – Charles (Steve Martin), Oliver (Martin Short) e Mabel (Selena Gomez) se meteram em uma grande enrascada na primeira temporada. O trio foi levado em um carro da polícia em frente ao Arconia, diante de uma multidão de espectadores, depois que Mabel foi encontrada coberta de sangue ao lado do corpo de sua vizinha Bunny (Jayne Houdyshell). Na segunda temporada, será que eles irão conseguir capturar o culpado por este outro crime?

    Lançamento: 28 de junho


    Quais desses lançamentos de junho você está mais animado para conferir?

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    CRÍTICA – Trek to Yomi (2022, Devolver Digital)

    Trek to Yomi é o mais novo game da Devolver Digital, estúdio responsável por Weird West e My Friend Pedro. O game ambientado no Período Edo (1603 – 1868), conta a história do jovem Hiroki, um aprendiz de samurai que vive em uma ilha que é constantemente atacada por bandidos.

    Após a morte de seu mestre, Hiroki precisa ascender ao cargo de defensor daquela ilha e impedir que os bandidos novamente destruam seu povo. Com uma perspectiva única, Trek to Yomi nos faz viajar por um Japão em que as invasões bárbaras tiveram um importante papel para seu desenvolvimento.

    SINOPSE

    Após um juramento diante do seu mestre, o jovem espadachim Hiroki jurou proteger a sua cidade e os seus habitantes contra todas as ameaças. Confrontado com a tragédia e sujeito ao dever, o único samurai deve viajar além da vida e da morte para se confrontar e decidir o seu caminho na vida.

    ANÁLISE

    Trek to Yomi

    Aponto que essa análise foi possível apenas por termos tido a oportunidade de jogar o game no Cloud Gaming do Xbox. Ainda que games de samurai tenham tomado a cultura pop como Nioh, Sekiro: Shadows Dies Twice e Ghost of Tsushima fizeram, um fio narrativo é herdado não apenas nos games do gênero – mas também dos filmes. Esse mesmo fio narrativo foi o qual Quentin Tarantino se inspirou para produzir Kill Bill.

    A vingança, é um dos aspectos mais presentes nas narrativas orientais, desde A Vingança dos 47 Ronin (1941) até Imperdoáveis (2013) e em Trek to Yomi, isso não é diferente. O caminho que Hiroki precisa percorrer, o levará até o Yomi a fim de encontrar vingança por aqueles que assolaram não apenas seu lar, mas também o amor de sua vida.

    Assim como Sekiro, Jin Sakai e Beatrix Kiddo, Hiroki é levado por um caminho de vingança e precisa literalmente fugir do inferno a fim de salvar aqueles com quem ele ainda se importa de uma ameaça tão avassaladora, que pode destruir o lar que ele jurou defender a todo e qualquer custo.

    JOGABILIDADE

    Trek to Yomi

    Trek to Yomi é tão punitivo quanto uma história do gênero pede. Enquanto nos enveredamos pela história, a dificuldade do game se dá não apenas no ato de dar parry e acabar com a barra de stamina do usuário, mas no ato de contra-atacar os adversários em qualquer oportunidade. Mas não se engane, você não encontrará apenas minibosses e adversários humanos em seu caminho.

    Criaturas sobrenaturais, espíritos e até mesmo demônios serão algumas das maiores ameaças e desafios presentes na história do game.

    O seu avanço e progressão estão diretamente ligadas à sua forma de se adaptar quando diante aos mais diferentes inimigos. Mas não se engane: você não terá apenas a sua katana para prosseguir. Com uso de kunai, arco e flecha e até mesmo uma arma explosiva, Hiroki precisará usar o que puder de seu arsenal para impedir não apenas o avanço das forças inimigas, mas também fugir do Yomi.

    Assim como as posturas tinham um importante papel em Ghost of Tsushima, o parry e o entendimento do movimentos dos adversários, bem como o timing são extrema importância para o desenvolvimento dos personagens. Tenha em mente que você não chegará ao fim do game com as mesmas habilidades do início.

    Uma dica que te dou é: em Trek to Yomi, explore o máximo que puder, a exploração é importante não apenas para o seu desenvolvimento e à sua forma de progredir – pois espalhadas pelas fases estão não apenas colecionáveis, mas também pergaminhos com novas habilidades e itens que aumentarão seu vigor e sua vida máxima.

    VISUAL

    Trek to Yomi

    O visual de Trek to Yomi é tão interessante, que me senti lançado em um dos filmes de Akira Kurosawa. Com seu visual em preto e branco, e sua câmera fixa, o game brinca com a perspectiva, mas acaba nos punindo em determinados momentos.

    Enquanto brilha com o level design, o game constantemente brinca com a nossa quebra de expectativa e nos lança em uma progressão tanto sidescroller, quanto de navegação vertical. Funcionando por vezes como um roguelike, Trek to Yomi nos lança por uma viagem tão enriquecedora e vasta, quanto games de mundo aberto. No entanto, faz isso não apenas por meio da gameplay, mas por meio dos colecionáveis e pelo diário. Estes contam mais da história daquele mundo não apenas desolado, mas também aterrador.

    Ainda que a câmera fixa por vezes nos lance em algumas confusões mentais – por não deixar claro nas transições qual rumo tínhamos tomado ao entrar em algum cômodo ou cenário -, ela também é um dos pontos mais altos. Atuando tanto como um aspecto delimitador, ele é um aspecto que colocará o sarrafo do game ainda mais alto quando fazemos um paralelo entre dificuldade e aspectos da jogabilidade.

    VEREDITO

    Trek to Yomi

    TTrek to Yomi é não é só uma viagem pelo Japão em uma das épocas mais difíceis que o país já enfrentou, mas também uma jornada intimista. O game se expande e ganha ainda mais camadas quando Hiroki passa a questionar seu papel naquela sociedade e os caminhos que suas escolhas o fizeram tomar.

    Quando passa a se aproveitar dos seus aspectos mais peculiares, como a gameplay e sua câmera, o game nos leva por caminhos intensos e difíceis que funcionam como uma provação para nosso protagonista em sua jornada a caminho de vingança e redenção.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Trek to Yomi está disponível para Xbox One, Xbox Series X, PlayStation 4, PlayStation 5 e PC.

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