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    CRÍTICA – Matrix Resurrections (2021, Lana Wachowski)

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    Após 18 anos dos acontecimentos vistos em Matrix Revolutions (2003), a franquia iniciada pelas irmãs Wachowski com Matrix (1999) está de volta e a Warner Bros. promete honrar a trilogia original e conquistar um novo público.

    O longa que chega aos cinemas amanhã (22), conta com o retorno de Keanu Reeves, Carrie Anne-Moss, Jada Pinkett Smith e adiciona nomes como Yahya Abdul-Mateen II (Aquaman), Jessica Henwick, Jonathan Groff, Neil Patrick Harris, Priyanka Chopra Jonas e Christina Ricci.

    SINOPSE

    Se passando 20 anos da última batalha entre os humanos e as máquinas, Neo (Keanu Reeves) vive uma vida aparentemente comum sob sua identidade original como Thomas A. Anderson em São Francisco, Califórnia, com um terapeuta que lhe prescreve pílulas azuis para neutralizar as coisas estranhas e não naturais que ele ocasionalmente vislumbra em sua mente. Ele também conhece uma mulher que parece ser Trinity (Carrie Anne-Moss), mas nenhum deles se reconhece. No entanto, quando uma nova versão de Morpheus (Yahya Abdul-Mateen II) oferece a ele a pílula vermelha e reabre sua mente para o mundo da Matrix, que se tornou mais seguro e perigoso nos anos desde a infecção de Smith (Jonathan Groff), Neo volta a se juntar a um grupo de rebeldes para lutar contra um novo e mais perigoso inimigo e livrar todos da Matrix novamente.

    ANÁLISE

    Com 2h28min, Matrix Resurrections se esforça para fazer uma recapitulação da franquia para o público mais jovem e com isso o longa de Lana Wachowski torna-se cansativo no primeiro ato devido ao excesso de flackbacks, mesmo que alguns sejam apresentados de forma interessante devido a natureza da Matrix.

    Falando em Matrix, apesar de termos uma nova roupagem para o ex-agente Smith e Morpheus, este último apresentado de forma interessante e criativa, tudo do que é visto dentro da realidade virtual é repetitivo se comparado aos longas anteriores da franquia, trazendo uma grande sensação de mais do mesmo.

    Muitas das cenas de ação como perseguições e troca de tiros são prosaicas; e algumas das coreografia de lutas são “telegrafadas” e sem veracidade, apesar dos efeitos especiais e práticos nas cenas.

    O grande acerto de Matrix Resurrections parece ser em não se levar tão a sério para introduzir o tema Matrix para a nova geração de fãs. Aqui o roteiro escrito por David Mitchell, Aleksandar Hemon e a diretora Lana Wachowski brinca com o estúdio e sua franquia como um todo, trazendo momentos divertidos e inesperados para o ressurgimento de Neo.

    Outro ponto positivo é o caminho em que máquinas e humanos trilharam desde o último conflito entre eles; aqui temos alguns caminhos interessantes e novos no cânone: humanos na Matrix por vontade própria, máquinas sencientes fora da cidade das máquinas e a união das duas espécies em prol do desenvolvimento.

    VEREDITO

    Como sempre a cada filme da franquia tem sua mensagem intrínseca, aqui é sobre usar suas emoções em relação a outro ser humano; amar e abraçar a humanidade para que o véu da Matriz desapareça. Entretanto, Matrix Resurrection é tem mais repetições que inovações como seu percursor de 1999.

    Mesmo que a trama em relação aos caminhos de Neo e Trinity seja bem elaborada, sua conclusão é extremamente óbvia fazendo com que o espectador sinta falta da “tela azul” ou “bugada” no cérebro como foi com o primeiro filme da trilogia com a tecnologia bullet time que revolucionou a forma de se fazer filmes em câmera lenta.

    Agora cabe a você assistir e decidir entre:

    Pílula vermelha: realmente não é tão bom;

    Pílula azul: sou muito fã e achei incrível.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Matrix Resurrections chega aos cinemas amanhã, 22 de dezembro. No Brasil, o novo título da franquia estará disponível no HBO Max a partir do dia 26 de janeiro.

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    Morbius: Conheça Loxias Crown, o Hunger

    Loxias Crown ou também muito conhecido por seu nome de vilão Hunger é um personagem da Marvel Comics e teve sua primeira aparição na HQ Homem-Aranha #76 – Vol. 1, em janeiro de 1997.

    O personagem foi criado pelo artista e roteirista Howard Mackie, famoso por ter criado uma série de quadrinhos do Motoqueiro Fantasma.

    ORIGEM

    Crown foi um agente da HYDRA que rastreou o cientista William Fields até o campus da Empire State University, foi na véspera de Natal que Loxias Crown matou Fields mas deixou a esposa e filho, Todd Fields, escaparem vivos. Todd sempre jurou vingança contra Crown por todo sofrimento que passou.

    Loxias Crown já sofreu também com a morte da sua esposa que foi assassinada pelo Cabeça de Martelo, e querendo se vingar, localizou o vilão, seus gangsters e os matou utilizando uma energia chamada de Força Sombria.

    Tentando fazer com que ele parasse com todas aquelas mortes, Morbius o atacou e o prédio que eles estavam foi destruído ao redor deles. Morbius drenou Crown, desaparecendo com sua vítima no processo.

    PODERES E HABILIDADES

    Ele foi transformado por Morbius em um “Vampiro Vivo”, uma espécie de “pseudo-vampiro”. Ele não possui todos os poderes de um vampiro sobrenatural, nem está sujeito a todas as suas limitações e fraquezas tradicionais. Ele possui uma variedade de poderes sobre-humanos, alguns dos quais são semelhantes aos vampiros sobrenaturais dentro do Universo Marvel, como força e velocidade sobre-humanas, bem como sentidos intensificados, incluindo visão noturna e ecolocalização.

    Devido à sua condição de vampiro, Hunger é forçado a ingerir sangue fresco regularmente para sustentar sua vida e isso pode ser visto como uma fraqueza, além de sua aversão por luz solar.

    EQUIPES

    Morbius: Conheça Loxias Crown, o Hunger

    Apesar de ter se tornado um “Vampiro Vivo” graças à Morbius, Hunger não tem nenhuma afiliação com outras equipes de spuer-vilões. Após sua transformação ele começou a viver nos esgotos abaixo da cidade de Nova Iorque, sequestrando cidadãos e os mantendo em seu covil para se alimentar. Ele até mesmo levou alguns dos Morlocks, incluindo sua líder Calisto; Foi Peter Parker como Homem-Aranha e Medula que libertaram todos os reféns de Hunger.

    Vale ressaltar que Loxias já lutou contra o Blade durante uma guerra de gangsters vampiros criados por Crown.

    CURIOSIDADES

    Uma curiosidade bem interessante é que Loxias, ou Hunger, não possui nenhuma das vulnerabilidades místicas às quais os vampiros sobrenaturais estão sujeitos, como alho, água benta, crucifixos ou prata. 

    OUTRAS MÍDIAS

    Loxias Crown ainda não teve sua chance de aparecer em algum desenho animado, jogo ou filme mas isso está para mudar já que a Sony Pictures em parceria com a Marvel Studios irão lançar o filme do Morbius em janeiro de 2022. Crown será interpretado pelo ator Matt Smith conhecido por Doctor Who, The Crown e Daemon Targaryen na vindoura série House of the Dragon!

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    OPINIÃO – Por que amamos tanto o Homem-Aranha?

    O Homem-Aranha é um herói que nós todos nos identificamos e gostamos, mas por que isso acontece? Qual é a magia por trás da história do Amigão da Vizinhança que nos faz ter muita admiração pelo personagem?

    Criado por Steve Ditko e Stan Lee na HQ Amazing Fantasy #15, em agosto de 1962. Desde então, o Teioso fez parte de nossas vidas, recebendo diversas animações, quadrinhos, livros, games e filmes, sendo um ícone da cultura pop e o maior herói da Marvel Comics.

    A resposta para tanto sucesso está no seguinte contexto: diferente de outros heróis superpoderosos e míticos, que são deuses em suas tramas, Peter Parker é como você e eu. Ele tem problemas mundanos, um trabalho comum, um relacionamento conturbado, finanças ferradas e, mesmo assim, está lá sempre pronto para combater o crime, pois com grandes poderes, vem grandes responsabilidades.

    Ao passo que o Homem-Aranha consegue levantar um tanque, ele tem que juntar a grana no final do mês para ajudar sua tia com os remédios e despesas da casa, ficando desesperado por não poder fazer mais por ela. Enquanto enfrenta alienígenas sádicos que destroem metade do universo, o nosso herói também fica sem receber por não trazer fotos boas do Homem-Aranha para ser difamado pelo próprio jornal do qual trabalha.

    Stan Lee disse uma vez em uma entrevista que o Homem-Aranha pode ser qualquer um, pois até de forma acidental, o traje cobre completamente o corpo do herói ajudando a esconder completamente sua identidade. O lendário quadrinista da Marvel complementou dizendo que todas as crianças podem ser ele, mas eu amplio e digo: somos todos Homem-Aranha!

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    CRÍTICA | Dexter: New Blood – S1E7 Skin of Her Teeth

    O sétimo episódio de Dexter: New Blood, intitulado Skin of Her Teeth, já está disponível na Paramount+. Roteirizado por Veronica West, Kirsa Rein e Alexandra Salerno, o mais recente capítulo da saga de Jim Lindsay (Michael C. Hall) é dirigido por Sanford Bookstaver.

    O texto a seguir terá spoilers do episódio.

    SINOPSE

    Dexter passa de predador a protetor por causa da preocupação de que um serial killer esteja de olho em alguém por quem ele se preocupa profundamente.

    ANÁLISE

    Finalmente chegamos aos momentos cruciais da trama de Dexter: New Blood. Neste episódio, Kurt Caldwell (Clancy Brown) e Dexter colocam as cartas na mesa, expondo cada movimento do complicado jogo criado pelos serial killers.

    Entretanto, é difícil não se sentir frustrado com as saídas fáceis de roteiro propostas nesse episódio e no anterior (Too Many Tuna Sandwiches). Kurt descobriu que Dexter foi o responsável pela morte de seu filho, tudo isso com base em uma fuligem que apareceu em sua jaqueta ao chegar bêbado em casa. A pobreza na condução desse plot é triste, pois existiam várias outras formas de desenrolar essa situação.

    De qualquer forma, chegamos ao embate entre serial killers e às consequências que respingam em seus filhos. A desculpa de Kurt para o DNA encontrado no corpo de Iris (Jessica Perry), amiga de Angela (Julia Jones), foi conveniente, mas sua saída poderia ser dificultada com base em um depoimento de Molly (Jamie Chung) sobre a cabana e a forma como ele tentou sequestrá-la.

    Ou ainda: se o pai de Kurt foi o responsável pela morte de Iris, por que Kurt não quis que a polícia investigasse aquela caverna especificamente? Ocultação de cadáver não é considerado crime? Sua interferência na investigação em andamento sobre o sumiço de seu filho também poderia ser tipificada. Unindo todos os pontos, seria tão fácil assim deixá-lo escapar?

    A verdade é que a forma irracional que Dexter vem agindo ao longo dos últimos episódios criou plots que não se sustentam. Junte isso a uma montagem preguiçosa – como aquele encerramento abrupto após a cena da cadeia – e você tem uma trama que mais se arrasta do que surpreende.

    CRÍTICA | Dexter: New Blood – S1E7 Skin of Her Teeth

    Neste episódio finalmente tivemos um mini confronto entre Harrison (Jack Alcott) e Dexter. A situação, que foi postergada inúmeras vezes, também aconteceu de forma abrupta, com Dexter simplesmente aparecendo na hora certa para ajudar o filho. Devido à péssima montagem, que elenca outras situações entre um momento e outro, você até esquece que ele estava invadindo o escritório de Kurt momentos antes desse acontecimento.

    Dexter: New Blood deveria ser sobre a relação de Harrison e Dexter, e são esses momentos que eu mais espero a cada novo episódio. Entretanto, o roteiro dá voltas e voltas em personagens desnecessários e situações vazias, e pouco trabalha de fato o relacionamento entre os dois.

    Um exemplo de personagem desnecessária: Audrey (Johnny Sequoyah). Mais uma vez, ela faz uma breve ponta no episódio, mostrando o quão deslocada da trama ela está. Talvez ela possa ser a próxima vítima de Kurt, sendo uma ação em represália à investigação de Angela, ou uma primeira vítima de Harrison. Sua situação gira em torno dessas possibilidades, o que, sinceramente, é muito difícil de se importar.

    A lista de personagens desnecessários para a trama se alastra a cada novo episódio, mas é interessante fazer (por vezes) uma reflexão sobre aqueles que já apareceram, mas nunca mais foram vistos: alguém lembra de Edward (Fredric Lehne), o bilionário que serviu apenas de bait nos primeiros episódios?

    Agora vamos mudar o foco para outra personagem importante da história. Angela, que até então estava focada em descobrir o paradeiro de várias mulheres desaparecidas, agora vai seguir os passos de Dexter… Mesmo depois de ter descoberto o corpo de sua amiga em uma das cavernas. Mesmo depois de saber que Kurt tinha um bunker em uma cabana abandonada no meio do nada. Mesmo depois de saber que Molly quase foi sequestrada pelo sujeito.

    CRÍTICA | Dexter: New Blood – S1E7 Skin of Her Teeth

    Skin of Her Teeth passa a impressão de que apenas alguns segmentos do episódio valeram a pena. E se colocarmos na balança, basicamente todos os últimos episódios se resumiram a esses pequenos (e por vezes surpreendentes) momentos da história. Se nós espectadores conseguimos pensar melhores saídas para inúmeras situações construídas, por que os idealizadores não conseguem fazer o mesmo?

    Felizmente, em meio a esse amontoado e situações, tivemos a breve aparição de John Lithgow como Trinity em um flashback assustador. Por mais fanservice que a situação seja, nem ela serve para salvar este episódio.

    VEREDITO

    Skin of Her Teeth escancara o quanto a condução de Dexter: New Blood está perdida em suas próprias reviravoltas. Com saídas fáceis e uma montagem preguiçosa, o episódio possui 10 minutos interessantes e, o restante, se resume a escolhas criativas duvidosas.

    Nossa nota

    3,0/5,0

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    Conheça Maxine Hunkel, a Ciclone

    Maxine Hunkel ou mais conhecida pelo codinome Ciclone é um membro da Sociedade Justiça da América, foi criada pelos escritores Mark Waid e Geoff Johns, junto com os artistas Alex Ross e Dale Eaglesham.

    Sua primeira aparição foi na HQ Sociedade Justiça da América #1 – Vol. 3, em 2006.

    ORIGEM

    Maxine Hunkel é a neta de Abigail Mathilda, famosa heroína da Sociedade Justiça da América, também conhecida como Tornado Vermelho; uma esperta e corajosa dona de casa dos anos 40 que tomou uma atitude: disfarçada com uma panela que servia de capacete, limpou a vizinhança dos malandros e bandidos locais.

    Maxine cresceu ouvindo histórias e idolatrando a avó e aos 6 anos de idade foi raptada pelo cientista T.O. Morrow, o responsável por ter criado um andróide conhecido como o segundo Tornado Vermelho. Esse cientista infectou Maxine com uma substância chamada de nanobytes o que acredita-se ser a fonte dos seus poderes.

    PODERES E HABILIDADES

    Maxine possui o poder de manipular o vento. Com esse poder ela é capaz de criar ciclones, furações, rajadas de vento e redemoinhos.

    Ela também é capaz de voar e não foi confirmado mas ela já demonstrou que pode usar suas habilidades para controlar correntes e ondas sonoras.

    EQUIPES

    Ao fazer parte da Sociedade Justiça da América, Maxine foi a primeira a receber treinamento e esteve bem próxima de vários heróis. Ela era muito fã da Stargirl ficou bastante animada ao conhecer a heroína e já lutou ao lado de Alan Scott ao proteger a Terra da invasão de Darkseid.

    CURIOSIDADES

    O traje da Ciclone é inspirado nas histórias de O Mágico de Oz, ela usa um chapéu pontudo verde de vez em quando, fazendo com que ela se pareça com a Feiticeira (que usava um chapéu idêntico) e a bruxa Malvada do Oeste. Ela veste o seu macaco de estimação chamado Frankie com roupas que fazem referências aos macacos alados que também são do romance de L. Frank Baum.

    OUTRAS MÍDIAS

    Até o momento Ciclone só aparece nos quadrinhos mas isso vai mudar, a atriz Quintessa Swindell (Gatunas e Voyagers) irá interpretar a personagem no filme Adão Negro que está previsto para ser lançado em julho de 2022.

    Ao que tudo indica a personagem vai continuar fiel aos quadrinhos e vai fazer parte da Sociedade Justiça da América com o Gavião NegroSenhor Destino.

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    CRÍTICA – A Ótica do Cinema (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    A Ótica do Cinema (Voir) é um documentário de seis episódios sobre a relação entre o cinema e os cinéfilos (entusiastas de filmes). A criação é de Drew McWeeny com produção de David Fincher e David Prior

    SINOPSE

    A série documental explora várias questões referentes ao cinema e seu poder de transformação na vida das pessoas. A cada episódio, cineastas, críticos e teóricos de cinema se juntam para debater a importância da sétima arte na construção do mundo e da sociedade.

    ANÁLISE

    O cinema é uma das artes mais apreciadas do mundo, o fácil acesso (na maioria das vezes), o poder de entretenimento e a imersão são alguns dos elementos que levam as pessoas a verem um filme. Contudo, existem aqueles mais aficionados, que enxergam no cinema, não somente como um passatempo, mas um estilo de vida. Logo, é com essas pessoas que A Ótica do Cinema deseja falar. 

    Nesse sentido, a produção de David Fincher e David Prior faz um passeio por entre filmes, gêneros, conceitos cinematográficos e filosóficos em seis episódios de 20 minutos cada. São histórias de pessoas, ou melhor, cinéfilos que enxergam nos filmes mil e uma possibilidades. 

    Dessa forma, o primeiro episódio “O Verão de Tubarão trata do lançamento do clássico de Steven Spielberg em 1975 e como Sasha Stone junto com sua irmã viu o filme mais de 40 vezes naquele verão. O episódio faz um contraste entre a época e o início da paixão de Sasha pelo cinema.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #42 | Tubarão (1975, Steven Spielberg)

    Já no segundo episódio “O Apelo da Vingança“, Tony Zhou fala sobre os filmes de vinganças e como Lady Vingança (2005) de Park Chan-wook mudou sua percepção sobre esse estilo de filme. O terceiro episódio, “Mas Eu Não Gosto Dele“, traz o próprio criador da série, Drew McWeeny, analisando os protagonistas dos quais não gostamos e como isso reflete no nosso entendimento do filme. 

    Os outros três episódios de A Ótica do Cinema também apresentam essa relação íntima entre cinéfilo e filme, evidenciando óticas cinematográficas e principalmente, as colocando em xeque. Pois, dessa forma, a produção busca não somente mostrar percepções pessoais, mas fazer o próprio espectador questionar o que ele entende por cinema. 

    A produção opta por utilizar o formato de vídeo ensaio, com imagens e cenas de vários filmes compondo uma narração em off. Consequentemente, sendo uma carta de amor aos cinéfilos e uma viagem pelo melhor do que há no cinema. 

    VEREDITO

    A Ótica do Cinema é um documentário incrível com um imenso repertório cinematográfico e uma potente reflexão sobre vários conceitos cinematográficos. Com uma narrativa leve e instigante é essencial para os cinéfilos de plantão.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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