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    CRÍTICA – Harlem (1ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

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    Harlem é uma série da Amazon Prime Video em conjunto com a Universal Televison. Criada, escrita e produzida por Tracy Oliver (Girls Trip), a produção tem no elenco Meagan Good, Grace Byers, Jerrie Johnson e Shoniqua Shandai.

    SINOPSE

    Harlem é uma nova comédia que segue quatro melhores amigas ambiciosas e cheias de estilo no Harlem, na cidade de Nova York: Camille (Meagan Good) uma professora em ascensão lutando para abrir espaço em sua vida amorosa; Tye (Jerrie Johnson), uma empreendedora de tecnologia sempre namorando alguém novo; Angela (Shoniqua Shandai), uma cantora sem filtros e equalizações; e Quinn (Grace Byers), um estilista romântica e desesperada.

    ANÁLISE

    Comédia sobre amigos vivendo suas caóticas vidas em grandes metrópoles têm aos montes nas TVs e streaming. Mas, quando uma produção com uma premissa tão batida, consegue se destacar é surpreendente. Dito isso, Harlem tem o suficiente para ser clichê e ao mesmo tempo original. 

    Isso porque, a produção aposta em temas que poucas séries de comédia tem interesse em falar: a vivência da mulher negra. Ao acompanhar as quatro amigas, Camille, Tye, Angela e Quinn em suas vida profissionais e confusões amorosas, Harlem não só se propõe a criar situações divertidas, como expõe discussões sobre o que é ser uma mulher negra em uma grande cidade.

    Seja, na figura de Camille e seu empenho em alcançar uma boa posição como professora universitária; ou Tye, uma mulher negra lésbica e bem-sucedida, que precisa se esforçar ao máximo para se manter em posição de destaque; até mesmo Quinn, que tenta provar para os pais que consegue manter seu próprio negócio; e Angela, a mais “de boa com a vida”, mas que está atrás do seu sonho de ser cantora. 

    Cada personagem enfrenta suas próprias adversidades e têm personalidades distintas bem demarcada pelo show. Mas, é quando esse quarteto está junto falando sobre percepções negras acerca da vida que o roteiro mostra o quanto séries como Harlem são necessárias para a comunidade negra. 

    Não há dúvida que o público ama séries como Sex and the City (inclusive, saiu um spin-off), mas como é bom vermos e falarmos sobre experiências de pessoas negras. Sem apelar para um drama sobre sofrimento das pessoas negras, sendo somente divertido e leve, mas trazendo apontamos importante sobre feminismo e negritude. 

    CRÍTICA | Harlem (1ª temporada, 2021, Amazon Prime Video)

    Dessa forma, Harlem é ideal para quem curte séries como Ela Quer Tudo ou até mesmo Cara Gente Branca. Pois, tanto seu roteiro, como sua direção trazem um certo expositivo que tira sarro de situações – como fazer um musical sobre o filme Corra de Jordan Peele com uma mulher branca sendo protagonista – ao mesmo tempo que critica e reflete.

    Logo, é uma produção muito segura e potente, a criadora Tracy Oliver já estava trabalhando há tempo na série e o resultado não poderia ser mais positivo. Em parte também pelo ótimo trabalho do quarteto que têm sintonia e carisma de sobra.  

    VEREDITO

    Ainda que alguns escorregões sejam perceptíveis, como um texto forçado para que certas situações aconteçam, nada tira a beleza de Harlem em falar sobre mulheres negras de forma tão simples e real. Certamente, um achado da Amazon Prime Vídeo que deve render mais temporadas.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    TBT #155 | Star Trek: Além da Escuridão (2013, J.J. Abrams)

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    Star Trek é uma das franquias que mais tenho afeto na vida. Não só por sua origem, mas também por ter sido a franquia responsável por me introduzir no mundo da ficção-científica. Após acompanhar a série original ainda na infância, a trilogia de J.J. Abrams que teve início em 2009, é responsável por adaptar alguns dos arcos mais emotivos a meu ver. Em 2013, Star Trek: Além da Escuridão foi lançado.

    Aprofundando o arco de um dos maiores vilões e uma das maiores ameaças que a tripulação da Enterprise já enfrentou, Khan (Benedict Cumberbatch).

    SINOPSE

    Os tripulantes da Enterprise descobrem uma força terrorista dentro da sua própria organização. O capitão Kirk desafia as regras da Frota Estelar e lidera uma missão para capturar uma arma de destruição em massa.

    ANÁLISE

    Star Trek: Além da Escuridão

    Um dos mais brilhantes e mais marcantes elementos presentes na franquia Star Trek, são ameaças dormentes dentro da própria Frota Estelar. Assim como isso foi visto em Além da Escuridão, a primeira temporada de Picard foi responsável por colocar um dos maiores Almirantes enfrentando ameças dormentes dentro da Força responsável por proteger e democratizar a galáxia.

    O desenvolvimento de Star Trek: Além da Escuridão se dá assim como no primeiro filme, colocando como ponto de partida um atrito entre Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto), que darão aos dois personagens um maior aprofundamento durante o longa.

    Com um desenvolvimento emotivo, Além da Escuridão nos apresenta os elementos mais humanos que apenas a franquia é capaz de trazer mesmo abordando história de planetas e personagens alienígenas alienígenas.

    Star Trek: Além da Escuridão

    Com um background futurista, o filme e nos lança em meio a uma história, com referências à filmes anteriores, e diferentes interações, tudo isso enquanto se aprofunda na história da Linha Kelvin – Caso você tenha perdido a explicação dessa linha temporal, leia nosso outro primeira crítica de Star Trek (2009).

    O cuidado e o respeito de J.J. Abrams em apresentar diversos aspectos relacionados à franquia Star Trek, foi o que deu ao diretor a coragem e a ideia à Disney de continuar a franquia Star Wars.

    VEREDITO

    Enquanto nos aprofundamos na história da Enterprise, a nave enfrenta uma das maiores ameaças que essa versão da tripulação já enfrentou. O Khan de Cumberbatch realmente se prova como uma força imponente que pode se mostrar um verdadeiro e tangível risco se não levado a sério.

    Um dos pontos mais altos desse longa é a atuação de Pine e Quinto, respectivamente Kirk e Spock, cuja relação se desenvolve imensamente e mostra um sinal do que a relação dos dois personagens foi na série original.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    A trilogia Star Trek de J.J. Abrams está disponível na Netflix.

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    CRÍTICA – Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021, Jon Watts)

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    Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (Spider-Man: No Way Home, título original) é uma continuação de Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017) e Homem-Aranha: Longe de Casa (2019); a produção é o 27º filme do Universo Cinematográfico Marvel e o 9º longa da Fase Quatro planejado pela Marvel Studios

    O elenco conta com Tom Holland, Zendaya, Jacob Batalon, Marisa Tomei e Benedict Cumberbatch.

    SINOPSE

    Pela primeira vez na história cinematográfica do Homem-Aranha, a identidade do nosso simpático herói amigão da vizinhança é revelada, colocando suas responsabilidades de super-herói em conflito com sua vida normal e colocando em risco aqueles com quem ele se preocupa. Quando Peter Parker (Tom Holland) pede a ajuda do Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para restaurar seu segredo, o feitiço abre um buraco em seu mundo, liberando os vilões mais poderosos que já lutaram contra o Homem-Aranha em qualquer universo. Agora, Peter terá que superar seu maior desafio, que não apenas alterará para sempre seu próprio futuro, mas o futuro do Multiverso.

    ANÁLISE

    homem-aranha sem volta para casa

    Para começar, preciso dizer: É difícil para um marvete falar mal de um filme da Marvel, mas serei o mais imparcial possível, porém, o mais difícil neste texto será não dar spoilers, já que vos escrevo poucos minutos depois de ter assistido ao aguardado filme; mas em respeito aos fãs e a experiência que a Sétima Arte proporciona, os spoilers serão opcionais.

    Mesmo que Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa esteja entre os filmes mais longos do UCM, suas 2h29min parece passar num piscar de olhos, isso graças a um roteiro pensando exclusivamente nos fãs. Temos aqui, bons diálogos, muitas referências e cenas de ação de tirar o fôlego.

    Em um ano com diversas produções da Marvel Studios, incluindo séries que ampliaram o seu Universo Cinematográfico – como WandaVision, Falcão e o Soldado Invernal, Loki e Gavião Arqueiro – e seus já tradicionais filmes – como Viúva Negra, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis e Eternos -, sem dúvidas o terceiro filme do Cabeça de Teia era o mais aguardado de todos.

    Com a introdução do Multiverso em Longe de Casa e sua confirmação na série do Deus da Trapaça, todos os fãs do personagem, sejam eles de suas versões dos quadrinhos ou do cinema, passaram a depositar uma expectativa muito grande para a produção. Diversos rumores surgiram, teorias sobre o Sexteto Sinistro borbulhavam nas mentes mais loucas e rumores brotavam por toda a vastidão da internet com supostas imagens e cenas vazadas.

    Enfim dezembro chegou e o tão aguardado filme que poderia atender as expectativas dos fãs de forma avassaladora chega também com o poder de frustrá-los na mesma medida.

    VEREDITO

    Eu amei Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, amei rever personagens já vistos antes como Electro (Jamie Foxx), Lagarto, Homem-Areia e principalmente Doutor Octopus (Alfred Molina) e Duende Verde (Willem Dafoe) e toda a experiência de descobrir o que seria o longa apenas dentro da sala de cinema.

    É o que costumo dizer para alguns amigos: “A Marvel Studios ao longo de toda sua trajetória criou um molde para ter sucesso com seus filmes, mas parece que recentemente o cerne desse molde é um velho ditato… ‘o segredo é a chave do sucesso’.”

    Para ler o spoiler selecione o parágrafo: [INÍCIO DO SPOILER] Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é definitivamente a obra-prima máxima do fan service! São tantos momentos que fazem o verdadeiro fã explodir em alegria que é difícil mensurar. Rever atores das trilogias anteriores, como Rhys Ifans revivendo Dr. Curtis Connors/Lagarto, Thomas Haden Church revivendo Flint Marko/Homem-Areia é de aquecer o coração; mas sem entrar em spoilers pesados, há ainda outros momentos que fazem o verdadeiro fã brilhar os olhos com o que pode vir no futuro do UCM e até derramar lágrimas pelo que já viveu nos cinemas anos atrás. Eu saí do cinema com a seguinte sensação: “Muito obrigado, Marvel Studios! [FIM DO SPOILER].

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa estreia amanhã nos cinemas.

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    The Witcher: Entrevista com Henry Cavill

    Na última terça (14) o Feededigno foi convidado a participar de um evento global da Netflix, que contou com a exibição do primeiro episódio da segunda temporada da série The Witcher e com a presença de Henry Cavill, que dá vida a Geralt de Rívia. O ator respondeu algumas perguntas do público e contou um pouco mais sobre o futuro da série da gigante do streaming que adapta a obra de Andrzej Sapkowski.

    Caso você tenha alguma dúvida sobre a segunda temporada, já temos as primeiras impressões sobre o primeiro episódio. Vale lembrar também que estreia da segunda temporada será no dia 17 de dezembro.

    A entrevista foi mediada pelo apresentador Josh Horowitz e aconteceu ao fim da apresentação do primeiro episódio da segunda temporada da série. Preciso dizer a vocês que foi incrível!

    Abaixo está a transcrição da entrevista com Henry Cavill:

    Henry Cavill

    Josh Horowitz: Como você se preparou para as gravações da série e para entrar no personagem?

    Antes do início das gravações, eu optei por entrar nos fóruns e ler o que os espectadores e os críticos diziam sobre o personagem que eu daria vida a fim de dar uma vida a ele da forma apaixonada que eu como fã, gostaria de ver.

    Henry Cavill

    JH: Como se dará a relação de Geralt e Ciri (Freya Allan) na segunda temporada?

    Um dos aspectos mais importantes de Geralt, é reconhecer que não apenas Ciri passou por um trauma ao ver que todo o mundo como ela conhecia acabou. Geralt também passou por imensos traumas quando ainda era uma criança e foi testado com ervas e magias a fim de se tornar um mutante. O caso dele é ainda mais complexo que o de seus amigos bruxos sobreviventes, pois ele passou por testes e mudanças ainda mais profundas, por ser mais resistente. A relação entre Geralt e Ciri na temporada 2 terá dois aspectos importantes. A sabedoria do personagem mais velho, o reconhecimento e paciência que o personagem precisa ter para lidar com essa nova personagem que está sob sua proteção. O trabalho de Freya Allan na segunda temporada é tão emocionante e imponente quanto forte. A personagem ganha muito mais profundidade ao longo dessa temporada e ver o que essa jovem atriz faz, é brilhante.”

    JH: Qual foi o seu primeiro contato com o Universo de The Witcher?

    Meu primeiro contato prolongado a esse universo, foi com o game The Witcher 3: Wild Hunt. O incrível trabalho de adaptação que a CD Projekt Red fez é de tirar o fôlego. E isso foi o que me fez ir até o material fonte. Um dos elementos que mais me faz apaixonar por uma franquia, é sua lore, sua história. E foi isso que fez com que eu me apaixonasse por Warhammer na minha infância. Eu passava horas e horas lendo os códices aprendendo mais sobre aquele mundo. E quando eu cheguei ao terceiro livro da saga The Witcher, Sangue dos Elfos, foi o momento em que fui levado até onde eu precisava ir, a fim de conhecer e saber quem são aqueles personagens e o que é aquele mundo.”

    JH: Um importante aspecto da segunda temporada, é ver a ligação de Geralt com outros personagens, o que podemos esperar da sua ligação com Vesemir (Kim Bodnia)?

    Eu trabalhei com a Lauren (Produtora Executiva da série) para dar um aspecto de profundidade aos personagens masculinos, transpassando essa barreira de ser apenas um personagem raso, experiente e rabugento. Ao apresentar Vesemir, eu queria representar uma conexão próxima entre ele e Geralt, e quis tornar a relação dos dois genuinamente profunda e emocional. Mostrando que existe uma história sincera e uma imensa admiração entre os dois personagens.”

    JH: O que podemos esperar da segunda temporada?

    Novas histórias de origens baseadas nos monstros virão por aí. Não sei se posso contar isso… Fico nervoso, me desculpe, Netflix. O trabalho que a equipe de efeitos especiais vêm fazendo é de tirar o fôlego e com o tempo só melhora. Eu e Lauren trabalhamos juntos a fim de definir os aspectos sombrios e bizarros daquelas criaturas e elas são incríveis.”

    the witcher

    JH: Como você se sente quando volta a gravar como o personagem, colocando o cabelo e a maquiagem?

    Eu nunca saio do trailer como eu mesmo, ou pelo menos com a minha mentalidade após me preparar para gravar. A minha maquiagem vai muito além de ser apenas uma peruca e uma maquiagem. Eu saio daquele lugar como o Geralt.”

    JH: Agora que a terceira temporada foi confirmada, quanto de intromissão você tem liberdade para dar na série?

    Eu não posso mudar as histórias, nem os enredos. Mas o que eu posso fazer, é campanha a fim de viver a melhor versão do personagem que eu acredito ser.”

    JH: Quanto de você tem em Geralt?

    É muito difícil distinguir o que sou eu e o que não. Pois sou eu dando vida a ele. E quando você faz isso por 7 meses, as histórias acabam se misturando. Eu posso levantar algumas similaridades. Nós dois moramos longe das cidades, somos mais solitários, temos pequenos grupos de amigos confiáveis.”

    JH: Qual personagem é o seu favorito da 2ª temporada?

    Para não estragar a surpresa dando spoilers, eu aponto que meu personagem favorito até então é Nivellen. Não apenas pela atuação de Kristofer Hivju, mas por toda maquiagem e tudo que envolveu esse arco.”

    Henry Cavill

    Sem falar no evento incrível que a Netflix fez ontem, a exibição do primeiro episódio da segunda temporada da série foi um espetáculo a parte. Ver a animação e empolgação de Henry Cavill ao dar entrevistas e falar sobre o personagem nos faz ter certeza que não há um ator melhor que pudesse dar vida a Geralt de Rívia.

    A 2ª temporada de The Witcher vai ao ar nesta sexta-feira, 17 de dezembro de 2021.

    Confira o trailer da série:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – The Witcher (2ª temporada, 2021, Netflix)

    Em uma incrível noite, o primeiro episódio da 2ª temporada de The Witcher foi exibido ao público de todo o mundo em um evento fechado da Netflix. Nós, do Feededigno fomos convidados e trazemos aqui tudo sobre o primeiro episódio da segunda temporada, mas sem spoilers. Intitulado A Grain of Truth, o primeiro episódio tem início exatamente após do fim da primeira temporada, enquanto vemos a relação de Geralt e Ciri se desenvolver.

    A 2ª temporada de The Witcher estreia no dia 17 de Dezembro de 2021 na Netflix.

    SINOPSE

    Enquanto os reis do Continente, elfos, humanos e demônios lutam pela supremacia fora das muralhas, ele precisa proteger a garota de algo muito mais perigoso: o misterioso poder dentro dela.

    ANÁLISE

    2ª Temporada

    O título do primeiro episódio da segunda temporada, é o mesmo do terceiro conto de O Último Desejo, o primeiro livro da franquia que conta a história do bruxo Geralt, escrito por Andrzej Sapkowski. Ao nos apresentar os primeiros dias da vindoura relação entre Geralt e Cirilla, o Lobo Branco reitera os acontecimentos da animação The Witcher: Lenda do Lobo, da Netflix, enquanto expande ainda mais o mundo que passamos a conhecer na primeira temporada da série.

    Alguns dos melhores momentos do primeiro episódio se dão não apenas pela história e por tudo criado por Lauren S. Hissrich em sua adaptação para a Netflix, mas por sua forma de fazer Henry Cavill, Anya Chalotra e Freya Allan brilharem em cena. Outro elemento que melhorou consideravelmente em relação à primeira temporada, foi o ritmo do primeiro episódio, que muito diferente de se arrastar, ele nos lança com brilhantes movimentos de câmera em meio à castelos desertos, ou até mesmo conflitos com criaturas inimagináveis para meros mortais.

    O aspecto mais brilhante das histórias de Andrzej Sapkowski é sua habilidade de lançar seus personagens humanos/mutantes/bruxos e várias outras raças em meio à enormes conflitos fantásticos. E o que pode ser visto na série, é a brilhante adaptação do que é visto nos contos que serviram como material-fonte para a série da Netflix.

    Enquanto mergulhamos na história, vemos que mesmo no início da segunda temporada, o Geralt de Rívia de Henry Cavill parece estar muito mais a vontade em sua própria pele do que na primeira temporada da série – ao se aprofundar e mostrar o abismo que separa o monstro que caça monstros das outras criaturas que ameaçam o Continente.

    VEREDITO

    2ª Temporada

    Diferentemente da primeira temporada que desenvolveu ligeiramente as criaturas mostradas na série – pelo menos as sencientes -, o que pudemos testemunhar da segunda temporada nos faz sentir muito mais imersos nos problemas e nos conflitos internos dos personagens que habitam o Continente. O trabalho de direção do primeiro episódio, assim como a adaptação do conto que nos apresenta Nivellen é tão brutal quanto a história original.

    Cenas de ação de tirar o fôlego dão a sensação de perigo iminente e a impressão de uma maior ameaça permeia todo o primeiro episódio, que coloca em xeque os personagens de todos os núcleos da trama.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Titãs (3ª temporada, 2021, Netflix)

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    Titãs chegou em seu terceiro ano e trouxe um dos arcos mais importantes e polêmicos das hqs como tema: Morte em Família, que matou Jason Todd nos quadrinhos.

    SINOPSE DE TITÃS

    O Coringa faz uma cilada para Jason Todd (Curran Walters) e acaba ceifando a vida do jovem em mais um momento de loucura. Além de ter que lidar com essa grande tragédia, os Jovens Titãs agora devem lidar com um novo vigilante em Gotham: o Capuz Vermelho.

    ANÁLISE

    Titãs iniciou muito bem em seu primeiro ano, pois misturava elementos fantásticos e cafonas com um ar sombrio e violento, trazendo uma nova roupagem para as séries da empresa que tinha na CW sua casa de seriados teen e com um foco mais otimista, embora Arrow também tenha essa aura mais sombria.

    Contudo, o seu segundo ano nos mostrou uma temporada que colocou os pés pelas mãos, uma vez que não sabia o que queria e desperdiçou o maior vilão do grupo, Exterminador, assim como um dos maiores heróis da DC, o Batman.

    Em seu terceiro ano, parece que os problemas da segunda temporada retumbaram forte e trouxeram ainda mais erros na trama. Um dos principais personagens desse arco da Batfamília é justamente o Homem-Morcego, vivido de forma bastante confusa mais uma vez por Ian Glein. A culpa não é do ator, e sim, de um texto perdido e que faz o Batman ser apenas um velho que é desrespeitado por todos os seus ex-protegidos, assim como representa muito menos do que nos é mostrado nos diálogos sofríveis.

    Asa Noturna/Dick Grayson (Brenton Thwaites) tem esse papel que seria do Cavaleiro das Trevas, mas falha miseravelmente por uma atuação desinteressada do ator. As frases de efeito e caras de tédio não disfarçam a falta de vontade de Thwaites em participar de Titãs, sendo um problema por protagonizar o programa. Entretanto, se ele está abaixo, seus colegas Joshua Orpin e Damaris Lewis, Superboy e Estrela Negra, respectivamente, são ruins demais e tampouco possuem alguma química.

    Por fim, mas não menos importante, pelo menos temos os destaques positivos de Alan Ritchison (Rapina), Conor Leslie (Donna Troy) Anna Diop (Estelar) e Curran Walters (Jason Todd) que pelo menos entregam alguma coisa, sendo importantes para o desenvolvimento do pouco que resta de história, além de alguns deles partirem de forma bastante digna. Ryan Potter (Mutano) continua carismático, contudo, é um coadjuvante de luxo que está fazendo hora extra em Titãs.

    VEREDITO

    Titãs

    Com uma boa trama desperdiçada, um vilão forçado e atuações indigestas, a terceira temporada de Titãs é, infelizmente, mais um erro de percurso grotesco do programa. Se ao menos houvesse interesse do elenco, talvez as coisas melhorassem, entretanto, com uma direção e roteiro ruins, não há muito o que fazer aqui, ficando apenas um gosto amargo na boca após 13 episódios.

    Nossa nota

    2,0/5,0

    Confira o trailer da terceira temporada de Titãs:

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