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    CRÍTICA – Acampamento Jurássico (4ª temporada, 2021, Netflix)

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    Parece que a franquia que começou lá em 1994 com o primeiro filme Jurassic Park ainda tem milhões de anos pela frente. Em Jurassic World: Acampamento Jurássico um grupo de adolescentes são escolhidos para vivenciarem uma experiência única em um novo acampamento na Ilha Nublar antes da inauguração do parque Jurassic World. Mas, quando os dinossauros começam a destruir a ilha, os campistas ficam sem contato algum com o mundo exterior e para se manterem vivos, eles precisam se unir.

    Depois de 3 temporadas parece que os campistas por mais que tentem fugir da Ilha Nublar, a Ilha Nublar “não sai deles” e a luta pela sobrevivência continua!

    O elenco de dublagem original conta com as vozes de Paul-Mikél Williams (Westworld), Jenna Ortega (Você), Ryan Potter (Titãs), Kausar Mohammed (Silicon Valley), Raini Rodriguez (Austin & Ally) e Sean Giambrone (The Goldbergs).

    Já a dublagem nacional conta com nomes como Arthur Valadares, Bia Menezes, Hugo Maya, Taís Feijó, Jéssica Vieira e Enzo Dannemann.

    Os dubladores, tanto originais quanto brasileiros, dublam os protagonistas Darius, Brooklynn, Kenji, Yazmina, Sammy e Ben, respectivamente.

    SINOPSE

    Após a tentativa de fuga da ilha em um barco, os campistas são surpreendidos no mar e acabam encalhando em um novo território, agora eles precisarem continuar lutando pela sobrevivência enquanto novos perigos surgem na jornada deles.

    ANÁLISE

    Na contagem regressiva para Jurassic World: Dominação (Jurassic World: Dominion) que chega aos cinemas em 2022, terceiro filme da segunda trilogia, muitos fãs se perguntam o que está por vir e muitos buscam na animação spin-off respostas para essas perguntas.

    Entretanto, a quarta temporada de Acampamento Jurássico parece caminhar para o futuro em que o seu percurso seguirá por novas tecnologias. Aqui, a manipulação de DNA é algo natural, que nem mesmo precisa ser relembrado ou citado; agora, drones, robôs e controle mental de dinossauros é o novo foco. E claro, depois da Indominus Rex (Jurassic World), a Indoraptor (Jurassic World: Reino Ameaçado) e a Scorpios Rex (Acampamento Jurássico) temos mais uma vez a busca de um novo híbrido que caia nas graças do público.

    A série que começou com 8 episódios agora conta com 11, um claro sinal de sucesso entre os jovens – e velhos – fãs, e nada melhor que trazer criaturas que marcaram a franquia como o temível Espinossauro, que aterrorizou a Ilha Sorna em Jurassic Park 3 (2001).

    VEREDITO

    A quarta temporada foca em apresentar os rostos por trás da empresa de bioengenharia e orientação genética Mantha Corp, mencionada na temporada anterior. Os objetivos cruéis da organização é apresentada de forma direta e seu líder é o grande plot-twist da season finale. Será que veremos a Mantha Corp no longa de 2022? Não há como saber, pelo menos por enquanto.

    Além dessa pergunta principal, a mais recente temporada deixa outras também sem respostas: No cânone da franquia, há duas ilhas habitadas por dinossauros, a Ilha Nublar e outra ilha menor, a Sorna, usada como suporte para a principal. Aqui, não fica claro se os jovens estão em uma delas ou uma terceira ilha. E se é uma das duas originais, como a InGen, organização responsável pelos dois parques não se deu conta de um complexo com vários biomas, diversos dinossauros, novos híbridos e até um Tigre Dente-de-Sabre?

    Infelizmente, pelo menos para essa mais recente temporada, a sensação que fica é que a produção se desviou do caminho e tentou espremer mais dólares da franquia.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Para conhecer os personagens, a timeline da animação na franquia, figuras marcantes e vilões, leia:

    Jurassic World: Acampamento Jurássico | Tudo sobre a série animada

    A 4ª temporada de Jurassic World: Acampamento Jurássico já está disponível no catálogo da Netflix.

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    Noites Sombrias #43 | Chucky (1ª temporada, 2021, Star+)

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    Chucky recebeu uma série de tv que é transmitida no Brasil pela Star+ e tem o saudoso criador do Brinquedo Assassino, Don Mancini, como o showrunner. Brad Dourif volta a dublar o vilão, assim como temos os retornos de Jennifer Tilly (Tiffany), Fiona Dourif (Nica), Alex Vincent (Andy) e Catherine Hicks (Karen).

    SINOPSE DE CHUCKY

    Jake (Zackary Arthur) é um adolescente homossexual e sofre bullying por ser diferente. Entretanto, as coisas começam a mudar quando o jovem compra um boneco Chucky (Brad Dourif) que inicia uma carnificina na cidade de Hackensack.

    ANÁLISE

    Chucky sempre foi um sinônimo de galhofice, mas que tratava de temas delicados como homofobia e bullying. O primeiro longa de 1988 é um dos maiores clássicos slashers e seus sucessores tem qualidade bastante questionável.

    Todavia, a série de 2021 traz um frescor interessante, uma vez que vários filmes e um remake pavoroso em 2019 deixaram em cheque a franquia.

    As atuações do elenco são fracas, pois não se tratam de grandes atores. Os garotos se esforçam, mas ainda estão muito verdes para um trabalho que necessite mais qualidade técnica de entrega. Contudo, se falta maturação para eles, a direção consegue entregar um terror trash bastante divertido, uma vez que sabe utilizar seu baixo orçamento para usar efeitos práticos bem verossímeis, além de contar com muito carisma dos experientes Jenniffer Tilly e Brad Dourif, que com sua voz rouba a cena. Temos como destaque também a filha de Dourif, Fiona, que faz, inclusive, o papel de seu pai na juventude dando vida a Charles Lee Ray.

    A temática de bullying, trazendo jovens que estão se descobrindo é muito precisa e o gore é bem honesto. O roteiro é muito bem elaborado, visto que sabe usar os elementos de todos os longas de Chucky, além de trabalhar as tramas de todos os personagens e da própria cidade, incluindo flashbacks bizarros que encaixam como uma luva na psique do brinquedo assassino mais famoso do mundo. Há também uma subversão de quem pode ser o assassino, sendo um dos aspectos bem diferenciais do seriado, pois a todo o momento são apresentados potenciais parceiros do antagonista sarcástico.

    VEREDITO

    A série de Chucky é uma grata surpresa em 2021, reinventando o clássico e trazendo tudo de melhor que foi feito até então com a franquia. Para os apaixonados por títulos do cinema trash e de terror slasher, o seriado entrega muito entretenimento.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer de Chucky:

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    CRÍTICA – Você é a Cara da Morte: Contos de The Umbrella Academy (2021, Devir)

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    Você é a Cara da Morte: Contos de The Umbrella Academy é a mais nova hq de Gerard Way e Gabriel Bá e é distribuída pela Devir no Brasil.

    SNIOPSE DE VOCÊ É A CARA DA MORTE: CONTOS DE THE UMBRELLA ACADEMY

    Klaus, o Número Quatro, mais conhecido com Seance, é um dos “heróis” do grupo The Umbrella Academy. O seu pai adotivo, Senhor Hargreeves é um homem mesquinho e o expulsa de casa, quando completa 18 anos, por conta das atitudes do rapaz.

    Agora Klaus vai parar em Hollywood com uma atriz veterana que esconde segredos bastante obscuros. Será que ele sai vivo dessa?

    ANÁLISE

    The Umbrella Academy sempre se destacou por suas bizarrices e seus títulos canônicos mostram muito bem isso. Com personagens bastante peculiares, o grupo sempre chamou muito a atenção, principalmente quando se trata de Klaus, dos membros mais queridos do time de heróis.

    Ao contar uma história protagonizada apenas por ele, Way e Bá acertam em cheio, pois além de aumentar ainda mais as esquisitices do protagonista, ainda conseguem fazer reflexões importantes sobre abandono, sobre a morte, além de criticar de forma bastante dura a indústria da sétima arte.

    Ao misturar um amplo entretenimento com questões profundas, Você é a Cara da Morte: Contos de The Umbrella Academy consegue ampliar os poderes e conceitos do que o Klaus significa para nós: um personagem complexo que se droga para entrar num mundo da fantasia no qual gosta daquelas pessoas. Os poderes do Número Quatro sempre foram um fardo para ele, pois falar com os mortos e absorver seus sentimentos, angústias, sonhos e medos, além de suas habilidades não é uma tarefa fácil para manter a sanidade mental. Ao abordar de forma sagaz como as pessoas podem se aproveitar disso para sanar seus ideais mais nefastos, vemos como pessoas fragilizadas emocionalmente podem ser usadas e humilhadas.

    Klaus apenas quer ser amado e respeito, pois busca ajudar a todos, mortos ou não, sendo até bastante ingênuo em alguns momentos. Sua pureza é também sua fraqueza, pois o leva a vícios pesados.

    VEREDITO

    Com um texto marcante, muito divertimento e nonsense, Você é a Cara da Morte: Contos de The Umbrella Academy é um suco de Klaus e seus irmãos esquisitos.

    A proposta ousada e bastante interessante dessa história derivada pode trazer novos rumos para o título, uma vez que os irmãos Hargreeves tem muito a contar.

    Nossa nota

    4,8/5,0

    Editora: Devir

    Autores: Gerard Way e Gabriel Bá

    Páginas: 176

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    CRÍTICA | Gavião Arqueiro: S1E4 – Parceiros, Certo?

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    Parceiros, Certo? foi o quarto episódio de Gavião Arqueiro e trouxe uma participação aguardadíssima que já vem sendo construída dentro do MCU e que foi muito importante para o novo episódio do seriado.

    O texto abaixo contém spoilers, ou seja, leia por sua conta em risco!

    ANÁLISE

    O quarto episódio de Gavião Arqueiro serviu para preparar o terreno à season finale e, quem sabe, para os Jovens Vingadores surgirem com tudo dentro do Universo Cinematográfico da Marvel, o famoso MCU.

    Em Parceiros, Certo? vemos um desenvolvimento cada vez mais gradual de Clint Barton (Jeremy Renner) e Kate Bischop (Hailee Steinfield), uma vez que vemos as consequências dos atos deles no passado e no presente nesse episódio. Pelo lado de Kate, há uma base sólida no humor, pois mesmo que ela seja uma heroína promissora, possui as responsabilidades e deveres de uma filha e jovem comum, o que a deixa mais crível para quem assiste.

    Já Barton tem um arco mais sombrio, visto que seu passado de mortes e missões suicidas trouxeram à tona desafios muito maiores que a Gangue dos Casacos. O seu enfrentamento com Yelena Belova reforça a ideia de que o Gavião Arqueiro terá muitos problemas pela frente.

    Aliás, se tratando da aparição da nova Viúva Negra, esse sem dúvidas é o ponto mais alto do episódio, uma vez que a batalha no terraço foi de tirar o fôlego. Florence Pugh que dá vida à personagem já está mais que adaptada ao papel e mesmo sem dizer uma palavra sequer, já mostra que sabe o que está fazendo. Em poucos minutos de tela, já queremos ver mais dela no MCU. O episódio começou morno e terminou fervendo, pois seu desenvolvimento lento nos deixa com sono, mas o final entrega muito.

    VEREDITO

    Com a busca por aprimorar relações, o quarto episódio de Gabião Arqueiro, Parceiros, Certo? buscou aprofundar os personagens da série, mas também, apresentar novas problemáticas, algo positivo dentro da trama. Agora é aguardar os próximos capítulos para ver as consequências disso.

    Nossa nota

    3,8/5,0

    A série do Gavião Arqueiro vai ao ar todas as quartas no Disney Plus.

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    Gavião Arqueiro: Conheça Maya Lopez, a Eco

    Maya Lopez ou mais conhecida pelos fãs de quadrinhos como Eco (Echo, no original) é uma personagem da Marvel Comics, criada por David Mack e Joe Quesada. Sua primeira aparição foi na HQ Demolidor #9, em dezembro de 1999.

    ORIGEM

    Maya é filha de Willie “Cavalo Louco” Lincoln um criminoso que trabalhava para Wilson Fisk, mais conhecido como Rei do Crime. Ela era uma garota muito inteligente e não deixava com que sua deficiência auditiva a atrapalhasse de aprender o que crianças “normais” aprendiam. Sua vida não foi nada fácil e ela teve que lidar com a perda do seu pai assassinado por Fisk quando ainda era uma criança.

    Atendendo ao último desejo de Willie, Fisk adotou Maya Lopez e a criou como sua própria filha. No decorrer do crescimento da menina, o Rei do Crime escondeu a verdadeira natureza de seus negócios e a fez acreditar que ele é um homem bom.

    Quando Maya ainda era bem jovem, ela foi enviada a uma escola para jovens com problemas de aprendizado; por ter um processo de aprendizagem diferente por conta de sua surdez, Fisk acreditou que a menina era deficiente mental. Para surpresa de todos na instituição, Maya Lopez se mostrou o oposto e até conseguiu replicar uma música perfeitamente no piano, ela foi enviada para outra escola, mas desta vez se tratava de uma instituição para prodígios. Pouco antes de morrer, Willie Lincoln acaba tocando o rosto de Maya e deixando uma marca de sangue com o formato de sua mão no rosto da menina.

    Anos mais tarde, quando ela assume a identidade de Eco, Maya pinta uma mão branca em seu rosto, similar à marca deixada pelo maior trauma de sua vida: a perda de seu pai.

    PODERES E HABILIDADES

    Maya Lopez é uma atleta olímpica que possui “reflexos fotográficos” ou a incrível capacidade de copiar perfeitamente os movimentos de outras pessoas, essa habilidade é bem semelhante a que o Treinador utiliza em combate. Ela se tornou uma pianista de nível de concerto, uma forte artista marcial, uma acrobata altamente habilidosa e uma bailarina talentosa.

    Eco é capaz de ler os lábios das pessoas até mesmo se estiverem usando algum tipo de máscara fina, ela pode entender qualquer idioma e se comunicar em diferentes idiomas por meio da linguagem de sinais.

    EQUIPES

    Eco quase matou o Demolidor após ser influenciada pelo Rei do Crime de que ele havia matado seu pai. Quando estava prestes a matar Matt Murdock, ela descobre sua identidade e desiste de tudo. Murdock revela a verdade sobre Fisk e Maya busca vingança pelo pai biológico.

    Tentando se recuperar do trauma vivido durante a vingança contra Wilson Fisk, Maya parte em uma viagem para encontrar paz e fazer as pazes com seu passado. Nesse percurso, ela conhece o Wolverine, que a ajuda a se recuperar e ainda a ensina sobre a cultura e o crime organizado japonês.

    Ao voltar aos Estados Unidos, Eco recebe um convite para fazer parte dos Novos Vingadores, mas Maya estava passando por uma crise de ansiedade e recusa o convite. Ao assumir o manto de Ronin, Maya Lopez se junta aos Vingadores e os ajudam a combater o Samurai Prateado no Japão.

    Novamente como Eco ela se junta aos Novos Vingadores e os ajuda a combater os Skrulls.

    CURIOSIDADE

    No crossover Enter the Phoenix, Eco acaba sendo escolhida pela Força Fênix como sua nova portadora. Maya se liga por completo à entidade e passa a usar o nome de Thunderbird. Neste momento, ela é contatada telepaticamente pela voz de Jean Grey, hospedeira anterior da Fênix. Jean a parabeniza e lhe dá conselhos de como lidar com o seu novo poder.

    Como Fênix, Maya ainda lutou outras vezes ao lado dos Vingadores.

    OUTRAS MÍDIAS

    GAMES

    Eco era uma chefe de fase no game Daredevil baseado no filme de 2003;

    Em Marvel: Ultimate Alliance para PSP a personagem é uma personagem jogável;

    A personagem também está presente no game mobile de cartas Marvel: War of Heroes;

    E também marca presença em Lego Marvel´s Avenger.

    TV

    Na série Gavião Arqueiro da Marvel Studios para o serviço de streaming Disney+, a atriz Alaqua Cox foi escalada para interpretar a Maya Lopez.

    A série estréia um novo episódio todas as quartas-feiras na Disney+.

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA | Gavião Arqueiro – S1E3: Ecos

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Gavião Arqueiro (S1E1 e E2, 2021, Disney+)

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    CRÍTICA | Ano Zero (2021, Skript e AWA)

    Ano Zero é uma hq que aborda um apocalipse zumbi global e foi criada por Benjamin Percy e Ramon Rosanas. A distribuição é realizada pela Editora Skript no Brasil.

    SINOPSE DE ANO ZERO

    Cientistas acham um espécime congelado de um australopitecus que possui um vírus que devora gradualmente doenças, mas outras células do corpo. Eles passam as informações para um conglomerado de empresas da saúde e a epidemia se inicia em todo o mundo. Agora um grupo seleto de pessoas tenta sobreviver ao caos em diversos lugares do planeta.

    ANÁLISE

    Ano Zero poderia ser mais uma história comum de pandemia dos mortos-vivos. Entretanto, o que a diferencia é a riqueza de sua narrativa com personagens complexos e extremamente interessantes.

    O texto dos autores é denso, assim como a qualidade dos traços é invejável, uma vez que há detalhes muito profundos de cada país e povo retratado aqui. Ao colocar um representante de cada lugar da Terra, somos apresentados à muitas culturas e histórias, que vão desde anos do início da humanidade a um presente devastador que traz discussões poderosas sobre identidade e religião.

    Para se ter um exemplo disso, há uma protagonista afegã chamada Fatemah Shah que tem em sua história temas como feminismo, contra cultura e uma luta incrível por direitos humanos em um país no qual o fundamentalismo religioso destruiu sonhos e vidas. O apocalipse zumbi é apenas um pano de fundo para uma trama tão rica em qualidade de roteiro. Assim como Fatemah, outros personagens tem seus próprios objetivos como vinganças e até mesmo um lunático que vê no caos uma chance de ser mais normal do que antes.

    VEREDITO

    Ano Zero é densa, interessante e mostra muita qualidade em sua criação. Vemos aqui como se constrói uma história significativa em poucas páginas, abordando muito mais que vísceras expostas de uma sociedade doente.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Editora: Skript

    Autores: Benjamin Percy e Ramon Rosanas

    Páginas: 136

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