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    CRÍTICA | Minari – Em Busca da Felicidade (2020, Lee Isaac Chung)

    Minari – Em Busca da Felicidade está indicado a vários Oscars na competição deste ano, incluindo a categoria de Melhor Filme. Dirigido e roteirizado por Lee Isaac Chung e estrelado por Steven Yeun, o longa conta a história de uma família coreana tentando viver o tão almejado sonho americano.

    Minari estreia dia 22 de abril nos cinemas do Brasil.

    SINOPSE

    Uma família coreana se muda para uma fazenda no Arkansas em busca de seu próprio sonho americano. Em meio aos desafios dessa nova vida, eles descobrem a inegável resiliência da família e o que realmente faz um lar.

    ANÁLISE

    Minari – Em Busca da Felicidade talvez seja um dos filmes mais sinceros dessa temporada do Oscar. Focado em uma família imigrante que busca mudar de vida nos Estados Unidos, o longa discorre sobre os percalços e desafios de se estabelecer em um país completamente diferente do seu.

    Na história, Jacob (Steven Yeun) se cansa de trabalhar na indústria e decide comprar um terreno no Arkansas. Ele e sua família se mudam de um pequeno apartamento na Califórnia para o que aparenta ser um antigo motorhome em uma fazenda muito distante da cidade.

    Para as crianças, David (Alan S. Kim) e Anne (Noel Cho), a aventura é válida e morar em uma fazenda não parece ruim. No entanto, Monica (Yeri Han), esposa de Jacob, não gosta da ideia, pois eles estão em um lugar isolado, longe de outras pessoas e sem nenhum vínculo social.

    Devido aos problemas de saúde de David, a família resolve trazer para perto deles a mãe de Monica, Soon-ja, interpretada incrivelmente por Yuh-Jung Youn. A avó age como um elo de ligação com a cultura coreana que, cada vez mais, tem se distanciado da realidade da família enquanto vivem na América.

    Minari consegue abordar diversos assuntos complexos em uma trama simples. A mudança da família para uma fazenda, em busca de uma vida melhor, é uma decisão unilateral de Jacob. Os desejos de Monica não são levados em consideração, causando rusgas entre o casal. Esse tipo de unilateralidade é comum na maioria dos relacionamentos, mostrando o quão necessário é aprendermos a compartilhar com o outro nossos sonhos e angústias.

    A pressão da honra carregada pelo “pai” da família é também bem explícita. Jacob acredita que é responsabilidade dele prover uma vida melhor, orgulhar os filhos e construir algo importante. A atuação de Steven Yeun é sincera e, mesmo contida, merece todas as indicações que recebeu nessa temporada.

    A mesma pressão que Jacob sente é compartilhada por Monica, mas de uma outra perspectiva. A necessidade de trabalhar, aprender algo novo e fazer mais do que apenas estar em casa é algo que fica implícito na construção da personagem. Yeri Han infelizmente não teve a mesma projeção nas premiações do que o restante do elenco, mas a atriz está muito bem no papel.

    Com o desenrolar da história, a importância de construir uma família unida e parceira se torna a maior lição de todas. A química entre Yuh-Jung Youn e Alan Kim é maravilhosa, rendendo os momentos mais divertidos e profundos da trama.

    CRÍTICA – Minari (2020, Lee Isaac Chung )

    Vale destacar também o ótimo trabalho de fotografia de Minari. As cenas no campo, com o sol sempre por trás da plantação, passam a ideia de renascimento e reconstrução na nova vida dessa família. Além disso, a condução de Lee Isaac Chung, indicado na categoria de melhor direção, é primorosa e consegue trazer ótimas atuações de seu elenco principal para a tela.

    A trama é também muito fácil de se identificar, principalmente com os altos e baixos ao longo desse período de pandemia de Covid-19. Há na história simples da família coreana em solo americano um fator de identificação muito forte com a situação de boa parte do mundo.

    VEREDITO

    Com pitadas de humor, o drama Minari – Em Busca da Felicidade é um dos melhores filmes do Oscar desse ano. Utilizando muito bem o fator de identificação, a trama da família Yi é profunda e, por vezes, otimista. Um olhar que todos nós precisamos hoje em dia.

    5,0/5,0

    Assista ao trailer

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    CRÍTICA – Collective (2020, Alexander Nanau)

    Collective é um documentário romeno que está concorrendo ao Oscar 2021 na categoria Melhor Filme Internacional e Melhor Documentário. O longa-metragem fez seu percurso no Festival de Veneza de 2019 e ganhou o European Film Awards. O documentário foi exibido no Festival É Tudo Verdade na plataforma Looke.

    SINOPSE

    Em Colective, como consequência de um trágico incêndio em um clube romeno, às vítimas de queimaduras começam a morrer em hospitais devido a ferimentos que não são fatais. Uma equipe de jornalistas investigativos entra em ação, descobrindo a corrupção em massa do sistema de saúde e das instituições do Estado, abordando questões sobre propaganda e manipulação que até hoje afetam não apenas a Romênia, mas também sociedades em todo o mundo.

    ANÁLISE

    Atualmente muitos documentários se mesclam com o ficcional tornando algumas produções extremamente esporádicas. É o caso do documentário Collective que ao mesmo que lança um olhar jornalístico, buscando os fatos, também consegue ser sensacionalista em certos momentos. Logo, o que chama atenção no longa é o tom de denúncia que, infelizmente, vai morrendo aos poucos.

    Dessa forma, o diretor Alexandre Nanau acompanha de perto um grupo de jornalistas do jornal esportivo Gazeta Sporturilor. A equipe comandada pelo experiente jornalista Catalin Tolontan descobre um enorme furo na saúde pública romena. Em outubro de 2015, um incêndio na boate Colectiv matou 64 pessoas e deixou dezenas feridas.

    Assim como na tragédia da Boate Kiss em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a Colectiv também não obedecia a normas básicas de segurança e estava aberta apenas por incompetência e corrupção. Na Romênia, o caso foi motivo de protestos e levou à queda do governo. Isso porque, o jornal Gazeta Sporturilor, descobriu fraudes na saúde pública.

    Alexander Nanau.

    Os feridos do acidente estavam morrendo nos hospitais por causa de bactérias e falta de higiene. Os jornalistas descobriram que o desinfetante usado para a limpeza dos hospitais romenos estava sendo diluído em água. A história cresce a medida que o grupo vai descobrindo mais pistas e poderia ser um incrível roteiro fílmico, se não fosse real.

    Nessa perspectiva, o diretor escolhe a narrativa da observação sem entrevistas. Logo, a trama carrega um tom de denúncia que faz o espectador ficar impressionado e sem reação. Por isso, a necessidade de câmera de Nanau ser como uma espiã, sempre ao fundo documentando reuniões a portas fechadas.

    Sendo assim, no primeiro ato de Collective existe uma sensação de injustiça e descrença no governo romeno. O que evidencia a importância do trabalho jornalístico em qualquer lugar do mundo. Ainda mais o jornalismo independente que por não serem pautados pelos órgãos governamentais conseguem ser mais transparentes e éticos.

    Segundo ato é preocupante

    Se no primeiro ato de Collective, o diretor faz da figura do jornalista um herói que luta contra o sistema, no segundo ato, Nanau opta por deixar a investigação jornalística de lado dando foco para o ilustre Ministro da Saúde. O que parecia ser uma inversão de narrativa, jornalismo versus governo, se torna a procura por um herói para o povo romeno.

    Visto que a parte investigativa do documentário já estava no seu auge, Alexandre Nanau começa a seguir os passos do novo Ministro da Saúde, Vlad Voiculescu, que não era político, mas sim um ativista da saúde. Ao passo que também mostra momentos de uma sobrevivente do incêndio que teve perda parcial das mãos.

    Vlad Voiculescu.

    Fatos históricos mostram que a Romênia passou por períodos conturbados durante a Segunda Guerra Mundial ficando sob ocupação soviética. Foram 24 anos de um governo comunista autoritário que só terminou em 1989. Somente anos 90, o país teve as primeiras eleições democráticas.

    Essa ascendência à democracia tardia, enquanto os outros países da União Europeia cresciam cada vez mais, é vista no documentário na figura do novo ministro. Voiculescu parece querer mudar o sistema político por dentro, mas está sozinho na causa.

    É nítido que Collective de Nanau se atropela na busca por heróis. No segundo ato, o filme diminui o ritmo e entra em uma espécie de comodismo, diferente do seu início bombástico, apelando para frases de efeitos e sorrisos amarelos em meio ao caos da saúde pública romena. O que fica ao espectador brasileiro é um sentimento de familiaridade, afinal, ambos os países têm mais que um incêndio trágico em comum.

    VEREDITO

    O documentário Collective entrega uma verdadeira catarse em seu primeiro ato, mas diminui o ritmo no segundo ao buscar outras óticas. Contudo, é extremamente importante e atual ao fazer uma denúncia que com certeza não se aplica apenas a Romênia. Além disso, viva ao jornalismo independente!

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial (legenda em inglês):

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    The Underground Railroad: Tudo que você precisa saber sobre a nova série da Amazon

    A Amazon Prime Video lançará, em 14 maio de 2021, um seriado que reúne uma história vencedora do Pulitzer e um diretor cujo filme venceu três categorias no Oscar 2017, incluindo Melhor Filme. Estamos falando da minissérie The Underground Railroad, adaptação do livro homônimo que venceu o Prêmio Pulitzer 2017, dirigida por Barry Jenkins, diretor de Moonlight: Sob a Luz do Luar.

    Com tantos prêmios envolvidos, a adaptação da obra de Colson Whitehead tem tudo para ser um dos originais Amazon de maior destaque no ano.

    Reunimos neste artigo informações para você começar a assistir a The Underground Railroad sabendo tudo sobre essa obra espetacular. Veja no fim do artigo onde comprar o livro.

    FICHA TÉCNICA

    Minissérie de uma temporada que adapta o livro The Underground Railroad (2016), do escritor Colson Whitehead, vencedor do Prêmio Pulitzer (2017).

    País: Estados Unidos

    Idioma de áudio: Inglês

    Legendas: Português, Inglês, Alemão, Espanhol (Espanha e México), Francês, Italiano, Japonês, Holandês, Polonês

    Episódios: 10

    Gêneros: Drama, História, Guerra

    Diretor: Barry Jenkins

    Data de lançamento: 14 de maio de 2021

    Onde assistir: Amazon Prime Video

    Siga o seriado nas redes sociais: Instagram, Facebook e Twitter.

    SINOPSES

    Embora com enfoques diferentes, as sinopses do livro e do seriado não deixam dúvidas de que a história se passa no período escravocrata dos Estados Unidos.

    Sinopse do livro: Cora é uma jovem escrava numa plantação de algodão. Para ela é quase impossível fugir de seu destino sombrio. Até que ela ouve falar de uma ferrovia subterrânea.

    Sinopse do seriado (traduzida livremente da versão em inglês divulgada pelo IMDB): Uma jovem chamada Cora faz uma incrível descoberta durante sua tentativa de se libertar da escravidão no extremo Sul.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade (2017, Colson Whitehead)

    ELENCO DE THE UNDERGROUND RAILROAD

    The Underground Railroad possui um elenco numeroso confirmado. Os principais personagens são:

    • Cora, interpretada pela atriz Thuso Mbedu;
    • Ridgeway, interpreta por Joel Edgerton.

    Além desses, os personagens a seguir também possuem papéis importantes na história:

    • Homer (Chase W. Dillon);
    • Caesar (Aaron Pierre);
    • Boseman (Kraig Dane);
    • Mabel (Sheila Atim);
    • Connelly (Jeff Pope);
    • Molly (Kylee D. Allen);
    • Sam (Will Poulter).

    Quem é Thuso Mbedu?

    Thuso Mbedu é uma atriz sul-africana nascida em 8 de julho de 1991 na cidade de Pietermaritzburg, Capital do distrito de Kwa-Zulu Natal, na África do Sul.

    A atriz Thuso Mbedu interpreta Cora, personagem principal de The Underground Railroad, nova série original da Amazon Prime Video
    Créditos: IMDB

    Atuando profissionalmente desde 2014, The Underground Railroad será sua segunda atuação na TV como protagonista. Na primeira oportunidade, ela interpretou Winnie na telenovela local Is’Thunzi, produção de grande sucesso no país.

    Sua atuação nessa produção sul-africana lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no South African Film and Television Awards (2018), além de duas indicações na mesma categoria nas edições 2017 e 2018 do Emmy.

    Em The Underground Railroad, Thuso Mbedu interpreta Cora, uma escrava que vive em uma fazenda no Sul dos Estados Unidos e sonha em ser livre. Em busca da liberdade, ela descobre a ferrovia subterrânea, uma via que pode lhe permitir fugir para o Norte do país e conquistar esse sonho.

    Quem é Barry Jenkins?

    Nascido em 19 de novembro de 1979 em Miami, nos Estados Unidos, Barry Jenkins é diretor e produtor conhecido principalmente por dirigir Remédio para Melancolia (2008), Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016) e Se a Rua Beale Falasse (2018).

    O diretor Barry Jenkins, vencedor de Oscar 2017 por Moonlight, dirige The Underground Railroad, seriado original da Amazon Prime Video que tem tudo para ser um dos destaques de 2021
    Créditos: Daniel Remi Bergeron

    Jenkins conquistou o maior reconhecimento da carreira – até agora – com Moonlight, que venceu três categorias do Oscar 2017: Melhor Filme, Melhor Ator (Mahershala Ali) e Melhor Roteiro Adaptado. Ao todo, a produção recebeu 292 indicações naquela temporada, tendo vencido 222 prêmios.

    Na TV, Barry Jenkins foi o responsável pelo quinto episódio da temporada de estreia de Cara Gente Branca, em 2017, na Netflix. De acordo com o IMDB, ele será o diretor do prequel de Rei Leão, ainda sem título nem previsão de lançamento.

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    Quem escreveu The Underground Railroad?

    Arch Colson Chipp Whitehead, mais conhecido por Colson Whitehead, nasceu no dia 6 de novembro de 1969 em Nova Iorque.

    O escritor Colson Whitehead já venceu duas vezes o Prêmio Pulitzer, e tem pela primeira vez uma renomada obra sua adaptada como minissérie
    Créditos: Walter Craveiro / Flip 2018 / Divulgação

    Atualmente, seu histórico de obras conta com nove livros:

    Não-ficção:

    • The Colossus of New York (2003);
    • The Noble Hustle: Poker, Beef Jerky & Death (2014).

    Ficção:

    • A Intuicionista (The Intuitionist, 1999);
    • John Henry Days (2001);
    • Apex Hides the Hurt (2006);
    • Sag Harbor (2009);
    • Zone One (2011);
    • The Underground Railroad: Os Caminhos para a Liberdade (The Underground Railroad, 2016);
    • O Reformatório Nickel (The Nickel Boys, 2019).

    A próxima obra do autor será a ficção Harlem Shuffle, prevista para ser lançada em setembro deste ano.

    Além de vencer o Pulitzer 2017 na categoria Ficção, Colson Whitehead também ganhou a mesma distinção em 2020, com o livro O Reformatório Nickel. Assim, tornou-se o quarto escritor na história a ganhar dois prêmios Pulitzer.

    Em O Reformatório Nickel, o autor relata a história de uma exploração esparsa e devastadora de abusos em um reformatório na Flórida da era Jim Crow que é, em última análise, um conto poderoso de perseverança humana, dignidade e redenção.

    The Underground Railroad é uma história real?

    A história de Cora no livro de Whitehead e na minissérie de Jenkins não é real. Entretanto, a trama é baseada em fatos reais.

    Ao invés de uma ferrovia subterrânea (underground railroad), o que de fato existiu nos Estados Unidos nos séculos XVIII e XIX foi uma rede de rotas e esconderijos organizada por abolicionistas. Esses caminhos foram utilizados por negras e negros escravizados para fugirem em direção aos estados livres do Norte ou para o Canadá.

    The Underground Railroad é uma obra vencedora do Prêmio Pulitzer adaptada como minissérie original pela Amazon Prime Video
    Créditos: The Underground Railroad from Slavery to Freedom” by Wilbur H. Siebert, The Macmillan Company, 1898

    Colson Whitehead se baseou em relatos históricos para escrever seu romance ficcional. Um compilado de histórias reais sobre esse período pode ser encontrado no livro Stories of the Underground Railroad, escrito por Anna L. Curtis em 1941.

    Você pode conferir no site da editora Harper Collins em quais marketplaces o livro The Underground Railroad está disponível.

    Assista ao trailer da minissérie da Amazon Prime Video:

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    Os 5 monstros japoneses mais importantes da cultura pop

    Os monstros estão em alta atualmente com o filme Godzilla vs Kong, pois o hype de grandes batalhas sempre deixa os fãs enlouquecidos.

    A cultura pop japonesa já nos apresentou diversos personagens icônicos, por isso, vamos listar aqui os cinco mais icônicos! Confira:

    DR. GORI

    Abrindo a lista, temos o Dr. Gori, que foi apresentado em Spectremen. O personagem é um macaco alienígena que tem como plano principal dominar o mundo.

    O alien deu muito trabalho ao Spectremen, pois utilizava a poluição do mundo para dar poder aos monstros japoneses, sendo uma grande pedra no sapato do herói.

    BALTANS

    Os Baltans foram um terror na vida do Ultramen, uma vez que tentaram nada mais, nada menos do que oito vezes dominar a Terra!

    Eles tinham um aspecto diferenciado, visto que tinham garras metálicas em formato de tesouras, além de lembrar muito um inseto gigante.

    Os Ultramen penaram bastante para derrotar os Baltans, por isso eles devem estar nessa lista de monstros japoneses com muito mérito!

    KING GHIDORA

    Na nossa lista não poderia faltar um dragão gigante de três cabeças, não é mesmo? King Ghidora foi o primeiro grande adversário do Godzilla e é um dos destaques dos monstros gigantes.

    O monstrengo gigante já enfrentou o Rei dos Monstros diversas vezes, sendo a última delas em Godzilla 2: Rei dos Monstros, longa de 2019.

    MOTHRA

    Você está olhando para o céu e enxerga uma mariposa gigante nele, sem dúvidas se trata de Mothra, uma das adversárias mais poderosas de Godzilla.

    Sua primeira aparição foi em um filme solo, pois os estúdios Toho acreditavam muito no projeto. A obra foi dirigida por Ishirō Honda, em 1961, e desde então trava lutas épicas com o lagarto mais conhecido do planeta.

    Com poderes como clarividência, voo supersônico, cuspe de seda, além de conseguir reencarnar em diversas gerações, por exemplo, sendo uma adversária bem letal.

    GODZILLA

    O Rei dos Monstros japoneses, o temível e poderoso Godzilla ou Gojira, é o daikaijū mais famoso da cultura pop. Seu nome é uma fusão entre gorila (gorira) e baleia (kujira), visto que ele consegue viver na terra e no mar.

    Sua primeira aparição foi em 1954 e em 1962 houve o primeiro enfrentamento contra o King Kong. Ao todo, foram mais de 40 adaptações, sendo Godzilla vs Kong a mais recente, por exemplo.

    Dentre os poderes de Godzilla, estão raios radioativos e uma força colossal, pois é capaz de arremessar seus adversários com facilidade até na estratosfera!

    Não é à toa que o Rei dos Monstros deve ser temido e admirado por todos, pois sem dúvidas, ele é o mais icônico de todos os monstros japoneses já criados na cultura pop.

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    CRÍTICA – Wolfwalkers (2021, Tomm Moore e Ross Stewart)

    Wolfwalkers é o filme original da Apple TV+ que concorre ao Oscar de Melhor Animação na competição deste ano. Dirigido por Tomm Moore e Ross Stewart, o longa completa uma trilogia de histórias folclóricas desenvolvidas por Moore.

    SINOPSE

    Uma jovem caçadora aprendiz e seu pai viajam para a Irlanda para ajudar a eliminar a última matilha de lobos. Mas tudo muda quando ela faz amizade com uma garota de espírito livre de uma tribo misteriosa, que dizem que se transforma em lobos à noite.

    ANÁLISE

    Wolfwalkers é mais uma grata surpresa nessa temporada de premiações. Com uma trama que adapta a lenda folclórica irlandesa, a animação traz os valores de amizade, união e coragem para o centro do debate.

    Ambientada em um vilarejo da Irlanda, Wolfwalkers conta a história de Robyn (Honor Kneafsey), uma jovem inglesa que faz de tudo para se conectar com seu pai Bill (Sean Bean). Bill é um caçador e, a mando do tirano local, é obrigado a caçar os lobos que vivem em uma floresta próxima à cidade.

    Em um dia de caçada, Robyn resolve seguir seu pai e acaba descobrindo na floresta a pequena Mebh (Eva Whittaker), uma menina que, ao dormir, se transforma em lobo. A amizade das duas meninas acaba crescendo com o tempo e circunstâncias.

    Wolfwalkers aborda diversos assuntos importantes de forma simples e objetiva. Há espaço até para uma reflexão sobre o desmatamento excessivo e a importância da natureza em nossas vidas. É uma obra sensível que utiliza da amizade de duas crianças para apresentar um contexto muito maior.

    CRÍTICA – Wolfwalkers (2021, Tomm Moore e Ross Stewart)

    O traço da animação é incrível, principalmente por fugir da já enraizada técnica 3D que vemos na maioria das grandes animações atuais. Os cenários lembram muito o desenho clássico 101 Dálmatas, pois parecem realmente pinturas feitas à mão, ao passo que a caracterização do Lorde Protetor (Simon McBurney) lembra um pouco o vilão de Pocahontas.

    A animação é visualmente incrível, principalmente quando acompanhamos as mudanças dos personagens em lobos. Há um grande cuidado no uso das cores nesta produção, garantindo ótimo contraste entre a realidade alegre e cheia de vida da floresta com o cinza e azul depressivos do vilarejo.

    A história de Robyn e seu pai é um tanto exaustiva, mas reflete a realidade ao mesmo tempo em que o relacionamento entre Robyn e Mebh é fluido e divertido. A animação encontra espaço também para mostrar como o mundo dos homens está completamente doente, quebrado e distorcido, visto que entende a natureza como um mal terrível, e confia cegamente nas promessas de um tirano.

    A trilha sonora é um dos pontos mais acertados da animação. Wolfwalkers possui cânticos e instrumentais típicos das culturas irlandesa e celta. As canções provocam um sentimento de paz e serenidade, principalmente nas cenas que se passam na floresta com os lobos, mas também conseguem se encaixar nos momentos de alerta e perigo. Um trabalho muito bem conduzido e que merece ser destacado.

    CRÍTICA – Wolfwalkers (2021, Tomm Moore e Ross Stewart)

    Assim como toda animação, temos uma grande lição a ser aprendida no desfecho da história, e o arco final de Wolfwalkers segue essa mesma lógica. Sua conclusão é coesa, interessante e arrebatadora, permitindo que o espectador transite por diversos sentimentos ao longo do encerramento.

    VEREDITO

    Uma das melhores animações que estão na corrida para o Oscar deste ano, Wolfwalkers poderia sair facilmente com essa estatueta em mãos. Isso, claro, se não estivesse concorrendo contra Soul, outro grande lançamento deste ano, e favorito na disputa.

    Mesmo com poucas chances de vencer, Wolfwalkers se consagra como uma ótima animação, com um roteiro simples, mas intenso e espirituoso.

    4,5/5,0

    Assista ao trailer

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    Os 5 imóveis mais incríveis do cinema

    Falar sobre casas e suas construções já está virando uma rotina aqui no Feededigno, já que, com a pandemia, passamos a vê-las como prioridades no quesito conforto e funcionalidade, além de transformar um ambiente harmonioso com a decoração; e isso tem se retratado em muitas séries e documentários nos serviços de streamingE hoje trago uma lista dos imóveis mais incríveis do cinema segundo nossos colaboradores, e mostrar um pouco mais sobre elas. 

    HOTEL OVERLOOK

    Ok, sabemos que esta não é uma residência e sim um hotel, mas ele talvez seja tão icônico que não poderia estar de fora dessa seleta lista.

    No filme O Iluminado (1980), adaptação do livro de Stephen King, tem como destaque o Hotel Overlook onde toda trama acontece e ficou fortemente gravado, assim como o filme, na cultura pop.

    Na verdade, foi o famoso Stanley Hotel, localizado nas Montanhas Rochosas, no estado do Colorado, que serviu de inspiração para o clássico livro de King. Para escrever a obra, o autor passou um inverno neste hotel e recolheu histórias do staff e principalmente do bartender.

    Stephen King ficou hospedado em 1974, no quarto 217 do hotel e nesse mesmo número que se hospeda o personagem de Jack Nicholson.

    Embora todo o princípio tenha partido do Stanley Hotel, nenhuma cena do filme foi captada do local. As cenas internas foram filmadas em estúdio e as cenas que mostram a fachada do hotel foram rodadas no estado do Oregon, no hotel Timberline Lodge que representou o fictício hotel.

    CCBB-RJ: Veja programação da mostra Stephen KingO Stanley Hotel também serviu de locação para o filme Débi & Lóide (1994). Jim Carrey, o protagonista, decidiu se hospedar no famoso quarto 217, o mesmo utilizado pelo personagem de Nicholson em O Iluminado. Carrey não conseguiu ficar nem por uma hora no quarto, disse que jamais falaria sobre o que aconteceu no quarto e afirmou que nunca mais colocaria os pés lá.

    Uma das exigências do ator para filmar a continuação do filme Debi & Lóide 2 (2014) foi que nenhuma cena fosse gravada no Stanley Hotel.

    Há muitos relatos de que o hotel é mal assombrado e outras pessoas dizem que também já presenciaram fenômenos sobrenaturais em praticamente todos os cantos do hotel.

    CASA DA FAMÍLIA MCCALLISTER

    Cenário das aventuras do icônico garoto Kevin McCallister, interpretado pelo ator americano Macaulay Culkin, a casa do filme Esqueceram de Mim (1990) é inesquecível assim como o longa.

    Kevin é deixado em casa pela família que sai de férias no Natal. A princípio, o jovem McCallister está feliz por ficar sozinho dentro de um imóvel tão grande, mas logo se envolve na aventura de proteger a propriedade contra bandidos atrapalhados.

    O diretor Chris Columbus revelou à revista Entertainment Weekly que passou “várias semanas” visitando quatro cidades na região de Chicago até achar a casa certa para servir de cenário. Além de pedir autorização do dono, Chris precisou que os vizinhos também concordassem com a filmagem, já que as cenas da invasão dos bandidos foram gravadas madrugada adentro, com muitas luzes e barulhos.

    O imóvel em que o filme foi gravado fica em Winnetka, em Illinois nos Estados Unidos e conta com uma área de quase 400m² dividida em 3 andares e uma decoração clássica.

    Desde a estreia do longa, a casa tornou-se um ponto frequentemente procurado por turistas. Apesar das sessões de fotos na fachada, o local já teve diversos proprietários diferentes e foi vendido em 2012, por US$ 1,5 milhão. 

    MANSÃO XAVIER

    Uma mansão super famosa que não poderia estar de fora é a Mansão Xavier. A residência é a base de operações e local de treinamento dos X-Men; e que também é usada como uma escola para adolescentes mutantes sendo uma das escolas mais famosas dos quadrinhos e cinema.

    Seu endereço é Avenida Graymalkin Lane, n° 1407, na cidade de Salem Center, no Condado de Westchester, Nova Iorque, caso alguém queira fazer uma visita – contém  ironia.

    A Mansão X – como ficou popularmente conhecida – foi herdada por Charles Xavier, e tem estado em sua família há dez gerações.

    Charles cresceu na mansão, mas abriu mão do local quando foi para a Universidade de Oxford, posteriormente indo lutar na Guerra da Coreia. Charles Xavier eventualmente retornou a casa onde cresceu e a transformou em uma escola para mutantes.

    Nos quadrinhos, a primeira aluna da Escola para Jovens Superdotados do Professor Xavier foi a Jean Grey e o local de treinamento das duas primeiras gerações de X-Men adolescentes:

    No cinema, a Mansão Xavier se trata, na verdade, do Castelo Hatley, que foi usado em quase todos os filmes dos X-Men como o Instituto Xavier para Jovens Superdotados. Além de ter sido usado nos principais filmes dos X-Men, o castelo também apareceu no filme Geração-X (1996) e Deadpool (2016).

    Com diversos dormitórios, sala de reunião, biblioteca e outros cômodos, calcula-se que o valor da mansão seria cerca de 58 milhões de dólares. No entanto, o calculo não inclui as tecnologias e andares inferiores, onde ficam a Sala de Perigo e o Cérebro, por exemplo. Como o Professor X consegue bancar tudo isso ainda é um mistério, mas é um fato que ele herdou muito dinheiro junto com a mansão.

    MANSÃO WAYNE

    A Mansão Wayne é uma mansão fictícia e residência principal da Família Wayne, localizada nos arredores da cidade de Gotham. Apesar de nas primeiras histórias o próprio Bruce Wayne adquirir a propriedade, desde a década de 1950, o processo de continuidade retroativa admite que o local esteja sob posse de sua família há gerações. 

    A construção da Mansão Wayne começou no século XIX, mas foi deixada inacabada, pois o lugar foi considerado assombrado após a morte de Joshua Wayne nas cavernas abaixo da mansão. As ruínas foram muitas vezes usadas pelo pistoleiro Jonah Hex como ponto de encontro até o lugar ser reivindicado de volta e a construção finalmente concluída por Alan Wayne.

    A Mansão Wayne permaneceu como propriedade da família por gerações até que foi transferida para Bruce, o último herdeiro vivo do Império Wayne. Devido às suas atividades como Batman, Bruce foi forçado a encontrar uma área diferente que lhe proporcionasse segredo e espaço para os muitos equipamentos que ele começou a reunir. 

    Depois de encontrar um sistema de cavernas conectando-se à Mansão Wayne, Bruce construiu uma entrada secreta atrás do relógio do avô e mudou todo seu equipamento para a Batcaverna. Bruce morou na Mansão Wayne ao lado do mordomo da família, Alfred Pennyworth e alguns anos depois de Bruce ter começado suas atividades como Batman, eles foram acompanhados por Dick Grayson, como Robin.

    Trilogia Cavaleiro das Trevas (2005-2012)

    Em Batman Begins (2005), Mentmore Towers foi usada como locação da Mansão Wayne. Durante os eventos do filme, uma parte da propriedade é destruída por Ra’s al Ghul (Ken Watanabe) durante um incêndio, contudo suas fundações resistem permitindo que Bruce Wayne (Christian Bale) possa reconstruí-la futuramente. 

    Já reconstruída, a Mansão Wayne volta a figurar em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), o último título da trilogia, cujos eventos se passam oito anos após o primeiro filme. Desta vez, Wollaton Hall serve de locação para a mansão. A cena do escritório de Selina Kyle (Anne Hathaway) foi filmada em Osterley Park, em Londres. Nos eventos finais do filme, Bruce Wayne transforma a propriedade em um orfanato.

    MANSÃO DO FILME PARASITA

    Parasita (2019) cativou fãs e críticos em todo o mundo. Na edição do Oscar em 2020, o filme ganhou quatro prêmios incluindo a categoria de Melhor Filme. Infelizmente o longa não ganhou a categoria de Melhor Design de Produção, que na minha opinião os caras mereciam muito!

    O filme é sobre divisão de classes e o seu design de produção joga também com este tema. O diretor do filme, Bong Joon Ho, e o designer de produção, Lee Ha Jun, foram os responsáveis pela construção da mansão que está no centro da história, existindo apenas um arquiteto fictício na trama.

    A casa foi meticulosamente projetada para criar composições atraentes e que favorecessem bons ângulos de filmagem. 

    A mansão e seus terrenos foram construídos propositadamente para o filme e consistiam em quatro cenários diferentes. Os principais eventos que ocorrem passam principalmente na mansão, um local estonteante, limpo, claro, com grandes janelas e uma vista para um belo jardim; o oposto da casa subterrânea onde vivem os protagonistas, que é escura e suja – cenário também criado por Lee Ha Juo e sua equipe.

    Uma das diferenças mais evidentes entre as duas casas além do luxo é a iluminação e a disposição do espaço. Enquanto os Kim vivem numa espécie de caverna localizada numa zona sem privilégios, onde recebem pouca luz e partilham espaços pequenos, os Park desfrutam de uma casa banhada pela luz do sol com muitas janelas e espaços de lazer – e que se apresenta como uma verdadeira peça de design.

    Por mais que a mansão não fosse uma edificação real, o mobiliário e elementos que compunham os ambientes eram de acordo com a realidade temática da família Park. A mesa de jantar está avaliada em US$ 22.300 e havia obras de arte que custaram quase US$ 200.000 no total. 

    O diretor, no release enviado à imprensa, fez o melhor resumo do que ele representa:

    Uma comédia sem palhaços, uma tragédia sem vilão. Apenas a comicidade e o drama do nosso cotidiano, tão cheio de contraste. O núcleo do viver, a casa ou a ausência dela, assim como a sua personificação são pontos fundamentais para que consigamos ampliar nossa empatia. E compreender os laços que conectam as nossas casas ao que somos… ou ao que queremos ser, na busca de um espaço ao Sol.”

    E você, tem algum imóvel incrível do cinema para incluir na lista? Deixe nos comentários! E se você curte casa, leia também:

    CRÍTICA – As Casas Mais Extraordinárias do Mundo (1ª e 2ª temporada, 2017-18, BBC)

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