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    REVIEW | GameSir X2 Type-C (2020, GameSir)

    Recentemente, recebemos o GameSir X2 Type-C, um gamepad high-end e ainda que tenhamos ficado extremamente animados ao receber, apenas o recebimento não me preparava o que estava por vir.

    O design do controle é brilhante pelo simples fato de ser ergonomicamente projetado para encaixar nas nossas mãos sendo elas pequenas ou grandes, e mostra que com ele, sua jogatina mobile com certeza não precisará de um upgrade.

    ANÁLISE

    O gamepad que ganhou uma versão/atualização em 2021 – pelo simples fato da versão de 2020 ter sido sold out em todas as gamestores no mundo sejam físicas ou onlines – com muito poucas alterações principalmente em seu design, é uma grata surpresa para quem passa grande parte do tempo jogando pelo celular.

    O design inovador te dá uma garantia de maior controle na sua jogabilidade até mesmo quando um desafio maior se coloca entre você e seu objetivo.

    GameSir X2

    Até mesmo eu, que não curto muito jogar no celular por alguns problemas de visão, me vi vidrado na tela do meu smartphone por algumas horas ao longo de alguns dias enquanto produzia a análise desse gamepad – e cá entre nós, te garanto que voltarei algumas vezes para finalizar algumas corridas em Asphalt 9, e até mesmo de Call of Duty Mobile.

    Dado o fato de alguns games considerarem o uso de gamepads como um tipo de trapaça, eles passaram a descontinuar o uso de alguns em suas plataformas, por isso, alguns aplicativos para mapeamento de botões talvez seja necessário se você quiser jogar um Call of Duty Mobile, ou até mesmo o Free Fire. Mas tenha em mente: Em nenhum momento, sua jogabilidade fica comprometida com o uso do controle e/ou do aplicativo de mapeamento.

    Games de corrida se destacam com o uso do gamepad, pois nos proporciona um maior controle dos nossos carros, principalmente em curvas fechadas, ou ultrapassagens próximas as linhas de chegada.

    GameSir X2

    O game Need For Speed: No Limits, lançado em 2016 é um desses games, que se torna ainda mais completo com o uso do gamepad, e a cada curva, parece nos lançar nas pistas não oficiais nos dando uma maior responsividade quando comparamos o controle, com o uso dos dedos na tela.

    Mas vamos para algumas especificações técnicas?

    PARTE TÉCNICA

    Lembra que lá no começo do texto eu falei que o GameSir X2 é um gamepad high-end? Sabe o que isso quer dizer? High-end é um termo que pode ser utilizado nas mais diversas categorias que trazem consigo um conceito de luxo, exclusividade e até mesmo alta performance.

    Nos mais diversos detalhes presentes no gamepad, podemos ver o mais perfeito exemplo de high-end. Com acabamentos gravados no encaixe interno do controle, e no grip emborrachado de ambos os lados do controle.

    Imagem original do Nasi Lemak Tech

    Uma das coisas mais brilhantes ao meu ver, é uma patente desenvolvida pela GameSir, que tem um ângulo de encaixe regulável para a entrada Tipo-C do controle permitindo que você mova o encaixe em um ângulo de até 51º, não oferecendo qualquer tipo de risco ao encaixar ou tirar o gamepad do seu celular.

    Como vocês devem saber, o fato do gamepad contar com um conector Tipo-C, isso garante que sua gameplay tenha uma maior responsividade de ações, assim como um menor delay no tempo de resposta in-game.

    Se você acha que o GameSir X2 Type-C é como os gamepads mais comuns do mercado, que após alguns dias de jogatina, os botões nem mesmo respondem aos seus toques, vocês estão imensamente enganados. Pois tanto os botões direcionais, como os botões de ação tem uma durabilidade de até 3 milhões de toques, sem falar no quão silenciosos os botões são.

    As alavancas analógicas são confortáveis, e não tem folga alguma ao controlar nossos personagens em meio às gameplays, sendo possível jogar de forma precisa, realizando ações, de modo que nossos personagens não fiquem vagando pela tela, como ficariam normalmente quando controlados por meio do touch.

    CONSUMO DE ENERGIA

    Apesar do gamepad não conter uma bateria interna, ele é alimentado por meio da porta Tipo-C. O GameSir X2 conta com um consumo de bateria ultra-baixo, de 2mAh, te permitindo jogar por horas e horas, sem te deixar na mão.

    DETALHES DE ACABAMENTO

    GameSir X2
    Imagem original do site keengamer.com

    Algumas coisas podem passar despercebidos por olhares não tão atentos, mas tudo no GameSir X2 Type-C é feito para que a sua diversão seja garantida. Confira os detalhes:

    • O GameSir X2 é equipado com alavancas de nível profissional de competições e-Sports, que torna o gamepad comparado aos controles profissionais;
    • Ao colocar o seu celular no GameSir X2 Type-C, você notará que existe um vão entre o celular e o controle, garantindo que exista uma circulação de ar, para que assim, o celular tenha uma boa dissipação de calor;
    • O GameSir X2 possui um botão específico para que você tire screenshots, garantindo que você guarde aqueles momentos especiais de jogatina não só na memória.

    VEREDITO

    O GameSir X2 Type-C é uma das melhores surpresas recebidas pela redação do Feededigno, e se mostra como uma ótima fonte de divertimento, e até mesmo um controle profissional para competições.

    O cuidado que a GameSir teve ao produzir o X2 Type-C, é visto das mais diversas formas, e isso é passado para nós tanto no feedback que temos ao jogar, como até mesmo na acessibilidade de deixar todos os botões de ação próximos, para que possamos reagir rapidamente, sem que fiquemos procurando um campo na tela, em que devemos usar o touch.

    O GameSir X2 é uma grata surpresa e se você joga no celular e ainda não tem, está perdendo tempo!

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

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    Pokémon: 7 cartas do TCG que valem mais do que um carro popular

    Pokémon completa 25 anos neste mês de fevereiro. Um dos primeiros produtos lançados pela franquia foi seu jogo de cartas, mais conhecido como Trading Card Game, ou Pokémon TCG.

    O primeiro set de cartas foi lançado no Japão em 20 de outubro de 1996, oito meses após o lançamento das versões Green e Red para GameBoy, que foi a estreia dos monstros de bolso criados por Satoshi Tajiri.

    Em 9 de janeiro de 1999 foi a vez do Pokémon TCG ganhar sua primeira edição de cartas em inglês. Tanto o lançamento em japonês como o inglês contemplaram Pokémon da primeira geração (Kanto).

    As principais cartas mais valiosas do Trading Card Game de Pokémon são dessas duas edições. Se você tiver sorte de ter alguma delas em bom estado de conservação na sua casa, você pode até mesmo comprar um carro popular. Em certos casos, pode comprar um carro luxuoso ou até uma mansão…

    Prepare o coração e os bolsos. Não deixe sua mãe jogar fora aquela caixa de brinquedos antigos. Vai que você tenha uma fortuna em casa e não saiba?

    Pokémon TCG e critérios de avaliação

    Antes de listarmos as 7 cartas de Pokémon TCG que valem mais do que um carro popular é importante contextualizar um pouco do mercado.

    Existem diversas variações das cartas. Por isso, são edições específicas das cartas desse artigo que estão muito bem avaliadas no mercado atualmente.

    Além disso, é fundamental que as cartas de Pokémon TCG sejam certificadas por empresas como a PSA. Essas instituições asseguram que as cartas são verdadeiras e avaliam o estado de conservação. No caso da PSA, as notas das avaliações variam de pontuações fracionadas (menores que um) até GEM-MT 10.

    A carta precisa ter pelo menos uma avaliação 8/10 para realmente chamar atenção de colecionadores. Quanto mais alta a avaliação, mais valor ela tem no mercado, obviamente.

    Para nossa análise, consideramos um dólar a R$ 5,40. Esse valor é uma média da flutuação que tem ocorrido nas últimas semanas.

    Em relação ao mercado de carros populares no Brasil, consideramos os modelos a seguir, fabricados em 2021, e uma média do preço de cada um:

    • Toyota Etios Hatch: R$ 60 mil
    • Volkswagen Gol: R$ 48 mil
    • Fiat Uno: R$ 45 mil
    • Fiat Mobi: R$ 39 mil
    • Renault Kwid: R$ 35 mil

    Preço médio: R$ 45.400,00

    Portanto, nossa linha de corte é R$ 45.400,00. Vamos à lista das cartas que, se você tiver em casa, poderá comprar um desses carros (ou todos, quem sabe).


    Tem cartas Pokémon TCG em casa e não sabe como precificar?

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    7 cartas de Pokémon TCG que valem um carro

    As valiosíssimas cartas a seguir são da 1ª edição de cartas do Pokémon TCG. Ou, em inglês, 1st Edition Base Set Cards. Os valores de mercado consideram exemplares com avaliação máxima.

    Veja na ilustração abaixo, criada pela ONE37pm, como identificar cada carta.

    Arte de Jason Koeppel (ONE37pm) explica como identificar a edição e a raridade do set de cartas do Pokémon TCG
    Como identificar a edição e a raridade do set de cartas do Pokémon TCG | Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    7º lugar: Raichu Holográfico

    O mercado de Pokémon TCG é cheio de colecionadores e tem chamado atenção de investidores. Veja 7 cartas capazes de comprar carros no Brasil
    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 92.340,00 / US$ 17.100,00

    6º lugar: Mewtwo Holográfico

    O mercado de Pokémon TCG é cheio de colecionadores e tem chamado atenção de investidores. Veja 7 cartas capazes de comprar carros no Brasil
    Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 108.540,00 / US$ 20.100,00

    5º lugar: Venusaur Holográfico

    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 122.121,00 / US$ 22.615,00

    Daqui em diante você já pode começar a considerar a comprar um carro luxo…

    4º lugar: Blastoise Holográfico

    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 172.665,00 / US$ 31.975,00

    Embora não tenha tanta hype quanto o 2º lugar desta lista, o Blastoise também tem suas peculiaridades. Uma carta rara desse Pokémon foi vendida recentemente por US$ 408 mil (R$ 2.203.200,00).

    Estima-se que existam apenas duas cartas desse Blastoise raríssimo, produzidas em 1998. Isso explica seu alto valor no mercado.

    Agradecemos ao usuário Sas Quat por contribuir com essa curiosidade!

    3º lugar: Chansey Holográfico

    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 175.138,20 / US$ 32.433,00

    2º lugar: Charizard Holográfico

    O mercado de Pokémon TCG é cheio de colecionadores e tem chamado atenção de investidores. Veja 7 cartas capazes de comprar carros no Brasil
    Créditos: Jason Koeppel / ONE37pm

    Atual valor de mercado: R$ 1.890.540,00  / US$ 350.100,00

    Um milhão, oitocentos e noventa mil e quinhentos e quarenta reais. Uma única carta!

    A PSA estima que existam 121 exemplares GEM-MT 10 no mundo. Mas não é apenas esse “Santo Graal” que vale uma fortuna. Diversas edições de Charizard valem milhares de dólares, inclusive sem ser GEM-MT 10.

    O grande FAIL do Trato Feito

    As cartas do Charizard no Pokémon TCG proporcionaram um acontecimento que ainda deve doer na alma do elenco de Pawn Stars, o Trato Feito do History Channel. Isso porque um visitante ofereceu sua enorme coleção de Charizard por US$ 500 mil (atuais R$ 2.7 milhões) para Rick Harrison, um dos donos da loja e astros do programa.

    Rick negou o que hoje vale muito mais do que R$ 10 milhões. Veja no vídeo a seguir:

    Mas Gary, o homem que tentou vender sua coleção, foi recompensado com o tempo. Em outubro de 2020, o YouTuber Logan Paul comprou um único Charizard Holo GEM-MT 10 por US$ 150 mil (R$ 810 mil).

    Existem muitos Charizard valiosos pelo mundo. Agora, vamos à carta de Pokémon TCG mais valiosa e extremamente rara.

    1º lugar: O Pikachu Ilustrador Holográfico

    The Pikachu Illustrator é considerada a carta mais valiosa do Pokémon TCG no mundo
    Créditos: smpratte / eBay

    Atual valor de mercado: R$ 16.200.000,00 / US$ 3.000.000,00

    É isso, você não leu errado.

    Lançada em 1998 como edição promocional somente em japonês, essa carta é tão rara que se acredita que existam menos de 40 no mundo. Isso explica seu valor de mercado.

    Você pode conferir o exemplar MINT 9 à venda pelo usuário smpratte no eBay por R$ 16.2 milhões clicando aqui.

    A mina de ouro do Pokémon TCG

    A nostalgia é forte no Pokémon TCG. Não é à toa que colecionar as cartas está se tornando uma forma de investimento, por vezes até comparada com colecionar obras de arte.

    Nos últimos anos diversos entusiastas, como Logan Paul, têm dado destaque ao assunto.

    E aí, já está querendo que o Governo crie o programa “Minha Carta, Minha Vida”?

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    CRÍTICA – Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre (2021, Michael Fimognari)

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    O filme Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre é o terceiro e último da trilogia original da Netflix. Informalmente conhecido como “Para Todos os Garotos que Já Amei 3”, o novo longa estará disponível no catálogo a partir de 12 de fevereiro de 2021.

    Se você ainda não assistiu aos filmes anteriores, ou já não lembra mais o que aconteceu, vou resumir rapidinho alguns pontos de cada um.

    Para Todos os Garotos que Já Amei (2018)

    O primeiro filme da trilogia conta a história de Lara Jean (Lana Condor) que tem mania de escrever cartas de amor e guardá-las. Sua irmã mais nova, Kitty (Anna Cathcart), descobre e envia essas antigas cartas.

    Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você (2020)

    Aqui parece que está tudo na repleta paz quando o assunto é a vida amorosa da Lara Jean, até que surge um dos antigos amores dela que recebeu a carta.

    Prefere maratonar as duas produções anteriores? Então prepara a pipoca e clica nos links a seguir para assistir!

    Para Todos os Garotos que Já Amei

    Para Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você

    SINOPSE | Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre (2021)

    Nesta sequência, Lara Jean e seu namorado, Peter Kavinsky (Noah Centineo), estão no último ano da escola e precisam decidir em qual faculdade estudarão no próximo ano e como será também a relação deles nessa nova fase da vida.

    ANÁLISE

    A trilogia ganhou diversos fãs com os livros, escrito por Jenny Han, que decidiu colocar uma adolescente diferente dos padrões que estamos acostumados a ver na maioria dos filmes românticos.

    Desta vez não é uma mulher loira, norte-americana ou britânica, mas sim uma garota com aparência mais real e que possui descendência coreana, pois a sua mãe é uma mulher sul-coreana, enquanto o pai é um médico estadunidense.  

    E a Netflix trouxe isso para dentro do seu catálogo, tanto que nessa continuação o filme se inicia na Coreia do Sul. Isso, ao meu ver, foi um “golpe de mestre”.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Para Todos Os Garotos Que Já Amei (2015, Jenny Han)

    Dirigido por Michael Fimognari, Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre é repleto de cenas divertidas com as férias em família, visualmente bem feitas e com uma excelente escolha de paleta de cores. Isso tudo é tão cativante que cheguei a pesquisar passagem aérea para a Coreia do Sul.

    E claro, sem perder o romantismo da Lara. Destaque para uma cena específica com cadeado que nos mostra o que é o amor e o poder que ele tem.

    Ao decorrer da obra, Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre mostra as inseguranças do casal com o futuro. Aliás, essas que acompanham a vida de adolescentes e adultos: o que somos, o que é a nossa essência, o que é isso que chamam de “vida adulta” e o que faremos para não nos distanciarmos de quem gostamos.

    Veja bem: nós, mulheres, principalmente as que nasceram por volta dos anos 1980 ou 1990, temos uma carga gigantesca de filmes tipicamente românticos e o quanto eles nos dizem que se você ama de verdade tem que abrir mão de tudo, até mesmo da sua carreira e dos seus sonhos, para viver esse amor.

    O que não garante que um dia o seu amado ou a sua amada não vai acordar dizendo que não te quer mais; ou você percebe que o relacionamento não é aquilo tudo que imaginava.

    Esse tipo de narrativa, com a falta de representatividade tanto na aparência quanto nos relacionamentos homoafetivos, fez com que pessoas – inclusive eu – se afastassem por muito tempo desse gênero.

    Para ser sincera, tive um certo horror, olhava com escárnio, pois na minha mente estavam fixados todos os problemas. Todinhos.

    Qual filme deste tipo que me conquistou?

    Sim, foi o Para Todos os Garotos que Já Amei

    Logo, quando soube que no terceiro longa seria abordada a questão do último ano escolar, fiquei com um enorme medo daqueles velhos problemas de sempre.

    Não me leve a mal, inúmeras mulheres são tão românticas quanto a Lara Jean, mas também amamos nós mesmas e nossa família para cair naquele velho golpe de filme antiquado. 

    VEREDITO

    A notícia boa para todos fãs é que não decepcionou. A saga fechou com chave de ouro.

    Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre permite que você sinta um misto de emoções. Até mesmo aquela sensação de borboletas no estômago. 

    É um romance moderno, com alguns clichês fofos, e que te deixa com aquela vontade de escrever cartas de amor.

    Obs.: Estou escrevendo uma para meu próprio esposo.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Cidade Invisível (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    Cidade Invisível é a nova série brasileira da Netflix criada por Carlos Saldanha (Rio) e, roteirizada por Raphael Draccon e Carolina Munhóz. No elenco estão Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Fábio Lago e Julia Konrad.

    SINOPSE

    Em Cidade Invisível, um mundo subterrâneo é habitado por criaturas míticas evoluídas de uma linhagem profunda do folclore brasileiro. Em um período conturbado, o detetive Eric (Marco Pigossi) se encontra preso em uma investigação de assassinato que o coloca no meio de uma batalha entre esses dois mundos.

    ANÁLISE

    Quando a Marvel estreou nos cinemas trazendo personagens da mitologia nórdica, o público viu que era possível atualizar tradições para o mundo contemporâneo. Dessa forma, sem perder o misticismo, outras produções como American Gods também tiveram a proeza de contar sobre o antigo, com olhos no presente.

    Mas, não é somente a mitologia eurocêntrica que se beneficia disso, a série brasileira Cidade Invisível chega para mostrar a força do folclore brasileiro. Até porque, muito além de Thor, Odin e Loki, o Brasil é farto em histórias com incríveis personagens mitológicos.

    Por isso, é essencial o espectador esquecer a Cuca como o jacaré loiro do Sítio do Pica Pau Amarelo. Na série, o tom misterioso, fantasioso e até mesmo ameaçador põe em xeque entidades como Saci, Curupira, Boto, Iara e a própria Cuca. Logo, nas ruas do Rio de Janeiro, esses personagens adaptaram-se a um contexto mais urbano e social.

    Consequentemente, Cidade Invisível traz o personagem de Marco Pigossi para o centro da trama. Eric é um detetive da polícia ambiental muito focado em seu trabalho e demonstra não ter muito tempo para a família. Contudo, após a misteriosa morte de sua esposa Gabriela (Julia Konrad), ele se vê sozinho com a sua filha, Luna (Manu Dieguez).

    Apesar dos maneirismos hollywoodianos que impõe em Eric o temperamento do policial contrário ao sistema, o personagem carrega uma grande dramaticidade que graças à atuação de Pigossi nunca chega ao extremo. Sendo assim, o protagonista é quem movimenta a trama estando ligado diretamente aos acontecimentos.

    Aliás, o detetive encarna o passado, o presente e até mesmo o futuro de Cidade Invisível. Sendo assim, cada personagem a sua volta ganha um certo espaço para sua própria narrativa. Logo, a série busca apresentar as entidades místicas de uma forma mais visual e didática com o espectador.

    Com isso em vista, a Cuca vivida por Alessandra Negrini é a personagem com mais tempo de tela para se desenvolver, quase como uma suposta vilã, a narrativa faz questão de construir um certo temor em volta dela. Nessa medida, apenas sete episódios com no máximo 40 minutos de duração é insuficiente para saciar a vontade de ver esses seres sobrenaturais em tela.

    O povo brasileiro que carece de sua própria cultura encontra em Cidade Invisível um sentimento de pertencimento. Por isso, quando a série opta por esquecer personagens introduzidos no começo da trama, como o próprio Saci (Wesley Guimarães) para somente relembrá-lo no ápice final, a sensação que fica é de ausência. Dessa forma, o espectador anseia por mais desse personagem tão especial.

    Tradição versus progresso

    Carlos Saldanha parece ter uma visão bem clara do que almeja com Cidade Invisível e mesmo em segundo plano, as discussões sobre tradição e progresso são bem colocadas. Na ilha de pescadores na qual Gabriela trabalhava, uma empreiteira quer retirar os moradores do local para o desmatamento.

    No mesmo lugar, vivia o Curupira, interpretado incrivelmente por Fábio Lago que utiliza de uma atuação carregada em maneirismos e trejeitos para dar vida a entidade. Contudo, com a urbanização e o desmatamento da mata, o protetor das florestas é obrigado a ir para a cidade.

    Logo, alguns moradores da ilha encabeçados por Ciço (José Dumont), um velho que acredita nas entidades, lutam sozinhos para barrar esse progresso forçado. Essa narrativa colabora para a ameaça principal que ronda os personagens folclóricos e, os coloca frente a um mundo que constantemente se adapta e moderniza.

    Contudo, Cuca e companhia em nenhum momento pensam sobre o peso dessa ameaça, não existe uma discussão sobre o mal que o homem moderno pode causar. Talvez porque as entidades estão conformadas e lutam somente pela sobrevivência ou porque é um assunto para uma outra temporada.

    O fato é que Cidade Invisível busca tratar sobre a cultura brasileira de forma adulta, sem enfeites ou rodeios. E da mesma forma que é pura fantasia, também consegue ser realista. Dessa maneira, a série surge em um momento no qual precisamos mais do que tudo resgatar origens e tradições para que haja um futuro com a cara do povo brasileiro.

    VEREDITO

    Cidade Invisível traz de volta os mitos do folclore brasileiro para contar uma história sobre tradição e adaptação. Além disso, por ser uma produção da Netflix, a série ganha certa notoriedade e peso.

    O fato de se passar no Rio de Janeiro provoca um certo apagamento do Norte e Nordeste, visto que a maioria dessas entidades se originou nesses espaços. Contudo, como o Brasil é gigante, podemos torcer por uma segunda temporada com mais personagens folclóricos em outras regiões.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

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    TBT #111 | Hamilton: An American Musical (2015, Lin-Manuel Miranda e Thomas Kail)

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    Após quase sete anos de sua estreia nos palcos da Broadway, Hamilton: An American Musical foi disponibilizado em julho de 2020 no streaming Disney+.

    O musical que é um fenômeno revolucionário é uma obra de Lin-Manuel Miranda com direção de Thomas Kail.

    No elenco ainda estão Leslie Odom Jr., Phillipa Soo, Renée Elise Goldsberry e Daveed Diggs.

    SINOPSE 

    Após uma vida infortuna em sua terra natal nas Ilhas Caribenhas, o órfão Alexandre Hamilton (Lin-Manuel Miranda) embarca para Nova Iorque. No verão de 1776, ele conhece Aaron Burr (Leslie Odom Jr.); seu primeiro amigo e inimigo.

    Então com 19 anos, Hamilton se junta à revolução americana ao lado de Marquis de Lafayette (Daveed Diggs), John Laurens (Anthony Ramos) e Hércules Mulligan (Okieriete Onaodowan).

    Logo, o bastardo revolucionário ganha fama e vira braço direito de George Washington (Christopher Jackson) na guerra. Mas, com o tempo, sua personalidade irreverente desperta amor e ódio no seio da nova nação.

    ANÁLISE

    Não existem dúvidas de que Hamilton: An American Musical é um fenômeno visual, musical, social e até mesmo histórico. Nunca antes na história da Broadway, um único show foi corajoso o suficiente ao apresentar novos conceitos ao mesmo tempo que deixava para trás estigmas e preconceitos.

    O musical é fruto do trabalho árduo de Lin-Manuel Miranda, o idealizador por trás dessa verdadeira revolução cultural.

    Dessa forma, é interessante compreender como Hamilton ainda continua sendo tão relevante e referenciado após quase sete anos de sua estreia nos palcos. O fato é que o musical foi um fenômeno mesmo antes de chegar ao grande público, já na Broadway a narrativa inovadora e envolvente pegava de surpresa até mesmo os mais críticos.

    Logo, Hamilton: An American Musical com certa proeza ultrapassou os teatros de Nova Iorque e ganhou o mundo. Qualquer um que se interessa por cinema já tinha ao menos ouvido falar do musical e não é segredo que rondava pela internet uma versão não legal do show. Contudo, tudo mudou quando a Disney disponibilizou o musical em sua plataforma de streaming.

    De certa forma, tanto a Broadway, como o teatro em si sempre foi considerado um meio elitista. Se já era difícil ter pessoas não brancas nos palcos, imagine assistir a um espetáculo. Porém, com a Disney+, todos os fãs de Hamilton e os que viriam a ser ponderam ver a performance em uma qualidade exuberante dentro de suas casas.

    Não à toa, Hamilton: An American Musical também inovou no sentido multimídia. O musical que já venceu onze Tony Awards, um Grammy Awards e também um Pulitzer acaba de ser indicado ao Globo de Ouro, SAG Awards e Critics Choice Awards em 2021.

    Tantos prêmios exemplificam a importância do show, porém, é preciso entender como e porque esse musical de época influencia tanto a nossa atual sociedade.

    Quem conta a história de Hamilton

    Alexander Hamilton não era uma figura tão conhecida até o musical que contou sua história. Como um dos pais fundadores da América caiu no esquecimento devido a escândalos em sua vida. Contudo, ao resgatar a história desse homem, Lin-Manuel Miranda visualizou uma história contemporânea que ia até mesmo além dos Estados Unidos.

    Consequentemente, Hamilton trouxe um elenco diverso com pessoas de diferentes etnias e culturas. Além disso, incrementar a narrativa com estilos desde o rap, jazz e ritmos latinos foi como abrir uma nova porta no ramo de musicais. Para mais, o show traz performances incríveis com base na dança contemporânea e um palco giratório espetacular.

    Logo, a produção de Hamilton: An American Musical contribui para sua chama principal: as músicas que contam uma história. Alexander Hamilton é um bastardo revolucionário que chega a Nova Iorque com um sonho de se provar; ele é inteligente, charmoso e astuto. Na grande cidade, o jovem se junta à revolução com seus amigos Aaron Burr, Marquis de Lafayette, John Laurens e Hércules Mulligan.

    Porém não demorou muito para os esforços de Hamilton chamassem a atenção de George Washington. O revolucionário se torna braço direito do general escrevendo todas as suas cartas. Durante a guerra, ele conhece as irmãs Elisa (Phillipa Soo) e Angelica Schuyler (Renée Elise Goldsberry). Ainda que Alexander e Angelica tenham desenvolvido sentimentos, é com a irmã mais nova, Elisa, que ele se casa.

    Após a guerra, Hamilton vai trabalhar como tesoureiro no governo de Washington. Sua fama o precede e ele escreve a constituição americana na tentativa de tornar a nação mais igualitária. Porém, é no segundo ato do show que o público vê a queda de Hamilton. Em sua busca por legado, ele perde sua família e carreira.

    Nesse sentido, Hamilton é como tal uma história do hip hop, sendo sua narrativa construída sobre a ascensão e queda de um indivíduo renegado pela sociedade. Além disso, as músicas espetaculares criadas por Lin-Manuel Miranda transmitem toda a comoção desses personagens da vida real. Esse é um musical sobre a América do passado, mas quem de fato contou a história de Alexander Hamilton foi a América do futuro.

    VEREDITO

    É praticamente impossível falar tudo sobre Hamilton: An American Musical. Porém, é necessário relembrar o quanto essa produção foi inovadora e desafiadora ao ser acima de tudo, representatividade. Por isso, é uma obra atemporal que faz jus a América que dia após dia luta e sobrevive.  

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    5 curtas-metragens originais da Netflix para você aproveitar

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    Os curtas-metragens são sempre esquecidos por todos, exceto pela Netflix que possui um catálogo de filmes de pequena duração. 

    Essas breves obras infelizmente são ignoradas, há quem duvide da capacidade delas ou que ache que seja fácil, mas está muito enganado quem pensa assim, tem que ter muito talento para conseguir passar uma mensagem em tão pouquíssimo tempo.

    Fica aqui comigo, pois irei te apresentar cinco curtas-metragens originais da gigante do streaming que você precisa dar uma chance.

    ANIMA (2019)

    Este é um curta musical com duração de 15 minutos, dirigido por Paul Thomas Anderson (Trama Fantasma), gira em torno de Tom Yorke, vocalista do Radiohead, na tentativa de entregar um pertence esquecido no metrô. 

    Coloque o volume bem alto, pois, é uma obra de arte tanto visual quanto sonora.

    CANVAS (2020)

    Uma animação bem construída, há uma riqueza de detalhes, nas sombras, nas texturas dos cabelos.

    Sem fala alguma, o curta em 9 minutos tem uma capacidade enorme de comover e fazer com que você queira abraçar quem ama.

    POLÍCIA E LADRÃO (2020)

    A brincadeira que o racismo não deixa acontecer.

    É uma animação/drama/curta-metragem com direção de Timothy Ware-Hill e Arnon Manor, em forma de poema, Timothy faz um apelo para as vidas negras, as vidas que são perdidas nas mãos violentas do racismo.

    SE ALGO ACONTECER… TE AMO (2020)

    Como que com 12 minutos me deixou tão impactada? Sim, esse foi o tempo necessário para me deixar até agora com a mão no peito.

    SITARA: SONHANDO COM AS ESTRELAS (2020)

    Dirigido por Sharmeen Obaid-Chinoy, cineasta, jornalista e ativista paquistanesa, o filme em 15 minutos nos apresenta a história de uma menina que sonha pilotar aviões, mas seu pai tem outros planos para ela.

    E aí, gostou da lista de curtas-metragens? Se sim, faça como eu e vá espalhar a palavra dos curtas por aí!

    Além de curtas originais, a Netflix também conta com uma série foca em curtas, chamada Love, Death and Robots; que já tem o sinal verde para a 2ª temporada.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – Love, Death and Robots (1ª temporada, 2019, Netflix)

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