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    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 4 – Right Here, Right Now IV

    O quarto episódio de We Are Who We Are se chama como já esperado, Right Here, Right Now IV e foi ao ar na última segunda-feira (05/10), na HBO. Neste episódio o grupo de amigos faz uma despedida para Craig (Corey Knight) que está indo para o Afeganistão.

    SINOPSE

    Após uma partida de paintball, Craig pede Valentina (Beatrice Barichella) em casamento já que ele irá para o Afeganistão. Com uma rápida cerimônia, o grupo invade uma casa para a festa de celebração e despedida. Logo, a dinâmica dos amigos é explorada, enquanto Caitlin (Jordan Kristine Seamón) se sente cada vez mais distante.

    ANÁLISE

    CRÍTICA | We Are Who We Are: Episódio 4 - Right Here, Right Now IVAos poucos a sequência dos títulos de We Are Who We Are começa a fazer sentido, Luca Guadagnino quer que o espectador preste atenção no aqui e agora. Logo, o quarto episódio usou mais uma vez o pulo temporal já que não foi mostrado as consequências do que aconteceu no festival. É como se Guadagnino falasse “o que está acontecendo neste momento é o mais importante”.

    Sendo assim, Right Here, Right Now IV é praticamente um suspiro de alívio na trama, daqueles que antecede um enorme problema. Após, o grupo jogar uma partida de paintball emulando totalmente o sentimento de guerra e rigidez da base militar, temos uma das cenas mais bonitas do episódio.

    Utilizando da câmera lenta, Guadagnino mostra o grupo atirando água e tinta uns nos outros. A sensação de irresponsabilidade e infantilidade domina a cena enquanto vemos jovens que se desprendem da constante sensação de vigilância e severidade da base. Logo, esta brincadeira se torna mais divertida que o próprio paintball.

    Contudo, Caitlin não participa. Ao longo do episódio, ela se mostra cada vez mais distante do grupo o que é claramente uma consequência por estar mais próxima de Fraser (Jack Dylan Grazer). Ainda assim, ambos não se sentem excluídos ou pressionados pelo grupo, Fraser em especial se sente livre de uma forma individualista.

    Sendo assim, o episódio segue com Craig e Valentina se casando já que o rapaz irá para uma missão no Afeganistão. Logo, o grupo invade uma casa de veraneio, onde os donos parecem estarem longe. Na festa, as cenas são totalmente de descontração e curtição com aquele sentimento de despedida.

    Luca Guadagnino opta pela espontaneidade e improviso do grupo rendendo cenas contagiantes como o momento da dança desengonçada dos personagens. Algumas relações são mais uma vez exploradas, Danny (Spence Moore II) e Craig são muito próximos o que leva a momentos de tensão sexual entre os jovens.

    No entanto, em We Are Who We Are algumas coisas nem sempre são o que parecem. Portanto, Danny também tem em Craig um afeto paterno já que o soldado é um exemplo ao jovem. Nesse sentido, fica incerta a relação entre ambos.

    Já no lado de Caitlin e Fraser, os rumores que os dois são um casal crescem cada vez mais. Britney (Francesca Scorsese) interroga Caitlin sobre ela ter mudado depois que passou a sair com Fraser e a resposta é que realmente algo mudou. A mudança está em Caitlin assumir seu verdadeiro eu com Fraser.

    Logo, também há uma cena bastante significativa quando Fraser ajuda Sam (Ben Taylor) que está mal. Sam sente que foi trocado por Fraser e sabendo que ele entende de poesia diz também saber. Então, Sam faz uma rima e diz que Fraser não sabe o que é o amor. É um momento emblemático que mostra o quanto Sam gostava (ou ainda gosta) de Caitlin.

    Outro ponto interessante é que durante a festa uma menina beija Fraser e ele retribui de uma forma desajeitada. Logo, ele conta para Caitlin que diz para ele nunca mais fazer isso, em uma espécie de ciúmes e aviso de que o amigo não precisa fingir interesse em meninas.

    Caitlin tem um momento conflitante com Craig, ela o confronta por ele não ter atirado nela quando teve a chance durante o paintball. Ele desvia do assunto e ela responde que foi por ela ser uma garota. Aos poucos Caitlin percebe algumas imposições ao seu gênero que antes (talvez antes de sua menstruação) eram invisíveis para ela.

    O essencial do quarto episódio está na liberdade efêmera que os jovens sentem quando são eles mesmos. Já que tudo irá passar tão rápido e a responsabilidade a cada dia é maior, eles precisam de um momento para serem únicos.

    Ao final, Craig vai embora enquanto todos estão dormindo de ressaca. Ao que tudo indica, o jovem soldado provavelmente morrerá em missão e sendo a pessoa mais madura que unia o grupo, as relações ficarão mais estremecidas. O episódio termina com Sarah (Chloë Sevigny) dizendo aos soldados para deixarem a América orgulhosa.

    É uma cena irônica, visto que os Estados Unidos não se importa com esses jovens que dão a vida a nação. Isso é muito bem presentado no episódio anterior quando Danny pergunta a Craig se ele sabe o lugar dele no mundo e o rapaz responde que é um soldado. Ao mesmo tempo que esses jovens lutam pela sua nação, eles não sabem mais onde é seu lugar no mundo.

    VEREDITO

    Right Here, Right Now IV é um episódio de transição, sem grandes acontecimentos para a trama entre Caitlin e Fraser; Como se a série ainda não soubesse abordar as questões de gênero e sexualidade que permeiam os jovens.

    Se demorar muito a construir essa abordagem, talvez possa vir a ser superficial demais. Contudo, é um momento de descontração para esse grupo com lindas cenas.

    3,0 / 5,0

    Evocê, está assistindo We Are Who We Are, da HBO? O que achou do episódio? Deixe seus comentários e sua avaliação.

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    CRÍTICA | The Third Day: Episodio 4 – Monday – The Mother

    The Third Day chega a sua quarta semana com o episódio Monday – The Mother que foi exibido na última segunda-feira (05/10), na HBO. Com grandes mudanças, a segunda parte da série criada por Dennis Kelly com direção de Philippa Lowthorpe, acompanha Helen (Naomi Harris) e sua duas filhas, Ellie (Nico Parker) e Talulah (Charlotte Gairdner Mihell).

    SINOPSE

    CRÍTICA | The Third Day: Episodio 4 - Monday - The MotherPara uma viagem em família, Helen leva sua duas filhas a ilha de Osea. No entanto, em busca de uma lugar para ficar, Helen percebe o clima sinistro e desolador da ilha. Enquanto, alguns moradores recusam a abrigá-las dizendo que o momento não é oportuno, mas os Martins oferecem um quarto a família. Porém, a viagem de Helen à ilha revela outras motivações.

    ANÁLISE

    A jornada de Sam (Jude Law) na ilha de Osea parece ter chegado a uma conclusão dos três episódios passados e na live chamada Outono que foi exibida no Facebook da HBO. Portanto, antes de entrar de fato no quarto episódio é preciso desmistificar os acontecimentos da transmissão ininterrupta em plano sequência que foi ao ar na última sexta-feira (02/10) por 12 horas.

    A descoberta de rituais e estranhas histórias levou Sam a se tornar o Pai de Osea. Em Outono é apresentado uma espécie de rito de passagem muito semelhante a procissão de Jesus Cristo pela Via Sacra. Sam inicia todo maltrapilho arrastando um barco, enquanto os ilhéus lhe jogam coisas.

    A cada parada, vemos um tipo de capela que explica a procissão de Sam. Ele é representado como o deus Esus e por isso, precisa ficar em uma cruz erguida mar adentro. Enquanto, o povo de Osea celebra com comida e bebidas, Sam é enterrado para depois ter sua própria ressurreição. Quando Sam volta, ele caminha pelo meio do povo de branco e Larry (John Dagleish) que era contra a ideia é contido para não partir para cima de Sam.

    Dessa forma, a live termina com Sam ao lado dos habitantes de Osea como se estivesse em harmonia, depois ele encontra seu filho mais uma vez. O interessante aqui é que ainda não vemos o rosto de Nathan, o que seria mais um mistério. Nathan pode estar realmente morto e Sam estar alucinando ou aceitou uma criança que não é seu filho.

    Já o episódio Monday – The Mother inicia com uma narrativa mais arrastada. Mais uma vez o espectador observa uma pessoa sem nenhum conhecimento chegar a Osea. Porém, se antes o espectador estava tão perdido quando Sam e ia descobrindo a dinâmica da ilha junto; com Helen, o espectador já tem boa noção de como Osea funciona o que torna o episódio um pouco cansativo.

    Após alugar um chalé pelo Airbnb, ao chegar na ilha, Helen encontra um local desolado e com uma clima nada amistoso; e os proprietários do imóvel dizem que ela não pode ficar. Todos parecem muito estranhos na ilha e vemos alguns moradores indo embora do local.

    Sendo assim, Helen sente que sofreu uma descriminação racial no que a proprietária do chalé nega sua entrada e ainda pergunta se suas filhas são de um pai branco. Tanto Ellie, quanto Talulah têm a pele mais clara que a mãe, o que já dá alguns indícios do que realmente está acontecendo.

    Ainda em busca de um local para ficar, vemos a relação de Helen com suas filhas. Ao que tudo indica a família passou por um momento ruim com falta de dinheiro e Ellie brigando na escola. Logo, a viagem seria para levantar os ânimos e para o aniversário de 14 anos da garota. Porém, Helen se mostra obcecada com o lugar.

    Em outro momento, temos Ellie conversando Larry sobre a mitologia da ilha, Helen ao ver a cena tem uma reação super protetora gritando com os dois e mandando Ellie para o carro. Esse é mais um dos indícios do forte trauma que esta família passou e sobre a sensação de insegurança que ronda Osea.

    Nesse sentido, elas vão parar em um resort que parece estar sendo construído. No local, uma espécie de ritual de nascimento está acontecendo e ouve-se gritos de uma mulher que está dando a luz. Helen foge do local com as meninas e vai parar na casa dos Martins.

    Sr. Martin (Paddy Considine) primeiramente se recusa a receber, porém Sra. Martin (Emily Watson) deixa elas ficarem na casa. Helen pergunta se o local é seguro e vemos mais uma vez, a discussão sobre segurança e isolamento tratado em The Third Day.

    Ao final do episódio, de uma maneira um pouco brega e clichê é confirmado as suspeitas de que Helen é a esposa de Sam e está em sua procura. Nesse momento, a série erra em querer explicar demais o óbvio sendo que já havia a construção ao longo do episódio.

    Logo, Monday – The Mother (o próprio título já diz) apresenta outra personagem com uma outra dinâmica. Helen não se importa com os acontecimentos da ilha, ela somente quer respostas e proteger suas filhas. Nesse sentido, apesar do episódio exaustivo, a série mais uma vez prende a atenção do espectador. Contudo, a pergunta que fica é se The Third Day conseguirá entregar tudo que promete.

    VEREDITO

    A mudança de direção é evidente no quarto episódio de The Third Day, abrindo mão da saturação de cores e das cenas iludidas de Sam.

    Já com Helen, as cores são mais opacas sendo ela o destaque na cena evidenciando que ela não se encaixa no local. Dessa forma, a abordagem do roteiro é corajosa ao mostrar mais uma vez o protagonista explorando o lugar – Naomie Harris está ótima e entrega bem.

    Porém, o grande problema da série da HBO é apresentar um clima enigmático prometendo demais e entregando de menos.

    Os mistérios na ilha de Osea ainda permanecem obscuros e com apenas dois episódios para o final a conclusão sofre a possibilidade de ser rasa demais.

    3,0 / 5,0

    Evocê, tem acompanhado The Third Day? Deixe seus comentários e sua avaliação!

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    TBT #93 | O Homem de Aço (2013, Zack Snyder)

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    Sabemos que Zack Snyder tem uma excelente filmografia, dentre alguns de seus filmes temos 300Watchmen, A Lenda dos GuardiõesSucker Punch. Só com os títulos citados já poderíamos dizer que o diretor é um mestre do cinema e efeitos especiais, mas com O Homem de Aço, principalmente os fãs da DC (e os da Marvel, como esse que vos escreve) coroaram o diretor como o queridinho do gênero de super-heróis, principalmente por pavimentar o retorno da DC aos cinemas.

    Com um elenco estelar o longa conta com Henry Cavill, Amy Adams, Russell Crowe, Michael Shannon, Kevin Costner, Diane Lane e Laurence Fishburne.

    SINOPSE

    Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai, Jor-El (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra, e levando com ele importantes informações de seu povo.

    Contrariado com tal atitude, o General Zod (Michael Shannon) tenta impedir a iniciativa e acaba preso. Já em seu novo lar, a criança foi criada por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passaram a chamá-lo de Clark (Henry Cavill).

    O tempo passa, seus poderes vão aparecendo e se tornando, de certa forma, um problema, porque isso evidencia que ele não é um ser humano. Já adulto, Clark se vê obrigado a buscar um certo isolamento porque não consegue resistir aos salvamentos das pessoas e sempre precisa sumir do mapa para não criar problemas para seus pais.

    Mas o terrível Zod conseguiu se libertar e descobriu seu paradeiro. Agora, a humanidade corre perigo e talvez tenha chegado a hora das pessoas conhecerem aquele que passarão a chamar de o Super-Homem.

    ANÁLISE

    Depois de 7 anos sem um filme do kryptoniano mais querido da cultura pop, temos aqui uma ode ao personagem criado por Jerry SiegelWayne Boring e Joe Shuster.

    O longa de Snyder nos apresenta o golpe de Zod e sua prisão na Zona Fantasma, a destruição de Krypton e a infância do jovem Clark Kent (Dylan Sprayberry) na fazenda com seus pais Jonathan e Martha Kent e suas dificuldades para esconder sua natureza.

    Após a perda de seu pai para manter seu segredo em segurança, Clark segue pelo mundo em busca de si próprio e entender quem é e qual seu propósito.

    Em suas andanças, Clark encontra uma nave kryptoniana na Antártica e lá descobre sobre sua linhagem e seu passado, mas isso tem um preço. A reativação da nave põe um alvo na Terra para os recém libertos Zod e seus seguidores.

    O Homem de Aço é inegavelmente impecável visualmente, as cenas em CGI é algo até difícil de descrever. As lutas são épicas e a destruição é colossal.

    Cenas memoráveis

    Toda a sequência em Smallville é incrível, desde Zod ameçando Martha, até a inesquecível e cruel Faora (Antje Traue) dando uma surra no Superman.

    Por falar em Zod, Michael Shannon nos presenteia com um vilão que quase apagou o protagonista como vimos em Batman: O Cavaleiro das Trevas, com o Coringa de Heath Ledger.

    Shannon como Zod parecia o próprio demônio em tela, tamanha era seu ódio pela destruição de seu planeta natal, pela indiferença com o povo da Terra e pela ojeriza por Kal-El ter “renegado” sua origem.

    Com dois titãs lutando, é inevitável efeitos colaterais, mortes, destruição e pânico. E Zack Snyder com seu O Homem de Aço trouxe de forma inédita toda a magnitude desse duelo, tão grande foi o impacto que vimos as consequências em Batman vs Superman: A Origem da Justiça.

    Com tantas surpresas incríveis, Snyder não poderia deixar o final de seu longa ser diferente; e com o Símbolo de Esperança enfrentando seu maior desafio, Clark precisa enfrentar também seus valores e agir por um bem maior. Em outras palavras, um plot twist que nenhum fã do Superman estava esperando.

    VEREDITO

    Eu assisti O Homem de Aço, na quinta-feira em sua pré-estreia, na sexta durante a estreia e no sábado com medo de ter deixado passar algum detalhe das cenas mais frenéticas de CGI. Ah! e já assisti algumas – muitas – vezes na TV.

    Bom, não preciso dizer muito para concluir que amei o trabalho de Zack Snyder e até me arrisco a dizer que depois de Superman – O Filme (1978) com o saudoso Christopher Reeve, este é sem dúvidas o melhor filme do azulão da DC.

    Com um Clark Kent cabeludo (sem o cabelinho boi lambeu com uma mecha em forma de “S” na testa) e parrudo feito um tanque, Henry Cavill – junto com Snyder – agradou aos fãs e retornou para BvSLiga da Justiça.

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer legendado: 

    E você, já assistiu O Homem de Aço? Deixe seus comentário e sua avaliação! Confira também as indicações anteriores do TBT do Feededigno.



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    CRÍTICA – Black Box (2020, Emmanuel Osei-Kuffour)

    Black Box, filme dirigido pelo estreante Emmanuel Osei-Kuffour, faz parte do projeto de quatro longas da Blumhouse no serviço de streaming Amazon Prime Video.

    SINOPSE

    Nolan (Mamodou Athie) é um homem que sofreu um acidente grave e perdeu boa parte de sua memória. Entretanto, um tratamento experimental faz com que o jovem tenha suas memórias de volta, contudo, algumas coisas devem ficar no passado e ele saberá da pior forma possível.

    ANÁLISE – ABRINDO A BLACK BOX

    Black Mirror foi um grande precursor em questão do uso da tecnologia para assolar a humanidade, uma vez que apresenta os males dela. Black Box tem o mesmo intuito, pois aborda os malefícios dela em nossa vida.

    O longa é perturbador, pois o seu protagonista tem a angústia de não ter o controle de suas memórias, se sentindo um estranho para todos que amam. O peso da perda de sua amada e o não reconhecimento de tarefas básicas tornam Black Box um thriller psicológico interessante. O fato de Nolan não saber o que pode acontecer em seu cotidiano nos faz nos sentir da mesma forma que ele.

    A direção é competente em fazer a trama escalável, pois o suspense vai sendo gradual em diversos momentos. O grande destaque vai para Mamodou Athie (Loja de Unicórnios) que entrega uma atuação excelente.

    Entretanto, após o segundo arco, alguns recursos ficam repetitivos, tornando o filme cansativo. Há uma cena com um contorcionismo de um personagem que impressiona no primeiro momento, mas que acaba sendo usado em demasia.

    Além disso, sentimos que os roteiristas não tinha estrutura o suficiente para segurar a história até o final, algo que fica muito nítido nos minutos finais.

    VEREDITO – FECHANDO A BLACK BOX

    Com um longa irregular, Black Box traz uma boa premissa que acaba se desgastando ao longo de seus 01h40min. Com boas atuações, direção competente, mas roteiro escasso, a obra pode ser marcante para alguns, todavia, dispensável para muitos.

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer de Black Box:

    E você, já assistiu ao filme? Deixe seus comentários e sua avaliação!

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    Genshin Impact: Dicas, truques e estratégias para novos jogadores

    Pela primeira vez, um game free-to-play gatcha cativou o mundo. Genshin Impact ganhou o coração de muitos com incríveis cenários, combate divertido e personagens adoráveis. 

    Sendo assim, jgadores estão livres para explorar o expansivo mundo de Teyvat, enquanto constroem a equipe como quiserem.

    Apesar de Genshin Impact possuir um sistema gatcha, a decisão da miHoYo de não prender os personagens, fez o game ter elementos que o tornou muito mais viciante.

    Os jogadores criarão seus times com quatro personagens e ao desbloqueá-los, você precisará melhorá-los como achar melhor. Eles lutarão com criaturas em dungeons e quando chegar a hora, salvarão seu gêmeo do deus do mal que o capturou.

    Entretanto, por Genshin Impact ser tão vasto, ele pode surpreender os jogadores. Para ajudá-los, aqui estão algumas dicas e estratégias para fazer sucesso em Teyvat.

    NÃO GASTE DINHEIRO REAL

    Apesar disso ser fácil de esquecer, Genshin Impact é um game gatcha. Esse gênero faz sucesso ao fazer jogadores gastarem seu dinheiro a fim de garantir que receberão itens e personagens mais raros.

    Entretanto, a miHoYo tornou mais fácil para os jogadores conseguir personagens e itens que eles querem ao tornar o dinheiro do game facilmente acessível. 

    Ao completar missões, dungeons e eventos diários, os jogadores poderão coletar Primogens suficiente para comprar Orações, assim como outros loots valiosos.

    FUNÇÕES PRINCIPAIS ESTÃO LIGADAS AOS NÍVEIS DE AVENTURA

    Melhorar seu ranking de aventura, abre as funções principais de Genshin Impact, assim como as recompensas da Guilda dos Aventureiros.

    Ter um ranking de aventura baixo pode também ser um obstáculo para os jogadores que querem ir até o Domínio Abissal ou aumentar seu nível do mundo. Então, novamente, trabalhe para aumentar seu Nível de Aventura fazendo missões, resolvendo puzzles, abrindo baús e até mesmo desbloqueando pontos de teletransporte.

    Apenas jogue o game, e seu Nível de Aventura eventualmente subirá.

    NÃO SE ESQUEÇA DE JOGAR COM OUTROS PERSONAGENS

    Em Genshin Impact, os jogadores poderão controlar qualquer membro de sua equipe. Primeiro, poderão controlar o protagonista Traveler, o que o faz ter certa familiaridade com ele e suas habilidades.

    Entretanto, o game tem sucesso ao permitir que os jogadores montem diferentes times, para causar a seus inimigos combos elementais devastadores.

    Apesar de levar um tempo para nos acostumarmos com a forma de jogar de cada personagem, isso é benéfico como um todo.

    AUMENTE O NÍVEL DE SEUS PERSONAGENS

    Os jogadores devem aumentar o nível de seus personagens igualmente a fim de evitar qualquer obstáculo desnecessário. Se não o fizerem, não apenas testemunharão confrontos mais difíceis como também não poderão acessar os Domínios Abissais, pois seu nível médio de equipe também deve ser levado em conta.

    Essas dungeons oferecem muitas recompensas valiosas para os jogadores e seus personagens. Seria uma pena se você fosse impedido de progredir só porque alguns personagens estão mais fracos do que outros.

    ENCONTRE TODAS AS ESTÁTUAS DOS SETE

    A Estátua dos Sete são estátuas altas facilmente visíveis por toda Teyvat. Os jogadores devem localizar todas as Estátuas dos Sete assim que possível, e quando ressoarem com elas, os jogadores desbloquearão o mapa e se tornarão pontos de teletransporte.

    Genshin Impact está disponível para PC, iOS/Android e PS4.

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    Super High: Andy Samberg e Craig Robinson serão super-heróis maconheiros

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    Quão alto pode voar um super-herói? Parece que descobriremos com o filme intitulado Super High que será estrelado por Andy Samberg e Craig Robinson. O filme acontecerá em um mundo onde fumar maconha dá super-habilidades.

    De acordo com o Deadline, Adam Mansbach vai escrever o filme da New Line.

    Como todo fã de The Office e Brooklyn 99 sabe, Samberg e Robinson têm uma química cômica muito boa e saber disso dá grandes esperanças para o filme junto a fanbase dos atores.

    Como uma divertida comédia doentia, claro; Esses são os dois caras que podem pegar uma premissa bastante simples e transformá-la em algo memorável.

    Como essa ideia não foi usada antes? Bem, de acordo com o Deadline, o enredo é muito semelhante a Dois Doidões em Harvard, o filme de 2001 que estrelou os rappers Method Man e Redman. O filme viu a dupla fumando algumas “ervas especiais” que os ajudaram a ser bem-sucedidos nos exames de admissão à faculdade e ir para Harvard.

    Não tenho certeza se concordo totalmente que os filmes são tão semelhantes. Se bem me lembro, o Method Man e Redman não receberam habilidades físicas aprimoradas por causa da erva.

    O filme liderado por Andy Samberg e Craig Robinson provavelmente mostrará os poderes mais tradicionais dos super-heróis.

    Até o momento ainda não temos outros integrantes do elenco confirmados nem uma data de lançamento.

    Será que Super High será como um filme que você gostaria ver? Deixe-nos saber sua opinião nos comentários abaixo! 

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