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    CRÍTICA – Record of Ragnarok (2ª temporada – Parte 2, 2023, Netflix)

    A grande disputa pelo destino da humanidade retorna na Parte 2 da 2ª temporada de Shūmatsu no Warukyūre, conhecido no ocidente como Record of Ragnarok.

    Originado do mangá do estilo seinen, publicado na Monthly Comic Zone e tendo sua primeira edição lançada em novembro de 2017, onde até o momento, está no seu décimo sétimo volume. O mangá ainda possui dois spin-off relacionados aos personagens Lu Bu e Jack, o Estripador sendo o primeiro lançado entre 2020 e 2022 e o segundo ainda em lançamento desde outubro do ano passado.

    A sua adaptação em anime é produzida pela Warner Bros. Japan, lançada em 17 de junho de 2021 na Netlix com doze episódios disponibilizados de forma completa em seu lançamento. Já a segunda temporada contém 15 episódios cujo os primeiros dez episódios foram disponibilizados em 26 de janeiro e sua sequência chegou em 12 de julho.

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    Nestes episódios finais as músicas Rude, Loose Dance da cantora Imani na abertura e Inori de Masatoshi Ono para o encerramento são mantidas para a conclusão desta nova leva de episódios.

    SINOPSE

    Os maiores heróis da humanidade lutam contra os deuses pela sobrevivência da raça humana! Uma vez a cada milênio, os deuses se reúnem para decidir se a humanidade é digna de continuar existindo ou se deve ser destruída!

    ANÁLISE

    Record of Ragnarok

    Os cinco episódios finais da segunda temporada de Record of Ragnarok são um complemento da temporada, que encerra com chave de ouro, criando expectativa para o que virá a seguir e mantendo o que vem essencialmente construindo em sua história.

    Em aspectos técnicos, é mantida a qualidade; sendo o diferencial essencialmente realizado em sua narrativa e o quanto consegue seguir essencialmente o seu material original.

    Estes novos episódios retornam com os desdobramento da traição de Buda as divindades, lutando a favor da humanidade e enfrentando um adversário cuja rivalidade já é mais antiga.

    E pensando como os combates desta temporada foram ao todo, este movimento entre figuras mitologicamente conhecidas pelo bem da humanidade como Hércules lutar pelos deuses ou Jack, o Estripador lutar pela humanidade é um artifício de reviravolta interessante.

    Entretanto a forma como Buda muda de lado é uma reviravolta mais interessante, decidindo no momento que iria lutar pela humanidade dando um tom mais dramático a disputa.

    Neste ponto, o que já comentei anteriormente sobre o combate ser apenas um aspecto de tudo, mas toda a história e a construção destes personagens em embate torna-se mais interessante e com um desenvolvimento mais amplo nestes episódios.

    A mescla entre o que se conhece nos aspectos religiosos sobre Buda com o contexto do anime é excelente. Sendo particularmente outro personagem excelente ao lado de outros como: Jack, o Estripador, Hércules e Raiden Tameemon. Bem como utilizar outra divindade oriental como Zero Fuku e até os deuses da sorte.

    Nestes últimos episódios acontece uma mescla excelente entre o poder do adolescente mais forte que existiu na humanidade com a sua personalidade. Sendo uma combinação divertida entre o otimismo e a confiança exagerada desta fase, mas maturidade do ser que alcançou um estágio de iluminação acima dos deuses.

    Além do conflito físico os aspectos abstratos que sempre destacam-se nas lutas se torna altamente evidente tanto nas semelhanças entre os combatente jovens quanto a sua perspectiva da felicidade em seu alcance.

    Apesar de seguir os mesmo elementos de construção narrativa das outras lutas, a narrativa destes episódios tem reviravoltas surpreendentes e envolvendo outros competidores. Assim como a ausência de uma Valquiria para a realização do Volunder e a criação de um tesouro divino, além da descoberta sobre quem ensinou Brunhilde a utilizar esta forma de poder.

    VEREDITO

    A parte complementar da segunda temporada de Record of Ragnarok foca-se em apenas um combate que narrativamente compreende todos seus episódios de encerramento, dando mais profundidade aos elementos em seu entorno e com grandes momentos.

    Assim como um todo a temporada é excelente, divertida, com personagens profundos e mostrando-se além do que apenas um anime focado em lutas.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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    TBT #238 | Coração Valente (1995, Mel Gibson)

    Coração Valente é um filme épico que combina de forma magistral ação, romance e drama para contar a emocionante história do herói escocês William Wallace, interpretado brilhantemente por Mel Gibson. A narrativa se desenrola em meio à luta pela independência da Escócia no século XIII e o filme retrata de maneira envolvente os eventos históricos e políticos da época.

    SINOPSE

    No século XIII, soldados ingleses matam mulher do escocês William Wallace (Mel Gibson), bem na sua noite de núpcias. Ele resolve então liderar seu povo numa vingança pessoal que acaba deflagrando violenta luta pela liberdade.

    ANÁLISE

    A direção de Mel Gibson é habilidosa ao criar cenas de batalhas viscerais e realistas, mostrando a brutalidade e a coragem dos combatentes. As sequências de ação são intensas e bem coreografadas, mantendo o espectador vidrado na tela. A fotografia do filme é deslumbrante, capturando as paisagens deslumbrantes das Terras Altas da Escócia e criando uma atmosfera autêntica e imersiva.

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    O elenco entrega performances poderosas, com destaque para Mel Gibson, que transmite a determinação e o carisma de William Wallace de forma cativante. A química entre Gibson e Sophie Marceau, que interpreta a princesa Isabelle, traz uma camada emocional ao filme, acrescentando um toque romântico ao enredo. Os coadjuvantes também merecem elogios, especialmente Angus Macfadyen, que interpreta Robert the Bruce, e Patrick McGoohan, que interpreta o Rei Eduardo I.

    O roteiro de Randall Wallace é bem construído, explorando as complexidades da história e oferecendo um retrato detalhado dos personagens. Além da narrativa principal da luta pela independência escocesa, o filme aborda temas como honra, lealdade e coragem, oferecendo reflexões sobre o significado da liberdade. No entanto, em alguns momentos, o roteiro pode parecer simplista, com diálogos um tanto exagerados e algumas conveniências narrativas.

    Coração Valente possui uma trilha sonora marcante e impactante, composta por James Horner, que complementa perfeitamente as cenas e adiciona emoção aos momentos-chave do filme. A edição é habilmente realizada, equilibrando as sequências de ação com os momentos mais introspectivos, mantendo o ritmo da narrativa coeso.

    VEREDITO

    “Coração Valente” é um filme memorável que conquista o público com sua mistura de ação, romance e drama. Embora tenha alguns momentos simplistas e diálogos exagerados, o filme compensa com suas performances poderosas, direção habilidosa e uma narrativa envolvente que celebra o espírito indomável e a luta pela liberdade. É uma obra-prima do gênero épico que continua a encantar e inspirar o público até os dias de hoje.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Napoleão: Conheça o filme de Stanley Kubrick que nunca chegou às telas

    O renomado diretor Stanley Kubrick é conhecido por suas obras-primas cinematográficas, como 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971) e O Iluminado (1980). No entanto, poucos sabem que Kubrick planejou realizar um épico sobre a vida de Napoleão Bonaparte, o lendário imperador francês.

    Infelizmente, esse projeto ambicioso nunca foi realizado, mas ainda é objeto de fascínio e especulação entre cinéfilos e estudiosos do cinema. Neste artigo, exploraremos o projeto de Napoleão de Stanley Kubrick, examinando sua concepção, os motivos que levaram ao seu cancelamento e seu legado duradouro na indústria cinematográfica.

    A CONCEPÇÃO DO PROJETO

    Stanley Kubrick: Conheça o diretor e seus 10 melhores filmes

    Kubrick tinha um fascínio duradouro pela figura histórica de Napoleão Bonaparte desde sua juventude. Ele admirava as realizações do líder militar e estava ansioso para retratá-lo no cinema. O diretor passou anos pesquisando a vida de Napoleão, estudando meticulosamente sua biografia, cartas e campanhas militares. Sua abordagem detalhada e rigorosa era típica de seu estilo de direção.

    O PROJETO TOMA FORMA

    Com base em sua extensa pesquisa, Stanley Kubrick começou a desenvolver um roteiro detalhado, que abrangia a vida inteira de Napoleão, desde sua juventude até sua morte. Ele pretendia retratar Napoleão como uma figura complexa, explorando tanto suas qualidades heroicas quanto seus defeitos e erros estratégicos.

    Além disso, Kubrick tinha a intenção de realizar um épico visualmente grandioso, buscando recriar com precisão as batalhas históricas e os cenários da Era Napoleônica. Ele planejava utilizar um número massivo de figurantes e elaborar meticulosos sets de produção.

    O CANCELAMENTO DO PROJETO

    O projeto Napoleão era ambicioso demais em termos de escala e custos de produção. Os estúdios de Hollywood ficaram receosos em financiar um filme tão caro, especialmente porque Stanley Kubrick insistia em filmar em locações autênticas na Europa.

    O filme Waterloo (1970), dirigido por Sergei Bondarchuk, retratou a mesma época histórica e foi um fracasso de bilheteria. Isso fez com que os estúdios considerassem o projeto de Kubrick um risco comercial, mesmo com seu renome como diretor.

    LEGADO E INFLUÊNCIA

    O projeto de Napoleão de Kubrick atraiu interesse contínuo ao longo dos anos, resultando em documentários e livros que exploraram os detalhes do projeto e a visão do diretor para o filme. Embora o Stanley Kubrick tenha passado para outros projetos após o cancelamento de Napoleão, é possível identificar elementos do seu estilo e visão artística que foram desenvolvidos durante a preparação para o filme.

    O projeto inacabado de Kubrick sobre Napoleão permanece como uma das maiores fantasias cinematográficas não realizadas. Embora o filme nunca tenha chegado às telas, a dedicação e o cuidado de Kubrick ao pesquisar e desenvolver o projeto revelam sua paixão pela figura histórica e sua ambição artística.

    O legado duradouro do projeto de Napoleão de Kubrick é testemunho do impacto duradouro que o diretor teve na indústria cinematográfica e da fascinação contínua com seu trabalho e sua visão.

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    CRÍTICA – Barbie (2023, Greta Gerwig)

    Com o passar dos meses, Barbie se tornou um dos filmes mais esperados de 2023. E com o lançamento se aproximando, fomos convidados a assistir o filme na cabine de imprensa. O hype que vem sendo construído ao redor do filme vem não apenas por seu elenco repleto de estrelas, mas também por todo o empenho na promoção do filme, e toda a construção que foi feita em cima da história da personagem que mudou o mundo dos brinquedos para sempre. Quando lançados na história de Barbie, vemos a Barbieland pela primeira vez.

    Enquanto a vida perfeita da Barbie Estereotípica (Margot Robbie) se desenrola, acompanhamos seus dias na cidade perfeita, onde todas as Barbies vivem em harmonia e levam uma vida em que tudo parece estar a seu favor. Muito distante de ter sido criada como uma boneca que servisse para criar estereótipos, seu papel é ainda mais importante na vida das meninas dos anos 50. A Barbie tomou o lugar das bonecas “bebês” que colocavam as crianças nos papéis de mãe, e a Mattel criou assim uma personagem identificável, com diversas facetas e muitas carreiras.

    SINOPSE

    Barbie levava uma vida perfeita na Barbieland. Após perceber que sua “perfeição” diminuía dia após dia, ela precisa partir do seu lar e ir em direção ao mundo real a fim de descobrir o que está acontecendo.

    ANÁLISE

    Barbie

    Como uma clara homenagem a toda a história da boneca Barbie e sua importância na vida das crianças, jovens e adultas, acompanhamos a história da Barbie em uma odisseia a fim de descobrir o que há de errado consigo mesma. Desde seus primeiros minutos, temos o tom do filme com a cena do trailer que foi proibido no Brasil, pois em uma clara homenagem à 2001: Uma Odisseia no Espaço, mostrava crianças se livrando de bonecas mais infantilizadas para brincar com a Barbie. Mostrando o nascimento de uma nova era ali. Essa cena pode ser assistida abaixo:

    Com a brilhante narração de Helen Mirren e a direção de Greta Gerwig somos lançados à uma linda aventura. Ainda que Barbie tenha diversas referências, críticas e piadinhas, elas não se dão de maneira excessiva, mas se mostram, sim, pontuais. Com momentos divertidos e críticas incisivas não apenas ao patriarcado, mas também à normalização de relações tóxicas, o longa nos diverte, nos deixa chocados e nos faz suspirar.

    O incrível talento de Margot Robbie e o timing cômico de Ryan Gosling fazem o filme ganhar cada vez mais força, fazendo todos os arcos do filme só crescerem. Mas não apenas isso, o longa nos faz viajar por muitos mundos e todos eles distintos. Algo que entretém ao longo do filme, é o fato do mundo real não ser nada como Barbie imagina, mas também sua interação com este mundo.

    Funcionando não apenas como uma comédia, como também uma crítica, o longa nos diverte e eu preciso confessar: Barbie, o longa sobre a boneca de plástico mais icônica do mundo, consegue ser mais humano do que todo o longa de Christopher Nolan, sobre o pai da bomba atômica e muito dos outros filmes em cartaz.

    Os 114 minutos de Barbie quase não são sentidos. Ao longo desse tempo, somos levados por uma história com o coração no lugar certo e uma trama cujo mais belos momentos nos fazem abrir um sorriso largo.

    VEREDITO

    Barbie corresponde a todo o hype criado. Antes mesmo da estreia, o filme havia batido o recorde de pré-venda no Brasil e com estreia em mais salas de cinema do que Oppenheimer, e eventualmente se consagrará como o filme que com certeza desbancará o filme de Christopher Nolan.

    Um efeito, ou melhor, o que Barbie me causou ao longo de suas quase 2 horas, foi um sorriso e um coração leve ao acompanhar uma trama corajosa e divertida. Trama essa, que nem mesmo a diretora Greta Gerwig acreditou que a Mattel fosse aceitar. Para além das abstrações, Barbie é uma história sobre humanidade, aceitação e sobre como a vida pode te levar pelos mais diversos lugares. Enquanto te faz questionar sobre a sua relação consigo mesma, Barbie diverte, investiga e contesta a normalização de atos que se perpetuam sobre as mais diversas relações, principalmente nas propiciadas pelo patriarcado.

    E ah, só para deixar claro: Barbie é o filme do ano.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Barbie estreia nos cinemas de todo o Brasil no dia 20 de Julho.

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    REVIEW – GameSir G7 SE (2023, GameSir)

    Se você tem Xbox One, Xbox Series ou PC, mas curte jogar com controle de console; saiba que a GameSir acaba de lançar o GameSir G7 SE!

    E temos muito o que falar desse controle.

    Transparência: O GameSir G7 SE foi enviado pela GameSir para fazermos essa análise. O link com desconto disponível no fim do texto não é uma parceria paga com o Feededigno, e sim parte da campanha promocional em vigor. Portanto, a promoção pode mudar ou expirar a qualquer momento sem aviso prévio, sendo de total responsabilidade da fabricante.

    ANÁLISE

    Desde a geração anterior de consoles, a vida dos gamers não tem sido fácil: consoles caros, jogos caros e claro, periféricos caros. Para o gamer comum, o preço dos produtos oficiais muitas vezes é um fator que acaba pesando na decisão de compra, o que faz aumentar as buscas por produtos paralelos com preços mais em conta, mas que deixam a desejar na qualidade e durabilidade se comparado com um produto oficial.

    Entretanto, a GameSir atenta a necessidades da comunidade gamer chega com a sua atualização do seu controle G7. O Second Edition apesar de não ser o controle oficial, é licenciado pela Microsoft, tornando-o a melhor opção para que busca preços baixos.

    Melhor que o original

    Depois de ouvir o feedback de sua comunidade sobre o G7, o GameSir G7 SE traz uma revolução em relação aos famigerados drifts (aquela “micro falha” de sincronia nos sticks) e muitas outras ferramentas interessantes.

    Com a tecnologia Hall Effect nos sticks e gatilhos, a primeira percepção será a diferença sentida nos sticks, as famosas alavancas do controle. Ao utilizar sensores magnéticos não há atrito entre os sensores, o que acaba com o desgaste nas peças e assim eliminado o odiado drift.

    Já o direcional e os botões X, Y, A e B possuem membranas que os deixam mais macios e menos barulhentos.

    Os gatilhos inferiores R4 e L4, agora contam com travas de bloqueio que impedem o acionamento acidental.

    Além de grips texturizados que impedem do controle escorregar da sua mão durante sua gameplay.

    Decididamente, o G7 SE supera facilmente o original do Xbox.

    GameSir Nexus

    Com certeza você já pegou aquele jogo que só é permitido controlar com o stick do controle, mas você adoraria jogar com o direcional, certo? Com o GameSir Nexus você não precisa ficar triste com esse tipo de problema, além do software permitir diversas funções, você ainda pode alterar o controlador principal do seu controle alterando o uso entre o stick esquerdo e o D-pad!

    Veja abaixo algumas funções disponíveis no Nexus:

    • Configuração de 4 perfis para utilização;
    • Configuração de botões;
    • Ajuste da zona de atuação das alavancas;
    • Configuração e ajuste dos gatilhos;
    • Ajuste de vibração para controle e gatilhos.

    Achei incrível a opção de poder ter em um único controle um perfil com comandos definidos para meu game de corrida favorito, outro para aquele jogo de ação em primeira pessoa e até para o clássico futebol com os amigos.

    Outra novidade muito inteligente é a opção de alterar os perfis do G7 SE sem a necessidade de acessar seu software. Ao utilizar o D-pad e os botões principais é possível alterar o perfil do controle mesmo durante a gameplay.

    Baixe o aplicativo na Microsoft Store clicando aqui.

    VEREDITO

    Visualmente o GameSir G7 SE é lindíssimo; o controle possui um aspecto clean, além de contar com botões e gatilhos macios, reduzindo drasticamente o ruído durante seu uso. Mas sem sombra de dúvida, a cereja do bolo é o sistema Hall Effect nos sticks garantindo uma precisão surreal e “exorcizando” de vez o fantasma do drift dos controles.

    Para se ter uma ideia, um teste de precisão dos sticks do GameSir G7 SE no site Hardware Tester, mostra uma margem de erro de 0,5% em ambos os sticks. É quase perfeito! Meu controle original Xbox (já usado, claro) deu uma margem de erro de 6,5%!

    Em poucas palavras: Se o G7 SE fosse sem fio (não que seja ruim) ele seria realmente perfeito.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Informações técnicas

    Peso: 221g

    Tamanho: 15cm x 10cm x 6cm

    Cor: branco (com faceplate removível)

    Dispositivos Compatíveis: Xbox One, Xbox Series e PC (Windows 10 e 11)

    Acessórios:

    • Cabo padrão cord de 3m;
    • Código Xbox Game Pass Ultimate 30 dias;
    • Adesivo GameSir;
    • Manual do usuário.

    Assista ao vídeo de lançamento do GameSir G7 SE:

    Compre o GameSir G7 SE na loja oficial da GameSirclicando aqui.

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    CRÍTICA – Fall of Porcupine (2023, Critical Rabbit)

    Fall of Porcupine é um daqueles cozy games que abrange um tema muito mais significativo do que apresenta em um primeiro momento. Desenvolvido completamente na Unity, o game nos conta a história de Finley, um médico recém formado que resolve morar na pequena cidade de Porcupine, uma pequena cidade interiorana com um hospital que tem um enorme impacto naquela região.

    Com personagens com formas de animais antropomorfizados, acompanhamos a história tanto do Hospital St. Ursula, os habitantes de Porcupine e de Finley, enquanto viajamos para um mundo tão próximo do nosso quanto possível. Enquanto nos apresenta uma história de cautela sobre o sistema de saúde público, o game nos faz entender o quão danoso e cruel, problemas de saúde mental podem ser.

    Fall of Porcupine está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, PC, Xbox Series X/S e Xbox One.

    SINOPSE

    Fall of Porcupine é um game guiado pela história. A colisão da vida cotidiana, de trabalho e pessoal – por meio de uma reflexão de um sistema de saúde não saudável. Experiencie a história de Finley e seus amigos em um mundo brilhantemente ilustrado e descubra os segredos sombrios de Porcupine e de seus habitantes.

    ANÁLISE

    Fall of Porcupine

    Alguns dos elementos mais interessantes de Fall of Porcupine giram em torno de seu visual lúdico e sua gameplay completamente focada na história. Com diversas mecânicas diferentes, o mundo do game nos leva por uma história única, tanto pela vida de Finley, quanto pela vida dos habitantes da pequena cidade. Uma coisa que Fall of Porcupine faz desde seus primeiros momentos, é tirar o estigma de que um estilo gráfico “fofo” não poderia necessariamente mostrar uma história potente e dura.

    Em Fall of Porcupine, o dia de Finley consiste em realizar 3 tarefas distintas no hospital. Mas não limita as ações do nosso personagem em relação à interação com os habitantes da cidade. Após ou antes de seus turnos tanto diários quanto noturnos, Finley pode interagir com os habitantes de Porcupine fora do ambiente de trabalho, seja na festa de outono, ou jogando basquete, ou até mesmo em um bar à noite.

    O caminho pela qual a Critical Rabbit opta por nos lançar, gira em torno de apresentar histórias simplistas, mas que contribuem tanto para o estado de Finley, como o dos personagens que o rodeiam. Sendo assim, Fall of Porcupine é acima de tudo uma história sobre saúde mental e a importância de terapia, manter a saúde em dia e não entrar no automático, independente da atividade que está desempenhando.

    Lidando com o cansaço, o processo do luto ao perder pacientes e com a mudança para uma cidade inteiramente nova, Finley precisa lidar também com questões familiares não resolvidas. Tudo isso, enquanto imerso naquele mundo, enquanto precisa criar um vínculo com seus pacientes a fim de entendê-los e também lidar com problemas pessoais.

    O visual de Fall of Porcupine nos apresenta elementos 2D belíssimos, e com gráficos que nos encantam, o game se propõe a fazer o mesmo com sua história. Enquanto percorremos a história de Finley, de seus novos amigos e pacientes, vemos que seu mundo vai além do que quase sempre entendemos como o real. Com problemas, perigos e a saúde de Finley, é fácil compreender as razões de Fall of Porcupine ocupar até mesmo um lugar parecido com o do adorado Celeste.

    VEREDITO

    A Critical Rabbit nos traz uma visão inteiramente nova de um assunto que precisa ser discutido nos dias de hoje. Durante a pandemia, com o número absurdo de perdas e a sobrecarga dos sistemas de saúde, os profissionais da saúde foram levados até as mais insalubres das condições. Sendo assim, o game nos apresenta uma dinâmica interessante do ponto de vista que é trabalhar na área da saúde, mas não apenas isso. As consequências de quem precisa continuar trabalhando mesmo quando tudo dá errado.

    A história de Finley a caminho de uma nova vida é repleta de percalços, sendo assim, é identificável. Enquanto passa uma mensagem importante sobre saúde mental e física, somos lançados por um mundo estranhamente familiar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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